COOPERATIVISMO: PUCPR e Sistema Ocepar promovem Workshop Internacional
A Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR), em parceria com o Sistema Ocepar, a Fundação WOTRO, e as universidades Wageningen e Radboud da Holanda, realiza no dia 7 de março, em Curitiba, o Workshop Internacional Cooperativismo e Desenvolvimento. O objetivo é promover um debate sobre os desafios e as oportunidades do modelo cooperativista, um dos setores que mais se desenvolvem no Estado do Paraná.
A parceria - O Workshop faz parte do objetivo da PUCPR que visa construir uma parceria com o cooperativismo paranaense, já que o intuito da instituição é de, ao longo do tempo, desenvolver uma cátedra em cooperativismo (com a chancela da UNESCO). Portanto, além de outras iniciativas isoladas já em andamento, o evento é uma oportunidade para que aconteça uma primeira rodada de compartilhamento de experiências e aprofundamento no assunto com um viés multidisciplinar.
Inscrições – O Workshop Internacional Cooperativismo irá acontecer das 8h30 às 12h30, no campus da PUCPR, em Curitiba. Inscrições com Cássia Morghett (41) 3271-1876, e-mail: dre.desenvolvimento@pucpr.br
Clique aqui e confira na íntegra a programação do Workshop
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SENADO: Plenário aprova MP que desonera folha de pagamentos
O plenário do Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira (27/02), o Projeto de Lei de Conversão 1/2013, originário das alterações feitas na Câmara dos Deputados à Medida Provisória (MP) 582/12. A matéria, que segue para sanção presidencial, amplia a desoneração da folha de pagamentos para diversos setores, tributando a receita bruta em substituição às contribuições para a Previdência. A MP também concede outros benefícios para estímulo da economia, que totalizam uma renúncia fiscal de R$ 16,48 bilhões entre 2013 e 2017.
Beneficiados - Entre os setores beneficiados pela MP estão os de transporte de passageiros, construção civil e serviços hospitalares. Pelo texto da medida, em troca dos 20% do pagamento da contribuição das empresas para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os setores beneficiados, passam a pagar entre 1% e 2% de sua receita, de acordo com a gerência de relações institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (Gerin).
Mobilização - Ainda segundo a Gerin, após intenso trabalho do Sistema OCB, em parceria com o deputado Osmar Serraglio (PR), foi possível excluir da proposta as cooperativas de prestação de serviços que, por possuírem poucos empregados, têm uma folha de pagamento reduzida. Assim, a mudança proposta, apesar de diminuir a alíquota – passando de 20% para cerca de 1% – aumentaria o valor pago à Previdência pelas cooperativas brasileiras.
Emenda – A Gerin informa ainda que, além da atuação junto ao relator da matéria, o Sistema OCB apoiou a aprovação, no Plenário da Câmara, na semana passada, de emenda que possibilitará que as empresas que tiveram sua carga tributária aumentada, mesmo com a desoneração de parte da folha de pagamento, possam optar por não aderir à nova metodologia. Para as cooperativas, a emenda é de suma importância, já que estas usualmente agregam mais de um setor de atividade econômica, havendo assim discrepância na tributação de seus diferentes empreendimentos.
Pleito – A sanção da MPV 582/12 possibilita ainda atender a outro pleito do cooperativismo brasileiro: a redução de 40% para 10% na base de cálculo do Imposto de Renda para os transportadores rodoviários de cargas autônomos. Originalmente reivindicada pelo Sistema OCB sob a forma de projeto de lei (PL 494/11), a inclusão do pedido na MPV agilizou a conquista do benefício para o setor. (Com informações da Agência Senado e da Gerência de Relações Institucionais da OCB)
Clique aqui e confira na íntegra o documento aprovado no Congresso Nacional
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EXPEDIÇÃO SAFRA: Presidentes de cooperativas otimistas com a atual safra
O jornalista José Rocher, da Expedição Safra do jornal Gazeta do Povo, visitou recentemente diversas regiões do Paraná para acompanhar o desenvolvimento da colheita da safra 2012/2013. Na oportunidade, ele ouviu alguns presidentes de cooperativas sobre o assunto. Para Dilvo Grolli, da Coopavel, quanto a média que esta acontecendo neste ano é maior que as médias históricas. Segundo ele, na região Oeste, “vai ser recorde de produtividade sim, com certeza”. Já o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, afirma que algumas produtividades foram baixas, porque foram cultivadas cedo demais, mas de modo geral está se concretizando uma média alta, tanto de soja como de milho. “No caso do milho temos que observar a safrinha, que é uma lavoura de risco com secas e geadas, se ela se confirmar como uma grande safra, teremos preços menores”.
Sudoeste – No Sudoeste, Julinho Tonus, da Coopertradição de Pato Branco, afirmou que “no ano passado tivemos uma quebra de 40% e estamos colhendo 68 a 70 sacas por hectare onde está uma expectativa muito boa e o preço está bom, se mantendo numa faixa de R$ 58,00 a R$ 60,00 a saca da soja”. Já o gerente técnico da Coasul, Paulo Roberto Fachin, disse que a produtividade está bastante satisfatória. “Cerca de 70% da soja ainda depende de algumas chuvas para que a safra se concretize”. Na região, ainda a preocupação é com o tempo, segundo Fachin provavelmente a produtividade irá cair. “Esperávamos uma produtividade próxima de 130 a 140 sacas por alqueire, mas devemos ter no máximo 100 sacas devido ao clima adverso”, lembrou.
Clique aqui e confira a reportagem em vídeo
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INTEGRADA: Cooperativa fatura R$1,5 bilhão e consolida trajetória de crescimento
A Cooperativa Integrada, com matriz em Londrina, encerrou 2012 com faturamento de R$ 1,5 bilhão, consolidando uma trajetória de 17 anos de crescimento sólido. Os destaques foram os investimentos em agroindustrialização e a movimentação de grãos. Somadas as culturas de soja, milho e trigo, foram mais de 1,4 milhão de toneladas recebidas. A Integrada hoje atua em 43 municípios nas regiões norte e oeste do Paraná e conta com mais de 7.000 cooperados. Os números alcançados e o balanço dos investimentos da organização foram apresentados nesta quarta-feira (27/02) durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no Parque Governador Ney Braga, em Londrina.
Momento ímpar - “O ano de 2012 será lembrado como um momento ímpar para o agronegócio paranaense e para a Integrada. A última safra de verão foi marcada pela instabilidade das chuvas, que acabou prejudicando a produtividade da maioria das lavouras de soja do estado. Essa variável climática poderia ter causado um grande impacto aos associados, com uma forte queda na renda final, não fosse uma conjuntura internacional altamente favorável e que puxou os preços para cima. Isso acabou compensando as perdas físicas e o balanço final foi positivo”, explicou o presidente da Integrada, Carlos Murate.
Indústria - Outro destaque de 2012 foi o investimento realizado pela Integrada na sua área industrial, destacando as construções da nova planta da Unidade Industrial de Milho, em Andirá, e a Unidade Industrial de Sucos, em Uraí. Com a nova planta da UIM, a Integrada irá possuir uma das indústrias mais modernas do país no segmento de derivados de milho, com uma planta totalmente automatizada e ecologicamente correta. Com isso, a cooperativa poderá adentrar em outros segmentos de mercado, com valor agregado maior.
Sucos - Em Uraí, a Integrada deu mais um passo na consolidação do Projeto Sucos, com a implantação da Unidade Industrial de Sucos. Agora, toda a produção dos associados participantes do projeto será processada na própria indústria, que também fica responsável por toda a comercialização da produção.
Plano de trabalho - “A Integrada é uma cooperativa jovem, com apenas 17 anos de fundação, e já desponta como uma das maiores do Paraná. Nossa grande missão é prestar o melhor serviço possível aos nossos associados. Por isso, vamos manter nossos investimentos estratégicos em unidades de armazenagem e logística, assistência técnica e austeridade na gestão da cooperativa. Além dos investimentos na industrialização da produção de nossos associados. Esse é nosso plano de trabalho para continuarmos nessa trajetória de crescimento”, finalizou Murate. (Imprensa Integrada)
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CERCHO: Cooperativa de Eletrificação Rural presta contas aos associados
No dia 25 de fevereiro, a Cooperativa de Eletrificação Rural de Chopinzinho – Cercho, realizou sua Assembleia Geral Ordinária, na sede do Sindicato Rural de Chopinzinho, auditório José Armin Matte. A AGO contou com a presença de 15 cooperados, os quais deliberaram sobre a pauta do dia e, em seguida, participaram da Assembleia Geral Extraordinária para alteração e atualização do estatuto social. O Sistema Ocepar foi representado pelo coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto .
Assuntos - O presidente da cooperativa, Jair Antonio Colla, destacou dentro do relato de atividades da diretoria, diversos assuntos, entre os quais a renovação de parte da frota e aquisição de novos equipamentos visando à redução de custos de manutenção. Ressaltou ainda da participação ativa da Cercho nas licitações para prestação de serviços nos municípios do Sudoeste do Estado. Fez menção também a redução nas tarifas que devem ocorrer a partir de março de 2013, lembrando que percentual será de aproximadamente 18%.
Números da Cercho – A Cooperativa de Eletrificação Rural de Chopinzinho possui 30 funcionários e registrou no ano de 2012 um total de ingressos de R$ 3,4 milhões, sendo que 37% advêm do fornecimento de energia, 35% da prestação de serviços e o restante da venda de mercadorias. A geração de R$ 38.081,47 de sobras em 2012 foram integralmente destinadas ao Fundo de Reserva.
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UNIMED PATO BRANCO: Novo Conselho de Administração é eleito durante AGO
A Unimed pato Branco realizou, no dia 25 de fevereiro, a sua Assembleia Geral Ordinária, com a presença de 167 cooperados, ou seja, aproximadamente 80% do quadro social. Na oportunidade, houve a eleição do Conselho de Administração para o próximo triênio. O Sistema Ocepar foi representado pelo coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto.
Conquistas – Durante a AGO, o presidente da cooperativa, Francismar Porfírio da Silva, fez ainda o relato do desempenho da cooperativa durante o ano de 2012, dando destaque para as seguintes conquistas: Desenvolvimento do Planejamento Estratégico da Unimed Pato Branco; fechamento de contrato de prestação de serviços de saúde com a empresa LG; inauguração do CISMP (Centro Integrado de Saúde e Medicina Preventiva), no município de Coronel Vívida; recebimento de premiação no SUESPAR como primeiro lugar em repasse de produção aos cooperados para cooperativas com até 30 mil vidas; aumento de 7,93% em consultas e procedimentos; implantação do projeto de qualidade em hospitais; a reestruturação de atendimentos na medicina ocupacional; além de diversas atividades que possibilitaram o crescimento da cooperativa de forma sustentável.
Números da Unimed Pato Branco – A Unimed Pato Branco registrou no ano de 2012 um total de ingressos de R$ 51,4 milhões, o total de ativos chegou a R$ 18,9 milhões (7% superior ao ano anterior), e a geração de sobras totalizou R$ 382,7 mil. O quadro social da cooperativa é composto de 210 associados ativos e o quadro laboral por 88 funcionários. Ao final de 2012, a Unimed Pato Branco contava com 29.557 beneficiários, sendo 13% superior ao número de 2011.
Diretoria - A diretoria eleita durante a AGO fez parte da chapa denominada “integridade” e obteve vitória com 68% dos votos válidos. Os novos diretores da Unimed Pato Branco são: Edson Fressato (Diretor Presidente), Ildefonso Amoedo Canto (Diretor Vice-Presidente), Deisi Vons Guerios (Diretora Superintendente), Abdul Sebastião Pholman (Conselheiro de Administração), Ademir Roberto Pelizzari (Conselheiro de Administração), Antonio Motizuki (Conselheiro de Administração), Carlos Demétrio Nunes Ojeda (Conselheiro de Administração), Eduardo Alberton Benvenutti (Conselheiro de Administração), Eduardo Ernesto Obrzut Filho (Conselheiro de Administração), Carlos Frederico de A Rodrigues (Conselheiro Técnico Efetivo), Robson Luiz Parzianello Conselheiro Técnico Efetivo), Sidney Cardon de Oliveira Júnior (Conselheiro Técnico Efetivo), Claudio Martins da Cunha (Conselheiro Técnico Suplente 1°), Dirceu Vianna da Silveira (Conselheiro Técnico Suplente 2°), Emerson Yoshinobu Nomura (Conselheiro Técnico Suplente 3°).
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COPACOL: Produtores participam do 2° Dia de Campo de Piscicultura
Começou a ser realizado, nesta quarta-feira (27/02), mais um Dia de Campo de Piscicultura. Pela manhã, o evento aconteceu na propriedade de Jair Sartori e, à tarde, na do produtor Celso Voss. O coordenador de despesca de peixes adultos e de alojamento de peixes juvenis, Moacir Maciel, foi quem falou sobre a importância de se ter uma boa estrutura para realizar a retirada dos peixes.
Despesca - “Falamos sobre todas as condições de despesca, viemos aqui trabalhar essas questões com os produtores, trazendo exemplos da necessidade de ser ter uma boa estrutura para que haja um trabalho de despesca com boa qualidade,” explicou o coordenador.
Outros temas - Entre outros assuntos também foram dadas orientações sobre o controle da desova através da realização do manejo de recolha com o uso de redes para assim evitar diversos problemas, que irão impactar todo o lote e seu resultado final.
Importância - O piscicultor Celso Voss, pela segunda vez sediou uma das reuniões do Dia de Campo, ele destacou a importância do evento. “Vemos que é muito importante, sempre aprendemos coisas novas, vejo que através dessa parceria com a Cooperativa podemos crescer cada vez mais, comecei com seis mil peixes e hoje estou com 190 mil”, contou o produtor.
Incentivo - O produtor de juvenis, José Luíz Roecker, também busca participar dos encontros. “Sempre que posso participo, cada reunião tem algo novo para aprendermos, isso acaba também se tornando um incentivo para investirmos mais”, afirma Roecker. Ao total serão realizadas cinco reuniões em propriedades dos associados que fazem parte da integração da cooperativa. (Imprensa Copacol)
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COCAMAR: Acervo da cooperativa conta história da agricultura regional
Reunindo centenas de peças que resgatam a história da cooperativa e da agricultura regional, o Acervo da Cocamar em Maringá é enriquecido principalmente por doações feitas por produtores associados. Há algum tempo, por exemplo, a família Bologuesi, moradora no município de Paiçandu, decidiu entregar uma velha trilhadeira que guardava num armazém em sua propriedade. O equipamento, usado nos anos 60 para fazer a separação de soja das vagens, há muito tempo não tinha serventia. Naquela década ainda havia poucas lavouras de grãos no norte do Paraná, então dominado pelo café, e as colheitadeiras só apareceram no início dos anos 70. Agora, depois de inteiramente restaurada, a máquina é uma das atrações do Acervo, que conta também com milhares de documentos, publicações, fotografias e filmes.
Dedicação - O coordenador do Acervo, Reynaldo Costa, dedica-se a esse trabalho há mais de 20 anos. Paciente e cuidadoso, ele faz a ficha de cada objeto e providencia a restauração quando necessário. Há alguns anos, lembra que foi contatado pela família do ex-diretor Anníbal Bianchini da Rocha, falecido em 2007. Eles fizeram a doação de uma antiga tulha de café, de madeira, e a operação de desmanche foi comandada pessoalmente por Reynaldo, que enumerou todas as tábuas para a sua reconstrução. Outra doação importante, cita, foi a da máquina de café do cooperado número 2, Joaquim Romero Fontes, cuja estrutura ficou inteiramente nova depois de revitalizada. Reynaldo Costa valoriza cada objeto doado, mesmo que seja uma simples folha de papel. “Tudo ajuda a resgatar a memória”, diz, convidando produtores possuidores de relíquias a doá-las para a cooperativa.
Matéria - No último domingo, o Acervo foi tema do programa RIC Rural, apresentado em todo o Estado pela RIC TV. Veja a matéria no site //www.clickric@com.br/">www.clickric@com.br.
Serviço – O Acervo é aberto à visitação pública, mediante agendamento, que deve ser feito com o próprio Reynaldo Costa pelo tel. (44) 3221-3007. (Imprensa Cocamar)
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SEMENTES: Apasem promove treinamento sobre novo sistema de inscrição
A Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem) promove treinamento para a implantação do Sistema de Gestão da Fiscalização – SIGEF. Com o novo sistema, o processo de inscrição de campos de semente será realizado eletronicamente, dando agilidade aos trâmites necessários. A Apasem encaminhará a todos os produtores de sementes um manual de utilização do SIGEF. Os participantes do curso, que terá 4 horas de duração, deverão levar notebook. Os treinamentos vão ocorrer em Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Cascavel, Maringá e Londrina. Confira datas e locais:
Cascavel:
06/03/2013 – 8 horas
Local: Auditório da Coodetec – Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola
BR 467 – KM 98 (Estrada de Cascavel a Toledo) Fone: (45) 3321-3506
Francisco Beltrão:
05/03/2013 – 8 horas
Local: Francisco Beltrão Palace Hotel
Rua Ponta Grossa, 2171 – Centro – Fone (46) 3055-4040
Maringá:
07/03/2013 – 8 horas
Local: Sede do CREA/PR
Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, 1139 - Zona 7 - Fone (44) 3293-7200
Londrina:
07/03/2013 – 14 horas
Local: Hotel Thomasi
Avenida Tiradentes, 1.155 – Fone: (43) 3315-04003
Ponta Grossa:
04/03/2013 - 8 horas
Local: Associação dos Engenheiros Agrônomos de Ponta Grossa
Rua Julia Wanderley, 1.376 – Centro – Fone: (42) 3222-1520
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INOVAÇÃO: Richa regulamenta parcerias para o desenvolvimento tecnológico do PR
O governador Beto Richa assinou nesta quarta-feira (27/02), em Curitiba, o decreto que regulamenta a Lei de Inovação no Paraná. A legislação cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre os setores público e privado e universidades para pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico.
Medidas - Entre as medidas regulamentadas, está a participação técnica e econômica do Estado em projetos de empresas paranaenses, cuja atividade principal seja a inovação tecnológica. “Com entendimento e diálogo, realizamos audiências públicas para conseguir elaborar uma legislação moderna e abrangente. Investimento em inovação é um compromisso nosso”, disse o governador.
Paraná - O Paraná era o único Estado das regiões Sul e Sudeste que ainda não tinha aprovado a legislação, aguardada pela comunidade empresarial e científica porque oferece segurança jurídica e define a política de propriedade intelectual. “Entendemos que o Paraná só será desenvolvido com investimentos em educação, ciência e inovação”, avaliou Richa.
Parceria – Com a regulamentação da lei e sua publicação, o Estado pode participar ainda no capital das empresas e abrir seus laboratórios para uso da indústria. “Essa legislação preenche um vácuo na área científica e cria dispositivo legal eficiente que contribuirá para a inovação no Paraná”, disse o diretor-presidente do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), Júlio Felix, um dos elaboradores do texto da Lei.
Melhor - De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, a legislação aproveita o que existe de melhor nas leis federais, estaduais e municipais de incentivo à inovação. Ele explica que é necessário o Estado apoiar a inovação para que possa crescer e desenvolver sua área científica.
Investimento e risco - “Inovação demanda investimentos e riscos, mas não garante lucros. O incentivo estadual é inteligente, pois gera empregos, competitividade e fortalece a parceria público-privada”, destaca o secretário. A Lei de Inovação, como qualquer outra, não é autoaplicável. Requeria a regulamentação de temas específicos para poder entrar em vigor.
Recursos – O decreto define que 2% do orçamento estadual sejam destinados à inovação, sendo 10% desse valor para recursos de subvenção econômica. O valor será de R$ 300 milhões por ano. “Trata-se de apoio à empresa na sua inovação, com recursos públicos sem retorno. Não é financiamento, é fomento”, disse Felix.
Marco - “O grande marco desse decreto é acabar com a dicotomia na relação universidade e empresa. Sempre foi desafio conseguir com que a universidade e a empresa tenham um único linguajar e objetivos comuns. A Lei de Inovação destrava essa relação, tira as pedras do caminho”, avaliou Júlio Felix.
Avaliação – Para o coordenador do Fórum Permanente Futuro 10, Guilherme Cunha Pereira, a regulamentação da legislação transforma o Paraná em referência para o Brasil. “É uma lei moderna e completa, desenvolvida em sintonia com a sociedade civil. Sabemos que podemos contar com o governo estadual para o desenvolvimento do Paraná”, declarou. Ele elogiou o governador pela abertura a sugestões de empresários e entidades para formulação da lei.
Mecanismos - O presidente da Associação Comercial do Paraná, Edson José Ramon, também destacou os modernos mecanismos de cooperação previstos pela Lei de Inovação. “Essa legislação é exemplo para o Brasil e atrairá mais investimentos, empreendedores e competitividade ao Paraná”, disse.
Indústria - De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, em três anos a entidade investirá R$ 185 milhões em inovação. “Em parceria com o Estado, estamos estimulando a interação para que inovação seja realidade no Paraná”, afirmou. Realizada no auditório do Tecpar, a reunião contou com a presença de reitores de universidades e empresários. O Sistema Ocepar foi representado pelo assessor técnico, Gilson Martins. (Com informações da Agência Estadual de Notícias)
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GOVERNO: Cheida é confirmado na Secretaria do Meio Ambiente
O governador Beto Richa confirmou nesta quarta-feira (26/02) o nome do deputado estadual Luiz Eduardo Cheida como novo secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Jonel Iurk, que ocupava a pasta, deve assumir uma diretoria da Copel. (AEN)
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CAFÉ: Revogação de norma é comemorada pela cadeia produtiva
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, foi cumprimentado pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Takamitsu Sato, pela revogação da Instrução Normativa (IN) nº 16 (24.05. 2010) que regulamentava o café torrado e/ou moído. O Diário Oficial da União (DOU) publicou Instrução Normativa de nº 7, datada de 25 de fevereiro, nesse sentido. De acordo com Sato, a decisão atende ao pleito do setor e traz mais responsabilidade para a Abic que possui o programa Selo de Pureza – coíbe possíveis fraudes e o uso de impurezas, trazendo confiança e tranquilidade ao consumidor. A anulação da IN 16, que foi baseada em detalhada avaliação dos efeitos para o segmento, elimina o caráter subjetivo da análise sensorial que existia como parâmetro da norma. De acordo com o presidente da Abic, a análise sensorial exigiria elevados investimentos em formação de laboratórios e técnicos treinados sem que se assegurassem resultados confiáveis. (Imprensa Mapa)
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MILHO: Estudo de processamento do grão para farelo e etanol é analisado pelo Mapa
A busca de linha de financiamento específico para o beneficiamento e industrialização de plantas para produção de farelo e etanol provenientes do milho foi encaminhada pelo consultor na área do agronegócio e presidente-executivo da União Brasileira do Biodiesel (UBRABIO), Odacir Klein, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. A audiência para debater o assunto ocorreu nesta quarta-feira (27/02), na sede do ministério, em Brasília.
Aproveitamento - O ex-ministro Klein, junto com um grupo de especialistas da iniciativa privada, busca incentivos específicos para a atividade com o objetivo de aproveitar o excedente da produção da cultura para incremento em outras ramificações, sobretudo no estado de Mato Grosso. A expectativa para a atual safra é de 76 milhões de toneladas de milho.
Potencial produtivo - A exemplo do Biodiesel implantado no Brasil e da experiência norte-americana, o potencial produtivo processado nas unidades em comparação com outras culturas apresenta ganhos superiores, segundo amostragem técnica apresentada na reunião, que contou ainda com a participação do secretário de Política Agrícola (SPA/Mapa), Neri Geller, e do secretário de Produção e Agroenergia (SPAE/Mapa), Gerardo Fontelles. Durante o encontro foi lembrado que uma tonelada de milho atinge 420 litros de etanol, 317 quilos de farelo, além de outros componentes e derivados de óleo.
Intermediação - O ministério acenou com a possibilidade de intermediar junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma nova linha de crédito para esta finalidade. Agregar o valor de produção do milho é uma das prioridades do projeto. Além disso, as unidades de processamento também estão planejadas para adaptação e aproveitamento de sorgo – mais resistente à seca. Atualmente, as indústrias estão preparadas apenas para o processamento de farelo de soja.
Custo - O custo de investimento para unidade está estimado em R$ 230 milhões, com a expectativa de retorno do capital empreendido em torno de 5,2 anos. Para Mendes, é preciso aproveitar o potencial do milho como mais uma alternativa para o produtor. Já o secretário Geller explica que o Brasil tem potencial para garantir uma performance sustentável e com menor custo.
Debate - O assunto sobre aproveitamento e abastecimento de grãos no país – especialmente o milho –, já havia sido colocado em discussão durante a reunião do Conselho Interministerial de Estoques de Alimentos (Ciep) pelos ministros Mendes Ribeiro, Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e o ministro interino Nelson Barbosa (Fazenda). Ainda que a atual produção priorize à produção de alimentos, foi considerado para o excedente um potencial estratégico para utilização de etanol, consumo animal e humano. (Mapa)
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INFRAESTRUTURA: Concessão de ferrovia terá subsídio de R$ 36 bi
Para tirar do papel o ambicioso programa de concessões de ferrovias, que deverá acrescentar dez mil quilômetros de trilhos à malha atual, o governo prevê a necessidade de entrar com um subsídio em torno de 40% de todo o investimento planejado.
Tesouro - Tomando como base o investimento anunciado de R$ 91 bilhões, isso significa que cerca de R$ 36 bilhões sairão do Tesouro ao longo dos 35 anos de duração dos contratos, mesmo indiretamente. Esse montante foi apontado pelos estudos que balizam as concessões e estão em fase final de elaboração, conforme antecipa o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.
Valec - O subsídio em torno de 40% do investimento total deverá ser assumido pela estatal Valec, que precisará recorrer ao Tesouro para fechar as contas. Para eliminar o risco de demanda e garantir a viabilidade do negócio, a Valec comprará das futuras concessionárias toda a capacidade de transporte das ferrovias leiloadas. Depois, irá ao mercado e fará uma oferta pública dessa capacidade, garantindo o direito de passagem dos trens em todas as malhas. Mas nem tudo poderá ser revendido, segundo os estudos, e a diferença acabará entrando na conta final do negócio como um subsídio para viabilizar os novos projetos.
Mecanismo - A existência do mecanismo de compra e venda de carga já era conhecida do mercado desde agosto, quando foi anunciado o programa de concessões, mas não se sabia qual o déficit estimado da Valec. Em última instância, se não bancasse eventuais prejuízos com a revenda do direito de passagem, a estatal possivelmente gastaria mais dinheiro na construção das ferrovias, para tirá-las do papel.
Média - Algumas ferrovias talvez sequer precisem de subsídio, mas a estimativa de 40% reflete uma média, segundo Figueiredo. "Há trechos que esgotam a capacidade no meio do contrato, e outros que não esgotam até o fim da concessão."
Venda dos direitos - Esgotar a capacidade, nas palavras do chefe da EPL, significa que a Valec conseguirá vender integralmente os direitos de transporte de carga naquela linha. Os estudos indicam que esse é o caso do trecho Uruaçu (GO) - Corinto (MG) -Campos (RJ), cuja demanda tem alto potencial e está ancorada no escoamento do minério de ferro produzido ao longo da linha.
Retorno - Por outro lado, dois trechos que dificilmente permitirão à Valec obter retorno são o Recife-Salvador e o Salvador-Belo Horizonte, com menos potencial de carga. "Mas criar uma opção logística mais barata, no Nordeste, é algo positivo", ressalta Figueiredo.
Dúvida - Uma das dúvidas da iniciativa privada sobre o novo modelo é o que pode ocorrer caso um governo, no futuro, ache a conta da Valec salgada demais e resolva não mais remunerar a concessionária da ferrovia por toda a sua capacidade de transporte. Para propiciar mais garantias aos investidores, já se pensa em uma medida provisória, com um endosso direto da União aos pagamentos.
Tranquilidade - De acordo com uma fonte que participa das discussões, isso daria mais "tranquilidade" aos grupos interessados nas ferrovias e aumentaria a "segurança psicológica", mesmo sem implicar muitas mudanças. Os orçamentos da Valec precisam anualmente de aprovação do Congresso e um endosso da União, como garantidor dos pagamentos às futuras concessionárias pela compra da capacidade de transporte. É mais provável que haja a necessidade de editar uma MP, mas talvez isso possa ser resolvido até mesmo nos próprios contratos de concessão, segundo a fonte envolvida nas discussões.
Apresentação - Nesta quarta-feira (27/02), no seminário em Nova York para promover as concessões em infraestrutura, o governo apresentou oficialmente um redesenho do pacote de ferrovias. Os dois trechos do Ferroanel de São Paulo (norte e sul) e o acesso ao porto de Santos foram agrupados em um único lote, com 245 quilômetros de extensão e investimento estimado em R$ 4,8 bilhões. Trechos da Ferrovia Norte-Sul que estão em fase final de construção, como Palmas-Anápolis, vão "turbinar" outros lotes de concessões. A informação havia sido antecipada pelo Valor há duas semanas.
Maior investimento - O maior investimento do pacote é no lote Uruaçu-Corinto-Campos. A futura concessionária terá que aplicar R$ 18,1 bilhões no empreendimento, mas ele tem alto potencial: em 2030, segundo os estudos, poderão ser transportadas 80 milhões de toneladas úteis na ferrovia.
Experiência americana - Figueiredo recorre à experiência americana no ramo ferroviário para rebater as críticas de que trechos como São Paulo-Rio Grande (RS) poderão se concentrar no transporte de manufaturados e não têm carga pesada o suficiente, como soja ou minério, para justificar uma nova ligação sobre trilhos. "Um dos grandes clientes de cargas gerais nas ferrovias, nos Estados Unidos, é a UPS. E eles trabalham basicamente com cargas de até 30 quilos", diz Figueiredo.
Tipo de carga - Onde a carga transportada é basicamente de grãos ou de minério de ferro, sustenta o presidente da EPL, não chega a ser muito difícil oferecer serviços logísticos. Trata-se de um trabalho mais complicado quando o alvo são manufaturas, o que requer um serviço de porta a porta, mas ainda com alta demanda. "Basta ver como estão as rodovias para saber se há demanda ou não."
Novo modelo - Para ele, o novo modelo de exploração ferroviária permitirá "inverter a lógica existente até hoje", de primeiro fomentar o desenvolvimento de uma região para depois cuidar do escoamento de seus produtos. Figueiredo acredita que a própria criação de infraestrutura de transportes pode induzir o desenvolvimento.
Inferior - O subsídio nas próximas concessões, que permite "viabilizar o uso das ferrovias como alternativa" aos outros modais de transporte, será inferior àquele adotado no passado recente. Em 2007, a Vale venceu o leilão do trecho entre Açailândia (MA) e Palmas (TO) da Ferrovia Norte-Sul, ao pagar uma outorga de R$ 1,478 bilhão. O custo de construção do trecho pela Valec foi de aproximadamente R$ 3,5 bilhões, segundo Figueiredo. Com isso, a estatal acabou bancando diretamente 60% do investimento.
Negociação - De acordo com o executivo, há negociações em curso com as atuais concessionárias de ferrovias onde há trechos subutilizados, que serão retomados e licitados no novo modelo. Figueiredo faz mistério, no entanto, sobre a solução que vai ser adotada para a devolução dos trechos. "Há várias formas jurídicas de fazer isso e estamos estudando o melhor procedimento", diz. Ele procura acalmar o setor. "Não estamos construindo um modelo contra ninguém. É um modelo a favor de as coisas funcionarem bem. Vamos insistir no consenso." (Valor Econômico)
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PORTO I: Secretário de Infraestrutura lança Operação Safra na próxima semana
O secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho, lança, na próxima segunda-feira (04/03), a Operação Safra do Porto de Paranaguá na região dos Campos Gerais. Iniciado na BR 277 no final de janeiro, o Plano agora começa sua fase de interiorização.
Programa - Trata-se de um amplo programa de comunicação que tem por objetivo informar aos diferentes atores que participam do processo de exportação de mercadorias, dos procedimentos operacionais dos portos paranaenses. O objetivo do programa é divulgar a regulamentação do recebimento de cargas pelo porto e, com isso, evitar a formação de filas de caminhões durante o período de safra.
Abordagem - Agentes da Guarda Portuária e da Polícia Rodoviária Federal irão abordar motoristas no posto da PRF em Furnas, na BR 376. A partir de terça-feira (05/03), os folderes explicativos da campanha, destinados aos caminhoneiros, passam a ser distribuídos no posto de pedágio da Concessionária CCR RodoNorte, em São Luiz do Purunã. Além da distribuição de material nas praças de pedágio do interior, a Appa dá início a uma caravana que irá percorrer os postos de combustível das principais estradas de acesso ao porto, para conversar com os caminhoneiros e distribuir material informativo. Um site específico sobre a Operação Safra, com informações em tempo real sobre o programa, também será lançado no dia 4. O secretário José Richa Filho acompanhará a ação no posto da PRF das 10h às 11h.
Serviço - Lançamento da Operação Safra da região dos Campos Gerais, caravana nas estradas e site da Operação Safra / data: 04/03/13 / horário: a partir das 9h / local: Posto Furnas da Polícia Rodoviária Federal Km 509 +500 sentido Curitiba BR 376, próximo a Ponta Grossa. (Assessoria de Imprensa da Appa)
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PORTO II: Parceria com Argentina vai aumentar em 25% movimentação em Paranaguá
O Porto de Paranaguá estuda uma parceria técnica com o Porto de Santa Fé, província argentina, para a cooperação em operações de carga. O projeto foi apresentado na terça-feira (26/02) ao governador Beto Richa por representantes de ambos os governos. Com a parceria, Paranaguá pode ampliar em 25% sua movimentação.
Estreitamento - “Queremos uma relação ainda mais estreita e intensa entre o Brasil e a Argentina, que são países irmãos, com interesses comuns, que muitas vezes as oportunidades não são devidamente aproveitadas para garantir os avanços que desejamos para os brasileiros e argentinos”, afirmou o governador Beto Richa.
Parceiro importante - Beto Richa disse que o porto de Santa Fé é um importante parceiro para a expansão de Paranaguá. “Para nós, paranaenses, é motivo de orgulho cooperar com os argentinos e ampliar os laços comerciais e culturais entre o estado e o país vizinho”, destacou o governador.
Localização - Localizado em uma grande zona de produção de soja, carne e lácteos, o novo Porto Fluvial de Santa Fé irá concentrar (por ser o último porto fluvial da faixa de hidrovia na região) grande parte das produções do Norte da Argentina, Sul do Brasil, Paraguai e Bolívia. Os navios de cargas em Santa Fé seguiriam para Paranaguá, onde completariam suas cargas e partiriam para os países de destino.
Movimentação de cargas - “O Porto de Santa Fé é um porto irmão. Ele tem as mesmas características de movimentação de cargas. Muitas vezes um navio inicia um embarque na Argentina e termina aqui, em Paranaguá. Vamos fazer deles portos complementares”, explicou Luiz Henrique Dividino, superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
Sócio ideal - “Nosso porto é o sócio ideal para o crescimento que o Porto de Paranaguá está tendo. Nós calculamos que, sobre o total movimento que tem o Porto de Paranaguá, nosso terminal pode aportar cerca de 25% as movimentações em Paranaguá”, destacou o presidente do Porto de Santa Fé, Marcelo Vorobiof. Um grupo, com membros de ambos os portos, foi criado para redigir um documento com especificações e atributos da parceria. O documento deve ser apresentado ao governador Beto Richa nos próximos dias.
Investimentos em Paranaguá – A comitiva argentina, liderada pelo embaixador Luis Maria Kreckler, também conheceu os projetos de expansão do Porto de Paranaguá e os futuros investimentos até 2014. “Estamos trabalhando neste e muitos outros projetos de infraestrutura com o Estado do Paraná. A Argentina é o segundo parceiro comercial do Paraná. Por isso, a parceria entre os dois portos é fundamental para o futuro comercial do Paraná e da Argentina”, destacou Kreckler.
Obras - Luiz Henrique Dividino apresentou as principais obras que, nos próximos anos, irão ampliar significativamente as negociações e movimentações do terminal. Entre elas estão a reestruturação do corredor de exportações para abrigar mais quatro navios; um novo píer para navios de granéis; ampliação do píer de granéis líquidos; novos berços para navios de conteiners e veículos e um exclusivo terminal de passageiros.
Investimentos - “Depois de vários anos de estagnação, o porto voltou a receber investimentos para ampliar a capacidade operacional do nosso corredor de exportações. Um modelo de negócios que articula investimentos públicos e privados”, afirmou o governador Beto Richa.
Movimentação - O Porto de Paranaguá fechou 2012 com uma movimentação de 44,6 milhões de toneladas. A expectativa, segundo a Appa, é de que o terminal movimente aproximadamente 48 milhões neste ano.
Presenças - Participaram da reunião o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; o diretor-geral da Secretaria de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Horácio Monteschio; e o diretor da Agência de Internacionalização do Paraná, Rui Lemes. Na comitiva argentina também faziam parte o cônsul-geral em Curitiba, Hector Gustavo Vivacqua; o gerente de Engenharia do Porto de Santa Fé, Sebastian Alonso; a assessora de Comércio Exterior do porto, Paola Venturini; e o cônsul-adjunto em Curitiba, Carlos Nazareno Ayala. (AEN)
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FAZENDA: Barbosa descarta reforma do PIS/Cofins neste ano
A reforma do PIS/Cofins não sai em 2013. A informação foi dada pelo ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa. Segundo ele, não há espaço fiscal para essa desoneração no momento. "É uma reforma que tem um impacto fiscal grande o suficiente para não poder ser adotada no curto prazo", disse em entrevista, nesta quarta-feira (27/03), depois da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Barbosa tem várias estimativas sobre o custo dessa desoneração, mas disse não poder divulgar os valores porque esse é um assunto que não está fechado ainda.
Demanda histórica - De acordo com Nelson Barbosa, a revisão desse tributo é uma "demanda histórica dos empresários", que desejam que a compra de qualquer insumo gere créditos que poderão ser utilizados no pagamento do imposto devido na hora da venda das mercadorias.
Planejamento - Segundo explicou Barbosa, que é secretário-executivo do Ministério da Fazenda, a mudança no regime do PIS/Cofins requer muito planejamento e tempo de preparação, tanto no lado da Receita, que tem de mudar seus métodos de fiscalização, quanto no lado das empresas.
Discussão - Por isso mesmo, essa reforma tem de ser discutida ao longo deste ano, mesmo que venha a ser implementada apenas em 2014. "Estamos em fase de finalizar as nossas propostas e vamos discutir isso com o setor privado ao longo dos próximos meses", disse.
Valor adicionado - Ainda de acordo com Barbosa, do ponto de vista federal, a reforma do PIS/Cofins, que seria transformado em um imposto sobre valor adicionado, "é uma das últimas etapas da reforma tributária".
Mudança de rumo - As declarações de Barbosa marcam uma mudança de rumo, já que em café da manhã com jornalistas, no fim do ano passado, o Ministro Guido Mantega, disse que anunciaria "o começo da reforma do PIS/Cofins" e que o governo editaria medida provisória visando sobre o tema. Em outra ocasião, também no ano passado, Mantega enviou mensagem à Comissão Mista de Orçamento (CMO) informando que "há previsão de redução de alíquotas do PIS/Cofins no ano de 2013, em setores a serem definidos". (Valor Econômico)
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CRÉDITO: Desembolsos do BNDES crescem 43% em janeiro
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro bimestre do ano têm um crescimento expressivo, indicando a retomada do investimento no setor de máquinas e equipamentos, caminhões e ônibus, disse nesta quarta-feira (27/02) o presidente da instituição, Luciano Coutinho.
Janeiro - No mês passado, os desembolsos do banco totalizaram R$ 10,103 bilhões, 43% a mais que os R$ 7,04 bilhões desembolsados no mesmo mês do ano passado. Em fevereiro, até segunda-feira, o número superava os R$ 10 bilhões.
Indicadores parciais - Luciano Coutinho afirmou que os indicadores parciais de desembolso do BNDES neste mês são um resultado muito positivo. Será, segundo ele, o melhor fevereiro da história. "É um resultado forte para um mês curto, com menor número de dias úteis. Um pedaço grande são financiamentos do PSI", observou o presidente do BNDES, referindo-se ao Programa de Sustentação de Investimento, que financia bens de capital a taxas extremamente baixas.
Desempenho - Segundo ele, os números do primeiro bimestre sugerem um desempenho firme do investimento relacionado a máquinas e equipamentos no país. Resta ver como está o comportamento da construção civil, a outra parcela da formação bruta de capital fixo (FBCF). O mau desempenho da economia brasileira em 2012 se deveu em grande parte ao investimento.
Impacto - O presidente do BNDES considera que uma parte do programa de concessões em infraestrutura do governo poderá ter impacto sobre o investimento ainda neste ano, ainda que o maior efeito deva ocorrer a partir do ano que vem.
Mais resultados - Outros números do BNDES de janeiro também mostraram taxas de crescimento significativas. As aprovações atingiram R$ 12,795 bilhões, 56% a mais do que os R$ 8,197 bilhões registrados em janeiro do ano passado. As consultas, por sua vez, aumentaram 17%, para R$ 26,677 bilhões. O volume de enquadramentos em janeiro teve um crescimento mais discreto, de 5%, alcançando R$ 12,571 bilhões.
Fórum - Luciano Coutinho participou em Nova York do Fórum Brasileiro de Infraestrutura 2013, evento que foi organizado pelo Valor e pelo governo brasileiro para apresentar no exterior o pacote de concessões de infraestrutura. (Valor Econômico)
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