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Informe Paraná Cooperativo - edição nº 5497 | 30 de Janeiro de 2023

INTEGRADA: Convenção reúne 400 lideranças e colaboradores da cooperativa

A Integrada Cooperativa Agroindustrial realizou, entre os dias 23 e 24 de janeiro, a Convenção 2023, reunindo em Londrina (PR) cerca de 400 lideranças e colaboradores das 15 regionais, matriz, lojas de máquinas, indústrias, corretora de seguros e TRR, do Paraná e de São Paulo.  Com foco no desenvolvimento de Lideranças, aprimoramento da Comunicação Eficaz, promoção de Engajamento e celebração dos Resultados, a Convenção voltou, após dois anos, ao formato presencial.  

Planejamento - A abertura foi realizada pelo diretor-presidente da Integrada Jorge Hashimoto, que destacou os números do fechamento financeiro de 2022. Hashimoto apresentou o balanço que será levado aos cooperados durante a Assembleia Geral Ordinária, marcada para o dia 24 de fevereiro.  O destaque foi o faturamento de R$ 8,2 bilhões em 2022, antecipando o projetado no ciclo 2021-2025 do Planejamento Estratégico ROTA 843. Para 2025, o novo planejamento já prevê um faturamento de R$ 12 bilhões. “Superamos todas as nossas expectativas de faturamento e resultados e podemos projetar um crescimento ainda maior. E isso só foi possível com o comprometimento de toda a equipe. Conseguimos oferecer valor relevante no Programa de Participação de Resultados aos Colaboradores e também a antecipação das sobras aos cooperados, que serão complementados após a nossa AGO”, comemorou Hashimoto.  

Palestrantes -A palestrante Anahy Couto foi a convidada para inspirar o time com o tema “Liderança e as habilidades indispensáveis para a performance”. Anahy é psicóloga de futebol no São Paulo Futebol Clube, coach de alta performance emocional, professora e mentora de Liderança no Ambiente Digital. Atuando há 25 anos no desenvolvimento da alta performance emocional de profissionais e equipes que buscam autoconhecimento e evolução, Anahy destacou a necessidade do domínio das emoções, para a construção de uma liderança eficiente, confiável e inspiradora. “Além do autoconhecimento das emoções, as pessoas precisam desenvolver uma comunicação ativa e não violenta, afinal ninguém nasce líder. Mas todos podem ser líderes, desde que não tenham medo de errar, tenham disposição em criar conexões e engajamento”, explicou Anahy. 

Liderança - Wellington Moreira, palestrante e consultor empresarial nas áreas de Desenvolvimento Gerencial e Gestão Estratégica, também trouxe o tema liderança para os participantes. Com o tema “Como ser um líder 5.0”, o palestrante propôs uma mudança na forma de liderar, deixando velhos hábitos de lado, e promovendo uma nova maneira, com objetivos claros, feedbacks frequentes e recompensas emocionais, geradoras de engajamento. “O líder contemporâneo lidera primeiro a si mesmo, depois ele lidera as pessoas e por fim lidera o negócio, sempre entendendo a importância das pessoas e as envolvendo num ambiente de incentivo, engajamento e mobilização”, ressaltou. 

Tecnologia - Abordando a complexidade do mundo atual, cada vez mais sem nexo, diante da relação entre pessoas e a tecnologia, Flávio Tavares ressaltou a grande potência que existe em cada um. Palestrante e fundador da “Welcome Tomorrow”, movimento de inovação, tecnologia e futuro do Brasil, Tavares é referência em incentivar líderes a repensarem a maneira como fazem negócio, tendo um olhar mais sensível em relação às pessoas. Tavares levou aos participantes o conceito de “Nexialista”, pessoa que desenvolve a capacidade de estabelecer conexões necessárias para a resolução de problemas. “Precisamos nos reconectar com princípios humanos e nexos, seguindo um caminho que passa pelo autoconhecimento, pela curiosidade, pela criatividade, nos conectando com o outro, criando ambientes favorável a isso, com coragem e compartilhando nossas histórias e, principalmente, ouvindo o outro”, destacou Tavares.  

Painéis da Matriz - Os painéis das áreas da Matriz foram apresentados pelas lideranças das superintendências Técnica, Administrativa Financeira, Comercial, Industrial e de Operação e Superintendência Geral, durante os dois dias de encontro. A Convenção Integrada 2023 foi encerrada pelos superintendentes Akio Cyoia (Sup. Administrativo Financeiro), Igor Beno Bourscheidt (Sup. Industrial e de Operações), João Bosco de Souza Azevedo (Sup. Comercial), Edson Artur Lucas de Oliveira (Sup. Insumos e Técnica) e Haroldo Polizel (Sup. Geral). “Durante estes dois dias estivemos reunidos, recebendo muita informação, muitos números, missões e metas futuras. Mas o que ficou demonstrado foi o comprometimento de todos vocês para transformar a Integrada numa cooperativa ainda mais forte. Isso nos dá um orgulho imenso de fazer parte desse grupo e a certeza que iremos cumprir com desafios lançados. Parabéns a todos!”, finalizou Haroldo Polizel. (Fotos: Divulgação)

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COCAMAR I: Unidade de Itaquiraí (MS) vai atender toda a região

 

cocamar i 30 01 2023A estrutura de recebimento de grãos que a Cocamar inaugurou na manhã de sexta-feira (27) em Itaquiraí, município da região de Naviraí, no Mato Grosso do Sul, vai oferecer suporte a grande número de produtores de soja e milho que, há tempos, reivindicavam a presença de uma unidade da cooperativa. As instalações foram equipadas com silos para 27 mil toneladas e capacidade para 600 toneladas/hora de descarga e 240 toneladas/hora de beneficiamento. O silo-pulmão é para 2 mil toneladas e a estrutura conta ainda com balança rodoviária de 25 metros, toda automatizada; tombador para bi-trem e calador pneumático acionado por controle remoto. O investimento foi de aproximadamente R$ 56 milhões. A unidade tem localização estratégica, construída próximo ao trevo de acesso ao Paraná e às cidades de Itaquiraí e Naviraí, sendo que nessa última, distante 50 quilômetros, fica a unidade para a comercialização de insumos da cooperativa.

 

Presenças - A inauguração às 10h30, no horário local, reuniu autoridades, entre as quais o prefeito Thalles Henrique Tomazelli e cerca de 150 produtores de vários municípios, além de dirigentes da Cocamar – o presidente do Conselho de Administração, Luiz Lourenço, os superintendentes Leandro Cesar Teixeira e Osmar Liberato, e o gerente regional João Carlos Ruiz.

 

Números -Inicialmente, o superintendente de Relação com o Cooperado, Leandro Cezar Teixeira, falou sobre os números da Cocamar que, em 2022, faturou cerca de R$ 11 bilhões, com crescimento de 15% sobre os R$ 9,6 bilhões obtidos em 2021. Para 2023, a previsão é chegar a R$ 13,7 bilhões e, no fechamento seu planejamento estratégico do ciclo 2020/2025, alcançar nesse último ano a marca de R$ 15 bilhões. 

 

Atuação -São aproximadamente 20 mil cooperados – produtores de soja, milho, trigo, café, laranja e pecuária, entre outros itens - atendidos por mais de 110 unidades distribuídas pelos Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A Cocamar detém, em Maringá, um dos maiores e mais diversificados parques industriais do cooperativismo brasileiro. No Mato Grosso do Sul, mantém operações em Nova Andradina, Ivinhema, Chapadão do Sul (unidade inaugurada no final de 2022), Naviraí e, agora, em Itaquiraí. 

 

Somar -Em seu pronunciamento, Luiz Lourenço destacou que a Cocamar chega à região para somar com a comunidade de Itaquiraí e prestar apoio ao desenvolvimento técnico dos produtores em seus negócios. “Estamos em um momento de forte expansão e o Mato Grosso do Sul oferece muitas oportunidades”, disse, frisando que “a cooperativa tem sido muito bem recebida e fará tudo para corresponder às expectativas e à confiança”. (Fotos: Divulgação)

 

COCAMAR II: Trabalho, amor e fé, a receita de um casal de Astorga para se realizar na agricultura

Quando, há exatos 20 anos, Frederico Camargo de Anchieta e sua esposa Mariluce Teixeira de Anchieta, moradores em São Paulo, receberam o chamado de Samuel, o pai dele, para assumirem a gestão da fazenda em Astorga, na região de Maringá, não pensaram duas vezes. Com formação em técnico em administração, o marido já havia dito várias vezes à Mariluce que, caso o pai o convidasse, aceitaria de pronto. Mas ela, embora concordando, não tinha nenhuma afinidade com o mundo rural, pois dedicava-se à comercialização de tecidos em uma loja da família. “Sabe uma pessoa urbana, que tinha pavor de lagartas e besouro? Era eu”, sorri.

Desafio - Caçula entre dez irmãos, Mariluce nem imaginava o quanto a vinda de sua família para o Paraná – e para ela, em especial - seria desafiadora, sendo que os dois filhos do casal, Maria Fernanda e Frederico Filho, ainda eram pequenos. Frederico formalizou um contrato de parceria com o pai e um irmão dele, Fernando, entrou como sócio para cuidar da parte burocrática. Assim, nos primeiros anos, plantaram algodão e trigo e a vida parecia estar seguindo seu curso, conforme o esperado.

Desdobrar-se - Ocorre que Frederico foi acometido de uma depressão e por cinco anos se manteve praticamente ausente da fazenda, período em que Mariluce precisou desdobrar-se para dar conta da casa, dos filhos e ainda aprender a fazer a gestão dos negócios. “Eu ia para a fazenda, dava umas orientações, mas não conseguia ficar lá por muito tempo”, conta Frederico. “Eu abracei a causa, não foi nada fácil, mas tinha que ser parceira do meu marido nessa hora, ele nunca deixava de me incentivar”, comenta Mariluce. 

Superando - Para complicar, o filho deles começou a sofrer de um problema cardíaco, exigindo dos pais – da mãe, principalmente – uma atenção ainda maior. “Sempre tivemos muita fé e, com confiança em Deus, fomos superando cada desafio”, afirma Mariluce, que se firmava cada vez mais como produtora rural. 

Conselhos  -Em seus momentos difíceis, ela se lembrava dos conselhos da mãe, uma de suas maiores incentivadoras. A saudosa dona Selma, que gostava de falar com suas plantas, lhe dizia ser preciso colocar amor em tudo e zelar pelo nome, o maior patrimônio que alguém pode ter.

Soja e milho - Para aprimorar-se, Mariluce cursou administração de empresas numa faculdade de Astorga, capacitou-se no Senar e hoje, sempre em parceria com o marido, responde pela produção de soja e milho em 230 alqueires, alcançando boas médias de produtividade – entre 140-145 sacas por alqueire na soja e 220 no milho no histórico dos últimos cinco anos. 

Tarefas - O casal faz o planejamento e a administração da propriedade, distribui os serviços, efetua as aquisições de insumos e a comercialização das safras. Enquanto Frederico se mantém focado na logística e na distribuição, Mariluce acompanha as colheitas, a emissão das notas e as entregas da produção. Eles contam com dois funcionários e contratam terceiros para a prestação de serviços de colheita e transporte.

Confiança - Desde 2014 os dois fazem parte do quadro de associados da Cocamar (ligados à unidade de Sabáudia), cooperativa com a qual dizem ter uma relação de confiança. “Há muita flexibilidade no atendimento da assistência técnica que é bastante eficaz”, pontua Frederico, enquanto a esposa cita outros benefícios, como o fato de a cooperativa não “empurrar” insumos e conceber um pacote fechado em tecnologias voltadas a incrementar a produtividade. Neste ano, o casal estima que a média da soja, a considerar pelo bom estado de desenvolvimento das lavouras, deverá ficar em pelo menos 160 sacas por alqueire.

Na cooperativa - Entre as orientações prestadas pela Cocamar, Mariluce menciona o investimento na reestruturação do solo e na adubação, mas o envolvimento com a cooperativa se dá, também, pela participação deles em palestras, dias de campo e na antecipação de decisões. 

Planos -“Fazemos a incorporação de calcário no solo”, conta Frederico, frisando que entre os planos do casal estão a melhoria do parque de máquinas e continuar investindo no solo para eliminar manchas que revelam problemas, além de intensificar a agricultura de precisão.

Realização - “Somos realizados com o que fazemos”, ressalta Mariluce, que é também uma referência entre as mulheres que têm se destacado no setor e participa de grupos de mensagens que reúnem centenas de produtoras do Paraná e do país. Interessadas em evoluírem na atividade, elas organizam viagens técnicas e contatos com especialistas, sempre na busca por novos conhecimentos.

Participativa - Associativista, Mariluce ainda encontra tempo para ser uma das 16 integrantes da Comissão Estadual da Mulher da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), é coordenadora de núcleo e participante do Comitê Mulher da cooperativa Sicredi Dexis e, a partir de fevereiro, ocupará uma vaga entre os seis componentes do Conselho Fiscal da Cocamar, para um mandato de um ano. 

Sementes - O gerente da unidade de Sabáudia, Roberto Zucolli, acompanhou o Rally na visita ao casal. Ele citou que a cooperativa mantém um campo de sementes, para validação de 64 variedades de soja, na propriedade dos Anchieta, onde em breve haverá um dia de campo.

O Rally - Em seu oitavo ano, o Rally Cocamar de Produtividade acompanha o ciclo da soja para conhecer históricas inspiradoras como a de Frederico e Mariluce. Participam o Rally: Sicredi Dexis, Basf, Fertilizantes Viridian e Nissan Bonsai Motors (principais), Cocamar Máquinas/John Deere, Texaco Lubrificantes, Estratégia Ambiental e Irrigação Cocamar, com o apoio do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), Aprosoja/PR e cooperativa de profissionais Unicampo. (Fotos: Divulgação) 

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COPAGRIL: Reunião apresenta a produtores os diferenciais do Seguro Avicultura

copagril 30 01 2023A Lar Coop Corretora de Seguros promoveu na sexta-feira (27/01) reunião com cooperados da Copagril e avicultores da região Oeste. O encontro foi realizado na AACC da Copagril, em Marechal Cândido Rondon, e teve por objetivo apresentar a nova proposta de seguro oferecida pela Lar Credi: o Seguro Avicultura. O produto é inédito no setor avícola, além de ser uma opção exclusiva para produtores de aves, envolvendo desde a estrutura física dos aviários e insumos para a produção, até a perda das aves por mortalidade. O coordenador de seguros da Lar Credi, Elderson Capitanio, diz que essa nova proposta de seguro tem como intuito oferecer ao produtor opções de custos reduzidos e garantias mais vantajosas, além de proporcionar a eles maior tranquilidade.

Diferenciais - Ainda de acordo com ele, a busca massiva dos associados por um seguro que atendesse exclusivamente as atividades da avicultura em caso de sinistro, fez com que a Lar Credi buscasse uma maneira de atender esse público de forma efetiva. Por exemplo, em caso de uma catástrofe provocada por temporais ou doenças que causasse perda de insumos e aves, o seguro estará pronto para auxiliar os produtores e fazer com que eles retomem suas atividades o mais rápido possível, voltando a ter sua fonte de renda.

Opções - A Lar Coop buscou opções que pudessem atender especificamente este segmento, oferecendo aos associados opções vantajosas através do Seguro Avicultura da Lar Credi, como, por exemplo, oportunidades de negociação e redução de taxas, condições melhor estruturadas e capazes de atender as necessidades de cada produtor. Dentro do Seguro o produtor terá a cobertura e indenizações de tudo que envolve o fornecimento de insumos para a produção, como por exemplo, placas solares, bombas de poço para fornecimento de água, entre outros artigos utilizados para a atividade. Em relação as taxas, elas foram pensadas para beneficiar o produtor e se adequar as necessidades e possibilidades de investimento de cada um.

Abrangência - A não existência de um seguro deste tipo, prejudicava completamente os produtores e agricultores em caso de ocorrência de um sinistro, já que eles não tinham auxílio algum e chegavam a perder até um ano de trabalho até a reconstrução e recuperação total de suas propriedades e aviários. A idealização do seguro avaliou não somente perdas, mas também questões como o custo de produção das aves, em especial, a alimentação que costuma ter preços altos por conta da ração que o principal alimento delas. Além disso, foram analisadas outras situações e pontos que causam prejuízos aos produtores, como o fim do ciclo das aves, em que a taxa de mortalidade costuma ser alta e ocasionada por pequenos fatores. Um exemplo seria a falta de energia no aviário, em que um pequeno aumento de temperatura pode provocar a morte de um lote inteiro. Em situações como essa, o seguro aparece para prestar auxílio e cobrir o prejuízo do produtor. De acordo com Élderson, com o Seguro Avicultura, caso o produtor venha a ter um sinistro, independente do período em que ocorra, ele receberá a média dos últimos 3 lotes, ou seja, ele não terá desconto e não pagará pela franquia, recebendo então o valor total pago por ave. (Fotos: Divulgação)

 

RAMO CRÉDITO: Uniprime do Brasil agora é Sisprime do Brasil

ramo credito 30 01 2023A Uniprime do Brasil, uma das fundadoras da Uniprime Central, desfiliou-se desta, voluntariamente, em março de 2022. Após A.G.E. para alteração de sua razão social, realizada em janeiro de 2023, seu novo nome passou a ser Sisprime do Brasil. O fato relevante foi divulgado pela cooperativa nesta segunda-feira (30/01), em nome do Conselho de Administração e Diretoria Executiva: “Somos a maior e mais completa cooperativa de crédito independente do País, e a maior cooperativa de crédito do Brasil com atuação preferencial na área da saúde. Em respeito a nossos cooperados, colaboradores e parceiros, informamos que nada muda na atuação desta instituição financeira cooperativa, com exceção do nome. Nossas 43 Agências, distribuídas nos Estados do Paraná e São Paulo, que atendem mais de 43.000 cooperados, amparadas por um Patrimônio Líquido de R$ 1 Bilhão e Administração de Ativos de R$ 6,5 Bilhões, continuarão suas atividades normalmente. Seguimos focados em nossos cooperados, em constante e sustentado crescimento, trabalhando em prol da evolução do cooperativismo de crédito do País.”

 

SICREDI VALE DO PIQUIRI: Cooperativa inicia assembleias de 2023

sicredi vale do piquiri 30 01 2023O associado é o protagonista do futuro da cooperativa. É durante as assembleias de núcleos que todos se reúnem para tomar decisões, com os mesmos direitos e peso na votação. Entre as definições estão, por exemplo, a prestação de contas do exercício do ano anterior e a destinação de resultados. Isso acontece porque, diferentemente dos bancos tradicionais controlados por acionistas, em uma cooperativa os verdadeiros donos são os associados.

Programação - Na Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, as assembleias de 2023 tiveram início no dia 24 de janeiro, com a reunião dos delegados e dos colaboradores, e seguem até 4 de março, em 63 eventos presenciais, com o envolvimento das 96 agências. Com o tema “Tá na mão decidir e transformar”, a cooperativa espera chegar às decisões que farão a diferença nas regiões em que está presente.

Saiba mais - Para saber sobre as datas e horários, basta o associado entrar em contato com a sua agência. Mais informações em: www.sicredi.com.br/coop/vale-piquiri/assembleias/.

Sobre a Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP -A Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, uma das 105 cooperativas do Sicredi, conta com 34 anos de história, mais de 200 mil associados e 96 espaços de atendimento. A área de atuação da cooperativa abrange 43 localidades no estado do Paraná e 8 cidades no estado de São Paulo, incluindo a capital paulista e cidades do grande ABCD (
www.sicredi.com.br/coop/vale-piquiri/).

Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6,4 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.400 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros. (Foto: Divulgação)

 

EMBRAPA: Aumentam relatos da ocorrência de ferrugem em lavouras de soja

 

embrapa 30 01 2023Como nas safras anteriores, o mês de janeiro vem apresentando rápido aumento nos relatos de ferrugem-asiática nos estados e municípios produtores de soja. Segundo levantamento do Consórcio Antiferrugem, na safra 2022/23, há 119 relatos da doença e a ferrugem está presente em nove estados brasileiros, sendo 79% das ocorrências em lavouras comerciais na fase de enchimento de grãos. Na mesma época, na safra passada, havia 59 relatos, porém, as condições climáticas eram diferentes - menor volume de chuvas na região Sul do País, Mato Grosso do Sul e Paraguai - o que reduziu a ocorrência da doença. A pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, explica que a ferrugem está favorecida pelas chuvas bem distribuídas ao longo desta safra. “Em regiões em que as chuvas estão regulares, a doença é mais comum quando ocorre falhas de aplicações de fungicidas ou os fungicidas utilizados têm baixa eficiência para o controle da ferrugem”, explica Godoy.

 

Danos - De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mais de 50% das lavouras estão em fase de enchimento de grãos (após R5), situação onde a doença causa menos dano. Godoy afirma que o potencial de dano da ferrugem-asiática é maior nas lavouras ainda em estádio vegetativo, floração e formação de vagens, que recebem maior quantidade de inóculo do fungo das áreas semeadas mais cedo.  “Permanecendo as condições favoráveis para a doença, as lavouras mais atrasadas irão necessitar de aplicações com fungicidas com alta eficiência para o controle da doença”, alerta. “Mesmo os produtos mais eficientes para o controle devem estar associados ao uso de fungicidas multissitios, à medida que aumenta o inóculo da ferrugem nas regiões”, comenta.

 

Avaliação - A comparação da eficiência de fungicidas registrados e em fase de registro para o controle da ferrugem-asiática vem sendo feita em experimentos em rede, realizados desde a safra 2003/2004, no Brasil. Os fungicidas são avaliados individualmente, em aplicações sequenciais, em semeaduras tardias, para determinar a eficiência de controle. Os resultados mais recentes sobre a eficiência dos fungicidas para controle da ferrugem podem ser acessados na publicação Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem- asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2021/2022.

 

Outras doenças - A pesquisadora da Embrapa relata ainda a ocorrência de outras doenças nessa safra. Nas regiões do Cerrado, por exemplo, onde vem ocorrendo boa distribuição de chuvas nas semeaduras iniciais tem-se observado alta incidência de mancha-alvo. Além disso, na região Sul, há relatos de mofo-branco nas regiões mais altas com temperaturas mais amenas e em períodos de menor precipitação a presença do oídio. (Foto: ANeto/Arquivo Embrapa Soja)

 

ECONOMIA: Mercado financeiro eleva projeção da inflação de 5,48% para 5,74%

economia 30 01 2023A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,48% para 5,74% para este ano. A estimativa consta do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (30/01), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,9%. Para 2025 e 2026, as estimativas são de inflação em 3,5%, para ambos os anos. A previsão para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%. Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, que é de 3%, também com os intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Banco Central - Em carta ao Ministério da Fazenda, o Banco Central explicou que a inflação só ficará dentro da meta a partir de 2024, quando deverá se situar em 3%, e em 2025 (2,8%). Para esses dois anos, o CMN estabelece uma meta de 3% para o IPCA. Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, teve aumento de 0,55%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. A meta estava em 3,5%, com a mesma margem de tolerância, e podia variar entre 2% e 5%.

Taxa de juros - Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Já para 2025 e 2026, a previsão é de Selic em 8,5%, ao final dos dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio - A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 0,79% para 0,8%. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,89% e 2%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o final de 2023. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30. (Agência Brasil de Notícias; Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

 


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