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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2997 | 19 de Dezembro de 2012

ORDEM DO PINHEIRO: Presidente da Coamo recebe a mais alta comenda do Estado

O presidente da Cooperativa Coamo, José Aroldo Gallassini, foi homenageado, na manhã desta quarta-feira (19/12), com a Comenda “Grande Oficial” da Ordem do Pinheiro, a mais alta honraria concedida no Paraná pelo governo do Estado. Gallassini foi condecorado juntamente com outros 49 paranaenses, entre os quais Darci Piana, Dom Moacyr José Vitti, Franklin Vieira da Silva, João Elisio Ferraz de Campos, Joel Malucelli e Luciano Ducci, que se destacaram em suas áreas de atuação, no exercício de suas profissões e na atuação pública, contribuindo para a divulgação e o crescimento cultural, econômico, político e social do estado do Paraná. A Ordem do Pinheiro é atribuída em cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.

Solenidade - A solenidade aconteceu no Palácio Iguaçu e marcou as comemorações de 159 anos da emancipação política do Paraná. “Prestamos essa homenagem a figuras ilustres pelas contribuições que deram para o desenvolvimento social e econômico do Estado e do País, com ética e civismo”, afirmou o governador do Paraná, Beto Richa.

Presenças – A homenagemà Gallassini foi prestigiada por familiares, diretores e representantes da Coamo, pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, pelo superintendente José Roberto Ricken, pelo assessor da diretoria da Ocepar, Guntolf van Kaick, entre outras lideranças do setor. “A comenda Ordem do Pinheiro no grau Grande Oficial é diferenciada e é um orgulho recebê-la, como representante dos 25.500 cooperados e 5.800 colaboradores da Coamo. Penso que a outorga é a colheita de um longo trabalho realizado no cooperativismo e é um incentivo para que continuemos trilhando o caminho da cooperação”, disse Gallassini.

Exemplo - “Gallassini é um exemplo de dedicação e trabalho em prol do cooperativismo, uma referência para todos os cooperativistas do Paraná e do Brasil. A homenagem é um incentivo e um justo reconhecimento a este importante dirigente do cooperativismo”, afirmou Koslovski.

MPV 578: Pleito das cooperativas é atendido com a reabertura de prazo do Refis da Crise

Mais um pleito do cooperativismo brasileiro foi atendido no Congresso Nacional. A conclusão da votação e aprovação da Medida Provisória (MPV) nº 578/2012 na forma do projeto de Lei de Conversão (PLV) 27/2012 pela Câmara dos Deputados, após retornar do Senado, reabre o prazo para adesão ao programa de consolidação de débitos fiscais criado pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, conhecido como Refis da Crise, possibilitando regularizar a situação fiscal de um grande número de contribuintes.

Procedimentos  - Quando da publicação da Lei nº 11.941/2009, em razão da complexidade de exigências da legislação para adesão, muitas cooperativas que poderiam aderir ao programa não conseguiram ultimar os procedimentos dentro do prazo, finalizado em 31 de outubro de 2009. Esta MP restaura as esperanças dos gestores de cooperativas e cooperados interessados na manutenção dos empreendimentos.

Mobilização - O tema foi trabalhado intensamente pelo movimento cooperativista brasileiro, com a participação direta dos Sistemas OCB e Ocepar a partir da MP 574, de 28 de junho de 2012, que reabria o prazo e trazia como data final para adesão ao Refis da Crise o dia 31 de janeiro de 2013. Com a perda de eficácia da MP 574, a matéria foi inserida na MP 578, arts. 5º a 9º, desta vez reabrindo o prazo para adesão até 28 de fevereiro de 2013.

Dívidas - Além do REFIS da Crise, a MP reabre também o prazo para produtores renegociarem dívidas oriundas de operações de crédito rural e aproveitar os benefícios previstos na Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, como o desconto para a liquidação do saldo devedor. O prazo original, que se encerrou em 30 de junho de 2011, foi estendido até 31 de agosto de 2013.

Apreciação - Agora, a matéria segue para sanção presidencial. (Com informações da Agência Câmara)

PROJETO ÍMPAR: Cooperativas se destacam entre as marcas preferidas

Pelo quarto ano consecutivo, o Grupo RIC Paraná realiza e apresenta ao mercado os resultados do Projeto ÍMPAR – Índice das Marcas de Preferência e Afinidade Regional. A pesquisa, realizada em parceria com o IBOPE Inteligência, revela o que os consumidores do estado do Paraná têm como hábitos de consumo e, sobretudo, como as marcas são percebidas por seus clientes. E entre as marcas mais lembradas pelos paranaenses se destacaram as cooperativas Unimed, Uniodonto, Coamo, Cocamar, Coopavel, Batavo e Frimesa. Também aparecem nas pesquisas regionais Sicredi, Copacol, C.Vale, Primato, Cativa e Castrolanda. A entrega dos certificados aos vencedores na preferência dos curitibanos e da etapa Estadual, aconteceu na noite da última segunda-feira (17/12), no Buffet du Batel, em Curitiba. Eventos idênticos já haviam sido realizados nas cidades de Londrina, Maringá, Cascavel e Toledo. Em Curitiba, o Sistema Ocepar foi representado pelo coordenador de comunicação, Samuel Milléo Filho.

Destaques – A pesquisa apontou os hábitos e preferências dos consumidores e como eles percebem as marcas de seus mercados. A Coamo ficou com a liderança estadual com 30% da lembrança, em segundo a Cocamar (21%) em terceiro a Coopavel (15%). Mais uma vez a Unimed conquistou na categoria Plano de Saúde a preferência estadual com 58% de citações. Em todas as cinco regiões a Unimed foi a mais lembrada pelos entrevistados. Outra cooperativa do ramo saúde e que obteve um bom desempenho foi a Uniodonto. Na categoria Plano Odontológico ficou com preferência estadual em primeiro lugar com 37% e também em Curitiba (43%), Maringá (21%). Nas cidades de Londrina, Cascavel e Toledo ficou com o segundo lugar com 29%, 19% e 20%, respectivamente. A Uniodonto também se destacou na categoria Clínica Odontológica, ficando em primeiro lugar na etapa estadual com 20% e Curitiba com 31%. Já a Frimesa foi a terceira marca mais lembrada pelos entrevistados em Curitiba, com 7%, a segunda em Cascavel com 11% e a terceira em Toledo com 5%.

CATEGORIA COOPERATIVA

10

 

 

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Sobre o IMPAR – Diferentes de avaliações “top of mind”, o IMPAR mostra resultados referentes à preferência do público em relação às marcas, à inclinação, simpatia, favoritismo, predileção, manifestações de afeto, estima e prioridade que são dispensadas as marcas e produtos. Os dados apresentados pela pesquisa são relacionados ao hábito de consumir uma marca, e não de lembrá-la.  “O objetivo do Projeto IMPAR é fomentar o desenvolvimento regional, instituir uma ferramenta que sirva como bússola para os players do mercado, que deverão usar os resultados apresentados como baliza para aprimorar a performance de marcas e produtos perante seus públicos-alvo”, explica Leonardo Petrelli, vice-presidente executivo do Grupo RIC Paraná.

A pesquisa – Entre os meses de julho e agosto de 2012, o IBOPE Inteligência realizou 1400 entrevistas nas cidades de Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá e Toledo, onde avaliou 43 categorias de produtos e serviços da cadeia produtiva do varejo no Estado. O resultado é um retrato do desempenho das marcas locais, que muitas vezes supera o das globalizadas.

Perfil dos entrevistados:

- Sexo: 47% masculino e 53% feminino.

- Idade: 20% de 16 a 24 anos; 24% de 25 a 34 anos; 21% de 35 a 44 anos; 25% de 45 a 59 anos e 10% com 60 anos ou mais.

- Ocupação: 73% exerce atividade remunerada e 27% não exerce atividade remunerada.

- Renda familiar: 20% de 5 a 10 salários mínimos (SM); 48% de 2 a 5 SM; 2% de 1 a 2 SM; 4% de 10 a 20 SM.

Categorias de produtos e serviços - Nesta edição do Projeto IMPAR foram 43 categorias pesquisadas: Telefonia Celular; Banco; Café; loja de Tintas: Construtora de Imóveis; Curso de Idiomas; Consorcio de Automóveis; Faculdade ou Universidade Particular; Farmácia; Financeira; Hotel; Imobiliária; Colégio Particular; Joalheria e Relojoaria; Loja de Calçados; Loja de Colchões; Loja de Departamento; Loja de Eletrodomésticos; Loja de Materiais de Construção; Loja de Imóveis e Decoração; Loja de Roupas; Loja de Serviços Automotivos; Supermercado; Moda e Confecção; Cooperativa; Restaurante; Revenda de Automóveis; Shopping Center; Revenda de Motocicleta; Ótica; Consórcio de Imóveis; Plano de Saúde; Operadora de Telefonia Fixa; Perfume e Cosméticos; Rede de Combustíveis; Refrigerante; Ensino de Capacitação Profissional; Ensino a Distância; Plano Odontológico; Curso de Pré-Vestibular; Indústria de Carnes e Derivados; Livraria e Papelaria e Clínica Odontológica.

 

EXPORTAÇÕES I: Cooperativas do PR respondem por 37% dos embarques do setor

exportacao I  19 12 2012(Large)O cooperativismo brasileiro exportou US$ 5,5 bilhões entre os meses de janeiro e novembro de 2012. O Paraná liderou os embarques do setor nesse período, respondendo por 37% desse valor, ou seja, US$ 1,97 bilhão. Na sequência, vieram São Paulo (33%), Minas Gerais (13%), Santa Catarina (5,9%), Rio Grande do Sul (5,8%) e Mato Grosso (3,4%).  O milho foi o destaque da pauta de exportações das cooperativas paranaenses nos onze meses desse ano, apresentando crescimento de 238% nas vendas em relação ao mesmo período de 2011, somando US$ 130,3 milhões comercializados. Entre os principais compradores do cereal estiveram Taiwan (US$ 24 milhões), Japão (US$ 22,5 milhões), Coreia do Sul (US$ 17 milhões), Egito (US$ 15,6 milhões) e Marrocos (US$ 15 milhões). Produtos como soja em grão, farelo de soja, frangos e açúcar, por exemplo, sofreram retração nos embarques, no comparativo 2011/12.

Destinos – De forma geral, a China foi o principal destino das exportações do cooperativismo paranaense, pois adquiriu 26,9% do total exportado pelo segmento, o que significa US$ 531,7 milhões. Entretanto, o bloco formado por países da Europa também é um grande comprador das cooperativas do Paraná. Juntos, Alemanha, Holanda, Itália, Reino Unido e Espanha, entre outros, respondem por 31% do valor exportado pelo setor, ou seja, são US$ 604 milhões investidos principalmente na compra de farelo de soja (US$ 330 milhões).

Avaliação – De acordo com o assessor da Ocepar, Gilson Martins, a expectativa é de que o cooperativismo paranaense encerre o ano atingindo nível semelhante de exportação de 2011, quando foram contabilizados US$ 2,2 bilhões em vendas. “É um resultado positivo, considerando que houve uma quebra de safra no início do ano. Por outro lado, os preços das commodities agrícolas estão valorizados e a tendência é de que esse quadro se mantenha nos próximos meses se não houver problemas com estiagem”, afirmou.

 

Clique aqui e confira na íntegra o boletim Agroexportações, com dados das exportações do agronegócio e das cooperativas no período de janeiro a novembro de 2012

 

EXPORTAÇÕES II: Agronegócio atinge US$ 88,65 bilhões em vendas no acumulado do ano

As exportações do agronegócio, de janeiro a novembro de 2012, somaram US$ 88,65 bilhões, o que representou incremento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações foram de US$ 15,09 bilhões, ou seja, 5% inferiores a 2011. O saldo da balança comercial do agronegócio foi positivo, atingindo US$ 73,56 bilhões. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

Setores - Os setores que mais contribuíram para o crescimento de US$ 858,82 milhões foram o complexo soja (US$ 2,55 bilhões, passando de US$ 22,95 bilhões para 25,50 bilhões); cereais, farinhas e preparações (US$ 1,89 bilhão, saindo de US$ 3,88 para US$ 5,78 bilhões); fibras e produtos têxteis (US$ 453,41 milhões, de US$ 1,89 bilhão para US$ 2,34 bilhões); fumo e seus produtos (US$ 323,11 milhões, de US$ 2,78 bilhões para US$ 3,10 bilhões) e animais vivos (US$ 156,89 milhões, US$ 442,21 milhões para US$ 599,11 milhões). As maiores quedas foram observadas no café (US$ 2,04 bilhões) e no complexo sucroalcooleiro (US$ 1,60 bilhão).

Principal - O principal setor, em termos de valor exportado foi o complexo soja (US$ 25,50 bilhões), cujas exportações aumentaram 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas externas de soja em grãos corresponderam a 68,1% desse montante alcançando US$ 17,36 bilhões. Houve aumento de 11,2% em valor, em função da expansão em 4,0% na quantidade e 6,8% no preço. Os embarques de farelo de soja foram de US$ 6,14 bilhões, ou seja 15,0% superiores a 2011 em valor, em decorrência do crescimento de 0,7% na quantidade e 14,2% no preço. O óleo de soja apresentou aumento de 0,3% em valor e 4,5% na quantidade, apesar da queda de 4,0% no preço médio de venda.

Carnes - As carnes somaram US$ 14,34 bilhões no período. Esse resultado representa queda de 0,6% em valor, em função da queda no preço (4,2%) não ter sido compensada pelo aumento na quantidade embarcada (3,7%). A carne de frango, principal produto em termos de valor exportado (US$ 6,53 bilhões), foi o que mais contribuiu para essa queda do setor, na medida em que as exportações do produto caíram US$ 399,44 milhões. Essa redução se deu em função da baixa do preço de venda do produto (5,7%), enquanto a quantidade permaneceu praticamente estável. Por outro lado, as exportações de carne bovina (US$ 5,25 bilhões) aumentaram 6,4%, em valor, em função do aumento de 12,3% no quantum, já que o preço sofreu redução de 5,2%. As vendas externas de carne suína também apresentaram aumento em valor (4,2%), alcançando US$ 1,39 bilhão. O aumento da quantidade embarcada (12,0%) compensou a queda de 7,0% no preço do produto.

Resultados do mês - Já em novembro, as exportações atingiram a cifra de US$ 7,77 bilhões para o mês, o que correspondeu a um recuo de 6,5% (US$ 538,07 milhões) em relação ao mesmo mês de 2011. As importações também diminuíram (10,0%), atingindo US$ 1,49 bilhão. Como resultado, o saldo comercial dos produtos do agronegócio foi superavitário em US$ 6,28 bilhões.

Milho - Mesmo com a retração o milho teve bom desempenho, o incremento foi de 315,2% nas vendas externas (de US$ 258,09 milhões em 2011 para US$ 1,07 bilhão em 2012). A quantidade embarcada foi determinante para esse aumento de receita passando de 907,36 mil toneladas em 2011 para 3,92 milhões de toneladas em 2012, ou seja, aumento de 331,4%, não obstante o recuo do preço médio da tonelada em 3,8%.

Segunda posição -  As carnes ficaram na segunda posição dentre os principais setores exportadores. A receita global do setor recuou 7,3% de US$ 1,47 milhão em 2011 para US$ 1,36 milhão em 2012. Os únicos produtos que apresentaram expansão nesse setor foram carne bovina in natura com 4,8% e carne suína in natura com 7,8%.

Redução maior - O complexo soja foi o setor que mais sofreu redução em sua receita de exportação, de US$ 1,54 bilhão em 2011 para US$ 848 milhões em 2012, queda de 44,8%. A quantidade exportada foi reduzida para todos os subprodutos, principalmente para a soja em grãos, que sofreu redução de 85,3% em quantidade (de 1,76 milhão de toneladas em 2011 para 258 mil toneladas em 2012). (Mapa)

Clique aquie confira em detalhes o resultado da Balança Comercial.

Clique aquipara baixar a balança comercial resumida.

C.VALE I: Dia de Campo 2013 será entre 15 e 17 de janeiro, em Palotina

cvale I 19 12 2012 (Large)Manejo das ervas daninhas e nematóides no sistema de produção e precisão para as altas produtividades serão alguns dos principais temas do Dia de Campo sobre Culturas de Verão da C.Vale. O evento, previsto para os dias 15, 16 e 17 de janeiro de 2013, também tratará de manejo e produção comercial de peixes, evolução tecnológica da avicultura e verticalização da propriedade rural. Pelo quinto ano seguido os visitantes poderão acompanhar o julgamento das bezerras e novilhas leiteiras, além de palestra técnica. Criadores de suínos e de frangos também receberão orientações sobre manejo das atividades.

Sementes e agroquímicos - As empresas de sementes e agroquímicos vão mostrar produtos e serviços em seus stands, a partir das 8 horas. Técnicos e especialistas convidados pelas empresas farão palestras aos produtores. Universidades e instituições de pesquisa vão apresentar os últimos avanços tecnológicos envolvendo culturas de verão. “O Dia de Campo abrange todos os segmentos em que a C.Vale trabalha. É um evento imperdível, pois novas tecnologias são apresentadas aos produtores”, afirma o supervisor agronômico da cooperativa e coordenador do evento, Enoir Pellizzaro.

Atualização - Para o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, o Dia de Campo permite que os produtores se atualizem em relação aos avanços desenvolvidos pelas empresas ligadas ao agronegócio. “As novas tecnologias que serão apresentadas serão muito úteis no momento de decidir o que será implantado em sua propriedade”, destaca Lang. Durante os três dias do evento, os produtores também poderão conferir novidades dos fabricantes de máquinas e implementos agrícolas. Empresas do setor vão mostrar seus produtos em apresentações estáticas e dinâmicas. As integrantes dos núcleos femininos participarão do evento com exposição e comercialização de produtos, além de palestras sobre plantas medicinais. (Imprensa C.Vale)

NÚMEROS DO DIA DE CAMPO 2013

Parcelas demonstrativas   202

Empresas parceiras  104

Cultivares de soja  27

Híbridos de milho   75

Cultivares de mandioca    19

Espécies forrageiras  18

Instituições de pesquisas  03

Instituições de ensino 03

C.VALE II: Líderes da participam de encontro de final de ano

Grupo formado por aproximadamente 400 líderes da C.Vale e familiares participou de encontro de encerramento de atividades, no dia 12 de dezembro, na Asfuca de Palotina. O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, comentou o desempenho da cooperativa em 2012, os investimentos programados para 2013 e explicou o programa de revitalização que está sendo implementado. (Imprensa C.Vale)

 

cvale II 19 12 2012(Large)

ENERGIA ELÉTRICA: MP 579 é aprovada no Senado e vai à sanção presidencial

energia eletrica 18 12 2012Foi aprovado, nesta terça-feira (18/12), no Plenário do Senado Federal, por acordo de líderes, o PLV 30/2012 (MPV 579/2012), que desonera as tarifas de energia elétrica. Relatada pelo senador Renan Calheiros (AL), ao texto recebido do Executivo foram incorporadas quase 50 sugestões de emendas apresentadas pelos parlamentares, dentre as quais, os pleitos cooperativistas que visam incluir os consumidores industriais das cooperativas – pequenas indústrias de implementos agrícolas e bem como seus consumidores residenciais e rurais - nos benefícios das reduções tarifárias previstas pelo Governo Federal. A matéria já havia sido votada, na tarde desta terça no Plenário da Câmara dos Deputados e, devido ao prazo exíguo para o termino do ano legislativo, os líderes decidiram por levar o PLV à análise do Senado Federal ainda na tarde desta terça-feira.

Sanção - A matéria segue para a sanção da Presidenta da República, que deverá se manifestar (pelo veto ou sanção) em 15 dias úteis, a partir do momento em que texto for protocolado na Presidência. (Blog OCB no Congresso)

 

O texto enviado à sanção pode ser acessadoaqui

FAT: Recursos poderão ser acessados por todas as instituições financeiras oficiais

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou o Projeto de Lei 3067/11, do Senado, que autoriza o acesso aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) por parte de todas as instituições financeiras oficiais, agências de desenvolvimento oficiais, bancos de desenvolvimento oficiais, bancos cooperativos e confederações e centrais de cooperativas de crédito.

Tramitação - A proposta tramita em caráter conclusivo e será ainda examinada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Recomendação - O relator, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), recomendou a aprovação da matéria. No entanto, ele rejeitou propostas que tramitam em conjunto "tendo em vista que o projeto principal dispõe sobre a mesma matéria de forma mais completa e abrangente".

Micro e pequenas empresas - A proposta prevê que os recursos poderão ser utilizados em empréstimos ao setor rural e às micro e pequenas empresas. Atualmente, a prerrogativa desse acesso é apenas do Banco do Brasil e do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A intenção do projeto é ampliar a rede de operadores, incluindo as demais entidades oficiais. (Jornal da Câmara)

BRASIL: Governo vai desonerar PIS-Cofins em R$ 9,7 bi

O governo vai incluir no Orçamento de 2013 uma redução adicional de receitas de R$ 9,796 bilhões por conta de desonerações do PIS/Cofins e de R$ 800 milhões com redução de tributação na folha de salário das empresas. Em aviso encaminhado ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que "há previsão de redução de alíquotas do PIS/Cofins, no ano de 2013, em setores a serem definidos".

Custo - Na proposta orçamentária que enviou em agosto, o governo incluiu um custo de R$ 15,2 bilhões com a desoneração da folha, mas não tinha previsto perda de receita com a desoneração do PIS/Cofins.

Retomada - O objetivo das medidas será, segundo Mantega, colaborar para a retomada da atividade industrial. "É oportuno que diante de um cenário de retração da atividade industrial doméstica se adotem medidas de orientação da ação governamental com vistas a criar as condições propícias à retomada de investimentos produtivos e à eliminação de gargalos que obstam a competitividade e produtividade do setor", diz o ministro no documento.

Estudo - Há meses o governo estuda uma proposta de reforma do PIS/Cofins para simplificar esses tributos. Ela prevê que tudo o que a empresa comprar e usar na produção gere créditos. Aquelas que hoje optam pelo lucro presumido e pagam alíquota de 3,65% sobre o faturamento teriam de mudar para a alíquota de 9,25% sobre o valor adicionado. Acabaria, assim, o regime cumulativo. O governo definiria um período de transição para essa migração.

Compensação - Para compensar a desoneração do PIS/Cofins e a perda adicional com a desoneração da folha, o governo elevou a projeção de receita com dividendos das empresas estatais em R$ 6 bilhões e em R$ 4,596 bilhões com concessões. As projeções enviadas em agosto eram de R$ 26,31 bilhões e R$ 3,32 bilhões, respectivamente. A compensação é exigida pelo artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal. No aviso, Mantega solicita que a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, faça gestões junto ao Congresso para que a previsão de redução de alíquotas do PIS/Cofins, a ampliação da desoneração da folha e a reestimativa da arrecadação com dividendos e concessões sejam consideradas na estimativa de receita da Lei Orçamentária de 2013. (Valor Econômico)

LÁCTEOS: Subcomissão Permanente do Leite só votará relatório apresentado em 2013

leite 19 12 2012A Subcomissão Permanente do Leite apresentou nesta quarta-feira (19/12) seu relatório final, que propõe a criação de uma política nacional para a produção leiteira. Em reunião da subcomissão, que já foi encerrada, os integrantes decidiram que o relatório só será votado no ano que vem. Porém, deputados já estão se mobilizando para levar reivindicações urgentes do setor ao conhecimento do governo federal. Na tarde de hoje, no salão verde da Câmara, os deputados dessa subcomissão irão apresentar um documento assinado por mais de 22 mil produtores protestando sobre o aumento da importação de leite em pó do Uruguai.

Sobrevivência - Os deputados destacaram que essa atitude do governo federal em relação ao país vizinho ameaça a sobrevivência produtores de leite brasileiros. Os parlamentares informaram que irão apresentar um requerimento na Comissão de Agricultura para fazer uma audiência pública com os ministros da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. "Essa importação vinda do Uruguai é uma atitude covarde do governo para com o pequeno produtor de leite no Brasil", destacou o presidente da subcomissão, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). (Agência Câmara)

INFRAESTRUTURA I: Estudo de viabilidade de nova ferrovia fica pronto em março

O estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental (Evtea) da nova ferrovia entre Cascavel e Paranaguá deverá ser concluído até março. A empresa que está elaborando o estudo, Vega Consultoria, estima que no primeiro trimestre de 2013 já terá definido as três alternativas de traçados da nova ferrovia. O assunto foi tratado pelo secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, em reunião em Brasília nesta terça-feira (18/12).

Acelerado - “O processo para a construção da nova ferrovia está acelerado, em função da mobilização do Governo do Paraná, com apoio de representantes da sociedade paranaense, que trabalham em parceria com o governo federal para tornar realidade esta ferrovia”, disse Richa Filho.

Reunião - Ele reuniu-se em Brasília com o presidente da estatal federal Empresa de Planejamento e Logísitica, Bernardo Figueiredo, com outros representantes do governo federal e também da iniciativa privada. Durante o encontro foram definidas metas a serem cumpridas por todos participantes e datas para o cumprimento de tarefas.

Trabalho conjunto - Acompanhado do secretário de Meio Ambiente, Jonel Iurk, e do presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araújo, Richa disse que o Paraná está trabalhando em conjunto com a EPL, Valec – Engenharia e Construções de Ferrovias, Vale do Rio Doce (Vale/VLI) e Agência Nacional de Transporte Terrestre, além das consultorias contratadas pelo governo federal.

Reivindicação - A ferrovia é uma reivindicação da sociedade paranaense e corrige a proposta apresentada no plano de concessões ferroviárias lançado recentemente pelo governo federal, ligando Cascavel/Mafra/São Francisco do Sul/Paranaguá. “Com uma linha mais moderna e menos sinuosa, será possível ampliar em oito vezes a capacidade de transporte ferroviário até o Porto, hoje estimada em 10 milhões de toneladas por ano”, afirma o secretário.

Novo traçado - O novo traçado entre Cascavel e Paranaguá atenderá as principais regiões produtoras de grãos do Paraná, em especial as de soja e de milho. O ramal vai ampliar a velocidade média de transporte de carga, dos atuais 15 km/h para 65 km/h. Outra vantagem é que será possível aumentar a quantidade de vagões transportados, com um traçado menos íngreme e sinuoso.

Maracaju – A Valec, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, está reformulando o termo de referência para a contratação dos estudos relativos a outros trechos da ferrovia. Além do Paraná e do Mato Grosso do Sul, a construção do novo ramal ferroviário vai atender os estados do Mato Grosso e Goiás, além do Paraguai. O presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo, disse que a notícia trazida por Figueiredo é um marco para o desenvolvimento do Estado. “As demandas dos produtores paranaenses e de estados vizinhos poderão finalmente ser atendidas”, avaliou. (AEN)

INFRAESTRUTURA II: Governo espera R$ 15 bi com concessão de aeroportos

O governo federal estima arrecadar cerca de R$ 15 bilhões com a concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG) à iniciativa privada. O anúncio deve ser feito nesta quinta-feira (20/12) pela presidente Dilma Rousseff. A estatal Infraero, que hoje controla os terminais, ficará com 49% de participação dos empreendimentos.

Inclusão - Outros terminais podem ser incluídos no pacote. Até esta terça-feira (18/12), as privatizações dos aeroportos de Salvador (BA), Recife (PE) e Vitória (ES) não estavam descartadas, mas a tendência é que apenas Galeão e Confins sejam concedidos. O modelo de privatização será semelhante ao adotado no início do ano, quando foram concedidos os aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF), por R$ 24,5 bilhões. Mas, agora, o governo exigirá que apenas operadoras de aeroportos internacionais que movimentam pelo menos 35 milhões de passageiros por ano participem do leilão.

Aviação regional - No pacote, a presidente Dilma também vai anunciar incentivos à aviação regional - estima-se cerca de R$ 6 bilhões em investimentos públicos e privados, nos próximos cinco anos, para levantar terminais novos e reformar antigos.

Incentivo - Um dos interesses do governo, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, é incentivar novas companhias regionais, que teriam demanda consistente de passageiros e terminais, e, assim, evitar ações como a da Gol, que, após comprar a Webjet, fechou a empresa, devolveu os aviões e demitiu todos os funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

BANCO CENTRAL: Saldo total de crédito cresce 1,5% em novembro e soma R$ 2,3 tri

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2,304 trilhões no fim de novembro, o equivalente a 52,6% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo Banco Central (BC) para o período de 12 meses encerrado na mesma data. A expansão nominal foi de 1,5% no mês, de 13,5% no acumulado do ano e de 16,1% em 12 meses. Os dados foram divulgados pelo BC na manhã desta quarta-feira (19/12).

Tendência - Mantendo a tendência dos meses anteriores, a carteira de empréstimos e financiamentos das instituições estatais puxou o crescimento, ampliando-se 2,2% no mês. O saldo das operações dos bancos privados aumentou somente 0,9% no caso das instituições de controle nacional e 1,1% no caso das de controle estrangeiro.

Conjunto - Considerando o conjunto do sistema financeiro, o crédito direcionado aumentou mais que o livre em novembro. Enquanto o saldo das operações com recursos livres subiu 1,2%, alcançando R$ 1,455 trilhão, as aplicações obrigatórias dos bancos registraram ampliação de 2,1%, fechando novembro em R$ 849,116 bilhões.

Saldos - Ainda segundo os dados do BC para o sistema financeiro como um todo, enquanto o saldo dos empréstimos e financiamentos a pessoas jurídicas aumentou 1,6%, as operações de crédito com pessoas físicas se expandiram 1,4%. Com isso, os saldos fecharam o mês, respectivamente, em R$ 1,215 trilhão e R$ 1,088 trilhão.

Novo - O fluxo de crédito novo no mês, cuja estatística leva em conta apenas recursos de livre aplicação pelos bancos, foi mais forte que em outubro, se considerada a média diária das concessões. A média subiu 4,5% em novembro. Já o fluxo de concessões de crédito novo acumulado ao longo de todo o mês caiu 5,0% na comparação com o mês anterior. (Valor Econômico)

PERSPECTIVAS: Indústrias do Paraná estão mais otimistas, mas falta infraestrutura

fiep 19 12 2012Os industriais paranaenses estão mais otimistas que um ano atrás. Mas desde então ficaram ainda menos satisfeitos com a infraestrutura do estado, que já não agradava – de sete áreas, apenas uma continua sendo bem avaliada. Foi o que revelou uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (18/12) pela Fiep, a federação das indústrias.

Expectativas favoráveis - De acordo com a Sondagem Industrial 2012/2013, 84% dos empresários têm expectativas favoráveis para o ano que vem. O índice é superior ao dos que, no fim do ano passado, se declararam otimistas em relação a 2012 (77%), mas não chega a bater as expectativas otimistas para anos como 2008, 2010 e 2011, todas acima de 86%. A pesquisa atual, feita em novembro, ouviu 412 empresários e tem margem de erro de 5%.

Anúncios - Para Edson Campagnolo, presidente da Fiep, três anúncios feitos nos últimos meses pelo governo federal podem ter ajudado a elevar o ânimo dos industriais: a desoneração da folha de pagamento para mais ramos da indústria; a redução na tarifa da energia elétrica; e os pacotes de concessões nas áreas de rodovias, ferrovias e portos. “Esses investimentos [em infraestrutura] são fundamentais para aumentar a competitividade do setor. E nossa sondagem mostrou que o empresário paranaense está especialmente preocupado com essa questão”, disse Campagnolo, referindo-se ao aumento das queixas em relação à qualidade da infraestrutura paranaense.

Sete áreas - Até o ano passado, de um total de sete áreas, apenas duas – telefonia e energia – tinham mais avaliações positivas que negativas. Agora, só a de energia é elogiada pela maioria. Neste ano, marcado por inúmeros episódios de falhas na telefonia, o porcentual de empresários que aprovam o serviço desabou de 51,2% para 33,9%, e o índice de queixosos subiu de 30% para 49,5% – apenas a área de rodovias, reprovada por 61,4% dos entrevistados, tem avaliação pior. Portos, aeroportos, ferrovias e infraestrutura urbana também recebem mais críticas que elogios.

Primeira vez - Segundo o coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurílio Schmitt, é a primeira vez, em 17 anos de pesquisa, que somente uma área é bem classificada. “E, ainda assim, muitos dos empresários fizeram questão de assinalar de que as tarifas de energia ainda são muito elevadas e comprometem a competitividade”, disse.

Dinheiro no caixa - O faturamento da indústria paranaense deve crescer de 3,5% a 4% em 2013, acima da expansão de 2,5% estimada para este ano, segundo a Fiep. Para o economista Maurílio Schmitt, o esperado crescimento da indústria ligada ao agronegócio – que parece ter o clima a seu favor nesta safra – deve compensar as incertezas em relação ao setor automotivo, que pode perder a desoneração de IPI em janeiro.

Mão de obra preocupa - O aumento da produtividade da mão de obra, citado por pouco mais da metade dos industriais, deve ser o principal destino dos investimentos da indústria do Paraná em 2013. A baixa qualificação dos candidatos é uma das maiores dificuldades na contratação, segundo 76% dos entrevistados. O custo da mão de obra preocupa bem menos: foi mencionado por 28,7% dos empresários. (Gazeta do Povo)

 

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