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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3051 | 14 de Março de 2013

SISTEMA S I: João Paulo Koslovski é eleito presidente do Sebrae/PR

João Paulo Koslovski é o novo presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR. A eleição foi realizada nesta quinta-feira (14/03), pela manhã, durante reunião dos representantes do Conselho Deliberativo, Fiscal e Diretoria Executiva do Sebrae/PR, na sede da entidade, em Curitiba. Ele foi eleito por unanimidade para uma gestão de dois anos e já tomou posse. Presidente do Sistema Ocepar, que reúne o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Paraná (Sescoop/PR) e a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), Koslovski é diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e, no comando do Sebrae/PR, substitui Jefferson Nogaroli.

Gestão compartilhada - Investimento ainda maior no empreendedorismo e na interiorização das ações e atividades do Sebrae/PR, voltadas a promover a competitividade das micro e pequenas empresas do Paraná. Esse será o foco da gestão de João Paulo Koslovski à frente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná. “Temos que despertar, sobretudo na juventude, o empreendedorismo. É importante preparar os jovens para que tenham condições de assumir um negócio e possam respaldar sua vida profissional e também contribuir para o desenvolvimento do país”, afirmou. Falando sobre a responsabilidade de assumir o Sebrae/PR, o dirigente disse que fará um trabalho em conjunto e compartilhado com os demais conselheiros. “Vamos atuar afinados com a diretoria executiva e sempre considerando a posição coletiva do Conselho”, enfatizou.

Expansão - Koslovski agradeceu à Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), à Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), à Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) e à Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), pela indicação do seu nome como candidato. “É uma honra assumir o Sebrae/PR. O empreendedorismo e as micro e pequenas empresas são fundamentais para o desenvolvimento do Paraná. Vamos trabalhar para o fomento e expansão dos negócios dos empreendedores”, destacou. O novo presidente do Conselho disse que dará continuidade aos programas, projetos e soluções oferecidas pelo Sebrae/PR para os empreendedores interessados em abrir negócios e empresários de micro e pequenas empresas do Estado. “O Sebrae/PR fechou 2012 com mais de 100 mil empresas atendidas. Um número expressivo, que mostra a força do segmento”, relatou. 

Agradecimento - Koslovski lembrou ainda que a Ocepar faz parte do Sebrae/PR graças ao ex-presidente da entidade, Ágide Meneguette, atual presidente da Faep, a quem ele agradeceu, ressaltando a parceria ativa existente entre as instituições.

Conselho - Modelo de gestão compartilhada, o Conselho Deliberativo é formado por representantes de segmentos do setor produtivo, de instituições de crédito e poder público. Funciona como uma assembleia geral, soberana, que representa a tomada de decisões de forma democrática. Os representantes das entidades que o compõem traçam as estratégias e diretrizes. Ao todo, são 13 entidades que têm assento no Conselho. Jefferson Nogaroli continua como conselheiro do Sebrae/PR indicado pela Faciap.

Sobre o Sebrae/PR  - O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos que foi criada para dar apoio aos empresários de pequenos negócios e aos empreendedores interessados em abrir micro e pequenas empresas. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhado s de norte a sul do País. No Paraná, 5 regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio do atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, capacitações empresariais, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco no empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças. 

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SISTEMA S II: Jefferson Nogaroli é homenageado

Depois de quatro anos na presidência do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, Jefferson Nogarolli deixa o cargo. O dirigente imprimiu seu dinamismo à entidade. O Sebrae/PR consolidou-se como referência nacional e levou soluções empresariais para 100% dos 399 municípios paranaenses, no campo e na cidade. Houve avanço ainda na questão do crédito, com a criação de sociedades de garantia, as SGC, para dar suporte às empresas de pequeno porte que sempre precisam de aval para a obtenção de linhas de financiamento. O ex-presidente ficou na função durante quatro anos. Foi eleito pela primeira vez em 2008. E reeleito em 2010. No último dia 20 de fevereiro deixou, por vontade própria, o mandato que expiraria em 2014, para abrir espaço para novas lideranças. Nesta quinta-feira, Nogaroli recebeu uma homenagem pela sua gestão, logo após a assinatura do termo de posse do novo presidente da entidade.

Cooperativismo – Koslovski destacou o cooperativismo na trajetória de Nogaroli. “É importante lembrar que o cooperativismo de crédito cresce de forma geométrica. Em 2012, movimentou R$ 13,2 bilhões de ativos, sendo responsável por mais 20% do total de aporte de recursos para o setor produtivo no estado. E em algumas regiões, as cooperativas representam quase 50% total repassado, o que dá uma dimensão da importância deste setor para o nosso estado. E o Jeferson é o presidente de um conglomerado que vem fazendo um trabalho muito importante”, disse Koslovski.

Futuro - Nogaroli também preocupou-se com o futuro dos pequenos negócios no Paraná, por meio do Projeto Sebrae 2022. A organização iniciou uma mobilização há pouco mais de um ano, envolvendo empresários, lideranças, funcionários, clientes e não-clientes do Sebrae/PR, com o objetivo de planejar sua atuação para os próximos dez anos. O Projeto Sebrae/PR 2022, para marcar os 50 anos da organização a serem celebrados em 2022, desencadeou um  período de reflexão, para repensar e preparar a entidade para os desafios da sociedade empreendedora do futuro. Nogarolli agradeceu a homenagem e lembrou que a grande virtude do Paraná são as cooperativas porque elas têm um compromisso geográfico, ou seja, com o desenvolvimento local. Ele fez um agradecimento especial aos ex-dirigentes Agide Meneguette e Darci Piana “que souberam manter o Sebrae no caminho e pelas atitudes de apoio que lhe renderam uma dívida de honra”.  Sobre a nova gestão do Sebrae/PR, Nogaroli manifestou  apoio e consideração. “É com muita alegria que passo o cargo ao presidente da Ocepar, pois onde vou e digo que sou do Paraná, vejo o respeito pelo cooperativismo e pela pessoa do João Paulo Koslovski”, afirmou. “Aprendi muito no Sebrae/PR. Foi uma escola para mim. Agradeço à equipe técnica do Sebrae, a minha família e a Deus, por dar saúde e coragem para as coisas que a gente acredita”, concluiu Nogaroli.

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SISTEMA S III: Para dirigentes, atuação de Koslovski vai fortalecer associativismo

sebrae III 14 03 2013 (7)Na avaliação do presidente da Agência de Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho, “é um privilégio participar de um conselho, como do Sebrae/PR, pois sua formatação, efetivamente, representa a sociedade, não pelas pessoas em si, mas pelas entidades que integram o conselho e pelo compromisso de seus representantes”. Segundo ele, por tratar-se de uma entidade importante para o desenvolvimento do estado, a aposta da Fomento Paraná para a gestão de João Paulo Koslovski, eleito presidente do SebraePR, na reunião do Conselho Deliberativo da entidade, durante reunião, na manhã desta quinta-feira (14/03), em Curitiba, segue a mesma linha das demais entidades, ou seja, de que presença de Koslosvki, que também preside a Ocepar – Organização das Cooperativas do Paraná, tende a fortalecer o associativismo no interior o estado.

Novo ciclo - “A presença da Ocepar, em especial do João Paulo, que é uma liderança indiscutível, mais do que uma simples posse na presidência do Conselho do Sebrae/PR, vem para fortalecer o associativismo. E é dentro do cooperativismo que o associativismo está mais presente. Nesta oportunidade aqui, iniciamos um novo ciclo dentro do Sebrae/PR, na presença do nosso presidente João Paulo Koslovski”, completa o presidente da Federação das Industrias do Estado do Paraná (Fiep/PR), Edson Campagnolo.

 Otimismo - Já o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná, Rainer Zielasko, a eleição de Koslovski é uma injeção de ânimo em todos os conselheiros. “O Jerfferson Nogaroli fez um trabalho espetacular, mas o João Paulo, com toda a sua experiência como líder cooperativista e conhecimento do Paraná, pois percorre o Estado todo, sem dúvida vai trazer um crescimento ainda maior para o Sebrae/PR e vai contribuir muito. Por isso, ficamos muito felizes com a eleição dele para a presidência do Conselho. E temos certeza absoluta que o Sebrae/PR está em boas mãos”, afirmou.

Aglutinador Para o presidente da Fecomercio, Darci Piana, é preciso destacar o esforço que Nogaroli fez mantendo a unidade do Sebrae/PR. “Koslovski dirige a Ocepar, uma entidade de expressão nacional, e ele tem todas as condições de realizar um excelente trabalho, pois é aglutinador e tem uma relação muito boa com todas as entidades que fazem parte do Conselho do Sebrae/PR. Foi eleito por unanimidade, o que demonstra unidade, e o novo presidente terá todo o apoio dos conselheiros”, afirmou. “Koslovski vai imprimir em sua gestão todo o seu conhecimento sobre o cooperativismo, atuando na interiorização do empreendedorismo, ampliando a base desse trabalho em todo o estado”, concluiu.

SISTEMA S IV: Sebrae/PR é referência de qualidade e inovação, afirma Barros

sebrae IV 14 03 2013 (9)Para o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, o novo presidente do Sebrae/PR terá plenas condições de dar continuidade ao bom trabalho realizado pela entidade de apoio à pequena e micro empresa. “João Paulo Koslovski atuará para concretizar o planejamento de ações do Sebrae/PR, entidade gerida de forma cooperativa e harmônica entre a iniciativa privada e o poder público, e mantê-lo como uma referência em qualidade de serviços, cumprimento de metas e inovação”, afirmou. 

 

 

INTERCÂMBIO: Cooperativistas bolivianos conhecem sistema de organização paranaense

Cerca de 15 bolivianos ligados à cooperativa de crédito El Buen Samaritano estiveram na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (14/03), para obter mais informações sobre o funcionamento do sistema cooperativista paranaense. O grupo estava acompanhado do gerente de Desenvolvimento de Negócios e do coordenador de Comunicação da Central Sicredi PR/SP, Adilson Felix de Sá e André Assis, respectivamente. Eles foram recebidos pelo superintende adjunto da Ocepar, Nelson Costa, pelo assessor técnico Alexandre Monteiro e pelo assessor de Comunicação, Samuel Milléo Filho. Foram repassados os dados econômicos e sociais do setor no Estado e no País. Também houve a apresentação da nova campanha de marketing do Sistema Ocepar e das cooperativas paranaenses que está sendo veiculada nas emissoras de TV e rádio de todo o Paraná.

Bolívia - O gerente geral da cooperativa boliviana, Dikson Encinas Herrera, falou sobre o sistema financeiro da Bolívia e a respeito da El Buen Samaritano. A cooperativa foi criada em 1965 e está sediada em Santa Cruz, mas conta também com unidades regionais em La Paz, Cochabamba, Sucre, Tarija, Beni, Potosi, Oruro e Pando. Possui 232 funcionários, 44.184 cooperados e ativos na ordem de US$ 38,3 milhões. Herrera também mostrou as certificações conquistadas pela cooperativa, relacionadas à qualidade da gestão, responsabilidade social, entre outras. Após a visita à Ocepar, os cooperativistas bolivianos seguiram para a agência do Banco Central. Em Curitiba, eles também estiveram na Central Sicredi PR/SP e conheceram ainda unidades de atendimento de Ponta Grossa e a Cooperativa Castrolanda, em Castro.

Oportunidade – Segundo Herrera, o cooperativismo está em processo de unificação na Bolívia. “Aqui no Brasil, o sistema cooperativista é bem integrado e muito forte. Está sendo uma grande oportunidade esta visita pois estamos podendo trocar informações, esclarecer dúvidas e assimilar melhor as coisas. Para nós, trata-se de uma experiência maravilhosa que vamos guardar em nosso coração e nos sentimos privilegiados por termos sido recebidos na Ocepar e demais instituições que estamos visitando”, disse o gerente da cooperativa boliviana. 

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FÓRUM FUTURO 10: Entidades comemoram aprovação da PEC que cria TRF no PR

As entidades que integram o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, entre as quais a Ocepar, comemoraram a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 544, que trata da criação de um Tribunal Regional Federal no Paraná. A votação ocorreu em primeiro turno, nesta quarta-feira (13/03), na Câmara dos Deputados. A PEC retorna agora à Comissão de Constituição e Justiça para eventuais ajustes de redação, para então ser votada em segundo turno. A proposta tramita na Câmara dos Deputados desde 2002, quando foi aprovada pelo Senado. Ao todo foram 347 votos favoráveis, 60 contrários e seis abstenções. O texto votado é o substitutivo da comissão especial para a matéria, de autoria do deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR). A instalação de um Tribunal Federal no estado é uma antiga reivindicação dos paranaenses e a causa também tem sido defendida pelo Fórum Futuro 10 Paraná, visando garantir mais celeridade no andamento dos processos e aproximar mais a justiça da população. Atualmente, o Paraná está sob a jurisdição do TRF da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, que atende também o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Entidades – Integram o Fórum Permanente Futuro 10, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Paraná (OAB/PR), Associação Comercial do Paraná (ACP); Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação do Comércio do Paraná (Faep), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), Movimento Pró-Paraná, Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), Serviço de Apoio às Micro  e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae) e  Universidade Federal do Paraná (UFPR).

INOVAÇÃO: Governo lança Plano Inova Empresa com investimentos de R$ 32,9 bilhões

O governo federal lançou nesta quinta-feira (14/03) o Plano Inova Empresa, para tornar as empresas brasileiras mais competitivas no mercado global por meio da inovação tecnológica e aumento da produtividade. Os recursos, da ordem de R$ 32,9 bilhões, serão aplicados em 2013 e 2014 e beneficiarão empresas de todos os portes dos setores industrial, agrícola e de serviços.

Crédito - Do total, R$ 20,9 bilhões serão ofertados por meio de crédito para empresas, com taxas de juros subsidiadas de 2,5% a 5% ao ano, quatro anos de carência e 12 anos para pagamento. As subvenções econômicas às empresas representarão R$ 1,2 bilhão, enquanto o fomento para projetos em parceria entre instituições de pesquisa e empresas, R$ 4,2 bilhões. O governo também vai aplicar R$ 2,2 bilhões em participação acionária em empresas de base tecnológica.

BNDES - As linhas de financiamento serão executadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação.

Plano - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, apresentou o plano durante a reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Segundo ele, o Plano Inova Empresa é um passo para a consolidação da ciência, tecnologia e inovação como eixo estruturante e sustentado da economia brasileira.O governo informou que o plano também deve receber mais R$ 3,5 bilhões por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para atividades de pesquisa e inovação no setor de telecomunicações. Esses recursos ainda dependem do término do processo de regulação do setor, que está sob consulta pública.

Comitê - O comitê gestor do plano será formado pela Casa Civil da Presidência e pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior e da Fazenda, além da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. (Agência Brasil)

CAPACITAÇÃO: Técnicos de cooperativas recebem treinamento na Lapa

Vinte e oito técnicos de 11 cooperativas paranaenses participaram, na manhã desta quinta-feira (14/03), de um treinamento sobre a operacionalização do software Sabido, que permite a inserção de dados sobre as oleaginosas fornecidas a empresas que possuem o Selo Combustível, dentro do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. As informações foram passadas pelos técnicos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Mairon Lopes, Jederson Lima e Roberto Terra. A capacitação aconteceu no Centro de Eventos da Cooperativa Bom Jesus, na Lapa, e contou ainda com a participação do assessor técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. “Esse treinamento teve por objetivo mostrar como as cooperativas devem fornecer as informações sobre as operações realizadas por cooperado, diretamente ao MDA, por meio do sistema Sabido”, informou Mafioletti. Ainda de acordo com ele, participaram do curso apenas as cooperativas que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (Dap) e as habilitadas a participar do Programa de Biodiesel do governo federal. No Paraná, encontram-se nessa situação a Coagro, Coasul, Copagril, Bom Jesus, Coopagricola, Camisc, Coopertradição, Coprossel e Codepa. 

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RAMO TRANSPORTE: Demandas do setor ganham plano de ação

Criado para tratar sobre questões específicas para o setor, o Grupo de Trabalho do Ramo Transporte, constituído em fevereiro deste ano, realizou sua primeira reunião nesta terça-feira (12/03). O grupo tem como principal missão a construção de um entendimento institucional sobre a admissão e participação de pessoas jurídicas em cooperativas de transporte, tanto de carga quanto de passageiros. Outros temas como a contratação de motoristas auxiliares e cobrador também estão em pauta nas discussões do GT. O encontro aconteceu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF).

Proposta - No começo da reunião, o assessor Jurídico da OCB, Adriano Alves, apresentou a primeira proposta de entendimento elaborada pela instituição. Em seguida, foi dada a palavra aos membros do grupo para as manifestações dos técnicos e representantes e as posições dos assessores jurídicos dos estados. De acordo com o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, Abel Paré, o principal objetivo é a interpretação da legislação atual frente à nova realidade vivida pelas cooperativas de transporte. “Quando os normativos vigentes foram construídos, a realidade das cooperativas urbanas era outra, muito diferente da atual. O mercado evoluiu, nossa realidade evoluiu e a legislação também precisa evoluir, ou pelo menos a interpretação dela. Nossa aspiração é essa”, afirmou o coordenador.

Posicionamento - Segundo Abel Paré, o GT tem como missão a construção de um posicionamento sistêmico sobre o tema, avaliando riscos e impactos do ponto de vista da legislação, do regime estatutário e da questão tributária também. “O mais importante é que a gente consolide um entendimento forte, conciso, que atenda às grandes diferenças e especificidades existentes no ramo”, frisou.

Plano de Ação - À luz das discussões travadas pela manhã, no período da tarde os integrantes do GT definiram um Plano de Ação, que norteará os pleitos pretendidos pelo setor. Foram atribuídas responsabilidades e prazos para cada um dos itens relacionados. “A primeira etapa que temos que vencer, que é a definição dos modelos de cooperativas de transporte e o seu funcionamento, ficou prevista ainda para este mês de março”, garantiu Paré.

Tarefa - Como “dever de casa”, cada estado recebeu a tarefa de elaborar um parecer sobre os tópicos específicos. Esses pareceres serão avaliados por todo o GT, em troca de e-mails e, na próxima reunião, marcada para o dia 10 de abril, serão validados pelos membros. “Não temos a presunção de sanar todos os problemas de uma só vez, mas principalmente de criar um entendimento único. Com base nisso é que definiremos uma recomendação às cooperativas para que elas acompanhem a posição do Sistema. Esse é nosso objetivo a curto prazo: um entendimento sistêmico, que fortaleça a discussão sobre o tema e possa ser utilizado pelas OCEs como forma de pleitear junto às autoridades competentes, futuramente, o que for necessário”, resumiu Paré.

Sobre o GT – Integram o Grupo de Trabalho representantes estaduais do ramo transporte, técnicos e assessores jurídicos das Organizações das Cooperativas Brasileiras dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além da Assessoria Jurídica e Gerência Técnica e Econômica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e analistas tributários do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). (Informe OCB)

SICREDI COSTA OESTE: Coordenadores homologam decisões dos núcleos na Assembleia Geral

A Sicredi Costa Oeste PR concluiu, na noite desta quarta-feira (13/03), a prestação de contas relativa a 2012, com a realização da Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária de Delegados. O evento contou com a presença de cerca de 200 convidados, entre coordenadores e vice-coordenadores de núcleo, gerentes das unidades de atendimento e presidentes de outras cooperativas.

Assembleias de núcleo - Os debates e as deliberações sobre os assuntos da cooperativa ocorreram nas assembleias de núcleo, realizadas previamente nos sete municípios da área de ação da Sicredi Costa Oeste, com a participação de mais de duas mil pessoas. As decisões tomadas nas comunidades foram trazidas, então, para a Assembleia Geral, onde cada coordenador teve direito a voto representativo.

Destaque - Entre os itens apresentados, destaque para o resultado acumulado em 2012. A cooperativa teve R$ 10 milhões em geração de sobras. Por decisão das assembleias, deste montante, R$ 4,8 milhões serão destinados para a cota capital dos associados, proporcionalmente ao volume de suas operações. Outro número que chama atenção é o de associados. Atualmente, o quadro social ultrapassa os 17,5 mil cooperados.

Confiança - Para o presidente da Sicredi Costa Oeste, Adolfo Rudolfo Freitag, os resultados demonstram a confiança da comunidade regional na cooperativa de crédito. “Estes números comprovam que as cooperativas Sicredi têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade”, avalia.

Nova composição - Os associados também aprovaram a nova composição do Conselho de Administração da Sicredi Costa Oeste PR. Os representantes eleitos são os seguintes: Adolfo Rudolfo Freitag, para a presidência; Remi Sander, para a vice-presidência; e os conselheiros Airton Schneider e Sérgio Luis Barbian, de Marechal Rondon, Egon Wolff, de Pato Bragado, Eloi Schiochet, de Guaíra e Márcio Buss, de Mercedes. Também foram apresentados os novos diretores executivos da cooperativa, Fernando Barros Fenner e Roberto Bernardi. (Imprensa Sicredi Costa Oeste do Paraná)

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UNIMED CASCAVEL: Singular realiza prestação de contas e eleição do novo Conselho Fiscal

unimed cascavel 14 03 2013 (Medium)A Unimed Cascavel realizou, no dia 11 de março, no Hotel Copas Verdes, em Cascavel, a Assembleia Geral Ordinária, com a presença de 82 cooperados, que participaram da prestação de contas do exercício de 2012, acompanhada da apresentação das conquistas da singular e demonstrações contábeis com parecer da Alpha Auditoria Independente e do Conselho Fiscal, que teve nova eleição nesta data. Os membros efetivos eleitos para o exercício 2013/2014 e que irão assumir a pasta a partir de 01 de abril são: Luiz Carlos de Lima, Luiz Sérgio Fettback e Fayez Mehanna. Os suplentes são: Fábio Scarpa e Silva, Marcio Jachetti Maciel e Antônio Machado de Oliveira Filho.

Crescimento - Mantendo a tendência de crescimento dos anos anteriores, a Unimed de Cascavel atingiu o número de 64.389 beneficiários (crescimento de 8,98%), superando inclusive a previsão inicial do planejamento estratégico, com 456 médicos cooperados lotados nos 24 municípios que compõem a área de ação. Na oportunidade, foram apresentadas as sobras do exercício 2012, apontando o crescimento da cooperativa, e confirmando que atingimos muitos dos objetivos propostos, nos mantendo líder de mercado.Novas metas foram projetadas para o ano de 2013 e que servirão de base para atingirmos novamente a excelência nos objetivos estratégicos da singular. (Imprensa Unimed Cascavel)

WORKSHOP: Desafios do cooperativismo são debatidos na Academia

Traçar um panorama do movimento cooperativista mundial, visando identificar novas linhas de pesquisa e contribuir para o desenvolvimento do setor. Com essa missão, representantes do segmento e integrantes da Academia, do Brasil e de outros países, se reuniram durante o Workshop Internacional do Cooperativismo, em Ribeiro Preto (SP), nesta terça-feira (12/03). O evento, organizado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeiro Preto (FEA-RP), contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, da gerente de Relações Institucionais e do coordenador do ramo Agropecuário da entidade, Fabíola Nader e Paulo César Dias, respectivamente, além da gerente de Formação e Qualificação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar. O tema discutido foi “Agricultura familiar, cooperativas agrícolas e coordenação em cadeias de valor: desafios e perspectivas”.

Brasil – Logo no início dos debates, o presidente do Sistema OCB ressaltou a importância da pesquisa para o futuro do cooperativismo. “Vocês têm criado oportunidades para que as cooperativas encontrem o seu caminho de crescimento. Aqui nesse auditório, já nasceram grandes ideias para o fomento ao nosso modelo de negócio. Não há dúvidas de que essas discussões são fundamentais para a evolução do segmento”.

Cenário - Em seguida, foi apresentado um cenário do setor cooperativista no Brasil, destacando a relevância do segmento para o país. São 6.587 cooperativas, 10,3 milhões de associados e 304 mil empregados. “Nossa meta é trabalhar constantemente por marcos regulatórios e políticas públicas que sejam mais favoráveis ao desenvolvimento das cooperativas. E, nesse contexto, atuar junto ao governo federal é fundamental, para que as dificuldades e necessidades do movimento sejam compreendidas. Isso vai influenciar diretamente no resultado final”, ressaltou a gerente de Relações Institucionais.

Agropecuário - A importância do cooperativismo agropecuário foi enfatizada na sequência pelo coordenador do ramo na OCB. “O agronegócio tem um papel essencial na economia brasileira. O segmento representa 18% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e as cooperativas contribuem significativamente para esse percentual. Segundo o IBGE, 48% de tudo que é produzido no país passa de alguma forma por uma sociedade cooperativa. Só no trigo, são 74%. Os números confirmam as vantagens de ser um produtor cooperado, de contar com assistência técnica, por exemplo, e ganho de escala”, disse Paulo César Dias. Pensando nos desafios, o coordenador destacou o que se espera de uma cooperativa moderna. “É preciso atuar com mecanismos de governança modernos e eficazes, além de trabalhar por uma gestão cada vez mais profissionalizada – com princípios de transparência, vigor na defesa dos interesses dos associados e inteligência de mercado”, comentou.

Networks – Tais pontos também foram abordados pelo coordenador do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da FEA-RP, Sigismundo Bialoskorski. “Essas questões devem ser consideradas na formação de redes de networking de cooperativas, como na constituição de consórcios. Como essas organizações se estabelecem tão rapidamente? Quais os modelos de governança adotados por elas? São arranjos ligados diretamente à concentração de poder, tomada de decisões e direitos de propriedade. Essa é uma discussão para ser aprofundada, que será tema, inclusive, de uma pesquisa mais detalhada, a qual será realizada em parceria com a Universidade de Missouri”, analisou. 

Tendências - Na mesma linha, Décio Zylbersztajn, pesquisador da FEA, relacionou grandes tendências do agro no mundo, como inovação, transparência, direitos de terceiros e network. “Há, ainda, o novo paradigma socioambiental. Estamos aprendendo a negociar com as gerações futuras – seja porque o mercado cobra isso ou a legislação exige, e os agricultores estão fazendo esses ajustes”, comentou. Sobre ações inovadoras, o acadêmico disse: “temos no cooperativismo agropecuário lideranças tradicionalistas. Esse novo indutor vem, nesse contexto, desafiar a visão conservadora. É preciso encontrar novas formas de gerar valor”. E finalizou: “as novas tendências passam a exigir mecanismos de governança atualizados também das cooperativas”.

Governança – Jos Bijman, da Wageningen University, também falou sobre essa questão, apresentando exemplos desenvolvidos na União Europeia (UE). “Fizemos uma pesquisa com cooperativas agrícolas de 27 países membros da União Europeia. Ficou claro que, visando mais espaço e maior competitividade, muitas dessas organizações estão aplicando modelos diferenciados de gestão e de governança. Algumas optam por buscar profissionais no mercado, que irão atuar no gerenciamento dos negócios, como experts, deixando para os cooperados o papel de fiscalizar as medidas adotadas como conselheiros. Trata-se de um processo complexo – de transferência de poder. Outras cogitam a hipótese de permitir a participação de investidores, mas o foco é sempre o mesmo – o melhor retorno aos associados”, disse.

Outros modelos – Durante o workshop, foram apresentadas outras iniciativas da prática cooperativista, de países como China e Etiópia, além de pesquisas que mostram caminhos adotados por sociedades dos ramos agropecuário e crédito no Brasil. (Informe OCB)

AGRICULTURA: Setor produtivo quer, e governo federal avalia, remodelar Plano Safra

agricultura 14 03 2013Está em estudo no governo a extensão da vigência do próximo Plano Safra de 12 meses para 18 meses. Apesar de antiga, a sugestão apresentada pelo setor produtivo encontrou respaldo nos Ministério da Agricultura e da Fazenda. A proposta foi apresentada ao ministro Mendes Ribeiro, que pediu para incluí-la no desenho do plano, disse o secretário-executivo da Agricultura, José Carlos Vaz.

Adequação de calendário - A principal vantagem, segundo uma fonte do Ministério da Fazenda, seria adequar o calendário da safra, de julho a junho, ao civil, de janeiro a dezembro. Depois do primeiro ano, ganha força no governo a ideia de trabalhar com planos de quatro anos, com ajustes anuais.

Prazo - Apesar de a sugestão ter sido bem recebida dentro do governo, sua implementação pode estar comprometida por conta do prazo curto. O desejo da presidente Dilma Rousseff é que o plano para a safra 2013/14 seja lançado em maio. Fontes do governo dizem que alterações teriam de vir acompanhadas de modificações legais. "O plano sempre foi de 12 meses, de julho a junho. Mudá-lo de uma hora para outra pode não ser fácil", afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. Para ele, a mudança vai descompassar algumas modalidades de crédito. "A ideia terá que ser mais discutida, principalmente nos desdobramentos dessa decisão", disse Geller. A proposta foi apresentada pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, em fevereiro; chegou à Fazenda ontem à tarde.

Recursos - Apesar de o plano ainda estar no início de sua formulação, a parte financeira já é assunto dentro do governo. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PSD/TO), disse que o setor necessita de R$ 191 bilhões em recursos públicos e privados nos 18 meses de vigência do plano. Por enquanto, envolvidos nas conversas disseram que é cedo para falar em valores, mas que o pedido é "muito alto". Na safra 2012/13, foram destinados R$ 115 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 22 bilhões para a familiar.

Mais crédito - Além de mais recursos para custeio e investimento, a senadora pediu mais crédito para construção de armazéns de grãos nas propriedades rurais, ampliação e reestruturação da política de seguro rural e reformulação de linhas de financiamento direcionadas às práticas da agricultura de baixo carbono. Kátia Abreu afirmou que atualmente o governo federal financia 50% da necessidade de crédito para custeio e comercialização, disponibilizando R$ 86 bilhões atualmente.

Limites - Para as linhas de financiamento a programas que incentivam práticas sustentáveis no campo, a CNA sugeriu que sejam expandidos os limites, principalmente do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que atualmente é de R$ 1 milhão. A sugestão foi triplicar esse valor. (Valor Econômico)

ALGODÃO: EUA tentam salvar acordo com Brasil na OMC

Os cortes automáticos no orçamento dos Estados Unidos, decretados desde o começo do mês, ameaçam o acordo feito entre Brasil e Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) que garante uma indenização de US$ 147 milhões anuais aos produtores brasileiros de algodão. Coube ao secretário de Agricultura americano, Thomas Vilsack, na semana passada, alertar para o risco de faltar dinheiro destinado a pagar a indenização ao Brasil, em audiência no Congresso americano. Os dois governos acreditam ser possível evitar o corte nas indenizações, mas mantêm conversas sobre o tema - e o Itamaraty não descarta retaliações caso os EUA se vejam obrigados a romper o acordo, de 2010.

Subsídios ilegais - Vilsack, desde sua nomeação, no ano passado, tem aproveitado as oportunidades de falar sobre o acordo do algodão para cobrar do Congresso o fim dos subsídios ilegais ao produto, condenados pela OMC após queixas do Brasil. Se a nova Lei Agrícola não se adequar às regras da OMC, cortando subsídios ilegais, os EUA podem sofrer retaliações, inclusive na sensível área de propriedade intelectual, alertou o secretário em palestras a empresários do país.

Indenização - O acordo firmado por EUA e Brasil na OMC estabelecia que seria paga uma indenização aos produtores de algodão brasileiros até a extinção da Lei Agrícola, de apoio ao setor rural americano, que contém os subsídios considerados ilegais e danosos ao comércio internacional. O Congresso, sem conseguir acordo para novas regras de apoio à agricultura americana, votou, em janeiro passado, uma extensão até setembro próximo da Lei Agrícola ("Farm Bill"), que já deveria ter expirado no ano passado.

Esperança - O governo brasileiro e os produtores de algodão do país têm esperança de que os esforços de Vilsack sejam bem-sucedidos e, há dias, receberam informações do governo americano de que uma das prioridades é encontrar solução para o caso. O Ministério de Relações Exteriores já havia sido informado antecipadamente por Washington de que os pagamentos aos produtores brasileiros estão ameaçados e que há esforços na capital americana para afastar esse risco.

Opções - A assessoria do ministério informou ao Valor PRO, o serviço de informações em tempo real do Valor, que "está avaliando internamente quais seriam as opções disponíveis na hipótese de se concretizar a redução dos pagamentos". Os cortes no orçamento americano entraram em vigor em 1º de março, mas até agora os pagamentos ao Brasil vêm sendo feitos normalmente, honrando a promessa de que o governo dos EUA se esforçaria para evitar interrupção. "Estão pagando em dia e não houve motivo de alerta até agora", disse ao Valor PRO o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo Cunha.

Gerenciamento - O IBA, criado para gerenciar os programas financiados com os recursos pagos pelos EUA, recebe mensalmente pouco menos de US$ 12,3 milhões, o que soma cerca de US$ 400 milhões desde o início do acordo.

Saída - A indenização foi a saída encontrada após a derrota dos Estados Unidos no caso aberto pelo Brasil na OMC e a declaração do governo americano de que não poderia eliminar imediatamente os subsídios ilegais ao algodão local, por depender de decisão parlamentar. Assim que se extinguir a Lei Agrícola, em setembro deste ano, cessam os repasses do Tesouro americano ao Brasil. O Itamaraty vai avaliar as novas regras e decidir se são compatíveis com as normas da OMC ou merecem retaliação.

Retaliações - Entre as retaliações já indicadas pelo Brasil está o não reconhecimento de direitos de propriedade intelectual, em obras culturais (como filmes de Hollywood) e medicamentos. A OMC autorizou retaliação equivalente a US$ 829 milhões e o Brasil também anunciou que, se descumprido o acordo, poderá elevar tarifas de importação para produtos como algodão, frutas e até cremes de beleza e remédios para febre e dor de cabeça.

Cooperação - O clima entre os dois governos, apesar do risco de conflito, é de cooperação. Com os recursos para o IBA, são financiados 35 projetos atualmente, com verbas garantidas até 2017, em atividades como controle e erradicação de pragas, compra e uso de máquinas e equipamentos para associações de produtores, estudos de viabilidade para investimentos no setor, capacitação e treinamento de mão de obra e dois programas de assistência técnica e cooperação com países africanos e caribenhos, apoiados pelos órgãos das Nações Unidas.

Funcionamento - Cunha informou ao valor que os recursos já existentes permitem o funcionamento do IBA até 2017, mesmo que haja corte dos recursos com uma nova Farm Bill. Após o fim das indenizações, o setor deve discutir uma forma de sustentar o IBA, hoje, pelo acordo, proibido de financiar pesquisas de produtos no setor e obrigado a ter verbas apenas dos EUA para garantir transparência nas finanças do instituto. (Valor Econômico)

CANA-DE-AÇÚCAR: Unica confirma crescimento de 8% na safra

A moagem de cana-de-açúcar na região Centro-Sul na safra 2012/13 mantém o crescimento de 7,99% no acumulado até a segunda quinzena de fevereiro, segundo relatório divulgado hoje pela Unica, entidade que reúne as indústrias de açúcar e etanol da região. Foram 532,539 milhões de toneladas processadas no acumulado da safra, comparado com as 493,159 milhões de toneladas do mesmo intervalo da safra anterior. Tecnicamente, a safra 2012/13 termina no dia 31 de março.A produção de açúcar subiu 8,89%, passando de 31,304 milhões de toneladas para 34,088 milhões de toneladas.

Etanol - O relatório confirmou o recuo de 4,04% na produção do etanol hidratado, de 13,076 bilhões de litros para 12,548 bilhões de litros entre uma safra e outra no acumulado até 15 de fevereiro. A produção total de etanol no país, por sua vez, subiu 3,99% - de 20,542 bilhões de litros para 21,362 bilhões — e só não ficou menor porque foi compensada por um aumento significativo de 18,05% na produção do etanol anidro, que é misturado à gasolina. A Unica mostra que o anidro fechou o acumulado de 2012/13 até a segunda quinzena de fevereiro em 8,814 bilhões de litros. (Valor Econômico)

IBGE I: Produção industrial do Paraná foi a que mais cresceu em janeiro

O Paraná iniciou o ano com franca recuperação da sua produção industrial. O Estado registrou crescimento de 11,3% em janeiro em relação a dezembro de 2012, contra uma variação de 2,5% do total do País, segundo apontou a Pesquisa Industrial Mensal Regional - Produção Física, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior marca entre os treze estados brasileiros acompanhados pela entidade nacional.

Setores - A performance positiva em janeiro de 2013 foi determinada por dez das quatorze atividades pesquisadas, com destaque para edição e impressão, veículos automotores, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, borracha e plástico, metalurgia e móveis.

Recuperação - O economista Gilmar Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), avalia que o desempenho de janeiro anula, com sobras, a perda de 9,2% amargada no último bimestre de 2012. “O resultado de janeiro indica uma recuperação da produção industrial do Estado e a expectativa é que o crescimento continue mês a mês. Isso quer dizer que o Estado terá uma sequência de índices positivos na produção industrial do mês comparada ao mês anterior”, explica Lourenço.

Comparação - Na comparação com janeiro de 2012, o nível de produção industrial do Paraná registra queda de 3,9%, contra expansão de 5,7% para o Brasil. No desempenho acumulado em doze meses até janeiro de 2013, o parque manufatureiro regional decresceu 5,5%, diante de queda de 1,9% no complexo nacional. “Na comparação com os mesmos períodos de 2012, a tendência é que os resultados continuem negativos, devido ao fato de que nos primeiros meses do ano passado a produção industrial paranaense estava muito aquecida”, explicou Lourenço.

Janeiro a janeiro – As performances mais expressivas na produção industrial paranaense no comparativo de janeiro de 2012 e o mesmo mês deste ano aconteceram nos segmentos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (77,1%), veículos automotores (61,4%), móveis (26,2%), bebidas (8,3%), alimentos (7,4%) e madeira (5,5%).

Queda - Apesar de altas importantes, houve queda de 3,9% no total da produção industrial no período. Lourenço ressalta que o recuo resultou do comportamento negativo de apenas cinco dos 14 ramos investigados: edição e impressão (42,9%), borracha e plástico (10,2%), máquinas e equipamentos (9,4%), celulose e papel (5,3%) e minerais não metálicos (4,0%). “Isso é explicado pela base de comparação bastante elevada, de janeiro de 2012, quando o setor manufatureiro regional estava bastante aquecido”, diz ele.

Doze meses - O decréscimo de 5,5% em relação ao acumulado em 12 meses (até janeiro de 2013) se constitui na terceira maior redução no conjunto do País - superada apenas por Amazonas (7,3%) e Espírito Santo (6,7%). “O desempenho negativo decorre da acentuada retração da indústria metalmecânica, particularmente no último quadrimestre do ano passado, por conta da política econômica punitiva ao investimento, implementada pelo governo federal, e da base de comparação aquecida, verificada no segundo semestre de 2012”, explica Gilmar Lourenço. Oito dos 14 ramos pesquisados tiveram declínio de produção neste indicador, notadamente edição e impressão (26,4%), veículos automotores (12,2%) e química (9,9%).

Fatores – A continuidade da recuperação da produção industrial do Paraná, iniciada em janeiro, depende da melhoria dos parâmetros externos que afetam o ciclo de negócios regional, especificamente a recomposição da capacidade de crescimento duradouro da economia brasileira e o abrandamento da turbulência internacional. “É prudente lembrar que o desempenho do setor fabril estadual também acontecerá alinhado a fatores intrínsecos à sua própria matriz produtiva, principalmente o mercado de trabalho, o agronegócio, com a mistura entre supersafra e elevadas cotações internacionais; os efeitos da aceleração das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura, por parte do governo estadual, e a continuidade da maturação da carteira de cerca de R$ 21 bilhões de investimentos industriais privados, conquistada e abrigada pelo Programa Paraná Competitivo, a partir de 2011”, explica Gilmar Lourenço. (AEN)

IBGE II: Vendas no varejo crescem 0,6% em janeiro

ibge II 14 03 2013O volume de vendas no varejo restrito cresceu 0,6% em janeiro, na comparação com dezembro, já descontados os efeitos sazonais, informou nesta quinta-feira (14/03) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O resultado ficou acima da média de 0,5% estimada pelo Valor Data, apurada junto a 12 economistas. O intervalo das projeções foi de zero a 1,8%. Na comparação com janeiro de 2012, o varejo restrito cresceu 5,9%. No acumulado em 12 meses encerrados em janeiro, o varejo restrito cresceu 8,3%. Em dezembro, as vendas do varejo restrito caíram 0,4% ante novembro, com ajuste sazonal. O dado foi revisado de uma baixa de 0,5%. Na comparação com janeiro de 2012, o varejo restrito subiu 5,9%. No acumulado em 12 meses encerrados em janeiro, o varejo restrito cresceu 8,3%. A receita nominal do varejo restrito subiu 1,3% em janeiro, ante dezembro, já descontados os efeitos sazonais. Em dezembro, a receita subiu 0,2%, ante novembro. Na comparação com janeiro de 2012, a receita nominal do varejo restrito subiu 12,4%, ao passo que, em 12 meses encerrados em janeiro, cresceu 12,3%.

Varejo ampliado - No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas subiu 0,3% em janeiro na comparação com dezembro, já descontados os efeitos sazonais. O dado de dezembro frente a novembro foi revisado de alta de 1,3% para crescimento de 0,8%. O mercado esperava alta de 1,6% nas vendas do varejo ampliado, de acordo com média das projeções apuradas pelo Valor Data. Na comparação com janeiro de 2012, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 7,1%. Já no acumulado em 12 meses encerrados em janeiro, o varejo ampliado subiu 7,9%. A receita nominal do varejo ampliado avançou 1,6% em janeiro ante dezembro, e 10,2% em relação a janeiro de 2012. Em dezembro, a receita subiu 1,1% ante novembro. A receita do varejo ampliado cresceu 9,5% no acumulado em 12 meses encerrados em janeiro. (Valor Econômico)

BRASIL: Governo quer fiscalizar cumprimento das metas de agências reguladoras

O governo federal quer aumentar a autonomia das agências reguladoras, desde que esses órgãos se comprometam a cumprir prazos e metas previamente estabelecidos. "Queremos fortalecer as agências, para que o consumidor possa dispor de um serviço de qualidade. Para isso, haverá uma fiscalização do cumprimento de prazos e metas", disse ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A ministra afirmou que, de acordo com a Constituição Federal, a autonomia gerencial e financeira desses órgãos poderá ser ampliada, se houver um contrato com o poder público, que estipule a fixação de metas de desempenho.

Análise de gestão - Haverá, portanto, uma análise de gestão. "Vamos acompanhar. Não podemos ter uma agência que demora dez anos para julgar um processo, adotar uma medida. Temos que ter resolubilidade", disse a ministra. Gleisi afirmou ainda que o governo estuda conceder "bônus" às agências que cumprirem os prazos e metas. "É um prêmio pelo bom desempenho. Não há uma decisão, mas há uma simpatia em relação a isso", disse, sem dar detalhes.

Lei geral - A ministra afirmou também que foi abandonada a proposta de criar uma lei geral das agências reguladoras. Enviado em 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de lei nº 3.337, em linhas gerais, prevê aumento do controle das agências pelos ministérios a que são vinculadas. O texto é criticado por integrantes do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU). "Estamos retirando o projeto atual", informou a ministra da Casa Civil. Segundo ela, o governo não pretende transferir poder e funções atualmente das agências reguladoras para ministérios, por exemplo.

Setores regulados - Na lista de setores regulados por agências no país estão energia elétrica (Aneel), petróleo, gás natural e biocombustíveis (ANP), telecomunicações (Anatel), vigilância sanitária (Anvisa), saúde suplementar (ANS); águas (ANA) e transportes terrestres (ANTT), entre outros. (Valor Econômico)

BNDESPAR: Empresa concentra 89% dos investimentos em apenas 5 setores

Nos últimos dez anos, a BNDESPar, braço de participações do BNDES, aumentou a concentração dos seus investimentos. Levantamento feito pelo Valor mostra que o peso dos setores de óleo e gás, mineração e energia saltou de 54% para 75% do total da carteira da BNDESPar entre 2002 e 2012. O levantamento foi feito com base em informações dos balanços dos últimos 11 anos e levou em conta participações diretas e indiretas em empresas com ações em bolsa.

Alimentos e papel celulose - Ao se incluir mais dois setores na conta - alimentos e papel e celulose - a concentração sobe para 89% da carteira total de ações. Em termos financeiros, isso significa que dos R$ 74,5 bilhões investidos pela empresa de participações ao fim do ano passado (considerando valores de mercado inclusive para companhias classificadas como coligadas), R$ 66,3 bilhões estavam alocados em apenas cinco setores e R$ 8,2 bilhões estavam distribuídos entre todos os demais. E os setores que ficam com a maior parte dos recursos não são os mesmos que foram alvo das políticas industriais dos últimos governos.

Novos aportes - A concentração aumentou não apenas pela forte valorização das ações de Petrobras e Vale em meados da década passada, mas também por novos aportes feitos pela empresa de participações do BNDES nessas duas companhias e em outras que integram esses setores, como Eletrobras, CPFL e MPX e OGX mais recentemente. A carteira da BNDESPar foi multiplicada por mais de quatro vezes entre 2002 e 2012, saindo de R$ 16,2 bilhões para R$ 74,5 bilhões, considerando valores de mercado. Apesar do crescimento, há uma queda relevante desde o pico de R$ 102 bilhões, alcançado ao fim de 2010.

Explicação - A redução do portfólio ante a máxima histórica se explica, em parte, pela desvalorização das ações, com destaque para R$ 10,8 bilhões apenas da queda das ações da Petrobras desde a capitalização em 2010 até o fim do ano passado. Mas tem a ver também com a venda de papéis em bolsa - o que a empresa faz de forma regular - e com o repasse de R$ 6 bilhões em ações para o Tesouro, antes da virada do ano, que foram parar na carteira da Caixa.

Telecomunicação - A análise setorial da carteira da BNDESPar também permite notar que o setor de telecomunicações, que em 2002 representava 11% do total, hoje tem peso abaixo de 1% nos investimentos. No lugar das empresas de telecom, entraram as companhias do setor alimentos, com destaque para o segmento de proteína animal. Representado hoje por JBS, Marfrig, BRF e Vigor, o setor de alimentos sequer aparecia na carteira em 2002, mas no fim do ano passado tinha peso de 6% no investimento total. A LBR, do segmento de lácteos, não entra nessa conta, porque, além de não ter ações em bolsa, foi baixada do balanço.

Peso - Um segmento que, apesar de altos e baixos ao longo dos dez anos, sempre manteve peso importante na carteira da BNDESPar foi o de papel e celulose, que fechou o ano passado com uma fatia equivalente a 8%. Em 2002, a participação era de 10%.

Prioritários - Nenhum desses cinco setores mais representativos da carteira está entre os segmentos eleitos como prioritários na política industrial anunciada pelo governo Lula em 2004, que listou bens de capital, software e fármacos, além de projetos ligados à inovação, como os preferidos do país.

Carteira total - Olhando a carteira total por empresa, os dez maiores investimentos equivalem a 84% do total. Petrobras e Vale garantem 60 pontos percentuais desse subtotal, enquanto Fibria, JBS, Brasiliana (Eletropaulo e AE Tietê), Copel, CPFL, Suzano, CEG e Eletrobras completam a lista com os outros 24 pontos percentuais. Como se nota, todas as empresas são dos segmentos de óleo e gás, mineração, energia, alimentos e papel e celulose.

Composição - Em entrevista ao Valor, o diretor da BNDESPar, Julio Ramundo, disse que a composição da carteira e suas variações exprimem a intensidade de capital de alguns setores, como óleo e gás, mineração e papel e celulose. Afirmou ainda que o aumento da concentração decorre também da valorização de algumas das ações desses setores e de aportes de capital feitos pelo governo, entre os quais estariam os R$ 22,4 bilhões repassados para investimento na capitalização da Petrobras em 2010. "A despeito dessa concentração, que pode levar à falsa conclusão de que o BNDES está reproduzindo determinado padrão de divisão setorial da economia brasileira, é importante verificar os movimentos [da BNDESPar], menores em valores, mas representativos em termos da carteira", disse. (Valor Econômico)


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