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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3049 | 12 de Março de 2013

COTRIGUAÇU: Terminal ferroviário será inaugurado nesta quinta, em Cascavel

O movimento cooperativista que, a partir das décadas de 1960 e 1970, começou a transformar a realidade social e econômica do Oeste do Paraná, dá mais uma prova do quanto confia no processo de expansão de uma das regiões que mais crescem no País. Nesta quinta-feira (14/03), às 10h, o Conselho de Administração da Cotriguaçu Cooperativa Central inaugura, em Cascavel (PR), a primeira etapa de um dos maiores projetos brasileiros de recepção, de armazenamento e de transporte de cargas frigorificadas e contêineres. A estrutura vai compor um dos maiores terminais intermodais do País, com nível de tecnologia, para uma obra do gênero, jamais visto no mercado nacional. A solenidade contará com a presença de vários líderes políticos e do agronegócio, entre eles, o governador Beto Richa. O Terminal Ferroviário da Cotriguaçu, projeto que tem suporte de quatro das principais cooperativas nacionais – Coopavel, C. Vale, Copacol e Lar –, donas da Cotriguaçu, vai se transformar em um marco histórico no contínuo processo de expansão do agronegócio regional.

Redução de custos - De acordo com o diretor-presidente da Cotriguaçu, Irineo da Costa Rodrigues, o complexo reduzirá custos com armazenamento e transporte elevando, consequentemente, a competitividade dos produtos do Oeste no concorrido mercado mundial. O empreendimento está em construção em uma área total de 170.000 m²,  junto à Ferroeste, na BR-277, km 574, saída para Curitiba. Conforme Irineo, a obra fará frente a uma carência de armazenagem que faz com que as cooperativas do Oeste enviem seus produtos a outras regiões ou os entregue a terceiros, o que eleva custos logísticos.

Vantagens - Entre as vantagens que o terminal trará, o presidente da Cotriguaçu destaca: redução do custo do transporte em comparação com o modal rodoviário, maior capacidade nas negociações do grupo, possibilidades de realização de contrato a preço fixo para o período anual, disponibilização de área pulmão para armazenagem de contêineres vazios e cheios, bem como câmara frigorífica para armazenagem do produto acabado.

COAGRU: 38ª Assembleia Geral Ordinária mostra crescimento da cooperativa

No primeiro trimestre de cada ano, é realizada, obrigatoriamente, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) das cooperativas, ocasião em que o Conselho de Administração presta contas aos seus associados. A Coagru realizou a sua 38ª AGO, no dia 8 de março, na Arcapu, de Ubiratã, com a presença da diretoria executiva, do prefeito de Ubiratã, Haroldo Fernandes, e, ainda, do presidente da Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná), João Paulo Koslovski. Foi apresentado o Balanço Patrimonial, encerrado em 31 de dezembro de 2012 e os números demonstraram que a cooperativa fechou mais um ano com saldo positivo, possibilitando uma distribuição de sobras de R$ 0,65 para cada saca de soja entregue e R$ 0,25/SC de milho. As centenas de associados presentes aprovaram o balanço, o orçamento para 2013 e o Plano de Atividades.

Conselho Fiscal e Unitá - Nesta assembleia também foi realizada a eleição dos integrantes do Conselho Fiscal, aceito por unanimidade pelos participantes. Além dos dados administrativos, também foram repassadas informações sobre os investimentos realizados. Em relação à Unitá – Cooperativa Central - foram demonstrados os números gerados pela cooperativa e as expectativas de emprego e renda para os próximos anos.

Satisfação - No final da reunião, o diretor presidente, Áureo Zamprônio, falou da satisfação de mais um ano positivo e agradeceu a fidelidade dos associados, que possibilitou à Coagru bater recorde em recebimento, registrando um número histórico para a cooperativa. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, exaltou os números da Coagru e a valorização de cada associado, bem como comentou sobre os números do cooperativismo paranaense, do agronegócio regional e as propostas do governo federal para as próximas safras agrícolas. (Imprensa Coagru)

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COAMO I: Convenção de vendas foca evolução profissional

Todos os anos, os Alimentos Coamo realizam a tradicional Convenção de Vendas com o objetivo de reunir toda a equipe de vendas, interna e externa, para apresentar os resultados do ano anterior e traçar as estratégias para o atual. Neste ano, o evento aconteceu no dia 8 de março, na administração da Coamo, com o tema “Evolução, necessária para o crescimento”.

Estratégias comerciais - Segundo o gerente Comercial de Alimentos, Domingos Marzulli, o tema sempre busca cristalizar em uma frase o teor das estratégias comerciais e, neste ano o objetivo foi passar aos profissionais a necessidade do acompanhamento da evolução natural do mundo. “É preciso buscar e entender as novas tecnologias e como funcionam, além de acompanhar as tendências e ter conhecimento para não parar no tempo. Nossa equipe tem uma imagem moderna e atuante como reflexo do que são os Alimentos Coamo”, esclarece.

Participação - Centenas de representantes do Alimentos Coamo, presentes nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro participaram do evento que oportuniza a troca de experiências e integração com os princípios, metas e filosofia dos Alimentos Coamo. O resultado tem sido o crescimento das vendas e das marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus, que compõe a linha de produtos alimentícios da Coamo.

Programação - A programação de 2013 contou com palestras focadas no mote, além de um espaço para discussões nas salas de integração, onde os temas logística, finanças, indústria e informática entraram em debate. “A todo instante os representantes podem trazer ideias e sugestões para a empresa”, destaca o gerente comercial de Alimentos, Domingos Marzulli.

Futuro - O superintendente comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, ressalta que esse é o evento que leva aos representantes dos Alimentos Coamo todas as políticas e objetivos para o ano e permite refletir sobre o passado, projetando o futuro. “Durante a convenção levamos para essa força de vendas o que a cooperativa pensa, quais são os objetivos, investimentos, políticas de trabalho, sustentabilidade dos processos, enfim, diversos fatores que eles podem transmitir ao consumidor, mostrando a postura da cooperativa desde a seleção das sementes para a obtenção de uma matéria-prima que permite a produção de um alimento com qualidade e sabor”, conta Goldoni. (Imprensa Coamo)

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COAMO II: Linha de alimentos cresce 22% em 2012

coamo II 12 03 2013(Medium) (2)Os Alimentos Coamo encerraram mais um ano com alto crescimento. Por meio das marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus, a cooperativa vende os produtos óleo de soja refinado, margarinas, gorduras vegetais, farinhas de trigo e café torrado em grãos e moído. 2012 foi marcado pelos lançamentos de produtos e de campanhas de comunicação que reposicionaram toda a linha. O resultado contabiliza um faturamento de R$ 731,55 milhões, o que representa um crescimento de 22% em relação a 2011.

Conquista - Os Alimentos Coamo tiveram diversas conquistas. Dentre elas o destaque do óleo de soja Coamo eleito pelo consumidor destaque em vendas pela pesquisa Mix de Marcas da revista Supermercado Moderno, uma das mais conceituadas do país e também pelo ranking 2012 da revista Distribuição (Atacadista Distribuidor) e Abastecimento (Varejo Independente). Outra homenagem recebida pela qualidade dos produtos foi o troféu de campeão no prêmio Top de Categoria, no segmento Mercearia Salgada - por conta das farinhas de trigo Coamo e Anniela e o óleo de soja refinado Coamo.

Consolidação - “Foram títulos que deram continuidade a consolidação no mercado, pois a cooperativa concorreu com multinacionais, tradicionais. Tal reconhecimento é o coroamento de um trabalho que a Coamo está fazendo nessa área de alimentos, e que tem um peso muito grande por ter concorrido com empresas que estão há mais tempo no mercado e em conceituados canais”, considera o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni.

Tecnologia - O diretor presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, ressalta a importância do crescimento dos Alimentos Coamo. Ele afirma que toda a tecnologia utilizada pela Coamo é de ponta, e que na produção se prima pela qualidade, o que reflete diretamente nessa evolução e satisfação dos consumidores. “Os produtos Coamo têm um peso no mercado bastante significativo e estamos ampliando a produção das farinhas com a construção de um grande moinho de trigo, onde produziremos mais tipos de farinha, além da duplicação da indústria de gordura vegetal. São expansões necessárias por conta da demanda crescente, onde nós vendemos 100% da produção”, enfatiza.

Perspectivas – Goldoni salienta que novidades já estão em estudo para este ano. “Nós temos vários produtos em desenvolvimento que devem ser lançados em breve, ou seja, em curto espaço de tempo teremos grandes novidades”, adianta.

Nova campanha - Agora é a vez das farinhas de trigo Coamo e Anniela, entrarem em cenacoamo II 12 03 2013(Medium) (1) na segunda fase da campanha publicitária dos Alimentos Coamo. A veiculação começou em fevereiro em diversos meios de comunicação do Paraná e Santa Catarina. Dentro do cronograma de divulgação da linha de produtos alimentícios da Coamo, a campanha conta com filmes para a televisão, spot’s em rádios, materiais de PDV, anúncios em revistas de trade e frontlights.

Aceitação - De acordo com o gerente comercial de Alimentos, Domingos Marzulli, a campanha segue a linha de comunicação da “Festa do Sabor dos Alimentos Coamo”. “Por conta da ótima aceitação na 1ª fase que mostrava toda a linha alimentícia, agora levaremos aos consumidores, um filme apresentando os  benefícios e atributos de cada linha de produtos. Dividimos a campanha em quatro fases, cada uma voltada para um produto. Iniciamos com a campanha das margarinas e, agora, nesse segundo momento vêm as farinhas”, explica.

Presença - Segundo o superintendente comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, a estratégia é estar presente nos pontos de vendas e apresentar a qualidade das farinhas de trigo aos consumidores. “Os filmes são objetivos e impactantes com o intuito de passar de forma clara aos consumidores a utilização dos produtos, e contarem com a assinatura marcante das famosas ‘gotinhas de sabor’ dos Alimentos Coamo”. Goldoni ainda revela que no decorrer da campanha serão veiculados os cafés Coamo e o óleo refinado Coamo. (Imprensa Coamo)

COCAMAR: Cooperados vão conhecer sistema de integração em Goiás

A Cocamar promove, pelo terceiro ano consecutivo, nesta semana, uma viagem de pecuaristas da região noroeste para participarem de um dia de campo na Fazenda Santa Brígida, em Ipameri (GO), sobre o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (iLPF). Programado para a manhã de quinta-feira (14/03), o evento tem entre seus realizadores a Rede de Fomento de iLPF, do qual a cooperativa é integrante. Na quarta-feira à noite, em um hotel de Caldas Novas, o grupo será reunido para uma apresentação do sistema e dos resultados obtidos pela fazenda nos últimos anos. Participam também, entre outros, dirigentes da Cocamar, da John Deere e representantes da Embrapa Arroz e Feijão.

Referência - Situada a 220 km de Goiânia, a Fazenda Santa Brígida é considerada um modelo nacional nessa área, com 920 hectares onde desde meados da última década integra o cultivo de soja no verão e pecuária no inverno, a partir da implantação de um elo comum: o capim braquiária. Semeado após a colheita de soja, o capim viceja para servir de pastagem numa época em que geralmente o gado sofre com escassez de alimentos. Depois de fornecer massa alimentar para a engorda do rebanho nesse período, a braquiária é dessecada na primavera, servindo de cobertura para o solo, o qual vai receber sementes de soja em sistema de plantio direto no verão. “É um modelo contínuo e sustentável que serve de espelho para que o agronegócio brasileiro se torne ainda mais produtivo”, comenta o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, João Kluthcouski, o João “K”, que coordena o sistema de integração da Fazenda. A floresta de eucalipto complementa a renda com produção de madeira e, ao mesmo tempo, fornece sombreamento para o bem-estar animal. (Imprensa Cocamar)

SICREDI CATARATAS: Mais de 400 colaboradores participam de convenção em Foz do Iguaçu

2sicredi cataratas 12 03 2013 (1)No último sábado (09/03), estiveram reunidos em Foz do Iguaçu todos os colaboradores da Sicredi Cataratas do Iguaçu para a sua convenção anual. Eles assistiram a uma palestra com o tema “Eficiência, Produtividade e Bom Atendimento: Construindo a Melhor Versão do Futuro”, desenvolvida com alta carga de motivação e aproximação, com a responsabilidade que cada um tem de escrever sua trajetória em função de um futuro que aproxime cada pessoa a sua verdadeira essência e vontade de conquistar os seus objetivos.

Palestrante - O responsável por promover esta reflexão em todos os colaboradores foi o renomado economista, Pós-Graduado em Marketing pela FGV, consultor de empresas e pesquisador do comportamento humano Carlos Hilsdorf, que se utilizando de muito talento prendeu a atenção de todos por praticamente duas horas. Após a palestra, a cooperativa também fez reconhecimento à todos os colaboradores graduados em 2012 e também à todos os que concluíram suas pós-graduações e MBA’s desde a sua última convenção realizada em 2012.

Competência técnica - Luiz Hoflinger, presidente da cooperativa, ao usar a palavra externou sua satisfação em reconhecer a competência técnica dos colaboradores da cooperativa  e que fazem com que a mesma se destaque de forma muito positiva frente ao sistema, sendo esta competência de relevante importância na tomada de decisão por assumir projetos que prevêem inclusive uma expansão no estado de São Paulo.O encerramento da Convenção aconteceu com um almoço servido num dos restaurantes de referência da terra das cataratas e também com a apresentação do espetáculo de dança e música Iporã Show. (Imprensa Sicredi Cataratas)

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UNIODONTO CURITIBA: Cooperativa patrocina curso de Medicina do Trabalho da Apamt

No dia 1.º de março, a Uniodonto participou da abertura do Curso de Atualização em Medicina do Trabalho, promovido pela Associação Paranaense de Medicina do Trabalho (Apamt), no auditório do setor de Ciências da Saúde da UFPR, em Curitiba. O presidente da Uniodonto Curitiba, Luiz Humberto de Souza Daniel, compôs a mesa, que contou ainda com Edevar Daniel, da UFPR; Dante Lago, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt); João Carlos Baracho, presidente da Associação Médica do Paraná e Paulo Zétola, presidente da Apamt.

Novidades - Durante a abertura, os participantes da mesa falaram sobre a importância deste projeto e sobre as novidades da área médica. Paulo Zétola ressaltou a importância da parceria entre a Renault e a Uniodonto Curitiba.  “A Uniodonto vem trabalhando a questão da prevenção à saúde bucal com os colaboradores da Renault já há algum tempo”, afirma.

Parceria - Sobre a parceria, Luiz Humberto enfatizou as ações realizadas na Renault, no combate ao absenteísmo provocado por problemas bucais. “Além do Posto de Atendimento ao Beneficiário (PAB) da fábrica, que faz ações de controle, são realizadas ações de levantamento e prevenção desde a contratação do colaborador e, periodicamente, com as Odontomóveis”, complementa.

Medicina e odontologia - Luiz Humberto destacou o trabalho conjunto da medicina com a odontologia. “Diversos problemas bucais estão diretamente relacionados a outras patologias e vice versa. Como exemplo doenças cardiovasculares e o diabetes, que podem ter seu tratamento prejudicado devido a problemas periodontais”, complementa o presidente.

Patrocínio - A cooperativa está patrocinando os quatro módulos que compõem o curso de atualização, que será ministrado entre os dias 1.º de março e 27 de abril, e abordará temas como segurança do trabalho, avaliação qualitativa e quantitativa da saúde dos trabalhadores e legislação em saúde e trabalho. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

CAMISC: Dia Internacional da Mulher é comemorado com 250 cooperadas

No sistema cooperativista, cada vez mais as mulheres ocupam espaço, se tornando peças fundamentais e juntamente com a família, conseguem gerar bons resultados no campo. Para homenageá-las, a Cooperativa Agrícola Mista São Cristóvão (Camisc) reuniu mais de 250 cooperadas no pavilhão da Igreja Matriz, em Mariópolis, em um evento especialmente dedicado às  mulheres que fazem parte da cooperativa.

Equilíbrio - O evento que teve início às 14h e reuniu cooperadas e filhas, além de autoridades do município. “Nós estamos vendo um crescimento cada vez maior na participação da mulher no dia a dia da cooperativa. São vocês mulheres que dão o verdadeiro equilíbrio na família e na cooperativa. Parabéns a todas por essa data tão importante”, enfatizou o diretor presidente da Camisc, Nelson De Bortoli.

Conquistas - A gerente administrativa da Camisc e coordenadora do Camisc Mulher, Rita De Bortoli, destacou as conquistas do sexo feminino ao longo dos anos e enalteceu as barreiras enfrentadas pelas mulheres. “Ao longo de sua história, a mulher enfrentou preconceitos por trabalhar fora, brigou pelo direito ao voto, mas hoje tem um lugar importante dentro da sociedade. Ainda enfrentamos barreiras, mas nos destacamos em tudo que fazemos”.

Palestra motivacional - Após as apresentações, as cooperadas tiveram uma palestra motivacional com a consultora Ione Cortese, que falou sobre a importância das mulheres na sociedade, sobre suas realizações, suas conquistas. “Acima de tudo, uma palestra que mostra as mulheres o quanto é fundamental elas se amarem, se quererem bem”, afirmou. As participantes tiveram ainda uma palestra com a advogada Cleci Dartora, que teve como tema a previdência rural e a importância da aposentadoria para as trabalhadoras rurais ou empregadoras rurais.

Brindes - Durante a tarde, foram distribuídos brindes as mulheres, como agendas executivas, canecas comemorativas, chapéus, entre outras lembranças. Para a cooperada Marizete Bugoni, o evento foi muito proveitoso, pois além de divertido ajudou a sanar dúvidas recorrentes de quem vive do campo. “As palestras foram boas. Da advogada foi importante para sabermos dos nossos direitos e a da Ione foi uma das melhores que já fui. Sempre procuro participar destes eventos e estar próxima da cooperativa”.

Participação ativa - Já para Dercia Lusa Albrecht, cooperada há 10 anos, além da diversão, o encontro também possibilitou rever amigas de outras comunidades. “Colocamos o papo em dia, mas acima de tudo pudemos compreender a importância de participarmos ativamente da cooperativa. As mulheres são importantes em qualquer atividade, na Camisc não é diferente”, afirma. “As palestras são sempre boas, a desta vez, motivacional, possibilitou refletir a importância de estarmos bem consigo mesma e isto se reflete na sociedade, além de animar a mulherada ”, completa.

Presenças - Participaram da homenagem ao Dia Internacional da Mulher o presidente do Sindicado Rural de Pato Branco, Oradi Francisco Caldato, o secretário do Departamento de Agricultura de Mariópolis, Valdenir Luiz Germiniani e a secretaria do Departamento de Assistência Social de Mariópolis, Beatriz Simionato Paulaek, que na ocasião esteve representando o prefeito, Mario Eduardo Lopes Paulek. (Imprensa Camisc)

APASEM: Paraná implanta inscrição eletrônica de campos de sementes

apasem 12 03 2013 (Large)O Serviço de Fiscalização de Insumos Agropecuários do Ministério da Agricultura do Paraná (Mapa) e a Apasem promoveram, na semana passada, entre os dias 4 e 7 de março, o treinamento de 198 responsáveis técnicos e operacionais das cooperativas e empresas de produção de sementes, que operacionalizarão o Sistema de Gestão da Fiscalização – Sigef, que propicia a inscrição eletrônica dos campos de multiplicação de sementes. Esse sistema foi desenvolvido pelo engenheiro agrônomo Glauco Bertoldo e sua equipe, na Superintendência do Mapa no Paraná.

Cidades - Os treinamentos foram realizados nas cidades de Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Cascavel, Maringá e Londrina. Os instrutores foram o desenvolvedor do programa, Glauco Bertoldo, e o fiscal federal agropecuário Hugo Caruso. A Apasem participou dos treinamentos através do seu diretor executivo, Eugênio Bohatch, que coordenou a participação dos responsáveis técnicos e operacionais dos associados.

Substituição - O Sigef – Sistema de Gestão da Fiscalização, veio substituir outro programa denominado e-BIS, que não surtiu os resultados esperados pelo Ministério da Agricultura. Na opinião da Apasem, o Sigef veio atender aos anseios do setor, simplificando a inscrição dos campos de multiplicação de sementes, reduzindo os custos e tornando o processo muito mais ágil.

Esclarecimentos - Durante a explanação sobre o funcionamento do sistema, os participantes tiveram a oportunidade de expor suas dúvidas, obter explicações mais detalhadas e sugerir possíveis melhorias que poderão ser implantadas após a sua análise. O engenheiro agrônomo Hugo Caruso disse que Sigef já está em funcionamento e, assim, fica extinto o processo que exigia a inscrição via preenchimento dos formulários de papel e posterior envio ao Mapa. (Assessoria de Imprensa da Apasem)

CÓDIGO FLORESTAL: Novo cadastro ajudará Brasil a solucionar passivo ambiental, diz ministra

A realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) permitirá ao Brasil solucionar seu passivo ambiental ao identificar as propriedades rurais que não respeitam as regras para as áreas de preservação e de reserva legal, disse a ministra do Meio Ambiente nesta segunda-feira (11/03).

Passo inicial - O cadastramento é uma das medidas previstas no Código Florestal, sendo considerado o passo inicial para a implementação deste novo marco. Sem a regularização ambiental, os produtores podem perder acesso às linhas de crédito governamentais, que tradicionalmente são oferecidas a custos mais baixos para estimular a produção.

Realidade - "O cadastro ambiental rural vai tirar o 'bode' da sala, porque vai mostrar qual é a realidade e quais são os caminhos inovadores para a regularização ambiental e melhor prática de produção agrícola com sustentabilidade", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Assinatura - A ministra esteve em São Paulo nesta segunda-feira para assinatura com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, de um convênio que prevê parcerias para estimular a inscrição de produtores no cadastro e a adesão ao Programa de Regularização Ambiental.

Cadastro atual - O atual cadastro de propriedades rurais do país do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) indica que existem no país 5,4 milhões de propriedades rurais. Segundo a ministra, o processo para o cadastro ambiental terá início este ano, podendo ser prorrogado para o próximo ano, caso haja necessidade. Ela acrescentou que as informações ficarão disponíveis no site do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "Esperamos em 2014 entregar as 5,4 milhões de propriedades rurais deste país totalmente cadastradas", afirmou.

Ausência de informações - A ministra ressaltou que a ausência de informações preocupa tanto governo como setor produtivo. "Todo mundo fala isso: nós não sabemos de quanto é este déficit (ambiental) e quanto que se deve", disse a ministra. Este déficit refere-se ao levantamento sobre as propriedades agrícolas em situação irregular em termos de APPs e reservas legais.

Busca de soluções - O cadastramento será feito a partir de banco de dados, que conta imagens de satélites das áreas rurais, que permitem identificar as propriedades, e se elas contam com áreas de preservação permanente (APPs) ou reserva legal. "Por exemplo, se tiver caso de produtor que tenha desmatado as suas APPs, então este sistema vai mostrar este déficit e ele terá que recuperar estas áreas de preservação permanente", afirmou a ministra.

Soluções - Ela explicou que a partir desta base de dados será possível buscar soluções para cada propriedade adotando um programa de recuperação com o órgão ambiental estadual, por um prazo que deve variar de acordo com as características das propriedades e dos Estados. "Nós precisamos do cadastro para poder desenhar Estado a Estado, bioma a bioma, as principais bacias hidrográficas, os principais rios, nascentes... é um trabalho que vai exigir o seu engajamento", disse a ministra. (Reuters)

TRIGO I: Governo suspende leilões de venda de estoques

O governo federal suspendeu os leilões de venda dos estoques públicos de trigo que seriam realizados nesta quarta-feira (13/03) para a comercialização de 50 mil toneladas. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (11/03) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por meio dos comunicados números 55, 56, 57 e 58, e ainda não foram estabelecidas as novas datas para os pregões. 

Clique nos links abaixo e confira na íntegra os avisos:

nº 55

nº 56

nº 57

nº 58

TRIGO II: Valorizado, cereal força aumento na área de cultivo

trigo-12032013A sequência de três anos de recuo no cultivo de trigo começa a se inverter. Com um salto nos preços – no Paraná a alta é de 60% na comparação dos preços atuais com a média de março de 2012 – e políticas públicas favoráveis aos produtores, a triticultura volta à disputa por área. Segue em aberto qual será o tamanho da expansão no cultivo de inverno deste ano.

Safra passada - Em 2011/12, o cereal do pão ocupou 774 mil hectares no estado, tradicionalmente o maior produtor nacional. A queda foi de 26% em relação à área da safra anterior. Rio Grande do Sul cultivou 200 mil hectares a mais que o Paraná, com expansão de 5%, mas acabou colhendo 1,8 milhão de toneladas devido a problemas climáticos – 300 mil toneladas a menos do que a safra paranaense. No final das contas, a produção nacional foi 26% menor, limitando-se a 4,3 milhões de toneladas.

Oferta comprimida e preços altos - Diante de um cenário de quebra nos principais países produtores de trigo, como Rússia e Argentina, a oferta foi comprimida e os preços alavancados no último ano. Em fevereiro, a média paga ao produtor no Paraná foi de R$ 39,84 por saca, conforme a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Doze meses antes, o valor era de R$ 23,43. A variação foi de 70%. Na comparação do preço atual (R$ 39,50/sc) com a média de março de 2012, a variação é de 60%.

Liquidez - O reajuste dos preços mínimos, anunciado na semana passada pelo governo federal, assegura aumento no cultivo, avalia Hugo Godinho, técnico da Seab. “O problema do trigo muitas vezes acaba sendo mais de liquidez do que de preço. Com uma garantia para os custos variáveis, pode haver reflexos na área”, avalia. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) elevou em 5,99% o índice de pagamento mínimo pelo cereal, para R$ 531,00 por tonelada.

Estimativa - A Seab estima que a triticultura ocupe 827 mil hectares neste inverno no Paraná (+7%).“Alguns produtores ainda não planejaram a produção, então o valor tende a subir”, relata Godinho. Ele salienta que as regiões Oeste, Centro-Oeste, Sudoeste e Sul do estado devem puxar o aumento de área plantada.

Época oportuna - Para a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o fato do Plano Safra de Inverno ter sido anunciado antes da época de plantio favorece o ganho de área. “O lançamento é oportuno, pois no ano passado o anúncio foi tardio, quando muita gente já havia plantado”, disse Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Ocepar.

Milho - O trigo não compete necessariamente com o milho de inverno. Nos cálculos da Seab, o trigo tem 1,9 milhão de hectares utilizáveis, área que hoje é ocupada apenas com cobertura verde. “Mesmo se o trigo voltasse a ocupar 1 milhão de hectares não haveria impacto no milho segunda safra. Tem área de sobra”, avalia Eugênio Stefanello, técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Paraná. (Gazeta do Povo)

MILHO: Em ebulição no inverno

Depois de um ano atípico, em que produção e exportações recordes colocaram o mercado de milho em ebulição, o Brasil dá um passo à frente e volta a ampliar suas apostas no cereal. Animados com os resultados da cultura em 2012, os produtores passam por cima do risco climático e aumentam em 9,9% a área destinada ao milho neste inverno, revela o Indicador de Safra da Gazeta do Povo.

Crescimento - Mesmo fora de zoneamento, o plantio do cereal cresce a taxas de dois dígitos nos principais estados produtores e, em âmbito nacional, se estende a 8,02 milhões de hectares. Essa extensão equivale a quase um terço da ocupada pela soja no verão.

Gosto - “Ano passado foi um ponto fora da curva. A produtividade foi recorde e a colheita foi farta, mas os preços subiram, porque as exportações também foram recordes. Com isso, o produtor tomou gosto pelo milho safrinha. Ampliou a área basicamente por conta do mercado, nem tanto pela tendência no futuro, mas pelo resultado da safra passada”, avalia o agrônomo Robson Mafioletti, técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) que participa da Expedição Safra, projeto que embasa o Indicador.

Tendência - Neste ano, explica o técnico, a tendência é que o rendimento retorne à média histórica. Devido ao atraso na colheita do verão, parte da área foi plantada fora da janela ideal e, com isso, deve render menos, puxando para baixo a média brasileira. “Todo milho plantado depois março perde potencial produtivo, independente do clima durante o resto do ciclo”, considera Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista do Instituto Somar.

Semeadura - Em Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, cerca de 20% das lavouras estão sendo semeadas depois da época recomendada, conforme estimativa do Agronegócio Gazeta do Povo (AgroGP). Juntos, esses quatro estados respondem por 86% a área nacional.

Novo salto - O recuo de 7,2% previsto pelo AgroGP na produtividade média das lavouras, contudo, não deve impedir um novo salto na produção. Com 37,3 milhões de hectares, a safrinha brasileira de milho deve superar, pelo segundo ano consecutivo, a produção de verão, numa diferença de quase 1,5 milhão de toneladas. “Em termos de produtividade, dificilmente conseguiremos repetir o desempenho do ano passado, mas a perspectiva é positiva, de safra maior”, resume Mafioletti. (Gazeta do Povo)

SOJA: Exportação supera 1 milhão de toneladas em março

Os dados da balança comercial das duas primeiras semanas do mês, divulgados na tarde desta segunda-feira (11/03) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), mostram que as exportações de soja deslancharam, refletindo o avanço da colheita e o início do escoamento da safra. Os embarques de soja em grão acumulados neste mês, até a última sexta-feira (08/03), somaram 1,003 milhão de toneladas e superaram as 959,6 mil toneladas exportadas em fevereiro. A receita acumulada em março é de US$ 539,3 milhões e o preço médio ficou em US$ 537,6 por tonelada. A média diária de embarque foi de 167,1 toneladas, volume 4,5% acima da média diária no mês passado.

Farelo e óleo - Segundo o MDIC, as exportações de farelo de soja somaram 156,6 mil toneladas neste mês, volume 76,6% inferior ao registrado em fevereiro (669,7 mil toneladas), quando ainda havia produto remanescente da safra passada para ser embarcado. No caso do óleo, foram exportadas 4,3 mil toneladas nos primeiras semanas do mês, volume 85,7% abaixo das 29,1 mil toneladas embarcadas em fevereiro. (Agência Estado)

MÁQUINAS AGRÍCOLAS I: Vendas podem crescer até 15% em 2013

maquinas agricolas 12 03 2013A indústria brasileira de máquinas e implementos agrícolas está otimista para este ano. As projeções do setor apontam para um crescimento de 10% a 15% em 2013. O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Celso Casale, explicou que existia uma demanda reprimida por máquinas no setor agrícola. Além disso, a agricultura tem cada vez menos mão de obra disponível, o que leva o setor a aumentar a mecanização.

Continuidade - O coordenador estadual da área de grãos da Emater, Nelson Harger, disse que os preços, principalmente de grãos como soja e milho, devem se manter bons, o que fará o agricultor investir mais em maquinário neste ano. O gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra, disse que os preços pagos ao produtor ainda devem continuar favoráveis neste ano, o que pode levar a mais investimentos em maquinário.

Desempenho - Segundo dados da Abimaq, o setor já iniciou janeiro deste ano com desempenho positivo ao apresentar crescimento de 4,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. No primeiro mês do ano, o faturamento do segmento atingiu R$ 715 milhões.

Alta - De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que tem dados mais atualizados do setor, as vendas internas de máquinas agrícolas no atacado em fevereiro apresentaram uma alta de 15% sobre janeiro e avanço de 26,9% ante o mesmo mês de 2012. Ao todo, foram vendidas 6.208 unidades, o que superou o recorde registrado no mês anterior (5,4 mil unidades). No acumulado do primeiro bimestre do ano, as vendas avançaram 24,7% sobre o mesmo período de 2012.

Mercado externo - As exportações de máquinas agrícolas em valores totalizaram US$ 255,5 milhões em fevereiro, um aumento de 27,5% na comparação com janeiro e uma alta de 2,8% quando comparadas com o mesmo mês de 2012. Em 2013, até fevereiro, as exportações em valores recuaram 21,3% ante os dois primeiros meses de 2012. Foram exportadas, ao todo, 989 máquinas agrícolas em fevereiro, alta de 21,1% sobre janeiro e recuo de 29,1% sobre o mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, as exportações de máquinas agrícolas somaram 1.806 unidades, queda de 38,1% sobre o mesmo período de 2012. (Folha de Londrina, com Agência Estado)

MÁQUINAS AGRÍCOLAS II: Receita bruta atingiu R$ 11,2 bilhões em 2012

No ano passado, a Abimaq registrou crescimento de 13% no segmento de máquinas e implementos agrícolas, que culminou numa receita bruta de R$ 11,2 bilhões. Para o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, Celso Casale, isso foi possível devido aos bons preços das commodities em 2012. Além disso, a redução nas taxas de juros do Finame PSI-BK do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para 2,5% ao ano até o final de 2012 colaborou para manter aquecidos os negócios no setor.

Investimento importante - O coordenador estadual da área de grãos da Emater, Nelson Harger, concorda com Casale e acredita que um dos principais motivos que levou o agricultor a investir foram os bons preços dos produtos, especialmente da soja, seguida do milho. ''Os investimentos em máquinas são muito importantes. Uma agricultura competitiva precisa ter maquinário moderno'', destacou. Segundo ele, máquinas melhores trazem resultados mais satisfatórios e apresentam menos problemas de manutenção.

Mais conforto - Ainda de acordo com ele, as máquinas têm apresentado mais conforto com a utilização de ar condicionado e cabines mais modernas, que deixam o produtor menos exposto a riscos. ''O pequeno agricultor também vem modernizando a sua produção'', disse.

Fatores - Para Flávio Turra, gerente técnico da Ocepar, o que contribuiu para o desempenho do setor de máquinas em 2012 foi o ano de safra boa no Brasil, tanto em produção como em preços de produtos, além da redução de juros para a aquisição de equipamentos. As taxas menores ajudaram muito a alavancar os investimentos. ''A previsão de mercado favorável para 2013 também fez o produtor investir mais'', comentou. (Folha de Londrina)

DESONERAÇÃO: Impacto da medida é maior para baixa renda

A medida provisória que desonera alimentos e produtos de higiene da cesta básica tem um caráter de "justiça tributária", disse nesta segunda-feira (11/03) o diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio. "A cesta básica tem um impacto progressivo. Quanto menor o salário da família, maior seu peso na renda", disse. "As desonerações têm uma dimensão estrutural, de justiça tributária, já que os impostos sobre esses produtos pesam mais para aqueles com renda menor."

Disponibilidade de renda - Segundo o diretor, os alimentos tomam pelo menos um quarto da renda das famílias das faixas salariais mais baixas, proporção que vai ganhando folga conforme aumentam os rendimentos. "A redução de impostos deve conferir maior disponibilidade da renda para quem tem salário menor, para poder gastar com outras coisas", disse ele. "Mas depende da proporção em que isso será repassado para o consumidor."

Impacto maior - Nos cálculos da LCA Consultores, o impacto para a baixa renda deve ser maior. A estimativa da consultoria é que, considerados apenas os produtos alimentícios que receberam desoneração (café, óleo, manteiga e açúcar), a medida responda por uma redução total de 0,44 ponto percentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador do IBGE que calcula a inflação para a as famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Já no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em que são consideradas apenas as famílias com até cinco salários mínimos, o impacto deverá ser de 0,63 ponto.

Alta acumulada - A cesta básica calculada pelo Dieese, nos 12 meses encerrados em fevereiro, acumula alta superior a 10% nas 17 capitais analisadas, com destaque para Salvador (32,03%), Natal (29,82%) e Fortaleza (29,29%), onde estão os menores salários. Em Salvador, por exemplo, a renda média é de R$ 1.086 por mês, enquanto no resto do país chega a R$ 1.583. Em São Paulo, que tem a cesta básica mais cara, o valor chegou a R$ 326,59 em fevereiro, 18% mais que em fevereiro de 2012. (Valor Econômico)

LEGISLATIVO: Senado começará a avaliar o sistema tributário brasileiro

Depois de dez anos, o Senado começará a avaliar o desempenho do sistema tributário brasileiro. Incluído por emenda em 2003, o inciso XV do artigo 52 da Constituição delegou ao Senado a avaliação periódica da "funcionalidade" da forma de recolhimento de tributos, além do desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e dos municípios. A norma, porém, só foi regulamentada nesta segunda-feira (11/03) com a publicação, no Diário Oficial da União, da Resolução nº 1 do Senado.

Momento chave - Segundo advogados tributaristas, a medida vem em um momento chave para tentar ajustar distorções do sistema e garantir maior competitividade às empresas nacionais. "O Senado está assumindo o papel de fiscal do sistema. Mas não pode fazer apenas relatórios, deve propor de fato alterações", afirma o jurista e juiz federal aposentado Sacha Calmon Navarro Coelho, sócio do Sacha Calmon - Misabel Derzi Consultores e Advogados.

Melhor ambiente - Para o advogado e procurador tributário do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Gustavo Bichara, o Senado é o melhor ambiente para a resolução de problemas crônicos, como a elevada carga tributária e a burocracia para os pagamentos de tributos. "Hoje, o contribuinte está à deriva porque não há órgão que fiscalize e imponha controle na racionalidade do sistema tributário", diz Bichara, sócio do escritório Bichara, Barata & Costa Advogados.

Diagnóstico - Pela Resolução nº 1, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ficará responsável pelo diagnóstico. A avaliação será anual. De acordo com o presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a primeira providência será formar uma subcomissão de senadores para a avaliação. "Quero criar até o fim do mês um grupo enxuto que tenha um plano de trabalho concreto", afirma. Para ele, têm perfil para o trabalho os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Francisco Dornelles (PP-RJ) e José Pimentel (PT-CE). "Mas a indicação dependerá de conversas com os partidos."

Prazos - Os prazos fixados na resolução para realização do trabalho, porém, não serão cumpridos neste ano, segundo Farias. "São prazo razoáveis a partir de 2014", diz. Pela norma, a União, Estados e municípios teriam até sexta-feira para prestar informações à CAE.

Carga tributária - Para tributaristas, deve estar na ordem do dia a análise da carga tributária. "Quarenta por cento do custo brasil é o excesso de tributos indiretos sobre consumo de bens e serviços", afirma Sacha Calmon, acrescentando que deveriam ser discutidos ainda a complexidade das normas e o custo e tempo dispensados ao pagamento de tributos. Até então sem sucesso, as discussões em torno de uma reforma tributária também têm chance de avançar com o trabalho da CAE, de acordo com o tributarista Luiz Roberto Peroba, sócio do Pinheiro Neto Advogados. (Valor Econômico)


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