AGENDA LEGISLATIVA I: Cooperativismo apresenta suas reivindicações para o Congresso
“Reunimos nesta agenda legislativa os projetos que são prioritários ao movimento cooperativista brasileiro e vão aplainar os caminhos para o desenvolvimento do setor. Precisamos de marcos legais que nos respaldem, de um ambiente legislativo propício aos próximos anos, que marcará a década do cooperativismo”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, lançou oficialmente a sétima edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, entregando um exemplar da publicação ao senador Waldemir Moka (MS), que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O evento ocorreu na noite desta terça-feira (26/2), em Brasília (DF), e contou com a presença de representantes do governo, lideranças do setor, parlamentares e integrantes de entidades parceiras.
Comprometimento - Em seu pronunciamento, Moka ressaltou o trabalho conjunto de deputados e senadores para o crescimento do setor. “Estamos juntos para fazer com que o cooperativismo seja cada vez mais forte e competitivo. Uma das nossas prioridades é a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo”, disse. Em seguida, o presidente da Frencoop complementou: “comprometidos com o cooperativismo, estamos trabalhando por uma sociedade economicamente saudável, socialmente justa e ambientalmente sustentável”.
Ato cooperativo – A aprovação do Projeto de Lei Complementar 271/2005, referente ao ato cooperativo, também foi ressaltada pelo vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PR). “O desafio está colocado. Meu projeto prioritário será o ato cooperativo. Faremos disso nossa bandeira. Juntos, vamos fazer com que se torne uma realidade ainda este ano”, disse. Vargas representou o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
Executivo – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, por sua vez, destacou a participação do Poder Executivo nesse processo, de crescimento das cooperativas. “Todo o Mapa - o ministério - está lutando com o Parlamento brasileiro para o desenvolvimento do cooperativismo. Assim, poderemos dizer que fizemos a nossa parte”.
Inclusão financeira – Em nome do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, o diretor de Relações Institucionais da instituição, Luiz Edson Feltrim, também enfatizou a atuação do BC e a importância do movimento. “Nós, do Banco Central, temos como objetivos estratégicos, assegurar a solidez do Sistema Financeiro Nacional e promover a inclusão financeira da população brasileira, e as cooperativas contribuem sensivelmente para esse processo. Elas desbravam novos mercados muitas vezes não assistidos por outras instituições, levando produtos e serviços adequados a realidades locais”, enfatizou. Feltrim também chamou a atenção dos presentes para a rede de atendimento do setor, uma das principais do país, a relevância das cooperativas de livre admissão e as conquistas registradas em 2012 - como a criação de um fundo garantidor para o segmento e o lançamento da moeda comemorativa ao Ano Internacional das Cooperativas.
Nobel da Paz – O Embaixador Especial da FAO para o Cooperativismo Mundial, Roberto Rodrigues, também lembrou a comemoração do Ano Internacional. “A designação das Nações Unidas reflete o trabalho das cooperativas. Elas surgiram no século 19 contra a desigualdade social e realmente tiveram um papel crucial nessa mitigação. Agora, mais uma vez, elas foram um agente fundamental na defesa da paz. Portanto, nada mais merecido que receber o Prêmio Nobel da Paz”, destacou o líder cooperativista.
Exemplares – Ainda nesta quarta-feira (27/2), uma versão em PDF da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013 será disponibilizada no Portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br) e no Blog OCB no Congresso (ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br). Posteriormente, será lançada a versão digital para tablets. (Informativo OCB)
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AGENDA LEGISLATIVA II: Bancada do Paraná prestigia evento das cooperativas em Brasília
Deputados federais e senadores que integram a bancada do Paraná no Congresso Nacional, prestigiaram na noite desta terça-feira (26/02), em Brasília, o lançamento da sétima edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Marcaram presença no evento o senador Sérgio Souza e os deputados federais: Abelardo Lupion, Eduardo Sciarra, André Vargas, Assis do Couto, Osmar Serraglio, Dilceu Sperafico e Luiz Nishimori. O Sistema Ocepar estava representado pelo presidente, João Paulo Koslovski e pelos diretores Manfred Dasenbrock (Sicredi), Luiz Roberto Baggio (Bom Jesus) e pelo superintendente, José Roberto Ricken. Também esteve presente o presidente da cooperativa Lar, Irineo da Costa Rodrigues.
Ato cooperativo - Na avaliação de Koslovski, é um momento importante para o cooperativismo brasileiro, principalmente pelo fato de reunir importantes lideranças políticas para debater assuntos de interesse do setor. “A agenda é um instrumento fundamental para que os deputados e senadores que integram a Frencoop possam nortear seus trabalhos no Congresso e assim aprovar projetos que interessam diretamente o sistema cooperativista”, disse. Como exemplo, João Paulo frisou que o deputado André Vargas, que é o primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que neste ano será colocado em discussão o projeto sobre o Ato Cooperativo. Outro paranaense que prestigiou o evento foi o Secretário Nacional da Agricultura Familiar do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini e que tem dado uma atenção especial as demandas das cooperativas no que diz respeito a sua pasta.
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AGENDA LEGISLATIVA III: Cooperativas querem aprovação de 57 matérias no Congresso
As cooperativas brasileiras querem a aprovação de 57 matérias em tramitação no Congresso Nacional. Dentre elas estão proposições como o Projeto de Lei Complementar n° 271/2005, que prevê regulamentação tributária para o setor, e o Projeto de Lei n° 3067/2011, que permite aos bancos e às cooperativas de crédito acesso aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Esse e outros temas estão na Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013, publicação lançada na terça-feira (26/02) pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Marcos legais - O documento, com as principais demandas das cooperativas, é divulgado anualmente pela OCB. A agenda deste ano foi entregue em evento ontem à noite a deputados federais e senadores. “Precisamos de marcos legais que nos amparem, que nos respaldem. Nessa agenda, temos leis em discussão que podem favorecer o caminho do cooperativismo brasileiro”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes Freitas, durante o lançamento da agenda. Ele deu uma cópia da agenda ao presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, senador Waldemir Moka (PMDB-MS).
Promessa - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e o diretor de Relacionamento Institucional do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, também estiveram presentes ao evento e receberam a publicação. Mendes Ribeiro disse que o governo fará esforço para o cumprimento da agenda. “O Ministério da Agricultura inteiro, junto com o Parlamento está trabalhando, para que possamos dizer que fizemos nossa parte”, disse. Feltrim disse que o cooperativismo desempenha papel central no sistema financeiro nacional e que as cooperativas têm capilaridade para chegar às populações não alcançadas pela rede bancária tradicional. “As cooperativas possibilitam o acesso aos serviços financeiros de uma população não totalmente integrada”, disse.
O cooperativismo no Brasil - De acordo com dados da OCB, em 2012 existiam 6.587 cooperativas no Brasil, às quais estavam vinculadas 10,4 milhões de cooperados. O setor empregava cerca de 304 mil pessoas no ano passado. O cooperativismo agropecuário tem destaque no setor. O segmento exportou US$ 6,1 bilhões em 2011, respondendo por 99% da pauta de exportações das cooperativas brasileiras. Segundo informações do Banco Central, no primeiro trimestre de 2012, as cooperativas de crédito reuniram R$ 103,1 bilhões em ativos e emprestaram R$ 44,7 bilhões, com crescimento, respectivamente, de 19,24% e 18,15% em relação a 2011.
Prêmio Nobel - Além das demandas relacionadas à área legislativa, a agenda do cooperativismo traz a reivindicação do Prêmio Nobel da Paz para o setor com base em sua contribuição para a inclusão social e ajuda mútua. Na publicação, o tema é defendido por artigo de Roberto Rodrigues, embaixador especial para o cooperativismo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O ano de 2012 foi eleito pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Ano do Cooperativismo. (Agência Brasil)
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SENADO: Sérgio Souza destaca papel da agropecuária no Brasil
O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) manifestou ontem (26/02), durante pronunciamento no plenário do Senado, as expectativas positivas para o agronegócio brasileiro, ressaltando a posição de destaque da agricultura e da pecuária do país no cenário internacional. Segundo o senador, o agronegócio garante os sucessivos superávits na balança comercial em face de um cenário de desindustrialização. “Não tenho dúvida que mais uma vez a economia nacional foi salva em grande parte pela agricultura e pecuária do Brasil: 18,2% foi o crescimento do setor no ano passado. Mais alvissareira é a notícia de que, neste ano, será colhida a maior safra da história deste país”, relatou. Para Sérgio Souza, o agronegócio é hoje o segmento produtivo que mais contribui para o desenvolvimento nacional, sendo o principal responsável, há anos, pelos sucessivos superavits da balança comercial e por cerca de 30% dos empregos formais.
Superávit - Segundo o senador, o saldo da balança comercial brasileira em 2012 foi o pior em 10 anos, com US$ 19,4 bilhões, um tombo de 34,8% em relação ao ano anterior. Esse resultado teria sido ainda mais negativo não fosse o superávit anual das exportações da agropecuária, de US$ 79,4 bilhões. Em outras palavras, o setor rural brasileiro financiou US$ 60 bilhões do rombo dos demais setores da economia. “O agronegócio ajudou a cobrir os US$ 22,2 bilhões gastos pelos turistas brasileiros no exterior. E mesmo com a queda de 5,3% das exportações no ano passado, para US$ 242,58 bilhões, US$ 96 bilhões, ou 40% das vendas externas, foram garantidos pelo campo. E mais: quase metade das reservas cambiais do país, um seguro anticrise superior a US$ 360 bilhões, saiu do setor rural”, disse Sérgio Souza.
Revolução no campo - O senador espera que o Brasil se consolide como maior produtor de soja do mundo e que, na próxima década, supere os Estados Unidos como maior produtor de alimentos. Segundo ele, a revolução no campo, propiciada em grande parte pela conquista do Cerrado como nova fronteira agrícola, não confirma só uma vocação brasileira para ser "celeiro do mundo", mas consolida também o setor agropecuário na posição de âncora da estabilidade da economia. De acordo com o parlamentar, as inovações do campo brasileiro são aplaudidas internacionalmente e consideradas referência, especialmente para regiões tropicais, como a África e a América Central. “Um estudo sobre produtividade agrícola em 156 países, publicado pelo Departamento da Agricultura dos Estados Unidos, mostra que, na primeira década deste século, o país avançou 4%, o que representa mais do que o dobro da média mundial de 1,84%. E o mais importante, fez isso preservando 61% do território com cobertura vegetal nativa e usando menos de um terço, ou 27,7%, da área total para produzir alimentos”, destacou.
Diversificando - Segundo Sérgio Souza, o Brasil possui a maior área agricultável do mundo com cerca de 240 milhões de hectares e os melhores índices de produtividade em variadas culturas, e isso tudo, dentro de um contexto favorável de estoques mundiais de alimentos em queda e demanda global crescente, puxado pela elevação do consumo das classes médias de países emergentes, sobretudo os asiáticos. “E o melhor de tudo é constatar que apesar da tendência natural do agronegócio ser puxado pelos altos preços dos grãos, o setor no Brasil continua se diversificando. Uma prova disso é que o Brasil lidera o comércio mundial de cinco dos 10 principais itens agropecuários: café, açúcar, suco de laranja, soja e carne de frango, além de deter o maior rebanho bovino do planeta, com 213 milhões de cabeças”, afirmou. Para o senador, a agricultura de baixo carbono será uma "revolução dentro da revolução", indicando um futuro promissor. Ele lamentou, porém, que a infraestrutura precária e a burocracia continuem sendo obstáculos à eficiência do agronegócio. (Assessoria Parlamentar)
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RAMO CRÉDITO: Fundo Garantidor depende de entrega de estatuto para BC
A entrada em funcionamento do Fundo Garantidor de Crédito para as cooperativas depende de as entidades entregarem o estatuto ao Banco Central (BC), afirmou o diretor de Relações Institucionais do BC, Luiz Edson Feltrim. "Agora as cooperativas estão discutindo o estatuto para trazer ao Banco Central", disse. O diretor destacou que a entrega deve ocorrer neste mês ou no próximo. Ele deu as declarações durante o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013.
Marco regulatório - Feltrim disse que "o mais importante é que existe um marco regulatório", referindo-se à resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em outubro do ano passado que autorizou a criação do fundo. O Fundo Garantidor de Crédito deverá ser constituído na forma de entidade privada sem fins lucrativos e terá como associados as cooperativas singulares de crédito que captam recursos de seus cooperados e os bancos cooperativos. (Agência Brasil)
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SISTEMA OCB I: Ferramenta facilitará boas práticas de gestão
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lança nesta semana outra importante ferramenta para o Sistema Cooperativista. Estamos falando do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), um dos desdobramentos da Diretriz Nacional de Monitoramento, lançada pela instituição no final de 2011. O objetivo da ferramenta é promover nas cooperativas a adoção de boas práticas de gestão e governança, aprimorando a sua competitividade de mercado. A cerimônia de lançamento acontece nesta quarta-feira (27/2), na sede da instituição, em Brasília (DF), a partir das 9h.
Objetivos - “O Sescoop busca oferecer às cooperativas ferramentas modernas de gestão e governança, para a condução dos negócios de forma cada vez mais profissionalizada. O PDGC, em especial, atende a dois importantes objetivos elencados no planejamento estratégico da instituição, que visam à adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas e o monitorar constante de desempenhos e resultados, com foco na sustentabilidade”, enfatiza o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos.
Aumento de competitividade - Ainda segundo Luís Tadeu, as cooperativas estão inseridas no mercado, competindo com grandes empresas e o PDGC foi desenvolvido com o objetivo de prepará-las para aumentar seu potencial de competitividade, por meio da melhoria de suas práticas de gestão e governança. “A participação das cooperativas no programa fará com que a instituição obtenha melhorias em processos e produtos; redução de custos; aumento da produtividade, e consequentemente de sua competitividade; aumento da credibilidade da cooperativa e o reconhecimento público; maior flexibilidade frente às mudanças e melhores condições de atingir e manter um melhor desempenho”, elencou o superintendente.
Excelência da Gestão - Desenvolvido em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), o programa se baseia no Modelo de Excelência da Gestão ®, com adaptações à realidade das cooperativas brasileiras. “Após amplos debates promovidos por um comitê técnico – o Comitê de Gestão, composto por representantes das unidades estaduais do Sescoop –, chegamos a um modelo que se encaixa perfeitamente às particularidades da gestão de uma cooperativa. As cooperativas, além dos desafios de equilíbrio social e econômico com seus cooperados, possuem ainda os desafios da competitividade. A aplicação de um conjunto de mecanismos e fatores de desempenho pode minimizar possíveis impactos ou aumentar as relações com as diversas partes interessadas”, detalha a gerente de Monitoramento do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
Diagnóstico - A expectativa é que o PDGC auxilie o sistema cooperativista, não apenas na coleta de informações, mas também no desenvolvimento das cooperativas. “Queremos ajudá-las no diagnóstico de suas dificuldades e contribuir com possíveis soluções. Vamos avaliar as informações coletadas junto às cooperativas de todo o país, atuando de forma mais incisiva no que é realmente importante para um desenvolvimento sustentável”, resume Susan. (Imprensa OCB)
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INTERCOOPERAÇÃO: Batavo e Castrolanda vão construir fábrica de leite em São Paulo
A Castrolanda e a Batavo vão investir R$ 120 milhões para construir a primeira unidade de beneficiamento de leite (UBL) das cooperativas fora do Paraná. Com a marca Colônia Holandesa, elas lançaram na última segunda-feira (25/02), a pedra fundamental do projeto em Itapetininga, que recebeu assessoria da Investe São Paulo, agência vinculada à secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. De acordo com o IBGE, São Paulo produziu, em 2010, 1,605 bilhão de litros de leite. A nova planta começa fabricando 500 mil litros por dia, mas, em plena produção, esse número pode chegar a um milhão – aumentando a produção do Estado em 22,5% (cerca de 360 milhões a mais). A operação deve gerar cerca de 250 empregos diretos e outros 1.260 indiretos.
Apoio ao cooperativismo - “A constituição brasileira coloca de maneira muito clara que devemos apoiar e estimular o associativismo e o cooperativismo. Elas estão entre as maneiras mais justas de desenvolvimento, irrigando a economia e distribuindo renda. Itapetininga recebe hoje duas das maiores cooperativas do País, sinônimos de excelência no trabalho”, disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Cerca de 60% do investimento será feito pela Castrolanda e 40% pela Batavo, ambas cooperativas agroindustriais. O governador também ressaltou que o terreno da fábrica, que tem cerca de 630 mil m², está localizado em uma região estratégica, com fácil acesso para o Paraná e o interior do Estado pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares.
Produção em 2014 - “Atendemos as duas coorporativas desde outubro, ajudando-as a obter as licenças ambientais. Agora, estamos assessorando na parte tributária e na infraestrutura necessária, como acesso rodoviário e energia”, explicou o presidente da Investe São Paulo, Luciano Almeida. Durante o evento de lançamento da pedra fundamental, a agência assinou um memorando de entendimentos com as cooperativas, em que elas se comprometem a realizar o investimento e a Investe SP dará todo o suporte necessário para que a fábrica possa começar a produzir no início de 2014.
Tecnologia de ponta - “É uma fábrica de alta tecnologia no setor de leite, desenvolvendo essa cadeia produtiva não só em Itapetininga como também nos municípios vizinhos”, disse o prefeito da cidade, Luis de Fiori. “Sabemos que São Paulo tem o maior mercado consumidor do País. Por isso, tomamos a decisão de estar perto desse público e investir aqui”, explicou o diretor-presidente da Castrolanda, Franz Borg. O diretor-presidente da Batavo, Renato Greidanus, também demonstrou entusiasmo nos planos de ampliação das cooperativas fora do Paraná: “São Paulo recebe muito bem as pessoas que querem investir e empreender no Estado”, explicou.
Geração de emprego - Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia em exercício, Luiz Carlos Quadrelli, a nova planta aquecerá ainda mais a economia do Estado e da região. “Ela contribuirá para a geração de emprego e renda, além de estimular o crescimento do agronegócio e da atividade industrial, que estão entre as vocações do município”, completa. As operações da nova fábrica serão realizadas em três fases. Depois de ampliar a produção de leite longa vida, serão feitos também leites especiais. Na terceira fase, sucos e néctares; e, em um estágio mais avançado, iogurtes. A produção é destinada tanto para o consumidor direto quanto para industriais, estimulando toda a cadeia produtiva de leite na região.
Parceria - As cooperativas Castrolanda e Batavo iniciaram a parceria intercooperativas em 2011, quando foi inaugurada a indústria de leite da Batavo em Ponta Grossa, no Paraná, com a marca Frísia. Desde então, as duas indústrias de leite, Frísia e UBL Castrolanda, passaram a atuar juntas no mercado de lácteos, com força estratégica para adaptar-se não somente às novas exigências dos consumidores e necessidades específicas nutricionais do produto, mas também aos aspectos relacionados à conveniência. Atualmente, as duas unidades de leite possuem capacidade total de beneficiamento de dois milhões de litros de leite ao dia, nas duas plantas localizadas em Ponta Grossa e Castro. Com tecnologia similar para os processos produtivos, as unidades produzem leites UHT, creme de leite UHT, leite concentrado, leite condensado e bebidas lácteas. O faturamento anual do negócio leite atingiu cerca de 700 milhões de reais em 2012.
Sobre a Castrolanda - A Castrolanda está estrategicamente localizada na região Centro-Sul do Paraná, bacia leiteira mais importante do estado. Servidos por uma ótima rede viária, a Cooperativa está apenas 156 km de Curitiba e 257 km do Porto de Paranaguá. Seus produtores têm forte vocação para a produção agropecuária, investem muito em tecnologia e gestão agropecuária, objetivando a melhoria de produtividade e a administração dos seus negócios. A empresa opera com cerca de 60 players entre clientes, fornecedores e parceiros da cadeia do leite, grãos, insumos agropecuários e de processadoras de carnes.
Sobre a Batavo Cooperativa Agroindustrial - Criada em 1925, por sete sócios de origem holandesa, a Batavo Cooperativa Agroindustrial atua no mercado do agronegócio há mais de 87 anos. Possui sede no município de Carambeí, atuando em mais de trinta municípios do Estado, com entrepostos em Ponta Grossa, Tibagi, Teixeira Soares, Imbituva e Imbaú. A empresa presta serviços de assessoria técnica agropecuária nas propriedades rurais. Na área comercial, busca a melhor oportunidade de mercado para a venda da produção de seus cooperados, comercializando commodities agrícolas como soja, milho e trigo. Na área pecuária, favorece a ampliação das estruturas e aumento do plantel, além de um sistema de rastreabilidade que garante a qualidade da produção, com médias comparadas internacionalmente
Sobre a Investe São Paulo - A Investe São Paulo é a porta de entrada das empresas que pretendem se instalar no Estado, além de estimular a expansão de empreendimentos que já estão em São Paulo. A agência, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia fornece, gratuitamente, informações estratégicas que ajudam os investidores a encontrar os melhores locais para os seus negócios e facilita o contato das empresas com órgãos públicos e privados. Estão ainda entre as atribuições da Investe São Paulo recepcionar delegações estrangeiras, apresentar as oportunidades de investimento no Estado, prospectar novos negócios, disponibilizar informações que contribuam para o desenvolvimento de São Paulo, além de promover a imagem do Estado no Brasil e no exterior como destino de investimentos. Para mais informações, acesse www.investe.sp.gov.br (Imprensa Castrolanda, Batavo e Investe São Paulo)
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COOPERATIVISMO I: Coamo atinge faturamento histórico de R$ 7,15 bi
Considerada a 24ª maior empresa do País com capital 100% nacional, a Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, divulgou ontem seu balanço final de 2012. A cooperativa fechou suas receitas globais em R$ 7,15 bilhões, número 20% superior aos R$ 5,95 bilhões do ano anterior. Este é o maior faturamento da história da entidade, fundada na década de 1970. Hoje, a Coamo realiza a sua assembleia geral para aprovação da divisão das sobras entre os 25.327 cooperados. O valor do rateio atingiu a marca de R$ 195 milhões – alta de 22% em relação a 2011 – sendo que os pagamentos proporcionais a cada cooperado começam amanhã.
Crescimento - Em relação ao recebimento dos produtos agrícolas, a cooperativa fechou o ano praticamente empatado com 2011. Foram 5,63 milhões de toneladas, o que corresponde a 3,4% de toda a produção nacional de grãos. A grande justificativa para o não crescimento foi a quebra da safra brasileira, provocada pela estiagem enfrentada no ano passado. Por outro lado, a seca acabou auxiliando no aumento significativo do preço das commodities, ajudando a atingir o faturamento recorde.
Ano difícil - De acordo com o diretor presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, 2012 foi um ano difícil, devido à quebra da safra. Ele estima que a cooperativa deixou de receber 10 milhões de sacas de soja. "Em contrapartida, os preços explodiram e atingimos este crescimento recorde", avaliou Gallassini. O presidente da entidade também não deixa de lembrar que a quebra da safra americana teve ainda maior peso no aumento dos preços das commodities. "A estiagem brasileira ajudou, mas atingimos o patamar de R$ 78 pela saca de soja quando a seca também atingiu os Estados Unidos", relatou.
Mercado externo - Nas exportações também houve incremento dos números. A Coamo enviou ao exterior 2,81 milhões de toneladas de seus produtos – um crescimento de 8,7% - e registrou faturamento que atingiu a casa de US$ 1,12 bilhão. Segundo Gallassini, o maior comprador foi a China, em torno de US$ 624 milhões e 1,47 milhão de toneladas, seguido da Europa (US$ 401 milhões e 995 mil toneladas) e a África (US$ 68 milhões e 263 mil toneladas). "No ano passado acabamos exportando muito milho devido à quebra dos Estados Unidos." No que diz respeito aos produtos industrializados, a Coamo atingiu a marca de 2,8 milhões de toneladas produzidos em duas indústrias. "Sempre digo que as cooperativas que possuem indústria estão melhores em comparação às que não têm", comentou Gallassini.
Expectativa - Para 2013, a expectativa de uma supersafra nacional anima o presidente da cooperativa. Ele projeta um volume total recebido de 120 milhões de sacas, aumento de 27,6% diante das 94 milhões de sacas recebidas em 2012. "Apesar destas chuvas, esperamos uma grande safra. Já o faturamento é um pouco mais complicado de prever. Se a safra americana for 100%, sem quebras, os preços devem cair um pouco em setembro. Vamos aguardar para ver", complementou o presidente da cooperativa que atua em 65 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. (Folha de Londrina)

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COOPERATIVISMO II: Cooperativas colhem os frutos dos investimentos
Desde 2000 as cooperativas paranaenses vêm trabalhando em projetos de industrialização de seus produtos com o objetivo de ganhar competitividade no mercado. Os investimentos deram certo, já que hoje muitas dessas cooperativas faturam mais do que muitas empresas multinacionais. Mesmo com dados ainda não fechados oficialmente, a expectativa de faturamento das cooperativas do Paraná em 2012 é de R$ 38,5 bilhões, R$ 6,29 bilhões a mais do que no ano anterior. Em 2002, ou seja, há dez anos, a arrecadação era de apenas R$ 10,6 bilhões.
Agroindústria - A industrialização da matéria-prima foi o principal fator de incremento na receita das cooperativas, segundo José Roberto Ricken, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Atualmente a agroindústria é responsável por 47% do faturamento das cooperativas paranaenses. Ricken afirma que as instituições somente aproveitaram as oportunidades que o setor agropecuário proporcionou e trabalhou nelas. "Captamos recursos, agregamos valor à produção. Sabíamos para onde queríamos ir", revelou o dirigente. No ano passado foram investidos R$ 1,3 bilhão nos sistemas industriais das cooperativas. A meta para 2013, segundo a Ocepar, é manter esse número. "Só o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) investe R$ 600 milhões por ano", acrescentou Ricken.
Controle - O superintendente destacou que para chegar aos atuais resultados houve, por parte das cooperativas, muito investimento humano, melhoria no gerenciamento e, além disso, maior profissionalização no sistema de administração. "Nosso controle é maior do que uma multinacional porque a cooperativa está na região onde atua, ou seja, temos o domínio local", completou. Em termos de investimento em pessoas, só em 2012 o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizou 5 mil treinamentos, beneficiando mais de 150 mil pessoas. Para este ano, o Sescoop irá realizar 6 mil treinamentos. Além disso, em 2011 foram realizados 44 MBAs para funcionários das entidades em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Dom Cabral e Sistema Positivo.
Independentes - Há dois anos investindo pesado na industrialização, a cooperativa Integrada já desembolsou R$ 75 milhões nesse setor. A indústria de processamento de milho no município de Andirá (Norte Pioneiro) e a fábrica de suco em Uraí (Norte) são as "meninas dos olhos" da cooperativa. Para este ano, a Integrada espera um faturamento de R$ 1,7 bilhão. Em 2012, a receita foi de R$ 1,5 bilhão. Jorge Hashimoto, superintendente da cooperativa, declarou que o plano da instituição é continuar investindo na indústria. Na mesma filosofia de investimentos segue a Cocamar. Óleo de soja, margarina, maionese, molhos em geral, energia, entre outros produtos formam uma parte considerável da renda da cooperativa. Devido aos investimentos nesse setor, a arrecadação da instituição cresce ano após ano. No ano passado, o faturamento da Cocamar foi de R$ 2,3 bilhões, sendo que para 2013 a estimativa de incremento é de R$ 2,5 bilhões. José Fernandes Jardim Junior, vice-presidente da entidade, afirmou que a base do negócio é ter produtos de qualidade. Ele acrescentou que é importante que a cooperativa defina a sua estratégia. Jardim Junior relatou que o plano agroindustrial da Cocamar vem sendo elaborado desde a década de 1990. (Folha de Londrina)

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VISITA: Junta Comercial amplia presença no interior do PR
“O trabalho da Junta tem avançado, desde 2011 abrimos 16 novos escritórios no interior do estado. Expansão que ocorre graças à cooperação e parcerias com associações comerciais, sindicatos e prefeituras”, afirma o presidente da Junta Comercial do Paraná, Ardisson Naim Akel. “Estamos conseguindo chegar mais perto dos empresários do interior do estado, já estamos em 57 municípios do Paraná”, acrescenta. O dirigente visitou a sede do Sistema Ocepar e foi recebido pelo presidente João Paulo Koslovski. “A Junta é órgão do governo estadual, mas que tem fortes vínculos com o sistema de representação empresarial e profissional. E o cooperativismo tem uma participação importante e efetiva em nosso Conselho de Administração”, diz Akel.
Simplificação – Segundo Akel, o objetivo principal da Junta é apoiar o empreendedorismo, em especial as pequenas e médias empresas paranaenses. “Por isso estamos investindo na simplificação do registro empresarial, usando a tecnologia para disponibilizar uma plataforma de integração entre a Receita Federal, Receita Estadual e prefeituras. É um trabalho de sincronização que agiliza e facilita a vida dos empresários”, explicou.
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INFRAESTRUTURA: Portos terão capacidade esgotada dentro de dois anos, diz ministro
O ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, reiterou na terça-feira (26/02) que o objetivo da Medida Provisória (MP) 595, que estabelecerá as novas regras para o setor portuário, foi definido a partir de um diagnóstico de baixa eficiência logística no escoamento da produção e do breve esgotamento da capacidade instalada. Segundo ele, até 2015, a capacidade dos portos brasileiros não dará mais conta da demanda, que vem evoluindo a cada ano. Projeta-se uma movimentação de 373 milhões de toneladas para daqui a dois anos, quando, hoje, os portos dispõem de capacidade instalada de 370 milhões de toneladas. Estudando a evolução da movimentação portuária, o governo estima que o déficit, em 2030, alcançará o montante de 487 milhões de toneladas.
Aumentar a competitividade - Com a MP, a tentativa é, segundo o ministro, tornar os portos públicos, administrados pelo governo federal, mais competitivos, abrindo frentes de concessão de serviços portuários à iniciativa privada para, dessa forma, chegar a uma redução dos custos da atividade. Além disso, o objetivo é ter mais investimentos para o setor. Números apresentados por Leônidas Cristino e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em conversa com jornalistas, mostram que cada contêiner movimentado no Porto de Santos tem o custo de US$ 360. Esse valor é 47% maior do que o do Porto de Roterdã, na Holanda. Em Hamburgo, na Alemanha, o custo da movimentação de cada contêiner é US$ 273, enquanto em Cingapura fica em US$ 197.
Obras emergenciais - A fim de atrair o interesse de investidores privados no setor, o governo já vem aplicando recursos nos portos. Foram feitas obras emergenciais, como dragagens de aprofundamento em mais de 20 portos, para navios entrarem e saírem mais pesados, com 100% da capacidade, além da ampliação e sustentação de berços – locais onde os navios atracam. A expectativa é que o investimento público no setor alcance R$ 6,4 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões destinados à dragagem de aprofundamento dos canais e também de manutenção. O montante é complementar aos R$ 8,4 bilhões previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Integração - Depois de feita a dragagem, o governo promoverá a licitação e a empresa vencedora poderá explorar o terminal por dez anos. A manutenção ficará por conta do vencedor do processo de licitação. De acordo com Gleisi Hoffmann, outro ponto a ser mudado com a MP é o excesso de instâncias deliberativas. “Nem sempre descentralizar é garantir eficiência. Nesse caso [dos portos], integrar é o melhor caminho”, disse a ministra. Agora, a responsabilidade pelos trâmites relativos à atividade portuário deixará de ser dos conselhos regionalizados da autoridade portuária (CAPs) e ficará a cargo da Secretaria Especial de Portos.
Mão de obra - Do ponto de vista dos portuários, um dos pontos polêmicos da MP é a possibilidade de serem contratados pelos terminais privados trabalhadores não registrados ou cadastrados no Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). Na visão das lideranças sindicais, isso será prejudicial para a categoria, porque diminuirá os salários. Apesar de garantir que a proposta não resultará em perdas para os trabalhadores, o governo acena com a possibilidade de dois novos benefícios, ainda em fase de estudos: a criação de um seguro, nos moldes do seguro-desemprego, para garantir uma renda mínima para os avulsos (trabalhadores contratados para eventuais empreitadas); além da possibilidade de uma aposentadoria diferenciada. Segundo Gleisi Hoffmann, ambas as questões estão em análise por técnicos do Ministério da Previdência e ainda não há previsão da conclusão dos estudos. A MP 595 está no Senado para votação, onde foi instalada comissão especial para análise da matéria. Nesta quarta-feira (27/02), será a primeira reunião da comissão, que definirá o cronograma dos trabalhos. (Agência Brasil)
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AGRICULTURA: Ciep discute política de armazenamento de grãos
O primeiro encontro do Conselho Interministerial de Estoques de Alimentos (Ciep) que ocorreu nesta terça-feira, 26 de fevereiro, reuniu autoridades ministeriais para definir uma política de regulação dos estoques públicos de alimentos. O objetivo é monitorar e administrar os volumes da produção de grãos. Compõem o Conselho, presidido pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o ministro interino Nelson Barbosa.
Temas - Durante o evento, realizado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foram tratados temas referentes ao Plano Safra e os aspectos conjunturais da safra de arroz, feijão, mandioca, milho e trigo. Na opinião de Mendes Ribeiro Filho, as reuniões do conselho – previstas para ocorrer a cada 20 dias – serão muito produtivas, já que permitem às autoridades governamentais conheceram todos os aspectos que envolvem a cadeia produtiva. “Dessa maneira, agiremos de forma integrada com as outras áreas, com o intuito de manter a produtividade crescente que a agricultura brasileira vem apresentando”, afirmou. Mendes ressaltou a expectativa de uma safra recorde de grãos em 2013. “Estamos plantando a maior safra de todos os tempos”, observou.
A Câmara Técnica – composta pelos ministérios da Agricultura, da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário, Casa Civil, além da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) –, deve apresentar ao Conselho, dentro de 20 dias, as propostas relativas à aquisição e a liberação dos estoques de grãos. O ministro da Agricultura apontou ainda que o Ciep vai discutir o planejamento agropecuário brasileiro. “Os assuntos aqui tratados, impactam em várias áreas do governo. É importante colaborarmos com a discussão e a definição das políticas de atuação”, disse. (Imprensa Mapa)
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COMÉRCIO EXTERIOR: Brasil é autorizado a exportar carne condimentada para Europa
O Brasil recebeu autorização para exportar beef jerky para a União Europeia, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As vendas externas do produto, que é um tipo de carne fatiada, curada e condimentada, estavam suspensas desde 2007, em função de legislação da Comunidade Europeia que determinava que a matéria-prima para o preparo atingisse uma temperatura mínima de 80 graus Celsius (ºC). Agora, de acordo com o Mapa, houve mudança na lei que vigorava na região.
Negociações - Segundo o ministério, a alteração na legislação foi possível graças a negociações entre as autoridades brasileiras e europeias. A União Europeia comunicou ao Mapa a liberação das exportações esta semana. Com a autorização, o Brasil se iguala a países que são seus concorrentes na exportação do beef jerky, como a África do Sul e o Uruguai. De acordo com o Ministério da Agricultura, as discussões com representantes da União Europeia começaram em 2010. Desde então, missões do bloco econômico vieram ao país para percorrer fábricas e conhecer o processo de fabricação. (Agência Brasil)
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MEIO AMBIENTE: Mapa e MMA firmarão acordo para a regularização rural
A promoção e o apoio à regularização ambiental de imóveis rurais, por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR), caminha a passos firmes e será celebrada a partir de um acordo de cooperação técnica entre os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Meio Ambiente na primeira quinzena de março. A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) coordenará as ações de competência do Mapa previstas no acordo.
Ações Conjuntas - Caberá aos ministérios desenvolver ações conjuntas para executar as metas do CAR. Ao Mapa, compete, por exemplo, disponibilizar informações sobre os imóveis rurais brasileiros, para fins de monitoramento ambiental das áreas rurais, apoiar a mobilização de proprietários e posseiros rurais visando a inscrição no CAR e a adesão ao Programa de Regularização Ambiental, no âmbito do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). Já o ministério do Meio Ambiente, entre outras atribuições, dará apoio técnico e logístico ao Mapa e às instituições habilitadas.
Políticas Agrícolas - Para o secretário da SDC, Caio Rocha, o Cadastro Ambiental Rural servirá para estratificar as propriedades. “Será uma ferramenta importante para que possamos elaborar as políticas agrícolas nas diferentes regiões do País”, destacou. Ainda no âmbito da agricultura, o acordo também é fundamental para a ampliação do Plano ABC, ou seja, para que mais produtores tenham acesso ao crédito. Isso porque se o produtor não estiver com sua propriedade regularizada, não terá acesso às linhas de financiamento disponibilizadas pelas instituições financeiras. No Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, o Governo disponibilizou R$ 3,4 bilhões de recursos para fomentar o ABC no País, destes, entre julho e dezembro de 2012, foram tomados R$ 1,7 bilhão pelos produtores rurais brasileiros. (Imprensa Mapa)

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ROYALTIES I: Monsanto suspende cobrança de royalties
A multinacional Monsanto suspendeu a cobrança de royalties da soja Roundup Ready (RR1) no Brasil. A medida é válida até a decisão final da justiça em relação ao pedido de extensão da patente da soja transgênica pela empresa, detentora da tecnologia. Com a decisão, os boletos de cobrança não serão mais emitidos e os produtores que receberam o documento não precisam efetuar o pagamento. “Esse foi o denominador comum que as entidades do setor e a Monsanto chegaram. A indefinição era horrível para os produtores e também para o mercado, que precisam de segurança jurídica”, ressalta o economista da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) Pedro Loyola.
Isenção - O anúncio da Monsanto ocorre quatro dias após o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ricardo Vilas Bôas Cueva negar a extensão da patente tecnologia. Para o ministro, o direito de patente venceu no dia 31 de agosto de 2010 e não deve ser ampliado, o que isenta os agricultores do pagamento de royalties pelo uso da tecnologia. Para a Monsanto, o prazo de seus direitos de patentes no Brasil é até 2014, de acordo com o vigor das patentes outorgadas nos Estados Unidos. A decisão de Cueva não é definitiva e a multinacional já recorreu. A palavra final sobre o assunto ficará a cargo do Supremo Tribunal Federal. Porém, o processo não tem data para ser analisado e poder demorar anos.
Decisão imediata - Independente da suspensão da cobrança, a Monsanto continua emitindo o acordo de licenciamento de tecnologia e quitação geral. O documento está sendo distribuído em feiras agropecuárias e também disponível na internet (www.monsanto.com.br). Nele, o agricultor que assinar o papel não pagará royalties pelo uso da RR1 na temporada atual e na próxima. Em contrapartida, os produtores não acionariam a multinacional na justiça para reaver os pagamentos das safras 2010/11 e 2011/12. A adesão do termo independe do processo que corre na justiça.
Decisão individual - “Antes, as opções eram continuar pagando os royalties ou entrar na justiça e ficar pagando em juízo. Essa nova opção é interessante, já que ingressar com um processo pode ser difícil, incerto e oneroso”, aponta Loyola. “Mas a Faep mantém a postura de que assinar ou não o termo é uma decisão individual de cada produtor.” Caso a opção seja por não assinar o documento, o produtor que ingressar na justiça e ganhar poderá reaver os valores das safras 2010/11 e 2011/12. Porém, se a Monsanto tiver sucesso na ação, o agricultor que utilizou a tecnologia será obrigo a pagar pelo uso da semente por quatro temporadas, sendo as duas últimas, a atual e a próxima.
RR2
Substituição - O termo distribuído nas últimas semanas que trazia uma série de termos referentes à soja Intacta RR2 PRO pode ser substituído pelo novo documento. Na época, a Monsanto incluiu itens que não haviam sido discutidos na reunião entre as partes em janeiro. A empresa aguarda liberação do mercado chinês para iniciar a comercialização da RR2 no Brasil. A expectativa é que isso ocorra a partir de 2013/14. Quando estiver definido o início do cultivo, as entidades do setor e a Empresa devem retomar as negociações. (Gazeta do Povo)
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ROYALTIES II: Câmara discute cobrança de royalties pela Monsanto
Parlamentares se reuniram na manhã desta quarta-feira (27/02), em Brasília, para discutir os efeitos do acordo de licenciamento de tecnologia e quitação geral firmado entre a Monsanto do Brasil e os produtores de soja. A reunião aconteceu no Plenário 6 da Câmara dos Deputados e foi solicitada pelos deputados federais Valdir Colatto (PMDB/SC) e Luis Carlos Heinze (PP/RS). Conforme Colatto, a cobrança de royalties sobre a utilização de sementes de soja transgênica vem sendo objeto de diversas ações na justiça entre produtores rurais e a Monsanto em razão de controvérsias quanto ao prazo de validade das patentes desta tecnologia. “Em razão da complexidade do assunto e dos reflexos, tanto nos custos de produção da soja, quanto na pesquisa e desenvolvimento de novas variedades, consideramos indispensável realizar este debate”, salientou Colatto. (Imprensa Parlamentar)
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TECNOLOGIA: Brasil é responsável por 60% da expansão mundial dos transgênicos de 2012
Entre 2011 e 2012, a área plantada com transgênicos no mundo cresceu 6%, passando de 160 milhões de hectares para 170,3 milhões, um incremento de 10,3 milhões. No mesmo período, o Brasil aumentou em 6,3 milhões de hectares o cultivo de sementes geneticamente modificadas (GM). Isso faz com que o País, sozinho, contribua com 61% do avanço na área plantada no mundo com variedades biotecnológicas. A análise é baseada nos dados do último relatório do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), divulgado em fevereiro. Na safra de 2012, o Brasil chegou a 36,6 milhões de hectares semeados com variedades GM, um crescimento de 21% se comparado aos 30,3 milhões de hectares da safra anterior. Esse desempenho faz do País uma referência na adoção da biotecnologia e consolida uma posição estratégica como produtor agrícola.
Custos e manejo - Para o representante do ISAAA no Brasil, Anderson Galvão, esse aumento demonstra que os agricultores brasileiros têm à sua disposição tecnologias que permitam o aumento de competitividade do setor primário. “Os benefícios provenientes da redução de custos em virtude do manejo facilitado dos transgênicos revelam que a tecnologia disponível no Brasil é equivalente àquela colocada à disposição nos países desenvolvidos”, afirma Galvão.
Evolução gradativa - Historicamente, os Estados Unidos são os líderes na adoção de biotecnologia no mundo. O Brasil, entretanto, vem ganhando destaque neste cenário ao longo dos últimos anos. Por exemplo, em 2006, enquanto os EUA somavam 54,6 milhões de hectares e estavam em primeiro lugar no ranking da adoção, o Brasil plantava 11,5 milhões de hectares, figurando na terceira posição. A diferença era de 43,1 milhões de hectares. De 2006 a 2012, embora a agricultura americana tenha mantido sua posição de liderança, o ritmo de crescimento brasileiro foi mais acentuado, o que fez com que o País assumisse a segunda posição (antes da Argentina) e reduzisse a diferença de área plantada em 10,2 milhões de hectares 2012.
Milho - Segundo a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, especialmente na cultura do milho, em que a adoção de transgênicos está em 76% da área, ainda há espaço para que o Brasil continue crescendo. “O desenvolvimento de variedades adaptadas às condições brasileiras em culturas como a do milho e, no médio e longo prazo, outras variedades GM, a exemplo da cana-de-açúcar, podem elevar ainda mais a taxa de adoção”, revela. Atualmente a maior parte dos eventos GM no Brasil tem características de resistência a insetos, tolerância a herbicidas ou as duas combinadas para soja, milho e algodão. No caso da soja, a taxa de adoção em 2012 foi de 89% e para o algodão, 50%. (CIB - Conselho de Informações sobre Biotecnologia)
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