Cooperativismo: Koslovski participa do 1º Fórum Regional promovido pela OCB em Manaus
"O futuro do cooperativismo na região Norte está aqui nessa sala", declarou o presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrúcio Magalhães Júnior, durante o I Fórum Regional de Presidentes e Superintendentes do Sistema OCB, realizado nesta quarta-feira (12/12), em Manaus (AM). Em pronunciamento aos colegas cooperativistas, o dirigente relatou que a direção atual da entidade tem uma série de propostas que começa pelo fortalecimento do sistema, visando estreitar a relação das entidades locais com a nacional. "É preciso o desprendimento de todos para levarmos as ações das entidades regionais aos cooperados, que devem ser o foco principal de todas as organizações estaduais", enfatizou.
Planejamento estratégico - Comandada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o encontro reuniu presidentes e superintendentes das OCEs que compõem a região Norte do país para ouvir as demandas para desenvolvimento do cooperativismo local e incluí-las no planejamento estratégico sistêmico para o período 2014-2017. Freitas garantiu que as demandas das cooperativas de todo o Brasil serão ouvidas nesse ciclo de reuniões com as lideranças locais. Afirmou, ainda, que capacitação, orientação e melhoria precisam chegar aos cooperados.
Sescoop - “O Sescoop é a ferramenta para chegar a esses resultados”, reforçou. Sobre a representação política da entidade, declarou tratar-se de mais uma ferramenta a ser utilizada pelas cooperativas: “De nada adianta ter um bom representante, mas sim bons projetos, com fundamentos, para que os bancos analisem e possam liberar os recursos”. Freitas exemplificou um dos pontos a serem trabalhados pelo setor: “Os bancos analisam as cooperativas como se fossem empresas mercantis, quando deveriam entender que essas entidades não geram lucros para elas, mas sim aos cooperados. Pelo fato de serem geradoras de resultados e de empregos, as cooperativas também precisam ter acesso a créditos”.
Demandas - Complementando a colocação de Freitas, o presidente Petrúcio Magalhães elencou que, hoje, as principais demandas das cooperativas da região Norte são: mais treinamento de qualificação de gestão e maior acesso ao créditos. Ele informou que o sistema cooperativista amazonense tem feito um grande trabalho no sentido da profissionalização dos cooperados, especialmente os dirigentes. Por outro lado, a entidade também tem entre suas prioridades a aprovação de uma lei estadual sobre cooperativismo.
Fortalecimento - De acordo com Petrúcio, a atual diretoria entende ser necessário fortalecer a Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop) em todos os níveis de poder, utilizando a estrutura já existente em Brasília. "Precisamos acompanhar, nas Casas Legislativas, a tramitação de projetos que vão beneficiar as cooperativas", explicou.
Impressões - Após o pronunciamento do presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, outros dirigentes tomaram a palavra para revelar as demandas de suas regionais. Para Sansão Nogueira de Sena, presidente da Central das Cooperativas dos Piscicultores do Acre, as ações precisam chegar mais ao cooperado, principalmente na área de treinamento. Segundo ele, as cooperativas precisam ter o próprio banco para não depender dos políticos ou então se organizam com recursos próprios. Ricardo Khouri, presidente do Sistema OCB-Sescoop-TO, ressaltou que o Banco da Amazônia não empresta dinheiro às cooperativas porque as entidades têm em seu estatuto a determinação de não terem fins lucrativos, e “se não têm lucro, não têm como pagar o empréstimo”.
Fundos - Já o presidente da Federação das Cooperativas da Região Norte (Fecoop Norte), José Merched Chaar, disse que os fundos foram politizados e os bancos criam problemas para liberar os recursos. "Os projetos são aprovados, estão regulares, mas ficam engavetados. É preciso fortalecer a Frencoop para que as cooperativas também possam receber recursos não retornáveis", defendeu o líder cooperativista.
Participação – Entre os diretores que participaram do Fórum no Amazonas estava o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que acompanha também o evento regional que acontece nesta quinta-feira (13/12) em Fortaleza. (Com informações da OCB e Sistema OCB/Sescoop-AM)
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MÍDIA: Ocepar é destaque em revista internacional
A revista Wave – Internacional Youth Web Magazine publicou uma reportagem sobre o trabalho do cooperativismo com o tema “Os sete ingredientes da economia justa”, baseado nos sete princípios que norteiam o trabalho das cooperativas em qualquer parte do mundo. O texto foi escrito pela jornalista espanhola Isabel Benitez, que participou do evento comemorativo ao Ano Internacional das Cooperativas, organizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Manchester, na Inglaterra, entre 30 de outubro e 03 de novembro. Isabel cita a Ocepar como um exemplo do sexto princípio cooperativista, a intercooperação. A jornalista explica que o Sistema Ocepar é composto por três entidades, Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar. “No Brasil, o Sistema Ocepar mostra como a cooperação entre as cooperativas pode ser útil e fortalecer o setor”, ressaltou.
Declaração - O texto traz ainda uma declaração do presidente da organização, João Paulo Koslovski: “Com o objetivo de promover o desenvolvimento de todos os seus cooperados, as cooperativas do Paraná unem foças para agregar valor a sua produção, integrando seus projetos no processamento e na logística. Cooperativas de diversos ramos também trabalham em conjunto para oferecer serviços aos seus associados”. Isabel lembra ainda que atualmente o Sistema Ocepar congrega 240 cooperativas, que respondem por 10% do PIB paranaense.
A revista – A Wave International Youth Web Magazine é uma publicação independente destinada ao público jovem. Têm jornalistas colaboradores em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. A íntegra da matéria sobre os princípios cooperativistas pode ser conferida no endereço eletrônico: www.wavemagazine.net/econ/co-operative-principles.htm.
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AGRONEGÓCIO: AEAPR-Curitiba promove debate sobre desafios da logística
A Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, seção Curitiba, (AEAPR-Curitiba) promove um debate sobre os desafios da logística no agronegócio, no próximo dia 17 de dezembro, às 19h, na sede da entidade. O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, será um dos debatedores e vai falar sobre os investimentos em estradas rurais do Paraná. Já o assessor da diretoria da Fiep, João Arthur Mohr, discorrerá a respeito dos novos investimentos em infraestrutura no Estado. O jornalista Giovani Ferreira, da Gazeta do Povo, apresentará as impressões sobre a logística brasileira levantadas pela Expedição Safra. O analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, deverá acompanhar o evento. Para participar é preciso doar um litro de leite longa vida, que será repassado a uma entidade assistencial por meio do setor de ação social da AEAPR-Curitiba. As presenças devem ser confirmadas por meio do telefone (41) 3354 4745 / e-mail aeapr@aeaprcuritiba.com.br. A sede da Associação fica na rua Professor Nilo Brandão, 551, no bairro São Lourenço, em Curitiba. Mais informações www.aeaprcuritiba.com.br.
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UNIMED CASCAVEL: Conquistas de 2012 são apresentadas no 1º Fórum de Planejamento Estratégico
Foi realizado, no dia 04 de dezembro, no auditório do Hotel Copas Verdes, em Cascavel, o primeiro fórum de Planejamento Estratégico da Unimed Cascavel. Na oportunidade estiveram presentes coordenadores, gestores e a diretoria da Unimed Cascavel. No encontro foram apresentadas as conquistas da cooperativa no ano de 2012 e também esclarecida a importância do planejamento na organização. A ideia foi levar ao conhecimento dos participantes a nova proposta de missão, visão e valores e também a remodelagem do plano orçamentário da cooperativa, além das necessidades de alinhar o planejamento estratégico com as oportunidades e as ameaças que norteiam o mundo empresarial, já que um planejamento eficaz necessita de identificar essas oportunidades, compreender os recursos necessários para geri-las, conhecer a disponibilidade e a capacidade de expansão da cooperativa singular. (Imprensa Unimed Cascavel)
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NOVA PRODUTIVA: Cooperativa realiza reuniões regionais nas unidades operacionais
A Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva promoveu, entre o mês de novembro e início de dezembro, um ciclo de reuniões em suas unidades operacionais de Astorga, Ângulo, Iguaraçu, Colorado, Lobato e Santa Fé, somando a participação de mais de mil cooperados, familiares e convidados.
Aproximação - Segundo o presidente da cooperativa, Tácito Júnior, “as reuniões possibilitam a aproximação dos dirigentes e da Nova Produtiva junto ao quadro social e a cada ano ao reunir os cooperados oportuniza a divulgação das atividades e dos resultados da cooperativa.” No setor sucroalcooleiro, a cooperativa reuniu os cooperados produtores de cana-de-açúcar, quando Tácito Júnior apresentou sobre os novos investimentos na agroindústria e os resultados do setor.
Investimentos - Nas demais reuniões, o diretor vice-presidente da Nova Produtiva, Waldenir Romani, informou aos cooperados a conclusão dos investimentos realizados nas estruturas de recebimento de cada unidade operacional, e alguns outros investimentos projetados para 2013, que serão realizados de acordo com o grau de necessidade, na melhoria da prestação de serviços aos cooperados. Romani disse ainda que 2012 está sendo um bom ano para a cooperativa, deverá apresentar resultado equivalente ao ano anterior no final do exercício, e que a diretoria manterá o compromisso de distribuir sobras aos seus cooperados, após a AGO de prestação de contas, como acontece todos os anos. Informou nas reuniões sobre o recebimento da safra de grãos de 2012 e projeções para a safra de 2013.
Palestras técnicas - Nas reuniões ocorreram palestras do consultor da INTL-FCStone, Vinícius de Melo Xavier, que explanou sobre as perspectivas do mercado de grãos e tendências climáticas, abordando, de forma objetiva os principais fatores que poderão influenciar a oferta e demanda dos produtos agrícolas, no mercado externo e interno. Na reunião com cooperados do setor cana, a cooperativa recebeu o diretor comercial da CPA Trading, Ayrton Carlos Berg Júnior, para apresentação das perspectivas de mercado de etanol e açúcar.
Inauguração em Colorado-PR - Na reunião regional de Colorado, o Conselho de Administração da Nova Produtiva inaugurou as novas instalações do escritório sede e da construção de armazém de insumos agrícolas. (Nova Produtiva)
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CAPAL: Cestas de Natal são doadas ao CAPS de Arapoti
A Capal realizou, na última terça-feira (11/12), a doação de 80 cestas de Natal para os pacientes do Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, de Arapoti. A entrega foi realizada durante almoço de confraternização de final de ano do CAPS, no Parque de Exposições da Capal. Participaram da entrega, Erik Bosch e Adilson Fuga, presidente e superintendente da cooperativa, respectivamente. Durante a entrega, a gerente do CAPS de Arapoti, Kelly Ladeira, agradeceu o apoio da cooperativa e ressaltou que esse tipo de contribuição é fundamental. "Para nós, essa parceria é muito importante. Os pacientes aguardam esse momento com muita expectativa e ficam realmente felizes aos serem presenteados. Se não fosse essa doação, muitos deles não teriam outra oportunidade de ter um Natal, no mínimo, diferente," afirmou Kelly.
Atendimento - O CAPS presta atendimento a pessoas com transtornos mentais e problemas como alcoolismo e uso de drogas. Esse atendimento se estende aos familiares dos pacientes, visando sempre a reinserção social. Hoje, cerca de 80 pessoas são cadastradas e atendidas no CAPS de Arapoti. (Imprensa Capal)
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CAMISC: Cooperativa realiza jantar de confraternização com colaboradores
A Camisc (Cooperativa Agrícola Mista São Cristovão) promoveu, no último sábado (08/12), no pavilhão da comunidade Nossa Senhora do Carmo, seu jantar de confraternização com colaboradores e seus familiares. A festa teve como intuito de dar boas vindas aos novos tempos da cooperativa e brindar as conquistas obtidas em 2012.
Sorteio - O jantar, que contou com mais de 300 pessoas, foi marcado pela entrega de brindes e sorteio de vários prêmios aos colaboradores, entre eles uma centrífuga e um micro-ondas. A animação da confraternização ficou por conta do DJ que embalou a festa da noite de sábado com sucessos gauchescos e sertanejos. De acordo com o diretor-presidente da Camisc, Nelson de Bortoli, a celebração demonstra a preocupação da cooperativa com seus colaboradores, responsáveis pelo seu crescimento. “A Camisc entrou em novos tempos. Temos muito mais para crescer, evoluir e construir uma história ainda mais rica e de sucesso”, afirmou De Bortoli no início da cerimônia de confraternização.
União - Para a colaboradora Juliana Moresco, o jantar de confraternização foi importante para reunir os colaboradores em uma grande comemoração. “Mais do que o jantar em si, unir os colaboradores e mostrar a todos que a Camisc está no caminho certo e que precisa de todos para crescer é a verdadeira razão. Uma cooperativa se faz a partir de um espírito de solidariedade. É isso que estamos construindo aqui”.
Integração - De acordo com o colaborador Alexandro Luiz Iuga, a noite foi especial, pois possibilitou aos colaboradores de outras cidades se encontrarem. “A festa, o jantar, o baile, tudo estava muito bom e foi muito legal poder encontrar amigos de outras unidades da cooperativa. Uma festa onde todos puderam compartilhar o sentimento do cooperativismo”.
Compartilhamento - De acordo com a coordenadora de desenvolvimento humano da Camisc, Adriana Cassol, o evento foi um momento de compartilhar com todos os colaboradores as conquistas da cooperativa no ano de 2012 e se preparar para os novos desafios. “Mais um ano que a Camisc completa focada no trabalho e determinada em alcançar seus objetivos. Um ano de trabalho e conquistas que foram possíveis graças ao empenho dos colaboradores”.
Referência - Com 50 anos de existência, hoje a Camisc é uma referencia na produção e recebimento de grãos, crescendo ano após ano por conta da qualidade de seus serviços, do profissionalismo e seriedade conquistados ao longo de cinco décadas de trabalho. Hoje a cooperativa conta com unidades em Mariópolis, Clevelândia, Galvão (SC), Vila Milani (SC) e Jupiá (Imprensa Camisc)
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COOPTUR: Sicredi Costa Oeste visita os Campos Gerais
No dia 6 de dezembro, a Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur) recebeu um grupo de 42 pessoas do Sicredi Costa Oeste. Em Carambeí, eles assistiram a uma palestra sobre a Cooperativa Batavo e visitaram o Parque Histórico de Carambeí. Já na Colônia de Castrolanda, o grupo conheceu o Moinho da Imigração Holandesa, a Fazenda Capão Alto e uma propriedade de leite. (Cooptur)
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CÂMARA DOS DEPUTADOS I: Aprovado projeto que permite acesso das cooperativas aos recursos do FAT
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (12/12), o PL 3.067/2011, que possibilita o acesso direto aos recursos provenientes do FAT pelos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito. A redação da proposta, que integra a Agenda Legislativa do Cooperativismo, foi redigida a partir das sugestões do Conselho Especializado de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) e alinhada com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) desde o início da Legislatura.
Trabalho intenso - O Sistema OCB trabalhou intensamente pela aprovação da matéria, que ratifica o argumento de que cooperativas de credito reúnem características que habilitam a cumprir na plenitude a tarefa a eles confiada pelo Poder Público. O superintendente da OCB, Renato Nobile, ressalta o fato de que com quase 5 mil pontos de atendimento, as cooperativas de crédito hoje são os agentes do mercado financeiro com a melhor relação de distribuição de volume na carteira de credito rural. “O acesso ao FAT por parte das cooperativas de crédito se justifica por ser uma alternativa segura e eficiente para promover o acesso ao crédito de forma efetiva, dinâmica e com menor burocracia, gerando desenvolvimento para o país através do aumento de emprego, renda e produção de alimentos”, afirma.
Tramitação - No Senado Federal, a matéria tramitou na forma do Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, sendo distribuído às Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Assuntos Econômicos (CAE), sob a relatoria da ex-senadora Marisa Serrano (MS) e do senador Casildo Maldaner (SC), que apresentaram pareceres favoráveis à aprovação.
Primeira análise - Na Câmara dos Deputados, coube à Comissão de Agricultura realizar a primeira análise técnica a respeito do projeto. Ao concordar com a posição apresentada pelo Sistema OCB, o relator e representante do Ramo Agropecuário da Frencoop, deputado Valdir Colatto (SC), apresentou parecer pela aprovação da matéria conforme o texto do Senado Federal, sem alterações.
Extra-pauta - Com a colaboração do presidente da Comissão, deputado Raimundo Gomes de Matos (CE), o projeto foi incluído extra-pauta e aprovado por unanimidade. Durante a discussão, o deputado Assis do Couto (PR) teve importante papel na negociação para a aprovação do PL 3.067/11 ainda este ano, evitando assim que a matéria fosse apreciada apenas em 2013.
Análise - O projeto segue agora para a análise da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara. (Blog OCB no Congresso)
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CÂMARA DOS DEPUTADOS II: Votação da MP do setor elétrico será concluída na semana que vem
Os deputados vão concluir na próxima terça-feira (18/12) a votação da Medida Provisória 579/12, que trata do setor elétrico. Na sessão desta quarta-feira (12/12), o Plenário aprovou o parecer da comissão mista que analisou a MP e também uma emenda ao texto. A Câmara ainda precisa votar emendas apresentadas pelos parlamentares. Entre elas, emenda do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) que propõe isentar a energia elétrica do PIS/Pasep e da Cofins (tributos federais).
Antecipação - O texto aprovado da MP 579/12 antecipa a prorrogação de concessões de geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia elétrica com vencimento entre 2015 e 2017. O texto também estabelece novas regras de compra de energia e diminui encargos para abaixar o preço final ao consumidor.
Cálculos - Segundo os cálculos iniciais do governo, a tarifa final deveria cair, em média, 16% para as residências, e até 28% para a indústria. Entretanto, o percentual poderá ser menor porque algumas usinas geradoras não entraram com pedido para antecipar a prorrogação dos contratos. As novas formas de negociação de energia e de composição de preço estabelecidas pela MP permitem retirar da tarifa a parcela destinada a amortizar os investimentos feitos pelas empresas há décadas. O governo considera que a maior parte deles já foi pago por meio das tarifas.
Indenização - O parecer da comissão mista, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), incorpora as mudanças recentes feitas pela MP 591/12 para corrigir parte da indenização de investimentos realizados pelas empresas que aceitaram os termos da prorrogação. Assim, à indenização total de R$ 20 bilhões para essas empresas, divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 1º de novembro, devem ser somados cerca de R$ 10 bilhões, a maior parte para as transmissoras, que já tinham um total de R$ 12,9 bilhões. No caso das geradoras, serão R$ 870 milhões, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. O pagamento ocorrerá até 2030.
Investimentos - As indenizações correspondem aos investimentos que já foram feitos pelas empresas, vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados das empresas com concessões a vencer entre 2015 e 2017. O valor geral das indenizações foi uma das principais reclamações do setor em audiências realizadas na comissão mista quando do debate da MP 579/12. As empresas esperavam montantes maiores que os divulgados inicialmente pelo governo.
Saúde e segurança - A única mudança feita nesta quarta-feira ao parecer da comissão mista foi a aprovação, por 267 votos a 67, de emenda do deputado Vicentinho (PT-SP), destacada pelo PDT. Segundo a emenda, as empresas cujas concessões forem renovadas deverão seguir padrões de saúde e segurança no trabalho e respeitar os direitos e as garantias dos consumidores. Esses padrões serão definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Sem novos custos - Segundo o autor da emenda, a mudança não implica novos custos para as empresas e reforça a garantia do cumprimento desses direitos. “Temos uma representação e isso implica ficar com o olhar sempre aberto aos interesses dos trabalhadores”, afirmou Vicentinho. O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), chegou a sugerir que o tema fosse incluído pelo Senado, mas isso não foi possível regimentalmente. (Agência Câmara de Notícias)
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CÂMARA DOS DEPUTADOS III: Aprovado projeto de Sandro Alex que garante preços mínimos básicos
A Comissão de Agricultura da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (12/12), projeto de lei de autoria do deputado federal Sandro Alex (PPS-PR), que estabelece a garantia dos preços mínimos básicos dos produtos agropecuários, além do ressarcimento dos custos de limpeza, secagem, sobretaxa e tarifa de armazenamento, classificação, reclassificação, análise, embalagem e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Uma emenda foi acoplada do texto, provendo aos beneficiários da lei também os custos de recepção.
Cobertura - “O preço mínimo não cobre a totalidade das despesas inerentes às atividades agrícolas, pecuária e extrativista”, disse Sandro Alex, ao defender a matéria. A Conab vem ressarcindo parte das despesas, mas os custos com limpeza e secagem ficam de fora. “Essa é a razão da frustração quando recebem o preço mínimo, em face do desconto dos custos dos serviços de limpeza e secagem, despesas que igualmente os oneram quando se encarregam de executá-los diretamente ou mediante contratação de terceiros, por não lhes serem ressarcidos”.
Preço mínimo - Sandro Alex salientou que a PGPM (Política Geral de Preços Mínimos) é uma importante ferramenta para garantir renda ao produtor rural e oferta da produção à sociedade. “Além disso, a subvenção do governo é necessária em determinado momento para transferir o excedente de uma região a outra, principalmente para os produtos sensíveis à elevação do custo de transferência”, explicou. Para o deputado paranaense, o aprimoramento da política de preços mínimos, cobrindo integralmente os custos de produção, “é a única forma de garantir renda para que os produtores, notadamente os pequenos, familiares, possam manter os filhos com dignidade”.
Relatório - O relator do projeto de lei, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), favorável ao texto, observou que, no Brasil, no fim da década de 70, houve uma diminuição do crédito rural e do volume de recursos direcionados para o setor. A política de preços mínimos, por isso, ganhou importância. “O preço mínimo deve ser um mecanismo de proteção a quem investe tudo numa empresa a céu aberto e não um estímulo ao abandono da pesquisa, de novas tecnologias, do manejo adequado e da busca da produtividade”, advertiu. O PL ainda passará pelas comissões de Desenvolvimento Rural, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Sandro Alex)
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VBP: Valor da produção de soja pode chegar a R$ 104,3 bilhões em 2013
Após a soja em grãos atingir recorde histórico no valor da produção de lavouras de R$ 68,6 bilhões entre janeiro e novembro de 2012, a expectativa para o próximo ano é que esse resultado chegue a R$ 104,3 bilhões (descontada a inflação), alta de 52% sobre igual período do ano passado. Os dados do Valor Bruto da Produção (VBP) – elaborados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – têm base nos levantamentos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE).
Projeção - Pelas projeções da Conab, a safra de soja em 2012/13 deve alcançar 82,6 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 24,5% sobre a safra anterior (66,3 milhões de toneladas). A previsão é próxima a do IBGE, que calcula a produção em 81,2 milhões de toneladas. Após a oleaginosa, a previsão é que o segundo produto em valor seja a cana-de-açúcar, com cerca de R$ 45,2 bilhões. O milho também deve se destacar no período, com VBP aproximado de R$ 38,8 milhões, enquanto a laranja deve alcançar R$ 17,8 bilhões. Para o próximo ano, a estimativa é que o valor total de produção das principais culturas do país seja 25% maior em relação ao resultado obtido em 2012, podendo chegar a R$ 296,4. (Mapa)
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IN 56: Ministério atualiza processo de registro de estabelecimentos avícolas
Para simplificar procedimentos, diminuir entraves e esclarecer definições, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atualizou a Instrução Normativa (IN) 56/2007, dando celeridade ao processo de registro de estabelecimentos avícolas de reprodução e comerciais.
Mudanças - Dentre as mudanças na norma, publicadas no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (07/12), está a exclusão da obrigatoriedade do uso de telas de proteção nos galpões do tipo californiano clássico ou modificado utilizados em granjas de postura comercial de ovos para consumo. A alteração baseou-se em estudo realizado pela Embrapa, que demonstrou a inviabilidade técnica de colocação da tela nesses tipos de galpões.
Padrão - Esses estabelecimentos, entretanto, deverão seguir um padrão de manejo de biossegurança e realizar vigilância com colheita de amostras, visando a detecção precoce da entrada de doenças avícolas em seus plantéis. Isso porque esses estabelecimentos, juntamente com os que não se adequaram aos procedimentos de registro, representam um maior risco para a entrada e disseminação de doenças avícolas, por não terem implementado procedimentos mínimos de biossegurança. O modelo dessa vigilância diferenciada será definido até março de 2013, pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).
Documentos necessários - Além disso, o Mapa reduziu a quantidade de documentos necessários para o registro. Conforme previsto pela IN 56/2007, granjas de reprodução devem apresentar a documentação para a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da sua unidade federativa e as comerciais para os órgãos estaduais de defesa sanitária animal.
Necessidade - A normativa de registro surgiu da necessidade de prevenir a entrada e a disseminação de doenças no plantel avícola nacional, sendo implantadas medidas de biossegurança nos estabelecimentos avícolas para que riscos, seja para sanidade avícola ou para a saúde pública, sejam mitigados.
Prejuízos econômicos e sociais - Consequentemente, busca-se diminuir prejuízos econômicos e sociais acarretados pela ocorrência de um foco de doença. A IN, ainda, atende a uma necessidade de aprimorar os controles sanitários oficiais, uma vez que é crescente a demanda por alimentos de origem animal seguros para abastecer os mercados interno e externo. (Mapa)
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MEIO AMBIENTE: Paraná começa em fevereiro o inventário de florestas
Deve começar em fevereiro de 2013 o levantamento de dados para o Inventário das Florestas do Paraná, que o governo do Estado fará em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro – órgão federal ligado ao Ministério do Meio Ambiente. O trabalho será realizado em duas fases e reunirá informações de caráter quantitativo e qualitativo sobre as florestas nativas e plantadas, além de dados sobre biomassa e estoques de carbono.
Fases - A primeira fase do inventário está sendo licitada pelo Serviço Florestal Brasileiro e será realizada com recursos do Projeto Fundo Global para o Meio Ambiente. Consistirá no levantamento de 151 pontos amostrais das mesorregiões Centro Sul, Sudeste e Centro Ocidental. Na segunda fase serão coletadas informações de 161 pontos amostrais nas mesorregiões Sudoeste, Centro Oriental e Região Metropolitana de Curitiba. Essa etapa está em fase de elaboração do edital de licitação, processo que será realizado pela Secretaria de Meio Ambiente.
Políticas públicas - Os dados serão importantes para estabelecer políticas públicas para o setor florestal, como a revisão de áreas estratégicas para restauração e conservação, atualização da lista de espécies ameaçadas de extinção, dentre vários outros resultados.
Bioclima - Segundo o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcisio Mossato Pinto, o Inventário Florestal do Paraná compõe o Programa Bioclima Paraná e será atualizado periodicamente. “O Estado nunca teve um inventário tão detalhado como este que faremos. Ele nos ajudará na efetivação de ações do Bioclima, oferecendo informações seguras sobre a qualidade de nossas florestas e as áreas que exigem maior cuidado”, afirmou.
Coordenação de estudos - Os estudos serão coordenados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e terão como principal foco as espécies nativas. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento também é parceira do projeto e irá auxiliar com informações sobre os estoques de espécies exóticas plantadas, como pinus e eucalipto.
Validação e controle de qualidade - A validação e o controle de qualidade dos dados coletados serão realizados pela Universidade Federal do Paraná, a análise da paisagem pela Embrapa Florestas e a identificação do material botânico pelo Museu Botânico de Curitiba – todos por meio de parcerias com o Setor Florestal Brasileiro.
Variáveis - O estudo incluirá variáveis biofísicas, que buscam fornecer informações sobre a dinâmica das florestas; socioambientais, para subsidiar a interpretação da importância das florestas para a população que vive em seu entorno; e administrativas.
Inventário florestal – Inventários florestais serão realizados em todo o País, utilizando técnicas de amostragem. O principal propósito é fornecer informações para subsidiar a definição de políticas florestais, a gestão dos recursos florestais, a elaboração de planos de uso e conservação dos recursos florestais.
Simpósio - No fim de novembro, representantes do IAP e da Secretaria de Meio Ambiente participaram em Natal (RN) do I Simpósio Nacional de Inventário Florestal, para conhecer as experiências de alguns estados que finalizaram o Inventário, como Minas Gerais, Santa Catarina e Distrito Federal. No Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, o levantamento está em processo de implementação. Em 2013, o simpósio será realizado no Paraná.
Países - Segundo o diretor de Desenvolvimento Florestal do IAP, Mauro Scharnik, os Inventários Florestais Nacionais têm sido feitos por diversos países. Alguns – como os Estados Unidos, Finlândia e Suécia – iniciaram os seus inventários no início do século passado. “No início, os Inventários Florestais Nacionais visavam principalmente o monitoramento de estoques de madeira. Mas, a partir da Rio 92 e do desenvolvimento de novas tecnologias, os levantamentos têm ampliado o seu escopo, valorizando a produção de informação sobre outros temas”, disse.
Temas de interesse - Dentre os temas de interesse em monitoramento dos inventários florestais nacionais atualmente estão os estoques de biomassa e carbono, a biodiversidade, a saúde e a vitalidade das florestas, o manejo florestal e a importância social que as florestas desempenham nos dias de hoje. (AEN)
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PARANÁ: Movimentação de cargas nos portos já supera 2011 e registra alta de 8%
De janeiro a novembro deste ano, os portos de Paranaguá e Antonina já movimentaram 41,6 milhões de toneladas de carga. O volume é 8% maior que o registrado em 2011, com 38,5 milhões, no mesmo período. Já tendo superado em 600 mil toneladas o recorde histórico do ano passado, a meta da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) é passar de 43 milhões de toneladas em 2012.
Segmentos - A alta na movimentação foi registrada em todos os segmentos: carga geral, granéis líquidos e granéis sólidos. “Este ano quebramos o nosso recorde bem mais cedo do que esperávamos. Mesmo com os obstáculos que aparecem ao longo do curso, esperamos movimentar pelo menos mais de dois milhões de toneladas este mês, passando de 43 milhões este ano”, afirma o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese.
Maior aumento - O maior aumento registrado foi de 17%, na movimentação dos granéis líquidos. De janeiro a novembro, foram mais de 4,5 milhões de toneladas. No mesmo período, em 2011, foram 3,9 milhões. O total de granéis sólidos movimentados pelos portos paranaenses, nos onze meses deste ano, foi de mais de 29,6 milhões de toneladas. O volume é 9% maior que o registrado no ano passado, com 27,2 milhões de toneladas movimentadas de janeiro a novembro.O volume de carga geral movimentado foi apenas 1% maior. Este ano, foram mais de 6,9 milhões de toneladas movimentadas nesses 11 meses. Em 2011, no mesmo período, foram 6,8 milhões.
Exportação – Dos 41,6 milhões movimentados, 26,9 milhões representam o total da exportação que, este ano de janeiro a novembro, foi 12% maior que o período de 2011, com pouco mais de 24 milhões. O principal destaque, entre os produtos exportados pelo Porto de Paranaguá, é o milho. A movimentação do grão, este ano, foi 98% maior que a registrada no ano passado. Nos últimos onze meses, foram mais de 4,5 milhões de toneladas de milho exportadas. No mesmo período, em 2011, foram 2,3 milhões.
Farelo de soja e açúcar - O farelo de soja também se destaca na exportação. Este ano, de janeiro a novembro, foram mais de 4,9 milhões de toneladas. O volume é 20% maior que o registrado nos onzes meses do ano passado, com 4,1 milhões. A movimentação do açúcar também registrou alta. Este ano, com quase 4,7 milhões de toneladas, a exportação do produto foi 4% maior que a registrada em 2011, com 4,5 milhões. O volume de soja movimentado este ano está praticamente igual. De janeiro a novembro foram quase 6,7 milhões de toneladas.
Importação – O total importado pelos portos paranaenses, de janeiro a novembro também foi maior este ano: 2%. Em 2012, foram 14,2 milhões de toneladas de cargas importadas. No ano passado, foram 13,9 milhões. O que puxou este aumento foi, principalmente, as importações de granéis líquidos – derivados de petróleo – e os contêineres. A importação de carga conteinerizada, pelo Porto de Paranaguá, registrou alta de 13% este ano, nos onze primeiros meses. Em 2011, foram 311,2 mil unidades (TEUs). Este ano, 351,6 mil. A exportação de contêineres também aumentou. Em 2012, com 331,8 mil TEUs exportados, a quantidade foi 5% maior que a registrada no ano passado, 314,8 mil.
Antonina – Considerando apenas a movimentação do Porto de Antonina, o volume, este ano, está 4% maior. Os produtos movimentados este ano foram fertilizante (mais de um milhão de toneladas), açúcar (mais de 82 mil toneladas), trigo (quase 27 mil toneladas) e equipamentos (um total de 265 toneladas). (Assessoria de Imprensa da Appa)
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STEPHANES: Governo deve permitir pulverização aérea nas lavouras de soja e algodão
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) devem publicar nos próximos dias ato conjunto para liberar o uso de substâncias banidas para a pulverização aérea de lavouras de soja e algodão. O objetivo é construir “uma solução equilibrada” como informou o coordenador-geral de agrotóxicos do Mapa, Luís Eduardo Pacifici Rangel, durante audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados na terça-feira (11/12).
Lamentável - Para o deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PSD-PR), é lamentável que a situação tenha chegado a um ponto tão extremo, mas o importante é que se mantenha a decisão de encontrar uma alternativa satisfatória. “É absolutamente compreensível a indignação que o produtor demonstra. Afinal, ele se orienta pelo pacote tecnológico que se coloca à disposição dele. Mudanças nesse pacote exigem tempo e planejamento para a sua aplicação”, afirma.
Soja - Stephanes lembra que as lavouras de soja ocupam apenas dois por cento do território nacional e que esse fato precisa ser levado em consideração ao se analisar a necessidade de proibição da pulverização aérea das substâncias apontadas como prejudiciais à sobrevivência de abelhas colonizadoras. “O assunto precisa ser amplamente discutido e ao contrário do que vem ocorrendo até o momento, a Embrapa precisa ser envolvida efetivamente nesse processo. Não podemos esquecer que os maiores especialistas da área estão na Embrapa”.
Ingredientes ativos - O uso de produtos agrotóxicos que contenham os ingredientes ativos Imidacloprido, Fipronil, Tiametoxan e Clotianidina está autorizado, em caráter temporário, até o dia 30 de junho de 2013, apenas para as culturas do arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo. A soja, no entanto, possui um cronograma de aplicação específico. No Centro-Oeste a pulverização aérea foi autorizada entre 20 de novembro e 1º de janeiro de 2013. No Norte, de 1º janeiro a 20 de fevereiro. No Sul, de 1º de dezembro de 2012 a 15 de janeiro de 2013.
Pulverização única - Ainda no caso específico da soja, a aplicação deverá ser restrita a uma única pulverização aérea durante todo o ciclo da cultura para o controle de pragas agrícolas, em especial, os percevejos. Nas áreas de produção de sementes de soja, foram permitidas duas aplicações.
Prejuízos - De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Henrique Fávaro, as restrições à pulverização podem causar prejuízos na ordem de R$ 900 milhões apenas esse ano e de R$ 4 bilhões até 2020, além de eliminar 220 mil postos de trabalho. Já o diretor-executivo da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Márcio Antonio Portocarrera, afirma que as perdas na produção podem chegar a 90% sem o controle eficiente das pragas. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Reinhold Stephanes)
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COMÉRCIO: Discussões sobre acordo Mercosul-UE podem ser retomadas em janeiro
A adesão da maioria dos empresários nacionais à reabertura das negociações de livre comércio entre Mercosul e União Europeia (UE) surpreendeu o governo e deve levar o Brasil a propor, apoiado pelo Uruguai, a retomada das discussões com os europeus no próximo encontro de autoridades dos dois blocos, em janeiro de 2013.
Consulta pública - A consulta pública aberta em setembro pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) resultou em ofertas de abertura de mercado equivalentes a mais de 80% dos produtos comercializados pelo Brasil. A próxima reunião da Camex, ainda neste mês, deverá decidir a estratégia a ser seguida dentro do Mercosul e com os europeus.
Parágrafo protocolar - Embora o acordo entre os dois blocos tenha merecido apenas um parágrafo protocolar no comunicado oficial de 61 parágrafos da cúpula do Mercosul, o tema chegou a ser discutido pelos presidentes. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, mostrou-se mais reservada e a delegação da Venezuela mostrou pouco interesse. O prosseguimento das negociações foi defendido por Dilma Rousseff e pelo presidente uruguaio, José Mujica, que detém, até julho, a presidência temporária do Mercosul.
Encontro - Representantes do Mercosul e da União Europeia (UE) terão um encontro no fim de janeiro, às margens da reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e caribenhos (Celac), em Santiago. O Brasil deve propor que a reunião com os europeus, em lugar de ministerial, como no ano passado, seja em nível de presidentes. Antes, o Mercosul deve se reunir para decidir se apresenta à UE uma proposta de data para troca de ofertas de liberalização comercial (passo essencial para fechar o acordo de livre comércio).
Definição - Não há, ainda, definição sobre o que querem os empresários argentinos ou uruguaios. No Brasil, o Itamaraty chegou a propor em setembro, na Camex, a definição das propostas a serem discutidas com os sócios do Mercosul e apresentadas aos europeus. A pedido dos ministérios da Fazenda e Desenvolvimento, decidiu-se, porém, abrir a consulta aos empresários, o que resultou em grau inesperado de interesse, semelhante ao que havia em 2004, quando houve a última tentativa de acordo.
Total - Para surpresa no governo, o total de produtos com ofertas de liberalização pelo setor privado chegou próximo de 88% das mercadorias comercializadas pelo Brasil, em uma primeira lista - reduzida, depois, com a avaliação mais detalhada, mas ainda acima de 80%. Alguns setores, no Brasil, porém, preferiram evitar ofertas de liberalização e manter tarifas altas contra os europeus, como é o caso do setor siderúrgico, que já entra na Europa com tarifa zero.
Agrícola - O setor agrícola está engajado na retomada das negociações. Em novembro, dez das maiores associações do setor enviaram cartas aos ministros cobrando a retomada, aproveitando o trunfo do mercado interno brasileiro para obter concessões maiores dos europeus.
Opções - Segundo uma autoridade brasileira que acompanha a discussão, é possível que boa parte dos empresários interessados no acordo esteja procurando opções ao mercado argentino, travado por barreiras do governo local, em busca de superávit nas contas externas a qualquer custo. O protecionismo argentino é apontado por empresários brasileiros, em conversas reservadas, como o maior obstáculo à retomada das discussões. (Valor Econômico)
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IBGE: Vendas do varejo crescem 0,8% em outubro, 5ª alta seguida
O volume de vendas no varejo restrito cresceu 0,8% em outubro na comparação com setembro, já descontados os efeitos sazonais, informou nesta quinta-feira (13/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). É a quinta alta consecutiva do indicador. Em setembro, as vendas do varejo restrito cresceram 0,3% ante agosto, com ajuste sazonal.
Em linha - O resultado ficou em linha com a média de 0,8% estimada pelo Valor Data, apurada junto a dez instituições financeiras e economistas. Na comparação com outubro de 2011, o varejo restrito subiu 9,1%. No acumulado do ano até outubro, as vendas do varejo restrito subiram 8,9% e, em 12 meses, aumentaram 8,5 %.
Receita nominal - A receita nominal do varejo restrito subiu 1,1% em outubro, depois de apresentar alta de 1,% em setembro frente a agosto, já descontados os efeitos sazonais. No ano, a receita nominal do varejo restrito cresceu 12,3%. Em 12 meses, a alta foi de 12%.
Varejo ampliado - No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas subiu 8% em outubro na comparação com setembro, já descontados os efeitos sazonais. O dado de setembro frente a agosto foi revisado de baixa de 9,2% para queda de 8,7%. A média das previsões de seis instituições indicava elevação de 3,4%, com projeções que variam de 2,5% a 4,9%.
Comparação - Na comparação com outubro de 2011, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 14,5%. No acumulado do ano até outubro, o volume de vendas do varejo ampliado teve alta de 8,5%, enquanto em 12 meses, cresceu 7,6%. A receita nominal do varejo ampliado avançou 4,7% em outubro ante setembro, e 15,6% ante outubro de 2011. No acumulado do ano, a receita do varejo ampliado teve alta de 9,7%, enquanto em 12 meses cresceu 9,1%.
Incentivos - As vendas de veículos, motos, partes e peças subiram 13,3% em outubro, na comparação com setembro, na série dessazonalizada. No confronto com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 24%. Esse resultado na comparação anual foi responsável por 54,7% (ou 7,9 pontos percentuais) da alta de 14,5% do varejo ampliado. Ante setembro, o ampliado cresceu 8%.
Expectativa - Segundo o IBGE, o aumento das vendas do segmento em outubro deve-se à expectativa criada pela redução do IPI para automóveis novos, que terminaria naquele mês. No fim de outubro, contudo, o governo decidiu prorrogar o benefício até 31 de dezembro. As vendas veículos, motos, partes e peças cresceram 7,7% no ano e 6,0% em 12 meses.
Queda - Dos dez segmentos do varejo ampliado, apenas três não tiveram aumento de venda na passagem de setembro para outubro. Isso ocorreu com combustíveis e lubrificantes (-0,3%), tecidos, vestuário e calçados (-2,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,1%).
Maiores altas - De todas as atividades, a de equipamento e material para escritório, informática e comunicação foi a que mais subiu entre setembro e outubro, com avanço de 18,4%. As vendas de super e hipermercados subiram 0,1% em outubro, ante setembro. Já na relação entre outubro deste ano e outubro de 2011, todas as atividades do varejo tiveram variações positivas no volume de vendas: 6,7% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 13% para móveis e eletrodomésticos; 13,6% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; 11,5% em combustíveis e lubrificantes; 12,8% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 16,6% para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; 4,5% em tecidos, vestuário e calçados e 11,6% para livros, jornais, revistas e papelaria; e 14% para material de construção. (Valor Econômico)
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