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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3046 | 07 de Março de 2013

8 DE MARÇO: As mulheres e o cooperativismo

Nesta sexta-feira (08/03) se comemora o Dia Internacional da Mulher. De acordo com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, a participação feminina nas cooperativas tem se ampliado, contribuindo para fortalecer ainda mais o setor. Confira abaixo o artigo de Koslovski sobre o tema.

No Paraná, a mulher cooperativista tem voz ativa e, acima de tudo, está tendo o seu trabalho valorizado e reconhecido. Hoje, temos mulheres presidindo cooperativas de crédito e de transporte, outras em conselho de administração das cooperativas agropecuárias, sem falar na significativa presença feminina no quadro de colaboradores de todos os ramos, e em diversos cargos e funções. No campo, elas estão lado a lado com os homens, sejam maridos, pais ou outros familiares, decidindo o que é melhor para as propriedades rurais sendo, portanto, personagens importantes para que o Paraná e o Brasil continuem sendo celeiro do mundo, e o cooperativismo paranaense um dos segmentos econômicos mais desenvolvidos do país, contribuindo para diminuir as desigualdades sociais e promover o desenvolvimento econômico e social de forma justa e igualitária.

O cooperativismo é um forte gerador de empregos no Paraná, atualmente o sistema emprega 67 mil pessoas de forma direta, sendo que 25,5 mil são mulheres, ou seja, 38% do quadro funcional das nossas cooperativas. Elas também marcam presença no quadro associativo, onde já são 15% do total dos 900 mil cooperados em diversos ramos de atuação. E esta participação aumenta a cada ano, um exemplo são os eventos de formação realizados pelo Sistema Ocepar, com a poio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Paraná (Sescoop/PR) em 2012, nos cinco mil eventos realizados e que contou com a participação de 128.369 pessoas, 56.225 eram mulheres, ou seja, 43,8%.

Para nós, que fazemos parte do sistema cooperativista, a crescente participação da mulher no setor cooperativista é motivo de orgulho porque isso é resultado de um forte trabalho dos dirigentes junto as nossas cooperativas. Além disso, essa conjugação de forças entre o homem e a mulher, dá o equilíbrio para as cooperativas crescerem. Basta analisar os resultados econômicos e financeiros daquelas que investem recursos e esforços para promover a inserção da mulher no cooperativismo e na economia, e percebemos que essas cooperativas, realmente, tem um diferencial de atuação. Costumo dizer que, nas cooperativas onde há uma participação efetiva da mulher, há mais cooperação, maior participação da família na sociedade, há uma maior sensibilidade e, sobretudo, mais solidariedade, onde todos ganham e isto tem sido demonstrado na prática aqui no Paraná.

A participação efetiva da mulher, além de valorizar o cooperativismo, proporciona uma condição de sua inserção nos negócios, como um todo, dentro da comunidade, da sociedade e, especialmente, dentro do cooperativismo. Isto é extremamente significativo e louvável, por isso temos que parabenizar a iniciativa das cooperativas que investem em trabalhos voltados para o público feminino e comemorar junto com elas os resultados alcançados com estas ações e afirmar que é por tudo isto que temos orgulho do trabalho que as mulheres fazem em benefício de milhares de pessoas que integram a grande família cooperativista paranaense.

João Paulo Koslovski - Presidente do Sistema Ocepar

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COPACOL: Cooperativa realizará homenagem para as mulheres

A Cooperativa Copacol realiza, nesta sexta-feira (08/03), a partir das 9 horas, na Aercol de Cafelândia, uma grande comemoração ao Dia Internacional da Mulher. São esperadas mais de 550 mulheres integrantes dos 21 grupos femininos da Copacol.

Programação - A abertura do evento será realizada pelo diretor presidente da cooperativa, Valter Pitol. Na sequência acontece a palestra de motivação com foco em mudanças, que será ministrada por Dado Schneider, que é doutor em comunicação e profissional do Marketing, renomado consultor conhecido em todo o país. Logo em seguida será servido almoço e na parte da tarde as mulheres participarão de outras atividades.

Expectativa - Para a coordenadora do grupo de Palmitópolis Leila Regina da Silva, esse dia é muito aguardado pelas mulheres. “Esse evento é de primeira linha, aguardamos com muita ansiedade esse dia em que eu, por exemplo, esqueço de tudo quando estou lá. Costumo dizer que só tenho lembrança do dia da mulher quando passei  a fazer parte do Grupo Feminino da Copacol.  A cada dia através de palestras e cursos, as mulheres estão cada vez mais atuantes nos negócios da família antes executados apenas pelos homens”, explicou Leila. (Imprensa Copacol)

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COOPERATIVISMO: Workshop discute desafios e oportunidades para as cooperativas

Discutir os desafios e oportunidades dos diferentes modelos cooperativistas. Com esse objetivo foi realizado, nesta quinta-feira (07/03), em Curitiba, o Workshop Internacional Cooperativismo e Desenvolvimento, uma parceria entre a Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR), Sistema Ocepar, Fundação WOTRO, e as universidades Wageningen e Radboud da Holanda. A abertura do evento, que ocorreu no campus da PUCPR, em Curitiba, foi feita pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, que enfatizou a importância do estudo e debate sobre os diferentes modelos de gestão do empreendimento cooperativo. “No Paraná, o sistema cooperativista tem investido nas pessoas, no aprimoramento profissional de milhares de cooperados, familiares e funcionários. Muitos são os desafios que temos a superar, por isso é fundamental o cuidado com a gestão, o planejamento e ter uma estratégia adequada de ação”, disse.

Palestras - Pela manhã ocorreram as palestras dos professores Jos Bijman, da Wageningen University, e Roldan Muradian, da Radboud University Nijmegen, ambas da Holanda. Em seguida, o analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Gilson Martins, falou aos participantes sobre as características, potencialidades e desafios do cooperativismo do Paraná.

A parceria - O Workshop faz parte do objetivo da PUCPR que visa construir uma parceria com o cooperativismo paranaense, já que o intuito da instituição é de, ao longo do tempo, desenvolver uma cátedra em cooperativismo (com a chancela da UNESCO). Portanto, além de outras iniciativas isoladas já em andamento, o evento é uma oportunidade para que aconteça uma primeira rodada de compartilhamento de experiências e aprofundamento no assunto com um viés multidisciplinar.

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PROAGRO: Fórum discute sugestões para aperfeiçoamento do programa, em Curitiba

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) está promovendo, em parceria com o Ministério da Agricultura e Banco Central do Brasil, uma reunião de trabalho destinada a analisar as atuais normas do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Trata-se de um fórum que visa ainda levantar sugestões para o aprimoramento das medidas e apresentar o Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).  O analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, participa do evento, que acontece na sede da Faep, em Curitiba, nesta quarta-feira (07/03) até às 16 horas.

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CREDICOAMO: Cooperativa atinge ativo total de mais de R$ 1 bilhão e sobras de R$ 33,9 milhões

Após a apresentação dos bons resultados do exercício 2012, que estão fazendo a alegria dos associados da Coamo Agroindustrial Cooperativa, agora é a vez dos associados da Credicoamo Crédito Rural Cooperativa comemorarem os frutos da sua participação nas suas atividades realizadas no ano passado. Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), na manhã desta quinta-feira (07/03), na administração central da cooperativa, em Campo Mourão, com a presença do presidente do Sistema Ocepar/Secoop, João Paulo Koslovski, os associados aprovaram o balanço e a distribuição de sobras do exercício de 2012.

Receita - Em 2012, a Credicoamo registrou um ativo total de R$ 1,02 bilhão, com crescimento de 27,97%, um patrimônio líquido de R$ 225,36 milhões, valor 13,71% maior em relação ao ano de 2011. A receita global da Credicoamo totalizou R$ 98,25 milhões, volume 10,54% superior ao ano anterior. A eficiência da gestão e a melhorias nos processos operacionais proporcionaram sobras líquidas no montante de R$ 33,98 milhões, sendo aprovado na AGO a distribuição de um montante de R$ 11 milhões aos associados a partir desta sexta-feira (08/03) na proporção de sua movimentação em 2012.

Financiamentos – A Credicoamo em atendimento a sua principal diretriz que é financiar as atividades produtivas dos associados, manteve durante 2012 todas as linhas de crédito ativas, com recursos próprios, de repasses e através dos Termos de Cooperação Técnica junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE. “Destacamos a aplicação de recursos na ordem de R$ 690,11 milhões na concessão de financiamentos de crédito rural e em várias modalidades de empréstimos e financiamentos, com a contratação de 16.320 operações de crédito, o que representou um crescimento de 33,66% em relação a 2011”, informa o presidente da Credicoamo, José Aroldo Gallassini.

Seguro Agrícola - Fato relevante no desempenho da Credicoamo no exercício de 2012 foi o expressivo volume de seguro agrícola contratado, com importância segurada de R$ 417,13 milhões e 3.083 apólices, que é 57,46% maior que o registrado em 2011.  A participação da Credicoamo no seguro agrícola representou no ano passado 8% do total contratado no Brasil e 20% das operações realizadas no estado do Paraná.

Recursos - A Credicoamo viabilizou também aos seus 9.917 associados através dos seus 35 Postos de Atendimento Cooperativo (PAC) nos estados do Paraná e Santa Catarina, aporte de um volume maior de recursos para atendimento às necessidades de financiamentos de custeio agrícola. “Foram contratadas 11.935 operações de crédito e aplicados R$ 481,66 milhões, que representou incremento da ordem de 24,19% em relação ao ano anterior nas culturas de milho safrinha, trigo, milho verão e soja.

Tributos - Além da geração de riquezas, empregos e divisas, contribuímos para o desenvolvimento do país com uma parcela significativa de impostos e encargos recolhidos aos cofres públicos. Os valores dos tributos e taxas gerados e recolhidos durante o exercício de 2012 foram na ordem de R$ 13,29 milhões, com crescimento de 24,01% em relação a 2011.

Novos programas - Em benefício dos seus associados, a Credicoamo implementou em 2012 duas novas linhas de financiamento: Programa Moradia Feliz, destinado ao bem estar da família do associado, com recursos para aquisição, construção, reforma ou ampliação da residência urbana ou rural; e o Programa Credi Gado Leiteiro, destinado ao fomento da atividade leiteira nas propriedades rurais com disponibilização de recursos para aquisição de matrizes.

Instrumento - Na sua participação na Assembleia Geral, o presidente do Sistema Ocepar/Sescoop, João Paulo Koslovski, parabenizou a diretoria, associados e funcionários da Credicoamo pelo desempenho excelente no exercício de 2012. Ele destacou também a importância do segmento de crédito para o desenvolvimento dos seus participantes. "O cooperativismo de crédito é um instrumento eficaz para a geração de renda e qualidade de vida, vem registrando um crescimento expressivo ao longo dos últimos anos. Parabenizo a Credicoamo e a Coamo pelo seu eficiente trabalho, e também destaco a iniciativa da Coamo pela implantação com sucesso do seguro receita que é um bom  exemplo e pode ser estendido a nível nacional", ressalta Koslovski.

Gestão - “O sucesso e a solidez da Credicoamo é fruto da ativa participação e movimentação financeira dos associados. Com a gestão da equipe de funcionários para melhorias nos processos, redução de custos e despesas, associada ao incremento na captação de recursos e concessão de empréstimos e financiamentos, foram fatores que permitiram a Credicoamo a conquista de bons resultados em 2011”, destaca o presidente José Aroldo Gallassini. (Imprensa Coamo)

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COTRIGUAÇU: Primeira etapa do terminal ferroviário será inaugurada dia 14

cotriguacu 07-03 2013A Cotriguaçu, central de cooperativas, inaugura em Cascavel (PR), Oeste do Paraná, no terminal da Ferroeste, no próximo dia 14 de março, às 10h, a primeira etapa de um dos maiores projetos logísticos de armazenamento e transporte de cargas frigorificadas e contêineres do país.

Suporte - O Terminal Ferroviário da Cotriguaçu tem o suporte da Coopavel, C. Vale, Copacol e Lar. O empreendimento abrange 45 mil m² e a área construída da estrutura que será entregue no dia 14 tem 15,8 mil m², sendo 21,8 mil m² de pavimentação. Ela é formada por uma câmara frigorífica automatizada com capacidade para a armazenagem de dez mil toneladas de congelados. Até agora, a Cotriguaçu investiu R$ 40 milhões no projeto. Ao final serão aproximadamente R$ 200 milhões.

Geração de empregos - A primeira etapa do terminal vai gerar 90 empregos diretos e 280 indiretos. Depois será feita a sede administrativa e três armazéns graneleiros com capacidade para 360 mil toneladas (soja, milho e farelo de soja). De acordo com o diretor-presidente da Cotriguaçu, Irineo da Costa Rodrigues, com o complexo, a competitividade dos produtores no mercado mundial de commodities vai melhorar.

Aposta - Rodrigues, que também é presidente da Lar, de Medianeira, ressalta que a decisão é uma aposta do setor cooperativista no futuro da Ferroeste, que está nos planos de expansão ferroviária do Governo Federal. Segundo o dirigente, com a concretização da nova linha ferroviária Guarapuava-Paranaguá e com a Ferrovia Norte Sul, que vai interligar a Ferroeste com Paranaguá e os demais estados da federação, o terminal contribuirá para um enorme avanço socioeconômico na região.

Movimentação - A câmara frigorificada movimentará o equivalente a 22 mil toneladas de congelados por mês. O Terminal da Cotriguaçu contará com um desvio ferroviário de 540 metros para o embarque de contêineres em plataformas e balança ferroviária. (Jornale)

CAMISC: Boa safra e preços animam produtores rurais

camisc 07 03 2013Depois de registrar perdas acentuadas devido à seca em 2012, a agricultura na região sudoeste do Paraná já vê na safra de 2013 recuperação e ganhos para o produtor rural. O clima favorável e os altos preços dos grãos trazem novamente a expectativa de boas colheitas, uma boa comercialização e o aumento na renda no agricultor. De acordo com dados do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), o sudoeste do Paraná, responsável por 10% de toda a safra de soja produzida no Estado, plantou aproximadamente 483 mil hectares de soja e os produtores esperam colher mais de 1.6 milhão de toneladas.

Camisc - Os números da boa safra são corroborados pelo departamento técnico da Camisc que aponta o plantio de 20 a 22 mil hectares de soja no município. “Algo em torno de 15% superior se comparamos ao ano passado. Além do acréscimo em relação a área plantada, a chuva no momento certo e os agricultores investindo cada vez mais em novas tecnologias devem contribuir para uma boa safra”, afirma Jacyr Scalco, técnico da cooperativa.

Milho - Já para a cultura de milho, a cooperativa aponta para o plantio de 7 mil hectares, um recuo de aproximadamente 10% em relação a safra do ano passado, mas que deve ser compensado pelo bom rendimento do milho. “Calculamos algo em torno de 10 mil quilos por hectare, algo em torno de 166 sacas”, acrescenta Scalco.

Produtor - Os números apresentados pela Camisc são confirmados pelo produtor Darci Chiarani da comunidade Palmital , em Clevelândia. Com equipamentos de sobra e apostando na tecnologia, ele viu sua produção aumentar de um ano para outro. “Em 2012 colhemos 40 sacas de soja por hectare. Este ano comemoramos a colheita de 58 sacas, e ainda estamos apostando na safrinha”, conta o produtor que retirou soja da lavoura para dar lugar ao feijão.

Mariópolis - Já na propriedade do produtor Odir Miglioranza, da comunidade Nossa Senhora do Carmo, em Mariópolis o plantio e colheita de milho ocorreram dento do planejado e apostando na agricultura de precisão, o resultado na safra de verão não poderia ser melhor. “Colhemos 180 sacas de milho por hectare e 67 de soja. Agora, apostamos no plantio do feijão e soja safrinha. O tempo andando bem e o preço alto tem incentivado o produtor e trazendo mais lucros as famílias que dependem da agricultura”.

Remuneração - O ótimo preço pago ao produtor rural pelos grãos tem aquecido ainda mais a comercialização de equipamentos agrícolas. De acordo com o presidente da Camisc, é importante que o agricultor esteja atento e consciente de que, embora esteja sendo um bom ano, não deve se empolgar. “O produtor precisa ter os pés no chão, procurar fazer poucas dívidas, o que for essencial e se estruturar de forma sólida. Os preços estão bons, mas é preciso ter responsabilidade na gestão da propriedade”.

Paraná - Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expectativa é que este ano haja um aumento de 27% na produção agrícola, que deve passar de 17,9 para 22,7 milhões de toneladas. A soja com 15,2 milhões de toneladas, o milho com 7 milhões de toneladas e o feijão com 357 mil toneladas devem representar 99% deste total. Boa parta da safra foi destinada as cooperativas paranaenses. De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), em 2012, as 240 cooperativas vinculadas ao sistema, que totalizam 840 mil cooperados, faturaram R$ 37 bilhões. Além disso, as cooperativas investiram R$ 1,3 bilhão em agroindustrialização e infraestrutura.

Dias de campo – Para levar aos produtores rurais as novidades no setor de grãos e orientá-los quanto aos melhores cultivares, a Camisc tem apostado nos dias de campo mostrando aos agricultores as tendências do mercado. Com a participação de grandes empresas do setor de insumos agrícolas, a cooperativa acredita que ações como estas promovem o desenvolvimento das atividades agrícolas, bem como das propriedades rurais, gerando mais renda e mais benefícios as famílias. “Os dias de campo são ótimas oportunidades para que os agricultores conheçam as novidades em sementes, vejam o que melhor se adapta a nossa região, tirem dúvidas e optem pelo que eles acreditem ser o melhor para suas lavouras”, completa a engenheira agrônoma da CAMISC, Patrícia Bressan. (Imprensa Camisc)

BOM JESUS: Noite de Campo reúne 200 participantes, em Contenda

A 3ª edição da Noite de Campo, do entreposto da Bom Jesus, no município de Contenda, mais uma vez foi um sucesso. Cerca de 200 pessoas participaram desse importante evento de difusão de tecnologia promovido pela Cooperativa em parceria com as empresas parceiras Dekalb, Bayer, Bionex e também pelo Sicredi.

Clima propício - O gerente do entreposto, Gerson Gonçalves Silva, comemorou o fato de o clima estar propício e relembrou as edições anteriores, “no primeiro ano, uma hora antes do evento, choveu muito, o campo estava cheio d’água e mesmo assim estiveram reuniu grande número de participantes. Ano passado, o clima estava bom, não havia previsão de chuva e o evento ocorreu nos conformes, porém, era apenas a segunda Noite de Campo, então o medo de algo dar errado ainda era grande. Hoje o clima favoreceu muito, aproximadamente 200 pessoas passaram pelo evento, resultado que nos anima”, comentou.

Estrutura - Fora os atrativos de tecnologia agrícola e também de maquinários, a Noite Campo também chama a atenção pela estrutura empregada, pois o sistema de som e também a iluminação é realizada por uma equipe especializada. E principalmente a iluminação é o que mais chama a atenção pelos efeitos decorrentes do contraste da luz com a cor dourada das espigas de milho.

Aprendizado - Para Marcos Piekarski, o mais importante no evento é o que se aprende, “as novas tecnologias estão no mercado para facilitar a vida do agricultor, tudo está melhorando de forma considerável, seja para ganhar em produtividade ou para que o agricultor sofra menos na lavoura, por isso quem não está ligado nas novidades, está perdendo, e um evento como esse deveria ser aproveitado por mais pessoas”, enfatizou.

2014 - Como já se tornou tradição, a expectativa agora fica para a próxima edição do evento que deverá acontecer no ano de 2014. (Imprensa Bom Jesus)

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CVALE: Percevejo, inseto que suga o lucro

cvale 07 03 2013 (Medium)A cada ano, a cultura do milho safrinha tem registrado aumento expressivo em área de cultivo. Grande parte das lavouras é plantada logo após a colheita da soja. Por causa disso, o percevejo que há pouco tempo era considerado importante nas lavouras de soja, hoje, também causa prejuízos significativos nas lavouras de milho. Enoir Pellizzaro, supervisor agronômico da C.Vale, revela que o inseto pode afetar a qualidade dos grãos e a rentabilidade da cultura. “Essa praga se aloja embaixo da palha da soja recém colhida e em ervas daninhas remanescentes. Um dos fatores que dificulta a visualização é sua semelhança com a palhada”, destacou Pellizzaro.

Florestas - As regiões mais próximas a florestas também sofrem ataques de percevejos, pois as matas servem de abrigo para os insetos. O Departamento Agronômico da cooperativa orienta os produtores que monitorem suas lavouras e, no caso de presença de percevejos, o produtor faça uma aplicação complementar de inseticida.

Suscetível - Pellizzaro explica que o milho é suscetível ao percevejo até atingir os 25 centímetros de altura. Os insetos sugam nutrientes e injetam toxinas na planta, reduzindo o potencial de produção. “A espécie que causa maior dano às lavouras é a barriga-verde, porém todas as espécies causam danos às plantas. Por isso, reforçamos a necessidade de o produtor fazer o controle do inseto”, finalizou.

Cuidados maiores - Nas lavouras de milho safrinha que se encontram ao lado de lavouras de soja próximas da colheita ou recém colhidas, os cuidados devem ser ainda maiores, pois os percevejos podem migrar para a área mais próxima em busca de alimentos. (Imprensa C.Vale)

COAGRO: Associado colhe 206 sacas de soja por alqueire

coagro 07 03 2013O que na década de 70 nem em sonho se imaginava, quando a produção máxima por alqueire na região sudoeste do Paraná chegava com bons resultados a cerca de 80 sacas, hoje, mesmo que como fato isolado pode nos mostrar uma meta a ser atingida ao vermos a produtividade alcançada por um produtor, associado da Coagro Cooperativa Agroindustrial em Capanema, que colheu o que pode ser um recorde de 206 sacas por alqueire.

Investimento - Sorte na escolha da data de plantio ou alto investimento na implantação e cultivo da lavoura podem ser uma das desculpas utilizadas por quem duvidar do feito, mas a realidade é de que com o bom manejo da propriedade e aplicação correta de fertilizantes, herbicidas e fungicidas o produtor conseguiu esta marca com investimentos similares aos das demais propriedades da região.

Agricultor - Trata-se do produtor Deoclides Tortelli, popular “Caco”, residente em linha São Francisco, Capanema, que em uma lavoura de 2,11 hectares colheu 180 sacas de soja, o que corresponde a 206 sacas por alqueire. A cultivar utilizada foi a BMX Potencia RR, com sementes tratadas com aminoácidos, plantada no dia 08 de outubro, que recebeu o adubo 2.23.23 Turbo, com 15 sacas por alqueire, aplicação de fertilizante foliar aos 45 dias, aplicação de fungicida antes do fechamento das ruas e mais três aplicações de fungicidas durante o ciclo e combate ao ácaro com a colheita sendo relizada no dia 25 de fevereiro.

Rotação de cultura - Além disso, conforme Caco, a lavoura é trabalhada com rotação de cultura, sendo intercalado o plantio de soja com o de milho e por ser lindeira a uma propriedade de criação de suínos recebe constantemente a aplicação de esterco.

Outra variedade - Mas os bons resultados não param por ai, o produtor conseguiu em outra área de 6,3 alqueires a marca de 172 sacas por alqueire, com o mesmo manejo, mas desta vez com a variedade Nidera (NA5909R6) precoce implantada no dia 02 de outubro.

Realidade - O uso aliado da tecnologia das sementes com boa orientação técnica e bom manejo, como neste caso, mostra que a busca do aumento da produtividade sem o avanço sobre novas áreas é uma realidade que em poucos anos poderão ser vivenciadas. (Imprensa Coagro)

UNIMED CASCAVEL I: Ferramenta on line é disponibilizada para facilitar declaração de IR

A Unimed Cascavel, pensando em seus beneficiários, disponibilizou em seu site uma ferramenta online de emissão do Demonstrativo de Gastos com Plano de Saúde, documentação necessária para que os valores gastos com saúde possam ser debitados no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Para emitir o demonstrativo, basta ter a carteirinha da Unimed em mãos e acessar o site da singular: www.unimedcascavel.com.br. (Imprensa Unimed Cascavel)

UNIMED CASCAVEL II: Coral Rouxinol retoma as atividades em 2013

unimed cascavel II 07 03 2013O projeto desenvolvido pela Unimed Cascavel em parceria com a Faculdade Univel voltou às atividades no mês de fevereiro. O Coral Rouxinol Unimed atende cerca de 30 crianças entre oito e quinze anos e que residam nos bairros Santa Cruz, Paulo Godoy e Esmeralda. O objetivo dos encontros semanais é preparar os integrantes para apresentações que irão acontecer no decorrer deste ano nas instituições da cidade. Os ensaios acontecem na Univel todas as terças-feiras às 15h30. Para participar os interessados podem comparecer no dia dos encontros ou entrar em contato pelo telefone: (45) 3220-7070 (Imprensa Unimed Cascavel)

ENERGIA ELÉTRICA: Sistema OCB defende emendas à MP 605/2013 no Congresso Nacional

Está em tramitação no Congresso Nacional a Medida Provisória (MPV) 605/2013, que propõe ajustes necessários à redução de tarifa energética pretendida pelo governo brasileiro. Alvo de outra MPV, já convertida em lei, a redução tarifária implicará num aporte maior de recursos, por parte do Estado, para garantir sua eficácia em todo o território nacional. Na tarde desta terça-feira (5/3), foi realizada audiência pública na Comissão Mista destinada a analisar a matéria, voltada aos pequenos agentes do setor, dentre os quais estão incluídas as cooperativas de eletrificação. Na ocasião, o superintendente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), José Zordan, apresentou e defendeu duas emendas cooperativistas à Medida.

Fundo setorial - A intenção do governo é utilizar um fundo setorial já existente, chamado Conta Desenvolvimento Energético, para equalizar a diminuição na tarifa para os consumidores brasileiros. Segundo explica o analista da Organização da Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, anteriormente esse fundo possuía uma aplicação voltada a programas sociais, como o Luz Para Todos e, com a edição da MPV, passará a abarcar também outros entes. “O objetivo do Sistema OCB, que vem trabalhando em conjunto com a Infracoop, é garantir que as cooperativas tenham acesso a esse fundo, visando a redução também para seus consumidores finais, os cooperados”, detalha Morato.

Recepção positiva - De acordo com a gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabíola Nader Motta, a recepção ao pleito cooperativista foi positiva por parte do relator da Medida, o deputado Alexandre Santos (RJ). “O parlamentar nos garantiu uma análise detalhada da demanda apresentada pela Infracoop e se mostrou favorável aos interesses do setor”, disse Fabíola. A audiência pública foi presidida pela senadora Ana Amélia (RS), integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Audiências públicas - De acordo com o plano de trabalho elaborado pela senadora, a Comissão Mista deve analisar a MPV 605/2013 até o dia 4 de abril. Daqui até lá, deverão ser realizadas mais duas audiências públicas para discutir o texto da proposta. (Informe OCB)

LEGISLATIVO: Assis do Couto integra comissões de Agricultura e de Segurança Pública

Nesta quarta-feira (06/03), o deputado Assis do Couto foi indicado como membro titular das legislativo 07 03 2013 (Small)comissões de Agricultura e de Segurança Pública. Há 11 anos, como membro da Comissão de Agricultura, o parlamentar pretende continuar atuando em defesa dos interesses da agricultura familiar e do cooperativismo. Na Comissão de Segurança Pública, Assis quer intensificar o debate sobre a expansão da violência e a respeito da segurança nas áreas de fronteira. “As drogas e a criminalidade estão invadindo os pequenos municípios. É preciso estruturar a área de segurança pública também no interior do nosso país”, argumenta Assis. (Assessoria de Imprensa do deputado Assis do Couto)

 

SESCOOP: Saiu a oitava edição da Revista Saber Cooperar

Já está em circulação a 8ª edição da Revista Saber Cooperar, produzida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. Confira no editorial do presidente Márcio Lopes de Freitas os destaques deste número:

O ano de 2013 começou trazendo novas perspectivas às cooperativas brasileiras. Nossa matéria de capa mostra como 2012 marcará para sempre a história do nosso movimento. Principalmente por dar o pontapé inicial do  fortalecimento de nossa imagem perante o mercado e a sociedade. Agora, vamos colher os frutos do Ano Internacional das Cooperativas.

Outro destaque desta edição é o artigo do representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, o moçambicano Hélder Muteia. Mestre em economia agrícola pela Universidade de Londres, Muteia ressalta a importância das cooperativas no combate à pobreza mundial, especialmente por melhorar as condições de produtividade dos pequenos agricultores.

Quem também conversou conosco sobre a importância do setor para a educação foi o senador Cristovam Buarque. Em entrevista exclusiva, ele discorre sobre como o cooperativismo pode ser aliado em uma reforma completa dos ensinos básico e profissionalizante no Brasil. Já a editoria Boas Práticas destaca o trabalho conjunto entre as cooperativas e o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), sobre o descarte correto de recipientes de defensivos agrícolas. Por fim, teremos a matéria especial sobre os impactos do Novo Código Florestal para o setor.

Há muito o que comemorar e, mais ainda, a conquistar a partir de 2013. E o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) quer participar da construção deste futuro, auxiliando na formação profissional dos associados, no monitoramento das cooperativas e na promoção social dos cooperados e da comunidade. Seguimos este ano motivados a divulgar as notícias mais importantes relacionadas ao movimento.

Clique aqui para acessar a Revista Saber Cooperar. (Informe OCB)

MEIO AMBIENTE Paraná iniciará levantamento do Inventário Florestal

meio ambiente 07 03 2013 (Large)Começará nos próximos dias no Estado o levantamento do Inventário Florestal do Paraná, que faz parte do programa Bioclima Paraná, para gerar informações detalhadas sobre as florestas paranaenses. O trabalho será feito por amostragem, em 550 pontos, atingindo os 399 municípios do Estado. O lançamento oficial da primeira fase dos trabalhos aconteceu nesta quarta-feira (06/03), em Curitiba. 

Políticas ambientais - “Este diagnóstico dará aos nossos técnicos condições de elaborarem as políticas ambientais do Estado”, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida. Os estudos, uma parceria entre os governos estadual e federal, serão coordenados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e terão como principal foco as espécies nativas. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento também é parceira no projeto e irá auxiliar com informações sobre os estoques de espécies exóticas plantadas, como pinus e eucalipto.

Validação - A validação e o controle de qualidade dos dados coletados serão realizados pela Universidade Federal do Paraná. Já a análise da paisagem será feita pela Embrapa Florestas e a identificação do material botânico pelo Museu Botânico de Curitiba – todos por meio de parcerias com o Setor Florestal Brasileiro. Antônio Carlos Hummel, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, falou sobre as expectativas: “O objetivo é gerar informações qualificadas sobre as florestas do Paraná e conhecer principalmente as florestas por dentro: a qualidade, a quantidade, a biomassa, o carbono e a relação das pessoas com esses locais”, disse.

Variáveis - O trabalho também incluirá variáveis biofísicas, que buscam fornecer informações sobre a dinâmica das florestas, assim como dados socioambientais sobre a importância das florestas para a população que vive em seu entorno.

Diagnóstico qualitativo - O levantamento permitirá um diagnóstico qualitativo das florestas, biomassa e estoques de carbono. As informações também serão muito importantes para a revisão da lista de espécies da flora ameaçadas de extinção, pois a última foi realizada em 1995. “O Programa Bioclima Paraná prevê estudos periódicos, como o inventário de florestas, para o monitoramento dos recursos florestais do Estado, com o principal propósito de subsidiar a definição de políticas florestais”, lembrou a coordenadora de Biodiversidade e Florestas da secretaria, Mariese Muchailh.

Colaboração - O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Tarcísio Pinto, pediu a colaboração dos produtores rurais durante os trabalhos desenvolvidos para o inventário. “Queremos tranquilizar os produtores, já que o trabalho de campo não envolve nenhum tipo de fiscalização. O objetivo é fortalecer e favorecer o produtor rural. Por isso, pedimos que atendam as equipes que vão a campo”.

Presenças - Também estiveram presentes na cerimônia de lançamento do Inventário Florestal do Paraná o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o presidente do Instituto de Terras Cartografia e Geociência, Amílcar Cavalcanti; o presidente do Emater, Rubens Niederheitmann; o diretor de Pesquisa e Informações, Joberto Freitas; o diretor da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva; o superintendente do Ibama, Jorge Augusto Callado; o secretário de Meio Ambiente de Curitiba, Renato Eugênio de Lima; o professor Alexandre França Tetto, representando a Universidade Federal do Paraná; e o deputado estadual Wilson Quinteiro. O Sistema Ocepar foi representado na solenidade pelo engenheiro agrônomo e assessor da área de Meio Ambiente, Sílvio Krinski. (Com informações da AEN)

CONAB: Produção de grãos é 10% maior e chega a 183 milhões de toneladas

A produção nacional de grãos da safra 2012/2013 deve chegar a 183,58 milhões de toneladas, com aumento de 10,5% sobre as 166,17 milhões de toneladas da safra passada. Em relação ao último levantamento, houve uma redução de 0,8%. O motivo da diminuição se deve às condições climáticas adversas no período da pesquisa, como o excesso de chuva na região Centro-Oeste e a estiagem no Sul do país. O resultado é do sexto levantamento, divulgado nesta quinta-feira (07/03), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Destaque - A soja segue como o grande destaque, com um crescimento de 23,6% sobre as 66,38 milhões de toneladas da última safra e uma produção estimada em 82,06 milhões de toneladas. Também o milho 2ª safra tem bom desempenho, com aumento de 5,5% sobre as 39,11 milhões de toneladas do último ano, chegando a 41,28 milhões de toneladas. Este número supera a produção do milho 1ª safra, estimada em 34,79 milhões de toneladas. O arroz é outro grão que obteve crescimento (3,9%), ao passar das 11,6 milhões de toneladas para 12 milhões de toneladas.

Área – A área total de plantio de grãos cresceu 4,1% em relação à safra passada (50,89 milhões de ha) e chegou a 52,99 milhões hectares. As culturas de soja e milho obtiveram também os melhores desempenhos em área plantada. O aumento da soja foi de 10,4%, passando de 25 para 27,6 milhões de hectares. Já o milho 2ª safra ampliou a área em 8,6%, passando de 7,6 para 8,3 milhões de hectares. Os técnicos ouviram, no período de 18 a 22 de fevereiro, representantes de órgãos públicos e privados das áreas de grande produção. Foram atualizadas as informações de área, produção e comportamento climático nos estados da região Centro-Sul, oeste da Bahia e sul do Piauí e Maranhão, além dos estados de Rondônia e Tocantins. (Conab)

MILHO I: FAO prevê safra recorde no Brasil

A produção brasileira de milho em 2013 poderá alcançar o recorde de 74 milhões de toneladas, pelas projeções da FAO, o braço das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, divulgadas em Roma. A primeira safra do ano no Brasil, que está começando, é estimada em 36 milhões de toneladas, 9% maior do que a do mesmo período no ano passado. Isso reflete um aumento de 7% na área planta e ligeira recuperação no rendimento em relação ao nível menor do ano passado quando a plantação foi afetada pela seca.

Segunda safra - Para a segunda safra, este ano, a estimativa da entidade da ONU é também boa graças a condições climáticas favoráveis. A área plantada será maior do que a já grande área de 2013, de forma que a produção total chegará aos 74 milhões de toneladas.

Característica marcante - Em janeiro, a FAO já tinha destacado que uma das características marcantes do mercado mundial de grãos em 2013 será o Brasil fazendo exportações recordes de 22 milhões de toneladas de milho, enquanto a Índia retoma também exportações de trigo.

Preços internacionais - Em fevereiro, o preço internacional do milho continuou estável, enquanto a cotação do trigo baixou e a do arroz subiu ligeiramente.

Argentina e Paraguai - Por sua vez, a área plantada de milho na Argentina é estimada em 4,6 milhões de hectares, 8% menor do que o recorde de 2012. Condições meteorológicas instáveis podem afetar o potencial da área plantada. No Paraguai, também há preocupações climáticas. Já na Bolívia, há expectativa de boa produção de milho.

Trigo - A FAO projeta também alta da produção global de trigo em 2013, podendo alcançar 690 milhões de toneladas, ou 4,3% a mais do que em 2012. O aumento ocorrerá sobretudo na Europa, onde a área plantada aumentou graças aos preços elevados. A Rússia também eleva sua colheita. Nos EUA, a colheita parece ser mais favorável do que se previa inicialmente.

Mercado interno - No Brasil, o preço da farinha de trigo teve sua mais forte alta em janeiro, causada pela redução da produção doméstica e maior preço de importação. Já os preços do arroz, que bateram recorde em 2012, declinaram no começo do ano depois que o governo liberou estoques. (Valor Econômico)

MILHO II: Procura pelo milho continua alta no Porto de Paranaguá

milho 07 03 2013A procura pelo milho continua em alta no mercado brasileiro. Essa tendência pode ser sentida na movimentação atípica que tem se registrado no Porto de Paranaguá para a exportação do produto. De janeiro até agora, foram exportadas pouco mais de um milhão de toneladas do produto, contra 340 mil toneladas no mesmo período de 2012. O crescimento foi de 65% nas exportações do produto.

Pátio de triagem - Pelo pátio de triagem do Porto de Paranaguá, nos meses de janeiro e fevereiro, passaram 44,35 mil caminhões. Destes 13,7 mil eram de milho. Para se ter uma ideia, no ano passado, neste mesmo período, foram recebidos também cerca de 44 mil caminhões. No entanto, apenas 4,5 mil eram de milho.

Terminais - Os terminais, em Paranaguá, estão recebendo por dia em torno de 440 caminhões carregados com milho. A expectativa da Appa é que a procura intensa pelo milho entre em decréscimo nos próximos 15 dias. No entanto, ainda existem nove navios aguardando para atracar no Porto e carregar o produto.

Soja - Nos anos anteriores, neste mesmo período, a soja já dominava as operações no Porto.  “Apesar de ser positivo o momento do milho, o número atípico de navios que ainda aguardam para carregar o produto e o espaço que o produto ainda ocupa nos terminais dificulta muito o recebimento e a expedição da soja”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Atípico - Os técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) confirmam o movimento fora do padrão. “Este está sendo um ano bem atípico, uma novidade para o milho”, comenta a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Tieme Yagushi. Ela se refere ao fato de que no ano passado, neste mesmo período, o escoamento da soja já estava a todo o vapor e do milho bem menos movimentado.

Solução - De acordo com o superintendente, para evitar transtornos no campo, na armazenagem e no escoamento dos grãos, algumas medidas precisaram ser tomadas. “Não está sendo autorizada a atracação de navio com parcial de carga, até que termine os navios de milho. Nas reuniões de atracação, são chamados os quatros primeiros navios de soja programados. Caso nenhum consiga fechar a carga, entra o próximo de milho. Essas ações são transitórias e visam agilizar o embarque de milho para receber a soja, que está vindo com tudo”, explica Dividino.

Embarques - Até agora, o Porto de Paranaguá exportou quase 517 mil toneladas de soja e pouco mais de 556 mil toneladas do farelo. Em estoque, no Corredor de Exportação, existem 535,2 mil toneladas do complexo soja e, ao largo, 59 navios aguardam para carregar mais de três milhões de toneladas do produto. Ou seja, quase 70% dos navios que aguardam para atracar e receber soja em Paranaguá, ainda não tem disponibilidade do produto. 

Berços - Além dos berços do corredor de exportação, o berço 206 também está sendo ocupado pelo milho. Nesta quarta-feira (06/03), um navio está atracado, carregando 35 mil toneladas do produto. Para esse e para o berço 201, outros dois navios aguardam para atracar e carregar 40 mil toneladas do grão.

Entendendo o milho - Encerrada a segunda safra de milho (milho safrinha) 2011/12, a próxima a entrar no mercado é a primeira safra do produto de 2012/13. Esta foi plantada no final do ano passado, no verão, e começou a ser colhida agora. A colheita, segundo o Deral, já está em 20%. Em relação ao mercado do produto, a engenheira Juliana explica que esta já está 18% comercializada. “Porém, esse primeiro milho é quase todo voltado a mercado interno, para repor os estoques”, comenta.

Comparativo - Ainda segundo ela, em média, no mês de fevereiro, a saca do produto está custando R$ 25,06 contra R$ 23,07 do ano passado. A produção de milho da primeira safra deve apresentar um volume de 6,84 milhões de toneladas, volume 4% acima da produção de 2012, que rendeu 6,6 milhões de toneladas. Em relação à segunda safra 2013, a especialista diz que já está 70% plantada, ocupando uma área de cerca de 2,06 milhões de hectares. A produção poderá alcançar até 11,3 milhões de toneladas, se não for comprometida pelo clima.

Exportação – De acordo com o informativo da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), no acumulado de 2012 (ano civil), o total comercializado do milho brasileiro foi de 19,77 milhões de toneladas ante os 9,46 milhões de toneladas exportados no mesmo período de 2011. Depois do Mato Grosso, o Paraná está na segunda posição dos maiores exportadores de milho, que responde por 21% do total exportado pelo Brasil. (Assesoria de Imprensa da Appa)

PRONAMP: Governo financia R$ 6,4 bi para médios produtores em sete meses

Por meio do Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o Governo Federal autorizou R$ 6,4 bilhões em financiamentos ao médio produtor brasileiro entre julho de 2012 e janeiro deste ano. O resultado representa alta de 49% sobre os R$ 4,3 bilhões disponibilizados nos mesmos meses da safra 2011/12. Os dados são do Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Deagri/Mapa).

Acréscimo - Os empréstimos na modalidade de investimento apresentaram acréscimo de 26% no período, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,6 bilhão. A maior alta, no entanto, foi a relativa aos financiamentos de custeio, que somaram R$ 4,8 bilhões – aumento de 60% sobre os R$ 3 bilhões obtidos pelos produtores na safra anterior.

Maior valor - “Esse foi o maior valor já disponibilizado pelo governo ao Pronamp, no período. Essa modalidade de crédito é fundamental para apoiar os que estão entre os mais importantes da cadeia produtiva agropecuária, que são os médios produtores”, afirmou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, acrescentando que os volumes de financiamento vêm crescendo desde o início da safra 2012/13.

Limite - Durante a safra atual, o Governo elevou o limite de financiamento de custeio por produtor de R$ 400 mil para R$ 500 mil, além de reduzir a taxa de juros de 6,25% para 5% e aumentar a renda bruta anual de R$ 700 mil para R$ 800 mil para enquadramento no Pronamp.

Percentual - Ao todo, os recursos liberados entre julho de 2012 e janeiro deste ano representam 57,3% dos R$ 11,15 bilhões disponíveis até julho. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa). (Mapa)

UBABEF: Exportações de carne de frango reagem em fevereiro

As exportações de carne de frango do país somaram 291,1 mil toneladas e renderam US$ 626,7 milhões em fevereiro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). O volume embarcado cresceu 3,3% em relação ao mesmo mês de 2012, enquanto a receita aumentou 15,9%.

Quantidade embarcada - Com esses resultados, que compensaram parte das retrações de janeiro, as exportações alcançaram 582 mil toneladas, ou US$ 1,2 bilhão, no primeiro bimestre — crescimentos de 4,7% em volume e de 3,8% em receita, respectivamente, na comparação com igual intervalo do ano passado.

Oscilações - “Não há estabilidade e é notável a forte oscilação de resultados na comparação de desempenho dos dois primeiros meses deste ano.  O ponto importante e fundamental é que, em meio a essas oscilações, temos mantido nossa fatia de mercado, em especial entre os maiores importadores da carne de frango do Brasil”, afirma Francisco Turra, presidente da Ubabef, em comunicado divulgado pela entidade. (Valor Econômico)

VERBA FEDERAL: Governo libera R$ 1,2 bilhão para obras do PAC no Paraná

O governo federal liberou nesta quarta-feira (06/03) R$ 1,2 bilhão para obras de saneamento básico, pavimentação e mobilidade urbana para o Paraná. O montante será transferido por meio da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Ao todo, o estado terá 81 projetos que beneficiará 45 municípios. O investimento em todo o Brasil será de R$ 33 bilhões (R$ 16,8 bilhões para saneamento; R$ 7,9 bilhões para mobilidade urbana; e R$ 8,2 bilhões para pavimentação).

Pavimentação - Para as obras de pavimentação, o Paraná será beneficiado com R$ 367,2 milhões, com um total de 53 projetos que irão contemplar 35 cidades. O governo federal informou que as obras são para pavimentação nova em vias já existentes ou recapeamento destas. Também serão executadas obras de infraestrutura como: sistema de drenagem de águas pluviais, ciclovias, medidas de moderação de tráfego e sinalização viária.

Saneamento - Já em saneamento, o estado conta com 25 projetos aprovados que somam 658,7 milhões. A verba será utilizada em parceria com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), para melhorar a distribuição de água e de esgoto de 17 municípios. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Cidades, as obras serão para construção de reservatórios, captação, adução, tratamento e distribuição de água em áreas urbanas, além da coleta e do tratamento de esgotos sanitários.

Mobilidade urbana - As três obras para melhorar a mobilidade urbana no estado receberão via PAC 2 um total de R$ 236,4 milhões. Em Londrina, foi aprovada a implantação de corredores BRT nos sentidos leste/oeste e norte/sul. BRT é a sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus. O projeto prevê a criação de canaletas exclusivas para coletivos, nos mesmos moldes já utilizados pelos biarticulados em Curitiba. O investimento pode chegar a R$ 173 milhões.

Corredor de ônibus - Também foi selecionado o projeto de mobilidade de Foz do Iguaçu para implantação de corredor de ônibus nas avenidas Felipe Wandscheer e Andradina e nas marginais da BR-277 - além dos equipamentos para o sistema de transporte coletivo. Maringá também foi beneficiada com repasses para a reestruturação do sistema de transporte coletiva. No entanto, a assessoria de imprensa da prefeitura não soube dar detalhes da obra. (Gazeta do Povo)

COMBUSTÍVEIS: Alta do diesel encarece frete de cargas em até 3%

O reajuste de 5% no diesel nas refinarias, anunciado pela Petrobras, tem um impacto direto na inflação menor do que 0,05%, mas a alta na cadeira produtiva é muito mais relevante. De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado do Paraná (Fetranspar), o frete rodoviário, responsável pela movimentação de 60% das cargas brasileiras, ficará de 1,8% a 3% mais caro. Os preços dos itens de baixo valor agregado, como os produtos agrícolas, devem sofrer as maiores altas.

Consumidor final - A alta de 15% no valor do diesel nos últimos doze meses – 10,7% desde o começo deste ano – tem importância relativa para cada cadeia produtiva, mas fatalmente será sentida pelo consumidor final. “O combustível já é o item mais relevante da planilha de custos do frete de alimentos e de bens de consumo, mais do que o pedágio”, explica Sérgio Malucelli, presidente da Fetranspar. Segundo ele, é impossível reter esta alta e poucos produtos estão imunes ao frete rodoviário. “A alta será repassada e, em breve, chegará ao consumidor final”, afirma .

Agricultura - A agricultura deve ser a maior castigada. “O diesel movimenta a economia. A agricultura é fortemente impactada”, afirma presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, que explica que o setor utiliza o combustível em todas as etapas, da preparação do solo à colheita e ao transporte da mercadoria. Ele pondera que a alta também vai impactar a geração elétrica, já que algumas termelétricas usam diesel.

Reajuste maior - De acordo com o economista do Dieese, Sandro Silva, altas como estas podem se reverter em reajustes ainda maiores na cadeia. “Algumas empresas ainda costumam reajustar o valor acima do impacto calculado, pressionando ainda mais o custo para o consumidor”, explica.

Janeiro - Em janeiro, a Petrobrás já havia anunciado um reajuste de 5,4% no preço do diesel para aliviar o caixa da empresa. A medida deve ajudar a reforçar o caixa da empresa, uma vez que o combustível é o mais consumidor no país.

Nova alta pressiona reajuste da tarifa de ônibus - A segunda alta do preço do diesel em 2013 chegou justamente no momento em que o governador Beto Richa anunciou o cancelamento do subsídio da tarifa de transporte público de Curitiba e vai pressionar ainda mais a Urbs por um reajuste da passagem acima dos R$ 3. O combustível é responsável por 24% dos custos do quilômetro rodado pelos ônibus da cidade.

Tarifa técnica - A alta do diesel de 12% até fevereiro é uma das justificativas da Urbs para reajustar a tarifa técnica. “O combustível e a data-base de motoristas e cobradores tornam inevitável o reajuste da tarifa”, afirma o economista do Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR), Carlos Magno Bittencourt. A tarifa técnica está em R$ 3,05, enquanto a passagem paga pelos usuários do transporte coletivo é de R$ 2,60. (Gazeta do Povo)

PIS/COFINS: Desoneração será de R$ 18,3 bilhões

O pacote de desonerações do PIS e da Cofins que o governo prepara envolve a redução de R$ 18,3 bilhões em receitas, conforme pedido dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, ao relator da proposta orçamentária, senador Romero Jucá (PMDB-RR). O valor é superior ao custo fiscal da desoneração da folha de pagamentos de 42 setores da economia, que custará R$ 16 bilhões neste ano. É certo que o governo pretende isentar os produtos da cesta básica desses dois tributos. É considerado muito provável que o governo isente também o etanol e alguns preços administrados, como o do diesel. O pacote parece conter benefícios tributários horizontais - para todos-, como é o caso da cesta básica, e verticais, beneficiando setores específicos. (Valor Econômico)

JUROS: Copom mantém Selic em 7,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) em 7,25% ao ano, nível em que está desde 11 de outubro de 2012. A decisão foi tomada por unanimidade em reunião encerrada na noite desta quarta-feira (06/03), em Brasília, e vale até 17 de abril, quando o colegiado voltará a decidir sobre o patamar da taxa Selic. O mercado já esperava manutenção da taxa nessa reunião, a segunda feita pelo Copom este ano, de um total de oito previstas.

Comunicado - Leia a íntegra do comunicado: "Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 7,25% a.a., sem viés. O Comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária. Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques." (Valor Econômico )

CONGRESSO NACIONAL I: Câmara aprova Orçamento para 2013; Senado vota terça

congresso 07 03 2013Após apreciar os vetos ao projeto de lei dos royalties, a Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira (07/03), o Projeto de Lei do Orçamento Geral da União (OGU) para este ano, em votação simbólica. A votação no Senado ficou para terça-feira (12/03), às 19h. Isso, porque foi feito acordo para adiar a votação da matéria naquela Casa.

Valores - O Orçamento fixa em R$ 2,27 trilhões a receita total da União, sendo R$ 610,1 bilhões para rolagem de dívidas e R$ 83,3 bilhões destinados a investimentos. A votação deveria ter ocorrido no ano passado, mas ficou pendente por causa da polêmica em torno da votação dos vetos presidenciais.

Atraso - Com o atraso na deliberação da matéria, o governo utilizou um doze avos da proposta original para o pagamento de despesas de custeio, repasses constitucionais e compromissos já firmados. Além disso, o governo editou uma medida provisória para a liberação de R$ 42,5 bilhões para investimentos.

PIB e Selic - A proposta orçamentária prevê crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013. O texto previa salário mínimo R$ 674,96 a partir de 1º de janeiro. A peça orçamentária relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) prevê ainda que a taxa básica de juros (Selic) ficará em 7,25%, a inflação em 4,91% e o superavit primário de 3,1% do PIB.

Alterações - Antes da votação da peça orçamentária, deputados e senadores aprovaram alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para permitir a inclusão dos reajustes de servidores públicos federais. O acordo firmado pelo governo prevê reajuste de 15% escalonado ao longo de três anos. Como a negociação só foi encerrada após a data limite para envio de projeto de lei ao Congresso, os parlamentares aprovaram hoje a prorrogação do prazo de 31 de agosto de 2012 para 1º de janeiro de 2013. (Agência Brasil)

CONGRESSO NACIONAL II: Parlamentares derrubam vetos dos royalties e PR deve receber R$ 490 mi

O Congresso Nacional derrubou na noite desta quarta-feira (06/03) os vetos da presidente Dilma Rousseff à lei que trata da redistribuição dos royalties do petróleo. A decisão atinge áreas já exploradas e torna mais igualitária a divisão dos recursos entre estados e municípios produtores e que não são produtores de petróleo. A medida vai reduzir a receita do Espírito Santo e do Rio de Janeiro e ampliar a dos demais 25 estados – no Paraná, a estimativa é de um crescimento de repasses de R$ 490 milhões ao ano.

Votos - Segundo a Mesa Diretora do Congresso, dos 63 senadores presentes, 54 votaram pela rejeição de todos os 142 dispositivos vetados. Na Câmara, com o quórum de 405 deputados, os itens derrubados com menos votos receberam 349 manifestações pela rejeição. Já o dispositivo que recebeu mais votos pela derrubada teve 354 manifestações contrárias. O resultado oficial vai ser proclamado ainda nesta quinta pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros ( PMDB-AL), e a parte rejeitada vai à promulgação.

Mais um capítulo - Apesar da força legal imediata, a derrubada dos vetos será apenas mais um capítulo da briga que envolve as regras da partilha dos royalties. Capixabas e fluminenses vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão. A tese dos representantes dos estados produtores, encampada nos vetos de Dilma, é que as alterações na destinação dos royalties de campos de petróleo já em exploração representariam “quebra de contrato”.

Compensação - Os parlamentares do Rio e do Espírito Santo ainda lembraram nesta quarta que os royalties funcionam como uma compensação paga pelas empresas petrolíferas pelo impacto da atividade em seus territórios. “Eles podem até ganhar aqui hoje [ontem], mas não vão levar. Não é possível que o STF permita essa inconstitucionalidade”, disse o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Durante as discussões em plenário, os fluminenses e capixabas também deram indicativos de que irão questionar, além da questão da quebra de contrato, supostas irregularidades na condução da sessão de ontem e na tramitação legislativa dos vetos.

Sétima tentativa - A votação desta quarta foi a sétima tentativa do Congresso de modificar a legislação sobre o petróleo nos últimos cinco anos. Em todas elas, os representantes de estados e municípios produtores foram derrotados. A primeira ocorreu em 2009, com a aprovação de uma emenda do ex-deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), derrubada posteriormente por veto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois disso, surgiu o projeto de lei do senador Wellington Dias (PT-PI), aprovado após 15 meses de tramitação, em novembro do ano passado. Esse projeto foi vetado parcialmente por Dilma em dezembro.

Mobilização - Ao contrário do que aconteceu durante o governo Lula, no entanto, os parlamentares de estados não produtores rapidamente se mobilizaram e aprovaram um requerimento de urgência para a apreciação do veto, que só não foi derrubado ainda em 2012 graças a uma série de manobras de deputados e senadores do Espírito Santo e Rio de Janeiro, que conseguiram uma liminar no STF para que os vetos dos royalties só fossem votados após a apreciação dos outros 3 mil vetos presidenciais ainda não avaliados pelo Congresso. A liminar foi derrubada pelo próprio STF na semana passada -- o que garantiu a votação desta quarta.

Com queda dos vetos, Paraná pode ganhar R$ 490 milhões por ano - Caso a tendência de derrubada dos vetos realmente se confirme, os paranaenses ganhariam uma receita anual de R$ 490 milhões – R$ 350 milhões destinados às prefeituras e R$ 140 milhões para o governo do estado, de acordo com cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e da Associação dos Municípios do Paraná (AMP). “Seria um reforço fantástico para os cofres dos municípios do interior. Falo pelo minha cidade. Barracão [no Sudoeste do Paraná], que recebe R$ 80 mil de royalties, passaria a receber R$ 490 mil”, diz Juarez Henrich, diretor-financeiro da CNM. (Gazeta do Povo)

congresso II 07 03 2013


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