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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2996 | 18 de Dezembro de 2012

INDÚSTRIA E COMÉRCIO: Secretário Ricardo Barros visita a Ocepar

O Sistema Ocepar recebeu a visita do secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, na manhã desta terça-feira (18/12), em Curitiba. Barros foi recepcionado pelo presidente João Paulo Koslovski. Na oportunidade, eles fizeram um balanço sobre as ações desenvolvidas em parceria ao longo de 2012.

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SEBRAE/PR: Koslovski participa da reunião do Conselho Deliberativo da entidade

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, participou, nesta segunda-feira (17/12), em Curitiba, da reunião mensal do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, comandada pelo presidente Jefferson Nogaroli e  que contou com a presença dos representantes das 13 entidades que compõem o Conselho. A diretoria executiva apresentou o Projeto Sebrae 2022, um planejamento de longo prazo com as linhas de ação de vão nortear a forma de atendimento que será utilizada daqui a 10 anos, quando a entidade completar 50 anos. Os participantes também foram informados sobre a missão técnica à Índia e à China e houve ainda uma homenagem ao presidente da Fecomércio e ex-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, Darci Piana, que recebeu uma placa em agradecimento pelos serviços prestados.

Fotos: Rodolfo Buhrer/La Imagen

 

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SESCOOP/PR: Curso de fechamento de balanço promove atualização sobre leis

Cerca de oitenta profissionais de cooperativas do Paraná que atuam nas áreas contábil, controladoria e auditoria interna estão participando, nesta terça e quarta-feira (18 e 19/12), do Curso sobre fechamento de balanço realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba. “O objetivo é promover uma atualização geral”, disse o instrutor Dorly Dickel ao iniciar a capacitação. Ele calcula que há cerca de 20 anos vem participando de cursos sobre contabilidade e chamou a atenção para a necessidade dos profissionais dessa área investirem em educação continuada, diante do grande número de normas que são publicadas diariamente e constantes alterações tributárias que vem ocorrendo, especialmente nos últimos anos. “Por isso, a necessidade é permanente de nos mantermos atualizados já que as mudanças estão ocorrendo de forma muito rápida”, frisou.  

Conteúdo – A programação do curso contempla uma abordagem sobre as principais alterações ocorridas em 2012 na legislação contábil e fiscal e informações sobre o ICPC 14 (Interpretação técnica do Comitê de Pronunciamentos Contábeis), que trata de cotas de cooperados em cooperativas e instrumentos similares. Ainda, uma avaliação de ativos e passivos, com aplicação das Normas Contábeis do CPC, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade. Dorly Dickel vai ainda falar sobre aspectos fiscais e tributários, abrangendo a apuração do resultado de atos cooperativos e atos não cooperativos; ajustes no encerramento do exercício (Lucro Real) e tributação do ganho de aplicações financeiras. Em relação à elaboração das demonstrações contábeis, o instrutor deve orientar a respeito das destinações legais e estatutárias; balanço patrimonial; demonstrações das sobras ou perdas e resultados abrangentes; demonstração das mutações do Patrimônio Líquido (PL); Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC); Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e notas explicativas.

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PUBLICAÇÃO: Livro explica como funcionam as Unimeds

publicacao 18 12 2012 livro“Conhecendo a Unimed” é o título do livro de autoria do médico Ricardo C. Rocha Moreira, cooperado da Unimed Curitiba. A publicação, em sua 2ª edição revista e ampliada, reúne, em um único volume informações sobre as origens, características e funcionamentos das Unimeds. A ideia, segundo o autor, é servir de referência para consultas dos médicos a respeito da sua cooperativa e aumentar o nível de conscientização dos cooperados sobre a importância da Unimed nas suas vidas profissionais. O livro contém 282 páginas e é dividido em três partes. A primeira, composta de seis capítulos, trata das bases do cooperativismo médico. A segunda, dividida em outros sete capítulos, é intitulada “A cooperativa de trabalho médico Unimed”. A terceira parte aborda a questão “A Unimed como operadora de planos de saúde”, em mais cinco capítulos.

Sobre o autor – Entusiasta do cooperativismo, Ricardo Moreira graduou-se em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1976, e concluiu residência médica em cirurgia geral e cirurgia vascular no Hospital of Saint Raphael (Yale University School of Medicine), em 1982. Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, também é mestre e doutor em Clínica Cirúrgica pela UFPR. Foi diretor médico do Hospital de Clínicas da UFPR (1997-98) e do Hospital Nossa Senhora das Graças (2000-03). Atualmente é chefe dos Serviços de Cirurgia Vascular e coordenador dos Programas de Residência Médica em Cirurgia Vascular do Hospital Nossa Senhora das Graças e do Hospital Cajuru da PUCPR. Membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular desde 1991, hoje é o presidente da regional do Paraná. Na Unimed Curitiba foi membro da Comissão de Ética e Defesa Profissional ( 1993-94), auditor da Cirurgia Vascular e membro do Conselho de Administração (2002-06). Atualmente é coordenador do Conselho Fiscal da Unimed Curitiba e autor do “Manual do cooperado Unimed”. Também lançou um CD em 2006, que deu origem ao livro “Conhecendo a Unimed”. 

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FÓRUM FUTURO 10: Paraná terá mapeamento de patentes

forum 18 12 2012 (Large)Com a regulamentação da Lei Estadual de Inovação, o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal, anunciou nesta segunda-feira (17/12) que vai criar um sistema estadual de ciência, tecnologia e inovação. O sistema deve funcionar como um portal que vai reunir informações da produção científica das universidades para consulta da iniciativa privada. O anúncio foi feito durante uma reunião do Fórum Permanente de Desenvolvimento em que 12 universidades e entidades de classe apresentaram o que planejam fazer para fomentar a inovação em 2013. As entidades que integram o fórum se propuseram a acelerar a implantação do portal, que traria um mapa dinâmico de projetos, eventos e patentes produzidas pelas universidades.

Acesso - O sistema seria acessível a empresas, instituições públicas e privadas. “É preciso começar o ano com uma sinergia entre todos os interessados para que a inovação e o empreendedorismo aconteçam”, afirma Filipe Cassapo, gerente de inovação da Fiep e membro do conselho de inovação do Fórum Permanente de Desenvolvimento. O objetivo do sistema é que empresas, entidades e universidades consigam acompanhar em tempo real o que cada um está produzindo de tecnologia e o que pode ser aproveitado. (Gazeta do Povo)

FRIMESA: Eventos em comemoração aos 35 Anos reúnem mais de oito mil pessoas

frimesa 18 12 2012 (Large)Mais de oito mil pessoas prestigiaram os dois eventos que encerraram as comemorações dos 35 anos da Frimesa, neste final de semana. Em um clima festivo, a população assistiu às apresentações culturais marcadas pela essência da central, a amizade. Na primeira noite, 14 de outubro, as festividades foram abertas com uma apresentação musical de Gaita Ponto, com a Campeã Mundial e Prata da Casa, Maryanne Francescon. Logo em seguida a equipe juvenil do grupo folclórico Vesselka, de Prudentópolis (PR), encurtou as distâncias, trazendo várias danças típicas Ucranianas, ressaltando a importância das raízes e culturas dos povos às novas gerações.

Surpresas - Com cores e músicas tradicionais, embalados pelo ritmo da dança, o grupo que já havia se apresentado nos 29 anos da cooperativa, retornou a Medianeira, cidade sede da Frimesa, para surpreender a todos com os movimentos e malabarismos de ritmo frenético.       A gaita ainda deu o tom para que os presentes cantassem os parabéns à Frimesa, marcados por uma queima de fogos que durou quase dez minutos.

Sorteio - Ainda no primeiro dia das comemorações, como forma de presentear a comunidade, 17 televisores LED Smart TV foram sorteados. Como constava no regulamento, só quem estivesse presente no evento poderia levar as TV's.

Outra apresentação - Maryanne retornou ao palco na segunda noite e encantou a todos com as músicas que a consagraram Campeã Mundial em outubro, nos Estados Unidos. Em seguida, o espetáculo Caravana – Memórias de um Picadeiro trouxe à cidade uma nova concepção de circo, com uma história envolvente, recheada de performances estonteantes, contorcionistas, malabaristas e trapezistas, além de muita alegria e diversão.

Circo - A trupe do Circo Roda, de São Paulo, encantou a todos com um espetáculo que contou as aventuras de um circo e suas idas e vindas pelo Brasil afora. Toda a história é narrada por um velho palhaço, Caturrão.

Mais prêmios - O sorteio de outros 18 televisores encerrou a noite de segunda-feira (17/12). A iniciativa teve um diferencial, por não estar ligada à compra de produtos Frimesa, mas sim por ser um concurso cultural. (Imprensa Frimesa)

AEAPR/CURITIBA: Secretário da Agricultura participa de debate sobre logística

Foi realizado nesta segunda-feira (17/12), das 19 às 22 h, em Curitiba, o debate sobre logística promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, seção Curitiba, (AEAPR-Curitiba), com a participação de cerca de 40 profissionais. O evento teve participação do secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, que falou sobre as patrulhas mecanizadas e a recuperação de estradas rurais, que somam mais de 100 mil quilômetros no Estado. Na sequência, o assessor da diretoria da Fiep, João Artur Mohr, representando o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, abordou o trabalho feito pelas 16 entidades que compõem o Fórum na discussão de uma proposta única do Paraná para investimentos em infraestrutura, focando portos, ferrovias, aeroportos e rodovias. Ele disse ainda que nesta terça-feira participa de uma audiência em Brasília com o presidente da EPL (Empresa de Planejamento Logístico), Bernardo Figueiredo, para discutir ferrovias.

Expedição Safra – Já o jornalista Giovani Ferreira falou sobre os gargalos logísticos e as estimativas de crescimento do agronegócio nas novas fronteiras agrícolas com diversas imagens das dificuldades enfrentadas pelos produtores brasileiros coletadas durante a Expedição Safra.

Participações - Participaram também do evento o cônsul da Argentina, Hector Gustavo Vivacqua, com contribuições sobre a logística na Argentina e o deputado federal e ex-ministro Reinhold Stephanes, que fez uma retrospectiva sobre o agronegócio e perspectivas positivas de preços para os próximos anos, devido aos baixos estoques mundiais e à demanda crescente por alimentos. “O debate foi excelente e constitui-se num importante fórum de discussões sobre causas ligadas à agronomia e ao agronegócio”, avaliou o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, que também acompanhou as discussões.

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COAMO I: Governo homenageia Gallassini com a Ordem Estadual do Pinheiro

Em solenidade especial, nesta quarta-feira (19/12), às 10 horas, no Palácio Iguaçu, o engenheiro agrônomo, idealizador e presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, será homenageado com a Comenda “Grande Oficial”. Instituída em 1972, a Ordem do Pinheiro é a mais alta comenda do Estado do Paraná sendo atribuída em cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.

Condecorados - Gallassini receberá a condecoração juntamente com outros 49 paranaenses, entre os quais Darci Piana, Dom Moacyr José Vitti, Franklin Vieira da Silva, Galvão Bueno, João Elisio Ferraz de Campos, Joel Malucelli, Luciano Ducci, Silvio Magalhães Barros II, que se destacaram em suas áreas de atuação, no exercício de suas profissões e na atuação pública, contribuindo para a divulgação e o crescimento cultural, econômico, político e social do estado do Paraná.

Comemorações- As homenagens marcarão as comemorações de 159 anos da emancipação política do Paraná. “Prestaremos homenagens a figuras ilustres pelas contribuições que deram para o desenvolvimento social e econômico do Estado e do País, com ética e civismo”, afirma Beto Richa, governador do Paraná. (Imprensa Coamo)

COAMO II: 213 funcionários são homenageados em 2012

Como vem sendo tradição há muitos anos na Coamo, a diretoria da cooperativa vai ao encontro dos funcionários em todas as unidades para homenagear àqueles que durante o exercício completaram a marca de 10, 20 e 30 anos de serviços na empresa. Somente em 2012, a Coamo homenageou um total de 213 funcionários de várias unidades que completaram, respectivamente, 10 anos (129 funcionários), 20 anos (62) e de 30 anos (22). Eles receberam uma placa personalizada e os agradecimentos da diretoria aos bons serviços realizados na Coamo.

Total - Com 42 anos de existência completados em 28 de novembro, a Coamo conta com o trabalho e o profissionalismo de seis mil funcionários, dos quais 1.791 com mais de dez anos de trabalho na empresa, sendo 1.004 na faixa de dez e 20 anos, 688 têm mais de 20 anos e 99 estão com mais de 30 anos de trabalho na cooperativa. Ou seja, 30% do total dos recursos humanos da Coamo têm mais de 10 anos de serviços as diversas empresas da família (Coamo, Credicoamo, Arcam, Fups e Via Sollus).

Valorização - “É motivo de orgulho e satisfação para a diretoria prestar estas homenagens a um grande número de funcionários, que formam um time jovem e comprometido com os bons resultados e o sucesso dos cooperados e da empresa. Parabéns a todos os homenageados e também aos funcionários da Coamo pelo excelente trabalho, uma das razões de sucesso da nossa cooperativa”, disse Aroldo Gallassini. (Imprensa Coamo)

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PRIMATO: Oito clientes são sorteados na promoção “O dia dos meus sonhos”

Foi encerrada no último sábado (15/12), a promoção “O Dia dos Meus Sonhos”, do Primato Supermercado, com o sorteio na loja da Vila Industrial. Entre mais de 30 mil cupons recolhidos, foram sorteados oito clientes para participar da “corrida maluca”, no dia 22. Cada um deles terá 60 segundos para encher os carrinhos com produtos que, depois, poderão ser levados para casa. Desta vez foram contemplados Adair c. Matias, Anna L.G. Marzarotto, Lourdes Kurek, Dulce Mazzarollo, Emerson Bonfim Schon, José A. Hilleshein, Marlene C. Muller e Marlene Ely de Souza. Os sorteados realizarão “o dia dos sonhos” no próximo sábado e começarão com um café da manhã, às 6h30 e logo mais, às 7h, terão o tempo estipulado, um de cada vez, para pegar o maior número de itens dentro do supermercado. A campanha, iniciada em 1º de outubro, tem autorização da Caixa Econômica Federal, com certificado nº 6-1186/2012. (Imprensa Primato)

CAPAL: Cooperativa realiza confraternização de final de ano

A Capal promoveu, no último sábado (15/12), a tradicional confraternização de final de ano, no Parque de Exposições da cooperativa. Funcionários e familiares participaram das comemorações e atividades organizadas pelo departamento de Recursos Humanos. A programação teve início com a final do torneio de futsal, no qual cerca de 100 colaboradores formaram times masculinos e femininos. Os times ganharam nomes de países e os vencedores foram Alemanha e Manchester, masculino e feminino, respectivamente. No almoço, todos os presentes puderam saborear uma deliciosa costela fogo de chão. 

Premiação- À tarde, foram realizadas as premiações do programa "Nossa gente, nossa história", que reconhece os colaboradores por tempo de serviço na cooperativa. Neste ano, mais de 50 colaboradores foram reconhecidos, com destaque para Vilmário Abdala, supervisor de manutenção, que completou 40 anos de Capal.

Integração - O superintendente da Capal, Adilson Fuga, ressaltou que o evento é de extrema importância para a integração dos colaboradores e familiares. "A festa de final de ano é um momento onde integrantes dos conselhos, gerências, colaboradores de todas as unidades e familiares têm a oportunidade de conversar, em um ambiente descontraído e agradável. Muitos funcionários, que há tempos trocavam e-mails ou se falavam só por telefone, acabam se conhecendo pessoalmente na festa", afirma Adilson. Ele também conta que essa é a oportunidade dos colaboradores das unidades conhecerem a matriz, em Arapoti. "Nem todos os funcionários das unidades acabam vindo para Arapoti a trabalho, então sempre organizamos um momento na festa para que eles conheçam a matriz, com a qual trabalham diariamente". (Imprensa Capal)

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AGENDA PARLAMENTAR: Deputados devem concluir votação da MP que desonera tarifa de energia elétrica

A Câmara dos Deputados deve concluir, esta semana, a votação da MPV 579/12 que desonera as tarifas de energia elétrica. Ao texto enviado pelo Executivo, foram incorporadas quase 50 sugestões de emendas apresentadas pelos parlamentares, dentre as quais, os pleitos cooperativistas que visam incluir os consumidores industriais das cooperativas – pequenas indústrias de implementos agrícolas e bem como seus consumidores residenciais e rurais - nos benefícios das reduções tarifárias previstas pelo Governo Federal.

Senado Federal - O Senado Federal realiza nesta semana, a última do ano legislativo, um esforço concentrado no sentido de limpar a pauta do Plenário, onde constam 3 Medidas Provisórias e diversos Projetos de Lei, de autoria do Poder Executivo, que alteram carreiras  e criam cargos no Poder Público Federal.

Congresso Nacional - Dentre as Medidas Provisórias que devem ser analisadas por Comissões Mistas do Congresso Nacional, destacamos a MPV 582/2012 que, dentre outros temas, atende um importante pleito do cooperativismo brasileiro. Trata-se da redução da base de cálculo do imposto de renda dos transportadores autônomos para 10% da receita bruta do serviço de transporte de cargas, a partir de janeiro de 2013. Atualmente, o imposto é calculado sobre um percentual de 40%. O Sistema OCB atuou junto ao relator da matéria, deputado Marcelo Castro (PI) para garantir que a proposta não fosse alterada. (Blog OCB no Congresso)

Para acessar a Agenda da Semana completa, clique aqui.

AGRONEGÓCIO: Valor de produção do milho mais do que dobrou nos últimos seis anos

milho 18 12 2012O Valor Bruto da Produção (VBP) de milho em 2012 atingiu o patamar recorde de R$ 34,3 bilhões. O resultado é o melhor da história e praticamente o dobro do resultado obtido em 2006, de R$ 16,6 bilhões. As informações são da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na série histórica, a produção de milho no Brasil saltou de 42,5 milhões de toneladas de grãos na safra 2005/2006 para 73 milhões de toneladas na temporada 2011/2012, de acordo com levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O crescimento recorde deve-se especialmente à região Centro-Oeste, que em seis anos aumentou a quantidade produzida do cereal em 227%.

Perspectivas - Para 2013, a perspectiva é que o VBP do grão apresente aumento de 13% sobre este ano, registrando R$ 39 bilhões. A expectativa é positiva mesmo com a possível queda da produção de milho para cerca de 72 milhões de toneladas.

Base - Os dados do valor de produção de lavouras no Brasil têm base nos levantamentos de safra da Conab e do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). (Mapa)

EXPEDIÇÃO SAFRA: Soja rompe limite, apesar do clima

expedicao safra 18 12 2012Mesmo com chuvas irregulares durante todo o plantio, a agricultura brasileira deve colher 22,9% mais soja do que no verão passado, uma safra de 82,27 milhões de toneladas. Com aumento de 9,49% na área plantada e expectativa de bom rendimento, a safra da oleaginosa supera os 72,51 milhões de 2010/11, e promete alavancar a colheita nacional de grãos para 185 milhões de toneladas, uma expansão de pelo menos 13 milhões (t). A projeção foi apurada pela Expedição Safra – projeto da Gazeta do Povo desenvolvido pela sétima temporada que percorreu 28 mil quilômetros desde setembro.

Milho - Houve redução de 8,8% na área nacional do milho e, por falta de umidade, a produção do cereal perdeu força. Ainda assim, está melhor do que no ano passado e tende a alcançar 35,83 milhões de toneladas. As 7,8 milhões de hectares preservam potencial para 4,59 mil quilos por hectare – produtividade 8,7% maior que a do último verão.

Recuperação - A safra recorde reflete um ano de apostas e também de recuperação. Enquanto Centro-Oeste, Sudeste e Centro-Norte ampliam lavouras e superaram suas produtividades, o Sul deixa para trás a quebra climática de 2011/12. Dois terços dos 15 milhões de toneladas da expansão nacional na soja vêm do aumento na produção esperado nos estados que sofreram com a seca. O Rio Grande do Sul espera registrar o maior incremento do país na colheita da soja: 84,6%, com projeção para 12,26 milhões de toneladas. O Paraná deve avançar 36,2% e chegar a 14,85 milhões de toneladas. São 5,62 milhões e 3,99 milhões de toneladas a mais, respectivamente.

Mato Grosso - Em área, no entanto, nenhum estado se equipara a Mato Grosso, com expansão de 902 mil hectares (13,8%) e expectativa de 23,55 milhões de toneladas (6,9%).O estado do Centro-Oeste representa mais de um quarto da produção nacional.

Falta de umidade - A safra poderia ser ainda maior, passando de 84 milhões de toneladas na soja e 36 milhões no milho, avalia o agrônomo Robson Mafioletti, técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) que acompanha a Expedição Safra. Pelo menos 2 milhões de toneladas de grãos deixarão de ser colhidos por falta de umidade. Houve quebra parcial nas lavouras do cereal semeadas dois meses atrás no Rio Grande do Sul e no Paraná e perda de potencial em lavouras de soja que enfrentaram duas a três semanas de seca no Sul e no Centro-Oeste logo na fase inicial.

Irregularidade climática - “A irregularidade climática afetou o início do desenvolvimento do milho e da soja. Nessas regiões, o potencial máximo de produtividade não será atingido. Mas o saldo é positivo, vamos ter safra cheia, dependendo, é claro, de mais um mês e meio de chuva”, resume o especialista. A partir de agora, aos produtores, resta torcer por chuvas regulares.

Aposta cresceu em áreas isoladas e com estrutura - A grande ameaça à safra brasileira de grãos é logística, afirma o produtor Dorval Simon, de Nova Maringá (MT). Ele está na região brasileira que mais produz soja, ao lado de Sorriso, mas sua produção precisa viajar 100 quilômetros em estradas sem pavimento para, enfim, ganhar o asfalto e seguir mais 1,9 mil quilômetros até o porto de exportação mais próximo, em Santos (SP).

Problemático - “O escoamento neste ano deve ser problemático, com lama na estrada, filas de caminhões, falta de trem”, sentencia o agricultor, que espera 3,3 mil quilos de soja por hectare. Sua região vem ampliando as lavouras todos os anos e tem produtividades acima da média nacional (2,99 mil kg/ha), mas enfrenta inclusive apagões na rede elétrica e falta de telefonia.

Preocupação - A preocupação faz sentido. Todas as regiões ampliaram a produção, incluindo as mais estruturadas. E o clima favorece safra cheia. Aparentemente, a irregularidade climática deu uma trégua, comemora Willem Bauwman, produtor de milho e soja nos Campos Gerais do Paraná, em Castro. Sua região, que tradicionalmente tem um clima equilibrado, enfrentou até 60 dias de seca no último semestre. Os produtores ampliaram aposta em 10% na soja e esperam produtividade igual ou até melhor que a da última safra, conta Márcio Copacheski, que monitora a intenção de safra, conta Márcio Copacheski, que monitora a intenção de plantio entre os associados da cooperativa Castrolanda.

Frete - 47% de aumento no preço do frete de Sorriso (MT) a Paranaguá foi registrado no último ano, chegando a R$ 250 a tonelada. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

OGMS: Área total com transgênicos tende a crescer 14% no Brasil

A área plantada com sementes geneticamente modificadas de soja, milho e algodão deverá somar 37,1 milhões de hectares no Brasil nesta safra 2012/13, um aumento de 4,6 milhões de hectares (14%) sobre o ciclo anterior, segundo levantamento atualizado pela consultoria Céleres. A soja mantém-se na liderança, com 24,4 milhões de hectares (65,7% da área total), seguida por milho (verão e inverno), com 12,2 milhões de hectares (32,9% do total) e algodão, com 0,55 milhão de hectares (1,5%).

Milho segunda safra - O milho de inverno deve ter taxa de adoção de 87,8%, ou 6,9 milhões de hectares a serem plantados com híbridos transgênicos em 2012/13, crescimento de 1,2 milhão de hectares em relação a 2011/12. Para a safra verão, a expectativa é de que a taxa de adoção chegue aos 5,3 milhões de hectares, ou 64,8%, o que representa aumento de 305 mil hectares se comparado ao plantio 2011/12. Somando as duas safras, 76,1% (12,2 milhões de hectares) da área total plantada com milho utilizou a biotecnologia. Há cinco anos, a adoção total era de 1,2 milhão de hectares.

Soja - Na soja, a previsão da Céleres é que 88,8% da estimativa atual de plantio para a safra atual utilize eventos biotecnológicos. Em relação à temporada anterior, projeta-se um crescimento de 3 milhões de hectares. Já a cultura do algodão deverá ocupar 50,1% da área total prevista, chegando a 546,7 mil hectares. (Valor Econômico)

SEMEADURA TARDIA: Argentina quebra calendário para cumprir plano de plantio

Enquanto o Brasil conclui os trabalhos do plantio da safra 2012/13, a Argentina tenta driblar as enxurradas para conseguir cumprir seu plano de cultivo. O país, segundo maior produtor sul-americano de soja e milho e principal concorrente brasileiro no mercado internacional, está atropelando o calendário de semeadura e, segundo especialistas, isso pode prejudicar os resultados na colheita. De acordo com levantamento da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 61% dos 19,7 milhões de hectares que devem ser destinados à oleaginosa foram plantados até a última semana. Nesta época do ano passado, o índice ultrapassava os 90%. No caso do milho, o atraso é de 10 pontos porcentuais – 61% do terreno foram plantados.

Migração - O vice-presidente de Futuros da The Jefferies Bache, de Nova York, Stefan Tomkiw, acredita que parte da área de milho pode migrar para a soja, já que não haverá tempo hábil para se cultivar o cereal. Para o analista da Informa Economics FNP, Aedson Pereira, o quadro cria duas situações, que consequentemente resultam em menor rendimento por hectare. “A primeira é que o atraso joga a lavoura de soja para o período de enchimento de grãos e formação de vagens, março a abril, época de veranico. Ou seja, uma boa parte das lavouras estará em estágio de floração para formação de vagens [fase em que as plantas mais necessitam de água]”, avalia. A segunda hipótese prevê os efeitos da adoção de sementes precoces [que se desenvolvem em menos tempo], já que houve uma quebra do calendário de plantio. Essas plantas, segundo Pereira, são mais sensíveis a intempéries climáticas, embora sejam de alta tecnologia.

Clima - Quanto ao clima, as notícias não são muito favoráveis ao país vizinho. As chuvas, que entre outubro e novembro ficaram mais de 150 milímetros acima da média nas regiões produtoras argentinas, devem continuar caindo em volumes além do normal nas próximas semanas, afirma Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista do Somar. Já a previsão de médio prazo confirma redução das precipitações ao longo do verão. “O grande problema é que, quando se planta em solo muito encharcado, a raiz não cresce muito. Com isso, qualquer estiagem de 10 dias a 15 dias pode afetar o desenvolvimento da planta”, alerta.

Revisão das projeções - Diante dessa conjuntura e de previsões climáticas não muito favoráveis, consultorias e órgãos oficiais devem rever suas projeções para o país. Do trio sul-americano da soja, apenas o Paraguai é o que tem situação mais confortável neste momento. O país é o terceiro maior exportador e produtor do continente e conta com chuvas recorrentes e favoráveis ao desenvolvimento da safra. No ano passado, houve quebra de 21 milhões de toneladas de soja nos três países do Cone Sul. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CARNE I: Embargo russo termina

carne I 181212O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, reafirmou ainda nesta segunda-feira (17/12), que o serviço sanitário russo, o Rosselkznador, concordou em levantar o embargo imposto há 18 meses às carnes de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. O que falta, enfatiza Porto, é a liberação dos frigoríficos que ainda não podem vender ao país, o que ocorrerá após a análise de relatórios técnicos de cada planta pelos veterinários russos. Ainda nesta segunda, no entanto, o Paraná entrou na “lista proibida” do Egito.

Equívoco - Na semana passada, em entrevista coletiva em Moscou, a presidente Dilma Rousseff considerou um equívoco o anúncio da suspensão do embargo russo pelo Ministério da Agricultura. Célio Porto, que estava com a comitiva em Moscou, salientou que não ouviu a frase dita pela presidente e explicou que havia de fato expectativa de que “o gesto concreto” de reabilitação dos frigoríficos ocorresse durante a visita, o que não ocorreu.

Relato - O secretário comentou que no anúncio do fim do embargo, feito durante entrevista coletiva no final dia 28 de novembro, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, apenas relatou o que havia sido acertado em reunião realizada na semana anterior em Moscou com o chefe Rosselkznador, Sergey Dankvert. Segundo Porto, na ocasião o veterinário russo garantiu que o embargo estava suspenso, mas não assegurava que todos estabelecimentos seriam reabilitados, porque isso dependeria de novas informações sobre as plantas.

Frigoríficos - Célio Porto afirmou que em junho de 2011, quando o embargo foi imposto, havia 25 frigoríficos dos três estados exportando para a Rússia. O governo brasileiro já enviou “relatórios de auditoria” para reabilitação das 25 plantas (6 de bovinos, 7 de suínos e 12 de aves) e também documentos contendo “planos de ação” para habilitação de outros cinco estabelecimentos que foram vistoriados pelos veterinários russos entre julho e agosto deste mês nos três estados.

Retomada - Porto disse ainda que as exportações de carne suína dos quatro frigoríficos habilitados (dois de Santa Catarina e outros dois de Goiás e Minas Gerais) para o mercado russo, que estavam suspensas desde o dia 7 deste mês, estão sendo retomadas nesta semana. (Agência Estado / Gazeta do Povo)

CARNE II: Sauditas suspendem importação do Brasil; Egito, só do PR

O governo Arábia Saudita comunicou nesta segunda-feira (17/12) ao Ministério da Agricultura a suspensão temporária das importações brasileiras de carne bovina por causa do caso não clássico de vaca louca. O governo do Egito suspendeu as importações apenas do Paraná, onde em dezembro de 2010 ocorreu o caso de vaca louca, que foi comunicado há duas semanas pelo governo brasileiro. China, Japão e África do Sul também suspenderam, na semana passada, as importações de carne bovina do Brasil. Esses três países têm pouca participação nas exportações brasileiras e respondem por apenas 1,5% do total embarcado neste ano.

Importador - A Arábia Saudita é tradicional importador de carne bovina in natura e no acumulado de janeiro a outubro deste ano respondeu por 3,1% do total das exportações brasileiras, ocupando o nono lugar. O volume exportado para o mercado saudita foi de 31.296 toneladas, que geraram receita de US$ 143,4 milhões. Caso a restrição do Egito abrangesse todos estados, o impacto seria maior, porque o mercado egípcio é quarto maior e responde por 8,9% das exportações brasileiras de carne bovina. De janeiro a outubro deste ano, as exportações para o Egito somaram 116.160 toneladas e US$ 462,3 milhões. (Gazeta do Povo)

COMMODITIES: Embarques menores de soja dos EUA refletem na cotação em Chicago

Depois de duas sessões consecutivas de ganhos, a soja recuou nesta segunda-feira (17/12) na bolsa de Chicago. Os contratos com entrega em março fecharam em baixa de 3,25 centavos, a US$ 14,8825 por bushel. "Os números de exportação dos Estados Unidos não vieram muito bons", afirmou Samuel Garcia, corretor da Hencorp Commcor. Os americanos enviaram ao exterior um milhão de toneladas de soja na semana encerrada em 13 de dezembro, volume abaixo do esperado pelos analistas, porém 16,3% superior ao mesmo período do ano passado. Se comparado ao resultado da semana imediatamente anterior, o montante da oleaginosa é 23,6% inferior. No oeste da Bahia, a saca de 60 quilos saiu por R$ 63,33, de acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Trigo - O trigo iniciou o pregão desta segunda em alta nas bolsas americanas, favorecido pelo fato de ter sido negociado abaixo da média móvel dos últimos 200 dias na semana passada, o que soou como um sinal técnico positivo e fez os traders voltarem às compras. Porém, os preços não resistiram e recuaram antes do fechamento. Em Chicago, os contratos para maio fecharam em baixa de 6 centavos, a US$ 8,2025 por bushel. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, os papéis de mesmo vencimento caíram 7,75 centavos, a US$ 8,6650 por bushel. Ainda assim, a tensão com o clima seco nas Grandes Planícies dos EUA (onde as lavouras estão recém-plantadas) pode sustentar as cotações. No Paraná, a saca caiu 0,3%, a R$ 37,03, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). (Valor Econômico)

MEIO AMBIENTE: Governo e sociedade civil definem metas de desenvolvimento sustentável

Negociadores do Brasil, de vários segmentos da sociedade, que participaram da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começam a definir nesta terça-feira (18/12), em Brasília, as prioridades do país no âmbito das metas a serem adotadas globalmente. As metas devem ser implementadas a partir de 2015, mas antes têm de ser submetidas a discussões nas Nações Unidas.

Compromissos - A partir de 2015, todas as economias do planeta terão que seguir compromissos e ações estabelecidos no quadro dos objetivos do desenvolvimento sustentável - acordo firmado durante a conferência., em junho, no Rio de Janeiro. No Brasil, o debate que começou entre representantes do governo, que definiram  como prioridade a erradicação da pobreza no mundo, será ampliado com a inclusão de sugestões da sociedade civil e do setor privado. Um grupo de mais de 50 pessoas se prepara para definir hoje à tarde o que deve ser proposto na agenda global.

Consulta - “Vamos consultar quais são as ideias de diferentes segmentos e o que entendemos como objetivos do desenvolvimento sustentável”, disse o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral do Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores e coordenador-geral da Rio+20.

Metas nacionais - Figueiredo destacou que diferentemente do documento que estabelece os Objetivos do Milênio, no qual há metas para os países em desenvolvimento direcionadas principalmente ao combate à pobreza e à miséria, os compromissos do desenvolvimento sustentável “não se traduzem, necessariamente, em metas nacionais”.

Mundo inteiro - “São objetivos para o mundo inteiro, tendo como filosofia o que o planeta e a humanidade necessitam como um todo”, ressaltou o diplomata. As metas serão globais. Se os países signatários das Nações Unidas definirem, por exemplo, que é preciso aumentar a eficiência energética global em 20%, cada país terá cotas específicas para que a soma de todos os esforços atinja a meta estipulada. “As metas serão globais e vão valer para os países em desenvolvimento e os países desenvolvidos, em diferentes níveis de exigência. Mas, em muitos casos, o esforço maior será dos países desenvolvidos”, disse Figueiredo. Seria o caso, por exemplo, de um compromisso em busca de energias mais limpas.

Matriz energética - Como o Brasil já tem mais de 80% da matriz de energia elétrica formados por fontes alternativas, a exigência maior recairia sobre economias que ainda utilizam, majoritariamente, fontes consideradas “sujas e não sustentáveis”.

Comissão - As propostas que serão apresentadas pelos representantes da sociedade civil e por empresários e consolidadas com as sugestões do governo brasileiro serão entregues a uma comissão de 30 integrantes, que começa a se reunir em janeiro para alinhavar as sugestões gerais do Brasil. O documento acordado deve ser submetido à discussão nas Nações Unidas, juntamente com as propostas de outros países. (Agência Brasil)

ESTUDO: Competitividade brasileira só não é pior que a da Argentina, diz a CNI

O Brasil ganha somente da Argentina quando o assunto é competitividade, de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo Competitividade Brasil 2012 compara 14 países com economia semelhante à brasileira, como os Bric (Rússia, Índia, China e África do Sul, além do Brasil), alguns países da América do Sul, México, Polônia, Espanha e Austrália.

Líderes - Os líderes desse ranking são Canadá e Coreia do Sul. Segundo a CNI, a posição do Brasil é a mesma registrada na edição 2010 do estudo. A má colocação do país, segundo a instituição, é reflexo de um conjunto composto por mão de obra cara, elevado custo de capital, baixa qualidade da infraestrutura e um ambiente macroeconômico desfavorável.

Perda de espaço - “A indústria brasileira está perdendo espaço tanto no mercado interno, como no externo. O baixo nível de investimento, sobretudo em inovação, certamente se apresenta como uma das razões para esse desempenho", afirmou o gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, em comunicado. “E por que as empresas deixariam de investir se isso é crucial para sua sobrevivência? É aqui que o ambiente econômico desfavorável, a deficiência na infraestrutura do país e a baixa qualidade da educação mostram sua importância”, acrescentou Fonseca.

Transporte - De acordo com o estudo, o Brasil apresenta o sistema de transporte menos competitivo da amostra. A pior situação é dos portos e aeroportos. Na avaliação da malha ferroviária o país fica com a 12ª colocação, enquanto a análise da qualidade das rodovias dá o 11ª posto ao Brasil.

Energia e comunicação - Na avaliação das estruturas de energia e comunicação o país aparece em sexto lugar, ainda assim atrás da Rússia, Coreia do Sul, Chile, Polônia e Espanha.

Mercado de trabalho - Em relação ao mercado do trabalho o Brasil aparece com a maior disponibilidade de trabalhadores, mas na avaliação da CNI o elevado custo da mão de obra e a baixa produtividade reduzem os benefícios dessa vantagem. Nesse conceito o país está na quarta colocação do ranking.

Ambiente macroeconômico - No quesito que avalia o ambiente macroeconômico o país volta à última colocação. Na análise da CNI, mesmo com a queda nos últimos meses a taxa de juros real de curto prazo torna o capital brasileiro o mais oneroso dos 14 países. No entanto, o Brasil ocupa posição intermediária (sétima) no quesito disponibilidade de capital, por oferecer “mediana facilidade de acesso ao financiamento, de captação de recursos no mercado de capital e de mobilização de capital para projetos inovadores”.

Tributos - No item peso dos tributos o Brasil fica na 13ª colocação, o que evidencia a carga tributária como uma desvantagem competitiva do país.

Ponto positivo - O ponto positivo ressaltado pela CNI é o movimento do mercado doméstico brasileiro, que perde em dinamismo apenas para China e Índia.

Tecnologia e inovação - O país também apresenta posição intermediária na avaliação de tecnologia e inovação. Segundo a CNI, o estudo mostra que é comparativamente alta a capacidade de inovação das empresas brasileiras. Apenas as companhias da Coreia do Sul, da China, do Canadá e da Austrália são mais inovadoras. O nível de apoio oferecido pelo governo brasileiro à ciência e tecnologia coloca o país em sétima posição nesse critério.

Educação - Por outro lado, diz a confederação, a qualidade da educação brasileira rebaixa o país para os últimos lugares. O Brasil ocupa a oitava posição em um ranking de dez países que possuem informações comparáveis nesse quesito.

Fatores - O estudo levanta os fatores que afetam a capacidade de competição das empresas (disponibilidade e custo da mão de obra, disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e carga tributária) e fatores que condicionam os tópicos anteriores e afetam o desempenho das companhias (ambiente macroeconômico, ambiente microeconômico, educação da população e tecnologia e inovação). Esses fatores foram desdobrados em 16 subfatores aos quais foram associadas 51 variáveis. Esse conjunto de indicadores é retirado de bancos de dados nacionais e internacionais, bem como de pesquisas qualitativas divulgadas por organismos internacionais.

Países avaliados - Foram avaliados, além do Brasil, Argentina, México, Colômbia, Rússia, Polônia, África do Sul, Chile, Índia, Espanha, China, Austrália, Coreia do Sul e Canadá. (Valor Econômico)

ECONOMIA: Balança comercial tem superávit de US$ 1,2 bilhão na segunda semana do mês

Após iniciar dezembro com déficit, a balança comercial se recuperou na segunda semana do mês e registrou superávit de US$ 1,274 bilhão, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (17/12) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado é o melhor desde a segunda semana de maio, quando o superávit chegou a US$ 1,631 bilhão. O valor de US$ 5,581 bilhões em exportações superou o das importações, que ficaram em US$ 4,307 bilhões na semana de 10 a 16 de dezembro. Na primeira semana do mês, a balança havia registrado déficit de US$ 463 milhões.

Saldo acumulado - Computando-se os resultados de 1° a 16 de dezembro, as exportações alcançaram US$ 10,259 bilhões e as importações US$ 9,448 bilhões, com saldo positivo acumulado de US$ 811 milhões. No ano, as vendas para o exterior somam US$ 233,090 bilhões, enquanto as compras brasileiras estão em US$ 215,091 bilhões. Assim, a balança está com superávit acumulado de US$ 17,999 bilhões em 2012.

Média diária - A média diária das exportações em dezembro de 2012 está em US$ 1,026 bilhão, resultado 2% superior ao registrado nas duas primeiras semanas do mesmo mês de 2011. Os principais produtos que impulsionaram as vendas externas no período foram os semimanufaturados cujo comércio cresceu 22,9%.

Semimanufaturados - De acordo com o ministério, os semimanufaturados mais vendidos foram açúcar (bruto), celulose, couros e peles e ouro. O comércio de manufaturados teve crescimento mais modesto de 2,3%, em razão principalmente do etanol, óleos combustíveis, bombas e compressores, chassis com motor e autopeças. As exportações de produtos básicos caíram 3,6% no período, principalmente em função do declínio da soja em grão, minério de ferro e café em grão.

Importação - Nas importações, a média diária de dezembro de 2012 cresceu 13,4% ante igual período de 2011. O resultado mais expressivo do que o das exportações foi motivado pelo aumento das compras de cobre (95,7%), produtos farmacêuticos (59,7%), adubos e fertilizantes (43 %), aeronaves (42,7%), instrumentos de ótica e precisão (34,3%), equipamentos mecânicos (19,8%) e plásticos (19,8%).

Novembro - No mês passado, a balança comercial teve déficit de US$ 186 milhões, pior resultado para o mês em 12 anos. (Agência Brasil)


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