LEGISLAÇÃO: Sistema cooperativista analisa principais atos legislativos publicados pelo governo federal

As equipes técnicas dos Sistemas Ocepar e OCB já estão analisando os principais atos legislativos publicados pelo governo federal logo após a posse dos novos mandatários e seus desdobramentos sobre o cooperativismo. Ao todo, foram editados 52 Decretos Presidenciais e quatro Medidas Provisórias, além de despachos, publicados no Diário Oficial da União (DOU) entre os dias 1 e 2 de janeiro.

Destaques - De acordo com a Coordenação de Relações Parlamentares do Sistema Ocepar, merecem especial atenção as Medidas Provisórias (MPs) 1.154/23, que estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República, e a 1.157/23, que reduz as alíquotas de PIS e Cofins para combustíveis, além dos Decretos 11.3223/23, que aprova a estrutura e atribuições do Ministério da Agricultura, e 11.367/23, que extingue as adidâncias tributárias e aduaneiras junto a representações diplomáticas brasileiras no exterior.

Atuação - Após o exame das matérias legislativas publicadas pelo governo federal, o sistema cooperativista deve atuar, em conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo no Congresso Nacional (Frencoop), para assegurar que as atividades das cooperativas e do setor produtivo não sejam impactadas negativamente pelas novas normas.

Clique aqui para conferir a lista dos principais atos legislativos publicados pelo governo federal nos dias 1 e 2 de janeiro

FOTO: Roberto Stuckert Filho / PR

 

EVENTO: Debate sobre tendências climáticas e safra de grãos será nesta quinta-feira

 

Será realizado, nesta quinta-feira (05/01), o evento “Prognóstico Climático 2023”, promovido pelo Sistema Ocepar com a participação do meteorologista Luiz Renato Lazinski e profissionais de assistência técnica, agrônomos e executivos das cooperativas do Paraná. O encontro ocorrerá em formato virtual, por meio da plataforma Microsoft Teams, das 14h às 15h30. A diretoria executiva da entidade irá realizar a abertura da programação.

 

Safra - O coordenador de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, Sílvio Krinski, e o analista da área de mercado, Salatiel Turra, irão discorrer sobre a safra paranaense 2022/23. Haverá ainda um espaço para debates.

 

Informações - Mais informações com Salatiel Turra (salatiel.turra@sistemaocepar.coop.br / 41 3200-1115).

 

Inscrições - O formulário de inscrição está disponível por meio QRCode abaixo. O link de acesso para o evento será enviado por e-mail no dia anterior ao encontro.

 

MÍDIA: Cooperativismo é tema de reportagem especial na Band TV

A Rede Bandeirantes destacou, na última sexta-feira (30/12), o poder do cooperativismo em reportagem especial veiculada no Jornal da Band. Além disso, durante os intervalos da programação do canal, também foram veículos vídeos com resumos dos episódios da primeira temporada do projeto SomosCoop na Estrada, apresentado pela jornalista Glenda Kozlowski, que também comanda o programa Show do Esporte aos domingos.

Exemplos - Exemplos concretos das atividades e serviços prestados pelas coops foram destaque na reportagem. Para isso, a equipe de jornalismo da Band gravou na Cooperativa de Coleta Seletiva da Capela do Socorro (Coopercaps), uma das principais prestadoras de serviço de reciclagem de São Paulo; em uma unidade da Unimed do Brasil em São Paulo; e na Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (Cootravipa), responsável pela limpeza pública de Porto Alegre (RS).

Outros ramos - A reportagem também mostrou como o modelo de negócios cooperativista movimenta o país no agronegócio, crédito, consumo, infraestrutura, transporte, trabalho, produção de bens e serviços. Foram salientados os indicadores mais relevantes do setor, como número de empregos gerados, o faturamento (chamado de ingressos) apurado e o crescimento de cooperados que já chega a 18,8 milhões, o que representa 8% da população brasileira.

Matéria completa - Confira matéria completa sobre a reportagem no site do SomosCoop. (Sistema OCB)

 

SICREDI: Instituição financeira cooperativa é autorizada a atuar como Iniciador de Pagamento

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6 milhões de associados e presença em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, recebeu do Banco Central a autorização para atuar como instituição Iniciador de Transação de Pagamento (ITP). Com o novo recurso, em breve, todos os associados poderão realizar suas transações financeiras via Pix no aplicativo do Sicredi, utilizando saldos de outros bancos, por meio do compartilhamento de dados autorizado pelos correntistas na estrutura do Open Finance.

Fase 3 - O ITP é uma das etapas da fase 3 do Open Finance, que é o cruzamento de sistemas das instituições financeiras para a movimentação monetária via Pix. O novo recurso traz praticidade e segurança nas transações de pagamento para os associados, já que permite a transferência de dinheiro de outros bancos sem precisar abrir o aplicativo da instituição em questão.

Agenda de inovação - “A chegada desta nova funcionalidade está em linha com a agenda de inovação do Sicredi, que busca facilitar a vida financeira dos associados por meio de uma experiência mais simplificada”, diz Thiago Coutinho, superintendente de CRM do Sicredi.

Novas funções - A novidade faz parte da fase inicial de uso do Pix pelo Open Finance que o Sicredi passa a disponibilizar para os associados. “Estamos empenhados em manter o compromisso de proporcionar uma experiência cada vez mais inovadora, dessa forma, seguimos evoluindo na implementação de novas funções, como a possibilidade de realizar pagamentos vinculados ao Shopping, marketplace do Sicredi, por exemplo”, finaliza.

Como utilizar o ITP - Para utilizar a função, o associado seleciona no menu do app do Sicredi o “Open Finance”, onde estará disponível a opção “Trazer meu Dinheiro”, depois escolhe a outra instituição financeira que utilizará o saldo e define o valor da transferência. Após essa operação ocorrerá o direcionamento do associado ao ambiente da outra instituição financeira escolhida, onde poderá conferir as informações e autorizar o valor a ser transferido via Pix para a sua conta no Sicredi. Esta opção está sendo gradualmente disponibilizada para os associados.

Crescimento - Iniciado em 2020, as operações por meio do Pix no Sicredi têm apresentado um crescimento expressivo de usuários ano a ano. Desde o início da operação, foram registradas mais de 1 bilhão de transações, o que representa uma movimentação financeira de quase R$ 810 bilhões por meio da funcionalidade.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.400 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros. Site do Sicredi: Clique aqui. (Imprensa Sicredi)

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SICREDI DEXIS: Com quase R$ 2 bi para agro em 2022, cooperativa ampliará crédito neste ano

Os produtores rurais associados à Sicredi Dexis tiveram um volume recorde de crédito agro liberado em 2022: R$ 1,922 bilhão, com mais de 7,8 mil operações para compra de máquinas, equipamentos e melhoria da produtividade. A marca histórica é 24% maior do que no ano anterior, de R$ 1,546 bilhão. Do total, R$ 615 milhões foram provenientes da CPR Fácil (Cédula de Produto Rural). Já a carteira agro da cooperativa totaliza R$ 2,7 bilhões.

Liberação - Outra boa notícia é que a instituição financeira estima novo recorde em 2023, com liberação de crédito 27% maior, atingindo R$ 2,457 bilhões. Para a CPR, a expectativa é conceder R$ 785,8 milhões. Já o crédito rural deverá somar R$ 1,428 bilhão e os recursos direcionados deverão totalizar R$ 242,9 milhões.

Facilidade - Disponível desde 2020 e com contratação 100% digital pelo aplicativo do Sicredi, a CPR tem sido uma facilidade para o produtor e ainda tem isenção de IOF. Inclusive a Sicredi Dexis foi a primeira cooperativa do sistema a oferecer crédito agro com garantia de imóvel. Para contratar, é preciso estar com os dados cadastrais atualizados, até o registro do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A CPR é um título que representa promessa de entrega futura de um produto agropecuário, o que significa que os produtores podem liquidar o débito com o dinheiro da comercialização do produto.

Safra recorde - Além de terem acesso ao crédito da Sicredi Dexis, os produtores podem registrar uma safra recorde. A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de uma safra 10,9% maior do que a de 2022.

Especialistas - Para os produtores que desejam acessar as linhas e os produtos da cooperativa, todas as 111 agências no norte e noroeste do Paraná, centro e centro-leste de São Paulo contam com especialistas agro. Além de crédito rural, há linhas para energia solar, seguro e consórcio rural. (Imprensa Sicredi Dexis)

 

CRESOL: Cooperativa assume cadeira em Conselho internacional por meio de Aliança Global

Atuando desde 2018 por intermédio do Infocos Agri-Agência, a Cresol faz parte de uma aliança internacional criada com o objetivo de fortalecer a intercooperação entre as organizações de microfinanças e demais organizações de agricultores e cooperativas da América Latina. Hoje, a cooperativa contribui com o desenvolvimento de parcerias internacionais e nacionais para a inclusão financeira e auxilia no desdobramento da gestão e governança das organizações da agricultura familiar e economia solidária.

Papel - O Infocos Agri-Agência, que é uma organização formada pelas cooperativas e centrais do Sistema Cresol, cumpre o papel de coordenar a gestão do conhecimento construído coletivamente, assessorando os parceiros em processos de formação disponíveis. Com uma rede de parcerias formada além do Infocos AA, por membros como Unicafes, Trias, Agricord, Financoop, Cacmu, CCU, CideRural e Los Andes, participam e acompanham o desenvolvimento da rede compartilhando conhecimento e projetos.

Famílias beneficiadas - Até o momento, mais de 2 mil famílias foram beneficiadas, sendo que até 2025 esse número irá passar das 5 mil famílias, em projetos de fortalecimento das organizações de Agricultores e microfinanças, no Peru, Equador, Paraguai, Uruguai e Brasil

Assembleia AgriCord 2022 - No último mês de dezembro, representantes da Cresol, por intermédio do Infocos Agri-Agência, participaram da última Assembleia Geral da AgriCord de 2022, em Bruxelas, na Bélgica. Na oportunidade, foram discutidos os resultados do ano, além dos orçamentos e as projeções para 2023.

Eleição - Também durante a reunião foi realizada a eleição do novo conselho da organização, onde o vice-presidente do sistema Cresol Baser, Luiz Thomacheski, passou a ser conselheiro da AgriCord que congrega organizações da Europa, África, América e Ásia. Atualmente, a Cresol, via sua Agri-Agência, atua em projetos de desenvolvimento internacional com apoio às organizações de microfinanças na América e também com possibilidade de expansão para a África, em países de língua portuguesa, além de regiões ainda não atendidas dentro do Brasil.

Participação - O agora conselheiro da AgriCord, Luiz Thomacheski, destacou a importância da sua participação como membro da organização. “Essa oportunidade de estar atuando junto a rede de Agri-Agências, representando a Cresol, aumenta a possibilidade novos projetos que irão beneficiar os pequenos agricultores do Brasil e da América Latina e de outros lugares que houver sinergia com aquilo que a Cresol defende. O objetivo é seguir com os rumos da aliança, com participação permanente nessa contribuição.”

Sobre a Cresol - Com 27 anos de história, mais de 780 mil cooperados e 730 agências de relacionamento em 18 estados, a Cresol é uma instituição financeira que está se consolidando entre as principais cooperativas financeiras do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais. (Imprensa Cresol)

 

SICOOB CREDICAPITAL: Mais de R$ 13 milhões em juros ao capital social retornam aos cooperados

No dia 30 de dezembro de 2022, o Sicoob Credicapital retornou aos seus cooperados R$ 13,5 milhões por meio do pagamento dos juros ao capital social, isto é, aumento de 286% em comparação à remuneração de 2021.

Depósito - O valor foi depositado na conta capital, de forma proporcional, sobre os investimentos no capital social de cada associado da cooperativa.

Tradição - O presidente do Conselho de Administração, Guido Bresolin Junior, ressalta que essa é uma tradição do Sicoob Credicapital. “Apesar dos altos investimentos no desenvolvimento da cooperativa em suas novas frentes de expansão, tanto de São Paulo como Porto Alegre, as boas operações possibilitaram o pagamento de rendimento ao associado no teto máximo que o Banco Central permite”, explica.

Grandeza - Para o gerente regional, Gizélio Linhares, a importância da distribuição de benefícios aos cooperados vai além do que está refletido nos números. “Esta grandeza está sim relacionada às ações e atitudes promotoras de desenvolvimento dos cooperados e da comunidade, realizadas ao longo do ano. O pagamento de mais de R$ 13,5 milhões em juros ao capital representa a solidez da cooperativa", afirma.

Compromisso - Isso só reforça o compromisso que o Sicoob tem com quem acredita no cooperativismo e demonstra a vantagem de ser cooperado, que além de fortalecer o sistema financeiro unindo forças, também multiplica os resultados.

Sobre Capital Social - É o resultado da soma de todas as cotas-partes dos seus cooperados. As cotas-partes são as quantias subscritas e integralizadas desde a associação do cooperado. Com a integralização do capital social mínimo o cooperado adquire a condição de dono do negócio e poderá utilizar os produtos e serviços oferecidos pelo Sicoob.

Investimento em longo prazo - Diferente de outras contribuições associativas compulsórias que não são devolvidas, o capital social na cooperativa tem uma característica de “investimento em longo prazo”, pode ser remunerado pelo pagamento dos juros ao capital no final de exercício, permitindo a legislação que essa remuneração seja até 100% da Selic.

Contato - Restou alguma dúvida de que o Sicoob Credicapital só tem benefícios para você? Entre em contato, saiba como integralizar também e, além disso, ganhar brindes instantâneos fazendo parte de uma instituição financeira em ascensão. Acompanhe nas redes sociais: @sicoobcredicapital. (Imprensa Sicoob Credicapital)

 

COPAGRIL: Entre as 500 maiores empresas do Sul

 

O Grupo Amanhã e a PwC Brasil promovem, há 32 anos, um dos mais importantes acontecimentos do business, envolvendo os três estados e revelaram o ranking das 500 Maiores do Sul em um evento de premiação que ocorreu recentemente, em Porto Alegre, capital do RS, em cerimônia híbrida com transmissão para a imprensa e representantes de empresas no canal do grupo no YouTube.

 

Premiação e painel - O evento contou com a premiação e um painel com a presença das lideranças que estão em destaque no ranking, entre elas o Governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, numa oportunidade de trocar informações, análises e projetar os rumos dos mais variados setores econômicos, com quem realmente decide.

 

Emergentes - Na ocasião, além das 500 maiores, foram reveladas também as 500 empresas emergentes, formando um total de mil companhias na lista compondo um cenário completo.O ranking é considerado o mais importante indicador regional de empresas do País.

 

Colocação - A Copagril, nesta edição, ocupa a 110ª posição entre companhias do sul do Brasil, e entre as cem maiores do estado do Paraná, encontra-se na 41ª colocação.

 

Mais - Além da Copagril as paranaenses Copel, Sanepar, Celepar, Cohapar, Fomento Paraná, Portos do Paraná, Itaipu, Unimed, Klabin e BRDE (nesse caso, parte paranaense) estão entre as 500 maiores empresas do Sul do Brasil.

 

VPG - Para apurar as maiores e mais competitivas companhias nos estados do Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, além dos destaques em 28 setores da economia, a premiação considera informações com base no Valor Ponderado de Grandeza (VPG), que tem por base números de balanço sobre o patrimônio líquido, a receita e o lucro líquido.

 

Resultados marcantes - “Essa importante premiação dá o devido destaque às 500 maiores empresas do Sul do País e muitas delas são aqui do nosso Estado. Estes resultados marcantes mostram como a política que alia investimentos públicos, atração de novas indústrias e gestão fiscal séria e eficiente dá resultado. Hoje é um dia de celebração, de comemorar a vitória e as conquistas de todos os paranaenses”, declarou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

Honra - Essa excelente colocação da Cooperativa Copagril, no ranking regional das “500 Maiores do Sul”, é considerada uma honra para todos associados. O trabalho realizado para o desenvolvimento do agronegócio e da Cooperativa é um reconhecimento que reforça a nossa missão dentro do cooperativismo”, afirmou o presidente da Copagril Ricardo Chapla. “Estarmos entre as maiores empresas é resultado do enorme esforço da nossa equipe de colaboradores e associados, especialmente num momento de superação de muitos desafios”, reforçou o presidente da Copagril. (Imprensa Copagril)

 

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COOPAVEL: Show Rural Digital Coopavel abre inscrições ao hackathon

 

Já estão abertas as inscrições para o hackathon, a maratona de tecnologia que é uma das sensações do Show Rural Digital, evento que integra a programação oficial do Show Rural Coopavel que realizará a sua 35ª edição de 6 a 10 de fevereiro de 2023 em Cascavel, no Oeste do Paraná.

 

Equipes - Equipes com no máximo cinco pessoas podem participar. Multidisciplinar, cada uma delas deverá ter em sua composição um cooperado da Coopavel, um profissional da área de negócios, um designer e um programador. A meta dos organizadores é inscrever 75 participantes.

 

Desafio - “Esse é um dos maiores desafios do tipo no Brasil. As equipes terão mais de 40 horas para resolver problemas que desafiam o agronegócio, um dos setores mais tecnológicos e pujantes da economia nacional”, informa o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. O anúncio dos desafios dessa edição acontecerá na tarde do dia 8 de fevereiro.

 

Demandas - Os desafios que as equipes terão que solucionar atendem as demandas dos mais diferentes setores ligados à cadeia do agronegócio. Além de facilitadores do Sebrae, neste ano uma das novidades é a participação de monitores técnicos designados por empresas expositoras do Show Rural Digital, entre elas Google e Aruba Network. “O objetivo dessa maratona é a criação de produtos inovadores, que levem soluções capazes de tornar o agro ainda mais eficiente e rentável”, diz o coordenador José Rodrigues da Costa Neto.

 

Início - O início dos trabalhos será na manhã do dia 9 de fevereiro. Os participantes ficarão isolados durante toda a competição. Eles farão suas refeições e descansarão no próprio ambiente da prova, no novo centro de eventos que passará a abrigar o Show Rural Digital, informa o coordenador José Rodrigues da Costa Neto. A banca e apresentação dos pitches finais acontecerá a partir das 16h do dia 10. O anúncio dos vencedores será às 17h30, marcando o encerramento oficial do 35º Show Rural Coopavel.

 

Inscrições - O valor da inscrição do segundo lote, por participante, é de R$ 140 – pode ser parcelado. As inscrições podem ser feitas no seguinte endereço https://www.sympla.com.br/hackathon-show-rural-coopavel__1801208. (Imprensa Coopavel)

 

COCAMAR: Produtor investe para colher 5 mil quilos de soja por hectare

 

Em Sertanópolis, no norte paranaense, o produtor Milton Martinez e sua família cultivam 172 alqueires de soja, o equivalente a 416,2 hectares, com a adoção de modernas tecnologias. Eles priorizam o manejo do solo e, entre outras iniciativas, há quatro anos introduziram a braquiária em consórcio com o milho de inverno para reestruturar o solo e melhorar a cobertura de palhada destinada ao plantio direto.

 

Família - Milton, que é engenheiro agrônomo, trabalha ao lado da esposa Zuleide e ambos têm um casal de filhos, os quais incentivam a participar da gestão dos negócios: Artur, estudante de agronomia em Maringá, e Marina.

 

Consultoria - Vinculados à unidade local da Cocamar, os Martinez recebem assistência técnica do agrônomo Sílvio César Costa Filho. Porém, interessados em investir no incremento da produtividade, eles passaram a contar nesta safra de verão 2022/23 com a consultoria especializada do grupo Mais, prestada pela Cocamar por meio do engenheiro agrônomo Osmar Buratto, que atende produtores da região.

 

Expectativa - “Nosso objetivo é chegar a uma média de 5 mil quilos de soja por hectare” (o que daria 201 sacas/alqueire), afirma Milton, citando que na safra anterior, mesmo enfrentando veranicos severos que impactaram a produtividade regional, sua média ficou acima de 2,8 mil quilos por hectare (114 sacas na medida em alqueire), superior à da região. Desta vez, o tempo vem sendo favorável e 80% das lavouras estavam em fase de florescimento quando a equipe do Rally passou por lá, no dia 26/12.

 

Receptividade - "O produtor Milton Matinez é muito receptivo à incorporação de novas tecnologias e isso auxilia positivamente o trabalho da consultoria que vem auxiliando-o na introdução de diferentes sistemas de produção, como o sistema de rotação de culturas e o consórcio milho com braquiária”, comenta o engenheiro agrônomo Osmar Buratto.

 

Benefícios - De acordo com Buratto, são práticas que melhoram as condições químicas, físicas e biológicas do solo, além de diminuírem impactos negativos causados por fatores edafoclímaticos, como estresse hídrico e temperatura. Outro benefício é a diversificação de renda da propriedade, tornando o produtor cada vez mais estável no seu negócio.

 

Algodão - A diversificação dos negócios inclui o cultivo de algodão já pelo quinto ano consecutivo, ocupando ainda uma pequena área. Produzindo em média 650 arrobas por alqueire (268,5/hectare), o ciclo do algodão vai de novembro a maio e no último ano, segundo o produtor, a rentabilidade por alqueire correspondeu a 190 sacas líquidas de soja.

 

Avançando - “O algodão é um excelente negócio”, diz Milton, confiante de que essa cultura volte a ser praticada no Paraná, estado que já foi o principal produtor nacional. Atualmente, segundo a associação dos cotonicultores (Acopar), são plantados 1,2 mil alqueires na soma de todas as regiões, área que deve evoluir para 1,5 mil em 2023. A fibra é encaminhada para beneficiamento e comercialização em Martinópolis (SP).

 

Sorgo - Por orientação da Cocamar, a família deve plantar sorgo no próximo inverno, para diversificar com as culturas de milho e trigo.

 

ILP - Em outra propriedade, no município de Cidade Gaúcha, no noroeste, os Martinez fazem a integração lavoura-pecuária (ILP), assistidos pela equipe da unidade da cooperativa em Tapira.

 

A cooperativa - Milton, por fim, elogiou a qualidade do atendimento prestado pela Cocamar, dizendo que a cooperativa possibilita segurança aos cooperados para o desenvolvimento de suas atividades.

 

Histórico - A família está radicada em Sertanópolis desde 1975, quando Donato, pai de Milton, adquiriu a propriedade, substituindo o café pelos cultivos de soja e trigo.

 

O Rally - Em seu oitavo ano, o Rally Cocamar de Produtividade conta o patrocínio da Basf, Fertilizantes Viridian, Sicredi Dexis e Nissan Bonsai Motors (principais), Cocamar Máquinas, Texaco Lubrificantes, Estratégia Ambiental e Irrigação Cocamar, com o apoio do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), Aprosoja-PR e Unicampo. (Imprensa Cocamar)

 

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TRANSPORTES: Ministro aposta em ampliação da malha ferroviária

 

O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse nessa terça-feira (03/01), ao assumir o cargo, que vai apostar na ampliação da malha ferroviária para cargas pesadas. Segundo Renan, no curto prazo, devem ser feitas revisões de contratos para destravar obras em rodovias com recursos privados.

 

Concessões - Renan Filho mencionou ainda a necessidade de impulsionar concessões. Ele prometeu apresentar em 15 dias um plano de ação para os primeiros 100 dias à frente da pasta dos Transportes.

 

Contratos - “Será necessário se debruçar sobre os contratos dos 15 mil quilômetros de rodovias concedidas e ampliar a participação do setor privado para agilizar essa tarefa”, afirmou. “Investiremos com critério onde precisa ser investido e contaremos com o setor privado para dar o impulso necessário ao programa de concessões”, disse ele, pouco depois.

 

Levantamento - O novo ministro citou levantamento recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) segundo o qual 66% da malha rodoviária brasileira encontra-se em condições péssimas, ruins ou com algum problema de circulação.

 

Estimativa - “Estima-se que a recuperação da malha, demandaria R$ 100 bilhões em investimentos”, disse Renan. “Só para ilustrar, a má condição da malha consome, anualmente, 1 bilhão de litros de diesel desnecessariamente”, acrescentou o ministro.

 

Exemplos - Ainda assim, ele afirmou que os exemplos pelo mundo mostram ser insustentável o transporte contínuo e crescente por via rodoviária, ante a larga produção agrícola e de minérios do Brasil. “O caminho para resolver o problema, todos sabemos, é ampliação da malha ferroviária”, frisou o ministro.

 

Queda - Renan ainda apontou a queda nos investimentos observada nos últimos quatro anos, que foi confirmada por seu antecessor, Marcelo Sampaio. “Tivemos escassez de orçamento nestes últimos quatro anos”, disse o ex-ministro da Infraestrutura, que foi o primeiro do governo Bolsonaro a transmitir diretamente o cargo a seu sucessor.

 

Recriado - O Ministério dos Transportes foi recriado pelo novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desmembrou o Ministério da Infraestrutura em dois, criando também a pasta de Portos e Aeroportos, cujo titular é Marcio França.

 

Presenças - Diversos políticos e autoridades compareceram à posse de Renan Filho nos Transportes, incluindo o ex-presidente José Sarney, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o presidente nomeado do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, bem como o senador Renan Calheiros (MDB-AL), pai do novo ministro. Também compareceu Paulo Dantas, aliado dos Calheiros e atual governador de Alagoas, estado que foi governado por Renan Filho nos últimos oito anos. (Agência Brasil)

 

FOTO: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 

EXECUTIVO ESTADUAL: Ratinho Junior define presidentes de estatais e o secretário do Desenvolvimento Sustentável

 

O governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou nessa terça-feira (03/01) mais cinco nomes para compor o primeiro escalão do Governo do Paraná, incluindo os presidentes de quatro empresas públicas paranaenses. Até o momento, 24 pessoas que vão compor a equipe do segundo mandato até 5 de janeiro de 2027 já foram confirmadas.

 

Permanência - As presidências da Copel, Sanepar, Compagas e Cohapar continuarão sob as mesmas lideranças do primeiro mandato do governador. Daniel Pimentel Slaviero se mantém no comando da Copel, Claudio Stabile na Sanepar, Rafael Lamastra na Compagas e Jorge Lange na Cohapar. Já a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável ficará sob responsabilidade de Valdemar Bernardo Jorge, que também participou do primeiro governo de Ratinho Junior na antiga pasta de Planejamento e Projetos Estruturantes.

 

Desenvolvimento Sustentável - A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável é fruto de um desmembramento da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ela atende o compromisso do Estado em continuar a ser o mais sustentável do Brasil, dando sequência aos projetos já desenvolvidos em parceria com organismos internacionais, a União e os municípios voltados aos cuidados com o meio ambiente e as mudanças climáticas.

 

Pioneirismo - O Paraná é pioneiro na estruturação do mercado de carbono, nas políticas de educação ambiental e sustentabilidade nas cadeias produtivas, e vai ajudar o Brasil a ser um dos protagonistas globais nessa área nas próximas décadas. Também ficarão sob sua alçada dos programas Paraná Mais Verde, de plantio de mudas de espécies nativas; a revitalização da Orla de Matinhos; os licenciamentos ambientais; o programa de concessão de parques estaduais; a construção de parques urbanos nos municípios; e os projetos de conservação da fauna e da flora.

 

Currículo - O responsável por liderar as políticas de sustentabilidade será o advogado Valdemar Bernardo Jorge. Ele retorna ao primeiro escalão do governo após passar pelo Planejamento entre 2019 e 2022. Ele é mestre em Direito Econômico e Social pela PUCPR, tem pós-graduação em Direito Empresarial e Direito Tributário pela mesma instituição, além de ser formado em Informática pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 

Copel - Maior empresa do Paraná e terceira maior da região Sul, a Copel terá uma nova configuração a partir deste ano, dando continuidade aos investimentos para modernização da política energética do Paraná e às ações sociais da companhia.

 

Paraná Trifásico - Está em andamento, por exemplo, o programa Paraná Trifásico, que deve substituir 25 mil quilômetros de redes monofásicas por redes trifásicas até 2025, ampliando a segurança energética nas áreas rurais. Projetos nas áreas de geração e distribuição de energia também estão nos planos de investimento da companhia, além da expansão do Rede Elétrica Inteligente, que está modernizando a distribuição de energia no Paraná.

 

Continuidade - Os programas vão continuar sob gestão de Daniel Pimentel Slaviero, que está à frente da empresa desde 2019. Ele é formado em Administração de Empresas, com pós-graduação em Gestão Empresarial pela Escola de Negócios Kellogg, da Universidade Northwestern, e pela Universidade de Harvard, ambas nos Estados Unidos. Na primeira gestão, a Copel conquistou o prêmio de melhor empresa de energia do Brasil (Valor Econômico).

 

Cohapar - Dando continuidade à maior política habitacional da história recente, Jorge Lange continuará na presidência da Cohapar. Ele está à frente da companhia desde 2019, período no qual foi responsável por coordenar a elaboração da Lei do Casa Fácil Paraná, que elevou o programa habitacional de governo a uma política permanente de Estado. Durante a sua gestão, o Paraná se destacou por projetos de construção de mais de 30 mil moradias, além da regularização fundiária de 16 mil propriedades.

 

Reconhecimento nacional - O Paraná foi reconhecido nacionalmente em três oportunidades durante a sua gestão: pela política habitacional de interesse social, com investimento de mais de R$ 450 milhões em Valor de Entrada para famílias paranaenses; pela construção de Condomínios para Idosos; e pelo serviço de emissão de escrituras, facilitando a posse de milhares de famílias do Estado.

 

Carreira - Natural de Querência do Norte, Jorge Lange construiu sua vida profissional em Cascavel, onde viveu mais de 50 anos. Na cidade, foi secretário de Obras, presidente da Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito e ocupava o cargo de vice-prefeito antes de assumir a presidência da Cohapar. Empresário, Lange é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

 

Compagas - Rafael Lamastra permanecerá no comando da Compagas, concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Paraná. Entre 2019 e 2022, a companhia investiu mais de R$ 40 milhões para ampliar a rede de distribuição de gás natural e na construção de mais de 30 quilômetros de novos dutos. São 53 mil clientes atendidos atualmente.

 

Tecnologia e inovação - Nos últimos anos, projetos de tecnologia e inovação facilitaram a operação da rede, e a empresa tem atuado para montar um portfólio de suprimento que permita segurança operacional e maior competitividade para os segmentos de consumo, em especial para a indústria paranaense. Com a antecipação da renovação da concessão, anunciada há alguns dias, haverá expansão do atendimento para o Interior do Estado, investimentos para desenvolver o uso do gás natural e um novo sistema regulatório que incorpora elementos como produtividade e eficiência.

 

Formação - Lamastra tem formação em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e especialização em Negócios em instituições como Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Esade Business School, de Barcelona (Espanha). Além da presidência da empresa paranaense, ele faz parte do Conselho de Administração da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

 

Sanepar - Claudio Stabile reassume a diretoria da Sanepar em 2023, mantendo o cargo que ocupou ao longo do primeiro mandato de Ratinho Junior. A ideia é dar continuidade à política que faz com que o Paraná ganhe cada vez mais destaque por ter um dos melhores índices de saneamento do País.

 

Investimento - Nos últimos cinco anos (plano quinquenal), a Sanepar investiu mais de R$ 5,2 bilhões na manutenção e ampliação das operações e melhoria dos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. Durante a maior crise hídrica das últimas décadas no Paraná, a companhia antecipou investimento para garantir o abastecimento da população. Outro destaque da gestão foi o programa Água Solidária, que ampliou o número de famílias atendidas pela tarifa social de água.

 

Plano Plurianual - A Sanepar vai investir R$ 10,7 bilhões de 2023 a 2027. Os números estão no Plano Plurianual de Investimentos (PPI), aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia nesta semana. A maior parcela de recursos será destinada para a área de esgotamento sanitário, com R$ 6,5 bilhões. Esse volume sustentará a execução de obras e ações com foco na meta de 90% da população atendida com rede de coleta e tratamento de esgoto até 2033, conforme prevê o novo Marco de Saneamento.

 

Cargos - Stabile é pós-graduado em Direito e em Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense. Já foi secretário de Finanças da prefeitura municipal de Cascavel, chefe de gabinete da Assembleia Legislativa do Paraná, diretor administrativo e financeiro do Paranacidade e conselheiro de administração da Fomento Paraná.

 

Confirmados - Confira os nomes já confirmados do primeiro escalão do Paraná:

 

Casa Civil: João Carlos Ortega

 

Administração e Previdência: Elisandro Pires Frigo

 

Agricultura e Abastecimento: Norberto Ortigara

 

Casa Militar: Sérgio Vieira Benício

 

Chefia de Gabinete: Darlan Scalco

 

Cidades: Eduardo Pimentel

 

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Aldo Bona

 

Cultura: Luciana Casagrande Pereira

 

Desenvolvimento Social e Família: Rogério Carboni

 

Desenvolvimento Sustentável: Valdemar Bernardo Jorge

 

Educação: Roni Miranda

 

Esporte: Helio Wirbiski

 

Fazenda: Renê Garcia

 

Indústria, Comércio e Serviços: Ricardo Barros

 

Inovação, Modernização e Transformação Digital: Marcelo Rangel

 

Planejamento: Guto Silva

 

Saúde: Beto Preto

 

Segurança Pública: Hudson Leôncio Teixeira

 

Controladoria-Geral do Estado: Raul Siqueira

 

Procuradoria-Geral do Estado: Leticia Ferreira da Silva

 

Cohapar: Jorge Lange

 

Compagas: Rafael Lamastra

 

Copel: Daniel Pimentel Slaviero

 

Sanepar: Claudio Stabile

 

(Agência Estadual de Notícias)

 

FOTO: Jonathan Campos / AEN

 

IBGE: Censo aponta crescimento populacional em 62% dos municípios paranaenses

 

De acordo com dados preliminares do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final do ano passado, 247 municípios paranaenses tiveram um aumento populacional em relação ao último levantamento, concluído em 2010. Destes, 35 apresentaram um crescimento superior a 10 mil habitantes, enquanto 129 tiveram um acréscimo acima de mil pessoas.

 

Maiores crescimentos - Em números absolutos, os maiores crescimentos ocorreram em Curitiba, com quase 125 mil novos habitantes, seguida por Maringá (97 mil), Fazenda Rio Grande (86 mil), Londrina (81 mil), Ponta Grossa (80 mil), Cascavel (64 mil), São José dos Pinhais (64 mil), Araucária (47 mil) Sarandi (43 mil) e Piraquara (38 mil).

 

Total - Nos últimos 12 anos, segundo o IBGE, o número de pessoas que residem em todo o Paraná passou e 10,4 milhões para 11,8 milhões, um acréscimo de 1,4 milhão de moradores, o que fez com que a população paranaense passasse de 5,47% em 2010 para 5,70% dos 207,8 milhões de brasileiros em 2022. O Paraná também aumentou a sua participação em relação à população do Sul do Brasil, de 38,12% para 38,57%.

 

Percentual - O aumento da população paranaense foi de 11,7% nesse período, superando o índice nacional de 8,19%.

 

Mudanças - Com as mudanças, o Estado conta agora com 22 cidades com mais de 100 mil habitantes. Há ainda 69 municípios que possuem entre 20 mil e 100 mil moradores e 105 com 10 mil a 20 mil residentes. As maiores localidades estão concentradas na Região Metropolitana de Curitiba, Norte e Oeste do Paraná.

 

Menores - Na outra ponta, os menores municípios do Estado são Guaporema, com 2.186 habitantes, Iguatu (2.142), Uniflor (2.136), São Manoel do Paraná (2.132), Santo Antônio do Paraíso (2.122), Miraselva (1.965), Esperança Nova (1.845), Santa Inês (1.744), Nova Aliança do Ivaí (1.315) e Jardim Olinda, a menor cidade do Paraná, com 1.280 residentes.

 

Censo 2022 - As informações foram calculadas com base nos dados publicadas pelo IBGE a partir dos questionários respondidos pela população até 25 de dezembro. A metodologia do órgão considera o resultado prévio de municípios onde a coleta já foi concluída e uma combinação de dados e estimativas para as demais localidades onde o trabalho ainda está em andamento.

 

FPM - Além do caráter informativo e uma fonte para definição de prioridades de políticas públicas pelos governos municipais, estaduais e a União, os dados do Censo são utilizados para calcular a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

 

TCU - Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega ao Tribunal de Contas da União (TCU) um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada nos 5.570 municípios do País. “Este modelo adotado foi bastante estudado e aprovado pela Comissão Consultiva do Censo 2022, que olhou detalhadamente o processo desenvolvido para fornecer ao TCU e à sociedade os melhores dados técnicos e reais possíveis”, explica o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.

 

Levantamento - O Censo 2022 começou em 1º de agosto e se estenderá durante o mês de janeiro de 2023. Os moradores de domicílios que ainda não participaram do levantamento devem ligar para o Disque-Censo no número 137. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todo os dias da semana das 8h às 21h30.

Dados completos - Os dados completos estão AQUI  (comparativo do período histórico) e AQUI (dados completos de 2022). (Agência Estadual de Notícias)

FOTO: Ari Dias / AEN

 

IPP: Inflação na indústria fica em -0,54% em novembro, quarta variação negativa

Os preços da indústria caíram 0,54% em novembro frente a outubro, a quarta variação negativa seguida do Índice de Preços ao Produtor (IPP). Apesar dos recentes resultados negativos, o IPP acumula alta de 4,47% no ano e, em 12 meses, de 4,39%.

Atividades - Em novembro, nove das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preço quando comparadas ao mês anterior, em sentido contrário ao que foi observado na variação do índice da indústria geral. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (04/01) pelo IBGE.

Maior peso - “Essa queda está ligada particularmente ao preço de setores de maior peso na indústria brasileira, em particular alimentos e refino de petróleo. No caso de alimentos, a entrada da safra de alguns produtos e uma menor demanda em outros casos explicam grande parte das quedas. No caso do refino, a razão principal é o comportamento do óleo bruto de petróleo, do setor indústrias extrativas, no mercado externo”, analisa o gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão.

Destaque - O setor de maior destaque foi a indústria química, com a maior variação (-4,41%) e a maior influência (-0,41 p.p.) no resultado de novembro.

Adubos - “A maior influência na queda de preços na indústria química, em outubro e novembro, está relacionada com a redução dos preços dos adubos. O Brasil importa grande parte do que consome, logo os preços dos produtos produzidos aqui acompanham os preços internacionais, e esses, depois de terem sido elevados no começo do conflito europeu, começaram a cair, com certa normalização dos fluxos de comércio”, explica Alexandre.

Impacto - Outras atividades que também exerceram grande impacto foram alimentos (-0,17 p.p.), refino de petróleo e biocombustíveis (0,12 p.p.) e indústrias extrativas (-0,08 p.p.).

Extrativa - Pelo sexto mês consecutivo (e a sétima vez no ano), os preços do setor de indústrias extrativas tiveram variação negativa na comparação com o mês imediatamente anterior, -1,65%. Com isso, o acumulado no ano ficou em -0,76%, o primeiro resultado negativo nessa perspectiva desde abril de 2020 (-4,00%).

Sentido contrário - Considerando os dois produtos de maior peso no setor, óleos brutos de petróleo e minério de ferro, na passagem de outubro para novembro e no acumulado no ano, suas variações andaram em sentido contrário, com o primeiro subindo e o segundo caindo. Já na perspectiva do acumulado em 12 meses, a variação de preço de minério de ferro continuou no campo negativo, mas óleos brutos de petróleo não aparece entre os quatro produtos de maior destaque na influência.

Variação positiva - No caso de refino, pela primeira vez nos últimos quatro meses a variação de seus preços foi positiva (1,01%, com influência de 0,12 p.p., na variação de -0,54% do total da indústria), em linha com o aumento do preço de óleos brutos de petróleo, cujos valores no mercado interno acompanharam a tendência do mercado internacional.

Café e leite - “Voltando aos alimentos, ao longo de 2021 houve aumentos expressivos no preço do café e do leite. Agora, com um clima mais apropriado, sem as grandes chuvas de 2021, foi revertido. Se olharmos o que ocorreu em novembro, veremos que as principais influên-cias na queda de preços vieram da redução nos preços da carne bovina e de frango e no do leite. São todos casos em que a oferta está maior”, complementa Alexandre.

Saiba mais sobre o IPP - O Índice de Preços ao Produtor - IPP, cujo âmbito são as indústrias extrativas e de transformação, tem como principal objetivo mensurar a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, bem como sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no País. Constitui, assim, um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e, por conseguinte, um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados.

Levantamento - O IPP investiga, em pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. Coletam-se cerca de 6.000 preços mensalmente. Adotando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0, o IPP gera indicadores para 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, além de reorganizar os mesmos dados em grandes categorias econômicas, abertas em bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis). (Agência IBGE de Notícias)

FOTO: Freepik

 

 

ENERGIA: Brasil supera em 2022 os 8 GW de expansão na capacidade instalada

O ano de 2022 será lembrado como um momento pujante para a ampliação da matriz elétrica no Brasil, com destaque para o aumento da oferta de energia gerada por fontes renováveis. O país encerrou o ano com uma expansão de 8.235,1 megawatts (MW) – a segunda maior registrada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde sua fundação, atrás apenas dos 9.528 MW alcançados em 2016. 

Eólicas e solares - Somente as usinas eólicas e solares responderam, respectivamente, por 2922,5 MW e 2677,3 MW. Usinas termelétricas a biomassa representaram 904,9 MW; as termelétricas que utilizam combustível fóssil contribuíram com 1.355,7 MW; e as centrais hidrelétricas somaram 374,6 MW. 

Meta ultrapassada - A meta estabelecida pela Aneel para a expansão do parque de geração centralizada em 2022, de 7.625 MW, foi ultrapassada em 21 de dezembro com a entrada em operação das unidades geradoras UG1 a UG9 da Eólica Oitis 22, totalizando 49,5 megawatts (MW). 

Minas Gerais - Minas Gerais foi o estado com maior aumento na capacidade de geração em 2022: foram 1.536,1 MW instalados, sendo 1.176 MW de usinas solares. Em termos regionais, o Nordeste ficou com a maior parte da ampliação registrada, com 4.518,7 MW, representando 55% do total do acréscimo no ano. Destaca-se na região o estado do Piauí, com um incremento de 1.177 MW, sendo 838 MW em usinas eólicas e 339 MW em usinas solares. 

Capacidade instalada - O Brasil somou 188.980,9 MW de potência fiscalizada até 31/12/2022, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o Siga, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 88% das usinas são consideradas renováveis.

Outras informações - Outras informações sobre o acompanhamento da expansão da oferta de geração estão disponíveis em painéis interativos neste link. Esses painéis, atualizados mensalmente, mostram a previsão para a entrada de novas unidades geradoras para os próximos anos. Eles trazem ainda um histórico da expansão da geração desde a criação da Aneel (1997).  Além dos painéis, também está disponível a base de dados com informações de previsão e acompanhamento de obras dos empreendimentos outorgados para construção. (Aneel)

 

 

CÂMBIO: Dólar sobe para R$ 5,45 e fecha no maior valor desde julho

 

Em mais um dia de nervosismo no mercado financeiro, o dólar subiu para o maior valor em quase seis meses e superou a barreira de R$ 5,40. A bolsa de valores caiu mais de 2% e chegou ao menor nível em pouco mais de duas semanas.

 

Cotação - O dólar comercial encerrou essa terça-feira (03/01) vendido a R$ 5,452, com alta de R$ 0,092 (+1,72%). A cotação ficou abaixo dos R$ 5,40 durante toda a manhã, mas acelerou durante a tarde, principalmente após declarações do novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, de que pretende rever a reforma do regime de aposentadorias de 2019.

 

Maior valor - A moeda norte-americana está no maior valor desde 22 de julho, quando tinha fechado a R$ 5,49. Desde 23 de dezembro, quando estava em R$ 5,16, a divisa subiu 5,54%.

 

Ações - No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 104.166 pontos, com queda de 2,08%. O indicador alcançou o menor nível desde 16 de dezembro.

 

Medidas - O mercado está no aguardo de medidas do novo governo sobre a política econômica, o que fortalece a incerteza entre os investidores. A situação foi agravada pelo mercado internacional. Nessa terça, o dólar subiu perante as principais moedas internacionais em meio à espera da divulgação da ata da reunião mais recente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). (Agência Brasil, com informações da Reuters)

 

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SAÚDE I: Brasil registra 28 mil casos e 211 mortes em 24 horas

 

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 694.192 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nessa terça-feira (03/01) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 36.390.423.

 

24h - Em 24 horas, foram registrados 28.057 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 211 mortes de vítimas do vírus.

 

Recuperados - Ainda segundo o boletim, 35.145.500 pessoas se recuperaram da doença e 694.192 casos estão em acompanhamento. O boletim dessa terça não traz os dados atualizados de Tocantins.

 

Estados - De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos de covid-19, com 6,32 milhões, seguido por Minas Gerais (4 milhões) e Rio Grande do Sul (2,9 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (158,9 mil). Em seguida, aparece Roraima (181,3 mil) e Amapá (182,6 mil).

 

Mortes - Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (177.487), seguido de Rio de Janeiro (76.526) e Minas Gerais (64.487). O menor número de mortes está no Acre (2.040), Amapá (2.166) e Roraima (2.180).

 

Vacinação - Até essa terça-feira, foram aplicadas 498,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 181,4 milhões como primeira dose e 163,9 milhões como segunda dose. A dose única foi aplicada em 5 milhões de pessoas. Outras 102,5 milhões já receberam a primeira dose de reforço e 40,2 milhões já foram vacinadas com a segunda dose de reforço. (Agência Brasil)

 

SAÚDE II: Sesa confirma mais 1.603 novos casos e 20 óbitos no Paraná

De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nessa terça-feira (03/01) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 1.603 novos casos e 20 óbitos provocados pela Covid-19, dos quais 1.217 casos e uma morte nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.852.984 casos confirmados e 45.494 mortes decorrentes da doença.

Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de: janeiro (1235) de 2023; dezembro (351), novembro (8) e fevereiro (2) de 2022; outubro (1), julho (1) e abril (3) de 2021; e dezembro (2) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de: janeiro (1) de 2023; dezembro (12), novembro (1), fevereiro (1) e janeiro (4) de 2022; e outubro (1) de 2021.

Municípios - Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (7) e Ubiratã (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Tijucas do Sul, Salto do Lontra, Rolândia, Pato Branco, Mallet, Guarapuava, Fazenda Rio Grande, Cascavel, Capitão Leônidas Marques, Apucarana e Agudos do Sul. (Com informações da Sesa)

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FOTO: Sesa