MÍDIA: Canal Rural destaca importância das cooperativas do PR em reportagem sobre produção de pescados
O Canal Rural exibiu uma reportagem sobre a produção de pescados no Brasil, abordando a expectativa do setor em relação à abertura de novos mercados e aumento de investimentos, com a reativação do Ministério da Pesca. A matéria informa ainda que o Paraná é o maior produtor de peixes do país, respondendo por 22% da produção nacional, e, também, é o maior exportador, comercializando para outros países 50% do total. Outro ponto destacado é a importância das cooperativas paranaenses, que têm fomentado a criação de peixes no Estado em sistema de integração, fornecendo assistência técnica especializada e, por meio de suas unidades industriais, realiza o processamento e depois comercializa o produto, tanto para o mercado interno como externo. O analista da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, Salatiel Turra, lembra que, dessa forma, as cooperativas têm assegurado uma garantia de renda aos cooperados. Clique aqui e confira a reportagem na íntegra.
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FRÍSIA: Armazéns de insumos da cooperativa conquistam ISO 9001
Os armazéns de insumos da Frísia conquistaram a ISO 9001 (International Organization for Standardization), assegurando aos cooperados qualidade no atendimento e entrega de produtos e serviços. A Frísia conta com sete armazéns, seis no Paraná e um no Tocantins.
Agilidade - A ISO, que é a padronização da prestação de serviços, aponta para a agilidade na entrega e no aumento da qualidade de atendimento e trabalhos prestados. A ISO é um conjunto de normas técnicas que visa apontar um modelo de gestão de qualidade.
Satisfação - “É uma grande satisfação conquistar este reconhecimento. E essa certificação vai ao encontro da política de gestão de qualidade interna”, conta o coordenador operacional de insumos, Nelson Adriano da Rocha. A ISO atestou a melhoria na qualidade interna para o cliente. “Todas as filiais têm processos padronizados. Hoje, em qualquer filial que o cooperado vá, ele tem o mesmo padrão de atendimento”.
Produtos - Os armazéns de insumos da Frísia concentram defensivos, fertilizantes e sementes, produtos que atendem às necessidades do cooperado para a cadeia produtiva.
Unidades - A Frísia conta com unidades no Paraná, nos municípios de Carambeí, Tibagi, Ponta Grossa, Imbituva, Teixeira Soares e Paranaguá, e Tocantins, em Paraíso do Tocantins.
Sobre a Frísia Cooperativa Agroindustrial - Em 2025, a Frísia completa um século de história. A cooperativa é a mais antiga do Paraná e segunda do Brasil, e tem como valores Fidelidade, Responsabilidade, Intercooperação, Sustentabilidade, Integridade e Atitude (FRISIA). Com unidades no Paraná e Tocantins, em 2021 produziu mais de 290 milhões de litros de leite, 895 mil toneladas de grãos, 89 mil toneladas de madeira e mais de 30 mil toneladas de carne suína, resultado do trabalho de 971 cooperados e 1.176 colaboradores. Para promover o crescimento nos próximos anos, a Frísia desenvolveu o planejamento estratégico “Rumo aos 100 Anos”, um conjunto de propostas que visa aumentar a produção agropecuária e os investimentos com outras cooperativas e em unidades próprias. O planejamento da Frísia foi desenhado sob seis perspectivas principais: Sustentabilidade, Gestão, Mercado, Pessoas, Financeiro e Cooperados. Assim, seguirá a missão da cooperativa, que é disponibilizar produtos e serviços para gerar resultado sustentável a cooperados, colaboradores e parceiros. Saiba mais em frisia.coop.br. (Imprensa Frísia)
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C.VALE: Dia de Campo recebe mais de 8 mil visitantes na segunda etapa
A segunda etapa Dia de Campo de Verão da C.Vale atraiu 8 mil visitantes nesta quarta-feira (11/01). Muitos produtores optaram por levar as famílias ao Campo Experimental, em Palotina (PR). Italino Benetti a esposa Zenir, de Palotina, tiraram a terça-feira para passear com os netos Brenda, Maria Helena, Eduarda e João Pedro. “A gente aprende bastante e leva para a propriedade”, resume Zenir. Nesta quinta (12/01), Italino volta ao campo para conhecer com mais detalhes sobre variedades de soja e híbridos de milho para as próximas safras.
Novidades - Os Haffeman, de Assis Chateaubriand, participaram do Dia de Campo para conhecer novas tecnologias em soja e milho. Taís estava acompanhada do marido Vanildo e dos filhos Fabiano e Renan. “A gente quer que os filhos gostem da atividade”, argumentou a produtora. Vanildo entende que “o agricultor precisa estar por dentro das novidades”.
Interesse - A venda de peças, acessórios e utilidades domésticas em condições especiais também despertou bastante interesse dos visitantes. Os dois aviários montados no Campo Experimental receberam grande número de produtores. (Imprensa C.Vale)
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COPAGRIL: Noite de Campo foi um sucesso
A Copagril realizou, no último dia 10 de janeiro, a segunda edição da sua Noite de Campo, em Pato Bragado (PR), no sítio Finken, localizado na linha KM 7. Conforme o departamento agronômico que organizou o evento, aproximadamente 260 pessoas participaram e puderam acompanhar de perto as novas tecnologias aplicadas aos híbridos de verão e safrinha de milho.
Empresas - Foram seis empresas participantes nesta segunda edição: Forseeds, Brevant, Pioneer Seeds, Morgan, Agroeste e Syngenta, com 20 híbridos de milho sendo apresentados aos produtores da região.
Formato acertado - A Noite de Campo tem um formato muito acertado, por reunir mais informações que um evento realizado por apenas uma empresa e aproveitar melhor o tempo do produtor de milho.
Vantagem - O fato de a programação acontecer à noite é outra vantagem, já que é o momento em que o agricultor já está mais livre das suas atividades, mesmo numa época como a atual, em que o ritmo do campo está acelerado.
Resultados positivos - Ainda conforme os organizadores do setor da cooperativa, a reunião de diversas empresas gera resultados positivos tanto para o segmento comercial como para o agricultor.
Segunda edição - A segunda edição da Noite de Campo Copagril foi ainda melhor que a anterior e promete avanços para as próximas edições. (Imprensa Copagril)
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SICREDI CAMPOS GERAIS: Cooperativa comemora seus 34 anos
Recentemente o Sistema Sicredi celebrou os 120 anos de sua fundação, data em que é comemorada também a chegada do cooperativismo de crédito na América Latina, a partir da liderança do padre Theodor Amstad.
Campos Gerais e Grande Curitiba - Hoje, é a Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP que comemora os 34 anos de sua fundação. A Instituição Financeira Cooperativa surgiu com o objetivo de atender a demanda de financiamento ao produtor rural. Ao longo dos anos, tornou-se de livre admissão e além de atender o agronegócio abriu-se a todos os públicos, usando a inclusão financeira sustentável como força motriz do desenvolvimento econômico e social dos associados e das comunidades onde está inserida.
Evolução - “Há 34 anos atrás, a Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP nascia com o ideal de ser uma instituição financeira voltada à nossa gente. Seguindo esse direcionamento, evoluímos ao longo destes anos. Hoje estamos entre as 10 maiores do país, temos mais de 115 mil associados no nosso território, atendidos em 40 agências.”, destacou o presidente da Cooperativa, Popke Ferdinand Van der Vinne
Foco - O diretor executivo Marcio Zwierewicz complementa: “Independentemente da dimensão dos negócios da nossa cooperativa, seguiremos trabalhando focados na honestidade, na busca pela excelência no atendimento e com o espírito de cooperação que nossos sócios fundadores nos deixaram como legado. Pois são as nossas raízes mais profundas que determinam quem somos e como passaremos pela existência. Raízes fortes garantem prosperidade. Com nossos olhares voltados à nossa gente, aos nossos associados, seguiremos em nossa bela trajetória, e assim, construiremos juntos uma sociedade mais próspera.”.
Presença - A presença de uma instituição financeira cooperativa incentiva a economia das regiões onde atua, tornando os negócios dos nossos associados e as comunidades mais fortes, pois elas são como um motor do desenvolvimento local, seja por meio das soluções financeiras ofertadas com taxas mais justas, da geração de emprego ou dos programas desenvolvidos.
Entre as dez maiores - Atualmente, a Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP figura entre as 10 maiores instituições financeiras cooperativas do Brasil entre as mais de 800 existentes pelo ranking da Confebras de ativos totais. Com presença no Paraná e em São Paulo, a cooperativa é responsável pelo atendimento dos associados nas agências dos Campos Gerais, da Grande Curitiba, do Vale do Ribeira e de parte da Baixada Santista e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. (Imprensa Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP)
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CONAB: Clima adverso influencia a produção de grãos na safra 2022/23, estimada em 310,9 milhões de toneladas
A produção de grãos na safra 2022/23 no país está estimada em 310,9 milhões de toneladas. Se confirmado, o volume representa um incremento de 14,5%, ou seja, 39,3 milhões de toneladas a mais a serem colhidas do que na temporada passada. É o que mostra o quarto levantamento da safra de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (12/01). Com relação à estimativa anterior, divulgada em dezembro, quando foram projetadas 312,2 milhões de toneladas, os dados mostram um ajuste no volume total produzido, por influência do clima adverso em algumas regiões produtoras, em especial no Rio Grande do Sul, impactando a produtividade principalmente de milho e soja.
Atraso - “O início da semeadura sofreu um leve atraso, influenciado pelo excesso de chuvas e baixas temperaturas em parte dos estados das regiões Sul e Sudeste. Houve também restrições hídricas, aliadas à baixa umidade do solo em parte da região Centro-Oeste e no Matopiba, mas o plantio foi finalizado dentro do calendário agrícola”, destaca a superintendente de Informações da Agropecuária da Conab, Candice Romero Santos.
Soja - Principal produto cultivado no país, a soja está com o plantio próximo da conclusão, com expectativa de produção para a oleaginosa em 152,7 milhões de toneladas, 22,2% superior à da safra 2021/22. O desenvolvimento das lavouras é considerado satisfatório em grande parte das regiões, com precipitações ocorrendo em bom volume e periodicidade. “Porém, principalmente no Rio Grande do Sul, a má distribuição das chuvas, tanto em volume como em regularidade, afeta o potencial das lavouras na maioria das regiões. Já em Mato Grosso, as chuvas volumosas e abrangentes nas principais regiões produtoras favoreceram o desenvolvimento das lavouras no maior estado produtor do grão”, reforça o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.
Milho - O plantio do milho primeira safra também entra na reta final, restando apenas áreas no Rio Grande do Sul e no Matopiba para concluírem as operações. As condições climáticas variaram nas regiões produtoras, com excesso de precipitações em Goiás e Minas Gerais, e baixos volumes ou mesmo ausência de chuvas no Maranhão e no sul do Brasil. A produção prevista para este ciclo é de 26, 46 milhões de toneladas, 5,7% superior ao obtido na temporada passada.
Outras culturas - Para o arroz, a Conab prevê uma redução de área de 9,3%, estimada em 1,5 milhão de hectares, com previsão de produção de 10,4 milhões de toneladas. Também é esperado uma queda de 1,8% na área total prevista a ser semeada de feijão. Já a colheita somando as 3 safras do produto pode chegar a 2,96 milhões de toneladas.
Inverno - Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. Com a colheita encerrada, a produção do cereal atingiu um novo recorde, estimada em 9,8 milhões de toneladas, volume 27,2% acima quando comparado à safra passada. O resultado é influenciado tanto pelo crescimento da área quanto pelas boas condições climáticas.
Mercado - Neste levantamento, as estimativas para a soja na safra 2022/23 permanecem relativamente estáveis em relação ao último boletim. Destaque para a projeção de esmagamento do grão em 2023, que passa de 50,68 milhões de toneladas para 52,74 milhões de toneladas, em razão da continuidade do uso de biodiesel ao diesel em 10% (B10) nos três primeiros meses de 2023, mas com a expectativa que nos próximos meses a mistura passe para 15% (B15). Com isso, e motivado principalmente pelo aumento de processamento, a estimativa de estoques finais ao final de 2023 deve passar de 6 milhões de toneladas para 5,62 milhões de toneladas. Já em relação à safra 2021/22, as exportações da oleaginosa fecharam o ano em 78,93 milhões de toneladas, redução de 8,3% em relação à safra de 2020/21, motivada pela quebra ocorrida.
Consumo - Para o milho, os dados de consumo continuaram estáveis em relação ao levantamento anterior, enquanto os estoques de passagem foram ajustados para 5,3 milhões de toneladas. O principal motivo para a redução foi a revisão da estimativa de exportações, que passou de 41,5 para 43,5 milhões de toneladas, considerando o bom desempenho registrado em dezembro e as estimativas de embarques para janeiro. Já sobre a safra 2022/23 em comparação com a safra 2021/22, mantém-se a perspectiva de aumento de 7,7% do consumo interno. As exportações permanecem estimadas em 45 milhões de toneladas em decorrência da demanda externa aquecida pelo cereal brasileiro. Esse cenário, em conjunto com uma maior produção brasileira, permite uma estimativa de recomposição dos estoques do grão ao final da safra 2022/23, estimados em 7,3 milhões de toneladas.
Arroz - O boletim também aponta para uma importação de arroz em 1,2 milhão de toneladas, resultando em uma balança comercial com equilíbrio para a próxima safra. Ainda assim, a perspectiva é de retração do estoque de passagem para 1,7 milhão de toneladas ao final de 2023. Já o ligeiro aumento na produção da safra de feijão, passando de 2,89 milhões de toneladas para 2,96 milhões de toneladas, permite uma elevação dos estoques de passagem da safra 2022/23, saindo de 192,9 mil toneladas para 264,2 mil toneladas.
Trigo - Para o trigo, na safra que teve a comercialização iniciada em agosto de 2022 e será encerrada em julho deste ano, a produção sofreu um leve reajuste atingindo um volume recorde de aproximadamente 9,8 milhões de toneladas. Esse aumento possibilita uma redução de importação, saindo de 6,1 para 6 milhões de toneladas. Com isso, o país deve encerrar a safra com estoque de passagem de 1,19 milhão de toneladas.
Segunda safra - Cultura de 2ª safra, o algodão tem estimativas estáveis nesse 4º levantamento, em relação às do 3º. O destaque é o incremento de 6,7% dos estoques finais, em virtude do aumento da produção prevista para a safra 2022/23 em relação ao último levantamento.
Informações completas - Clique aqui e confira as informações completas do 4º Levantamento da Safra de Grãos 2022/2023. (Conab)
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IBGE: Com alta de 12,6%, safra de 2023 deve bater recorde e chegar a 296,2 milhões de toneladas
A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir mais um recorde em 2023, somando 296,2 milhões de toneladas, um crescimento de 12,6% ou 33,1 milhões de toneladas de grãos, de acordo com o 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (12/01) pelo IBGE.
Expressivo - O aumento de dois dígitos previsto para 2023 é expressivo diante do recuo de 0,9% de 2021 e do crescimento modesto de 3,9% de 2022, com ambas as safras enfrentando problemas climáticos, verificados nos dois últimos anos. O ano de 2023 deve ser marcado por recordes na produção da soja e do milho
Soja e milho - O aumento da produção deve-se, principalmente, a maior previsão para a soja (24,1% ou 28.835.920 toneladas), para o milho 1ª safra (16,2% ou 4.126.973 toneladas), para o milho 2ª safra (2,5% ou 2.132.992 toneladas), para o algodão herbáceo em caroço (1,3% ou 53.907 toneladas), para o sorgo (5,3% ou 150.261 toneladas) e para o feijão 1ª safra (3,7% ou 40.302 toneladas).
Destaque positivo - “A soja é o principal destaque positivo porque vai puxar a alta em 2023, recuperando-se as perdas de 2022 quando caiu 11,4%. O milho também é destaque porque crescerá 5,7% em cima de uma safra recorde de 110,2 milhões de toneladas (25,4 milhões de toneladas na 1ª safra e 84,7 milhões de toneladas na 2ª) em 2022”, destaca o gerente do LSPA, Carlos Barradas.
Declínios - Foram estimados declínios na produção de arroz (-3,4% ou -360.132 toneladas), feijão 2ª safra (-9,9% ou -132.650 toneladas), feijão 3ª safra (-1,0% ou -6.643 toneladas) e trigo (-16,2% ou -1.626.045 toneladas). Em relação ao 2º prognóstico, o crescimento foi de 0,8%, o que representou 2,2 milhões de toneladas.
Última estimativa da safra 2022 é de 263,2 milhões de toneladas - Já a estimativa de dezembro para 2022 revelou uma produção de 263,2 milhões de toneladas, alta de 3,9% em relação a 2021, ou 10 milhões de toneladas a mais. O ano foi marcado pelo recorde de produção de milho e de trigo e quebra da safra de soja.
Produção - Para a soja, foi estimada uma produção de 119,5 milhões de toneladas, com declínio de 11,4% em relação a 2021; para o milho, a estimativa é de 110,2 milhões de toneladas, crescimento de 25,5%; para o arroz, de 10,7 milhões de toneladas, queda de 8,3%; para o trigo, de 10,0 milhões de toneladas, alta de 28,5%; e, para o algodão (em caroço), de 6,7 milhões de toneladas, aumento de 15,2%.
Segunda safra - “Quem puxou o crescimento em 2022 foi o milho. Em 2022, houve uma excelente segunda safra do milho, comparada a uma segunda safra modesta de 2021 devido a problemas climáticos”, analisa Barradas.
Área colhida - A área a ser colhida foi de 73,2 milhões de hectares, apresentando crescimento de 6,8% frente à área colhida em 2021, aumento de 4,7 milhões de hectares. Houve acréscimos de 10,0% na área do milho (aumento de 6,5% no milho 1ª safra e de 11,2% no milho 2ª safra), de 17,9% na do algodão herbáceo (em caroço), de 4,9% na da soja e de 13,0% na do trigo, ocorrendo declínio de 3,4% na área do arroz.
Trigo - “Outro destaque foi o aumento de 28,5% da safra de trigo, que cresceu devido ao aumento das áreas de plantio, em decorrência dos estímulos da alta dos preços; além de o clima também ter ajudado. Por outro lado, a produção da soja declinou em função da falta de chuvas, principalmente na Região Sul, durante a safra de verão", explica Barradas.
Sobre o LSPA - Implantado em novembro de 1972 com o propósito de atender às demandas de usuários por informações estatísticas conjunturais mensais, o LSPA fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro. O LSPA está disponível no Sidra. (Agência IBGE de Notícias)
FOTO: Jaelson Lucas / AEN-PR
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MISSÃO COMERCIAL: Estão abertas as inscrições para feira de alimentos na Índia em março
Cooperativas, indústrias e empresas do setor de alimentos e bebidas do Brasil poderão participar da Missão Comercial à Índia como expositores na International Food & Hospitality Fair (AAHAR). As empresas brasileiras interessadas devem se inscrever até o dia 18 de janeiro. O evento ocorrerá entre os dias 14 e 18 de março deste ano em Nova Delhi.
Abertura de mercado - O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), oferece esse evento com a finalidade de abertura do mercado indiano para empresas brasileiras.
Conhecida - A AAHAR é uma das mais conhecidas feiras de alimentos e hospitalidade do sul da Ásia. É um evento business to business, que já está em sua 37ª edição, organizado pela India Trade Promotion Organization (ITPO). Na edição de 2022, o evento contou com mais de 80 mil visitantes, que inspiraram-se na riqueza de produtos de mais de 1.200 expositores e tiveram a oportunidade de descobrir novidades, tendências e inovações de todo o mundo.
Quem pode participar - Empresas da indústria de alimentos e bebidas, comerciais exportadoras, tradings, entidades setoriais e cooperativas, desde que para a promoção exclusiva de produtos brasileiros.
Custos de participação - O Mapa e o MRE serão responsáveis pelos custos de contratação do espaço na feira, montagem do estande, apoio de recepcionistas bilíngues e mobiliário de apoio no estande.
Despesas - Cada empresa participante será responsável por suas despesas pessoais (passagens aéreas, vistos, vacinas, hospedagem, alimentação etc.) e pelos custos com o envio de amostras. Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária incentiva as empresas a investirem em iniciativas complementares de promoção que possam potencializar os resultados positivos do evento.
Inscrições - As inscrições podem ser feitas no seguinte link: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/feiras/aahar-2023/. (Mapa)
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INFRAESTRUTURA I: Após aumento de 15% no transporte de líquidos, Porto se prepara para novas demandas
Em 2022, o Porto de Paranaguá recebeu 84 navios de líquidos a mais que em 2021 – 627 e 543, respectivamente. O aumento na atracação das embarcações que atendem o segmento foi de 15%. O crescimento na movimentação deste tipo de carga nos portos do Paraná foi a mais significativa e por isso há um planejamento para atender essa demanda progressiva.
12 meses - Nos 12 meses do ano passado foram 8.719.731 toneladas de granéis líquidos carregados e descarregados pelo Porto de Paranaguá. O volume é 10% maior que o alcançado em 2021, com 7.948.839 toneladas.
Expressivo - O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, destaca que, apesar do segmento representar apenas 15% da movimentação geral dos portos do Paraná, o crescimento entre as cargas líquidas foi o mais expressivo. “A alta da demanda do setor dos granéis líquidos tem sido gradativa e estamos nos preparando para atender essa necessidade futura do mercado”, disse.
Leilão - Como destaca o executivo, uma área com cerca de 85 mil metros quadrados, voltada para os granéis líquidos no Porto de Paranaguá, vai a leilão na B3, a bolsa de valores do Brasil, no próximo dia 24 de fevereiro.
Investimento - “A PAR50 prevê investimentos da ordem de R$ 338 milhões para ampliar ainda mais a movimentação e armazenagem dos líquidos no Paraná”, afirma Garcia.
Aumento - De 2019 a 2022, o aumento registrado no volume de líquidos movimentados pelo Porto de Paranaguá é de 26%. Em 2019, foram 2,6 milhões de toneladas desses granéis. Em 2020, 7,6 milhões.
Segmento - No Porto de Paranaguá são quatro berços dedicados aos navios de líquidos – dois no píer público e outros dois no terminal de uso privativo da empresa Cattalini. Pelo píer público, em 2022, houve 288 atracações (11% a mais que as 260 registradas em 2021). Na Cattalini, 339 atracações (20% superior que em 2021, com 283).
Produtos - Entre os granéis líquidos, as importações se destacam pelo volume. No ano passado, a chegada de líquidos pelo Porto de Paranaguá somou cerca de 5,1 milhões de toneladas.
Exportações - Entre as exportações, o que chama a atenção é o percentual de aumento. Em 2022, cerca de 2 milhões de toneladas de líquidos foram exportadas pelo porto paranaense. Em relação às 1,5 milhão de toneladas de 2021, a alta atingiu 31%.
Principais - Os principais líquidos movimentados por Paranaguá são o óleo diesel na importação – 2,6 milhões de toneladas, o que representa quase 46% do total de líquidos importados pelo Brasil – e o óleo de soja na exportação, quase 1,5 milhão de toneladas, 65% do total de líquidos exportados pelo País.
Óleo diesel - De óleo diesel importado, o volume em 2022 é praticamente o mesmo que o registrado no ano anterior. Já o óleo de soja apresentou alta de 27% em relação a 2021, com 1,1 milhão de toneladas exportadas do produto.
Operadores - Operam granéis líquidos no Porto de Paranaguá as empresas Alcopar, Cattalini, CBL, CPA, Fospar, União Vopak, Petrobras e Navemestra (essa última, atua com Bunker, produto para abastecimento das embarcações). (Agência Estadual de Notícias)
FOTO: Claudio Neves / Portos do Paraná


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INFRAESTRUTURA II: BR-277 terá restrição de tráfego de caminhões aos finais de semana no Litoral
Visando reduzir os congestionamentos e garantir mais segurança aos usuários da BR-277 na Serra do Mar, o Governo do Paraná, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), informam que haverá restrição do tráfego de veículos pesados na rodovia nos próximos finais de semana do mês de janeiro. A medida terá início esta semana e é específica para o Litoral, devido às obras em andamento.
Não poderão circular - Com isso, veículos de carga articulados, como carretas, cegonhas e bitrens, entre outros, não poderão circular na BR-277 entre o km 30 (viaduto de Morretes) ao km 60 (antiga praça de pedágio) em horários e sentidos específicos.
Organização - Confira como será a organização do tráfego:
Sexta-feira – 14h00 às 00h00 – bloqueio no sentido Paranaguá
Domingo – 14h00 às 00h00 – bloqueio no sentido Curitiba
Segunda-feira – 06h00 às 12h00 – bloqueio no sentido Curitiba
Agilidade - Nestes períodos, nos quais são registrados grandes volumes de tráfego, a circulação de veículos leves deve ocorrer com mais agilidade, e após as liberações, motoristas de caminhão irão encontrar a rodovia já com o trânsito desafogado.
Restrição - Dias de restrição de tráfego em janeiro:
Sextas-feiras: 13, 20 e 27
Domingos: 15, 22 e 29
Segundas-feiras: 16, 23 e 30
Obras - O DER/PR atualmente trabalha na recuperação da encosta da BR-277 no km 39 e km 41, enquanto o DNIT realiza a obra no km 42.
Pistas - O trecho opera em três pistas do km 39 ao km 41, e em duas pistas do km 41 ao km 42, com guindastes e outros maquinários utilizando as pistas de rolamento bloqueadas.
Atualizações - Atualizações sobre as condições de tráfego da rodovia estão disponíveis pelo Twitter. (Agência Estadual de Notícias)
FOTO: DER
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SERVIÇOS: Volume fica estável em novembro, segundo mês sem crescimento
O setor de serviços ficou estável (0,0%) na passagem de outubro para novembro, segundo mês seguido sem crescimento. Dessa forma, o setor ficou 10,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, mas está 0,5% abaixo do recorde alcançado em setembro de 2022. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (12/01) pelo IBGE.
Perda de fôlego - “O resultado de novembro pode ser lido como uma perda de fôlego frente aos avanços registrados nos meses anteriores. Vale lembrar que de março a setembro o índice acumulou um crescimento de 5,8%. Ainda é cedo para falarmos se estamos diante de um ponto de inflexão da trajetória. De todo modo, é importante notar que os principais pilares que vinham mostrando dinamismo e ajudando o índice a chegar em sua máxima histórica, os setores de tecnologia da informação e transporte de cargas, tiveram uma desaceleração em seu crescimento”, destaca o analista da pesquisa, Luiz Almeida.
Atividades - Três das cinco atividades investigadas recuaram no mês de novembro, com destaque para serviços de informação e comunicação, que registrou queda de 0,7% e eliminou parte do ganho acumulado no período julho-outubro (5,1%).
Acomodação - “A queda observada em novembro na atividade foi puxada principalmente por uma acomodação do setor de tecnologia da informação, que teve queda de 4,1%, também precedida de quatro meses de altas consecutivas que acumularam 19,4% de crescimento. Por outro lado, vemos um bom resultado do setor de serviços audiovisuais, de edição e agência de notícias, que mostrou avanço de 8% no mês após uma queda de 3,5% em outubro, puxado, principalmente, pelos serviços audiovisuais”, esclarece Almeida.
Impacto negativo - O segundo impacto negativo no índice de novembro veio dos outros serviços, com queda de 2,2%, eliminando boa parte do avanço de 2,8% registrado em outubro. Já o terceiro impacto foi dos serviços prestados às famílias, com queda de 0,8%, segundo resultado negativo seguido e perda acumulada de 2,1%.
Pós-colheita - “As principais influências negativas do setor de outros serviços vieram das atividades de pós-colheita e serviços financeiros auxiliares. Já para os serviços prestados às famílias, os setores que mais contribuíram para a queda foram restaurante e hotéis. Cabe notar que o setor ainda é o único que se encontra abaixo do período pré-pandemia, estando 6,7% abaixo do patamar de fevereiro de 2020”, diz o pesquisador.
Transporte - Por outro lado, transportes, com variação de 0,3%, exerceu a principal contribuição positiva do mês, interrompendo duas quedas consecutivas, período em que havia acumulado perda de 2,0%. Já o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares variou 0,2%, mostrando ligeiro acréscimo após ter recuado 0,9% em outubro.
Por modal - “Quando observamos a divisão por modal, os transportes aéreos, com alta de 3,4%, e os aquaviários, com 3,3% de expansão, puxaram a alta do setor. O primeiro vem de uma base fraca devido à queda acentuada de 10,1% no mês anterior, puxado pelo aumento expressivo no preço das passagens. Já o setor aquaviário tem seu crescimento explicado em parte, pela exportação de produtos agrícolas. O transporte terrestre, por sua vez, mostra ligeira variação negativa de 0,1% em novembro e acumula queda de 1,7% nos últimos três meses”, pontua o analista da pesquisa.
Comparação com novembro - Na comparação com novembro de 2021, o volume de serviços avançou 6,3%, registrando a vigésima primeira taxa positiva seguida e crescendo em todas as cinco atividades de divulgação, com destaque para os serviços auxiliares aos transportes e correio.
Acumulados - Em termos acumulados, de janeiro a novembro de 2022, a taxa ficou em 8,5%. Já o acumulado nos últimos 12 meses perdeu dinamismo, ao passar de 9,0% em outubro para 8,7% em novembro de 2022. O resultado desse mês é o menos intenso desde outubro de 2021, quando apresentou taxa de 8,1%.
Unidades da federação - Regionalmente, 19 das 27 unidades da federação tiveram retração no volume de serviços entre outubro e novembro de 2022. Entre os locais que apontaram taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (-0,5%), seguido por Mato Grosso (-7,9%), Distrito Federal (-4,0%), Amazonas (-6,7%) e Minas Gerais (-1,0%). Em contrapartida, o Rio de Janeiro (2,2%) exerceu a principal contribuição positiva do mês, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul, ambos com avanço de 1,7%.
Atividades turísticas variam -0,1% em novembro - O índice de atividades turísticas decresceu 0,1% frente a outubro, segundo resultado negativo seguido, período em que acumulou perda de 2,7%. Com isso, o segmento de turismo ainda se encontra 2,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 9,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Movimento de queda - Regionalmente, seis dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda. A influência negativa mais relevante ficou com Pernambuco (-7,9%), seguido por Bahia (-2,4%) e Santa Catarina (-2,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (7,4%), São Paulo (0
Mais sobre a PMS - A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra. (Agência IBGE de Notícias)
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CÂMBIO: Dólar cai para R$ 5,18 e atinge menor valor em quase três semanas
Num dia de alívio doméstico e externo, o dólar caiu para abaixo de R$ 5,20 e atingiu o menor valor em quase três semanas. A bolsa teve forte alta e alcançou o nível mais alto em dois meses.
Cotação - O dólar comercial encerrou essa quarta-feira (11/11) vendido a R$ 5,181, com recuo de R$ 0,021 (-0,4%). A cotação começou o dia em alta, chegando a R$ 5,23 pouco antes das 10h, desacelerou durante a manhã e passou a cair fortemente ao longo da tarde, após a ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciar o secretariado.
Menor valor - A moeda norte-americana está no menor valor desde 23 de dezembro, quando estava em R$ 5,16. Nos 11 primeiros dias de 2023, a divisa acumula queda de 1,88%.
Ações - No mercado de ações, o dia foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.517 pontos, com alta de 1,53%. Com ganho pelo sexto pregão seguido, o indicador alcançou o nível mais alto desde 14 de novembro.
Fatores - Fatores domésticos e externos contribuíram para o bem-estar do mercado nesta quarta. No Brasil, os investidores receberam bem as nomeações dos novos secretários do Ministério do Planejamento, que indicam o compromisso com as contas públicas. Durante a cerimônia, a própria ministra anunciou que a Secretaria de Orçamento Federal vetará medidas que violem a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Internacional - No mercado internacional, os investidores estavam otimistas com a divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos em dezembro, que ocorrerá amanhã (12). Caso os preços subam menos que o esperado, aumentam as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros da maior economia do planeta em apenas 0,25 ponto percentual na próxima reunião, em 25 e 26 de janeiro. (Agência Brasil, com informações da Reuters)
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CONFERÊNCIA DO CLIMA: Itamaraty formaliza Belém como candidata para sediar a COP30
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nessa quarta-feira (11/01) que o Ministério das Relações Exteriores formalizou a candidatura de Belém para sediar a COP30, em 2025. “Esperamos poder receber o maior evento climático do mundo em uma cidade parte da Amazônia brasileira”, disse, em seu perfil no Twitter.
Compromisso - “Eu tinha assumido o compromisso no Egito, na COP27, que a COP30 poderia ser realizada no Brasil. Fiquei feliz quando nosso ministro [das Relações Exteriores] Mauro Vieira formalizou a cidade de Belém. Quero que a gente esteja lá para uma bela COP", disse Lula, em vídeo, acompanhado do governador do Pará, Helder Barbalho.
Importância - No mesmo vídeo, Helder destacou a importância e a dimensão de trazer a discussão sobre questões climáticas para o Brasil. “Belém, no estado do Pará, estará de portas abertas para debater a Amazônia, para discutir o clima no mundo, encontrar soluções e agradeço o gesto do governo federal para com Belém, o Pará e a Amazônia". (Agência Brasil)
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SAÚDE I: Brasil tem 26,4 novos casos e mais 103 mortes em 24 horas
O Brasil registrou, em 24 horas, 26.433 novos casos de covid-19 e mais 103 mortes pela doença, informou o boletim epidemiológico divulgado nessa quarta-feira (11/01) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, 695.088 morreram no país por covid-19. Os casos confirmados somam 36.578.865.
Total - Segundo o boletim, desde o início da pandemia, 695 mil morreram no país em consequência da covid-19. Casos confirmados passam de 36,5 milhões, e pacientes recuperados são mais de 35 milhões. pessoas se recuperaram da doença e 431.404 casos estão em acompanhamento. O boletim desta quarta-feira não inclui os dados atualizados do Tocantins, de Mato Grosso e do Piauí.
Estados - De acordo com os dados disponíveis, São Paulo tem o maior número de casos (6,35 milhões), seguido por Minas Gerais (4,11 milhões) e Rio Grande do Sul (2,92 milhões).
Menos - O menor número de casos é registrado no Acre (159,8 mil). Em seguida, aparecem Roraima (181,4 mil) e Amapá (183,1 mil).
Mortes - Quanto às mortes, São Paulo apresenta o maior número (177.740), seguido de Rio de Janeiro (76.566) e Minas Gerais (64.616). Os estados do Acre, com 2.041, do Amapá, com 2.166, e de Roraima, com 2.180, são os que registram menor número de óbitos em consequência da doença.
Vacinação - Até essa quarta, foram aplicadas 499,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 181,6 milhões com a primeira dose e 164,1 milhões com a segunda. A dose única foi aplicada em 5 milhões de pessoas.
Reforço - A primeira dose de reforço foi aplicada em 102,8 milhões e o reforço adicional, em 40,7 milhões de pessoas. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 1.531 novos casos e 15 óbitos no Paraná
De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nessa quarta-feira (11/01) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 1.531novos casos e 15 óbitos provocados pela Covid-19, dos quais 931 casos nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.879.034 casos confirmados e 45.591 mortes decorrentes da doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de: janeiro (1105) de 2023; dezembro (361), novembro (32), agosto (2), julho (1), junho (2), maio (3), abril (1), março (1), fevereiro (2) e janeiro (16) de 2022; julho (1) e abril (2) de 2021; e dezembro (2) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de: janeiro (10) de 2023; e dezembro (5) de 2022.
Municípios - Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (7) e Maringá (3). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Pinhais, Palotina, Matinhos, Ibaiti e Carlópolis. (Com informações da Sesa)
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SAÚDE III: Inca prevê 44 mil casos novos de câncer colorretal no Brasil por ano
Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica o surgimento de 44 mil novos casos por ano de câncer de intestino, ou câncer colorretal, no Brasil, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul. “É uma doença muito prevalente. É a terceira. Ela vai perder para [câncer de] mama, vai perder para [câncer de] próstata. Em terceiro lugar, vem o câncer colorretal”, disse o cirurgião oncológico Rubens Kesley, coordenador do Grupo de Câncer Colorretal do Inca.
Países desenvolvidos - De acordo com o especialista, países desenvolvidos, como os Estados Unidos, tendem a apresentar maior número de novos casos desse tipo de câncer a cada ano. Entre os norte-americanos, que têm população em torno de 300 milhões de habitantes, a estimativa é de surgimento de 150 mil novos casos anuais. Como o Brasil está melhorando, progressivamente, sua condição socioeconômica, a perspectiva é de expansão de casos. “Há aumento vertiginoso. É uma curva acentuada”.
Brasil - Rubens Kesley lembrou que há cinco anos, o Brasil apresentava 25 mil casos novos/ano de câncer colorretal, e a expectativa para o próximo quinquênio é atingir 80 mil casos/ano. “De uma maneira mais simples: hoje, são 44 mil e aumentando. E vai subir bastante a incidência”.
Fatores - A alimentação pobre em fibras está relacionada ao aumento do número de casos de câncer colorretal, confirmou o cirurgião oncológico. Isso se explica porque, à medida que as condições socioeconômicas de um país melhoram, as pessoas passam a comer mais alimentos industrializados e ultraprocessados e deixam de comer alimentos com fibras. “A fibra é como se fosse um varredor. Imagina uma vassourinha que limpa o cólon, o intestino grosso. Quando você deixa de usar a vassourinha, o lixo vai se acumulando. Então, a falta de alimentos ricos em fibras faz com que aumente muito a incidência".
Carne vermelha - Outro fator que pode levar ao câncer colorretal é a carne vermelha, especialmente aquela usada em churrascos, queimada, com muita gordura. “Porque ela é rica em hidrocarbonetos, que são muito cancerígenos”. A carne cozida é melhor. Outras coisas que favorecem o surgimento de câncer do intestino são tabagismo, sedentarismo, etilismo, obesidade, principalmente na barriga. Entre esses, Kesley destacou como fatores principais para o desenvolvimento do câncer colorretal a obesidade, falta de atividade física e os alimentos industrializados e pobres em fibras. “Esses são, realmente, o carro-chefe dos fatores de risco mais agressivos”.
Saúde bucal - Outro cuidado que se deve ter é com a saúde bucal, porque há uma bactéria na boca que favorece o desenvolvimento da doença. “Essa bactéria se associa a uma incidência altíssima de câncer colorretal”. Estudo recente de pesquisadores da Escola de Odontologia de Columbia, em Nova York, mostrou como o Fusobacterium nucleatum, uma das bactérias da boca, pode acelerar o crescimento desse tipo de câncer. Daí a importância da profilaxia bucal, recomendou o médico.
Colonoscopia - Em todo o mundo, a colonoscopia foi o método considerado mais eficiente para a prevenção do câncer colorretal, afirmou Kesley. Isso se explica porque o câncer do intestino não começa grande. “Ele é descoberto grande. Mas já foi um pólipo, já foi pequenininho”. Nesse estágio, a colonoscopia retira esses pequenos pólipos. “A colonoscopia é uma arma, comparável a uma bomba nuclear, contra o câncer colorretal, porque ela consegue prevenir, identificar precocemente, ver ainda na fase de pólipo, e consegue tratar, porque remove o pólipo, sem precisar de cirurgia, economizando milhões. No diagnóstico, o médico identifica que ali há um tumor, e no tratamento, se houver um pequeno tumor, você já cura o doente. O câncer é removido por colonoscopia, em algumas situações selecionadas.
Prazo - O prazo para refazer o exame de colonoscopia vai depender se houver pólipo. Se o paciente faz a colonoscopia e está tudo normal, ele pode repetir o exame a cada cinco anos. Se tiver pólipo de um tipo específico (adenoma), que é precursor do câncer colorretal, o paciente deve repetir a colonoscopia no ano seguinte. O prazo para renovação do exame se estende, portanto, de um a cinco anos.
Idade certa - Para a grande maioria da população, que não tem história de câncer na família, são pacientes de vida saudável, com risco muito baixo, que não fumam nem bebem, têm evacuação diária normal, o ideal é fazer colonoscopia aos 55 anos de idade. “Mas isso tem que ser visto pelo coloproctologista. Essa é uma decisão médica porque, dependendo do risco, você pode precisar antes”, advertiu o especialista.
Histórico - No caso, por exemplo, de pessoas que têm histórico de câncer na família, como ocorreu com a atriz Angelina Jolie, elas não podem esperar. Têm que procurar um bom profissional que dirá qual o melhor momento para fazer colonoscopia.
Antes - Esse exame pode ser feito, entretanto, antes dos 55 anos, na presença de sintomas. Pacientes com anemia ou com dores de repetição (cólicas intestinais) devem procurar um médico para afastar o risco de um câncer colorretal. Nesse caso, são pacientes com alterações do hábito intestinal, ou seja, a frequência com que evacuam, que abrangem diarreias ou constipação com cólica.
Estágio avançado - Segundo Rubens Kesley, a falta de colonoscopistas, principalmente no interior do país, faz com que a maioria dos pacientes seja diagnosticada com câncer de intestino em estágio avançado, como ocorreu com os jogadores de futebol Pelé e Roberto Dinamite. “Normalmente, esse estágio avançado é fator determinante da gravidade do câncer”. Ou seja, o estágio da doença é que determina o prognóstico.
Evolução - O cirurgião do Inca ressaltou, por outro lado, que a evolução do tratamento foi tão grande nos últimos anos que mesmo que o estágio seja muito avançado, há possibilidade de sobrevida. Do total de doentes com câncer colorretal, 20% sobrevivem, 80% morrem. “Vale a pena o paciente correr atrás porque, mesmo que o estágio seja muito avançado, ele pode ser curado”. A chance de cura é menor. De cada cinco pacientes com câncer avançado, um vai sobreviver. “Mas há chance. Se a gente consegue salvar um em cinco, é um grande avanço”, afirmou Kesley.
Desafio - Ele admitiu, entretanto, que o câncer ainda é um desafio para a ciência. A doença é uma mutação do DNA, que está protegido por duas membranas. Infelizmente, não há drogas hoje capazes de reorganizar o DNA. Então, quando um paciente já tem uma doença que é resistente à quimioterapia e à radioterapia e já se espalhou, o tratamento do câncer se torna ineficiente. No caso de Pelé e Roberto Dinamite, o tumor já havia se tornado resistente à quimioterapia e à radioterapia, e a cirurgia se tornou fútil. Ou seja, quando as células cancerígenas já se espalharam, a possibilidade de cura é muito reduzida. (Agência Brasil)
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