LAR: Campanha de vendas “Eu Quero Mais” premiou 602 clientes
Chegou ao final, no último dia 29 de dezembro, a campanha de vendas da Lar denominada “Eu quero Mais”, lançada em março e que envolveu a rede de supermercados e os postos de combustíveis da cooperativa Lar, totalizando 15 lojas. Ao longo desse período, foram distribuídos 600 vale-compras de R$ 200,00 e 2 automóveis Fox/zero km. O primeiro automóvel foi sorteado no mês de julho, encerrando a primeira etapa da campanha, com mais de 800 mil cupons preenchidos, contemplando a cliente Lar Supermercados de Santa Helena, Zelirde Maria Brambilla. A segunda etapa reuniu os cupons distribuídos entre os meses de agosto a dezembro, superando 1,2 milhões de cupons preenchidos. A contemplada foi Edi Maria Schuster, também cliente do Lar Supermercado de Santa Helena.
Campanha Positiva – Segundo o diretor-presidente da Cooperativa Lar, Irineo da Costa Rodrigues, a campanha foi bem sucedida . “Sucesso absoluto, pois foram distribuídos mais de 2 milhões de cupons”. Para 2013, a rede Lar Supermercados terá duas campanhas de vendas, a primeira já está formatada e aguarda apenas a aprovação dos órgãos competentes, com previsão de iniciar em março e finalizar em 31 de maio. Neste período serão distribuídos 6.300 prêmios pelo sistema da raspadinha. As raspadinhas não premiadas servirão de cupom, que deve ser preenchido para concorrer a um carro zero km. “Seguramente vai ser uma campanha mais vigorosa, mais forte, e a exemplo das anteriores de pleno sucesso”, completou o dirigente.
Confiança - Para o gerente da Divisão de Alimentos, Jair Meyer, novamente em 2012, a rede Lar Supermercados contou com a confiança de seus clientes, que participaram de forma intensa da Campanha, influenciando fortemente no crescimento das vendas e participação de mercado da Lar nos diversos municípios em que atua, seja nas lojas de supermercados ou postos de combustíveis. “Estamos satisfeitos com o sucesso alcançado e preparados para continuar fazendo o melhor para satisfazer e surpreender nossos clientes todos os dias em 2013”, disse Jair. “A equipe da rede Lar Supermercados continuará cumprindo com o grande desafio assumido através do slogan da rede - A gente ama ver você feliz”, finalizou. (Imprensa Lar)
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COODETEC: Encontro Tecnológico traz novidades em soja e milho
Cotações firmes, decorrentes da quebra histórica da última safra norte-americana de soja e milho, têm motivado os agricultores brasileiros e paraguaios a aumentar as áreas plantadas com essas culturas e a investir mais em tecnologia. A pesquisa acompanha este momento e recebe incrementos para, a cada safra, aumentar a produtividade. No Encontro Tecnológico de Verão Coodetec, que acontece nos dias 9 e 10 de janeiro, em Cascavel, produtores e técnicos conhecerão o que há de mais moderno e inovador para produzir mais, da escolha da semente ao posicionamento, passando pelos tratamentos químicos, até as operações mecanizadas. Tudo para aproveitar o máximo do potencial genético das variedades e híbridos.
Soja - O destaque deste evento está na nova tecnologia Intacta RR2 PRO™. Para as próximas safras, as cultivares de soja CD entram em uma nova era: alta produtividade, proteção contra as principais lagartas e tolerância ao glifosato. Nas parcelas do campo experimental da Coodetec, o visitante encontrará quatro novas variedades de soja e duas linhagens com a tecnologia. “São materiais precoces, com potencial produtivo superior, porte de plantas baixo e com ampla adaptação. Essas cultivares foram testadas e aprovadas em diversos campos do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O rendimento surpreendeu, ultrapassando os melhores concorrentes do mercado”, detalhou o gerente comercial da Coodetec, Marcelo da Costa Rodrigues. As novas cultivares CD apresentam resistência ao acamamento e possibilitam a antecipação da semeadura.
Outros destaques- Além da demonstração a campo, das cultivares Intacta RR2 PRO™ e de outras variedades RR, quem passar pelo Encontro Tecnológico de Verão Coodetec acompanhará palestra em auditório sobre os benefícios da nova tecnologia, com o mestre na área de melhoramento genético e gerente técnico de Technology Development de Intacta, Everton Hiraoka. Destaque também para a palestra sobre manejo integrado de doenças em soja, com o mestre em Fitopatologia e professor da Universidade de Rio Verde, Luis Henrique Carregal.
Milho - A Coodetec vem aprimorando seus híbridos e, para o Encontro Tecnológico, apresenta duas tecnologias transgênicas: Hx e VTPRO, numa só linha de produtos. Outro diferencial está no tratamento de sementes industrial com o inseticida Poncho, da Bayer CropScience. A Cooperativa de Pesquisa oferece ainda novas opções para o médio e alto nível de investimento. Entre os destaques, está o CD 316Hx, um híbrido simples, superprecoce, destinado a quem quer produzir muito, com menor risco de geadas na safrinha. Também serão apresentados os lançamentos CD 393Hx e o CD 324PRO, híbridos simples, destinados para a safra de verão e abertura de plantio na safrinha.
Parceiros - A Bayer CropScience apresenta aos produtores da região de Cascavel, técnicas para o manejo integrado de doenças, além de soluções inovadoras para o tratamento de sementes de milho e soja. “Esta é uma grande oportunidade para estarmos ainda mais próximos dos nossos clientes, levando informações diferenciadas sobre o nosso portfólio de soluções para o manejo das culturas de soja e milho, além do nosso exclusivo sistema de tratamento de sementes. Entre as soluções que serão apresentadas, no evento da Coodetec, está o inseticida CropStar®”, informou o gerente comercial da Bayer CropScience na região de Toledo, Everton Queiroz. Ainda de acordo com ele, este produto é recomendado para o tratamento de sementes e muito importante para permitir um padrão desejado, por meio do controle de mastigadores na fase inicial da cultura, controle de sugadores e pragas de solo.
Investimento - A John Deere é outra empresa que investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, para que os produtores rurais possam obter os melhores índices de produtividade. Segundo o coordenador regional de vendas da John Deere, Elizeu Santos, a empresa entende que o sucesso da agricultura está alicerçado na inter-relação da pesquisa avançada em melhoramento de plantas com os avanços tecnológicos dos equipamentos, tudo sustentado pelo ambiente. “É devido a esta crença que a M.A. Máquinas|John Deere tem participado dos eventos da Coodetec.” Neste evento, a John Deere, através do concessionário M.A. Máquinas, traz o conceito de sistema mecanizado para plantio, evidenciando como um conjunto bem dimensionado de trator e plantadeira pode ajudar na busca da exploração do potencial genético embutido na semente. “Dessa forma pretendemos trazer informações técnicas e agronômicas relacionadas ao tema plantio e o papel da máquina na otimização da produção”, argumentou Santos.
Programação - O Encontro Tecnológico de Verão Coodetec acontece na sede da Cooperativa, em Cascavel, na BR 467, km 98. O início das atividades está programado para as 8h30. Nos dois dias, 9 e 10, a programação se repete, seguindo até as 17 horas.
Sobre a Coodetec - A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec é uma empresa que pertence a 185 mil agricultores filiados a 32 cooperativas no Brasil, que juntas somam um faturamento anual de R$ 30 bilhões. Os produtores, além de contar com um fluxo contínuo de produtos e tecnologias de ponta, têm a oportunidade de apontar suas demandas para definição das linhas de pesquisa. O aumento do potencial produtivo das cultivares de trigo e soja, e dos híbridos de milho da Coodetec, safra após safra, se deve aos trabalhos de pesquisa e melhoramento genético, desenvolvidos para cada região produtora do Brasil e Paraguai, de forma específica. A sede da Coodetec fica na cidade de Cascavel, no Oeste paranaense, onde funciona uma rede complexa de ensaios e um departamento de pesquisa estruturado, com modernos laboratórios de melhoramento genético, biotecnologia, fitopatologia, qualidade de sementes e solos. Outros Centros de Pesquisa da Coodetec estão localizados em Palotina/PR, Goioerê/PR, Rio Verde/GO e Primavera do Leste/MT. (Imprensa Coodetec)
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INFRAESTRUTURA: Governo do Paraná fará estudo para a construção da BR 101
O Governo do Paraná lança em fevereiro o edital de licitação para a contratação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para a construção da BR 101, que cruzará o litoral paranaense. A nova estrada vai desafogar o movimento no ferryboat, que neste ano está 20% superior ao do ano passado, além de melhorar o escoamento da safra e o acesso aos portos paranaenses. “O Governo do Estado está trabalhando para que a União construa a BR 101. Por isto, vai pagar o estudo de viabilidade e doar ao governo federal, para tornar realidade esta rodovia, que cruza todo o litoral brasileiro, menos o Paraná, onde ela é interrompida”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
Melhor traçado - O estudo vai definir o melhor traçado da rodovia, saindo da BR 116 em São Paulo até chegar a 101 em Santa Catarina. A intenção do Governo do Paraná é aproveitar rodovias estaduais, como as PR 340 e PR 508, e trechos da BR 277, formando um grande corredor viário, que passaria por trás da baía de Guaratuba, cruzando também Matinhos, Paranaguá e Antonina.
Previsão - A previsão é que até outubro deste ano o Estado tenha concluído o estudo e possa dar ao governo federal o melhor traçado da rodovia, permitindo assim a elaboração do projeto executivo e também a licitação da obra. O valor total da rodovia será estabelecido neste estudo.
Benefício - A construção da BR 101 no Paraná facilitaria o transporte de mercadorias em direção aos portos paranaenses, inclusive vindo dos estados vizinhos, como São Paulo e Santa Catarina. Outra vantagem é trazer mais segurança para mais de um milhão de pessoas que passam as férias no litoral paranaense. Com a obra, vai se reduzir as filas no ferryboat, que na época do verão fica congestionado. Somente na virada deste ano, as embarcações transportaram mais de 60 mil veículos. Em cinco dias passaram um terço de todo o movimento previsto para o mês de janeiro que é de 180 mil veículos. (AEN)
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ECONOMIA: Balança comercial fecha 2012 com pior resultado em dez anos
A balança comercial brasileira encerrou o ano de 2012 com superávit de US$ 19,438 bilhões, informou na quarta-feira (02/01) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O resultado é o pior desde 2002, quando o saldo ficou em US$ 13,1 bilhões. Com relação a de 2011, quando houve superávit de US$ 29,794 bilhões, o saldo recuou 34,7%. As exportações no ano passado ficaram em US$ 242,58 bilhões contra importações de US$ 223,142 bilhões. Na média diária por dia útil, as vendas externas sofreram queda de 5,3% em 2012 e o volume importado caiu 1,4%.
Exportações - No resultado anual das exportações, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (8,3% ante 2011), básicos (7,4%) e manufaturados (1,7%). Entre os semimanufaturados, podem ser citados como exemplos de queda, o ferro fundido e a celulose. A soja, o café (em grão) e o minério de ferro são alguns dos produtos básicos cujas vendas externas caíram. Quanto aos manufaturados, produtos com maior grau de industrialização, houve queda no comércio de automóveis, açúcar refinado e autopeças.
Importações - Nas importações, caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (2,4%), matérias-primas (2,2%) e de bens de consumo (1,8%). As compras de bens de capital cresceram, registrando incremento de 1,5%. A China e os Estados Unidos lideraram o ranking de principais parceiros comerciais do Brasil no ano passado. O país asiático comprou US$ 41,2 bilhões em produtos brasileiros e os norte-americanos, US$ 26,8 bilhões. Em terceiro lugar, ficou a Argentina, com a compra de US$ 18 bilhões em produtos, seguida pelos Países Baixos, que compraram US$ 15 bilhões, e o Japão, US$ 8 bilhões.
Mercados - Os dados mostram, no entanto, que o Brasil perdeu vendas para alguns dos principais compradores em 2012. As exportações para a Argentina caíram 14,1% no ano e as para a China recuaram 7%. Houve alta somente nas vendas para os Estados Unidos, de 3,5%. Segundo o ministério, isso deveu-se à compra por parte dos norte-americanos de produtos siderúrgicos, etanol, aeronaves e partes, eletroeletrônicos, químicos orgânicos, pedra, madeira, automóveis e partes, fumo, obras de ferro fundido, couro, peles e cereais. No mês de dezembro, as exportações superaram as importações em US$ 2,250 bilhões. No último mês do ano, as vendas para o exterior atingiram US$ 19,749 bilhões e as compras de importados ficaram em US$ 17,499 bilhões. Na média diária por dia útil, as exportações caíram 1,8% em comparação as de dezembro de 2011, e 3,5% em relação as de novembro de 2012. Já as importações registraram crescimento de 5% ante as de dezembro de 2011, mas caíram 15,3% na comparação com novembro de 2012. (Agência Brasil)
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ÁSIA: China foi principal parceiro comercial do Brasil em 2012
A China terminou 2012 como principal destino das exportações brasileiras e como principal origem das importações do Brasil. É a primeira vez na história que a China se torna a principal fornecedora para o Brasil, desbancando os Estados Unidos. A consolidação chinesa como principal parceiro comercial do Brasil começou a ficar clara no início do ano, com o aumento consistente de suas vendas para o País. As importações brasileiras da China subiram 4,4% em relação a 2011, somando US$ 34,248 bilhões. As vendas externas do Brasil para a China, no entanto, apresentaram queda de 7% em relação a 2011, atingindo 41,227 bilhões. Os Estados Unidos foram o único destino das exportações brasileiras com aumento nos embarques em 2012, com alta de 3,5%. Para a União Europeia, as exportações do Brasil caíram 7,7% e para o Mercosul, 14,1%. As vendas de produtos brasileiros para a Argentina diminuíram 20,7%. (Agência Estado)
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SANIDADE: Mais um embargo contra a carne paranaense
A novela da vaca louca continua repercutindo na pecuária brasileira. No mais recente capítulo, ontem, a compra de carne bovina paranaense sofreu um novo embargo, desta vez do Líbano, como forma de reação ao caso ocorrido no estado em 2010, quando foi registrada a morte de um animal que portava o agente causador da doença. Medidas semelhantes já foram anunciadas por outros seis países, mesmo com a ameaça brasileira de levar a questão à Organização Mundial do Comércio (OMC). As compras libanesas são pouco expressivas para o Brasil. Entre janeiro e outubro de 2012 o país foi responsável por US$ 69 milhões, apenas 1,5% das receitas obtidas com os embarques da carne brasileira, tendo adquirido 13 mil toneladas. E como a decisão vale apenas para produtos oriundos do Paraná, o impacto deverá ser reduzido, pois neste ano não ocorreram vendas para o país, conforme indicam dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em 2011, foram escoadas apenas duas toneladas para o Líbano.
Reflexo - “Embora não seja tão representativa, a perda de mais este mercado sinaliza para o resto do mundo uma atitude que não deve ser subestimada, pois pesa negativamente junto aos demais países do mundo árabe”, avalia Péricles Salazar, presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná (Sindicarne). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não se manifesta sobre a questão, alegando não ter sido comunicado oficialmente sobre a decisão do país. O anúncio oficial foi feito pelo ministro libanês de Agricultura, Hussein Hajj. Até agora é reconhecido o embargo de seis nações: África do Sul, Arábia Saudita, China, Coreia do Sul, Japão e Taiwan. Ainda assim, o ministério tem se mobilizado para reverter a questão. Primeiro, foi realizada uma ofensiva diplomática com representantes de 20 países para que fossem prestados esclarecimentos. Recentemente, foi estabelecido um prazo máximo até março para a suspensão das decisões, sob ameaça de registro de uma queixa oficial na OMC.Im
Impassse - Para o presidente do Sindicarne, Péricles Salazar, a opção de levar a questão dos embargos à OMC pode não ser a melhor saída. “Recorrer à OMC pode ensejar uma disputa cuja solução é de longo prazo. O método mais eficiente de acabar com esses embargos é via solução diplomática”, disse. Um dos casos mais controversos é o do Egito, um dos três maiores consumidores da carne bovina brasileira – embora uma nota oficial do Mapa relate que o governo egípcio garantiu que a compra ainda não foi suspensa. (Gazeta do Povo)
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ACORDO: Brasil e Venezuela firmam Protocolo Zoosanitário
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) firmou Protocolos Sanitários com a Venezuela para dar continuidade às exportações de animais vivos e carne bovina para aquele país. Para o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, o Brasil vem dando absoluta transparência aos consumidores e aos mercados externos, demonstrando a eficiência e a segurança dos mecanismos de controle brasileiros, destacando a manutenção pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) do risco desprezível para a EEB. “Na medida em que vão recebendo as informações do governo brasileiro, os países compradores percebem que o óbito do animal, ocorrido no Paraná, em 2010, se trata de um caso isolado”, disse. Entre janeiro e novembro de 2012, o Brasil exportou para a Venezuela US$ 388 milhões de carne bovina.
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FINANÇAS PESSOAIS: No início do ano, estratégia para pagar tributos é fundamental
Depois das comemorações e dos gastos de final de ano, chegou a hora de começar 2013 com as contas em dia. Com os tributos bem conhecidos e que começam a ser pagos em janeiro, o momento é de pensar na melhor estratégia para liquidar (ou parcelar) esta avalanche de despesas como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU),Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), cartões de crédito e material escolar das crianças. A FOLHA consultou economistas que apresentam dicas de como escapar "ileso" deste momento. Na opinião dos especialistas, nem sempre quitar os impostos à vista é a melhor arma. A prioridade ainda é fechar as contas que ficaram para trás.
Juros - O economista da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Adilson Volpi, salienta que se o consumidor está com alguma pendência atrasada que esteja acumulando juros – leia-se cartões e cheque especial – é interessante procurar as instituições financeiras para liquidar estas contas antes de pensar em pagar os novos impostos. "Cheque especial e cartão de crédito são os cupins do orçamento familiar. Antes de avaliar como serão pagos estes impostos do começo do ano, é bom finalizar as dívidas mais antigas."
Descontos - A conta é simples: os descontos oferecidos para quitar o IPTU ou o IPVA à vista serão sempre mais baixos do que o percentual dos juros dos cartões ou cheque especial. Neste caso, portanto, opte pelo parcelamento, sem claro, esquecer dos outros gastos inevitáveis do mês. "A pessoa precisa avaliar suas despesas mensais, ver quanto irá sobrar, e quanto vai poder pagar por mês. Se não tiver pendências atrasadas, aí sim, opte por pagar os impostos à vista, já que em certos casos o desconto é interessante", compara Volpi.
Controle - No caso do pagamento do IPVA à vista, tirar dinheiro da poupança ou aplicações com renda fixa é interessante, já que o desconto normalmente é maior que os rendimentos nestas aplicações. Já o IPTU, é recomendável não atrasar o pagamento pois as multas geralmente são altas, podendo chegar a 20% do valor mais os juros que variam entre 1% e 2% ao mês, de acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). "É preciso ser muito tranquilo para manter as contas controladas ao longo do primeiro semestre. Além disso, não podemos esquecer, por exemplo, do seguro do carro e do material escolar dos filhos", salienta o economista da UFPR.
Planejamento - Para o economista da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Antonio Zotarelli, três palavras regem este momento: controle, disciplina e planejamento. "Apesar de parecer simples, muitas vezes gastamos além dos nossos limites e já entramos no novo ano com problemas para quitar estes impostos que surgem. Na verdade, estamos comprometendo nossa renda futura e nos enrolando desde janeiro", relata ele. Para o material escolar, além dos descontos à vista, os consumidores não podem deixar de realizar a pesquisa de preços. "O consumidor, claro, tem que ir atrás dos descontos em todos os casos, mas sem deixar de avaliar as contas que podem ter ficado para trás". (Folha de Londrina)
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