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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3043 | 04 de Março de 2013

INTERCOOPERAÇÃO: Ocepar e Infocoop da Costa Rica firmam protocolo de cooperação

O Sistema Ocepar e o Instituto Nacional de Fomento Cooperativo da Costa Rica (Infocoop) firmaram, na tarde de sexta-feira (01/03), um protocolo de intenções para a cooperação entre as instituições. O objetivo do acordo é promover o fortalecimento do cooperativismo na América Latina, mediante a colaboração nas áreas de capacitação (intercâmbio de experiências, aprendizagens e metodologias), assistência técnica, pesquisa e desenvolvimento, cooperativismo juvenil, agroindústria, projetos ambientais, serviços cooperativos de saúde e crédito, entre outros. O protocolo foi assinado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e pelo presidente do Infocoop, Freddy González Rojas, além de diretores das entidades, em solenidade na sede da Ocepar, em Curitiba.

Intercâmbio - Para Koslovski, o acordo de cooperação com o Infocoop é um passo importante no processo de internacionalização de experiências cooperativas, com amplas possibilidades de sinergia e complementaridade de ações. “O protocolo que assinamos com o Infocoop busca motivar uma aproximação entre os cooperativistas de ambos os países, com a criação de parcerias e trabalhos em conjunto na busca das melhores práticas e intercâmbio de conhecimentos”, disse. “O cooperativismo envolve diretamente mais de 20% da população da Costa Rica, com casos bem sucedidos em diversos setores, nos ramos crédito, saúde e agropecuário, entre outros. Destaque para a forte presença do cooperativismo nas escolas. A difusão dos diferenciais da cooperação começa desde cedo, nas novas gerações. Aspecto importante é também o reconhecimento do sistema cooperativista costarriquenho nas esferas governamentais e no legislativo”, explicou. Koslovski ainda lembrou que para este convênio ser efetivado, necessita de uma manifestação oficial do Sistema OCB, por se tratar um processo de cooperação entre os dois países e que o mesmo será concluído em visita a ser realizada àquele país em breve.

Oportunidade - Na opinião do presidente do Infocoop, a troca de informações entre os sistemas cooperativistas é fundamental para a expansão do cooperativismo. “Durante muito tempo permanecemos distantes e sem vínculos e o protocolo que firmamos é uma oportunidade ímpar de nos conhecermos e aprendermos com as experiências de cada Sistema. Estivemos na Ocepar há um ano, estudamos as práticas das cooperativas paranaenses e percebemos os avanços na organização, pesquisa e produção. O Paraná é uma inspiração e um modelo a seguir”, afirmou Rojas. “Acordos de intercâmbio são uma porta para que os profissionais cooperativistas possam ver o que está acontecendo fora de seu país. Os tempos mudaram e as cooperativas devem unir-se para diminuir custos e ampliar benefícios para os cooperados”, defendeu.

Marketing - Antes mesmo da assinatura do protocolo, o intercâmbio entre os sistemas gerou frutos consistentes de intercooperação. Na visita que fizeram ao Paraná há um ano, os cooperativistas costarriquenhos conheceram a campanha de marketing do Sistema Ocepar, “Cooperativas Orgulho do Paraná”. “Ficamos impressionados e assim que regressamos passamos a idealizar uma ação publicitária nos mesmos moldes e a lançamos na Costa Rica. Nossa campanha foi inspirada na experiência exitosa realizada pela Ocepar”, explicou Rojas. Para assistir a campanha produzida pelos cooperativistas costarriquenhos acesse o link:http://youtu.be/8VU_Y4-OBcw

Solenidade - Na delegação da Costa Rica, presente na solenidade de assinatura do protocolo, o deputado Jorge Eduardo Sánchez, o diretor executivo do Infocoop, Martin Robles, e o diretor da Onward (Organização para o Desenvolvimento da América Latina e do Caribe), Felix Gonzales Polar, entre outros dirigentes. Pela Ocepar, participaram também o superintende adjunto Nelson Costa, o coordenador de Comunicação Samuel Milléo Filho e o assessor técnico Alexandre Monteiro. A aproximação com o Paraná e o Brasil é uma ação prioritária para a Costa Rica, segundo informou o deputado Sánchez. “Sentíamos falta de uma integração maior com o Brasil. Protocolos como o firmado entre a Ocepar e o Infocoop não são ilusões diplomáticas, são pontes reais de conhecimento e intercâmbio. O cooperativismo é um instrumento essencial de distribuição de riquezas, uma filosofia que não dá o peixe, ensina a pescar. Não faz assistencialismo, mas é um sistema econômico com componente social”, finalizou. 

Cooperativismo na Costa Rica

594 cooperativas

887.335 cooperativas

21.632 empregos diretos

36,5% da produção de café

16,4% da produção de cana de açúcar

US$ 132 milhões em exportações

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INTEGRADA: Com o tema “Eu Cultivo”, cooperativa lança nova campanha de marketing

integrada eucultivo 04 03 2013A Cooperativa Integrada lançou sua nova campanha de marketing para 2013. Com o tema “Eu cultivo”, a ação é uma homenagem a todos que contribuem para a construção de uma das cooperativas mais fortes do Paraná. O lançamento ocorreu no último final de semana, com publicidade nos principais veículos de comunicação do Estado. “Queremos mostrar a toda a sociedade a importância dos produtores rurais do Paraná. A agricultura faz parte da vida de todos nós e é isso que queremos mostrar nessa campanha”, comenta o presidente da Integrada, Carlos Murate.

Conceito - Para reforçar esse conceito, os personagens da campanha são os próprios cooperados e colaboradores, que participaram das gravações e depoimentos que marcam os filmes publicitários. “Para nós, da Integrada, é uma honra poder levar para milhões de brasileiros a vida e histórias dos nossos cooperados, que representam a força do agronegócio do Paraná”, diz Murate.

Acesso - Para conhecer mais sobre a campanha “Eu Cultivo”, acesse www.eucultivo.com.br. (Imprensa Integrada)

 

COAMO I: Funcionários participam de mobilização contra a dengue em Campo Mourão

Cerca de 100 funcionários da Coamo estiveram em ação, no último sábado (02/03), em Campo Mourão, integrando as duas frentes de trabalho  coordenadas pelo município na prática de uma força tarefa de combate ao mosquito transmissor da dengue. No total, somente no sábado, a mobilização contou com mais de 400 pessoas que, voluntariamente, realizaram um amplo trabalho de conscientização dos  moradores com  ações de orientação e recolhimento de lixo , entre outras. Devido a gravidade da doença que vem sendo constatada em vários Municípios da região de Campo Mourão, estão acontecendo vários "arrastões" na área central e  em bairros  da cidade. No sábado, ocorreu nas regiões dos  jardins Araucária, Gutierrez e Tropical com a participação de representantes de diversas entidades  mourãoenses.

Cuidados - Ao iniciar a Força Tarefa, a secretária municipal de Saúde, Patrícia Chandoha, lembrou que o objetivo da mobilização é envolver a população nos trabalhos, conscientizando sobre os cuidados a serem tomados nos quintais das residências para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. “A participação dos moradores é essencial aos trabalhos de prevenção a proliferação do mosquito. A Força Tarefa é um alerta aos moradores que devem colaborar cuidando de seus quintais”, disse a secretária, lembrando que através de Departamento de Vigilância em Saúde, o município realiza constantemente os trabalhos de prevenção com fiscalizações e medidas, além de arrastões de limpeza, com uma equipe composta por profissionais treinados.

Apoio - A prefeita Regina Dubay  está  participando das mobilizações e vem pedindo apoio  dos moradores nos trabalhos de combate a dengue. Regina destacou o empenho de toda a equipe da mobilização, bem como a atenção dos moradores que de forma geral foi positiva. “Estamos enfrentando uma luta difícil, mas com a ajuda de todos vamos vencer”, disse a prefeita Regina, ao agradecer a todos os voluntários e moradores envolvidos na mobilização.

Consonância - Para o gerente de Recursos Humanos da Coamo, Jorge Luiz Scarpin Carrozza, a presença dos funcionários da Coamo vem ao encontro das ações do programa de qualidade da empresa, o "5S", com ênfase para o "S" do Social. "A Coamo está sempre presente anualmente em diversas atividades junto a comunidade, seja em Campo Mourão ou nos outros 65 Municípios da nossa área da atuação nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. E diante de uma situação grave como é a doença da Dengue, que inclusive já fez vários vítimas, a nossa resposta foi imediata no reforço ao trabalho de conscientização dos nossos funcionários e também em estar presente nesta importante mobilização ocorrida no sábado em vários bairros", informa Carrozza.

Ações contra a dengue – Depois do Decreto do Estado de Emergência, junto a Defesa Civil do Estado, o Município de Campo Mourão estabeleceu outro decreto que regulamenta os atendimentos de saúde, em virtude da grande demanda por leitos e dos muitos pacientes internados na cidade em função do estado de epidemia de dengue, considerando que o município recebe pacientes de toda a região. O município também está realizando uma ação integrada de vistoria e notificação de responsáveis por focos do mosquito transmissor. A ação global, com um plano de ação mais abrangente, prevê que nos locais em que forem encontrados focos de larvas, os responsáveis são notificados de imediato, com um prazo de 24 horas para a solução do problema através de limpeza, e que em uma segunda vistoria, caso o problema não tenha sido resolvido, a notificação é revertida em multa e encaminhada para o Ministério Publico para medidas judiciais.   (Com informações da Assessoria de Imprensa da Coamo e do Município de Campo Mourão)

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COAMO II: Convenção de Vendas da linha de Alimentos acontece sexta-feira

coamo II 04 03 2013Anualmente a Coamo, detentora dos Alimentos Coamo, por meio das marcas Coamo, Anniela, Primê e Sollus, realiza a tradicional Convenção de Vendas com o objetivo de reunir toda a equipe de vendas, interna e externa, para apresentar os resultados do ano anterior e traçar as estratégias para o atual. Neste ano, o evento acontecerá no dia 8 de março, na administração da Coamo, em Campo Mourão, com uma programação especial aos participantes. 

Representantes - Estarão presentes  na Convenção dos Alimentos Coamo 2013,  dezenas de representantes  que atuam nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.  O evento consiste em uma oportunidade  para a troca de experiências e integração entre os participantes, visando o crescimento das vendas , o fortalecimento das marcas dos Alimentos Coamo  e o incremento nos resultados de 2013.

Estratégias - Para o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni,  a Convenção dos Alimentos Coamo é importante  na medida em que reúne todos os representantes comerciais e estabelece estratégias para a superação das novas metas. "Este encontro anual é muito importante pois é o fórum de avaliação dos trabalhos, apresentação dos planos e ações, bem como de lançamentos de produtos que serão novidades nas principais feiras supermercadistas do país. Os Alimentos Coamo  estão crescendo a cada ano com grande aceitação de milhares de consumidores brasileiros que tem a certeza da qualidade e sabor da nossa linha alimentícia", afirma. 

Serviço - Você quer ficar por dentro de tudo que acontece com os Alimentos Coamo, além de conferir receitas práticas e deliciosas para o seu dia a dia? Acesse:www.alimentoscoamo.com.br, e se cadastre em nossa newsletter. É simples, basta digitar seu e-mail na página inicial! (Imprensa Coamo)

CAPAL: Alunos do ensino médio participam do projeto de recuperação de mata ciliar

capal 04 03 2013 (Large)Vinte alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Colônia Holandesa, de Arapoti, visitaram na sexta feira (01/03), uma área de recuperação de mata ciliar, desta vez na Chácara Nova Vida, de propriedade de Dirk Verburg. Nesta segunda fase do projeto, além da propriedade de Dirk, a Chácara Nova Esperança, que pertence ao cooperado Marius Bronkhorst, também será contemplada com o plantio das mudas na margem do Rio das Cinzas. A área total desta segunda margem também é de 3,5 hectares e está recebendo 5 mil mudas.

Conscientização - Acompanhados pela professora Joke Van Arragon e pelo presidente da Capal, Erik Bosch, os alunos tiveram momentos de conscientização sobre a importância da preservação das matas ciliares e da vegetação em geral. "É importante que vocês saibam que no passado os produtores recebiam incentivo do governo para abrir a mata. Hoje, após muitos estudos, além do plantio direto que ajudamos a desenvolver e que contribui muito para evitar o assoreamento dos rios, cresceu a consciência da importância de preservar o meio ambiente, e nós conseguimos enxergar que uma atitude como essa, de recuperar a mata na margem do rio, além de trazer muitos benefícios ao meio ambiente, não prejudica em nada o nosso negócio", afirmou Erik aos alunos.   

Projeto - O projeto de recuperação de mata ciliar da Capal é realizado em parceria com a Bayer CropScience e teve início em outubro de 2011. Num primeiro momento foram selecionadas três propriedades localizadas no município de Arapoti, por onde passam cursos d’água do Rio das Cinzas.  Serão 7,5 hectares de áreas recuperadas, com o plantio total de 10 mil mudas de espécies nativas e a expectativa é de 5 anos para termos a mata fechada. (Imprensa Capal)

 

SICREDI COSTA OESTE: Mais de 2 mil pessoas participam das assembleias

O Sicredi Costa Oeste PR encerrou na semana passada o giro de assembleias nos sete municípios da sua área de ação. Os eventos reuniram 2.074 pessoas, entre associados e convidados. O destaque ficou por conta da assembleia de Quatro Pontes, realizada na quinta-feira (28/02), no Clube Cultural, com um total de 542 participantes. Nos encontros, o presidente da cooperativa, Adolfo Rudolfo Freitag, apresentou os resultados de 2012, com R$ 10 milhões em geração de sobras (resultados). Por decisão das assembleias, deste montante, R$ 4,8 milhões serão destinados para o Capital Social dos associados, proporcionalmente ao volume de suas operações. “Como dono do negócio, o associado deve capitalizar sua cooperativa permanentemente, pois quanto mais capital, mais ela poderá crescer e se fortalecer, maior segurança terá e mais recursos poderá repassar aos associados”, afirma Freitag.

Conselho - Os associados também aprovaram a nova composição do Conselho de Administração da Sicredi Costa Oeste PR. Os representantes eleitos são os seguintes: Adolfo Rudolfo Freitag, para a presidência; Remi Sander, para a vice-presidência; e os conselheiros Airton Schneider e Sérgio Luis Barbian, de Marechal Rondon, Egon Wolff, de Pato Bragado, Eloi Schiochet, de Guaíra e Márcio Buss, de Mercedes. Também foram apresentados os novos diretores executivos da cooperativa, Fernando Barros Fenner e Roberto Bernardi.  As decisões tomadas nas assembleias de núcleo serão levadas pelo coordenador de núcleo para a Assembleia Geral da cooperativa, marcada para 13 de março, em Marechal Cândido Rondon. “As assembleias são o ponto alto do modelo de gestão democrática e participativa do Sicredi, que consolida as cooperativas de crédito como uma sociedade de pessoas, em que o voto de todos tem o mesmo valor”, finaliza o presidente. (Imprensa Sicredi Costa Oeste)

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SICREDI PARANAPANEMA: Cooperativa reúne coordenadores de núcleo

Sicredi Paranapanema 04 03 2013 (Large)Mais de sessenta coordenadores de núcleo da Sicredi Paranapanema PR/SP se reuniram na última quarta-feira (27/02), no município de Bandeirantes PR, onde puderam conhecer, antecipadamente, os assuntos que serão apresentados aos associados nas reuniões de núcleo que se iniciam no próximo dia 05 de março. Dirigentes, conselheiros e gerentes das UA’s completaram o público da reunião. Toda a explanação foi realizada pelo presidente da cooperativa, Claudinei Angelin, que detalhou informações sobre a prestação de contas do exercício anterior, o resultado da cooperativa e a destinação das sobras, além de apresentar aos participantes a composição da nova chapa do Conselho Fiscal da cooperativa.

Expansão - O presidente ressaltou ainda que a Sicredi Paranapanema PR/SP vive um momento de plena expansão e que, consequentemente, tem realizado muitos investimentos em sua área de ação. “Em 2012 chegamos a 23 unidades de atendimento em pleno funcionamento, já contando as cinco inaugurações que tivemos neste mesmo ano. Temos trabalho com bastante responsabilidade com planejamento a curto, médio e longo prazos buscando o crescimento constante de nossa empresa e promovendo o desenvolvimento da região”, disse. (Imprensa Sicredi Paranapanema)

CRÉDITO: BC implanta recomendações de Basileia III

O Banco Central do Brasil divulgou um conjunto de quatro resoluções e 15 circulares que implantam no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras. Conhecidas em seu conjunto por Basileia III (BIII), as novas regras buscam aperfeiçoar a capacidade das instituições financeiras de absorver choques, fortalecendo a estabilidade financeira e a promoção do crescimento econômico sustentável. O aumento da quantidade e qualidade do capital regulamentar mantido por instituições financeiras visa a reduzir a probabilidade e a severidade de eventuais crises bancárias, e os seus consequentes custos para a economia real.

Audiência Pública - As resoluções adotadas foram objeto do Edital de Audiência Pública nº 40, divulgado em 17 de fevereiro de 2012, e tratam dos seguintes assuntos:

I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, no Brasil denominado Patrimônio de Referência (PR), que continuará a ser dividido nos níveis I e II;

II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal;

III – nova metodologia facultativa para apuração dos requerimentos mínimos de capital para as cooperativas de crédito que optarem pelo Regime Prudencial Simplificado (RPS) e introdução do Adicional de Capital Principal específico para essas cooperativas.

Conglomerado Prudencial - Além disso, o Conselho Monetário Nacional deliberou sobre a nova forma de elaboração e a remessa agregada de informações por meio do Balancete Patrimonial Analítico – Conglomerado Prudencial.

Nova metodologia - A nova metodologia de apuração do capital regulamentar traz avanços substanciais em relação à metodologia atual. A qualidade do capital das instituições financeiras é melhorada pela restrição à aceitação de instrumentos financeiros que não demonstram capacidade efetiva de absorver perdas e pela dedução de ativos que, em determinadas situações, podem comprometer o valor do capital em decorrência de sua baixa liquidez, dependência de lucro futuro para realização ou dificuldade de mensuração do seu valor. No caso do Brasil, as deduções mais significativas referem-se a créditos tributários, ativos intangíveis e investimentos em empresas não controladas que atuam no ramo segurador.

Requisitos mínimos - A apuração dos requisitos mínimos de capital passa a ser estabelecida como uma porcentagem do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA, na sigla em inglês). As novas regras estabelecem três requerimentos independentes a serem observados continuamente pelas instituições financeiras:

I - 4,5% para o Capital Principal, que é composto principalmente por ações, quotas, reservas e lucros retidos;

II - 6,0% para o Nível I, que é composto pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em funcionamento; e

III - 8,0% para o total do PR, que é composto pelo Nível I e por outros instrumentos subordinados capazes de absorver perdas quando do encerramento da instituição.

Prociclicidade - Buscando reduzir a prociclicidade do mecanismo de exigência de capital e estabelecer uma escala gradativa de ações supervisoras, foi criado o Adicional de Capital Principal, que corresponde aos buffers (capitais suplementares) de conservação (fixo) e contracíclico (variável) previstos em Basileia III.  Ao final do período de transição, o Adicional de Capital Principal deverá ser de, no mínimo, 2,5% e, no máximo, 5% do montante RWA, devendo seu valor exato ser estabelecido pelo Banco Central do Brasil de acordo com o contexto macroeconômico. Em condições normais de mercado, espera-se que as instituições financeiras mantenham um excedente de capital em relação aos requerimentos mínimos em valor superior ao Adicional de Capital Principal fixado.

Requerimento - A nova exigência de capital de Basileia III aumenta significativamente os percentuais de requerimento, principalmente dos componentes do PR com maior capacidade para absorver perdas.

Implantação - A implantação, no Brasil, da nova estrutura de capital inicia-se em 1º de outubro de 2013 e segue o cronograma internacional acordado até a conclusão do processo, em 1º de janeiro de 2022. O cronograma para introdução gradual das medidas busca fornecer prazo suficiente para a adaptação dos sistemas financeiros nacionais, permitindo que cada uma das instituições, quando necessário, ajuste a sua base de capital.  Alterações relacionadas à apuração do capital para risco de crédito que não implicam em capital adicional e podem ser implantadas com facilidade entram em vigor a partir de hoje.

Balancete Analítico - A partir de 2014 as instituições financeiras  deverão utilizar o Balancete Patrimonial Analítico – Conglomerado Prudencial como base de apuração do Patrimônio de Referência (PR) e dos novos requerimentos mínimos de capital a serem exigidos das instituições reguladas. Sua criação assegurou que o documento de natureza contábil pudesse refletir, de forma adequada, as posições econômica, financeira e patrimonial dos grupos financeiros e os riscos decorrentes das operações ali consolidadas, com vistas a possibilitar o acompanhamento e análise dessas informações por parte deste Banco Central.

Complementação - As 15 circulares aprovadas complementam as regras estabelecidas nas resoluções, ao determinar  os procedimentos de apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA). As circulares efetivam diversos ajustes operacionais e de nomenclatura necessários à nova estrutura de capital e trazem avanços significativos na metodologia de mensuração dos riscos e na apuração do montante RWA para os riscos de crédito, mercado e operacional.

Ponderação - De acordo com Basileia III, exposições a câmaras de compensação e liquidação, que estavam fora do escopo regulatório, passarão a receber uma ponderação de 2%, compatível com os mecanismos de segurança oferecidos. Operações com derivativos de balcão também terão nova exigência de capital para fazer frente aos riscos de ajustes do valor de mercado em razão da variação da qualidade creditícia da contraparte.

Aprimoramento - As circulares também aprimoram o tratamento para exposições a fundos de investimento, a títulos de securitização e a derivativos de crédito, entre outras. Também são efetuados ajustes em determinados fatores de ponderação buscando adequar  a metodologia atual a nova estrutura de BIII, principalmente em relação a exposições relacionadas a determinados créditos imobiliários, créditos consignados e créditos a grandes empresas.

Modelos internos - Finalmente, em linha com as abordagens já existentes para risco de mercado e de crédito, as circulares possibilitam que as instituições financeiras se candidatem a utilizar modelos internos para a apuração do capital regulamentar para risco operacional.

Crescimento - Estudos do Banco Central apontam que, em cenário de crescimento de crédito e retenção de resultados baseado na média dos últimos anos, o Sistema Financeiro Nacional (SFN) como um todo manterá capital superior aos valores exigidos pela nova estrutura de BIII. Em outras palavras, as simulações não indicam nenhuma necessidade de capital principal adicional para o SFN como um todo de 2014 até 2019, além daqueles valores resultantes das práticas correntes de retenção de resultados. Mesmo descendo a estimativa para o nível instituições individuais, nenhum banco precisaria levantar capital em 2013, 2014, 2015 e 2016. Não obstante a partir de 2017, pela diversidade de carteiras, existem alguns bancos que precisariam levantar pequenos montantes de capital.  Em conjunto, esses poucos bancos precisariam de cerca de R$ 2,9 bilhões  em 2017, R$ 5,1 bilhões em 2018 e R$ 6,7 bilhões em 2019. Isso representa, somado até 2019 cerca de R$15 bilhões.  Ou seja, aproximadamente 2% do Patrimônio de Referência do SFN em 31 de dezembro de 2012 (R$ 697 bilhões). (Banco Central do Brasil)

Clique para ver apresentação.

Clique para ler o perguntas e respostas.

Clique para ler o discurso do diretor de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva.

 

AGENDA PARLAMENTAR: Medidas importantes foram aprovadas no Senado Federal

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou o resultado das mobilizações no Congresso Nacional, ocorridas entre 25 de fevereiro a 01 de março, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo. Além do lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo, edição 2013, que contou com a presença de inúmeras autoridades e lideranças cooperativistas, a semana foi marcada pela aprovação de duas importantes Medidas Provisórias no Senado Federal: MPV 581/12 e MPV 582/12.

Fundos -  A MPV 581/12, tem a intenção de regulamentar o funcionamento do Fundo de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste (FDCO) e de estabelecer novas regras de operacionalização do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). Em 2012, após diversos debates na Comissão Mista que tratou sobre a proposta, o Sistema OCB conseguiu incluir emenda que assegura o repasse de recursos do FCO ao cooperativismo de crédito, conforme disposto no artigo 5º da proposta. Além disso, fica assegurada a participação das cooperativas de crédito como operadoras do FDCO, sendo estas e as demais instituições financeiras credenciadas pela SUDECO, conforme dispõe o § 4º.

Atuação - A MPV 582/12, que trata da desoneração da folha de pagamentos para diversos setores, também contou com importante atuação do Sistema OCB. Foi excluído do texto aprovado as cooperativas de prestação de serviços que, por possuírem poucos empregados, tem uma folha de pagamento reduzida. Além disso, outro pleito importante foi conquistado com a aprovação desta MPV:  a redução de 40% para 10% na base de cálculo do Imposto de Renda para os transportadores rodoviários de cargas autônomos. (Blog OCB no Congresso)

Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui. 

AGROSAFRA: Estimativas de safra na América do Sul são otimistas

agrosafra 04 03 2013A safra total brasileira 2012/13 está estimada em 185 milhões de toneladas, tendo a soja na liderança com uma produção de 83,4 milhões de toneladas e o milho (1ª e 2ª safras) 76,01 milhões de toneladas. No Paraguai, a safra também já está consolidada com produção de cerca de 8 milhões de toneladas, basicamente de soja, uma vez que a safra de milho é praticamente de safrinha, cujo plantio está sendo encerrado neste período. A Argentina está com safra em andamento e com estimativas de reduções de produtividade, tanto na soja quanto no milho, e a safra atualmente estimada é de cerca de 25 milhões de toneladas de milho e 50 milhões de toneladas de soja.

Otimismo - Dessa forma, as estimativas de safra na América do Sul são otimistas na comparação com a safra passada, quando ocorreram perdas significativas no Sul do Brasil, no Paraguai e na Argentina. Este cenário, aliado as primeiras estimativas de tamanho de área a ser plantada nos Estados Unidos, tem sinalizado para cotações internacionais mais fracas no segundo semestre de 2013.

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Paraná – No Paraná, os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses na sexta-feira (01/03) levantados pela Seab/Deral foram de R$ 55,78/saca de 60 kg para a soja, de R$ 24,82/saca de 60 kg para o milho e de 39,91/saca de 60 kg para o trigo, com estabilidade nos preços ao produtor no mercado interno paranaense da soja, trigo e milho. Na comparação dos últimos 12 meses, a elevação de preços para os produtores paranaenses foi significativa para o trigo e soja e mais constante para o milho.

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Estados UnidosO quadro abaixo mostra o comportamento da área plantada com grãos e fibras nos Estados Unidos entre as safras 2007/08 e 2013/14. A primeira estimativa da atual safra foi divulgada no Outlook Fórum em Washington, nos últimos dias 21 e 22 de fevereiro. “Os números demonstram que, inicialmente, os produtores norte- americanos irão cultivar mais soja e trigo na safra 2013/14, em detrimento ao cultivo de milho, algodão e arroz”, ressalta o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. Clique aqui para mais informações sobre as projeções do Outlook Forum 

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GRÃOS: Primeira safra do Paraná deve ser recorde

graos 04 03 2013(Large)A colheita da safra de grãos de verão 2012/13 no Paraná entrou em ritmo acelerado e revela lavouras com alta produtividade. A pesquisa mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente ao mês de fevereiro, estima uma safra recorde de 22,53 milhões de toneladas de grãos para esse período, que corresponde ao plantio da primeira safra no Estado.

Recorde - O último recorde de produção durante a safra de verão foi no ano agrícola 2010/11 quando foram colhidas 22,2 milhões de toneladas. Para este ano, a expectativa do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, é que a safra total de grãos resulte em uma colheita de 37 milhões de toneladas, considerando o plantio da primeira safra, da segunda safra e da safra de inverno.

Momento favorável - Ortigara ressaltou que os produtores paranaenses nunca viveram um momento tão favorável, com colheita de safra cheia, seguida de bons preços na hora da comercialização. Segundo levantamento do Deral, o preço médio da soja pago ao produtor durante o mês de fevereiro foi de R$ 55,63 a saca, superior ao preço pago no mesmo mês do ano passado, quando a soja foi cotada a R$ 43,47 a saca.

Valorização - Essa valorização também está se repetindo no milho e no feijão. O milho foi comercializado, em média, no mês de fevereiro, por R$ 25,06 a saca, contra R$ 23,07 a saca comercializada em igual período do ano passado. O feijão de cor foi vendido por R$ 172,02 a saca, quase R$ 50,00 acima da cotação durante mesmo período do ano passado, quando foi vendido a R$ 128,74. O preço do feijão preto, no mesmo ritmo, também foi vendido por R$ 122,49, na média de fevereiro desse ano, bem acima da cotação de R$ 86,72, em fevereiro do ano passado.

Rendimento e colheita - A colheita da produção de soja avança em ritmo acelerado no Estado, com 39% da área colhida. Foram plantados 4,4 milhões de hectares e a produção deve render um total de 15,2 milhões de toneladas, volume 41% maior que no ano passado, quando a safra apresentou uma produção de 10,8 milhões de toneladas. O volume de soja colhido está acima da média de 2012, ano em que, no mesmo período, estavam colhidos 22% da produção.

Comercialização - O produtor também elevou o ritmo de comercialização esse ano, com 39% da safra já vendida. No ano passado, cerca de 23% da produção de soja estavam vendidos nessa época do ano.

Primeira safra - A produção de milho da primeira safra deve apresentar um volume de 6,84 milhões de toneladas, volume 4% acima da produção de 2012, que rendeu 6,6 milhões de toneladas. De acordo com a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Tieme Yagushi, a colheita de milho está em ritmo menor, com 19% da área colhidos. No ano passado, nesse mesmo período, cerca de 29% da área estavam colhidos. A técnica explica que em função das chuvas ocorridas no início de fevereiro, o produtor optou por colher primeiro a soja.

Venda antecipada - Também no milho, o produtor optou por antecipar a venda do grão para aproveitar os bons preços no mercado internacional. Cerca de 17% da safra 12/13 foi vendida, contra 12% vendida antecipadamente na safra anterior.

Feijão - O feijão da primeira safra está com 95% da área colhida e 64% da produção vendida. Foram plantados 205,2 mil hectares e a produção deve chegar a 314,9 mil toneladas, volume 10% inferior ao mesmo período do ano passado. A primeira safra de feijão foi prejudicada inicialmente por chuvas, seguidas de baixas temperaturas durante o ciclo que afetou o desenvolvimento das plantas.

Segunda safra - A segunda safra de grãos no Estado está sendo plantada, com 51% da área prevista ocupada com o milho. O feijão está com 81% da área prevista plantada. O levantamento do Deral aponta que o milho safrinha deverá ocupar uma área de 2,06 milhões de hectares e a produção poderá alcançar até 11,3 milhões de toneladas, se não for comprometida pelo clima. O feijão da segunda safra, deverá ocupar uma área de 216.903 hectares e a produção pode atingir 405.169 toneladas, podendo recuperar as perdas ocorridas na primeira safra.(AEN)

 

PAP: Empréstimos para investimentos aumentam 28% na safra 2012/13

Os financiamentos da agricultura empresarial apresentaram alta de 15,8% entre julho de 2012 e janeiro de 2013 em relação ao mesmo período da temporada 2011/12, alcançando R$ 65,8 bilhões. O valor representa 57,1% dos recursos disponibilizados pelo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2012/13. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta segunda-feira (04/03).

Safra anterior - Nos mesmos sete meses da safra anterior, os produtores agropecuários obtiveram R$ 56,8 bilhões em crédito, sendo R$ 43,9 bilhões em financiamentos de custeio e comercialização e R$ 12,8 bilhões em investimento – na safra atual, esses valores alcançaram R$ 49,3 bilhões e R$ 16,4 bilhões, respectivamente.

Modernização - “O aumento expressivo de 28% dos financiamentos em investimento mostram o interesse dos produtores em ampliar a produção de alimentos a partir da modernização no campo”, afirmou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.

PSI-BK - A principal modalidade em contratações de investimento nos sete primeiros meses da safra foi o Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK). Ao todo, foram contratados R$ 5,8 bilhões no período, alta de 50,4% sobre os R$ 3,8 bilhões contratados em igual período da safra anterior.

Intensificação - De acordo com Mendes Ribeiro Filho, a tendência é que os empréstimos para investimentos se intensifiquem neste semestre. Também nos próximos meses os financiamentos agropecuários se concentrarão principalmente para custeio do milho safrinha, trigo e demais culturas de inverno, assim como para comercialização. A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa). (Mapa)

AVES: Comércio de carne com a China é crescente, diz Célio Porto

O mercado de carne de aves com a China aumenta a cada ano, desde o início das exportações em 2009. Passamos de 24 mil toneladas naquele ano para 196 mil em 2011. Os números mostram que o Brasil respondeu por 74% do comércio de carne de aves com a China nesse ano. Já os dados referentes ao ano passado ainda não foram divulgados.

Ritmo crescente - O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), Célio Porto, informa que o mercado com a China está em ritmo crescente. “Tudo indica que vamos aumentar o número de exportações para o país”. Ainda segundo Célio Porto, o comércio com a China é interessante porque complementa a demanda do produtor, já que os chineses consomem também as partes da ave, que são pouco apreciadas no Brasil: “Os cortes nobres no nosso País são peito, coxa e sobrecoxa. Como eles compram as partes que não estamos acostumados a consumir, é uma complementaridade para o produtor”, explicou.

 

Por equivalência - De acordo com o secretário, o governo tem tratado com as autoridades chinesas a possibilidade de habilitação por equivalência para alguns dos frigoríficos que não foram visitados pela missão Chinesa. “Isso significa que faremos a auditoria e enviaremos documentos à China comprovando que o frigorífico atende aos requisitos chineses. Caso eles aprovem, o estabelecimento será habilitado”, destacou.

 

Habilitação - Até março do ano passado, 24 estabelecimentos estavam habilitados a exportar carne de aves para a China. Recentemente, o país aprovou mais cinco frigoríficos, um em São Paulo, um Mato Grosso do Sul e três em Santa Catarina. (Mapa)

AGROTÓXICOS: Mapa intensifica fiscalizações

Nos últimos anos, as fiscalizações de agrotóxicos em produtos e estabelecimentos importadores e exportadores registraram um aumento significativo. Isso se deve a intensificação das ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que realizou 1.536, somente em 2012. Em 2005, foram 415 e, se comparado ao número de vistorias até os dias de hoje, isso representa um aumento de 73%.

Papel - De acordo com o chefe de Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos do Mapa, Álvaro Inácio, o papel do ministério é garantir que o insumo chegue até o produtor rural com a qualidade prevista no seu registro. “É notável o aumento no uso desses produtos, o que trouxe maior necessidade de controle e qualificação na fiscalização, tornando-a mais efetiva”, explicou Álvaro.

Responsabilidade - A responsabilidade pelo controle desses produtos é dividida entre a União, os estados e os municípios. Cabe ao Ministério da Agricultura, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vistoriar as indústrias na produção, na importação e na exportação dos agrotóxicos. Já os estados, ficam encarregados de fiscalizar o comércio e o uso correto do produto pelo agricultor.

Penalidade – Caso as empresas não estejam adequadas às normas, a multa máxima para as indústrias pode chegar a R$ 19 mil, aplicada em dobro em caso de reincidência. “Todo produto que foi registrado e na ocasião da fiscalização apresente alguma inconformidade perante o registro ele é passivo de autuação. Muitas empresas já foram interditadas por fabricarem produtos sem registro”, frisou Álvaro Inácio. (Mapa)

BB: Banco diversifica sua atuação na área de crédito rural

A demanda por crédito rural está em alta no Brasil, principalmente em linhas de investimento e sustentabilidade, e os produtores rurais têm pago suas dívidas cada vez mais em dia, segundo atesta o Banco do Brasil. O movimento tem aberto espaço para o avanço do principal financiador do agronegócio nacional em novos e sofisticados nichos, como o chamado "Private Rural", carteira composta por 2,5 mil produtores cuja renda bruta supera R$ 10 milhões anuais.

Resultado - Em 2012, o BB fechou sua carteira com R$ 108 bilhões emprestados ao setor rural e agroindustrial, resultado 21% superior a 2011 - a meta era avançar 17%. Na atual temporada (2012/13), já liberou 73% da meta de R$ 55 bilhões em oito meses até fevereiro - ou R$ 40 bilhões, 28% acima de igual período do ciclo passado.

Crescimento geral - O crescimento da demanda, antes e agora, foi geral. Mas os programas de agricultura familiar (Pronaf), classe média (Pronamp) e o "verde" ABC foram os protagonistas. Os desembolsos cresceram 21% no Pronaf e 66% no Pronamp. O ABC, abraçado pelo BB como uma vitrine sustentável, multiplicou seu desempenho por seis vezes: foram R$ 3,1 bilhões em 2012. Nos oito meses da atual safra, são R$ 1,8 bilhão. "O ABC muda não só a imagem da produção, mas eleva produtividade, estimula gestão e desperta capacidades em cooperativas, universidades e assistência técnica", afirma o vice-presidente de Agronegócios do Bando do Brasil, Osmar Dias. Isso ajudou a instituição a financiar 18,4 mil tratores e 2,2 mil colheitadeiras.

Novas linhas - Diante da demanda, novas linhas foram criadas. O Giro Rápido já emprestou R$ 15 milhões a cerca de 250 produtores e há R$ 4 bilhões para custeio antecipado. Em 2012, esse pré-custeio reduziu em 10% as despesas médias dos produtores rurais com insumos, de acordo com o BB.

Inadimplência - Ao mesmo tempo que "chove crédito" na lavoura, a inadimplência da carteira de agronegócios chegou a um dos níveis históricos mais baixos no ano passado: 0,6%. Mesmo a carteira renegociada por causa de problemas climáticos e inadimplência generalizada em safras passadas, cujo valor somava R$ 5,2 bilhões, registrou menos de 5% de operações com atraso superior a 90 dias. Esse índice beirava 16% em 2009, mas baixou para 8% em 2011 e diminuiu novamente ao longo do ano passado. "Os produtores pagaram e voltaram ao mercado de crédito. Reabilitamos a mair parte deles", comemora Osmar Dias. (Valor Econômico)

BRASIL: Infraestrutura terá mais US$ 40 bilhões por ano

brasil 04 03 2013O Brasil terá de adicionar US$ 40 bilhões ao ano em investimentos nos projetos de infraestrutura e, desses, o governo espera que os bancos privados compareçam com até 40%, segundo estimou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, conversaram com o Valor depois de participar do "Forum Brasileiro de Infraestrutura 2013", sexta-feira (01/03), em Londres, evento organizado pelo Valor.

Setor privado - "O governo não dará conta sozinho", disse a ministra. "Queremos atrair o setor privado para o programa de concessões." Mais cedo, ambos haviam falado para uma plateia de mais de 400 participantes, de forma objetiva e detalhada, sobre esse programa, seus desafios e as fontes de financiamento que estão sendo debatidas.

Investimento - Hoje o país investe, por ano, cerca de US$ 45 bilhões em projetos de infraestrutura, disse Coutinho. E terá de elevar esse valor para algo entre US$ 85 bilhões e US$ 90 bilhões por ano, se o país quiser crescer de forma sustentável, tarefa que terá de ser compartilhada entre os bancos públicos, inclusive Banco do Brasil e Caixa, e pelo sistema privado. O BNDES, único financiador de projetos de longo prazo no momento, está batendo no seu limite, admitiu Coutinho.

Capitalização - A capitalização do BNDES, em discussão com o Ministério da Fazenda, não deve ser para já. O tesouro Nacional deve aportar até R$ 8 bilhões neste ano para o banco aumentar seu patrimônio de referência, conforme as restrições das regras de Basileia.

Compulsórios não remunerados - Até o momento, segundo Coutinho, os bancos privados podem contar com R$ 15 bilhões de liberação de compulsórios não remunerados. Na medida que esses compulsórios aumentarem, novas parcelas podem ser disponibilizadas para investimentos. "Os bancos nos dizem que querem participar, mas junto com o BNDES. Eles querem cofinanciar."

Risco cambial - Os investidores estrangeiros com quem Coutinho conversou nas últimas semanas estavam bastante preocupados com o risco cambial dessas operações. Eles temem que uma desvalorização abrupta do real subtraia boa parte do retorno dos investimentos. O risco cambial será assumido por eles mesmos, assegurou o presidente do BNDES. "Nessas conversas, eu tenho dito que a tendência de mais longo prazo do real é de se valorizar. Portanto, se houver, porventura, alguma depreciação súbita, eu recomendo que tenham calma, não entrem em pânico, por que pode haver um repique, mas a taxa de câmbio volta", explicou.

Seguros e garantias - Outros aspectos que estão sendo estudados e discutidos referem-se ao seguro e às garantias para esses financiamentos e obras. Coutinho informou que o governo deverá juntar, na Agência Brasileira de Garantias, o patrimônio de três fundos garantidores já existentes: o da área naval, de energia elétrica e das Parcerias Público Privadas. As garantias públicas são acionadas em casos mais excepcionais que os seguros não cobrem, como surpresas regulatórias, insurreição social no país ou algum acidente natural, como terremotos ou eventos semelhantes. "Despachamos gente para estudar isso", disse Coutinho, citando o seguro de exportação da Coreia do Sul como exemplo a ser conferido, assim como os que os países europeus, fizeram para a construção dos trens de alta velocidade.

Ofensiva - O governo partiu para a ofensiva em busca de recursos para investimentos e adotou um discurso mais modesto, mais humilde, segundo avaliação de empresários e representantes de bancos presentes ao seminário. O presidente do BNDES está conversando com grandes fundos de pensão, fundos soberanos, e, segundo seu depoimento, é notável o aumento do interesse tanto de investidores estrangeiros quanto nacionais no programa de concessões do Brasil.

Outra perspectiva - A ministra-chefe da Casa Civil avalia que o país está "entrando em 2013 com uma outra perspectiva. A nossa produção industrial está reagindo, os investimentos começam também a reagir, e é hora de apresentarmos as concessões de forma aberta e consistente para os investidores. O governo está muito determinado."

Participações - Também participaram do seminário Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE) e Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL). (Valor Econômico)

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO I: Pequena empresa terá R$ 30 mi para inovar

pesquisa desenvolvimento I 04 03 2013As micro e pequenas empresas do Paraná terão direito a um total de R$ 30 milhões para projetos de inovação até 2015. O programa Tecnova, idealizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vai destinar de R$ 120 mil a R$ 400 mil a fundo perdido para empresas paranaenses com faturamento de até R$ 3,6 milhões anuais. Do montante total, metade parte da Finep – ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – e metade do Fundo Paraná, como contrapartida do governo estadual.

Projetos - Para concorrer aos recursos, as empresas devem apresentar projetos de inovação tecnológica ligados a áreas estratégicas como energia, tecnologia da informação e biotecnologia. As empresas beneficiadas precisam prever nos seus projetos uma contrapartida de 5% do valor a ser recebido – de R$ 6 mil a R$ 20 mil. Os projetos devem durar até 24 meses.

Competitividade - Para o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, a destinação dos recursos a pequenas empresas é essencial para que elas tenham competitividade e colaborem para o crescimento do estado. “Vamos beneficiar diretamente empreendedores com grandes ideias, mas que não têm condições de desenvolver, por exemplo, um protótipo ou uma linha de produção. O aporte vai dar condições para que eles deem o primeiro passo”, explica.

Primeira vez - Esta é a primeira vez que a Finep desenvolve um programa com modelo de subvenção econômica descentralizada, não reembolsável e direcionada a segmentos estratégicos. O chefe de operações de subvenção da Finep, Marcelo Camargo, acredita que, desta forma, os segmentos que mais precisam de recursos para a inovação serão beneficiados. “Por meio dessa divisão setorial, temos a possibilidade de alocar os recursos de maneira mais eficiente e mais específica”, afirma.

Edital - O edital com mais detalhes de como os projetos devem ser apresentados sai em abril.

Descentralização - O programa faz parte de um projeto nacional da financiadora, que pretende capilarizar os investimentos em inovação em todas as regiões do Brasil. Para isso, parceiros regionais tiveram de apresentar um projeto para ter direito aos recursos que serão repassados para as empresas. “Nosso projeto foi muito bem aceito pela Finep. Ao contrário de outros estados, chegamos a um consenso entre secretaria, Fiep [Federação das Indústrias do Estado do Paraná] e Tecpar [Instituto de Tecnologia do Paraná] e apresentamos uma proposta única, com uma contrapartida de R$ 15 milhões vinda do estado”, conta o secretário Alípio Leal.

Outros estados – São Paulo, por exemplo – ficaram sem os recursos por não chegar a um consenso de projeto de parceria com a Finep.

Quem pode concorrer - Veja quais são os pré requisitos para pleitear investimentos para inovação do fundo de R$ 30 milhões:

• O dinheiro pode ser repassado apenas a micro e pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

• A área de atuação da empresa precisa ser de algum dos setores estratégicos do programa. São eles: petróleo, gás e energias alternativas; tecnologia da informação e comunicação; ciências biológicas e biotecnologia (agrícola, pecuária, florestal e saúde); cadeia da agroindústria; mobilidade; metalmecânica; ciências e tecnologias ambientais.

• O projeto tem de prever uma contrapartida por parte da empresa de 5% do valor a ser recebido, ou seja, de R$ 6 mil a R$ 20 mil.

• O projeto deve apresentar uma proposta inovadora de produto, processo ou serviço.

• O desenvolvimento da proposta deve durar até 24 meses. (Gazeta do Povo)

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO II: Fiep abrirá nove centros tecnológicos

pesquisa desenvolvimento II 04 03 2013Nos próximos três anos, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) vai investir R$ 246 milhões na instalação de oito institutos de tecnologia e um centro de inovação de eletroquímica. Os investimentos fazem parte do Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, capitaneado pelo  Senai nacional. Até 2015, o programa vai implantar 23 institutos de inovação e 61 institutos de tecnologia em todo o Brasil.Os recursos virão da Fiep e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Centros - De todo o montante, R$ 185 milhões serão usados para a instalação dos oito Institutos Senai de Tecnologia. Os centros vão oferecer às empresas serviços técnicos em cinco áreas: meio ambiente, papel e celulose, tecnologia da informação, madeira e mobiliário e metal-mecânica. Os institutos também vão fazer testes laboratoriais e de metrologia para avaliar a qualidade dos produtos regionais.

Eletroquímica - Os outros R$ 61 milhões serão investidos no Instituto de Inovação em Eletroquímica. A ideia é de que as empresas usem a estrutura do centro para o desenvolvimento integrado de produtos, processos e pesquisa aplicada. A unidade também vai oferecer capacitação de pessoal para a área.

Capacitação - O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, acredita que os investimentos são essenciais para a capacitação da indústria local. “A indústria está de braços abertos para fazer intercâmbio de conhecimento e receber pesquisadores para que possamos melhorar ainda mais a competitividade e a produtividade de nossas empresas”, completa. Os primeiros investimentos devem ser feitos ainda neste ano. (Gazeta do Povo)

IPARDES: PIB do Paraná cresceu 0,9% no ano passado

Estimativas do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) revelam que o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 0,9% no ano passado, a mesma taxa observada para o conjunto do País, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contribuíram para o resultado paranaense, a estiagem do primeiro semestre e o desempenho da indústria.

Parâmetros externos - Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Ipardes, avalia que a retomada sustentada da curva ascendente do PIB no Estado, neste ano, requer a melhoria dos parâmetros externos. “A base econômica estadual revela enorme potencial de retomada de taxas de expansão superiores a 4% ao ano, acima dos 3,2% projetados para o País pelo Banco Central”, projeta Loureço.

Safra - A Conab prevê para o Estado impulsão de 36% da safra de grãos e de 32,8% no valor da produção (com desconto da inflação) do setor agrícola. Também, o Programa Paraná Competitivo, que já atraiu investimento de mais de R$ 20 bilhões ao Estado, teve atuação ampliada. A assinatura da Lei da Inovação, pelo governador Beto Richa, nesta semana, também vai permitir investimentos para desenvolvimento tecnológico e formação de parcerias entre universidades e empresas.

Fatores – A forte estiagem entre dezembro de 2011 e fevereiro do ano passado, de acordo com a Conab, levou à redução de 19,9% da produção estadual de grãos, sobretudo das lavouras de soja, que apresentaram declínio de 29,1%. Já o milho, apesar do excelente desempenho da safra de inverno, amargou queda de 8,9% na quantidade produzida. O valor bruto da produção (VBP) da agropecuária paranaense variou apenas 1,2%, puxado pela cultura de milho (16,1%), sendo que para a soja houve recuo de 8,2%.

Indústria - No último trimestre, a produção fabril paranaense retraiu 4,8% em 2012, versus 2,7% para a média do País, invertendo a rota ascendente exibida pelo indicador anual até junho (crescimento de 8,8%, ante queda de 2,3% para o Brasil). Contribuíram para o desempenho as atividades veículos automotores (-16,2%), química (-10,1%), edição e impressão (-4,4%), minerais não metálicos (-3,4%), celulose e papel (-1,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-0,8%), borracha e plástico (-0,8%) e produtos de metal (-0,1%).

Contratação - Conforme avaliação do Ipardes, o parque manufatureiro paranaense reproduziu, no segundo semestre de 2012, a contração do setor no Brasil. “O resultado foi fruto dos efeitos do enfraquecimento do comércio internacional, e da resposta do mercado doméstico aos estímulos de política econômica do governo federal, restrita à desova de estoques de alguns bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, sem interferir positivamente nos patamares de produção”, analisou Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Ipardes.

Emprego – Loureço explicou que o desempenho de outras variáveis ligadas a emprego e renda comprova o acentuado o vigor da economia estadual no ano passado. Pesquisa do IBGE revela que o contingente ocupado e a massa de salários reais da indústria aumentaram 2,2% e 9,5%, respectivamente, no Paraná, versus queda de 1,4% e acréscimo de 3,2% para a nação.

Caged - O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE) mostra que o Paraná foi responsável por 17,6% dos empregos líquidos, com carteira assinada, da indústria de transformação (com maior remuneração) gerados no Brasil, em doze meses encerrados em janeiro de 2013. “Tal desempenho colocou o Paraná em segundo lugar no ranking nacional na abertura de vagas no setor, atrás apenas de Minas Gerais, que representou 20,5% do total de postos criados, no mesmo período”, avaliou Lourenço.

Participação - O Estado figurou no terceiro posto em participação do segmento fabril nos empregos totais (18,6%), depois de Santa Catarina (27,6%) e Goiás (21,4%), contra 7,6% para a média do País. Dos empregos industriais, 86,9% foram nos municípios do interior.

Vendas - O volume de vendas do comércio varejista do Estado, no conceito ampliado, que abrange veículos, motos e material de construção, cresceu 8,5% no ano passado, o terceiro melhor desempenho entre os estados do Sudeste e Sul, atrás apenas de São Paulo (9,7%) e do Rio Grande do Sul (8,8%), e acima da média nacional (8%), segundo o IBGE. (AEN)

FOCUS: Projeção do mercado para o IPCA em 2013 tem leve alta

A expectativa dos analistas de mercado para a inflação este ano registrou leve alta na última semana, de acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (04/03) pelo Banco Central, que apura estimativas junto a cerca de cem instituições. A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 saiu de 5,69% para 5,70% e, em 12 meses, subiu de 5,49% para 5,62%. O mercado também ajustou para cima suas projeções para o IPCA em fevereiro, de 0,43% para 0,45%, cuja leitura será divulgada na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Menores - Dois IPCs já divulgados trouxeram resultados menores que os de janeiro, mas um deles - o IPC-S, da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou aceleração, de 0,27% para 0,33% entre a terceira e a última semana do mês. O IPC-Fipe, que mede a inflação apenas na cidade de São Paulo, saiu de 0,52% para 0,22% entre a terceira e a última semana do mês passado.

Selic - Apesar de a inflação seguir como preocupação, os analistas ainda projetam a Selic em 7,25% - taxa atual - até o fim deste ano, como mostra o boletim Focus. O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia decisão sobre juros na quarta-feira. .Para 2014, a mediana das estimativas para a inflação seguiu em 5,5% e, para a Selic, em 8,25%.

Top 5 - Os analistas do Top 5 – aqueles que mais acertam as previsões – mantiveram a expectativa para o IPCA de fevereiro em 0,48% e, para março, em 0,42%. Mas aumentaram ligeiramente a projeção para o IPCA neste ano, de 5,56% para 5,57%, embora a tenham reduzido para 2014, de 6,50% para 6,20%, ambas nas medianas de médio prazo.

Médias - Nas médias de médio prazo do Top 5 o movimento foi o mesmo: alta de 5,61% para 5,63% em 2013 e queda de 6,32% para 6,22% em 2014. A mediana de médio prazo do Top 5 para a Selic ao fim de 2013 foi mantida em 7,25%, na média de médio prazo, subiu de 7,35% para 7,55%. Mediana e média para o fim de 2014 permaneceram em 7,63%. (Valor Econômico)

PORTO DE ANTONINA: Nova direção tem desafio de recuperar destaque do terminal no cenário nacional

porto 04 03 2013O novo diretor do Porto de Antonina, Luis Carlos de Souza, tomou posse do cargo na sexta-feira (01/03). Pela frente, ele encontra o desafio de dar andamento às mudanças propostas pelo Programa de Governo, em Antonina, que já começaram. Souza afirma que - assim como o Governador Beto Richa e o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino - vai trabalhar para ver o terminal novamente em destaque no cenário nacional.

Carreira - Antoninense, formado em Gestão em Logística, Luis Carlos é do setor portuário. Foi supervisor de Operações Terminais Portuários da Ponta do Félix, empresa arrendatária do Porto de Antonina. Além disso, presidiu o Sindicato dos Trabalhadores na Armazenagem de Cargas de Antonina (Sintracan) e é conselheiro do Conselho de Supervisão do Órgão Gestor da Mão de Obra e do Conselho de Autoridade Portuária de Antonina. Vereador com cinco mandatos, desde 1996, ele se licencia da Câmara de Vereadores local para assumir o novo cargo.

Vontade - “Sei do desafio que estou assumindo, mas tenho vontade e muita garra para defender os interesses da minha cidade. Minha luta será constante para fazer o Porto de Antonina se desenvolver. Estou muito confiante porque vejo que tenho apoio: a vontade política e o empenho do Governador Beto Richa e a experiência e a prática portuária do superintenzdente Luiz Henrique Dividino”, declara Souza.

Ações - A primeira ação sob a gestão do novo diretor é a continuidade das obras de recuperação do antigo prédio da Appa, no Porto de Antonina. Esta deve ter início ainda neste início de mês. Apesar de ter assumido o cargo agora, Souza já estava na função desde o final de janeiro. Entre as melhorias que já colocou em prática na área pública estão a limpeza das áreas e de todas as fronteiras, a pintura do prédio atual, e a recuperação das áreas de estacionamento.

Operação - Ainda neste primeiro semestre, com a ajuda de Souza, a Appa pretende reativar alguma operação no Barão de Teffé até que o projeto da instalação da Techint volte a decolar. “O plano do Governo Beto Richa, o qual a Appa está colocando em prática – e agora ganha mais um agente para isso - é recuperar cargas para o porto e dar utilidade às áreas ociosas. Esse plano, já está em ação”, afirma o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino.

Termo - Em setembro do ano passado, o governador assinou o Termo de Permissão de Uso Temporário do terminal público de Antonina, com a multinacional Techint, para atender a demanda da exploração do petróleo do pré-sal. Em outubro de 2012, Beto Richa autorizou a o início do processo licitatório para a revitalização do prédio administrativo. “Tivemos uma sucessão de medidas que visam revitalizar o porto de Antonina. Em janeiro deste ano, demos início à dragagem do canal de acesso e da bacia de evolução do Porto de Antonina. Enfim, estamos fazendo de tudo para que o porto possa gerar mais emprego para a população e riquezas para a economia do Paraná”, afirma Dividino.

Gestão - Sobre a posse do novo diretor, Dividino afirma que tem tudo para ser a gestão ideal para o desenvolvimento do porto. “Ele reúne todos os requisitos para fazer o Porto de Antonina andar: é daqui, conhece as operações e o sistema portuário como um todo e está sempre pronto para defender os interesses da região”, conclui o superintendente.

Presenças - Também estiverem presentes na cerimônia de posse de Souza o prefeito do município, João Ubirajara Lopes, o presidente do CAP de Antonina, Luiz Hamilton Lima Mendonça (da Secretaria de Portos do Governo Federal) e diversas autoridades locais.

Porto de Antonina - Desde o primeiro trapiche construído, em 1856, o porto de Antonina sempre foi fundamental para o escoamento da produção paranaense. Nessa época, o principal produto do Estado era a erva-mate. Dezessete anos depois, em 1873, com a inauguração da Estrada da Graciosa e da linha férrea, que ligavam o município à capital Curitiba, o terminal portuário intensificou as atividades e chegou a ser, no início do século XX, um dos mais importantes portos do país em exportação. Movimentou variadas cargas das quais, no final dos anos 1990, permaneceram os congelados, minérios de ferro e fertilizantes.

Ponto estratégico - Localizado em um ponto estratégico do Estado, o Porto de Antonina atualmente amplia a agilidade e qualidade dos serviços do Porto de Paranaguá, principalmente no recebimento de fertilizantes. Em 2011, chegou a descarregar mais de 1,2 milhão de toneladas do produto. Além deste, o terminal também realiza algumas operações de exportação de açúcar em saca.

Vocação - O Porto de Antonina tem enorme vocação para atendimento a operações supply-boat, na exploração da camada do pré-sal, e capacidade de instalação de indústria de construção, reparo e manutenção naval. Vocações, estas, que estão sendo exploradas pelo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado (PDZPO).

Últimos números – No último mês de janeiro, o Porto de Antonina recebeu dez navios, totalizando 139.297 toneladas - 129.297 de fertilizantes e outras dez mil de açúcar. (Assessoria de Imprensa da Appa)

CLIMA: Lazinski analisa as condições climáticas de fevereiros e as próximas tendências

Observamos uma mudança no padrão das precipitações ocorridas durante o mês de fevereiro, com uma melhor distribuição em relação ao mês de janeiro. No Paraná, as chuvas ficaram um pouco acima da média em todo o Estado. Já em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as chuvas ficaram entre a média e ligeiramente abaixo do esperado para a época do ano. A umidade no solo do Centro-sul do Brasil manteve-se ao longo do mês, com bons índices de umidade, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras. A diminuição das precipitações no final do mês favoreceu a colheita da soja em algumas áreas do Centro-sul e início do plantio do milho safrinha. Nas regiões Sudeste e Centro-oeste, as chuvas também ficaram acima da média na maior parte destas áreas e o excesso de chuvas no início do mês atrasou um pouco o início da colheita da soja. Nas áreas produtivas de grãos da região Nordeste, as chuvas apresentaram volumes abaixo da média histórica, ao longo do mês. De uma maneira geral, os totais de chuva observados em fevereiro, foram superiores aos registrados no mês anterior.

Temperaturas - As temperaturas registraram valores próximos à média histórica no Centro-sul do Brasil, porém, com dois padrões bem distintos. Na primeira quinzena de fevereiro, as temperaturas ficaram abaixo da média, voltando a fazer calor na segunda quinzena do mês, com valores de temperaturas observados acima da média. Nas demais regiões do Brasil, as temperaturas ficaram dentro da média.

Águas superficiais - O mês de fevereiro não apresentou nenhuma mudança significativa no padrão do comportamento das temperaturas das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial. Estas temperaturas das águas superficiais continuam com anomalias próximas à média, mantendo a tendência de neutralidade e seguindo o mesmo padrão dos últimos meses. Estas condições, aliadas a outras variáveis climatológicas, continuam indicando uma situação de neutralidade climática (nem “El Niño” e nem “La Niña”). Os prognósticos dos modelos climáticos globais, também indicam a continuidade desta situação de “neutralidade” para os próximos meses.

Precipitações - Analisando os modelos de prognóstico climáticos, a tendência para o final do verão e outono é de que as precipitações continuem com este padrão de distribuição muito irregular, intercalando períodos com chuva acima da média com períodos maiores com pouca ou nenhuma precipitação, devido a continuidade desta situação de neutralidade climática. Os volumes de chuva podem ficar ligeiramente abaixo da média para a região Centro-sul do Brasil. Para as regiões Centro-oeste e Sudeste, as chuvas diminuem nos próximos meses, devendo ficar entre a média e ligeiramente abaixo. Para as áreas produtivas do Nordeste, as chuvas devem continuar com volumes abaixo da média no decorrer dos próximos meses.

Massas de ar - Com relação às temperaturas, as primeiras massas de ar mais intensas devem chegar ao Sul do Brasil no decorrer de março, causando quedas acentuadas de temperaturas. Nas demais regiões do Brasil, as temperaturas seguem com os valores dentro da média.  (Luiz Renato Lazinski, meteorologista do Inmet/Mapa)


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