CREA/PR: Cooperativismo é tema de palestra para a Câmara Especializada de Agronomia
Integrantes da Câmara Especializada de Agronomia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea/PR) estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira (26/09), no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba, quando assistiram à palestra do presidente José Roberto Ricken sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do Estado do Paraná. O evento contou com a presença do coordenador da Câmara, Orley Jayr Lopes, do presidente do Crea/PR, Ricardo Rocha de Oliveira, e do presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Natalino Avance de Souza.
Trajetória - Ricken lembrou que tanto ele como os três superintendentes, Nelson Costa (Fecoopar), Leonardo Boesche (Sescoop/PR) e Robson Mafioletti (Ocepar), são todos formados em engenharia agronômica. Ele destacou a importância que o profissional de agronomia tem junto ao setor cooperativista, especialmente no ramo agropecuário do Estado. Lembrou da sua trajetória profissional, quando iniciou suas atividades na cooperativa C.Vale, nos anos de 1980, passou pela Acarpa (hoje IDR-PR), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e no Departamento Nacional de Cooperativismo do Ministério da Agricultura (Denacoop). No Sistema Ocepar, sua missão inicial foi coordenar o trabalho de autogestão do cooperativismo paranaense. Exerceu o cargo de superintendente e, em 2016, foi escolhido para ser presidente da entidade e reeleito em 2019.
Cooperativismo - Além de abordar sobre o aspecto histórico do cooperativismo no Paraná e seus principais indicadores, o dirigente destacou que, ao longo do tempo, o que marcou a Ocepar e as duas outras entidades que integram o Sistema (Fecoopar e Sescoop/PR) é o planejamento estratégico. “Desde a fundação da Ocepar, em 1971, sistematicamente realizamos planejamentos para o cooperativismo, antecipando tendências e estruturando nossas cooperativas em bases sólidas”, explicou. Ricken falou dos principais projetos que integram o atual planejamento: “o PRC200 possui vinte projetos e a meta é dobrar o faturamento do setor, que atingiu a marca dos R$ 115,7 bilhões, em 2020, sem definição de tempo para que isso aconteça, semelhante com o realizado no PRC100, lançado em 2015”.
Pilares - Os vinte projetos do PRCC200 são sustentados por cinco pilares: representação e defesa, comunicação e relacionamento, cooperação, inovação e socioambiental. Os projetos abrangem áreas como representação institucional, infraestrutura e logística, inovação, alianças estratégicas, comunicação, mercado, governança e gestão. No cenário otimista, as cooperativas do Paraná alcançarão a meta dos R$ 200 bilhões em 2025. No realista, será um ano depois, enquanto no pessimista será em 2029. "O objetivo é o desenvolvimento sustentável do cooperativismo paranaense. Existe potencial para atingir as metas planejadas, inclusive, antes do prazo previsto. Estamos bastante otimistas", revelou Ricken.
Ocepar 50 anos - No final da sua palestra, o presidente Ricken agradeceu a oportunidade em poder falar aos profissionais de agronomia presentes no evento. Ele entregou ao presidente do Crea/PR e ao coordenador da Câmara Especializada de Agronomia um exemplar do livro “Paraná Cooperativo – Modelo Econômico e Social”, que registra os 50 anos de história da entidade.
Câmaras - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética. Cada Câmara Especializada é composta por Conselheiros representantes das diferentes modalidades que integrem a respectiva categoria ou grupo profissional. São 41 profissionais da Câmara de Agronomia (Eng. Agrônomos, Florestais, Agrícolas, de Pesca e Meteorologistas), que juntamente com as demais Câmaras Especializadas (Civil, Mecânica, Elétrica, Segurança do Trabalho e Química) formam o Crea/PR.
Conhecimento - Para o presidente do Crea/PR, Ricardo Rocha de Oliveira, “foi uma grande oportunidade, não só de podermos utilizar este espaço, mas também poder ouvir o presidente Ricken sobre a forma de atuação do cooperativismo paranaense. Os conselheiros aqui presentes vêm de entidades de classe que têm por base o associativismo que é um valor muito próximo com o cooperativismo. Reuniões como essas fortalecem para que o conhecimento técnico esteja junto com o desenvolvimento sustentável que o cooperativismo representa para o Paraná”.
Crescimento - Segundo Ricardo, “o cooperativismo é a mola do crescimento do Paraná. O desenvolvimento de muitas regiões no estado está associado à presença de cooperativas e o futuro vai demandar muito a atuação de profissionais nossos. E a apresentação realizada aqui hoje foi fantástica para mostrar aos nossos conselheiros os investimentos futuros, como as cooperativas pretendem crescer, não só do agro, mas de energia e infraestrutura que afetam diretamente o trabalho dos nossos profissionais do Crea/PR”, destacou.
Aproximação - Orley Jayr Lopes, coordenador da Câmara, destacou que a reunião ordinária na sede do Sistema Ocepar faz parte de uma estratégia de aproximação com instituições, organizações e entidades representativas para poder conhecer melhor o seu trabalho e de que forma o Crea/PR pode auxiliar. “O cooperativismo é um importante empregador de profissionais de engenharia agronômica. E hoje, com a fala do presidente Ricken, pudemos testemunhar o quanto que o cooperativismo é importante não só economicamente, mas socialmente para a população paranaense e que conta também com o trabalho dos profissionais de agronomia”, frisou.
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PARANA.COOP+: PARANA.COOP+: Vá às urnas e defenda o cooperativismo
“Quando votamos, delegamos a nossa voz aos parlamentares, para que mostrem a força moral, política e econômica do cooperativismo”, afirma o deputado federal, ex-ministro da Justiça e ex-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Osmar Serraglio, em mensagem ao público cooperativista paranaense. Embora não esteja concorrendo a nenhum cargo neste pleito, Serraglio tem destacado a relevância deste momento, em que os cidadãos brasileiros terão a oportunidade de escolher os seus representantes no legislativo e executivo, nas eleições que ocorrem neste mês, no domingo (02/10), em primeiro turno, e no dia 30, em segundo turno. “Não vá às urnas sem refletir sobre o seu futuro, de sua família, de sua cooperativa, de nosso estado e, acima de tudo, do nosso Brasil. Somos nós que escolhemos o nosso amanhã”, acrescenta.
Impacto - Ele frisou ainda que as questões de interesse do setor estão frequentemente na pauta de debates dos parlamentares. “Não há um dia sem que um assunto ligado ao cooperativismo seja tratado no Congresso Nacional. São mais de quatro mil proposições em tramitação. Há uma força-tarefa permanente que reúne os parlamentares com os técnicos da OCB e da Ocepar para manifestar o posicionamento do cooperativismo. A força do agro e do cooperativismo que tanto nos orgulha precisa da vigilância e do protagonismo dos nossos parlamentares”, disse.
Programa de Educação Política - A divulgação do vídeo integra uma das ações do Programa de Educação Política do Cooperativismo Paranaense parana.coop+, uma iniciativa do Sistema Ocepar, cujos principais objetivos são incentivar o voto consciente entre o público cooperativista e fortalecer a base de atuação da Frencoop no Congresso Nacional. Saiba mais acessando: www.paranacooperativo.coop.br/frencoop.
Confira na íntegra o vídeo do deputado federal Osmar Serraglio
FOTO: Agência Brasil
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INTERCÂMBIO: Cooperativistas da Bahia conhecem experiências de intercooperação do Paraná
Dirigentes de cooperativas da Bahia visitaram, na manhã desta terça-feira (27/09), a sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. A delegação, composta por lideranças do ramo agropecuário, está realizando uma viagem de intercâmbio para conhecer o cooperativismo paranaense e as experiências de intercooperação realizadas pelas cooperativas do estado. O grupo foi recebido pelo superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, e os analistas técnicos Carolina Bianca Teodoro e Leonardo Silvestri Szymczak, que fizeram uma explanação sobre a história, a estrutura, os indicadores e as principais ações da entidade.
Roteiro - O secretário geral da Organização das Cooperativas da Bahia (Oceb), Jaymilton Gusmão Cunha Filho, acompanha a delegação formada por 18 líderes cooperativistas. A viagem de intercâmbio, organizada pela Cooptur (Cooperativa Paranaense de Turismo), teve início com a visita à sede do Sistema Ocepar, onde o grupo também teve uma palestra e conversa com representantes da Coonagro (Cooperativa Nacional Agroindustrial), central de cooperativas que atua no setor de fertilizantes. No roteiro da viagem de três dias, estão previstas visitas a unidades industriais de farinhas e carnes e entrepostos das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, em Ponta Grossa, Carambeí, Castro e Arapoti.
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MELHORES DO ANO: Prêmio SomoCoop bate recorde de inscrições
A 13ª edição do Prêmio SomoCoop Melhores do Ano bateu recorde de inscrições com a submissão de 787 projetos. A última edição, em 2020, recebeu 595 cases. O número de cooperativas participantes também cresceu. Este ano, um total de 548 (ainda pendentes de validação) apresentaram cases, contra 320 da última edição. A próxima etapa que é a habilitação do cases acontece até o dia 07 de outubro, data limite também para a regularização de adimplência das coops participantes.
Maturidade - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, atribuiu o aumento significativo à maturidade que as coops vêm adquirindo ano após ano. “As cooperativas têm se capacitado, inovado e todo o conhecimento adquirido se reverte em benefícios não apenas para o movimento, como também para as comunidades onde atuam. É chegada a hora de mostrar o quão importantes elas são para o social, o ambiental e o econômico. Este ano, vamos reconhecer também aqueles que influenciam com suas opiniões sobre o cooperativismo na categoria Influenciador Coop”, anunciou o presidente.
Avaliação técnica - A avaliação técnica dos projetos inscritos será realizada no período de 10 a 21 de outubro. De 27 de outubro a 08 de novembro acontece o julgamento e a divulgação dos finalistas está prevista para o dia 11 de novembro. Já o anúncio das vencedoras será realizado em cerimônia marcada para o dia 07 de dezembro.
Influenciador Coop - A nova categoria tem por objetivo reconhecer administradores, consultores, economistas, empreendedores, escritores, esportistas, executivos, jornalistas, palestrantes e outros atores que desenvolvem conteúdos positivos sobre o coop em produções publicadas ou replicadas nas mídias on e off-line.
Indicação - A indicação dos participantes é feita pelas Unidades Estaduais. Cada uma pode recomendar até dois profissionais que consideram influenciadores e que priorizaram as atividades nos últimos dois anos. As inscrições serão abertas no dia 3 de outubro e seguem até dia 28. Cada case proposto passará pela análise da Comissão Julgadora, entre os dias 31 de outubro a 4 de novembro.
Finalistas - Os finalistas serão divulgados entre os dias 4 e 11 de novembro e os selecionados passarão por votação popular entre 16 de novembro e 1º de dezembro. Os contemplados receberão troféu, sendo que os dois primeiros colocados também vão poder participar de um intercâmbio cooperativista. O resultado final será divulgado, juntamente com a premiação das demais categorias, em cerimônia a ser realizada no dia 7 de dezembro.
Categorias - Outras seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação. Cabe ressaltar, que a avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira por uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.
Comunicação e Difusão do Cooperativismo - A categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
Cooperativa Cidadã - Cooperativa Cidadã está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Podem concorrer cases envolvidos com atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
Desenvolvimento Ambiental - A categoria Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
Fidelização - Já a Fidelização reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
Inovação - O prêmio para a categoria Inovação é atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
Intercooperação - Na categoria Intercooperação, o intuito é premiar projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.
Mais - Saiba mais sobre o prêmio em https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/. (Sistema OCB)
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COCAMAR: Indústria de fios conquista a certificação GRS
Sempre alinhada à inovação e também às boas práticas, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial acaba de receber mais uma importante certificação, desta vez para a indústria de fios têxteis, que integra o seu parque industrial, em Maringá (PR), a primeira no país a ser certificada por utilizar, como matéria-prima, poliéster reciclado.
Reciclado - A unidade foi distinguida com o certificado de produto reciclado, seguindo a rigorosa norma Global Recycled Standart (GRS), conferido pela Control Union.
Internacional - Para se ter ideia, apenas três indústrias brasileiras do setor têxtil possuem tal certificação, um reconhecimento de âmbito internacional prestado a organizações cujos produtos contenham ao menos 20% de materiais reciclados. Essa conquista assegura ao mercado que a indústria da Cocamar foi avaliada, também, em seus sistemas de gestão social, ambiental, químico e de rastreabilidade. Promovendo o reaproveitamento de resíduos e com isso, mitigando eventuais danos causados pela produção e impactos ao meio ambiente.
Responsável - O certificado atesta ainda que no auge do desenvolvimento global sustentável, ao reutilizar e reciclar materiais, a cooperativa emprega de forma responsável os recursos renováveis, contribuindo para reduzir a dependência de não-renováveis e minimizando a disposição de resíduos.
Autenticidade - O gerente executivo comercial Fibras, Luís Fernando Gomes, comenta que “há mais de dez anos a Cocamar produz fios mistos utilizando poliéster reciclado. Contudo, era preciso propagar a veracidade do processo. Com a certificação GRS, podemos garantir a autenticidade da produção e isto deverá impactar positivamente, gerando mais negócios”.
Avançar - Para a gerente executiva de gestão e TI, Paula Rebelo, a conquista permite que toda uma cadeia possa avançar nessa certificação. Se uma malharia quiser obter o certificado GRS, por exemplo, terá que comprar fios de uma indústria que já seja certificada. “Não se trata apenas de uma certificação para garantir o produto, ela trará novos negócios para a cooperativa, além de toda a sustentabilidade que garantimos”, frisou, completando: “a certificação vai agregar ao negócio e ajudaremos a expandir a cadeia produtiva do reciclável”.
PET - O poliéster reciclado é obtido do processamento de embalagens PET (Tereftalato de Etileno) recolhidas por catadores de rua, o que contribui para a retirada desses resíduos do meio ambiente, conferindo-lhes uma destinação nobre. (Imprensa Cocamar)
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SICREDI: Instituição financeira cooperativa implementa projeto de gestão de dados integrado ao Open Finance
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6 milhões de associados e presença em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, implementou um novo projeto de gestão de dados integrado ao Open Finance em parceria com a startup Pluggy. A implementação faz parte do programa do Sicredi de conexão com startups, o Inovar Juntos, e permitirá à instituição financeira cooperativa potencializar o impacto do Open Finance na criação de diversas soluções.
Dados detalhados - A solução trazida pela Pluggy extrai dados detalhados - a partir das informações do Open Finance obtidas com o consentimento do associado -, que enriquece os dados brutos das movimentações financeiras dos associados com uma visão organizada, por meio da categorização dessas movimentações, sejam elas bancárias ou de cartões de outras instituições financeiras. Essas informações possibilitam uma avaliação mais detalhada em relação à movimentação dos correntistas e possibilita ao Sicredi oferecer soluções mais adequadas para cada tipo de perfil e necessidade do associado, gerando um atendimento ainda mais personalizado.
Evolução - “Como o uso dos dados proporcionados pelo Open Finance está no início, estamos evoluindo cada vez mais nas formas de utilizá-los. A Pluggy traz condições de obter melhores análises sobre as movimentações financeiras dos nossos associados, contribuindo assim para que possamos disponibilizar ofertas que estejam de acordo com o que eles realmente precisam”, explica o superintendente de Plataforma e Parcerias do Sicredi, Leonardo Menezes.
Enriquecimento - “O poder dos dados do ecossistema financeiro aberto que foram enriquecidos pela Pluggy trará ao Sicredi a possibilidade de entender as dimensões financeiras de seus associados. Uma visão holística que permitirá construir modelos preditivos muito mais sofisticados e precisos, além de ofertas extremamente contextuais e adequadas”, complementa o cofundador e CGO da Pluggy, Bruno Loiola.
Primeira fase - A primeira fase de implementação, iniciada no primeiro trimestre de 2022, foi direcionada à solução de Personal Financial Management (PFM - gestão financeira pessoal, em português). A tecnologia cumpre uma série de requisitos que garantem autenticidade, segurança e sigilo de dados dos associados, em concordância com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além de ser integralmente aderente às exigências regulatórias do Open Finance.
Inovar Juntos tem 12 projetos em andamento em 2022 - O programa de conexão com startups do Sicredi - Inovar Juntos, está, atualmente, com 12 projetos em andamento focados em questões como melhorias na experiência para associados e otimização das áreas como cognição, open finance, meios de pagamento, marketing, entre outros. Mais de 660 startups já participaram do programa que tem gerado resultados expressivos. Somente com o Paytrack, app de solicitação de reembolso e viagens, por exemplo, o Sicredi economizou cerca de R$ 1 milhão, em 12 meses de utilização. Já com o Cosmobot, solução que realiza a análise do perfil do investidor no aplicativo e internet banking do Sicredi com o objetivo de propor alocação em produtos de investimentos e previdência alinhada ao apetite ao risco de cada associado, foram gerados, aproximadamente, R$ 150 milhões em negócios em um ano.
Ampliação do relacionamento - O Inovar Juntos foi iniciado em 2018 e tem como objetivo ampliar o relacionamento de startups com o Sicredi para promover o desenvolvimento de soluções inovadoras para o setor. O programa também atende a demandas de negócio e apoia na criação de novos modelos de projetos, por meio da geração de valor aos seus associados e colaboradores.
Desafios - No programa, as startups se inscrevem para participar dos desafios de inovação informados pelo Sicredi e oferecem suas soluções de acordo com as necessidades da instituição financeira cooperativa. Todo o processo de desenvolvimento ocorre por meio da interação entre o Sicredi e as startups e, quando o projeto é selecionado, essas empresas podem ser contratadas como fornecedoras ou parceiras.
Link - Para as startups que tenham interesse em participar do Inovar Juntos do Sicredi, basta acessar esse link para ter mais informações e saber quais os desafios que estão abertos.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.300 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros. Site do Sicredi: www.sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)
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SICREDI FRONTEIRAS: Agência é inaugurada em Pinhalzinho (SP)
Cada vez mais, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6 milhões de associados e atuação em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal, está expandindo sua presença pelo território brasileiro, levando os benefícios do cooperativismo de crédito para as cinco regiões, do campo às grandes cidades. Com isso em mente, a Sicredi Fronteiras PR/SC/SP, uma das 100 cooperativas integrantes do Sistema, inaugura, no dia 30/09, sua primeira agência em Pinhalzinho (SP).
Localização - Localizada na rua Florêncio Domingues, nº 304, a agência oferece conforto, proximidade e interação ao público. A cooperativa Sicredi Fronteiras PR/SC/SP atua em 57 municípios, com mais de 85 mil associados, 600 colaboradores e, agora, chega a 39 agências.
Atendimento - De acordo com Guilherme Augusto dos Santos, gerente da agência de Pinhalzinho, a partir do dia 03/10, toda a equipe Sicredi Fronteiras estará pronta para receber os pinhalzinhenses. “Estou muito feliz em poder retornar às minhas origens, na cidade que minha família nasceu e cresceu, onde passei a maior parte da minha infância. Estamos chegando na cidade de Pinhalzinho trazendo a cultura do cooperativismo com um modelo de negócios que só o Sicredi tem, valorizando o relacionamento, oferecendo soluções financeiras para agregar renda e contribuir para a melhoria e qualidade de vida dos associados e da sociedade.Como primeira instituição financeira cooperativa do país, estamos comprometidos com o desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental da comunidade de Pinhalzinho.Nosso time está formado e preparado para atender e encantar com nosso jeito de ser: simples e próximo”, afirma Santos.
Expansão - A abertura da agência contribui para a expansão do cooperativismo de crédito na cidade. E os benefícios são constatados em pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), encomendada pelo Sicredi em 2020. Conforme o estudo, o cooperativismo incrementa o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%, estimulando, portanto, o empreendedorismo local.
Rede de canais - Para estar cada vez mais à disposição de seus associados, além das agências físicas, o Sicredi oferece também uma múltipla rede de canais (mobile e internet banking, redes de autoatendimento, agentes credenciados e atendimento via WhatsApp).
Inauguração - A cerimônia de inauguração da agência de Pinhalzinho ocorrerá no dia 30/09, às 19h, na nova agência, localizada na rua Florêncio Domingues, nº 304.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br). (Imprensa Sicredi Fronteiras PR/SP)
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SICREDI PARQUE DAS ARAUCÁRIAS: Programa A União faz a Vida será realizado em Ouro Verde (SC)
A Sicredi Parque das Araucárias PR/SC/SP formalizou recentemente a parceria com o Município de Ouro Verde, Santa Catarina, para a oferta do programa A União faz a Vida na Rede Municipal de Ensino. O programa é a principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi, que utiliza uma metodologia própria para a formação de cidadãos cooperativos.
Assinatura - A assinatura da parceria foi realizada na Câmara de Vereadores, e contou com a presença do presidente da cooperativa, Clemente Renosto, da gerente de desenvolvimento do cooperativismo da Sicredi Parque, Kari Spada, do gerente da agência da agência local, Dionatan Broeto, além de colaboradores do Sicredi.
Presenças - Também estiveram presentes o prefeito de Ouro Verde, Moacir Mottin, e outras lideranças do município.
Início - O projeto deve ser iniciado em 2023 com a formação pedagógica dos professores, que receberão treinamento sobre a metodologia do programa e sobre cooperativismo. A aplicação do programa nas escolas será feita na sequência, ainda em 2023.
Programa - Com a formalização do programa em Ouro Verde, o União faz a Vida passa a ser realizado em 10 municípios da área de atuação da Sicredi Parque: Mariópolis (PR), Mangueirinha (PR), Galvão (SC), Pato Branco (PR), Treze Tílias (SC), Palmas (PR), Batatais (SP), Honório Serpa (PR), Coronel Vivida (PR) e Ouro Verde (SC)
Beneficiados - Em 2022, o programa já beneficiou mais 6300 estudantes, contou com a participação de mais de 540 professores e promoveu a realização de mais de 150 projetos. (Imprensa Sicredi Parque das Araucárias PR/SC/SP)
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SICOOB: Carteira de crédito cresce 29,2% no 1º semestre de 2022
O Sicoob segue firmemente com seu propósito de oferecer apoio aos seus cooperados por meio de seus serviços e produtos financeiros. Somente no primeiro semestre de 2022, o Sistema atingiu a marca de R$ 130,6 bilhões em sua carteira de crédito, um crescimento de 29,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Depósitos totais - Durante os seis primeiros meses, os depósitos totais chegaram a R$136,4 bilhões, uma alta de 11,9% com relação ao mesmo período do ano anterior. Já na poupança, houve crescimento de 8,3%, saindo dos R$ 10,7 bilhões para R$ 11,6 bilhões.
Patrimônio líquido - No primeiro semestre, o Sicoob também atingiu a marca de R$ 33,9 bilhões no seu Patrimônio Líquido, um aumento de 23,4% em relação ano passado, quando alcançou R$ 27,4 bilhões. Os resultados das sobras rateadas entre os cooperados antes do JCP (Juros sobre o Capital Próprio) ficaram em R$ 3,25 milhões, um aumento de 42,7%.
Comparação - Em uma comparação de três meses, durante o primeiro semestre de 2022 houve um salto de R$ 59,7 bilhões na carteira de crédito para Pessoas Físicas (PF) para R$ 64,5 bilhões no segundo trimestre no mesmo ano. O crescimento também é notório no setor do agronegócio, que passou de R$ 29,7 bilhões para R$ 30 bilhões.
Desenvolvimento econômico e social - De acordo com o Francisco Reposse Junior, diretor Comercial e de Canais do Sicoob, o grande objetivo do Sicoob sempre foi promover o desenvolvimento econômico e social de pessoas e comunidades, e os resultados do primeiro semestre são reflexos dessa atuação. “Ao oferecermos um crédito mais justo e sustentável, demonstramos ainda mais que seguimos ao lado dos nossos cooperados a cada etapa. Isso para nós é cooperativismo: construir juntos”, comenta o executivo.
Estrutura - Com 16 centrais e 351 singulares, o Sicoob atualmente conta com mais de 6,4 milhões de cooperados, uma alta de 19,8% com relação ao 1S21. Sua rede de atendimento também segue em constante crescimento, com mais de quatro mil agências físicas pelos quatro cantos do Brasil.
Livre admissão - Vale lembrar que o Sicoob é uma instituição financeira cooperativa que permite a livre-admissão, ou seja, aberto a qualquer pessoa física ou jurídica que tenha interesse em ser um cooperado. Entre os serviços prestados, estão conta corrente, cartões de débito e crédito, crédito pessoal, imobiliário, rural e empresarial, previdência, consórcios, financiamentos, investimentos, seguros, entre outros.
Atendimento digital - Além disso, a instituição conta com um robusto sistema de atendimento digital, no qual os cooperados podem realizar suas transações financeiras de onde estiverem, pelo App Sicoob, ou pelo internet banking.
Sobre o Sicoob - Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 6,4 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferecendo serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, marketplace, dentre outras soluções financeiras, o Sicoob é a única instituição financeira presente em 326 municípios. É formado por 351 cooperativas singulares, 16 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social. Ocupa a segunda colocação entre as instituições financeiras com maior quantidade de agências no Brasil, segundo ranking do Banco Central, com 4.015 pontos de atendimento em mais de 2 mil cidades brasileiras. Acesse ao site para mais informações. (Imprensa Sicoob)
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UNIMED PG: Cooperativa participa do Dia D com vagas para PcD e reabilitados pelo INSS
Na próxima quinta-feira (29/09), a Unimed Ponta Grossa participa do Dia da Inclusão da Pessoa com Deficiência e Reabilitados do INSS para o mercado de trabalho, em Ponta Grossa (PR). A ação é promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em parceria com os municípios, com o objetivo de oferecer oportunidades de emprego para o público-alvo.
Estande exclusivo - Para participação no “Dia D”, a cooperativa conta com um estande exclusivo para o cadastro de currículos, identificando talentos e qualificações necessárias para vagas disponíveis. Para o gerente de Gestão de Pessoas da Unimed Ponta Grossa, Pedro Viriato, participar da ação é uma excelente forma de conhecer potenciais candidatos, disseminar a política de RH da instituição e prospectar interessados nos processos de seleção. "A Unimed Ponta Grossa vem investindo esforços para cada vez mais proporcionar a inclusão social de pessoas com deficiência em nossa cooperativa, assim como respeitar e valorizar as diferenças de candidatos e colaboradores em toda a jornada conosco.”, afirma.
Prêmios - Os profissionais que se candidatarem para vagas da Unimed, ao fazer o cadastro e apresentar o laudo, concorrem a uma cesta de prêmios, além da oportunidade de ingressar na cooperativa.
Local - O “Dia D” acontece na Estação arte a partir das 8h30 até às 15h. O evento conta com a participação de mais de 40 empresas para conectar o público-alvo com instituições locais para o preenchimento de banco de dados e possíveis ocupações de vagas disponíveis. (Imprensa Unimed Ponta Grossa)
SERVIÇO
“Dia D” – Dia da Inclusão da Pessoa com Deficiência e Reabilitados do INSS no Mercado de Trabalho
Data: 29/09
Horário: das 8h30 às 15h
Local: Estação arte – Rua Benjamin Constant, 404 – Centro – Ponta Grossa (PR)
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COMÉRCIO EXTERIOR: Superávit da balança chega a US$ 3,59 bilhões em setembro, até a quarta semana
O superávit da balança comercial brasileira atingiu US$ 3,59 bilhões neste mês, até a quarta semana, em alta de 6,9% na comparação com setembro do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio aumentou 25,5%, alcançando US$ 42,40 bilhões, refletindo a soma das exportações, que cresceram 23,8% e chegaram a US$ 22,99 bilhões, e das importações, que aumentaram 27,5% e totalizaram US$ 19,41 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26/09) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Acumulado do ano - No acumulado do ano, até a quarta semana de setembro, o superávit chegou a US$ 47,46 bilhões, diminuindo 14,1% pela média diária, em relação ao período de janeiro a setembro de 2021. A corrente de comércio subiu 23,8%, atingindo US$ 448,31 bilhões. Nesse período, as exportações cresceram 18,8% e somaram US$ 247,88 bilhões, enquanto as importações cresceram 30,6% e totalizaram US$ 200,42 bilhões.
Valor - Contando apenas as movimentações da quarta semana do mês, houve superávit de US$ 113 milhões e corrente de comércio de US$ 12,285 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,199 bilhões e importações de US$ 6,086 bilhões.
Exportações mensais - Até a quarta semana de setembro, a Secex registrou crescimento de 48,9% nas exportações da Agropecuária, que somaram US$ 4,50 bilhões. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento dos embarques de milho não moído, exceto milho doce (+254,9%), café não torrado (+43,9%) e soja (+11,7%).
Indústria Extrativa - Nas vendas da Indústria Extrativa, o crescimento foi de 3,7%, chegando a US$ 5,57 bilhões. Os principais destaques foram os crescimentos das saídas de outros minerais em bruto (+54%), outros minérios e concentrados dos metais de base (+257,2%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+69,2%).
Transformação - Já na Indústria de Transformação, as exportações aumentaram 26,7%, alcançando US$ 12,73 bilhões. Açúcares e melaços (+44,9%), farelos de soja e outros alimentos para animais – excluídos cereais não moídos –, farinhas de carnes e outros animais (+81,7%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+65,8%) foram os produtos com destaque no aumento das vendas.
Importações mensais - Na ponta das importações, em setembro, houve crescimento de 5,3% nas compras da Agropecuária, que chegaram a US$ 363,35 milhões até a quarta semana. Os principais aumentos foram dos desembarques de trigo e centeio, não moídos (+17,2%), cevada, não moída (+5.650,2%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+30,8%).
Principais altas - A Indústria Extrativa também importou mais (+11,9%), chegando a US$ 1,11 bilhão. As principais altas foram registados nas compras de pedra, areia e cascalho (+107,6%), outros minerais em bruto (+6,7%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+151%).
Entradas - Já no lado da Indústria de Transformação, as importações já subiram 29,7% no mês, chegando a US$ 17,78 bilhões até a quarta semana. Os aumentos mais significativos foram das entradas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+172,3%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+68,8%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+88,6%). (Ministério da Economia)
Veja os principais resultados da balança comercial
FOTO: Pixabay
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GESTÃO DE RISCOS: Avaliação de risco e precificação do prêmio do seguro rural serão tema de videoconferência do Mapa
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizará no dia 30 de julho, às 15h, uma videoconferência do projeto Monitor do Seguro Rural, dedicada a apresentar como as seguradoras fazem a avaliação de risco e a precificação do prêmio do seguro rural.
Objetivo - O objetivo do evento é apresentar as principais metodologias utilizadas pelas seguradoras para quantificar os riscos das atividades agropecuárias e definirem os valores de taxas e prêmios para o produtor de cada região. Os participantes terão oportunidade de sanar as principais dúvidas sobre o processo e proporem melhorias aos procedimentos.
Transmissão - O evento é aberto e será transmitido pelo canal da Escola Nacional de Gestão Agropecuária - ENAGRO no Youtube.
Coordenação - O trabalho é coordenado pelo Departamento de Gestão de Riscos do Mapa e terá a participação de produtores com o apoio das entidades representativas do setor, cooperativas, associações, revendas de insumos, companhias seguradoras, empresas resseguradoras, corretores, peritos e instituições financeiras.
Produtores - O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) atendeu cerca de 120 mil produtores em 2021 com a aplicação de R$ 1,18 bilhão em subvenção. Segundo a SUSEP, em 2021, as seguradoras pagaram R$ 5,4 bilhões em indenizações aos produtores. Até o mês de julho de 2022, o valor já chega a R$ 8 bilhões.
Monitor do Seguro Rural - O projeto já avaliou diversas modalidades de seguros rurais desde julho de 2020, atingindo mais de 3.400 participantes. As gravações e apresentações das edições anteriores do Monitor de Seguro Rural podem ser acessadas no canal da Enagro e através deste link: tinyurl.com/msrarquivos
Cronograma - O cronograma de eventos por videoconferência do Monitor, que começou em julho de 2020 e se estende até final de 2022, tem a finalidade de identificar e propor melhorias nos serviços de seguro para diversas atividades de grãos, frutas, olerícolas, pecuária, florestas, aquícola, café e outras culturas. O monitor é uma oportunidade para os produtores e as cooperativas, com as entidades representativas, construírem soluções em conjunto com as seguradoras e o apoio do Mapa. (Mapa)
>> Mais informações sobre o Monitor pelo e-mail: seguro@agro.gov.br
>> Clique aqui e saiba mais sobre o Monitor do Seguro Rural
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ITR: Prazo de entrega de Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural acaba sexta-feira
Os proprietários rurais de todo o país precisam ficar atentos. Acaba na sexta-feira (30/09), às 23h59min59s, o prazo de entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) 2022. O envio começou em 15 de agosto. Segundo o balanço mais recente da Receita Federal, 4.725.521 contribuintes tinham entregado a declaração até o início da tarde desta segunda-feira (26/09).
Expectativa - Neste ano, a Receita Federal espera receber de 5,84 milhões a 5,9 milhões de declarações. Na comparação por estados, a Bahia tem o maior número de declarações enviadas até agora: 953.620. Em seguida, vêm Minas Gerais (763.142) e Rio Grande do Sul (501.518).
Obrigatório - Devem preencher a declaração do ITR pessoas e empresas que são proprietárias rurais, titulares do domínio útil ou possuidoras de qualquer título de imóvel rural. Quem perder o prazo está sujeito a multa de 1% ao mês ou fração de atraso sobre o imposto devido. A multa será lançada de ofício.
Programa - O contribuinte deve elaborar a declaração por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, disponível na página da Receita Federal e transmiti-la pela internet.
Valor - O valor do imposto pode ser pago em até quatro parcelas mensais, sendo que nenhuma pode ter valor inferior a R$ 50. Imposto abaixo de R$ 100 deve ser pago em quota única. Tanto o pagamento em uma só vez quanto o da primeira quota devem ser feitos até o último dia do prazo de entrega da declaração.
Dúvidas - O produtor rural pode tirar dúvidas sobre o preenchimento da declaração nos Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), mantidos por diversas instituições de ensino superior em parceria com a Receita Federal. As orientações são fornecidas de forma virtual e gratuita. A lista dos NAF em todo o país pode ser acessada neste endereço.
Esclarecimentos - Além das orientações, o produtor rural pode obter esclarecimentos sobre o ITR na própria página da Receita Federal, que preparou um questionário com as principais perguntas e respostas sobre o preenchimento e a entrega do documento. (Agência Brasil)
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IPEA I: Instituto prevê aumento de 10,9% no PIB agropecuário para 2023
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou, na quinta-feira (22/09), nota com projeções para o setor agropecuário em 2022 e 2023. A principal novidade do estudo foi a divulgação do crescimento esperado do PIB do setor agropecuário no próximo ano, da ordem de 10,9%. Esse crescimento deverá ser puxado pela alta de 13,4% na produção vegetal (com previsão de expressivas altas esperadas pela Companhia Nacional de Abastecimento para as produções de soja e milho) e de 2,6% na produção animal (em função do bom desempenho na produção de bovinos e de suínos), conforme tabela abaixo:

Janelas de plantio e colheita - Apesar da expectativa de que 2023 seja um ano muito positivo para o setor, o estudo ressalta que será necessário que as janelas de plantio e colheita ocorram em períodos adequados e não haja problemas climáticos muito graves. Ou seja, a elevada alta no VA do setor agropecuário está condicionada a um cenário de normalidade climática para a safra de 2022/2023.
Revisão - O estudo também reviu a previsão para 2022, que era de crescimento nulo (conforme consta na Carta de Conjuntura nº 55, publicada em junho passado), e foi ajustada para queda de 1,7%, devido à piora da projeção de produção da cana-de-açúcar, que passou de alta de 19,2% para 3,4%, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção do VA da produção vegetal foi revisada de redução de 0,9% para uma queda de 3,0%, em relação ao ano anterior. A nova estimativa para a produção animal é de crescimento de 4,1%, ante previsão de alta de 2,9%.
Piora significativa - A revisão do recuo de 0,9% para uma queda de 3,0% no VA da produção vegetal foi motivada pela piora significativa da estimativa de produção da cana-de-açúcar e a previsão menos otimista para a produção de milho, cujo crescimento da produção, antes estimado pelo IBGE em 27,6%, foi revisto para 25,2%, ao passo que a estimativa de crescimento na área plantada foi ampliada, saindo de 8,5% para 9,8%. Entre os produtos com peso elevado no VA, o café foi o único que contribuiu para aliviar os impactos negativos das revisões de resultados esperados nas principais culturas – sua produção deve crescer 9,6% em 2022.
Produção animal - A produção animal foi revista para cima graças ao bom desempenho na produção de suínos, cuja previsão de alta agora é de 6,6%. Bovinos e aves também devem apresentar bom desempenho, com altas de 4,5% e 2,1%, respectivamente. A produção de suínos tem sido o principal destaque e manteve crescimento interanual acima de 6% no segundo trimestre. A produção de bovinos também avançou nos dois primeiros trimestres de 2022, por conta do manejo do rebanho e o aumento do abate de fêmeas, e conta com alta acumulada de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O ano também está favorável para a produção de aves, que cresceu 1,8% no acumulado do ano até junho.
Leite - A produção de leite, que recuou 7,6% na comparação interanual do segundo trimestre, está na contramão do bom desempenho geral da produção animal. Mesmo com esse resultado melhor que o do primeiro trimestre de 2022, o ano tem sido muito negativo e a queda acumulada no primeiro semestre é de 8,8%. Sendo assim, a nova estimativa para a produção de leite em 2022 é de um recuo de 6,4%.
Principal - Para 2022, os pesquisadores apontam como principal risco uma nova revisão para baixo na produção de cana-de-açúcar, cultura que possui o terceiro maior peso na produção vegetal, uma vez que culturas importantes (como milho, café e algodão) estão se encaminhando para o encerramento da colheita. Mas o trigo, cuja produção está com alta acima da que foi prevista na última divulgação do LSPA (+ 24,1%), pode surpreender positivamente ainda em 2022, considerando a forte expansão da área plantada (+9,0%). Caso isso ocorra, espera-se uma melhora no desempenho da produção agrícola nos últimos dois trimestres do ano. (Assessoria de Imprensa do Ipea)
Acesse a íntegra do indicador
FOTO: Orlando Kissner / ANPr
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IPEA II: Indicador registra alta de 2,4% na demanda por bens industriais no trimestre encerrado em julho
O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, divulgado sexta-feira (23/09) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), registrou alta de 2,1% em julho, na comparação com junho. Ambos os componentes do consumo aparente avançaram no período: a produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) cresceu 0,8% e as importações de bens industriais aumentaram 9,8% em julho. No trimestre móvel encerrado em julho, o indicador avançou 2,4% na margem, com alta de 2,7% na produção de bens nacionais e de 8,4% nas importações de bens industriais.
Julho 2021 - Na comparação com julho de 2021, a demanda por bens industriais cresceu 1,9% em julho deste ano. O trimestre móvel terminado em julho registrou alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado em doze meses, enquanto a produção industrial, medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou queda de 3%, a demanda por bens industriais recuou 1,7%, com as importações de bens industriais cresceram 9,7%, conforme tabela abaixo:

Desempenho - O desempenho em julho foi heterogêneo no que diz respeito às grandes categorias econômicas. Enquanto a demanda por bens de capital retrocedeu pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 2% na margem, os segmentos de bens intermediários e bens de consumo semi e não duváveis tiveram variação positiva, com altas de 2,1% e 2,8%, respectivamente. Na análise do trimestre móvel, no entanto, todos os grupos econômicos avançaram, com destaque para a demanda por bens intermediários (3,1%). Na comparação com julho de 2021, o segmento de bens de consumo semi e não duráveis apresentou o melhor resultado, com alta de 4,7%.
Classes de produção - Na análise das classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação cresceu 2% sobre junho, encerrando o trimestre móvel com aumento de 2,8%. A extrativa mineral, que registrou alta de 2,8% na margem, cedeu 5,9% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, as indústrias extrativas avançaram 9,2%.
Análise setorial - Na análise setorial, 11 dos 22 segmentos da indústria de transformação tiveram desempenho positivo na margem, com destaque, entre os que possuem peso relevante, para “outros equipamentos de transporte” e “farmoquímicos”, com altas de 20,2% e 11,1%, respectivamente. No trimestre móvel, 16 segmentos registraram crescimento na comparação dessazonalizada, com destaque para o consumo aparente de outros equipamentos de transporte, produtos de couro e derivados de petróleo, que avançaram 9,4%, 8,3% e 7,7%, nessa ordem. (Assessoria de Imprensa do Ipea)
Acesse a íntegra do indicador no blog da Carta de Conjuntura
FOTO: Imprensa / Volkswagen
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IPCA-15: Com preço dos combustíveis caindo, prévia da inflação de setembro fica em - 0,37%
A prévia da inflação de setembro ficou em -0,37%, registrando a segunda queda seguida após -0,73% em agosto. O preço dos combustíveis teve a maior influência, com destaque para o recuo na gasolina, em particular. O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, foi de -0,97%. Já no acumulado do ano, o IPCA-15 tem alta de 4,63% enquanto nos últimos 12 meses, a taxa desacelerou para 7,96%, abaixo dos 9,60% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2021, o índice foi de 1,14%.
Queda - Apesar da deflação, apenas três grupos de produtos e serviços dos nove pesquisados tiveram queda em setembro, aponta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado nesta terça-feira (27/09) pelo IBGE. Influenciado pelo item “combustíveis”, o grupo dos Transportes registrou recuo de 2,35% nos preços e deu a maior contribuição em pontos percentuais (-0,49 p.p.) do índice.
Subitens - Os subitens etanol (-10,10%), gasolina (-9,78%), óleo diesel (-5,40%) e gás veicular (-0,30%) tiveram queda nos preços no período, com a gasolina contribuindo com o impacto negativo mais intenso (-0,52 p.p.) entre os 367 subitens pesquisados no IPCA-15 de setembro. Esse resultado decorre da redução no preço do produto vendido para as distribuidoras, em 16 de agosto (R$ 0,18 por litro) e em 2 de setembro (R$ 0,25/l). Ainda em Transportes, também houve queda em ônibus urbano (-0,08%), graças à redução dos preços das passagens aos domingos em Salvador (-0,82%), desde 11 de setembro.
Aumento de preços - Por outro lado, no grupo houve aumento de preços em passagens aéreas (8,20%), que voltaram a subir após a queda de 12,22% em agosto, em seguro voluntário de veículo (1,74%), emplacamento e licença (1,71%) e conserto de automóvel (0,62%).
Queda - Além disso, também registraram queda nos preços os grupos Comunicação (-2,74%) e Alimentação e bebidas (-0,47%), com impactos de -0,14 p.p. e -0,10 p.p., respectivamente. O primeiro, a maior variação negativa em absoluto (-2,74%), teve o resultado influenciado pela redução nos preços dos planos de telefonia fixa (-6,58%) e de telefonia móvel (-1,36%), além de queda nos pacotes de acesso à internet (-10,57%) e nos combos de telefonia, internet e tv por assinatura (-2,72%). Também houve deflação nos aparelhos telefônicos (-0,99%). Vale lembrar que a Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho, fixou um limite para a alíquota máxima de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações.
Alimentação e bebidas - Já o grupo de Alimentação e bebidas (-0,47%) teve o índice puxado para baixo pela alimentação no domicílio (-0,86%). Entre os subitens, destacam-se os recuos do óleo de soja (-6,50%), do tomate (-8,04%) e principalmente do leite longa vida (-12,01%). Apesar dessa queda em setembro, o preço do leite acumula alta de 58,19% no ano no IPCA-15. Por outro lado, os subitens que tiveram alta no grupo foram cebola (11,39%), frango em pedaços (1,64%) e frutas (1,33%).
Fora do domicílio - Já a alimentação fora do domicílio desacelerou e passou de 0,80% em agosto para 0,59% em setembro. O item lanche (0,94%) segue em alta, com variação próxima à do mês anterior (0,97%), enquanto a refeição também desacelerou: de 0,72% para 0,36%.
Alta - Os demais seis grupos apresentaram alta no IPCA-15 de setembro. Destaque para Vestuário (1,66%), com alta nos preços das roupas femininas (1,83%), masculinas (1,78%) e infantis (1,52%), que voltaram a subir de forma mais intensa. Além disso, os calçados e acessórios (1,58%) também tiveram alta superior a 1%, enquanto as joias e bijuterias (0,98%) cresceram após queda de 0,36% em agosto.
Saúde - O grupo de Saúde e cuidados pessoais (0,94%) foi influenciado pelos itens de higiene pessoal (1,28%), planos de saúde (1,13%) e produtos farmacêuticos (0,81%).
Habitação - Vindo de queda de 0,37% em agosto, o grupo Habitação (0,47%) viu os preços aumentarem puxado pelos itens gás de botijão (0,81%) e aluguel residencial (0,72%), além da energia elétrica (0,41%), tendo em vista que, em Belém (10,52%), a tarifa por kWh foi reajustada em 14,74% em 7 de agosto. O subitem gás encanado (0,30%) também cresceu, em função dos reajustes verificados em duas áreas: no Rio de Janeiro (0,13%), com reajuste de 0,20% desde 1º de agosto; e em Curitiba (1,95%), onde foi aplicado um aumento de 2,26% nas tarifas residenciais em 9 de agosto.
Recorte regional - No recorte regional, nove das 11 áreas apresentaram deflação em setembro. A maior queda ocorreu em Recife (-0,93%), influenciada pelo recuo nos preços da gasolina (-13,85%). Já o maior aumento foi em Belém (0,50%), puxado pela alta da energia elétrica residencial (10,52%). Curitiba registrou 0,03% no IPCA-15 de setembro.
Mais sobre a pesquisa - O IPCA-15 difere do IPCA, a inflação oficial do país, somente no período de coleta e na abrangência geográfica. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de agosto a 14 de setembro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de julho a 12 de agosto de 2022 (base).
Famílias - O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Veja os resultados completos no Sidra. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

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BC: Copom diz que “não hesitará” em elevar juros caso não haja desinflação
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou que “não hesitará” em retomar o ciclo de alta da taxa básica de juros, a Selic, caso o processo de desinflação não transcorra como esperado. Em reunião na semana passada, diante da queda da inflação dos últimos meses, o Copom manteve a Selic em 13,75% ao ano.
Cautela - Para o colegiado, é preciso cautela e é necessário avaliar, ao longo do tempo, os impactos acumulados “do intenso e tempestivo ciclo de política monetária já empreendido”. A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a primeira pausa nas elevações após 12 altas consecutivas, em um ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.
Defasagens - “Devido a defasagens longas e variáveis da política monetária, ainda não se observa grande parte do efeito contracionista esperado, bem como seu impacto sobre a inflação corrente. Esses impactos devem ficar mais claros nos indicadores de atividade ao longo do segundo semestre”, diz a ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira (27/09).
Consumidor - Para o BC, a inflação ao consumidor segue elevada, apesar da queda recente e dos efeitos do corte de impostos em itens como combustíveis e energia elétrica. De acordo com o documento, o comitê vai manter a vigilância e avaliar se a estratégia de manutenção da Selic por um período “suficientemente prolongado” será capaz de consolidar o processo de desinflação.
Flutuações - “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, a decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz a ata. “O conjunto de indicadores divulgados desde a última reunião do Copom continua sinalizando crescimento na margem, ainda que mais moderado, e o mercado de trabalho seguiu em expansão, ainda que sem reversão completa da queda real dos salários observada nos últimos trimestres”, completa.
Inflação - A Selic é o principal instrumento usado pelo Banco Central para alcançar a meta de inflação. A elevação da Selic, que serve de referência para as demais taxas de juros no país, ajuda a controlar a inflação, porque a taxa causa reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, contendo a demanda aquecida.
Recuo - Em agosto, a inflação teve recuo de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Previsão - A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%. Para 2023 e 2024, as metas fixadas são de 3,25% e 3%, respectivamente, com os mesmos intervalos de tolerância.
Cenário básico - Para decidir sobre a manutenção da Selic, o comitê estabeleceu um cenário básico para a inflação, com as projeções em 5,8% para 2022, 4,6% para 2023 e 2,8% para 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de -4% para 2022, 9,3% para 2023 e 3,7% para 2024. O Copom adotou uma hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2022 e “amarela” em dezembro de 2023 e de 2024, além de taxa de câmbio partindo de US$ 5,20 e preço do petróleo seguindo a curva de alta pelos próximos seis meses e aumentando 2% ao ano posteriormente.
Riscos - Para o BC, o cenário básico para a inflação envolve fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta está uma maior persistência das pressões inflacionárias globais, com uma desaceleração mais acentuada da atividade econômica global. Além disso, há a incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país. “O aumento de gastos de forma permanente e a incerteza sobre sua trajetória a partir do próximo ano podem elevar os prêmios de risco do país e as expectativas de inflação”, diz a ata.
Baixa - Entre os riscos de baixa, o BC destaca uma queda adicional dos preços das commodities internacionais em moeda local, uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada e a manutenção dos cortes de impostos projetados para serem revertidos em 2023. “O comitê reitera que há vários canais pelos quais a política fiscal pode afetar a inflação, incluindo seu efeito sobre a atividade, preços de ativos, grau de incerteza na economia e expectativas de inflação”, explicou o BC. (Agência Brasil)
FOTO: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
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ECONOMIA: Contas externas têm saldo negativo de US$ 4,1 bilhões em julho
As contas externas tiveram saldo negativo de US$ 4,136 bilhões em julho, informou nesta segunda-feira (26/09) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2021, o déficit havia sido de US$ 1,175 bilhão nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.
Comparação interanual - A diferença na comparação interanual se deve ao resultado do superávit comercial que reduziu US$ 2,1 bilhões, enquanto os déficits em serviços e renda primária (lucros e dividendos) aumentaram US$ 790 milhões e de US$ 179 milhões, respectivamente.
Déficit - Em 12 meses, encerrados em julho, o déficit em transações correntes é de US$ 36,585 bilhões, 2,08% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 33,623 bilhões (1,92% do PIB) em junho de 2022 e déficit de US$ 20,880 bilhões (1,37% do PIB) no período equivalente terminado em julho de 2021.
Acumulado do ano - Já no acumulado do ano, o déficit é de US$ 18,411 bilhões, contra saldo negativo de US$ 9,752 bilhões de janeiro a julho de 2021.
Balança comercial e serviços - As exportações de bens totalizaram US$ 30,226 bilhões em julho, aumento de 17,4% em relação a igual mês de 2021. As importações somaram US$ 26,072 bilhões, incremento de 33,8% na comparação com julho do ano passado. Com esses resultados, a balança comercial fechou com superávit de US$ 4,154 bilhões no mês de julho, ante saldo positivo de US$ 6,262 bilhões em julho de 2021.
Valor - O déficit na conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros) somou US$ 2,122 bilhões em julho, aumento de 59,2% ante os US$ 1,333 bilhão em igual mês de 2021.
Transporte - Em linha com a expansão do volume de comércio exterior, as despesas líquidas de transporte tiveram aumento expressivo de 166,3%, na comparação interanual, passando de US$ 273 milhões em julho de 2021 para US$ 726 milhões em julho deste ano.
Viagens internacionais - No caso das viagens internacionais, seguindo a tendência dos meses recentes, as receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil cresceram 74,4% na comparação interanual e chegaram a US$ 389 milhões, enquanto as despesas de brasileiros no exterior aumentaram 132,1% e ficaram em US$ 1,049 bilhão. Com isso, a conta de viagens fechou o mês com déficit de US$ 661 milhões, ante déficit de US$ 229 milhões em julho de 2021, contribuindo para elevar o déficit em serviços.
Restrições - De acordo com o BC, essa foi uma conta muito afetada pelas restrições impostas pela pandemia da covid-19 e pelas taxas de câmbio, mas vem se recuperando.
Rendas - Em julho de 2022, o déficit em renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) chegou a US$ 6,535 bilhões, relativamente estável antes os US$ 6,356 bilhões no mesmo mês de 2021. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil, que remetem os lucros para fora do país, do que de brasileiros no exterior.
Lucros e dividendos - No caso dos lucros e dividendos associadas aos investimentos direto e em carteira, houve déficit de US$ 3,576 bilhões no mês de julho deste ano, frente ao observado em julho de 2021, de US$ 2,866 bilhões. As despesas líquidas com juros passaram de US$ 3,499 bilhões para US$ 2,970 bilhões. A redução nos juros concentrou-se em operações de empresas de mesmo grupo econômico, segundo o BC.
Renda secundária - A conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 368 milhões, contra US$ 252 milhões em julho de 2021.
Investimentos - Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 7,723 bilhões no mês de julho, ante US$ 6,646 bilhões em julho de 2021, disseminado em diversos setores da economia. Houve ingressos líquidos em participação no capital, US$ 5,582 bilhões, como compra de novas empresas e reinvestimentos de lucros. Enquanto isso, as operações intercompanhia (como os empréstimos da matriz no exterior para a filial no Brasil) tiveram superávit de US$ 2,140 bilhões.
Total - Nos 12 meses encerrados em julho de 2021, o IDP totalizou US$ 65,603 bilhões, correspondendo a 3,73% do PIB, em comparação a US$ 64,526 bilhões (3,69% do PIB) no mês anterior e US$ 44,933 bilhões (2,95% do PIB) em julho de 2021.
Saldo negativo- Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.
Estoque - O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 346,403 bilhões em julho de 2021, aumento de US$ 4,4 bilhões em comparação ao mês anterior.
Paridades - O resultado decorreu de contribuição negativa das variações por paridades, US$ 1,240 bilhão, compensada parcialmente pelas contribuições positivas de variações por preços, US$ 487 milhões, e receita de juros, US$ 431 milhões. O resultado decorreu, principalmente, das variações por preços e da receita de juros, que contribuíram para elevar o estoque em US$ 3,875 bilhões e US$ 540 milhões, respectivamente, compensada parcialmente pela contribuição negativa das variações por paridades, US$ 592 milhões. (Agência Brasil)
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CÂMBIO: Dólar se aproxima de R$ 5,40 em dia de tensão no Brasil e no exterior
O nervosismo no mercado doméstico e internacional prevaleceu nesta segunda-feira (26/09). O dólar aproximou-se de R$ 5,4 e atingiu o maior valor em dois meses. A bolsa de valores teve forte queda e chegou ao nível mais baixo desde o início de agosto.
Cotação - O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 5,381, com alta de R$ 0,134 (+2,53%). A divisa abriu em R$ 5,3 e operou acima desse nível durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 13h30, chegou a R$ 5,41. O euro comercial subiu 1,69%, mas fechou a R$ 5,175, continuando abaixo do dólar.
Maior valor - A moeda norte-americana atingiu o maior valor desde 22 de julho, quando fechou a R$ 5,5. Diferentemente da última sexta-feira (23/09), o Banco Central (BC) não interveio no câmbio hoje, mas, no fim da tarde, anunciou um leilão de venda de dólares com compra conjugada para esta terça-feira (27/09).
Ações - No mercado de ações, o dia também foi marcado pela tensão. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.114 pontos, com recuo de 2,33%. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, que está no menor patamar desde 9 de agosto.
Recessão global - Assim como na sexta-feira, os temores de uma recessão global voltaram a dominar o mercado financeiro em todo o planeta. Os anúncios dos Bancos Centrais Europeu e do Reino Unido de que pretendem elevar juros para conter a desvalorização do euro e da libra esterlina aumentaram os receios de que economias avançadas vão enfrentar uma recessão em breve.
Fuga de capitais - Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. No mercado doméstico, as tensões associadas à semana eleitoral também influenciaram as negociações. (Agência Brasil, com informações da Reuters)
FOTO: Pixabay
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SAÚDE I: Brasil tem 6 mil novos casos e 30 mortes por Covid-19 em 24 horas
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (26/09), em Brasília, novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com o levantamento, o Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 6.068 novos casos da doença e 30 óbitos.
Acumulado - Desde o início da pandemia, o país acumula 34,6 milhões de casos confirmados e 685,8 mil mortes. Os pacientes recuperados somam 33,8 milhões.
Estados - O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados: 6 milhões e 174,6 mil óbitos. Em seguida, estão Minas Gerais (3,8 milhões de ocorrências e 63,7 mil mortes); Paraná (2,7 milhões de casos e 45,3 mil mortes) e Rio Grande do Sul (2,7 milhões de casos e 41 mil óbitos).
Vacinação - Conforme o Ministério da Saúde, 483 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 179,7 milhões da primeira dose e 161,2 milhões da segunda dose, além de 98,7 milhões da primeira dose de reforço e 33,4 milhões da segunda dose de reforço. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 191 novos casos e nenhum óbito no Paraná
De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (26/09) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 191 novos casos e nenhum óbito causado pela Covid-19, dos quais 51 casos nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.735.233 casos confirmados e 45.066 mortes decorrentes da doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de setembro (55), agosto (122), maio (3), fevereiro (1) e janeiro (3) de 2022; julho (1), abril (2) e fevereiro (1) de 2021; e dezembro (2) e setembro (1) de 2020. (Com informações da Sesa)
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FOTO: Sesa
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