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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2999 | 21 de Dezembro de 2012

FIM DE ANO: O Sistema Ocepar deseja um Feliz Natal !

feliz natal 21 12 2012(Large)

 

Que a solidariedade e a cooperação sejam inspiração para as ações do nosso dia a dia, visando a construção de um mundo melhor e de uma sociedade mais justa e fraterna, onde as pessoas possam realizar seus sonhos e serem mais felizes”. 

Feliz Natal !!!

São os votos do Sistema Ocepar a todos. 

 

 

CMN I: Conselho publica resolução com novas taxas de juros do PSI

cmn I 21 12 2012(Large)O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (20/12), a Resolução nº 4.170, oficializando a redução de juros do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), anunciada pela ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, no dia 07 de dezembro, durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, promovido pela Ocepar, em Curitiba. Na oportunidade, ela lembrou que a prorrogação do PSI até o fim de 2013, os juros menores e o aumento no prazo para pagamento atendiam a uma antiga reivindicação das cooperativas do Paraná. “Teremos R$ 100 bilhões, com juros mais baixos e 10 anos para pagamentos. É um programa que será bom para todas as áreas da economia, principalmente para a agricultura paranaense”, afirmou a ministra.

Juros – De acordo com a Resolução nº 4.170, a taxa de juros do PSI será de 2,5% ao ano, para operações contratadas entre 1º de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2012; de 3% ao ano, para operações contratadas a partir de 1º de janeiro de 2013 até 30 de junho de 2013 e de 3,5% ao ano, para operações contratadas a partir de 1º de julho de 2013 até 31 de dezembro de 2013.

O programa - O PSI é executado por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e visa incentivar investimentos e aumentar a competitividade da indústria. Ele beneficia os agricultores na compra de máquinas e implementos agrícolas. Já as cooperativas podem utilizá-lo para adquirir máquinas e equipamentos industriais. O presidente da Cooperativa C.Vale, Alfredo Lang, aprovou a iniciativa do governo, especialmente em relação às taxas menores de juros. “É a melhor notícia que recebemos nesses últimos anos. Vamos ter uma renovação da frota muito grande. É importante porque representa uma ótima oportunidade de modernização. Com esse juro é um ótimo negócio, fica bem abaixo da inflação”, elogiou. 

Clique aqui e confira na íntegra a Resolução nº 4.170, do Conselho Monetário Nacional

 

CMN II: Governo confirma redução da TJLP para 5% ao ano

Como anunciado pelo governo, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu, de 5,5% ao ano para 5% ao ano, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) cobrada em operações do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse é o menor patamar da história da taxa. O novo percentual vai entrar em vigor a partir de janeiro e ficará mantido, pelo menos, ao longo do primeiro trimestre de 2013. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (20/12). A cada três meses o CMN pode reavaliar o percentual cobrado nesta taxa.

Meta de inflação - Segundo o secretário adjunto da Secretaria de Política de Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, a TJLP leva em consideração a meta de inflação (4,5%) e o prêmio de risco (0,5%), que é a média diária dos índices que medem o Risco Brasil nos mercados internacionais. O prêmio de risco, anteriormente, era de 1%.

Ministro - No início do mês, quando prorrogou o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES até 2013, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que a TJLP cairia para 5% ao ano, como parte da agenda de medidas para destravar os investimentos e garantir a expansão de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano.

Baratear financiamentos - O objetivo, segundo Mantega, é baratear os financiamentos do BNDES, tanto os já contratados como os futuros. Com essas medidas, o governo quer que o investimento cresça 8% em 2013, depois de registrar retração nos últimos cinco trimestres.

Última revisão - Na última revisão, ocorrida em junho, o CMN reduziu a TJLP de 6% ao ano para 5,5% ao ano. A taxa tinha ficado estagnada em 6% de julho de 2009 até junho deste ano. Essa, portanto, foi a segunda queda consecutiva da TJLP anunciada em 2012.

Em linha - A redução da taxa do BNDES está em linha com o discurso do governo de que os bancos devem abaixar os juros cobrados em suas operações, seguindo os consecutivos cortes na taxa básica de juros, a Selic – atualmente em 7,25% ao ano. A TJLP também é utilizada para corrigir os empréstimos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao BNDES. (Valor Econômico

 Clique aqui e confira a íntegra da Resolução 4.173, sobre a TJLP

 

CÓDIGO FLORESTAL: OCB assina acordo com MMA para disseminar o Cadastro Ambiental Rural

Mais de 90% das propriedades rurais do País não estão regularizadas perante o governo federal. Antes da aprovação do novo Código Florestal, esse processo era burocrático e oneroso. Agora, esse processo será autodeclaratório e simplificado por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O sistema promete facilitar a vida do produtor rural, que assumirá o compromisso de produzir, sim, mas de maneira sustentável – preservando a biodiversidade, protegendo o solo e os recursos hídrico de sua propriedade.

Acordo de cooperação técnica - Para acelerar o processo de implantação do CAR e cumprir a meta de cadastrar 100% das propriedades rurais do país em um prazo de cinco anos, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou nesta quinta-feira (20/12) acordo de cooperação técnica com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e outras entidades governamentais e civis. Segundo a ministra, os órgãos ambientais querem conversar com os produtores rurais para equacionar o programa da regularização ambiental, previsto no novo Código Florestal.  “A partir de agora, haverá a construção de uma base de dados concretos com o cruzamento de informações, inclusive com a aquisição de imagens que permitem ver até cinco metros de distância. É uma agenda de futuro, de desenvolvimento sustentável”, afirmou Izabella.

Atuação - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirmou que a entidade representativa do setor atuará como orientador e apoiador das cooperativas durante o processo de cadastramento: “Vamos sensibilizar as cooperativas para a necessidade de se cadastrar no CAR. Afinal, essa é a única maneira de elas continuarem produzindo com segurança jurídica, acesso ao crédito rural e alinhados com a sustentabilidade do planeta”. Segundo o dirigente, o cadastro veio substituir processos burocráticos e onerosos exigidos anteriormente, como as necessidades de averbação da Reserva Legal (RL) em cartórios de imóveis e o consequente georrenferenciamento das propriedades. “Além disso, ele será um banco de informações importantes para a formulação de políticas públicas”.

Código Florestal - Na opinião da OCB, o novo Código Florestal traz mecanismos mais claros e justos que a versão anterior (Lei 4771/1965). Em termos globais, o texto sancionado pela presidência da república reconhece a importância do campo brasileiro na geração de renda, observa a segurança alimentar do país e estabelece diretrizes de atuação alinhadas ao desenvolvimento sustentável. É, portanto, positiva ao crescimento da economia brasileira e do setor agropecuário, minimizando os impactos dessas atividades no meio ambiente.

Discordâncias - “É claro que tivemos discordâncias ao longo do período e que o texto não ficou 100% alinhado com o interesse de pequenos e médios produtores rurais que se unem em cooperativas”, pondera Lopes de Freitas. “Mas com a lei aprovada, temos de trabalhar juntos – governo, cooperativas e produtores rurais – para fazer o novo Código ser benéfico para o nosso Brasil.”

Correção - Vale destacar que o pequeno e médio produtor rural que tiver um passivo ambiental, terá tempo para corrigi-lo e – cadastrando-se no CAR – ficará isento de multas anteriores a julho de 2008. Paralelamente, voltará a ter acesso ao crédito, o que pode melhorar a qualidade e a quantidade de sua produção.

Saiba mais - Com os seis acordos firmados ontem (Amapá, Alagoas, Paraíba, Roraima, Maranhão e Tocantins), um total de 18 estados já aderiram ao CAR (Rio de Janeiro foi o primeiro, em agosto, e mais 11 em novembro: Amazonas, Acre, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Sergipe, Ceará, Espírito Santo e Rio Grande do Sul). É atribuição dos estados, por meio dos órgãos de meio ambiente, executar e fazer cumprir as políticas nacionais relacionadas à proteção ambiental, o que inclui o CAR. E os acordos vêm para harmonizar as ações, além de garantir a uniformidade da política ambiental no país, respeitadas as peculiaridades regionais e locais.

Multiplicadores - A ideia é que as organizações parceiras no acordo funcionem como multiplicadores do CAR entre seus associados. A parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade que tem como missão representar o sistema cooperativista nacional, respeitando a sua diversidade e promovendo a eficiência e a eficácia econômica e social das cooperativas, irá alcançar 6,6 mil cooperativas, com mais de 9 milhões de associados e quase 300 mil empregados. (Informe OCB)

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COPACOL: Mais de R$ 20 milhões foram pagos em sobras

Com faturamento aproximado de R$ 1 bilhão e 600 milhões em 2012, a Copacol começou nesta quarta-feira (19/12) a repassar aos seus associados, as sobras do ano que são mais de R$ 20 milhões. O adiantamento de 50% deste valor começou a ser pago em todas as unidades da cooperativa. Os outros 50% serão pagos após a Assembleia Geral Ordinária que será realizada no início de fevereiro de 2013. Para a soja será pago o valor de R$ 1,60 por saca, enquanto que para os avicultores serão pagos pouco mais de R$ 0,39 centavos, o que representa um lote a mais ao produtor durante o ano. Vale frisar que desses valores serão pagos 50% de forma antecipada, ou seja,  para a saca da soja R$0,80 centavos e para o frango pouco mais de R$ 0,19 centavos por cabeça.

Presente - O associado Gilberto Fortes destacou a importância das sobras. "A sobra é um grande presente para o cooperado, sempre friso que a administração da Copacol é muito bem feita, então nós, associados, ficamos muito felizes pelo trabalho realizado pela diretoria que sempre destacou que o principal valor da Cooperativa é o cooperado", comentou o produtor.

Atividades - Os mais de R$ 20 milhões de sobras que serão devolvidos aos associados são referentes a todas as atividades da cooperativa durante o ano de 2012. “Estamos satisfeitos como os nossos resultados, mas acima de tudo por ter oportunizado aos nossos cooperados através das nossas atividades, segurança e a solidez em seus negócios. Trabalhamos com as perspectivas de que 2013 tenhamos resultados ainda melhores”, disse o diretor presidente da Copacol, Valter Pitol.  (Assessoria Copacol)

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SAÚDE: Doze Unimeds do Paraná atingem faixa máxima de pontuação no IDSS

Na semana passada, as operadoras de planos de saúde do país conheceram os resultados oficiais do IDSS (Índice de Desempenho de Saúde Suplementar) referente ao ano de 2011, da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Foram 1.239 operadoras avaliadas (entre médico-hospitalar e odontológicas), dessas 59% tiveram bons resultados. Índice bem maior que o anterior, de 2010, quando apenas 31% apresentavam bons índices. Elas foram avaliadas em critérios de atenção à saúde, situação econômico-financeira, estrutura e operação e satisfação do beneficiário.

Nota máxima - A classificação, que passa por cinco faixas, 0,00 a 0,19/20 a 0,39/ 0,40 a 0,59/ 0,60 a 0,79/ 0,80 a 1,00, contou no Paraná com doze operadoras Unimeds que receberam nota na faixa máxima. As outras ficaram com a segunda melhor pontuação (apenas uma ficou com a pontuação abaixo de 0,7). Os resultados mostram os esforços constantes do Sistema Unimed Estadual em busca de melhorar seus serviços e oferecer um produto de qualidade aos seus clientes e beneficiários.

Capital - Ao divulgar os índices da ANS, a Gazeta do Povo, em matéria publicada na última sexta-feira, listou as operadoras médico-hospitalares com melhor pontuação na capital. Destacam-se, entre as quatro melhores, a Unimed Paraná e a Unimed Curitiba. Ainda, segundo a matéria, operadoras com melhor desempenho concentram 76% dos beneficiários. Mais informações no endereço www.ans.gov.br. (Imprensa Unimed Paraná)

UNIODONTO CURITIBA: Jantar reúne e premia representantes comerciais

Foi realizado, na noite do dia 18 de dezembro, no Duetto Wine Restaurant - nas dependências do Clube Curitibano - um jantar de premiação das empresas representantes dos planos odontológicos da Uniodonto Curitiba. Durante a abertura do evento, o presidente da cooperativa, Luiz Humberto de Souza Daniel, afirmou que a Uniodonto Curitiba cresceu 108,53% nos últimos 5 anos, o que representa um crescimento médio de 22% ao ano.

Premiação – Participaram da premiação as empresas Equatorial, VitalMed, NewMed e Litoplan, que comercializaram os planos odontológicos, nas categorias pessoa jurídica (PJ) e pessoa física (PF), além do Departamento Comercial da cooperativa. Das empresas participantes, a Equatorial foi a grande vencedora da noite, sendo destaque nas categorias PF e PJ. Seus representantes levaram a maior parte dos prêmios, que incluíram netbook, tablet, home teather, câmera digital, micro system e blu-ray.  Após a entrega dos prêmios e dos troféus, os presentes no evento puderam desfrutar de um jantar. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

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PROGRAMA ABC: Empréstimos somam R$ 1,2 bi em cinco meses

Os financiamentos para a agricultura empresarial na safra 2012/13 continuam quebrando recordes. Entre julho e novembro deste ano, os produtores contrataram R$ 45,8 bilhões, alta de 18,1% sobre igual período de 2011. Os dados relativos aos financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quinta-feira (20/12).

Destaque - Como vem ocorrendo desde o início da safra atual, o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) foi o destaque do crédito rural, com financiamentos que somaram R$ 1,2 bilhão entre julho e novembro deste ano (acréscimo de 592% sobre os mesmos meses do ano passado). O resultado é tão expressivo que se aproxima dos R$ 1,5 bilhão contratados durante toda a safra 2011/12.

PSI-BK - O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) também teve um bom desempenho e somou em cinco meses R$ 3,6 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem. Já pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), os financiamentos de custeio atingiram R$ 3,7 bilhões, enquanto as aplicações para operações de investimento totalizaram R$ 960,7 milhões.

Funcafé - Pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), foram adquiridos R$ 921,7 milhões, o que representa aumento de 25% sobre o total entre julho e novembro de 2011. O setor cooperativista também ampliou a contratação de recursos no período – em 41% sobre o ano passado, obtendo R$ 298,6 milhões por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop). A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. (Mapa)

AGRICULTURA I: Preços elevam área plantada para a segunda safra de grãos no Paraná

agricultura I 21 12 2012(Large)As boas perspectivas do mercado de grãos deverão provocar aumento na área plantada para a segunda safra de milho, soja e feijão no Paraná. É o que aponta levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, divulgado nesta quinta-feira (20/12).

Preços elevados - “Os indicadores de oferta, demanda e estoques mundiais apontam para a manutenção da tendência de preços elevados por pelo menos mais uma safra”, afirmou o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni. Segundo ele, os produtores têm boas perspectivas de lucros em 2013, uma vez que as condições de mercado são boas tanto para a primeira quanto para a segunda safra de grãos. Simioni diz que deverá haver um recuo nos preços dos grãos durante a fase de colheita da safra de verão, entre os meses de fevereiro e março, quando há concentração da entrada dos grãos no mercado. Mas, de acordo com ele, será apenas uma “bolha” e a tendência dos preços é seguirem firmes porque os estoques mundiais estão baixos.

Aposta - O plantio de milho safrinha, que começa no início de 2013, desponta como a grande aposta do produtor paranaense na segunda safra de grãos. A previsão é de área e produção recordes, se não houver frustrações com o clima. Segundo projeção do Deral, a área plantada com milho da segunda safra em 2013 deve atingir 2,08 milhões de hectares, o que corresponde a um aumento de 2% sobre o plantio realizado no início deste ano. A produção deve chegar a 11,4 milhões de toneladas, o maior volume em milho da segunda safra já colhido no Paraná, prevê a engenheira agrônoma Juliana Tieme Yagush.

Mercado firme - De acordo com a técnica, além da tradição de plantar mais milho na segunda safra, a escolha este ano é influenciada pelo mercado firme, com bons preços para o grão no cenário interno e externo. Com a quebra na safra de grãos norte-americana este ano, os estoques mundiais de milho estão baixos e o Brasil vem ocupando espaço nas exportações do grão. O preço médio do milho pago ao produtor paranaense em dezembro deve ser de R$ 28,00 a saca/60 quilos – valor considerado bom e capaz de remunerar os custos de produção.

Soja – O plantio de soja da segunda safra, ainda pequeno no Paraná, também cresce. Conforme previsão do Deral, a área plantada deve crescer 33%, passando de 61.860 hectares no inicio deste ano para 82.350 hectares, que serão plantados no início de 2013. Mantida a regularidade do clima, a produção avançará 56%, passando de 104 mil toneladas colhidas em 2012 para 162,6 mil toneladas, que poderão ser colhidas no primeiro semestre de 2013. Segundo o economista Marcelo Garrido, do Deral, os produtores querem aproveitar o bom momento da soja, com preços em alta, em torno de R$ 68,50 a saca.

Feijão – O feijão da segunda safra é outra cultura que apresenta boas perspectivas de ganhos para o produtor. O plantio começou neste mês de dezembro, com 4% da área já plantada na região de Ponta Grossa. O levantamento do Deral informa um crescimento de 2% na área plantada, que passou de 224.768 hectares na safra anterior para 230.125 hectares em 2013. A produção deve avançar de 344 mil toneladas para 427 mil toneladas. De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, a tendência para o plantio de feijão da segunda safra era ainda maior por causa dos preços excelentes para o produtor, em torno de R$ 150,00 a saca. “Porém, o bom momento da soja e do milho fez o produtor recuar um pouco no plantio de feijão”, afirmou.

Produtividade - Mesmo assim, quem optou pelo feijão – disse o técnico – tem a expectativa de conseguir uma boa renda por causa do aumento de produtividade em muitas áreas onde predomina o cultivo tecnificado, e pelo ciclo curto da cultura, que é de apenas 90 dias. “Realizar uma venda de feijão a R$ 150,00 a saca em pouco tempo significa renda no bolso no produtor”, ressaltou.

Culturas de verão 2012/13 – A safra de grãos de verão 2012/13 deve atingir um volume de 22,8 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 27% em relação à safra anterior (2011/12), prejudicada pela seca prolongada ocorrida no ano passado. Este ano o clima está mais favorável, mas existem alguns problemas pontuais, como a ocorrência de chuvas irregulares e esparsas. Segundo Marcelo Garrido, há relato de técnicos de campo apontando quebras de milho e soja. Mas ele não acredita em perdas no resultado final da safra, uma vez que eventuais perdas poderão ser compensadas pelo aumento da produtividade de grãos em outras regiões.

Desempenho - Simioni destaca que, de acordo com as informações de campo, o desempenho do clima neste mês de dezembro será o fiel da balança para o desenvolvimento das grandes culturas de verão, como soja, milho e feijão, que estão em fase de floração e frutificação e precisam de mais chuvas nesse período. “Mas no geral o desempenho das lavouras está melhor que no ano passado” comparou.

Vendas antecipadas - Segundo o diretor do Deral, aproveitando a boa fase de comercialização este ano o produtor paranaense já antecipou as vendas de 35% do volume de soja e de 13% do milho que ainda estão no campo.

Reavaliação de área - A soja de verão passou por nova reavaliação de área, ocupando 4,4 milhões de hectares, com previsão de produção de 15,27 milhões de toneladas. O volume é 41% superior ao da safra anterior, prejudicada pela seca prolongada do final do ano passado e início deste ano. Apesar do bom desempenho, esse volume não é recorde, disse Garrido. Segundo o técnico, o resultado esperado está um pouco abaixo da produção recorde obtida na safra 2010/11, quando foram colhidas 15,34 milhões de toneladas de soja no Paraná.

Colheita - O milho da primeira safra também está com bom desempenho e aponta para uma colheita de 7 milhões de toneladas, volume 6% acima da safra passada. Cerca de 37% das lavouras de milho estão em desenvolvimento vegetativo, 49% em floração e 23% em frutificação.

Primeira safra - O feijão da primeira safra já está com 16% da área colhida. A previsão do Deral aponta para uma colheita de 349.537 toneladas, o mesmo volume da safra anterior. Segundo Salvador, o potencial produtivo da cultura foi reduzido em cerca de 4% por causa de fatores climáticos durante o desenvolvimento da lavoura como a falta de chuvas, ventos frios e geadas. Apesar disso, o cenário ajuda o produtor porque o mercado mantém os preços do feijão em alta e estimula o crescimento no plantio da segunda safra, avaliou o técnico.

Trigo - A colheita de trigo da safra 2012 já está encerrada com uma produção de 2,12 milhões de toneladas. Segundo o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho, houve uma pequena quebra na produção, em torno de 5% em relação à previsão de safra inicial, mas o aumento na qualidade do grão e os bons preços praticados no mercado estão compensando o produtor.

Mandioca - A mandioca é outro produto cultivado no Paraná que passa por um bom momento na comercialização, com um aumento de 45% nos preços pagos ao produtor. No ano passado ele recebia R$ 244,00 a tonelada, e este ano está recebendo R$ 353,00 a tonelada da raiz. Segundo o economista Methódio Groxco, responsável pela cultura no Deral, o produtor de mandioca no Paraná está enfrentando um dilema que é a falta de mão de obra no campo. (AEN)

AGRICULTURA II: Emater vai fortalecer e reabrir escritórios regionais

O Instituto Emater está se preparando para promover um concurso público que permitirá recompor o quadro de pessoal nos escritórios regionais e reabrir os 39 escritórios atualmente fechados. De acordo com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, será o primeiro passo para a renovação e ampliação do quadro de pessoal da empresa, que se tornou possível com a aprovação do Plano de Carreira dos Servidores do Instituto pela Assembleia Legislativa do Paraná, na última terça-feira (18/12).

Bom atendimento - Ortigara disse que a aprovação permitirá reconstituir a capacidade de prestar bom atendimento ao agricultor familiar no meio rural paranaense. Para o diretor-presidente da Emater, Rubens Neiderheitmann, a aprovação representa um reconhecimento da importância do serviço de extensão rural para o desenvolvimento do Estado, cuja economia é em grande parte sustentada pela agricultura. “A medida assegura a existência do quadro de servidores da Emater, mantendo a extensão rural atuante e o Instituto como uma das maiores instituições do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri)”, ressaltou.

Contexto - Richard Golba, diretor-administrativo do Instituto, lembrou que é preciso analisar o contexto em que a lei do quadro próprio da Emater foi aprovada. “Hoje a sociedade pensa a produção agropecuária com o viés da sustentabilidade. Nós temos o desafio de produzir cada vez mais, preservando os recursos naturais, contribuindo para a manutenção dos mananciais de água. E neste cenário a agricultura e a pecuária exigem a aplicação de conceitos validados pela pesquisa. O produtor precisa de assistência técnica para levá-lo a uma condição melhor”, afirmou. Segundo ele, a aprovação da lei permitirá, além de reabrir os 39 escritórios da Emater atualmente fechados, também ampliar o atendimento das 167 unidades que atualmente contam com apenas um técnico.

Primeira etapa - A diretoria da Emater informou que esta é apenas a primeira etapa do processo de renovação do Instituto. Natalino Avance de Souza, diretor técnico, informou que até janeiro o governo deve tornar público o processo de contratação de novos funcionários. Segundo ele, isso muda significativamente a cultura organizacional, com a possibilidade de ampliar os horizontes com a chegada de novos servidores, com novas ideias e novas formas de fazer extensão. “Isso possibilitará alavancar um novo modelo de atuação, com maiores e melhores resultados, para o desenvolvimento da agricultura familiar em nosso Estado”, salientou. (AEN)

CONTABILIDADE: Prazos de entrega da Escrituração Fiscal Digital são prorrogados

contabilidade 21 12 2012A Secretaria da Fazenda do Estado (SEFA/PR) publicou, nesta quinta-feira (20/12), a Norma 116/2012, que altera os prazos para entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD), atendendo a solicitação de inúmeras entidades de classe representativas das empresas paranaenses e da classe contábil.

Norma - A Norma de Procedimento Fiscal nº 116/2012 prorrogou os prazos previstos nos anexos II e III da NPF nº 083/2012. As listas com os códigos CNAE e as respectivas datas de início da obrigatoriedade da EFD para os demais contribuintes, que não constam na lista do Anexo I, estão nos anexos II a IV da referida norma (já com a redação dada pela NPF 116/2012):

Anexo II - obrigatoriedade a partir de maio/2013;

Anexo III - obrigatoriedade a partir de julho/2013; e

Anexo IV - obrigatoriedade a partir de setembro/2013.

(CRC/PR)

INFRAESTRUTURA: Ferroeste opera com 100% da capacidade de tração

infraestrutura 21 12 2012A Ferroeste opera neste fim de ano, pela primeira vez desde 2010, com sete locomotivas. “Estamos com 100% da frota rodando, sem nenhuma máquina avariada”, disse o presidente João Vicente Bresolin Araujo. “Essa é uma estatística que demonstra que a empresa continua trabalhando para chegar em 2013 com seu pleno potencial”. Com as sete locomotivas e cerca de cinquenta vagões, a Ferroeste faz o traçado de 249 quilômetros entre Cascavel e Guarapuava com o transit time de apenas 9 horas.

2010 - A última vez que a ferrovia funcionou com sete máquinas de modo simultâneo, mas por pequenos períodos, foi em 2010. Na época, a companhia tinha 15 locomotivas, sendo nove imobilizadas. Hoje, depois de devolver várias máquinas inservíveis, a Ferroeste dispõe de sete, todas funcionando.

Parceria - A última máquina a entrar em operação foi a 9138, depois de reparos e testes com manobras no pátio de Guarapuava. Isso foi possível após a troca de quatro motores. Para que a reforma fosse feita, a empresa contou com a parceria da Cotriguaçu.

Providências - A Ferroeste vem melhorando a manutenção de sua frota, nos últimos meses, graças a várias medidas adotadas pela nova diretoria. Uma das providências foi a contratação de oficina especializada em motores ferroviários, o que dá maior confiabilidade ao desempenho das máquinas.

Frota - Outra medida é a melhoria na manutenção da frota, implementada na oficina de Guarapuava. A empresa também contratou mecânicos e eletricistas por concurso público, o que reduziu os custos da mão de obra terceirizada e melhorou a manutenção preventiva e corretiva. (AEN)

PACOTE: PR terá R$ 320 mi para reativar aviação regional

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (20/12) os investimentos para aeroportos do Programa de Investimentos em Logística (PIL). O plano, que promete ter outras fases, prevê inicialmente a concessão dos terminais do Galeão (RJ) e Confins (MG) para a iniciativa privada, o investimento de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais – R$ 319,9 milhões destinados a 15 terminais paranaenses – e a criação de uma estatal, a Infraero Serviços, para cuidar da operação desses terminais de menor porte. O foco do programa é revitalizar a malha de aeroportos regionais a partir do dinheiro que virá do leilão dos grandes, que será depositado no Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).

Destino - Os recursos serão destinados para as reformas estruturais e aquisição de novos equipamentos. Os projetos detalhados por cidade só serão conhecidos a partir de janeiro, quando equipes da Secretaria de Aviação Civil visitarão cada aeródromo para diagnosticar as suas necessidades.

Reativação - O objetivo do governo federal é reativar alguns aeroportos para que 96% da população brasileira fiquem a menos de 100 quilômetros de distância de um terminal com voos regulares. “É uma iniciativa importante. Existem cidades médias com potencial de aviação, mas que estão com as suas pistas interditadas”, afirma o coordenador do Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Alessandro Oliveira.

Por cidade - O investimento médio no Paraná será de R$ 21,3 milhões por cidade. Oliveira afirma que o ideal é que os recursos sejam alocados de acordo com a demanda regional e a necessidade de cada terminal. “Cada um tem uma necessidade. Alguns precisam de uma ambulância apenas, outros precisam de uma pista nova”.

Expectativa - Cada cidade já sinaliza suas necessidades. O terminal de Maringá, por exemplo, trabalha com um plano diretor de pelo menos R$ 14 milhões em obras, que já estão em andamento. “A chance de Maringá conseguir estes recursos é grande em função de já ter projetos detalhados”, afirma o superintendente local, Marcos Valêncio.

Liberação - Já o aeroporto de Umuarama está com as obras paradas aguardando a liberação de R$ 70 mil do Ministério do Turismo para a conclusão do terminal de passageiros. Alguns aeroportos, como o de Cascavel e o de Campo Mourão, foram interditados temporariamente em função de problemas estruturais, que podem ser sanados com os recursos do PIL. Em Foz do Iguaçu, a reforma atual termina em setembro de 2013, mas há planos para algo maior.

Padronização - O plano prevê uma padronização do porte dos aeroportos e recursos destinados de acordo com essa classificação e necessidade local. Os polos dos estados serão privilegiados e em alguns casos isso pode gerar disputa pelos recursos, como é o caso de Francisco Beltrão e Pato Branco, que estão separados por apenas 50 quilômetros. (Gazeta do Povo)


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