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Informe Paraná Cooperativo - edição nº 5484 | 11 de Janeiro de 2023

COOPERATIVISMO: Sistema Ocepar acompanha desdobramentos das invasões aos Três Poderes

cooperativismo 11 01 2023 O Sistema Ocepar constituiu um comitê especial de acompanhamento dos fatos decorrentes das invasões ocorridas, no último domingo (08/01), em Brasília, às sedes dos Três Poderes – Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. O trabalho está sendo conduzido pelo coordenador jurídico, Rogério dos Santos Croscato. De acordo com a entidade, o objetivo é centralizar todas as informações referentes aos atos e repassá-las às lideranças cooperativistas paranaenses.

Avaliação - Em ofício encaminhado aos presidentes das cooperativas do Paraná, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, destaca que a entidade está atenta aos fatos, avaliando os eventuais reflexos ao setor produtivo. Segundo o dirigente, “apesar dos riscos de ordem política e os reflexos de natureza econômica, como variação cambial e oscilação na bolsa de valores, por exemplo, se verifica uma tendência de acomodação da situação no curto prazo. A percepção de descontrole da segurança pública pode refletir no risco Brasil, contudo, a reação imediata dos Poderes reforça a solidez das instituições e tende a mitigar um alvoroço maior do mercado. Vamos ficar atentos”, frisa Ricken.

OCB - Ele lembra ainda que o Sistema OCB está coordenando as ações em âmbito nacional, tendo, inclusive, emitido uma nota oficial. No documento, a entidade destaca que, “como representante maior do movimento cooperativista brasileiro, repudia veementemente os atos de vandalismo registrados no domingo (08/01), no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. Em um regime democrático não há justificativas aceitáveis para manifestações radicais que destruam o patrimônio público e a imagem do país”. E acrescenta: “Defendemos a ordem e o diálogo, que cada órgão cumpra seu papel e que as divergências gerem novas ideias em favor da Nação. Sem violência ou vandalismo. Acreditamos na cooperação e esperamos que a união de todos em busca de consenso e harmonia possa representar o encontro de soluções que construam pontes ao invés de destruí-las.” Clique aqui para conferir na íntegra.

FOTO: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

 

 

MÍDIA: Analista da Ocepar fala sobre as perspectivas para a safra 2022/23 ao canal AgroMais

 

midia 11 01 2023O analista de Desenvolvimento Técnico da Ocepar da área de Mercado, Salatiel Turra, falou ao Canal AgroMais, que é especializado em divulgar informações sobre o agronegócio, sobre as perspectivas em relação à safra 2022/23 e as condições climáticas esperadas para o ciclo. A entrevista foi concedida na sexta-feira (06/01), um dia após a realização do evento Prognóstico Climático 2023, promovido pela Ocepar com a participação do meteorologista Luiz Renato Lazinski e profissionais da assistência técnica e executivos das cooperativas paranaenses.

 

Favoráveis - Segundo Turra, as estimativas de safra são favoráveis especialmente para o Paraná. “É confortável falar de safra 2022/23 principalmente quando fazemos uma comparação com o mesmo período do ano passado, quando estávamos contabilizando os prejuízos devido às condições climáticas desfavoráveis, principalmente para a soja e milho. Nós tivermos uma perda na ordem de R$ 33 bilhões. Nesta safra, temos condições interessantes, apesar de estarmos em situação de La Niña ainda, que provoca seca na região Sul do País enquanto chove mais no Nordeste. Mas o Paraná está com uma condição bastante interessante. Quem está sofrendo um pouco mais são o nosso país vizinho, a Argentina, e o Rio Grande do Sul”, disse no início da entrevista. “Mas o Paraná está se destacando. Tem uma perspectiva de colher em torno de 21 milhões de toneladas de soja, num espaço de 5,2 milhões de hectares, o que é uma produtividade boa. Temos também uma condição de colher 3,9 milhões de toneladas de milho, com produtividade excelente esperada para a primeira safra. Então, até o momento, a perspectiva é bastante favorável para que essas produtividades atinjam seu potencial máximo”, acrescentou. Clique aqui para assisitir a entrevista na íntegra.

 

Balanço - O Canal AgroMais também exibiu um balanço sobre como foi o ano de 2022 para o agronegócio e as perspectivas para 2023, apresentado por Turra. Clique aqui para conferir.

 

C.VALE: Dia de campo recebe cinco mil visitantes

 

A primeira etapa do Dia de Campo de Verão da C.Vale terminou com número bastante expressivo de visitantes. Aproximadamente cinco mil pessoas passaram pelo Campo Experimental da cooperativa, nessa terça-feira (10/01), para conferir novidades sobre cultivo de grãos, máquinas agrícolas e diversificação de atividades. O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, fez a abertura e disse que a mudança de local do evento foi motivada pela construção da esmagadora de soja. O consultor Jorge Verde falou sobre cultivo de milho e recomendou aos produtores uma medida inovadora: afiar as bordas dos discos das plantadeiras para que o implemento consiga cortar a palhada e depositar as sementes no solo de maneira uniforme. (Imprensa C.Vale)

 

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COOPAVEL: 35º Show Rural vai ter exposição e venda de bovinos, ovinos e caprinos

 

O setor pecuário conquista mais espaço e importância a cada nova edição do Show Rural Coopavel. No evento agendado para 6 a 10 de fevereiro de 2023, o segmento trará novidades em bovinos, ovinos e caprinos, com exposição e venda de animais que representam o que há de melhor em genética de cada raça.

 

Bovinos - Em parceria com associações e criadores independentes, a área pecuária contará com 14 raças de bovinos em exposição. Serão aproximadamente 170 animais de argola das raças Charolês, Caracu, Franqueiro, Angus, Brangus, Holandês, Jersey, Devon, Purunã, Canchin, Brahman, Nelore, Nelore Pintado e Senepol, informa o médico veterinário Augusto Mezzon.

 

Comercialização - Outras 120 cabeças serão levadas à comercialização em um sistema de venda direta implementada pelo Show Rural. “A comercialização ocorre de criador para criador sem intermediários e sem qualquer intervenção dos organizadores”, informa o presidente Dilvo Grolli, animado com as expectativas de vendas durante os dias de Show Rural. Os compradores poderão adquirir exemplares das raças Nelore, Nelore Pintado, Tabapuã, Purunã, Canchin, Senepol, Angus e Brangus, todos Puro de Origem.

 

Ovinos - Pelo segundo ano, uma parceria com a Ovinopar (Associação Paranaense de Criadores de Ovinos) trará o melhor da ovinocultura e da caprinocultura de criadores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Mais de 300 animais de várias raças também estarão à venda e em julgamento. Um novo pavilhão será destinado à atividade, dando ainda mais conforto aos animais, criadores e visitantes.

 

Espaço Pecuário - Outra novidade do setor será o Espaço Pecuário Coopavel, um ambiente exclusivamente destinado às marcas da cooperativa ligadas a indústria e pecuária, como: Coopclean, Rações Coopavel, frigoríficos de suínos (com estrutura para exposição e venda de kits de frios no local) e de aves e seus produtos, Credicoopavel, Recursos Humanos e Cooperelas, grupo que conta com a participação de colaboradoras e produtoras rurais filiadas à cooperativa.

 

Degustações - Nesse ambiente acontecerão ainda degustações de cortes bovinos, parceria do frigorífico Padrão Beef e Coopavel. A cooperativa contará também com equipe de vendas da pecuária, oferecendo condições exclusivas em toda linha, informa o supervisor comercial da pecuária Cezar Leopoldo Szekut, um dos responsáveis pela organização do espaço. (Imprensa Coopavel)

 

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COCAMAR: Cooperativa planeja faturar R$ 13,7 bi em 2023

cocamar 11 01 2023Após fechar 2022 com um faturamento de cerca de R$ 11 bilhões - um crescimento de 12% sobre os R$ 9,6 bilhões de 2021 -, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial inicia o exercício 2023 projetando chegar a R$ 13,7 bilhões, conforme estabelece o seu planejamento estratégico. Números em alta para a cooperativa que, no mês de março, completa seus 60 anos de fundação e mira alcançar o patamar de R$ 15 bilhões em 2025.

Lavouras - Colabora para essa expansão, entre outros fatores, o bom desenvolvimento das lavouras de soja no momento, que, em algumas regiões, vão chegando à reta final para o início da colheita, na segunda quinzena de janeiro.

Recebimento - O período de verão 2022/2023 está sendo muito diferente do anterior (2021/2022) quando houve uma redução de 50% na produtividade das lavouras, devido ao déficit hídrico. A soja é o principal produto recebido pela cooperativa, que estima totalizar, ao menos, 2,3 milhões de toneladas até o final de março.

Ano positivo - Mesmo com a forte redução do recebimento de soja, o ano de 2022 foi positivo para a Cocamar. “Tivemos que comprar soja no mercado, em outras regiões, para suprir nossa demanda industrial”, comenta o presidente executivo Divanir Higino. Todos os departamentos da cooperativa apresentaram crescimento e, ao final do exercício, foi feita uma distribuição recorde de sobras aos cooperados, no montante de R$ 107 milhões.

Expansão - No ano passado, entre outras realizações, a cooperativa colocou em operação a sua indústria de biodiesel em Maringá e expandiu a rede de unidades de atendimento no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O quadro de cooperados aumentou de cerca de 16,5 mil para mais de 18 mil cooperados.

Resultados - “Com a soja indo bem, a expectativa dos produtores é grande”, comenta Higino, ao salientar que os bons resultados se convertem em investimentos no próprio negócio, como a modernização do parque de maquinários, além de eles planejarem a aquisição de novas tecnologias para aplicação nas lavouras de inverno e nas de verão 2023/2024, cuja contratação, nos últimos aos, tem sido bastante antecipada.

Safratec - Uma sinalização desse bom momento do setor deve ser percebida na quarta e quinta-feira (dias 18 e 19) da próxima semana, quando a Cocamar promove a 35ª edição do Safratec, um evento para demonstração e transferência de tecnologias e inovações que acontece em Floresta, no entorno de Maringá. A expectativa é contar com a presença de mais de 6 mil produtores.

Tecnologias - O presidente executivo lembra que “a função mais nobre da cooperativa é, justamente, transferir tecnologias aos cooperados, sem o que eles deixam de ser competitivos”. Para isso, são realizados ao longo do ano inúmeros eventos técnicos com foco, principalmente, na condução sustentável e no incremento da produtividade.

Planos - Para 2023, entre várias outras iniciativas, a Cocamar pretende avançar em estudos para viabilizar a piscicultura como alternativa de diversificação aos cooperados, fomentar a cultura do sorgo como opção para o período de inverno, fortalecer o programa de produção de carne precoce, prosseguir em sua expansão horizontal com a ampliação do número de unidades de atendimento, e dar continuidade ao programa de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em relação ao qual é pioneira no país.

Jornada do Cooperado - “Nosso objetivo, também, é avançar ainda mais na Jornada do Cooperado, um programa voltado a assegurar um atendimento de excelência aos cooperados no seu relacionamento com a cooperativa”, completa Higino. (Imprensa Cocamar)

 

SISTEMA S: Sesc PR celebra 75 anos transformando gerações no Paraná

sesc 11 01 2023O Sesc completou, nesta terça-feira (10/01), 75 anos de história no Paraná, reafirmando continuamente o compromisso assumido pelos empresários em sua criação: a justiça social. Para cumprir essa missão, o Sesc PR promove soluções para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar dos mais de 1,93 milhão de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, seus familiares e toda a população paranaense, cooperando com a sociedade e contribuindo para a igualdade social.

Unidades - A instituição conta com 43 unidades de serviços localizadas em todas as regiões do estado e outras seis unidades móveis, para realizar projetos e serviços nas áreas de educação, cultura, lazer, esportes, saúde e assistência social. Em 2022, a totalidade dos municípios paranaenses foi beneficiada com pelo menos uma destas ações. “No último ano o Sesc bateu recordes em diversos de seus programas, atingindo milhões de paranaenses, sempre contando com a colaboração de empresas e entidades de larga visão solidária”, destaca o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e vice-governador do Paraná, Darci Piana.

Vida no Sesc - Cliente do Sesc há mais de três décadas, Maria Roseni Mendes conta que a instituição faz parte do seu cotidiano, amplia o ciclo de amizades e a possibilita conhecer diferentes lugares. “Participo das atividades do Sesc há mais de 30 anos, é a extensão da minha casa. Conheço quase o Brasil inteiro com o Sesc, só na unidade do Pantanal estive três vezes. Todos os funcionários do Sesc Água Verde, sem distinção, são sensacionais. Às quartas-feiras à tarde, eu venho dançar e faço parte do grupo de percussão e tenho diversos troféus jogando Canastra. Seguidamente vou ao Sesc Caiobá e por diversas vezes participei do Congresso do Idoso que é realizado lá. E não é de hoje que apresento o Sesc aos meus amigos, a última foi minha vizinha de prédio que aceitou viajar comigo a São Paulo pelo Sesc. Estou em uma felicidade sem fim”, enfatiza.

Vivência - A chefe do Departamento de Políticas da Pessoa Idosa do Paraná, Adriana Santos de Oliveira, testemunha o que tem vivenciado com o trabalho do Sesc em todo o estado. “Ao envelhecermos buscamos o direito de continuar, de viver e viver em plenitude. O Sesc proporciona isso, tenho acompanhado o trabalho desenvolvido há algum tempo. O Sesc traz alegria, movimento, interação, participação das pessoas. eu nunca encontrei uma pessoa idosa no Sesc que estivesse triste, estão agradecidos, sempre produzindo, e tendo efetivamente seus direitos assegurados. Há muito tempo o Sesc já faz este trabalho, mas acredito que neste momento da história que estamos vivendo, com o envelhecimento da população, ele é fundamental. As parcerias do Sesc com os municípios e com o governo do estado são essenciais para que tenhamos protagonismo”, salienta Adriana.

Comemorações - Para comemorar os 75 anos de história no Paraná, de 23 a 28 de janeiro, as unidades do Sesc estarão abertas e ofertarão atividades especiais e gratuitas, disponíveis a toda a população de todo o estado.

Programação - No site do Sesc PR é possível ter acesso à programação comemorativa e às atividades regulares das unidades em todo o estado. (Assessoria de Comunicação do Sesc PR)

 

BANCO CENTRAL: Commodities e inércia pressionaram inflação em 2022

 

banco central 11 01 2023O encarecimento das commodities (bens primários com cotação internacional), os gargalos nas cadeias de produção globais e a inércia de reajustes do ano anterior foram os principais responsáveis por pressionar os preços em 2022. Os motivos constam de carta enviada pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para justificar o descumprimento da meta de inflação no ano passado.

 

Inflação - Segundo o documento, a autoridade monetária prevê que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cairá de 5,79% em 2022 para 5% em 2023. Mesmo assim, ficará acima da meta para este ano, fixada em 3,25%, podendo chegar a 4,75%, por causa da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

 

Combustíveis - A volta da cobrança de tributos sobre os combustíveis que tinha sido reduzida em 2022, destacou o presidente do BC, terá impactos na inflação deste ano. “Nesse cenário, em 2023, a inflação ainda se mantém superior à meta, em virtude principalmente da hipótese do retorno da tributação federal sobre combustíveis nesse ano e dos efeitos inerciais da inflação de 2022”, escreveu Campos Neto na carta. A inércia inflacionária corresponde a reajustes atrelados a preços corrigidos pela inflação do ano anterior, como aluguéis.

 

2024 - De acordo com o presidente do BC, a inflação só ficará dentro da meta a partir de 2024, quando deverá ficar em 3%, e em 2025 (2,8%). Para esses dois anos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelece uma meta de 3% para o IPCA, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em 2022, a meta estava em 3,5%, com a mesma margem de tolerância, e podia variar entre 2% e 5%.

 

Obrigação - Pela legislação em vigor desde o fim da década de 1990, o presidente do BC precisa enviar uma carta ao ministro da Fazenda justificando o descumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo CMN. Essa foi a sétima vez que isso ocorreu.

 

Acima do teto - Em 2003, 2004, 2005, 2017 e 2022, o Banco Central enviou cartas porque o IPCA dos anos anteriores havia estourado o teto da meta. Em 2018, a autoridade monetária enviou uma carta porque a inflação havia ficado abaixo do piso.

 

Índice - No ano passado, o IPCA ficou em 5,79%. Segundo o IBGE, a alimentação foi o principal item responsável por fazer a inflação estourar o teto da meta pelo segundo ano seguido. (Agência Brasil)

 

FOTO: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

 

ECONOMIA: Poupança rende mais que inflação pela primeira vez desde 2018

 

economia 11 01 2023O recuo da inflação em 2022 trouxe uma boa notícia para os investidores da aplicação financeira mais tradicional do país. Pela primeira vez em quatro anos, a caderneta de poupança rendeu mais que a inflação.

 

IPCA - Em 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,79%, conforme divulgou nessa terça-feira (10/01) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador é considerado o índice oficial de inflação, usado pelo Banco Central (BC) para definir a taxa de juros.

 

Calculadora do Cidadão - De acordo com a Calculadora do Cidadão, disponível na página do BC na internet, uma aplicação na caderneta de poupança rendeu 7,9% em 12 meses. O valor considera uma aplicação feita em 1º de janeiro do ano passado e que não foi mexida até 1º de janeiro de 2023.

 

Última vez - A última vez em que a poupança tinha superado a inflação tinha sido em 2018, quando a caderneta havia rendido 0,85% acima do IPCA em 12 meses. Desde então, a combinação entre inflação alta e juros baixos corroeu o rendimento da aplicação mais popular no país. O pior momento ocorreu em outubro de 2021, quando o aplicador perdeu 7,59% contra a inflação no acumulado de 12 meses.

 

Desempenho inferior - Apesar do rendimento acima da inflação, a poupança registrou desempenho inferior a outras aplicações de renda fixa. Os investimentos em Certificado de Depósito Bancário (CDB) renderam 12,25% no ano passado, 6,24 pontos percentuais acima da inflação. A caderneta, no entanto, superou a bolsa de valores. Num ano marcado por instabilidades, o índice Ibovespa subiu 4,69%, mas rendeu 1,04% a menos que o IPCA.

 

Selic - De março de 2021 a agosto de 2022, o BC elevou a taxa Selic (juros básicos da economia) de 2% para 13,75% ao ano. O IPCA, que até julho do ano passado superava os dois dígitos no acumulado em 12 meses, recuou após três deflações consecutivas (agosto, setembro e outubro) provocadas principalmente pelo corte de impostos em combustíveis, energia, telecomunicações e transporte coletivo. Esses dois fatores aos poucos reverteram a perda da poupança para a inflação.

 

Perspectivas - Atualmente, a poupança rende 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Essa regra vale quando a taxa Selic está acima de 8,5% ao ano, o que ocorre desde dezembro do ano passado. Quando os juros básicos estão abaixo desse nível, a poupança rende apenas 70% da Selic.

 

2023 - Para 2023, a poupança continuará a ganhar da inflação. Na última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com investidores divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado previam que o IPCA deve fechar este ano em 5,36%. Como o boletim Focus também prevê que a Selic encerrará 2022 em 12,25% ao ano, a caderneta continuará rendendo em torno de 7% no acumulado de 12 meses.

 

Fuga - A melhoria do rendimento deve ajudar a conter a fuga recorde de recursos da poupança observada em 2022. No ano passado, os brasileiros sacaram da aplicação financeira R$ 103,24 bilhões a mais do que depositaram. No mês passado, houve captação líquida (mais depósitos que saques) de R$ 6,26 bilhões, resultado impulsionado pelo pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário. (Agência Brasil)

 

FOTOPixabay

 

VAREJO: Vendas caem 0,6% em novembro, após três meses no campo positivo

varejo destaque 11 01 2023Na passagem de outubro para novembro do ano passado, as vendas no comércio varejista no país recuaram 0,6%. Nessa comparação, é a primeira vez que o varejo fica no campo negativo desde julho de 2022 (-0,2%). Com isso, o setor se encontra 3,6% abaixo do maior nível da série, registrado em novembro de 2020, e 2,6% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do mesmo ano. No acumulado de janeiro a novembro, o varejo avançou 1,1% e, nos últimos 12 meses, 0,6%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e foram divulgados nesta quarta-feira (11/01) pelo IBGE.

Resultados negativos - Das oito atividades pesquisadas, seis tiveram resultados negativos em novembro. As principais influências sobre o índice geral vieram de Combustíveis e lubrificantes (-5,4%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,4%).

Inflação - Para o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, um dos fatores que explicam o resultado negativo do setor de combustíveis é a inflação. “Novembro foi o primeiro mês em que os preços dos combustíveis voltaram a crescer após uma sequência de deflação que se iniciou em julho do ano passado. Isso impactou as receitas das empresas. Outro ponto é que novembro não é um mês de grandes movimentos nos transportes, já que as famílias costumam esperar para viajar em dezembro”, explica.

Black Friday - De acordo com o pesquisador, a Black Friday, que acontece no fim de novembro, não resultou em números muito positivos para o comércio varejista. Uma atividade que costuma ficar mais aquecida no período é a de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que recuou após dois meses de crescimento expressivo.

Desempenho fraco - “Esse desempenho mais fraco da Black Friday contribui fortemente para o resultado negativo do setor varejista em novembro. As condições macroeconômicas, como a falta de crescimento de crédito, a alta dos juros, a estabilidade do valor do Auxílio Brasil e a volta da inflação, acabam impactando a renda das famílias e diminuem o consumo”, explica Cristiano.

Demais atividades - As demais atividades que ficaram no campo negativo foram Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%), e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).

Livros - “A atividade de Livros jornais, revistas e papelaria, apesar da queda de novembro, teve uma trajetória muito positiva ao longo do ano. Em janeiro de 2022, ela estava 65,8% abaixo do patamar pré-pandemia e, em setembro, estava 33,1% abaixo. É uma atividade que teve quedas fortes, mas veio se recuperando até setembro, quando os resultados negativos apresentaram um rebatimento dessa trajetória de crescimento”, analisa.

Hipermercados - Já em relação a Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%), grupamento de atividades que representa cerca de 50% do índice geral, o resultado é ligado também ao pagamento do Auxílio Brasil. “Esse setor vem há dois meses em estabilidade, variando -0,3% em setembro e 0,2% em novembro. Entre outubro e novembro, não houve aumento no valor do Auxílio Brasil, que é um benefício direcionado às famílias de menor renda e que tendem a concentrar o consumo em alimentos”, explica.

Avanço - As únicas atividades que avançaram na comparação com outubro foram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,7%) e Móveis e eletrodomésticos (2,2%). De acordo com Cristiano, no primeiro grupamento, as empresas ligadas especialmente à parte de perfumaria foram beneficiadas pelas promoções da Black Friday. “Mas a atividade como um todo tem uma trajetória positiva, são empresas mais estáveis e as lojas não foram fechadas durante a pandemia. Também há aumentos de preços sazonais, que ocorrem normalmente nas suas épocas, e são produtos que não têm substituição, ou seja, as famílias não deixam de consumir”, diz o gerente da pesquisa.

Vendas avançam 1,5% na comparação com novembro de 2021 - Frente a novembro de 2021, as vendas do varejo cresceram 1,5%. Esse é o quarto resultado positivo consecutivo desse indicador. Em novembro, cinco das oito atividades pesquisadas avançaram: Combustíveis e lubrificantes (27,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,5%), Móveis e eletrodomésticos (3,0%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (1,1%). 

Maior impacto - “O maior impacto positivo nesse resultado veio dos combustíveis e o segundo, de hiper e supermercados. No caso dos combustíveis, o aumento tem relação com a diminuição nos preços da gasolina. Por outro lado, outras atividades, como a de tecidos, vestuário e calçados tiveram um resultado negativo acentuado. Esse setor não se recuperou durante a pandemia com as mudanças de hábitos de consumo, quando as pessoas passaram a ficar mais em casa. Apesar da volta da circulação de pessoas, muitas delas migraram para o modelo híbrido de trabalho ou home office, o que impactou os gastos nesse tipo de comércio”, destaca Cristiano.

Queda - Além de Tecidos, vestuário e calçados (-16,1%), outras duas atividades tiveram queda na comparação interanual: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,5%) e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,5%). Entre as atividades do varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças (-5,5%) e Material de construção (-10,9%) recuaram frente ao mesmo período do ano anterior.

Vendas caem na maior parte das Unidades da Federação frente a outubro - Em novembro, em comparação com o mês anterior, 20 Unidades da Federação tiveram queda nas vendas do varejo, com destaque para Amapá (-5,6%), Alagoas (-3,9%) e Maranhão (-2,7%). No lado positivo, destacaram-se Tocantins (2,4%), Piauí (1,5%) e Espírito Santo (1,5%). Santa Catarina ficou estável (0,0%) em novembro.

Destaques - Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o avanço de 1,5% do varejo do país foi disseminado por 22 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba (32,2%), Amapá (14,9%) e Sergipe (8,9%). Já entre os estados que ficaram no campo negativo, os destaques foram Pernambuco (-3,2%), Rondônia (-3,0%) e Rio de Janeiro (-2,4%).

Mais sobre a pesquisa - A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Resultados mensais - Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra. (Agência IBGE de Notícias)

FOTO: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

 

varejo quadro 11 01 2023

 

FACIAP/SPC BRASIL: Inadimplência cresce 5,63% no Paraná

faciap 11 01 2023Levantamento da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) e SPC Brasil mostra que o número de inadimplentes cresceu 5,63% em dezembro de 2022, em relação ao mesmo mês de 2021, no Paraná.

Brasil e regiões do PR - O documento traz, também, informações sobre a inadimplência em todo o Brasil e nas 12 regiões paranaenses. O endividamento no mês ficou abaixo da média da região Sul (7,47%) e abaixo da média nacional (8,79%). Na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores do Paraná caiu 0,52%. Na região Sul, na mesma base de comparação, a variação foi de -0,11%.

Faixa etária - O levantamento mostra que o número de devedores com participação mais expressiva foi o da faixa de 30 a 39 anos (25,16%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,13% mulheres e 49,87% homens.

Evolução dos números - Em dezembro de 2022, cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$ 4.471,16 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 28,71% dos consumidores do estado tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 42,85% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos devedores negativados do Paraná é igual a 26,8 meses, sendo que 33,77% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 e 3 anos.

Número médio de dívidas - Em dezembro de 2022, cada consumidor inadimplente no Paraná tinha em média 2,176 dívidas em atraso. O número ficou abaixo da média da região Sul (2,189 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,001 dívidas para cada pessoa inadimplente).

Comportamento - Confira como está o comportamento do consumidor no Brasil, no Paraná e em 12 regiões paranaenses:

- Relatório Nacional - Pessoa Física - Dez 2022

- Relatório Nacional - Pessoa Jurídica - Dez 2022

 - Estado do Paraná - Dez 2022

- Cacenorpi-PR - Dez 2022

- Cacercopar-PR - Dez 2022

- Cacesul-PR - Dez 2022

- Cacicopar-PR - Dez 2022

- Cacicpar-PR - Dez2022

- Cacier-PR - Dez 2022

- Cacileste-PR - Dez 2022

- Cacinor-PR - Dez 2022

- Cacinpar-PR - Dez 2022

- Cacinp-PR – Dez 2022

- Caciopar-PR - Dez 2022

- Cacispar-PR - Dez 2022

(Assessoria de Imprensa Faciap)

 

CÂMBIO: Dólar cai para R$ 5,20 e fecha no menor valor do ano

 

cambio 11 01 2023Beneficiado pelo cenário internacional e pela reação institucional aos atos terroristas em Brasília, o mercado financeiro teve mais um dia de alívio. O dólar caiu para o menor valor do ano. A bolsa de valores subiu mais de 1,5% e aproximou-se dos 111 mil pontos.

 

Cotação - O dólar comercial encerrou essa terça-feira (10/01) vendido a R$ 5,202, com queda de R$ 0,056 (-1,06%). A cotação iniciou o dia em alta, mas passou a cair por volta das 11h30, após a abertura do mercado norte-americano.

 

Mais baixo- A moeda norte-americana está no valor mais baixo desde 23 de dezembro, quando tinha sido vendida a R$ 5,166. A divisa acumula queda de 1,48% nos dez primeiros dias de 2023.

 

Bolsa de valores - O mercado de ações teve um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.817 pontos, com alta de 1,55%. O indicador foi beneficiado pela alta no preço das commodities (bens primários com cotação internacional) e pelo avanço das bolsas norte-americanas.

 

Fatores - Tanto fatores domésticos como externos contribuíram para a queda do dólar e a alta da bolsa. A forte reação das instituições em relação aos atos terroristas em Brasília, com novas ordens de prisão sendo emitidas, foi bem recebida pelos investidores por afastar o risco de agravamento de uma crise política no início do governo Lula. Os juros dos títulos brasileiros de longo prazo caíram.

 

Internacional - No cenário internacional, as bolsas norte-americanas reagiram bem após o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, evitar comentar o rumo da política monetária da maior economia do planeta. Aumentaram as chances de o Fed aumentar os juros em apenas 0,25 ponto percentual na próxima reunião, contra perspectiva anterior de reajuste de 0,5 ponto. (Agência Brasil, com informações da Reuters)

 

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SAÚDE I: Em 24 horas, Brasil registra 41 mil novos casos e 68 mortes por Covid

 

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 694.985 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nessa terça-feira (10/01) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 36.552.432. Em 24 horas, foram registrados 41.146 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 68 mortes.

 

Recuperados - Ainda segundo o boletim, 35.429.017 pessoas se recuperaram da doença e 428.430 casos estão em acompanhamento. O boletim de hoje não traz dados atualizados de Tocantins, Mato Grosso e do Piauí.

 

Estados - São Paulo lidera o ranking do número de casos, com 6,35 milhões, seguido por Minas Gerais (4,10 milhões) e Rio Grande do Sul (2,92 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (159,7 mil). Em seguida, aparece Roraima (181,4 mil) e Amapá (183 mil).

 

Óbitos - São Paulo também lidera o ranking de óbitos em decorrência de covid-19, com 177.740, em seguida vem o Rio de Janeiro (76.562) e Minas Gerais (64.590). O menor número de mortes está no Acre (2.041), Amapá (2.166) e Roraima (2.180).

 

Vacinação - Até essa terça-feira (10/01), foram aplicadas 499,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 181,6 milhões com a primeira dose e 164,1 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 5 milhões de pessoas. Outras 102,7 milhões já receberam a primeira dose de reforço e 40,6 milhões já foram vacinadas com a segunda dose de reforço. (Agência Brasil)

 

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 15.894 novos casos e 18 óbitos no Paraná

saude II 11 01 2023De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nessa terça-feira (10/01) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 15.894 novos casos e 18 óbitos provocados pela Covid-19, dos quais 1.214 casos e duas mortes nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.877.568 casos confirmados e 45.577 mortes decorrentes da doença.

Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de: janeiro (1499) de 2023; dezembro (7583), novembro (6758), outubro (2), setembro (1), agosto (4), maio (1), março (1), fevereiro (1) e janeiro (19) de 2022; novembro (1), setembro (1), agosto (1), julho (5), junho (1) e abril (2) de 2021; e dezembro (3) e agosto (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de: janeiro (9) de 2023; dezembro (7) de 2022; agosto (1) de 2021; e setembro (1) de 2020.

Municípios - Os pacientes que foram a óbito residiam em: Paranaguá (2), Curitiba (2) e Arapongas (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Xambrê, Toledo, São José dos Pinhais, Sertaneja, Santa Tereza do Oeste, Pitanga, Maringá, Marilândia do Sul, Jacarezinho, Itambaracá, Guaratuba e Cascavel. (Com informações da Sesa)

Clique aqui e confira o boletim completo

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SAÚDE III: Primeiro boletim da dengue do ano aponta 198 municípios do Paraná com casos confirmados

saude III 11 01 2023O primeiro boletim epidemiológico da dengue de 2023, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nessa terça-feira (10/01), revela que 198 municípios do Paraná tiveram casos confirmados e 168 registraram autoctonia, quando a doença é contraída no município de residência.

Dados acumulados - De acordo com o Informe semanal nº 20, os dados acumulados de agosto de 2022 até 3 de janeiro deste ano registram 2.284 casos confirmados, 6.041 em investigação, 33.276 notificações e três óbitos.

Comparação - Em comparação ao último boletim, publicado em 20 de dezembro do ano passado, houve um aumento de 18% das notificações (4.997) e 14% de novos casos confirmados (282).

Acompanhamento - “Estamos atentos aos números registrados neste início de ano, acompanhando os 399 municípios paranaenses. Esperamos que nenhum outro óbito ocorra e que a população continue com todos os cuidados para que consigamos conter a doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Transmissão - A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.

Manifestações - Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39° a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.

Outras doenças - O mosquito Aedes aegypti também é responsável por transmitir, além da dengue, a zika e a chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e foram confirmados três casos importados de febre chikungunya. (Agência Estadual de Notícias)

Confira o boletim completo AQUI.

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