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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2994 | 14 de Dezembro de 2012

SAÚDE: Cooperativas do PR atingem alto índice de desempenho em avaliação da ANS

saude foto 14 12 2012(Large)Aumentou o percentual de operadoras de saúde com boa avaliação no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), de acordo com os resultados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nesta quinta-feira (13/12). O IDSS aponta as condições e a qualidade da prestação de serviço das operadoras de planos de saúde médico-hospitalar e odontológico. Das 1.239 operadoras avaliadas em 2011, 735 tiveram bons resultados, equivalente a 59,3% do total. Em 2010, as operadoras com notas altas somavam 482 (31% de um total de 1.517).

Avaliação - O índice avalia a atenção à saúde, situação econômico-financeira e estrutura e operação. A pesquisa, feita anualmente desde 2008, passou a considerar também a satisfação do usuário, com base nas reclamações que chegam à agência reguladora. A nota vai de 0 (pior nota) a 1 (melhor nota).

Paraná – Em matéria sobre os resultados do IDSS divulgados pela ANS, publicada nesta sexta-feira (14/12), o jornal Gazeta do Povo destaca os principais planos que operam no Paraná, entre os quais figuram as cooperativas Uniodonto Curitiba, Unimed Paraná e Unimed Curitiba, com índices de 0,8119, 0,7950 e 0,7332, respectivamente.

Números - No ano passado, foram avaliadas em todo País 913 operadoras médico-hospitalares e 326 odontológicas. Entre as médico-hospitalar, 62% obtiveram notas altas. Entre as odontológicas, 53% estão no grupo com melhor desempenho. Em 2010, os percentuais eram 32% e 29%, respectivamente As empresas com as piores notas (0 a 0,19) representaram 1% entre as médico-hospitalares, e 5% entre as odontológicas, conforme dados de 2011.

Qualificação - “As operadoras se qualificaram mais e atraíram mais beneficiários para elas. O retrato é de aperfeiçoamento do setor. Hoje, o consumidor tem ferramentas como a portabilidade, tem mais acesso à informação e procura operadoras mais qualificadas”, avaliou o presidente interino da ANS, André Longo.

Menos operadoras - Segundo a agência reguladora, nos últimos anos, o número de operadoras diminui no país. Um dos motivos é o fechamento de operadoras por baixa qualidade na prestação de serviços. Em 2011, cerca de 190 operadoras foram fechadas. Em contrapartida, o montante de usuários dos planos de saúde subiu de 58 milhões para 60 milhões, de 2010 para 2011. Em 2011, as operadoras com melhor desempenho concentraram 76% dos clientes.

Ferramenta – A ANS lançou uma ferramenta que permite ao consumidor avaliar o desempenho de seu plano de saúde e compará-lo com o resultado de outras operadoras. O “Espaço da Qualidade”, disponível no site www.ans.gov.br, lista 33 indicadores, como o próprio IDSS, além dos índices de reclamações das operadoras e da lista dos planos com comercialização suspensa. “É uma referência importante que ajuda na escolha. Todas as operadoras estão sujeitas a um padrão de cobertura. O consumidor pode avaliar e, se desejar, fazer a portabilidade para outra que ofereça melhor serviço”, indica Toro. (Com informações da ANS e do Jornal Gazeta do Povo)

Clique aqui e veja o infográfico da Gazeta do Povo

 

TREINO&VISITA: Trinta profissionais de assistência técnica participam da reunião, em Londrina

Trinta profissionais que prestam assistência técnica estão participando, nesta quinta e sexta-feira (14/12), em Londrina, da 48ª reunião do grupo Treino&Visita, coordenada pela Embrapa Soja e Sistema Ocepar e que conta com a presença de representantes do Iapar, Emater, empresas de planejamento agricola e das cooperativas Copacol, Cvale, Coagru, Cocamar, Coamo, Cocari, Cofercatu e Integrada. A programação de quinta fiu aberta por Átila Mongo, da Universidade Federal do Paraná, que falar sobre como atuam os bioestimulantes nas culturas agrícolas. “Ele destacou que essa prática vem sendo muito adotada ultimamente mas que não existe ainda comprovação científica sobre os benefícios proporcionados pela aplicação desses produtos. Outra questão levantada foi a falta de legislação específica sobre o tema”, informou o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, que também participa da reunião. Depois, o extensionista Nelson Harger, da Emater/PR fez um prognóstico climático para a safra de verão 2012/13 que, de acordo com ele, apesar dos problemas pontuais de falta de chuva, vem se desenvolvendo bem.

Controle de percevejos – Nesta sexta, os profissionais de cooperativas, Fernando Fávero, da Copacol, Luiz Carlos Castro, da Coamo, e Fernando Teixeira, do Instituto Emater/PR, mostraram os resultados obtidos na safra 2011/12 com o manejo e controle de percevejo. “São trabalhos excelentes de monitoramento e aplicação de inseticidas na época adequada para controle do percevejo, que vem sendo o principal problema da soja nas ultimas três safras. Esta questão se agravou nesta safra com a proibição pelo Ibama da aplicação dos Neonecotinoides com os três princípios ativos Tiametoxan, clotianidina e Imidacloprido, além do Fipronil”, comentou o analista da Oceapar.

Relato - Ele informou também que o chefe da Embrapa Soja,  Alexandre Catelan, apresentou um relato sobre as audiências públicas ocorridas na Câmara e Senado Federal nesta semana, onde ficou acertado que até o final da próxima semana será editado um ato do governo federal permitindo a utilizacão dos inseticidas nesta safra. “A Ocepar tem participado ativamente desta discussão juntamente com as cooperativas e esperamos ansiosamente pela definição desse assunto”, acrescentou Mafioletti.

Projeções de mercado – A reunião Treino&Visita teve ainda a participação do analisa de mercado Steve Cachia, que vai apresentar as projeções para a safra 2012/13 em relação à soja e ao milho. 

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INFRAESTRUTURA I: Pacote dos portos já atrai investimentos de R$ 21 bi

Com o fim das restrições à construção de portos privados anunciado na semana passada, grandes grupos já levaram ao governo 23 projetos novos. Somados, esses terminais exigirão investimentos de R$ 21,1 bilhões até o biênio 2016/17, segundo estimativas do Palácio do Planalto.

Novidade- A principal novidade das medidas foi a liberação dos terminais privados para movimentar qualquer quantidade de carga de terceiros. Com isso, já saíram do papel projetos de grande porte. A Gerdau prepara investimento de R$ 2 bilhões nas imediações de Itaguaí (RJ). Uma cifra semelhante será investida pela Bahia Mineração, em Ilhéus (BA). Em Porto Velho (RO), a Hermasa tem projeto de R$ 120 milhões para movimentar granéis sólidos. Duas instalações para grãos, que somam pouco menos de R$ 150 milhões, poderão ser construídas em Santarém (PA), por Bunge e Cargill.

Espírito Santo - O Espírito Santo receberá dois grandes empreendimentos: o Porto Central, em Presidente Kennedy, e o Porto Norte Capixaba, em Linhares, da mineradora Manabi.

Chamadas públicas - Nas próximas semanas, começarão a sair "chamadas públicas", em que o governo comunicará ao mercado a existência dos projetos, abrindo-os para concorrência. As chamadas terão 30 dias de duração. No decreto, o governo explicitará como serão definidos os critérios de escolha dos vitoriosos, se houver mais de um interessado. Qualquer empresa poderá oferecer, dentro do prazo de 30 dias, um projeto alternativo.

Protestos - O pacote dos portos da semana passado também provocou protestos de operadores portuários contra a decisão da presidente Dilma Rousseff de relicitar 53 terminais públicos, arrendados à iniciativa privada antes de 1993. O ministro-chefe da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, disse ao Valor que o governo não atenderá às reivindicações de renovação dos atuais contratos e, provavelmente, também não pagará indenizações às empresas. A Antaq fará a análise de cada caso sobre a depreciação dos investimentos realizados pelos terminais. "Mas se contrato já venceu e a Antaq não havia autorizado nenhum investimento, entendo que não cabe indenização", disse o ministro. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA II: União pode deixar operador de porto sem indenização

Diante do protesto de operadores portuários contra a decisão da presidente Dilma Rousseff de relicitar 53 terminais públicos, arrendados à iniciativa privada antes de 1993, o ministro-chefe da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, já avisa: o governo, além de rejeitar a renovação desses contratos, provavelmente não pagará indenizações às empresas. "É provável que não haja ressarcimento."

Análise - Cristino disse, em entrevista ao Valor, que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) fará uma análise "caso a caso" sobre a depreciação de investimentos feitos pelos terminais. "Mas, se contrato já venceu e a Antaq não havia autorizado nenhum investimento, entendo que não cabe indenização", antecipou. De acordo com o ministro, a agência reguladora foi encarregada de fazer os estudos de viabilidade técnica e econômica para as novas licitações, a partir de janeiro. A intenção do governo é fazer os leilões em até 180 dias.

Precariedade - Para ele, os contratos anteriores à Lei dos Portos - de 1993 - eram "precários" e não davam a possibilidade jurídica de prorrogação. "Estamos dando garantias legais, a quem ganhar os novos arrendamentos, para que façam investimentos. Vamos eliminar as dúvidas jurídicas, com contratos de 25 anos, sem prejudicar ninguém", afirmou Cristino.

Lista - Após passar um pente-fino nos contratos anteriores a 1993, o governo chegou a uma lista de 53 arrendamentos - dois a menos do que o anunciado na semana passada. Desses, 42 já estão vencidos e outros 11 expiram até 2015. Os portos de Recife e de Vitória têm o maior número de terminais com contratos vencidos - são seis em cada um. Santos tem apenas um arrendamento vencido, mas outros cinco expiram até 2015.

Nordeste - No Nordeste, a maioria dos terminais é operada por subsidiárias da Petrobras ou por distribuidoras privadas de combustíveis, que usam as instalações para armazenar gasolina e diesel na região. As empresas temem que haja desorganização do mercado com as relicitações.

Prazo para emendas - O prazo para a apresentação de emendas parlamentares à Medida Provisória 595, que mudou o marco regulatório dos portos e foi assinada pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, terminou ontem à noite. No Congresso, a expectativa era que houvesse mais de cem emendas.

Articulação - O setor tem conversado com senadores, como Armando Monteiro (PTB-PE) e Lídice da Mata (PSB-BA), e deputados, como Milton Monti (PR-SP), Márcio França (PSB-SP) e Geraldo Simões (PT-BA), para articular mudanças na MP que foi enviada pelo governo. A tendência é haver uma reedição, embora os valores envolvidos sejam menores, do embate entre governo e concessionárias de energia elétrica em torno dos valores de indenizações.

Indignação - Um operador portuário ouvido pelo Valor demonstrou indignação ao tomar conhecimento das declarações de Cristino. Segundo ele, que pediu para não ser identificado, sua empresa acabou de investir de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões em novos sistemas de informática e na compra de scanners para a inspeção de cargas em um terminal portuário do Nordeste. Isso foi necessário para atender a uma exigência da Receita Federal, a partir de janeiro de 2013, e o empresário se diz preocupado com o pagamento de indenizações pelo governo.

Outros exemplos - O operador dá outros exemplos de equipamentos adquiridos recentemente: um guindaste do tipo "mobile" custa até € 3 milhões e um lote de empilhadeiras do modelo "reach stacker", para a movimentação de contêineres, tem custo médio de R$ 1,5 milhão cada. Ambos os equipamentos têm vida útil de aproximadamente cinco anos, segundo ele.

Processo - A Cargill, por exemplo, já tem um processo judicial na 22ª Vara Federal de Brasília, em que cobra ressarcimento da Codesp - estatal que administra o porto de Santos - por benfeitorias feitas em um terminal de grãos arrendado pela primeira vez em 1985 e relicitado em 2009. Uma perícia judicial avaliou os ativos não amortizados em R$ 68,6 milhões à multinacional americana. O valor é questionado pela Codesp.

Controvérsia - A decisão do governo de relicitar os terminais arrendados antes de 1993 provocou uma controvérsia. Os operadores pleiteavam o direito de renovar seus contratos, adequando-os à Lei dos Portos. Eles chegaram a propor, em reuniões na Casa Civil, um novo prazo de dez anos em troca de compromissos de investimentos de R$ 10,3 bilhões.

Esperança - O presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, disse que ainda tem esperança de alterar o conteúdo da medida provisória. "O Congresso tem que respeitar a Lei dos Portos que ele mesmo aprovou, após dois anos de discussões, em 1993", defendeu Manteli. "Mas, se ele não acolher os nossos argumentos, vamos ao Poder Judiciário. Isso é ruim para todo mundo, inclusive para o governo, que não verá os investimentos pretendidos."

Ações judiciais - O Valor apurou que as primeiras ações judiciais contra a MP já estão praticamente prontas e deverão chegar aos tribunais nas próximas semanas. Manteli não confirmou a existência dos processos, mas informou que a associação apoia as ações. "É uma decisão subjetiva de cada empresa e não posso falar por elas, mas estamos dando o nosso apoio", disse. (Valor Econômico)

FRIMESA: Cooperativa completa 35 anos

A Frimesa completou, nesta quinta-feira (13/12), 35 anos de existência, marcados por um crescimento constante ao longo desse período. Com uma produção anual de cerca de 240 mil toneladas, dividida em um portfólio de mais de 370 produtos nas áreas de carnes e leite, a cooperativa figura no ranking das 500 maiores empresas do Brasil e entre as 100 maiores do agronegócio brasileiro. A cooperativa é ainda, a 6ª maior nas médias de produção de carne suína e a 15ª em captação de leite. Para fazer toda essa grande máquina chamada Frimesa pulsar, 4.500 colaboradores diretos e outras 21 mil pessoas, indiretamente, são responsáveis pela transformação da matéria-prima em produtos de qualidade.

Origem - Fundada por quatro cooperativas do sudoeste paranaense, em 13 de dezembro de 1977, a Frimesa surgiu para atender os anseios da comunidade local, por ser uma das maiores empregadoras na época, posto que ocupa ainda hoje, e por ser a promessa de crescimento e dias melhores, para as cooperativas.

Expansão - A Frimesa chega a três décadas e meia com os melhores resultados de sua história. Com permanente visão de futuro, a Central vem registrando um crescimento médio anual de 18% nas vendas e 15% no volume de industrialização. Enquanto o Brasil tem crescido a uma média de 3% nos últimos quatro anos, a Frimesa vem apresentando um crescimento cinco vezes maior.

Clube do Bilhão- Com um faturamento de R$ 1.047.665 bilhão em 2011, a Frimesa está na lista de empresas do Clube do Bilhão. A cooperativa, localizada no Oeste Paranaense atua no mercado de alimentos há 35 anos industrializando e comercializando derivados de carne suína e lácteos de cinco cooperativas filiadas e seus mais de quatro mil produtores integrados.

Opções - O portfólio agrega 373 produtos diferentes, destes 241 são prontos e semiprontos para o consumo. No ranking, está na lista das 500 maiores empresas do Brasil, ocupando a 482ª posição, a 84ª maior do agronegócio brasileiro, a sexta maior em produção de carne suína e 15ª do país em captação de leite.

Unidades - Para atender o mercado consumidor, a empresa conta com cinco unidades fabris – a indústria de carnes está localizada em Medianeira com capacidade de processar 6.000 cabeças de suínos por dia  e as quatro unidades de processamento de leite com capacidade de operar diariamente 700.000 litros de leite. As indústrias de lácteos estão localizadas em Marechal Cândido Rondon, Matelândia e Capanema, no Paraná, e em Aurora, Santa Catarina.

Abate - No segmento de carne suína são abatidos 5.200 cabeças/dia totalizando uma produção anual de 149.383 toneladas de alimentos nas linhas de presuntos, hambúrgueres, linguiças, salames, mortadelas, medalhões, salsichas, apresuntados, carnes temperadas, salgadas e congeladas.

Lácteos - Já no segmento de lácteos, a Frimesa é a 2ª maior indústria de laticínios do Paraná e a 15ª no Brasil. Em 2012, a Central industrializou 460 mil litros de leite/dia, totalizando 86.758 toneladas de produtos nas categorias iogurte, bebida láctea, leites pasteurizados, leites UHT, queijos, queijos finos, requeijões, manteigas, doces de leite, cremes de leite e leite condensado.

Calendário – Para comemorar o aniversário, aFrimesa preparou um calendário especial de eventos. Veja abaixo a programação dos próximos dias:

14 de dezembro: O primeiro espetáculo cultural será embalado pelo ritmo da dança, cores e música de tradição milenar. Será a apresentação do grupo folclórico Ucraniano-Brasileiro Vesselka - que significa Arco-íris - caracterizado pelo movimento, malabarismo e ritmo frenético, com um figurino cheio de detalhes. O grupo, formado por mais de 40 jovens da colônia de Prudentópolis, no Paraná, já se apresentou em 2006, nos 29 anos da empresa, e encantou os medianeirenses.

15 de dezembro: Será a vez de resgatar a magia do circo. O espetáculo Caravana - MemóriasdeumPicadeiro reúne um grupo que traz para o palco uma nova concepção de circo, cheia de histórias e performances estonteantes de contorcionismo, malabarismo, palhaços e trapezistas, todos com roupas coloridas e maquiagens. Em uma hora e quarenta minutos, a trupe do Circo Roda, de São Paulo, encena um espetáculo que conta a aventura de um circo e suas viagens pelos estados brasileiros, por meio das lembranças de um velho palhaço, Caturrão.

 Prêmios: Durante as duas noites, os participatnes também concorrerão ao sorteio de 35 televisores LED Smart TV de 42 polegadas. Para isso, serão distribuídos, principalmente nos supermercados de Medianeira e microrregião, “cupons convite”. São convites para, além de participar do show, concorrer às TV's. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Frimesa)

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NOVA PRODUTIVA: Assinado termo de adesão ao Programa Aliança

A Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva assinou o Termo de Adesão ao Programa Aliança da Syngenta. O evento ocorreu nesta quarta-feira (12/12) quando se reuniram a diretoria da Nova, presidente Tácito Júnior e o vice-presidente Waldenir Romani, funcionários da área técnica de bens e fornecimento, e a diretoria da Syngenta do Brasil, representada pelo diretor da Unidade de Negócios Sul, João Paulo Zampieri. O Programa Aliança é firmado junto aos principais parceiros da Syngenta e a Nova Produtiva foi convidada a participar da Escola no Campo, Ciclo de Planejamento, Fórum RH e várias ações e iniciativas para o desenvolvimento do conceito do programa.

Proximidade - Para a cooperativa, o enquadramento no programa trará maior proximidade com a Syngenta, promoverá o incremento na difusão de tecnologias aos seus cooperados e funcionários, e o desenvolvimento de projetos para o próximo ano, voltados para a comunidade do entorno da cooperativa. A Syngenta é uma das maiores empresas do mundo, com mais de 25.000 funcionários em 90 países, com dedicação a produção agrícola e a maior no setor de agroquímicos no Brasil.

Presenças – Estiveram presentes no evento os representantes da Syngenta Pedro Sasso, Wilton Renesto, Marcos Antonio Basso, Marcelo Souza e Rodrigo Dena. Pela Nova Produtiva participaram Tácito Júnior, Waldenir Romani, Idair Marion Júnior e Willian Fernandes. (Nova Produtiva)

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COCAMAR I: Com amplo portfólio, cooperativa aposta no potencial da pecuária

Ao atingir, no início deste mês, a meta prevista para 2012 de comercializar R$ 50 milhões em insumos pecuários, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial começou a preparar para objetivos ainda mais ambiciosos nessa área. Com uma rede de 42 lojas agropecuárias e um amplo portfólio de produtos que compreende desde itens próprios como madeira tratada, suplementos, rações e resíduos vegetais, a uma parceria com as principais marcas do mercado em medicamentos, ferramentaria e outros, a cooperativa enxerga no segmento uma oportunidade para continuar sua expansão.

Novas lojas - Na última quarta-feira (12/12), durante evento que reuniu dirigentes, equipe de vendas e fornecedores em Maringá, o diretor-secretário Divanir Higino da Silva anunciou a abertura de duas lojas fora do Paraná, que devem estar prontas no início de 2012: em Presidente Prudente (SP) e Nova Andradina (MS).

De acordo com o gerente comercial de Insumos, João Carlos Ruiz, a pecuária é um dos setores de maior crescimento da Cocamar. Entre 2003 e 2012, segundo ele, as vendas dessa área tiveram uma evolução de 340%.

Diversificado - Para o coordenador comercial de Pecuária, Clóvis Aparecido Domingues, a diversificação de produtos é uma das estratégias da cooperativa para conquistar espaço. Entre os itens oferecidos, inclusive, há opções para vários segmentos animais, como é o caso de rações. Além de atender criadores de bovinos de corte e de leite, equinos, suínos, caprinos e peixes, a cooperativa atua também desde o início do ano com um produto especializado para cães. Conforme Domingues, a Cocamar quer crescer de forma consistente nesse setor nos próximos anos, “mas mantendo os pés no chão, oferecendo qualidade e preços competitivos”.

Previsão de faturamento mantida - Também no evento, o superintendente de Negócios, José Cícero Aderaldo, disse que apesar da quebra de 30% da safra de soja deste ano na região, causada pela seca, a previsão de faturamento geral da Cocamar não foi alterado, devendo atingir mais de R$ 2,2 milhões, 10% acima do volume recorde de 2011. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: ATCs orientam produtores na região

A realização de reuniões periódicas com cafeicultores, em forma de Assistência Técnica Coletiva (ATC), tem surtido bons resultados na região da Cocamar. São eventos em que um pequeno grupo de produtores se encontra para receber orientação técnica da cooperativa, oportunidade em que eles aproveitam para conversar e trocar ideias. Recentemente, cafeicultores de Guairaçá participaram de uma ATC na unidade local de difusão de tecnologias da cooperativa, quando o agrônomo César Júnior Maia abordou as diferentes no comportamento de diferentes variedades ali plantadas, bem como tratos culturais e mecanização. Em Cianorte, o tema, como mesmo agrônomo, foi calagem, adubação e nutrição do cafeeiro. (Imprensa Cocamar)

CAPAL: Cooperativa recebe homenagem da Câmara de Vereadores de Arapoti

Na noite de quarta-feira (12/12), última sessão legislativa de 2012, a Câmara de Vereadores de Arapoti prestou homenagem à Capal Cooperativa Agroindustrial pelos relevantes serviços prestados e pela fundamental participação no desenvolvimento econômico e social do município. A cerimônia, na qual também foi homenageada a Stora Enso Brazil, foi realizada no plenário da Câmara Municipal e contou com a presença de vários vereadores.  

Ótima fase - "A Capal vem passando por uma ótima fase. São 16 anos de resultados positivos, cerca de 20 novos cooperados são admitidos a cada reunião do conselho, e R$ 80 milhões em investimentos previstos para os próximos dois anos. Tudo isso para que os produtores tenham acesso a tecnologia, produzam mais, e com um menor custo. Sinto-me emocionado e alegre por receber essa homenagem, que representa um reconhecimento do poder público pelo trabalho que desempenhamos", afirmou Erik Bosch, ao receber a placa de homenagem. A Capal tem várias iniciativas sociais e apóia entidades como o CAPS e o Lar do Idoso. Em meio ambiente, investe em recuperação de matas ciliares e busca a auto sustentabilidade, já produzindo em áreas próprias de reflorestamento, a maior parte da lenha utilizada no processo de secagem de grãos, entre outras ações.

Proposição - A homenagem foi proposta pelo vereador Marino Carlos de Gouvêa, e aprovada por unanimidade pelos seus companheiros na Câmara. "É com grande alegria que ofereço, nesta solenidade, homenagem a essas duas empresas cuja história está atrelada à do nosso município. Não há desenvolvimento econômico e urbano sem emprego, e não há crescimento social sem o comprometimento de empresas interessadas no bem-estar da comunidade”, afirmou Marino. (Imprensa Capal)

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COOPERATIVISMO: Ministério discute tendências e avanços do setor, no Pará

As principais tendências para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro e o balanço das ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no ano de 2012 serão os tópicos principais da palestra da coordenadora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural do Mapa (Denacoop), Vera Lúcia de Oliveira, no 8º Encontro de Lideranças do Cooperativismo Paraense. O evento se estende até o dia 15 de dezembro, em Salinópolis, no Pará, e a exposição da coordenadora é nesta sexta-feira (14/12).

Ações - Sob o título de “O Ano Internacional das Cooperativas e as Principais Tendências”, Vera Lúcia detalhará as ações do Ministério ao longo do ano para impulsionar o segmento, um dos que mais gera emprego e renda à população brasileira. A aprovação da lei do trabalho, a instalação da Câmara Temática do Cooperativismo Agropecuário e as atividades de capacitação de gestores e associados ligados às cooperativas serão alguns pontos que merecerão o destaque da coordenadora.

Tendências - Vera Lúcia também fará uma breve projeção sobre a tendência do cooperativismo no País e os desafios a serem perseguidos para que o segmento se modernize, mas sem perder sua essência. “As cooperativas devem ganhar competitividade perante o mercado, mas sem perder sua doutrina, mantendo o foco e a fidelidade aos seus princípios”, salientou. Na avaliação da coordenadora, o setor é dos que mais cresce e a concentração, por meio de fusões de cooperativas, deverá ser uma realidade e o Mapa precisa estar atento para a implementação de políticas públicas para esse novo cenário.

Avanço - Outro aspecto que chama atenção e será abordado por ela na exposição é o avanço das cooperativas de agricultura familiar, uma realidade cada vez mais presente nas regiões brasileiras. Para Vera, o Governo não pode desconhecer essa situação, mas sim apoiar, implementando ações que promovam cada vez mais a profissionalização das gestões. O evento no Pará é uma realização do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado (Sescoop/PA). (Mapa)

CONSÓRCIO: Portaria orienta plantio de prática sustentável

O zoneamento agrícola de risco climático para a cultura de milho consorciado com braquiária, utilizado em práticas sustentáveis como no Sistema de Plantio Direto, para oito estados foi divulgado nesta quinta-feira (13/12) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foram anunciados, ainda, os zoneamentos para amendoim, aveia, canola, cevada (de sequeiro e irrigada), feijão (3ª safra e caupi), milho e trigo (de sequeiro e irrigado).

Municípios - A divulgação do zoneamento agrícola identifica os municípios aptos em 17 estados e os períodos de semeadura com menor risco climático para o cultivo das culturas nos estados brasileiros. O zoneamento é um importante instrumento na contratação de crédito de custeio agrícola e seguro rural. É por meio dele que são indicados os municípios e os períodos de plantio com menores riscos climáticos para o cultivo de cada cultura e variedade.

Segunda safra - O consórcio de braquiária com o milho, em sistema plantio direto, vem sendo mais utilizado no cultivo do milho 2ª safra. Esse plantio é possível devido ao diferencial de tempo e espaço no acúmulo de biomassa entre as espécies. Os efeitos desse tipo de cultivo sustentável – como a reciclagem de nutrientes, acúmulo de palha na superfície, melhoria da parte física do solo e pela incorporação e acúmulo de matéria orgânica – são benéficos para os plantios subsequentes, em especial para os de soja, contribuindo para o aumento de produtividade. Há dois anos, o Mapa tem divulgado os zoneamentos de cultivos consorciados para apoiar os produtores que adotam – ou querem adotar – práticas sustentáveis em suas propriedades. (Mapa)

Acesse aqui e leia na íntegra as portarias publicadas no DOU sobre o zoneamento das culturas para cada estado.

RECURSOS: Aprovados R$ 100 mi que faltavam para o seguro rural

O Congresso Nacional aprovou apenas em 12 de dezembro de 2012, o PLN 20/2012 com crédito adicional de R$ 100 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural do Ministério da Agricultura. Para 2012 estavam previstos R$ 274 milhões no programa, mas até novembro somente R$ 174 milhões tinham sido empenhados.

Desde julho - Vale lembrar que o PLN 20/2012 estava no Congresso Nacional desde 03/07/2012. Conforme a proposta na época, o crédito suplementar permitiria o pagamento de subvenção econômica ao prêmio do seguro rural nas contratações realizadas pelos produtores rurais junto às seguradoras, beneficiando um adicional de 10 mil produtores rurais e propiciando a ampliação da área segurada em cerca de 2 milhões de hectares, tendo em vista que a dotação atual é insuficiente para cobrir a demanda pelo benefício na safra 2012/2013 em patamares superiores ao atendimento na safra anterior.

Demanda - Em 2012, a demanda por seguro rural ultrapassou os R$ 600 milhões, mas o programa do governo federal tem falhado desde 2009 na liberação e orçamento de recursos. Estudo da consultoria MBAgro sobre a importância do seguro rural para a economia brasileira mostrou que em 2011 as diversas modalidades de seguro (seguro rural privado, Proagro, Garantia Safra e fundos de mutualidade) cobriam apenas 18% da área agrícola brasileira, enquanto que os EUA, que enfrentaram esse ano uma das piores secas da história, têm 85% da área agrícola protegida por algum tipo de seguro.

Cobrança - A Faep vinha cobrando a liberação dos R$ 100 milhões desde agosto de 2012, quando os créditos adicionais estavam em discussão na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. A liberação dos recursos em 12 de dezembro de 2012 para ser utilizado até 31/12/2012 é considerado um período tardio para contratações, tendo em vista o final da época de plantio da safra de verão e o pouco tempo para emitir as apólices. "Liberaram R$ 174 milhões para usar em 11 meses e R$ 100 milhões para utilizar em duas semanas. Mesmo que as seguradoras consigam aplicar os recursos, muitos produtores já foram prejudicados, pois o plantio de grãos começou em setembro, mas a contratação de financiamentos e de compra de insumos foi realizada entre maio e setembro, período em que o governo deveria ter liberado todo o valor prometido", disse Pedro Loyola, economista da Faep. "Esperamos para 2013 que o governo se organize e planeje melhor os R$ 400 milhões prometidos para o seguro rural considerando a época de liberação dos mesmos em relação ao calendário agrícola", finalizou. (Imprensa Faep)

DEFENSIVOS: Governo mantém limite para aplicação aérea de inseticida, mas pode flexibilizar norma

defensivos 14 12 2012 (Large)A pulverização por aeronaves sofrerá restrições do governo quando for usado um grupo de inseticidas aplicado em plantações de soja, algodão, cana-de-açúcar, trigo, arroz e citros, mas existe a possibilidade de uma flexibilização da norma. Essa foi a informação dada aos senadores da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) por representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante audiência pública, na quinta-feira (13/12).

Proibição - Em julho, comunicado do Ibama proibiu a aplicação por aviões de inseticidas que contêm os ingredientes ativos imidacloprido, tiametoxam e clotianidina, motivado por registros de redução do número de abelhas em decorrência do uso dos produtos. Frente a previsões de prejuízos financeiros, feitas pelo setor produtivo, e com base em argumentos técnicos, o Ibama liberou a aplicação para parte das culturas, mas autorizou apenas uma aplicação em todo o ciclo produtivo da soja e manteve a proibição para citros e algodão.

Ampliação - Questionado pelo presidente da CRA, Acir Gurgacz (PDT-RO), Luiz Eduardo Rangel, do Mapa, afirmou que o governo poderá ampliar a flexibilização, para garantir o cumprimento de contratos de compra e aplicação de agrotóxicos na safra 2012/2013.

Ajustes - Também o representante do Ibama, Márcio Rodrigues de Freitas, se mostrou aberto a ajustes na norma, mas observou que haverá algum tipo de restrição na aplicação aérea dos inseticidas. “Esses três produtos [imidacloprido, tiametoxam e clotianidina] não serão banidos, mas não continuarão a ser aplicados conforme o padrão definido quando foram registrados”, frisou Márcio Freitas.

Impacto sobre as abelhas - A principal preocupação do Ibama é com a alta toxidade desses inseticidas sobre as abelhas, responsáveis pela polinização de 73% das espécies agrícolas cultivadas no mundo, conforme informações citadas por Márcio Freitas. Ele informou que os produtos apresentam alta toxicidade aguda, causando a desorientação das abelhas, que não conseguem retornar à colmeia, resultando no fim das colônias.

Falta de evidência científica - Em sentido oposto, o professor Paulo Eduardo Degrande, da Universidade Federal de Dourados, disse não haver evidências científicas do impacto dos inseticidas sobre as abelhas existentes no Brasil. A opinião foi compartilhada por Alexandre José Cattelan, chefe da Embrapa Soja. Conforme informou, a maioria dos estudos foi feita com abelhas europeias, não havendo ainda evidências quanto a abelhas africanizadas, predominantes no Brasil.

Substitutos - De acordo com os técnicos do governo, estão registrados no Brasil diversos agrotóxicos que podem ser usados em substituição, para aplicação aérea. No entanto, Sérgio De Marco, ex-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão, e Carlos Henrique Favaro, da Associação Brasileira dos Produtores de Soja, afirmaram que esses substitutos são menos eficientes e mais danosos à saúde humana. Essa também foi a opinião manifestada pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Para ele, as opções apresentadas, como os organofosforados, são muito mais prejudiciais à saúde humana. “Se são essas alternativas, eu digo que são muito piores”,  frisou o parlamentar, ao informar que a restrição à pulverização aérea seria tratada em reunião com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleise Hoffman, ainda nesta quinta-feira.

Impactos financeiros - Durante o debate, os representantes dos produtores de soja e de algodão manifestaram preocupação com a queda de produtividade das lavouras, em decorrência da norma adotada pelo Ibama. Na avaliação de Carlos Henrique Favaro, a proibição do uso de aviões na aplicação de inseticidas resultará em uma infestação de pragas capaz de gerar uma redução da safra de soja de 4,2 milhões de toneladas. No mesmo sentido, Sérgio De Marco alertou para os riscos de redução no número de postos de trabalho mantidos pelo setor agrícola.

Preocupação - A preocupação foi compartilhada pelos senadores Cidinho Santos (PR-MT) e Ivo Cassol (PP-RO), que lembraram a contribuição do agronegócio na formação do PIB brasileiro e na superação da crise econômica.

Polinização - Já Márcio Freitas lembrou a importância das abelhas na manutenção da produtividade e lucratividade das lavouras e afirmou que, na China e em países da Europa, já é alto o gasto com serviços de polinização, enquanto no Brasil a polinização “é de graça”, por conta da biodiversidade do país. (Agência Senado)

COMÉRCIO: Brasil e Rússia fecham acordo para carne suína

comercio 14 12 2012A Rússia vai anunciar hoje um acordo com o Brasil que permitirá a continuidade das exportações de carne suína brasileira para seu mercado apesar de uma nova certificação que passou a ser exigida por Moscou desde sexta-feira para atestar que o produto não contém traços de Ractopamina, um aditivo proibido naquele país. A substância já não vem sendo usada nos confinamentos de bovinos no Brasil, mas na suinocultura ele é comum. Os exportadores aceitam evitar a utilização da Ractopamina, mas reclamam do processo inicialmente proposto para a certificação, considerado custoso e demorado.

Acordo - O Valor apurou que nesta quinta-feira (13/12) foi fechado um acordo entre os negociadores dos dois lados, que concordaram com um modelo de certificação menos complexo e auditável - ou seja, o Ministério da Agricultura do Brasil terá condições de cumprir a exigência, o que antes era considerado inviável. A Rússia é o maior comprador de carne bovina brasileira, o segundo de carne suína e um dos cinco maiores de carne de frango.

Positivo - Sob uma temperatura de 12 graus negativos, a presidente Dilma Rousseff foi se encontrar com o primeiro-ministro Dimitri Medvedev no Salão Ouro da casa de recepção do governo russo na tarde desta quinta. Quando ela abordou os problemas envolvendo as carnes brasileiras - a Ractopamina e o caso "não clássico" de "vaca louca" identificado no Paraná -, Medvedved retrucou: "Você vai tratar disso diretamente com o [presidente russo Vladimir] Putin". Segundo Dilma, Medvedev confirmou apenas que "o resultado será positivo". A expectativa é que Putin tenha preferido aguardar para anunciar diretamente o acordo a Dilma, até como gesto pelo aniversário dela.

Vaca louca - Sobre a "vaca louca", a ameaça de a Rússia vetar a entrada em seu mercado da carne bovina paranaense persistia até a noite de ontem, ainda que Moscou não tenha acompanhado a decisão de China, Japão e África do Sul de proibir as importações brasileiras de qualquer origem, apesar de o Brasil garantir que a ocorrência foi atípica e, provavelmente, provocada por um tipo raro de mutação. O governo brasileiro também afirma que o animal, de 13 anos, não desenvolveu a doença neurodegenerativa e morreu de outra causa.

Mais informações - Os russos disseram aos brasileiros que não vão tomar nenhuma medida precipitada, mas que precisam de mais informações sobre o atraso do Brasil em divulgar os resultados que atestaram "vaca louca", seja ela clássica ou não. O animal morreu em 2010, mas o problema foi confirmado apenas na sexta-feira passada. Em maio, o Brasil conquistou da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o status de país com risco "insignificante" de ocorrência do mal. O Brasil enviará uma carta formal com as informações já apresentadas verbalmente em Moscou sobre os quase 30 mil testes de "vaca louca" feitos nos últimos anos. Os russos querem os detalhes por ano.

Reflexos - O caso poderá respingar, contudo, sobre o fim do embargo a entrada das carnes de Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso em seu mercado, anunciado recentemente. Fontes próximas da delegação brasileira disseram que os russos podem optar por manter o embargo para a carne bovina do Paraná. Ontem, nas discussões bilaterais, os russos não insinuaram essa possibilidade, mas insistiram em perguntas sobre as condições de produção no Paraná. Como os russos suspenderam em 2011 a importação das carnes dos três Estados por não acreditarem nos sistemas sanitários estaduais, a chance de o Paraná continuar vetado não surpreende. A decisao será de Putin.

Oportunidade de negócios - Sergey Dankvert, chefe do Rosselkhorznadzor, o serviço federal russo de vigilância veterinária e fitossanitária, disse aos brasileiros que o Brasil terá uma grande oportunidade de negócios, já que a carne suína dos EUA está proibida. Os americanos não aceitam as exigências russas. Para o presidente da Associação dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs), Pedro Camargo Neto, o Brasil tem condições de "reconquistar o mercado russo". As exportações de suínos para a Rússia alcançaram 229 mil toneladas em 2010, mas caíram com o embargo aos três Estados para 124 mil toneladas em 2011. E Camargo afirma que é possível voltar a vender 100 mil toneladas a mais em 2013.

Canadá - Mas não será fácil. Os russos estão comprando cada vez mais carnes do Canadá, com preços inferiores aos brasileiros. Além disso, a produção local aumentou. Mesmo que a presidente Dilma saia com boas notícias envolvendo as carnes, o sentimento é que a Rússia não vai parar de surpreender os produtores brasileiros, como tem acontecido nos últimos anos. (Valor Econômico)

BRASIL: Atividade econômica tem crescimento de 0,36% em outubro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) voltou a registrar crescimento, em outubro, após a queda de 0,52% no mês anterior. Em outubro, houve expansão de 0,36%, na comparação com setembro. Neste ano, o IBC-Br registrou retração em janeiro (-0,19%), fevereiro (-0,34%) e março (-0,18%), além de setembro. Nos demais meses houve crescimento.

Crescimento - Em relação a outubro de 2011, houve crescimento de 4,96%, de acordo com o índice sem ajustes para o período, considerado o mais adequado para esse tipo de comparação. No ano, o IBC-Br cresceu 1,57% e, em 12 meses, 1,5% (sem ajustes).

Evolução - O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. Mas o índice divulgado em setembro indicava um crescimento da economia bem maior do que o que realmente foi registrado. O IBC-Br indicava crescimento de 1,15% (agora revisado para 1,14%) no terceiro trimestre deste ano comparado com o período anterior, mas a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ficou em 0,6%.

Reação - No dia 30 de novembro, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel argumentou que, apesar de o crescimento da economia no terceiro trimestre deste ano comparado ao período anterior ter ficado abaixo de indicadores antecedentes, isso “não significa que o PIB não tenha mostrado reação importante”.

Revisão - Depois da divulgação do PIB pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analistas do mercado financeiro continuaram revisando para baixo a projeção para o crescimento da economia. A última estimativa de pesquisa do BC feita com instituições financeiras projeta crescimento da economia em 1,03%, em 2012.

Estímulo - Neste ano, o governo adotou medidas para estimular a economia, como concessões de rodovias e ferrovias, aumento no limite de contratação de operação de crédito para estados, entre outras. Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manteve processo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, de agosto do ano passado até outubro de 2012. Em novembro, o Copom optou por manter a Selic em 7,25% ao ano.

Importante - O acompanhamento do IBC-Br é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica. Esse acompanhamento também contribui para as decisões do Copom. (Agência Brasil)


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