ENCONTROS DE NÚCLEOS: Expectativa de público é superada na terceira reunião; rodada já soma 680 participações dos sete ramos do cooperativismo
Nesta quarta-feira (14/09), a cidade de Cafelândia, no Oeste do Paraná, sediou a terceira de uma série de quatro reuniões que fazem parte da segunda rodada dos Encontros de Núcleos Cooperativos de 2022. Estiveram presentes 315 lideranças cooperativistas de seis ramos: agro, crédito, transporte, saúde, infraestrutura e consumo. Desta forma, já foi superada a expectativa inicial de público, que era de aproximadamente 500 pessoas ao todo. Até o momento, os eventos já somaram 680 participações dos sete ramos de atuação do cooperativismo, incluindo as 135 presenças registradas no Encontro ocorrido na segunda-feira (12/09), em Arapoti, com representantes do Centro-Sul, e as 230 do evento de terça-feira (13/09), em Mariópolis, com lideranças do Sudoeste do Estado. O quarto e último evento será realizado nesta quinta-feira (15/09), em Rolândia, com cooperativistas do Norte e Noroeste.
Anfitriãs - A reunião desta quarta-feira teve como cooperativas anfitriãs a Copacol, Sicredi Nossa Terra PR/SP e Coopercaf.
Realização - Os Encontros de Núcleos Cooperativos são promovidos pelo Sistema Ocepar com o objetivo de debater assuntos de interesse do cooperativismo paranaense. Esta edição tem como foco principal tratar sobre o Programa de Educação Política do Cooperativismo e conta com a participação da gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Clara Maffia. Os eventos voltaram a ser realizados presencialmente. A primeira rodada ocorreu virtualmente em março, juntamente com as pré-assembleias do Sistema Ocepar.
Público - O público-alvo são os presidentes, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, líderes dos Comitês Educativos, grupos femininos e de jovens, executivos e gestores das cooperativas paranaenses.
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ENCONTRO DE AGENTES: Cento e quinze profissionais de 43 cooperativas do PR participam do evento, em Matinhos
Cento e quinze profissionais que atuam como agentes de Autogestão, Profissionalização e Cooperativismo em 43 cooperativas paranaenses de diversos ramos estão presentes no Encontro organizado especialmente para este público pelo Sistema Ocepar, por meio do Sescoop/PR. A edição de 2022 começou na manhã desta quarta-feira (14/09), nas dependências do Sesc Caiobá, em Matinhos, no litoral paranaense, e prossegue até esta quinta-feira (15/09).
Abertura oficial - As atividades foram abertas oficialmente com a dupla Os Mentalistas, composta por Beto Parro e Rafa Moritz, psicólogos e especialistas em comportamento humano, que, de forma curiosa e descontraída, promoveram reflexões sobre diversos temas, como cooperação, funcionamento do trabalho em equipe dentro da psicologia humana, entre outros. “Como é bom encontrar um público tão alegre, atento e espontâneo. A sensação maior que fica é de que as pessoas estão plenamente presentes e dedicadas a esse encontro. Um prazer do começo ao fim”, disse Moritz. Os participantes também avaliaram positivamente a atividade. “Eu adorei a apresentação e a interação dos Mentalistas. A forma como eles trabalharam prendeu minha atenção e me fez querer participar cada vez mais e, principalmente, isso foi feito de forma divertida e curiosa, nos fazendo literalmente trabalhar com a mente”, afirmou Djonathan Felipe Ramos, da Cooperativa Cotriguaçu, sediada em Cascavel (PR).
Sescoop/PR - Na sequência, o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, fez uma apresentação sobre as ações da entidade. Inicialmente, ele lembrou que nesta semana está ocorrendo outro evento tradicional do Sistema Ocepar, os Encontros de Núcleos Cooperativos, de 12 a 15 de setembro, abordando uma questão importante, especialmente neste em que ocorrem novas eleições: o Programa de Educação Política do Cooperativismo, cujo objetivo é estimular o voto consciente e fortalecer a atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional. “A educação política é hoje o tema principal que está sendo discutido no Sistema Ocepar. Nós precisamos apoiar quem nos apoia, ou seja, os cooperativistas precisam conhecer os candidatos que vão representar o cooperativismo no Legislativo”, acrescentou. Clique aqui e confira na íntegra a apresentação do superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, em arquivo Power Point
Indicadores - Boesche destacou ainda os principais indicadores do Sescoop/PR, como os eventos de formação profissional e promoção social, número de participações, carga horária, ações de monitoramento e recursos investidos. “O Sescoop/PR realiza em média 121 eventos por dia, demonstrando a importância das capacitações ofertadas pela entidade. E é aqui que está a grande importância dos agentes de Desenvolvimento Humano, Cooperativismo e Monitoramento, que fazem a interlocução com o Sescoop/PR. Essas pessoas são agentes de transformação. O resultado da formação que oferecemos é o desenvolvimento das cooperativas”, enfatizou.
Atividades - Ainda na parte da manhã, Adeildo Nascimento ministrou palestra com o tema “Cultura e gestão como diferenciais competitivos”. Ele é economista com especialização em liderança e gestão de times. Também é fundador da DHEO Consultoria e profissional de RH há mais de 25 anos. Diretor da Associação Brasileira de Recursos Humanos – seção Paraná (ABRH-PR) Digital, é autor do livro Inteligência espiritual no mundo do trabalho e co-autor do livro Canvas pelos grandes mestres. Na parte da tarde, serão realizadas oficinas por coordenação (Profissionalização, Monitoramento e Cooperativismo), para se trabalhar temas específicos voltados aos agentes de cada área da cooperativa.
Cases e palestra - Nesta quinta-feira (15/09), os participantes do Encontro de Agentes 2022 irão conhecer cases de práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança, na tradução em português) desenvolvidas pelas cooperativas da região Centro-Sul do Paraná, dos ramos agropecuário, crédito e saúde. O encerramento ocorrerá com a presença da palestrante, médica, apresentadora, atleta e aventureira, Karina Oliani, que vai falar sobre o tema: “Qual é o seu Everest?”. Ela já escalou duas vezes o Monte Everest, montanha onde se encontra o ponto mais alto do mundo, com 8.848 metros de altura em relação ao nível do mar. Também foi a primeira brasileira a escalar o K2, segunda montanha mais alta do mundo. Karina é ainda bicampeã brasileira de wakeboard e snowboard.
FOTOS: Cassiano Rosário
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SUSTENTABILIDADE: Seminário reúne cooperativas e discute oportunidades no mercado de carbono
Debater como o mercado de carbono pode oportunizar ao cooperativismo o desenvolvimento de projetos sustentáveis com benefícios às cooperativas e seus cooperados. Esse foi o objetivo do 2º Seminário de Inovação e Sustentabilidade no Cooperativismo, realizado de forma virtual na tarde de terça-feira (13/09). O evento reuniu cerca de 90 profissionais e dirigentes de 30 cooperativas, dos ramos agropecuário, crédito, saúde, infraestrutura e transporte, além de representantes de instituições governamentais. O seminário teve como tema o carbono, discutindo a agenda nacional e internacional e as exigências necessárias para que as empresas aproveitem as oportunidades deste mercado em crescimento.
ESG - Ao fazer a abertura do evento, o superintendente do Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), Leonardo Boesche, lembrou que o mercado de carbono está associado aos temas socioambientais e econômicos, dois alicerces do PRC200, o planejamento estratégico do cooperativismo do Paraná. “A questão do carbono está vinculada também ao conceito de ESG (Ambiental, Social e Governança), para o qual o nosso objetivo é prover o sistema cooperativista de uma estrutura de certificação”, disse. “O Projeto 14 do PRC200 – Certificação de Cooperativas: ESG + Econômico - tem esse foco, para que tenhamos métricas e indicadores comparativos que demonstrem o trabalho que o cooperativismo realiza neste tema”, explicou.
Protagonismo - O coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Marco Olívio Morato de Oliveira, reafirmou o objetivo do setor em avançar nas discussões sobre as oportunidades no mercado de carbono. “O propósito do Sistema é atuar para que o cooperativismo seja protagonista e obtenha reconhecimento pelo trabalho que realiza dentro dos conceitos de ESG. O desafio é padronizar esse entendimento e fazer isso com ganho de produtividade às cooperativas”, afirmou.
Palestras - A programação do seminário seguiu com as palestras “Mudanças climáticas e mercado de carbono”, com Paulo Augusto Zanardi, da GSS Carbono e Bioinovação; “Agenda ESG e as oportunidades do mercado de carbono para o cooperativismo”, com o consultor Alessandro Zabotto;apresentação do Case “Carbono negativo da cafeicultura brasileira”, com Silvia Pizzol, da Cecafé. No segundo bloco de discussões, os participantes acompanharam as palestras “Ações Climáticas da Ambev: Projeto objetivando zerar emissões líquidas da cadeia de valor”, com Gabriel Sans, da Ambev;e “Mercado de Carbono Internacional: Modelo Norte Americano”, com Renato Rodrigues, da Regrow Ag. O próximo seminário de sustentabilidade vai acontecer no mês de outubro.
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PR COOPERATIVO: Revista destaca realização da 30ª edição do Cooperlíder Jovem
A revista Paraná Cooperativo (n° 203/Agosto) destaca a realização da 30ª edição do Encontro Estadual da Juventude Cooperativista Paranaense, o Cooperlíder Jovem, que reuniu 300 participantes em Toledo, nos dias 21 e 22 de julho. O evento é organizado anualmente pelo Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), por meio do Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo). O objetivo é incentivar a participação do jovem e desenvolver suas competências para a futura liderança nas cooperativas. Nesta edição, contou com o apoio e parceria da Primato Cooperativa Agroindustrial, que sediou o Encontro.
Formação - Durante dois dias, centenas de jovens lideranças das cooperativas de todo Paraná participaram de atividades que buscaram mesclar conhecimento com reflexão sobre a própria vida dos jovens cooperados. “Atuar na formação e qualificação é uma das missões do Cooperlíder Jovem, além da integração e troca de informações e experiências. Ensinar novos conhecimentos ajudam os jovens em vários aspectos, no enfrentamento de desafios com atitudes e ações necessárias para que concretizem seus projetos e sonhos”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
Entrevista - A entrevista desta edição é com a navegadora, arquiteta naval e escritora Tamara Klink. A mais jovem brasileira a atravessar o Oceano Atlântico velejando sozinha, ela acredita que a juventude deve ouvir o conselho dos mais experientes, mas semdeixar de trilhar seus caminhos e tomar suas próprias decisões. Tamara falou sobre desafios, medos, aprendizados, aventuras, protagonismo das mulheres e dos jovens.
Conjuntura - A revista traz matéria sobre a conjuntura da agropecuária no Paraná e Brasil. Para aprofundar informações sobre cenários de mercado, safra, preços e economia (câmbio, inflação e taxa de juros), a Gerência Técnica (Getec) da Ocepar divulgou o estudo Perspectivas de Mercado. A publicação detalha as estimativas para a safra de grãos e produção no setor de carnes do Paraná, além de exportações do agro, volume de operações do crédito rural e Valor Bruto da Produção (VBP) da Agropecuária brasileira.
Mais - A edição 203 da Revista Paraná Cooperativo, agosto de 2022, traz ainda matéria sobre as festividades dos 70 anos da Witmarsum, a realização do Agroleite, promovido pela Castrolanda, e que movimentou R$ 149 milhões em negócios e atraiu mais de 120 mil visitantes, e ainda informações sobre as ações da Frente Parlamentar do Cooperativismo, e também a respeito do andamento do 15º Prêmio Ocepar de Jornalismo.
Clique aqui e confira na íntegra a edição 203 da revista Paraná Cooperativo
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PRÊMIO: Inscrições ao SomosCoop Melhores do Ano são prorrogadas para o dia 22
As cooperativas ganharam mais tempo para garantirem sua participação na 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O prazo de inscrições foi prorrogado para o dia 22 de setembro. Podem se inscrever as cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com o Sistema OCB. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria.
Registro - Diversas coops já fizeram seu registro pelo site https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/, no qual é possível acessar o regulamento. Para tirar dúvidas sobre o preenchimento das fichas cadastral da cooperativa e de apresentação de case, o Sistema OCB disponibilizou consultoria especializada para contato por e-mail (melhoresdoano2022@somos.coop.br) ou WhatsApp (11) 94543-4428.
Oportunidade - A premiação é uma oportunidade de mostrar o quanto as coops são importantes, social e economicamente. Promovida pelo Sistema OCB, a iniciativa acontece sempre em anos pares e tem como objetivo reconhecer e destacar as boas práticas das cooperativas que proporcionam benefícios aos seus associados e à comunidade onde atuam.
Contempladas - O evento de divulgação das contempladas está previsto para o dia 7 de dezembro e, neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas de cada categoria ganham duas vagas em um intercâmbio cooperativista. Para a edição deste ano, seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.
Comunicação e Difusão do Coop: contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
Coop Cidadã: está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
Desenvolvimento Ambiental: é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio da recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
Fidelização: reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
Inovação: atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
Intercooperação: premia projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
Avaliação - A avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira com uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo. (Sistema OCB)
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EVENTO: Fórum Técnico debate desafios e avanços para o cooperativismo de crédito
Os avanços e desafios atuais do cooperativismo de crédito foram debatidos no Fórum Técnico Conjunto do Banco Central do Brasil (BCB), do Sistema OCB e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). O evento aconteceu nessa segunda e terça-feira (12 e 13/09), na sede do Banco Central, em Brasília. No primeiro dia, na mesa de abertura, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, destacou que o fórum é fundamental para o diálogo e reflexões para o cooperativismo de crédito alcançar novos espaços.
Discussões - “Esse fórum é feito há alguns anos e sempre traz importantes discussões para avaliarmos o que passou, entender onde estamos e onde queremos chegar. Temos consciência dos números do cooperativismo de crédito, mas também preocupação com os caminhos que pretendemos percorrer para alcançarmos cada vez mais resultados”, afirmou.
Lei 196/22 - Tânia também destacou a sanção da Lei Complementar 196/22, fruto de discussões anteriores do mesmo grupo. “Esse projeto nasceu aqui e tramitou em tempo recorde até ser sancionada integralmente. Fruto de muitas discussões feitas aqui, a nova Lei vai ao encontro do que queremos: um cooperativismo de crédito sustentável, perene e que mostre a força que sabemos que ele tem. Com a norma, aprimoramos o modelo de governança, reduzimos os conflitos de interesse e propiciamos mais autonomia para o segmento”, acrescentou.
Crescimento - O diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Sérgio Souza, avaliou que o cooperativismo tende a crescer e ocupar novos espaços, especialmente, por seu aprimoramento contínuo. Segundo reforçou, o cooperativismo de crédito vem crescendo de forma consistente e salutar nos últimos anos.
Números - “Atingimos 14,5 milhões de cooperados, 335 bilhões em operações de crédito. Os números são realmente impressionantes, pois já representam, nas operações onde o SNCC [Sistema Nacional de Crédito Cooperativo] é relevante, mais de 11,25% do crédito concedido no Sistema Financeiro Nacional e R$ 404 bilhões em captações. Quando acordamos metas positivas para motivar o segmento esperávamos ocupar 8% do crédito do sistema como um todo e, mesmo atravessando uma das maiores crises da história deste país, o cooperativo de crédito avançou 30%”, ressaltou.
Alicerces - De acordo com Sérgio, três alicerces colaboraram para a relevante contribuição do coop de crédito: a criação do FGCoop, em 2012; a auditoria cooperativa, criada em 2015; e a atualização do marco regulatório, com a Lei Complementar 196/22. “O aprimoramento contínuo faz com que o cooperativismo de crédito venha se consolidando como importante ator do sistema financeiro. Há mais espaços para o cooperativismo. Na temática de micro e pequenas empresas, o desempenho é extremamente positivo, pois individualmente já soma 15% do crédito concedido a este segmento. Porém, se olharmos os créditos para pessoas físicas, tem um espaço gigantesco para ocupar”.
Trajetória de cooperação - O vice-presidente do Conselho de Administração do FGCoop, Celso Figueira, relembrou a trajetória da cooperação entre o Banco, o Fundo e o Sistema OCB, bem como os avanços que a atuação conjunta trouxe para o setor, desde o primeiro fórum em 2017. “A história desse evento começou em 2016, quando ocorreu o primeiro fórum do FGCoop, onde foi apresentada a nossa metodologia de monitoramento. Neste ano, nossa evolução nos trouxe aos temas como linhas de defesa, gerenciamento de riscos e instrumentos de avaliação das cooperativas”, detalhou.
Perspectivas - Com o tema Perspectivas da supervisão de cooperativas de crédito, o chefe do departamento de cooperativas e instituições não-bancárias do Banco Central, Harold Espíndola, fez diversas considerações e provocações aos participantes. Ele frisou as possibilidades proporcionadas pelo universo virtual e que as instituições financeiras precisam ocupar esses espaços para manter e fidelizar seus clientes.
Origem - “O cooperativismo nasceu da necessidade de resolver problemas comuns e pela vontade de unir esforços para superar desafios e dar melhor sobrevivência. Imagine se o padre Theodor Amstad tivesse carro, internet, WhatsApp e redes sociais? O movimento está presente nas mais variadas atividades e em todos os lugares do mundo. Ele é o esperanto da atividade econômica. Esperanto é a língua criada no final do século 19 para se tornar a língua universal. E o cooperativismo é universal, serve para qualquer lugar e qualquer povo”, instigou.
Histórico - Harold fez breve histórico sobre o cooperativismo de crédito no Brasil e sobre os normativos que balizam o segmento. Segundo ele, “quem esquece de onde veio, não sabe para onde vai. E gestão, governança e controle são conceitos universais que precisam estar nos princípios dos gestores. “O cooperativismo de crédito no Brasil está crescendo e, como um adolescente, sente essa dor. Não podemos dissociar crescimento e planejamento estratégico de gerenciamento de riscos e capital, nem para quem está administrando, nem para quem está controlando e auditando”.
Recomendação - Ele recomendou, em sua conclusão, que os gestores das coops sejam fortes e diferenciados. “Resumindo, capital e liquidez abaixo do necessário é risco. Já acima, é desperdício. Qual é a liquidez e o capital que são necessários? Os que estão estabelecidos em pisos ou o que é adequado para sua cooperativa? Certamente quem responder da maneira adequada aumenta a eficiência de seus negócios”.
Sistemas - Ainda no primeiro dia, para detalhar os desafios de crescimento do setor em função do consumo de capital das cooperativas, os representantes da Unicred, do Sicoob e do Sicredi fizeram uma exposição demonstrando as dificuldades que o segmento enfrenta para aumentar a capitalização das cooperativas, o arcabouço normativo prudencial que acabar por exigir uma alocação de capital mais gravosa nos sistemas cooperativos e, ao final, sugeriram algumas alternativas de contorno para os problemas apresentados.
Solidez - Para o diretor do FGCoop, Cláudio Luiz Medeiros, o fórum é de extrema importância para incrementar a solidez das camadas de proteção do cooperativismo de crédito, “segmento chave para ampliar a cidadania financeira da sociedade”. Ele fez considerações em relação aos modelos de avaliação de ricos.
Avaliação de risco - “O FGCoop vem desenvolvendo desde 2015, um modelo interno de avaliação do risco. Esta é versão apresentada aqui é a terceira. Na primeira utilizamos dados contábeis. Em 2019 aplicamos uma metodologia construída com técnicas estatísticas e com informações contábeis. Nos reformulamos a metodologia por três fatores: a perda da capacidade preditiva do modelo; o segundo ponto é que o modelo atual foi planejado em uma realidade muito distinta do que vivemos hoje, principalmente por conta do valor expressivo do volume de depósitos e consequentemente do nível de liquidez; e o último é o incremento na volatilidade das classificações tanto para baixo, como para cima. Estamos inovando e atualizando nosso modelo, que em nada compete com os órgãos reguladores”, disse.
Nova metodologia - Davi da Costa Aires e Letícia Valéria, membros da diretoria do FGCoop, explicaram a nova metodologia de monitoramento de riscos. Ao final, os participantes puderam esclarecer dúvidas com os expositores.
Exposição - O segundo dia contou com exposição dos departamentos de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop); de Supervisão de Conduta (Decon); e de Promoção da Cidadania Financeira (Depef), do Banco Central. Contou ainda com palestras sobre auditorias, planejamento estratégico, benefícios líquidos e plano de capital. Ao final, as dúvidas dos participantes também foram esclarecidas pelos expositores. (Sistema OCB)
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PESQUISA: Divulgado resultado preliminar da 2ª chamada CNPq/Sescoop
A 2ª Chamada Pública realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), divulgou, na sexta-feira (09/09), seu resultado preliminar. O edital 11/22, que versa sobre Pesquisa em Cooperativismo, recebeu 131 trabalhos e 41 deles foram considerados aptos pelo comitê.
Fomento - Com o fomento de até R$ 4 milhões, os pesquisadores contemplados poderão custear, entre outros, bolsas para orientandos, passagens, hospedagens e deslocamentos para visitar cooperativas, participar de congressos e até mesmo comprar equipamentos e materiais para executar o trabalho. As principais áreas de pesquisa são em: Competitividade e Inovação; Impactos econômicos, sociais e ambientais; Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista; e Cenário jurídico do cooperativismo.
Permanentes - “Acredito que essas pesquisas se tornarão permanentes e as cooperativas vão se beneficiar, levando as benesses para a ponta, para o cooperado, gerando assim mais prosperidade para nossa gente”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Inscrições - Para pesquisas sobre Impactos econômicos, sociais e ambientais, o edital recebeu 65 inscrições; sobre Competitividade e Inovação no Cooperativismo, 39 projetos; e sobre Cenário jurídico do cooperativismo, 15 propostas. Já o tema Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista, obteve 12 submissões.
Resultado - O resultado ainda pode ser alterado após análise de pedidos de reconsideração (recursos), que devem ser apresentados até o dia 19 deste mês, via Plataforma Carlos Chagas do CNPQ. (Sistema OCB)
FOTO: StockSnap / Pixabay
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SICREDI ALIANÇA: Cooperativa alcança R$ 3 bilhões em ativos totais
A Sicredi Aliança PR/SP alcançou nesta semana uma importante marca. A cooperativa, que atua no oeste do Paraná e norte de São Paulo com 28 agências, chegou a R$ 3 bilhões em ativos totais. Os ativos totais são a soma de todos os recursos administrados pela cooperativa.
Compromisso - Conforme o Diretor Executivo, Fernando Barros Fenner, essa marca é reflexo de uma construção apoiada no compromisso da cooperativa com seus associados e na confiança do seu quadro social. “Orgulhosamente podemos dizer que crescemos de forma sustentável e que essa comemoração é atribuída a muitas mãos, desde os primeiros 21 sócios fundadores que acreditaram lá no início de tudo aos mais de 70 mil associados atuais, assim como a estrutura de governança, coordenadores de núcleo, conselheiros e toda nossa equipe de colaboradores que hoje se aproxima de 600 pessoas. Em um mercado tão competitivo estamos conquistando nosso espaço, crescendo firmes no nosso propósito de construir juntos uma sociedade mais próspera e levando para mais pessoas os nossos atributos de marca. Somos simples, próximos e ativos: simples no jeito de ser, próximo das pessoas e ativo nas regiões onde atuamos sem esquecer do mais importante: somos diferentes pois no centro de tudo está ele, o nosso associado!”, disse.
Alegria - “É uma alegria olhar a nossa trajetória e comemorar as conquistas juntos. Parabéns a Sicredi Aliança PR/SP por esse belo número que vai muito além de um número. Apresentar essa conquista também é uma forma de mostrar ao associado que a cooperativa dele está cada vez mais sólida, forte e em desenvolvimento. Todas as conquistas foram e continuarão sendo comemoradas e compartilhadas. É assim que vamos crescendo com bastante planejamento, realização e comemoração. Nosso muito obrigado a todos. Quanto mais o associado participa, guarda seus recursos conosco, utiliza nossos produtos e serviços, tem o Sicredi como seu parceiro maior será nossa presença e o melhor, todos ganham. Se você ainda não conhece o Sicredi, estamos de portas abertas para lhe receber”, considerou o Presidente do Conselho de Administração, Adolfo Rudolfo Freitag. (Imprensa Sicredi Aliança PR/SP)
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AGRÁRIA: Palestras motivacionais e premiações encerram o Seminário de Gestão 2022
Na última sexta-feira (09/09), aconteceu o encerramento do Seminário de Gestão Agrária 2022. Os colaboradores da Cooperativa lotaram Centro Cultural Mathias Leh, no Distrito de Entre Rios (PR), para acompanhar os concursos de desenhos e paródias, a premiação dos grupos de CCQ (Círculos de Controle de Qualidade), e as palestras com Geraldo Rufino e Caio Giachetti.
Como foi o Seminário - Durante a semana, foram realizadas várias ações ligadas ao Seminário. Gestores de diferentes áreas participaram de um treinamento sobre Observações de Segurança. Os multiplicadores do programa SafeStart®, metodologia que visa a implantação de uma cultura de segurança em todas as áreas da Agrária, também estiveram reunidos, para conversar sobre o andamento das atividades e compartilhar experiências. “Se não tivéssemos os multiplicadores, não poderíamos desenvolver esse trabalho em todos os setores”, declarou a coordenadora do departamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) da Cooperativa, Narjara Coelho Dittert.
História inspiradora - A tarde do dia 09 começou com a história inspiradora do empresário e palestrante Geraldo Rufino. Ele falou sobre sua trajetória, de menino que catava lixo e se transformou em um Catador de Sonhos, tornando-se proprietário da maior empresa de reciclagem de caminhões da América Latina. “Todos nós somos extraordinários. É preciso olhar para dentro de si e descobrir quem você é”, afirmou Rufino.
Votação - Na sequência, foi realizada a votação dos vencedores do concurso de desenhos e frases. Os cinco trabalhos pré-selecionados foram apresentados ao público, que pôde escolher seu favorito. O primeiro lugar ficou com a colaboradora Daiane Medeiros, da Gerência de Operações e Logística.
Lançamento - O Seminário ainda abriu espaço para o lançamento do Programa Alimento Seguro. A iniciativa tem o objetivo disseminar a cultura de segurança de alimentos a todas as áreas da Agrária, fortalecendo interna e externamente a imagem da cooperativa.
Melhor aproveitamento - As mudanças feitas pelos grupos de CCQ no último ano resultaram em um aproveitamento melhor das estruturas da Cooperativa e, consequentemente, na diminuição de tempo e de custos na execução de diversos processos. Por isso, cinco projetos foram premiados pela Diretoria Executiva da Agrária. Destaque para a ação de Distribuição das Rações a Granel, elaborada pela equipe do setor de logística, que recebeu o primeiro lugar.
Fechamento - Fechando as palestras do dia, o palco do Centro Cultural contou com a presença de Caio Giachetti. Empreendedor nômade, como se autodenomina, ele já visitou 29 países. Com uma caixa de ferramentas, recheada de brigadeiros, sua proposta é consertar o dia das pessoas. Durante toda semana ele esteve visitando os setores da Agrária, levando uma mensagem de otimismo para os colaboradores. “O bom relacionamento com as pessoas mantém as portas abertas. Estamos sempre ocupados com tantas coisas que nos esquecemos de nós mesmos”, disse.
Música, diversão e conscientização - Um dos momentos mais esperados do Seminário de Gestão foi o concurso de paródias. Este ano, pop, rock, sertanejo e gauchesco foram os ritmos escolhidos pelos participantes para levar ao público mensagem a respeito das Regras de Ouro de Segurança, do uso correto dos EPIs e do ESG.
Escolha - Ao contrário de outras ocasiões, quando um júri selecionava as canções premiadas, nessa edição a escolha coube ao público que acompanhava o evento de maneira presencial e on-line. O primeiro lugar ficou com a canção A maior do Brasil, escrita e interpretada por José Denilson das Chagas. Auxiliar de Serviços Gerais no Colégio Imperatriz Dona Leopoldina desde 2012, o colaborador participa anualmente do concurso. “Já fui premiado duas vezes, mas nunca em primeiro. Confesso que fiquei um pouco surpreso. A segurança faz parte das minhas atividades, por isso não é algo que eu só canto, é algo que eu pratico todos os dias”, comentou.
Empenho e engajamento - Ao encerrar o Seminário de Gestão 2022, o Diretor-Presidente da Agrária, Jorge Karl, enfatizou o empenho e engajamento da equipe da Cooperativa como um diferencial. Ele também ressaltou que eventos como esse são grandes oportunidades para promover os valores da Agrária e conscientizar o colaborador sobre a importância do trabalho seguro. “Infelizmente ainda não atingirmos a meta de Zero Acidente, mas sabemos que é possível. É por isso que trabalhamos para que a segurança faça parte da nossa cultura”, concluiu. (Imprensa Agrária)
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COCAMAR: Rede ILPF leva a integração para o Chaco paraguaio
Inovadora e sustentável, a tecnologia brasileira de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) está sendo apresentada por uma equipe de técnicos da Rede ILPF no Chaco Paraguaio.
Cooperação - O grupo se deslocou ao país vizinho para assinar um acordo de cooperação técnica e, durante esta semana, vem cumprindo agenda de visitas técnicas e prospecção de parcerias para dar início ao trabalho.
Cocamar - Participa da viagem o gerente técnico da Cocamar, Emerson Nunes. A cooperativa é uma das fundadoras e integrantes da Rede ILPF, ao lado da Embrapa, John Deere, Bradesco, Syngenta e Sementes Soesp.
Boquerón - À princípio, os municípios de Neuland, Loma Plata e Filadélfia, no Departamento de Boquerón, no bioma Chaco paraguaio, devem fazer parte do programa de incentivo à adoção da ILPF, tendo a Rede ILPF como uma das instituições responsáveis pela sua coordenação e execução.
Sustentável - Em resumo, a proposta é disseminar a agricultura sustentável na região, criando condições para a abertura de novos mercados para os produtores e empresas da região. (Imprensa Cocamar)
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CBSEMENTES: Brasil vai depositar sementes de soja, forrageiras e frutíferas nativas no Banco Mundial da Noruega
Pela primeira vez, a Embrapa irá depositar sementes de soja, frutíferas nativas e forrageiras no Banco Mundial de Sementes. As caixas já foram remetidas para a Europa pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) e devem ser depositadas no banco genético localizado no Arquipélago Svalbard, na Noruega, em outubro/2022. O anúncio foi feito pela cientista Dra. Rosa Lia Barbieri, da Embrapa Clima Temperado, durante palestra na segunda-feira (12/09), no primeiro painel do XXI Congresso Brasileiro de Sementes, sobre o Banco de germoplasma - Papel na manutenção da biodiversidade. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes e prossegue até quinta-feira (15/09), na Expo Unimed Curitiba (PR).
Representatividade - “Desta vez, vamos ter um pouco mais de representatividade da nossa diversidade, pois vamos depositar espécies de plantas nativas do Brasil, que ainda não temos lá. Nas caixas, estão indo sementes de caju, do banco de germoplasma de Fortaleza, sementes de maracujás, de várias plantas forrageiras, de milho e de soja. Ao todo, são 370 acessos. O que pode parecer pouco, mas é preciso considerar que cada um dos acessos contém 500 sementes”, explica Barbieri. Os acessos são amostras de sementes representativas de diferentes populações de uma mesma espécie.
Terceiro - Este será o terceiro depósito de germoplasma dos bancos brasileiros para o cofre mundial de sementes, que guarda cópias de segurança de sementes de vários países, mantidas em uma temperatura constante de -18°C. O primeiro ocorreu em 2012, quando foram enviados 264 acessos de milho e 541 de arroz. Em 2014, foram enviados mais 514 acessos de feijão. E, em 2020, a Embrapa enviou 3.438 materiais genéticos, sendo 3.037 acessos de arroz, 87 de milho, 119 de cebola, 132 de pimentas Capsicum e de 68 Cucurbitáceas (abóboras, morangas, melão, pepino, maxixe e melancia).
Cópias de segurança - Do lote que será depositado no próximo mês, as frutíferas e forrageiras serão armazenadas como cópias de segurança. Já o germoplasma de soja fará parte do 100 Year Seed Longevity Experiment (Experimento sobre a longevidade de sementes em 100 anos), conduzido pelo Nordic Genetic Resource Center (NordGen), da Suécia. A Embrapa é a única instituição do continente americano participante desse experimento.
Análise - Durante um século, serão analisadas amostras de 13 culturas. As sementes são oriundas de instituições de pesquisa dedicadas à agropecuária na Alemanha, Brasil, Índia, Portugal e Tailândia. Do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Soja foram encaminhadas amostras de 17 variedades de soja. O experimento deve deixar um legado para as futuras gerações de pesquisadores.
CGIAR - O painel 1 contou também com a palestra da cientista Dra. Vania Azevedo, líder do Programa de Biodiversidade para o Futuro e Líder do Banco de Germoplasma do CIP (Centro Internacional de la Papa – International Potato Center) do CGIAR (Consultative Group on International Agricultural Research). Segundo ela, o Brasil está na oitava colocação na lista dos 20 países com maiores bancos de sementes do mundo e o CGIAR mantém salvaguardado cerca de 800 mil acessos, dos quais 88% são conservados na forma de sementes.
Responsabilidade - “A gente vem cumprindo muito bem a nossa responsabilidade de ajudar no desenvolvimento da agricultura de países de baixa renda. A maior parte do que distribuímos é de variedades tradicionais, mas também distribuímos bastante material de melhoramento para pesquisa. Os países que mais demandam material da CGIAR são Índia, Nigéria, México, Marrocos, Etiópia e Peru”, explica Vania.
Estudo - Estudo desenvolvido pelo CIP sobre duas variedades desenvolvidas e lançadas em Uganda apontou que uma delas tinha 72% do seu genoma oriundo de um acesso do banco de germoplasma, que gerou alto valor de produção para o país. “O valor obtido com só uma variedade é mais do que o banco do CIP vai precisar para continuar existindo para os próximos 20 anos. Ou seja, um único estudo que fizemos já mostrou o tamanho do impacto que o banco de germoplasma pode causar na agricultura”, avalia a cientista.
Amendoim - Outro estudo feito com amendoim (Arachis cardenasi), coletado na Bolívia há 45 anos, que entrou no programa de melhoramento dos EUA, levou resistência para as linhas de pesquisa. Os materiais foram distribuídos para o mundo inteiro e, após rastreio deste parente silvestre, foi descoberto que, em alguns países, mais de 50 variedades lançadas, alguns da África, carregam o gene deste acesso que foi coletado aqui há quase cinco décadas. “Nestes exemplos, vemos o impacto que esse banco causou num único material que foi distribuído para o mundo inteiro. Por isso defendemos firmemente a importância da manutenção do acesso facilitado aos bancos de germoplasma para pesquisa, alimentação e agricultura. Estamos falando em acabar com a fome das pessoas. E o amendoim é extremamente relevante na África, ele causou um impacto gigantesco em dezenas de países com este único material que conferiu resistência a doenças gravíssimas para a produção de amendoim no continente africano”, finaliza Dra. Vania. (Assessoria de Imprensa da Abrates)
SERVIÇO
XXI Congresso Brasileiro de Sementes
Data: 12 a 15 de setembro de 2022
Local: Expo Unimed, Curitiba (PR)
Inscrições: https://www.cbsementes.com/
FOTO: Jackson Mendes / Divulgação
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AGRONEGÓCIO: Produtores rurais e empresas do setor poderão participar de cadastro para buscar investimentos estrangeiros
Projetos de produtores rurais e de empresas do setor agropecuário nacional interessados em receber investimentos estrangeiros poderão, a partir de agora, cadastrarem-se no Portfólio de Investimentos no Agronegócio Brasileiro, no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
>> Acesse aqui o Portfólio de Investimentos no Agronegócio Brasileiro
Consulta direta - A partir do cadastramento, os projetos ficarão disponíveis para consulta direta por potenciais investidores interessados no setor agropecuário brasileiro, consolidando joint ventures, fusões, aquisições, parcerias tecnológicas, investimentos em participação, dentre outras modalidades.
Divulgação - O Ministério da Agricultura promoverá a divulgação do portfólio em países com potencial de investimento estrangeiro direto e reportará aos produtores e empresas sobre eventual interesse de investidores no projeto apresentado.
Condições - A ideia da iniciativa é dar condições às empresas nacionais de ampliar a capacidade produtiva, modernizar instalações ou ainda implantar projetos de interesse do setor agropecuário a partir de investimentos externos, permitindo que as empresas/propriedades beneficiadas tenham aumento da capacidade de produção e competitividade e promoção do desenvolvimento regional local.
Benefício indireto - Como benefício indireto, a medida possibilita que a empresa acesse mercados no exterior e amplie a participação do país no comércio internacional de produtos agropecuários, seja do ponto de vista da produção, processamento ou comercialização.
Embaixadas e consulados - Os projetos cadastrados serão divulgados para as embaixadas e consulados, nos diversos eventos de promoção comercial em que o Mapa participa, tais como feiras agropecuárias internacionais, reuniões e seminários voltados para a atração de investimentos, e servirá ainda como importante ferramenta para a atuação dos adidos agrícolas brasileiros na identificação de potenciais investidores na cadeia do agronegócio.
Como fazer o cadastro - Ao cadastrar os projetos, os produtores e representantes deverão preencher dados básicos como: a área de atuação da empresa, a natureza do investimento pretendido e informar o interlocutor da empresa para contato.
Notificações - Os cadastrados poderão receber notificações sobre as missões internacionais, rodadas de investimentos e outros eventos organizados pelo Ministério da Agricultura. (Mapa)
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COMÉRCIO EXTERIOR: Portaria apresenta novas regras dos regimes de drawback suspensão e isenção
Foi publicada, na edição desta terça-feira (13/9) do Diário Oficial da União, a Portaria Conjunta nº 76 das Secretarias Especiais de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (Secint) e da Receita Federal do Brasil (RFB), que apresenta novas regras sobre a concessão, gestão e controle dos regimes aduaneiros especiais de drawback suspensão e isenção. Esses mecanismos permitem a desoneração tributária de insumos aplicados na produção de bens exportados, por vários segmentos da economia brasileira, como carne de aves e suína, minério de ferro, celulose, automóveis e produtos químicos. No ano passado, 22% dos embarques ao exterior realizados pelo Brasil tiveram o apoio dos regimes em questão.
Decreto - A nova regulamentação foi elaborada em atendimento à determinação do Decreto nº 10.139/2019, que prevê a necessidade de revisão e consolidação de atos normativos inferiores a decreto. O regramento agora divulgado substitui duas normas antigas que estavam em vigor desde o ano de 2010.
Principal novidade - A principal novidade adotada na legislação diz respeito à permissão para que as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional – com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões – possam utilizar os regimes de drawback suspensão e isenção, visando garantir a compra no exterior com suspensão, isenção ou alíquota zero de tributos incidentes sobre itens empregados ou consumidos em suas exportações.
Estímulo à participação - Ao propiciar maior competitividade às vendas externas de empresas menores, a medida procura estimular a participação dessas firmas no comércio exterior brasileiro e aumentar a base exportadora do país. Estimativa realizada a partir de dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) indica que a nova possibilidade de uso dos regimes de drawback poderá beneficiar cerca de 1,5 milhão de empresas industriais optantes pelo Simples Nacional.
Bens de capital de longo ciclo - Outra inovação incluída no normativo viabiliza a utilização do drawback isenção pelas empresas exportadoras de bens de capital de longo ciclo de fabricação. Antes, esses exportadores, que costumam ter processos produtivos com prazos superiores a dois anos, somente podiam se beneficiar do drawback suspensão.
Aprimoramento - A portaria, que começará a produzir efeitos a partir do próximo dia 1º de outubro, aprimora os requisitos de habilitação de empresas aos regimes de drawback, visando diminuir o risco de descumprimento do mecanismo por parte dos exportadores brasileiros. O ato normativo traz ainda disposições que tratam da transparência, previsibilidade e segurança jurídica para a atuação dos operadores de comércio exterior, a exemplo da regra que esclarece sobre a importação por conta e ordem de terceiros ao amparo do drawback suspensão e isenção. (Ministério da Economia)
FOTO: Markus Distelrath / Pixabay
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ECONOMIA: Ministério realiza missão ao Japão para estreitar as relações bilaterais
O Ministério da Economia iniciou nesta segunda-feira (12/09) uma missão ao Japão visando ampliar as relações econômicas e comerciais entre os dois países, com expectativa de crescimento do intercâmbio comercial e de novos investimentos. Além de visitas técnicas a plantas industriais, a delegação – chefiada pelo secretário especial de Produtividade e Competitividade, Alexandre Ywata – participará da 14ª Reunião do Comitê Conjunto Brasil-Japão sobre Promoção do Comércio, Investimentos e Cooperação Industrial (Comitê Meti-ME) e da 25ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão (Cebraj).
Desenvolvimento sustentável - O objetivo da missão é fortalecer parcerias voltadas ao desenvolvimento sustentável, com foco na descarbonização e em segmentos como mobilidade e logística, semicondutores, energia renovável e infraestrutura. Nessas ocasiões, serão ressaltados, também, temas como Propriedade Intelectual, Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) e Startups.
Parceiro comercial - O Japão é hoje um dos 10 principais parceiros comerciais do Brasil, além de ser um dos maiores investidores estrangeiros no país, em diferentes setores. De acordo com a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec), há espaço para ampliar esses fluxos de investimentos devido às características complementares entre as duas economias, e o Brasil pode contribuir ainda mais, por exemplo, para a segurança alimentar e energética do Japão.
Agenda -Nesta segunda-feira (12/09), a delegação brasileira participou de encontros com representantes da companhia Primearth EV Energy (Peve) e da Toyota para conhecer a estratégia de eletrificação da montadora japonesa. Foram realizadas visitas às plantas de baterias de lítio da Peve em Omori, e à planta de Motomachi – onde a Toyota produz veículos especiais em série. O grupo também assistiu a apresentações de atividades relacionadas a hidrogênio e sobre aquisição de semicondutores.
Reunião - Na terça-feira (13/09), a delegação se reuniu com executivos da fabricante de semicondutores Renesas e depois participou da 25ª Reunião Plenária do Cebraj, em Tóquio. A Plenária prossegue na quarta-feira (14/09).
Ministério - Já na quinta-feira (15/09), ainda em Tóquio, a comitiva brasileira estará no Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (Meti), para a 14ª Reunião do Comitê Meti-ME.
Embaixador - O último compromisso ocorrerá na sexta-feira (16/09), em almoço de trabalho na residência do embaixador do Brasil no Japão, Octávio Côrtes, onde serão avaliados os temas tratados durante a missão e discutidos os próximos passos a serem adotados. O retorno da comitiva ao Brasil está previsto para sábado (17/09). (Ministério da Economia)
FOTO: David / Pixabay
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VAREJO: Vendas no comércio recuam 0,8% em julho e têm terceiro mês seguido de queda
O volume de vendas do comércio varejista no país recuou 0,8% em julho, na comparação com junho, apresentando o terceiro mês consecutivo de taxa negativa. No acumulado de 2022, o varejo registra variação de 0,4%. Já nos últimos 12 meses, o setor acumula queda de 1,8%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (14/09) pelo IBGE.
Ampliado - No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em julho caiu 0,7% frente a junho e 6,8% contra julho de 2021.
Trajetória irregular - De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a terceira queda seguida após meses de alta demonstra a retomada da trajetória irregular detectada desde o período mais grave da pandemia.
Alta volatilidade - "O setor repete a trajetória que vem acontecendo desde março de 2020, com alta volatilidade”, explica. O mês de abril foi o último com crescimento. Desde então, maio, junho e julho acumulam recuo de 2,7%. Por conta desses resultados, o setor se encontra praticamente do mesmo nível do período pré-pandemia, fevereiro de 2020, com variação de 0,5%. “Esse patamar já esteve muito mais alto. Em julho de 2021, apresentou 5,3% acima de fevereiro de 2020”, relembra Santos.
Desigualdades - Entretanto, nesta comparação com o nível pré-pandemia, o comércio varejista mostra desigualdades em termos setoriais. Há atividades muito acima, caso de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (20,7%), Combustíveis e lubrificantes (11,3%), Material de construção (2,3%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,2%). Já outras estão em patamar muito abaixo, caso de Livros, jornais, revistas e papelaria (-37,2%), com uma trajetória de perda muito por conta da própria lógica contemporânea do mercado, além de Tecidos, vestuário e calçados (-25,6%), Móveis e eletrodomésticos (-18,4%) e Veículos e motos, partes e peças (-12,4%).
Combustíveis e lubrificantes foram única atividade com alta nas vendas - O recuo de 0,8% no volume de vendas do varejo em julho, na comparação com junho, apresentou queda em nove das 10 atividades pesquisadas, contando com o varejo ampliado. O maior recuo foi em Tecidos, vestuário e calçados (-17,1%). Para Cristiano, o comportamento na atividade tem alguns fatores. “Algumas das grandes cadeias comerciais apresentaram redução na receita, sobretudo na parte de calçados. Além disso, pode haver também escolhas do consumidor, considerando a redução da capacidade do consumo atual”, afirma.
Demais quedas - As demais quedas foram em Móveis e eletrodomésticos (-3,0%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%). Já no comércio varejista ampliado, ambas os setores tiveram queda: Veículos e motos, partes e peças (-2,7%) e Material de construção (-2,0%).
Combustíveis e lubrificantes - Apenas a atividade de Combustíveis e lubrificantes (12,2%) mostrou crescimento. “Resultado da política de redução do preço dos combustíveis”, justifica Santos, destacando a deflação de 14,15% no item demonstrado no IPCA de julho.
Na comparação interanual, recuo de 5,2% atingiu sete das 10 atividades - A PMC de julho divulgada hoje também mostra que, na comparação com julho de 2021, o comércio varejista caiu 5,2%. As taxas negativas apareceram em sete das 10 atividades catalogadas (contando o comércio varejista ampliado). Destaque para Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-28,7%), Tecidos, vestuário e calçados (-16,2%) e Móveis e eletrodomésticos (-14,6%). Também tiveram queda as atividades de Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,4%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).
Queda - No comércio varejista ampliado, ambos setores caíram: Veículos e motos, partes e peças e Material de construção, com recuos de 8,5% e 13,7%, respectivamente.
Comparação interanual - Na comparação interanual, três atividades apresentaram alta: Combustíveis e lubrificantes (17,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (11,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,0%).
Vendas do varejo caem em 20 unidades da federação nas duas comparações - Na passagem de junho para julho, 20 unidades da federação (UFs) tiveram queda, com destaque para Bahia (-3,1%), Rio de Janeiro (-3,1%) e Maranhão (-2,8%). Por outro lado, das sete UFs que apresentaram taxas positivas, destaca-se Mato Grosso (3,5%), Paraná (1,7%) e Amapá (1,5%).
Julho de 2021 - Já no confronto com julho de 2021, também houve queda em 20 das 27 UFs, com destaque para: Rondônia (-24,1%), Tocantins (-11,4%) e Acre (-11,3%), enquanto, no lado das altas, ressalta-se a influência de Roraima (10,1%), Alagoas (5,8%) e Ceará (2,5%).
Mais sobre a pesquisa - A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Resultados mensais - Iniciada em 1995, a pesquisa traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção, com dados para o Brasil e as unidades da federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

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IPEA: Instituto registra deflação para todas as faixas de renda em agosto
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta terça-feira (13/09), os dados de agosto do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, que registrou deflação para todas as faixas de renda, com variações entre -0,51% para o segmento de renda alta e -0,12% para a classe de renda muito baixa. No acumulado deste ano, até agosto, as taxas de inflação variaram de 4,11% (renda média alta) a 4,94% (renda muito baixa), conforme tabela abaixo:

Alívio - A deflação dos grupos “transportes” e “comunicação” foi o principal ponto de alívio inflacionário para todas as classes de renda. No caso dos transportes, as quedas de 11,6% da gasolina, de 8,7% do etanol e de 12,1% das passagens aéreas explicam grande parte do recuo da inflação em agosto, principalmente para as famílias de renda média-alta e alta, em que o peso desses itens na cesta de consumo é maior do que nas demais faixas. As maiores contribuições do grupo “comunicação” para a queda da inflação vieram das deflações nos planos de telefonia fixa (-6,7%) e móvel (-2,7%).
Energia elétrica - O recuo de 1,3% nas tarifas de energia elétrica, em agosto, também contribuiu para o alívio inflacionário, especialmente das famílias de menor renda, cujo percentual do orçamento gasto com este item é relativamente mais elevado. Por sua vez, a alta de preços no grupo de “saúde e cuidados pessoais” impediu uma redução ainda mais significativa da inflação dessas famílias, sobretudo com o impacto do reajuste de 2,7% dos itens de higiene pessoal. Para os domicílios de renda mais elevada, a deflação só não foi maior devido à alta no grupo “despesas pessoais”, puxada pelo aumento de preços dos serviços pessoais (0,59%) e do fumo (1,2%).
Alimentos e bebidas - Embora ainda tenha apresentado uma contribuição positiva para a inflação, a desaceleração do grupo “alimentos e bebidas”, refletida pelas quedas dos preços dos cereais (-1,6%), tubérculos (-5,9%), carnes (-0,53%) e óleos (-3,4%), pode ser apontada como um fator de descompressão inflacionária em agosto, principalmente para as famílias de menor renda.
Comparação com agosto - Na comparação com agosto de 2021, a taxa de inflação mensal recuou para todas as faixas de renda. Os grupos que tiveram um melhor resultado em relação ao ano passado foram, novamente, “transporte” e “comunicação”. O grupo “transporte” foi puxado pela redução de 10,8% dos combustíveis em agosto de 2022, contra a alta de 2,6% registrada em 2021. Já as reduções de 6,7% e 2,7% das telefonias fixa e móvel, assim como a taxa de 0,0% de variação nos serviços de streaming, contrastaram com as altas de 0,64%, 0,12% e 6,4%, respectivamente, em agosto de 2021.
No domicílio- Em relação aos alimentos no domicílio, os reajustes observados, em agosto do ano passado, nos tubérculos (8,0%), nas hortaliças (5,2%), no leite e seus derivados (1,9%) e nas aves e ovos (3,7%) cederam lugar a variações bem mais modestas neste ano, com deflações de 5,6% e 4,4% nos dois primeiros itens e alta de 0,44% e 2,1% nos dois últimos.
Acumulado de 12 meses - No acumulado em 12 meses, todas as classes de renda registraram desaceleração inflacionária na comparação com os resultados obtidos até julho. Em termos absolutos, a inflação acumulada em doze meses atingiu, em agosto, taxas variando entre 8,2% para a faixa de renda média-alta e 9,2% para a faixa de renda muito baixa. (Assessoria de Imprensa do Ipea)
Acesse a íntegra do indicador
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ANEEL: Atualização das regras de comercialização de energia elétrica entra em consulta pública
A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel abrirá nesta quinta-feira (14/9) a Consulta Pública nº 41/2022, dedicada à discussão de possíveis alterações a serem promovidas nas Regras de Comercialização de Energia Elétrica em 2023. Até 31 de outubro, a Agência receberá contribuições sobre as alterações sugeridas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável por viabilizar o comércio no mercado livre de energia elétrica.
Propostas e modificações - Entre os pontos propostos pela CCEE e outras modificações indicadas pela Aneel, estão:
Operacionalização do produto SPR100, referente à repactuação do risco hidrológico. Dentre as classes de produtos criadas para a repactuação do risco hidrológico no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), o produto SPR transfere para o consumidor a energia secundária e o risco hidrológico causado pela redução da garantia física. É necessário descrever nas regras como deve ocorrer a transferência do risco hidrológico relativo ao produto SPR100 nos casos de redução da garantia física da usina.
Mudanças no Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova A-0 (MCSDEN A-0). A Resolução Normativa nº 1.018/2022 alterou a regulamentação relativa ao MCSDEN A-0, que passará a ser realizado nos meses de abril e julho, de 2023 em diante. A CCEE sugere medidas para tornar o procedimento mais célere.
Operacionalização dos Contratos de Geração Distribuída. Refere-se à viabilização de dois subtipos de Contratos Bilaterais Regulados (CBRs), ou dois Contratos de Geração Distribuída (CGD), conforme determinado pela Resolução Normativa nº 965/2021. O primeiro visa a atender eventual necessidade energética da distribuidora (CGD Energético), e o segundo, a atender requisitos elétricos da distribuidora (CGD Elétrico).
Conversão dos consumidores especiais em consumidores livres na CCEE. Em janeiro de 2023, entra em vigor a redução do limite de carga para contratação de energia elétrica por parte dos consumidores livres, que passará dos atuais 1.000 quilowatts (kW) para 500 kW. Com essa mudança, os atuais consumidores especiais poderiam ser reenquadrados como consumidores livres, pois já possuem o limite de 500 kW. Para esse reenquadramento, no entanto, é necessário suprimir o art. 3º da Resolução Normativa nº 1.009, de 2022, que veda aos consumidores especiais a equiparação de modelagem à dos consumidores livres.
Modelagem de órgãos e entidades da Administração Pública Direta como Consumidores Especiais na CCEE. Uma vez que a Procuradoria Federal da Aneel se manifestou, em maio deste ano, pela admissão do Estado de São Paulo como consumidor especial pela CCEE, as áreas técnicas da Agência sugerem que a Resolução Normativa da Aneel n. 1.009/ 2022 seja alterada para contemplar outros entes políticos e os órgãos e entidades da Administração Pública.
Contribuições - A Consulta Pública nº 41/2022 estará disponível para contribuições entre 14/9 e 31/10/2022, pelo e-mail cp041_2022@Aneel.gov.br. Outras informações serão publicadas no portal da Aneel, no espaço da Consulta Pública nº 41/2022. (Aneel)
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CÂMBIO: Dólar sobe para R$ 5,18 com inflação alta nos Estados Unidos
A persistência da inflação nos Estados Unidos encerrou a trégua no mercado financeiro. O dólar interrompeu uma sequência de três quedas e voltou a aproximar-se de R$ 5,20. A bolsa de valores teve a maior queda diária em três meses, acompanhando o mercado externo.
Cotação - O dólar comercial encerrou esta terça-feira (13/09) vendido a R$ 5,188, com alta de R$ 0,09 (+1,77%). A cotação chegou a operar em baixa nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu a tendência logo após a divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos atingiu 0,1% em agosto, acima do previsto.
Queda acumulada - Com o desempenho desta terça, a moeda norte-americana acumula queda de apenas 0,27% no mês. Em 2022, a divisa recua 6,96%.
Ações - O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.794 pontos, com queda de 2,3%. Este foi o maior recuo diário desde 17 de junho. Apesar da queda de hoje, o indicador ainda não devolveu os ganhos acumulados nos últimos dias. Nas três últimas sessões, a bolsa tinha subido 3,32%.
Preços ao consumidor - O comportamento dos preços ao consumidor nos Estados Unidos surpreendeu negativamente os investidores, que esperavam inflação negativa em agosto. A resistência dos preços aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros básicos em 0,75 ponto percentual na próxima semana, embora investidores tenham começado a apostar em alta de 1 ponto.
Receptividade - Os dados econômicos foram mal-recebidos em Wall Street. As bolsas norte-americanas tiveram a maior queda diária em dois anos, desde o início da pandemia de covid-19. O índice Dow Jones, das empresas industriais, caiu 3,94%. O índice Nasdaq, das empresas de tecnologia, desabou 5,16%. O S&P 500, das 500 maiores companhias, recuou 4,32%.
Fuga de recursos - Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de países emergentes. No Brasil, a situação só não foi pior porque a taxa Selic (juros básicos da economia) está em 13,75% ao ano, com chance de ser elevada para 14% na reunião da próxima semana. No maior nível desde 2017, a taxa oferece proteção parcial contra a fuga de capitais financeiros. (Agência Brasil, com informações da Reuters)
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SAÚDE I: Brasil registra 10,4 mil casos e 104 óbitos por Covid-19 em 24 horas
O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (13/09) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 10,4 mil novos casos da doença e 104 óbitos.
Acumulado - Desde o início da pandemia, o país acumula 34,5 milhões de casos confirmados e 685 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 33,6 milhões.
Estados - O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados, com 6 milhões de casos e 174,3 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,8 milhões de casos e 63,6 mil óbitos); Paraná (2,7 milhões de casos e 45,1 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,7 milhões de casos e 40,9 mil óbitos).
Vacinação - Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 480,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 179,5 milhões da primeira dose; 160,8 milhões da segunda dose, além de 100 milhões da primeira dose de reforço e 29,6 milhões da segunda dose de reforço. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 638 novos casos e sete óbitos no Paraná
De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nesta terça-feira (13/09) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 253 novos casos e sete óbitos causados pela Covid-19, dos quais 237 casos e duas mortes nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.730.439 casos confirmados e 44.952 mortes decorrentes da doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de setembro (331), agosto (212), julho (28), junho (39), maio (4), abril (1), março (1), fevereiro (3) e janeiro (3) de 2022; dezembro (1), setembro (1), agosto (1), julho (2), junho (1), abril (3) e março (4) de 2021; e dezembro (1), setembro (1) e agosto (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de setembro (4), julho (1), junho (1) e fevereiro (1) de 2022.
Municípios - Os pacientes que foram a óbito residiam em: Terra Rica (1), São José dos Pinhais (1), Maringá (1), Jaboti (1), Curitiba (1), Atalaia (1) e Almirante Tamandaré (1). (Com informações da Sesa)
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FOTO: Sesa
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