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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3053 | 18 de Março de 2013

AGO: Sistema Ocepar realiza Assembleia Geral no dia 1ª de abril

As entidades que compõem o Sistema Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar; Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR e Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Fecoopar), realizam, no dia 1º de abril, em Curitiba, suas Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs). Na oportunidade, será apreciado o relatório de atividades referente ao ano de 2012. Haverá ainda a apresentação dos resultados obtidos no ano passado e submetidos à aprovação o plano de metas de 2013 e o orçamento para o atual exercício. A AGO tem a primeira convocação marcada para às 12h e a segunda para às 13h.

Homenagens – Na AGO, a Ocepar fará a entrega dos Troféus “Ocepar” e “Cooperativas Orgulho do Paraná” a personalidades que se destacaram por ter contribuído para o desenvolvimento do cooperativismo paranaense. 

SEBRAE/PR I: Edson Campagnolo assume vice-presidência

sebrae I Koslovski Campagnolo Fiep(Large)Na última quinta-feira (14/03) foi realizada em Curitiba, a eleição da nova diretoria do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, quando João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar foi escolhido por unanimidade para assumir a presidência da entidade. No mesmo dia, atendendo às normas internas, Koslovski indicou para assumir a vice-presidência, Edson Campagnolo, atual presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep/PR). Na ocasião, Campagnolo afirmou: “iniciamos um novo ciclo dentro do Sebrae/PR, na presença do nosso presidente João Paulo Koslovski, que que é uma liderança indiscutível e vem para fortalecer o associativismo”.

Sobre o Sebrae/PR  - O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos que foi criada para dar apoio aos empresários de pequenos negócios e aos empreendedores interessados em abrir micro e pequenas empresas. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhado s de norte a sul do País. No Paraná, 5 regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio do atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, capacitações empresariais, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco no empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças. (Com informações da Assessoria de Imprensa do Sebrae/PR)

SEBRAE/PR II: Posse de Koslovski repercute na imprensa

A eleição e posse do novo presidente do Sebrae/PR, João Paulo Koslovski, ocorridas na última quinta-feira (14/03), em Curitiba, repercutiram na imprensa. Na sexta-feira (15/03), a Folha de Londrina, publicou uma matéria de autoria da jornalista Andréa Bertoldi. ''A missão do Sebrae é promover a competitividade e o desenvolvimento das microempresas e fomentar o empreendedorismo. Queremos investir fortemente no empreendedorismo. Temos que despertar, sobretudo na juventude, o empreendedorismo. É importante preparar os jovens para que tenham condições de assumir um negócio e possam respaldar sua vida profissional e também contribuir para o desenvolvimento do País'', afirmou Koslovski na matéria. À jornalista da Folha, ele destacou ainda que outra meta de sua gestão é interiorizar as ações e atividades do Sebrae-PR, intensificar o trabalho de consultorias e contribuir para a formalização dos microempreendedores individuais.

Continuidade - Já o jornal Gazeta do Povo veiculou, no domingo (17/03), uma entrevista concedida à repórter Lana Canepa sobre a sua missão frente ao Sebrae/PR. Em relação às metas de sua gestão, Koslovski disse que praticamente todo o orçamento da entidade já tem a destinação dos recursos orientada pelo Sebrae nacional e deve ser destinado a programas estabelecidos, sendo que cada estado deve seguir o que for determinado pelo conselho. “Nós queremos dar continuidade a esse bom trabalho e garantir participação mais efetiva dos conselheiros. Também pretendo unificar todo o trabalho no setor de empreendedorismo e fortalecer o treinamento dos jovens já nas universidades, talvez com uma disciplina formal, na grade curricular. Também pretendo ouvir mais as entidades, fazer mais reuniões regionais para saber das necessidades locais. Por fim,pretendo consolidar o planejamento estratégico do Sebrae/PR para o período de 201/2022, iniciada na gestão de Jeffesons Nogaroli. O nosso foco sempre é saber o que querem aqueles que precisam do trabalho do Sebrae, e o planejamento precisa ser seguido rigorosamente. A gente quer deixar a contribuição de promover uma melhor qualidade de vida para as pessoas, para que elas possam ser mais felizes”, afirmou. Koslovski também elogiou o trabalho feito por seu antecessor, Jefferson Nogaroli e explicou como ocorreu a eleição do Conselho Administrativo do Sebrae/PR.

RAMO SAÚDE: Setor reelege seu coordenador e define plano de trabalho para 2013

ramo saude 18 03 2013José Abel Ximenes foi reeleito coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Saúde, ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Reconduzido por aclamação ao cargo, o representante do estado de Goiás assume a função por mais dois anos. Como coordenador do conselho, Ximenes assume também o cargo de representante nacional do ramo. Durante a primeira reunião do Conselho realizada este ano, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, falou sobre as mudanças ocorridas no modelo de governança cooperativista. “A partir do momento em que cada Conselho passou a ser acompanhado por um diretor da OCB, conseguimos fortalecer os diferentes ramos”, afirmou Freitas. Isto acontece porque, agora, cada ramo conta com um interlocutor na diretoria. Atualmente, o diretor responsável por coordenar os trabalhos do Conselho de Saúde é André Pacelli, presidente da Sistema OCB-PB. O encontro aconteceu na última quinta-feira (15/03).

Acompanhamento - O diretor do Sistema OCB, que acompanhará de perto as ações do Ramo Saúde, é o presidente do sistema cooperativista paraibano, o também médico, André Pacelli. Ele falou sobre a tarefa de se dedicar ao ramo e destacou: “meu papel primordial será o de promover a interlocução direta entre o que for pontuado nas reuniões do Conselho e a Diretoria do Sistema OCB, como forma de dar mais força ao atendimento às demandas”.

Debate - Ao longo do dia, o grupo debateu os principais temas para atualização do Plano de Trabalho do ramo. O destaque ficou para o trabalho a ser desempenhado, em conjunto com a OCB, visando à aprovação do Ato Cooperativo, no Congresso Nacional. A próxima reunião do Conselho está marcada para o dia 14 de maio, quando então serão validadas as propostas do Plano de Trabalho. “Estamos prevendo, neste plano, a inclusão de encontros regionais com as cooperativas de saúde, com o intuito de aproximá-las do Conselho e também facilitar o acesso de conselheiros e dirigentes”, adiantou Pacelli.

Presenças - Representante do ramo saúde na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o deputado Lelo Coimbra fez questão de participar do encontro. Em sua breve fala, destacou a importância do ramo saúde para o cooperativismo e para a saúde brasileira. O parlamentar se colocou à disposição para atender aos pleitos do ramo, trabalhando junto aos parlamentares no Congresso.

Importância - Quem também compareceu à reunião e frisou a importância da atuação representativa da OCB foi o presidente da Federação das Unimeds do Espírito Santo, Alexandre Ruschi. “As ações da OCB junto à sociedade para melhorar a compreensão sobre o cooperativismo, exaltando os princípios e doutrinas cooperativistas e seus diferenciais frente às demais instituições existentes no mercado, são de fundamental importância para a conquista de grandiosas melhorias. Principalmente junto aos órgãos do governo”, ressaltou.

Presenças - Estiveram presentes na reunião do ramo saúde representantes estaduais do setor; os presidentes dos Sistemas Nacionais Uniodonto e Unimed - José Alves e Eudes Aquino, respectivamente; além do Superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Renato Nobile; a gerente Geral da instituição, Tânia Zanella e o coordenador do Ramo na OCB, Laudo Rogério dos Santos. (Informe OCB)

UNIMED MARINGÁ I: Cooperativa participa de simulado de acidente no aeroporto de Maringá

Um exercício de simulação de emergência aeronáutica, iniciativa recomendada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mobilizou aproximadamente 150 pessoas no Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Junior na sexta-feira (15/03). A operação levou cerca de uma hora e foi realizada na área restrita da pista de acesso, não comprometendo o tráfego de aeronaves.

Ciclo - Com apoio da Unimed, o treinamento mobilizou funcionários do Aeroporto, de empresas aéreas, sociedade civil e outras empresas. Ao todo, foram utilizados mais de 10 veículos de apoio, entre ambulâncias, caminhões de combate a incêndio e carros. “Durante uma semana, pessoas que trabalham no aeroporto participaram um curso voluntário de emergência. O simulado fechou esse ciclo de trabalhos”, informou o gerente de Operações e Segurança do Aeroporto de Maringá, Fernando Pires de Moraes.

Realismo - Para dar mais realismo à ação todas as equipes largaram de suas bases operacionais. “O objetivo foi verificar a resposta, o tempo que os envolvidos levam pra chegar até o local. A partir daí vamos avaliar o procedimento”, destacou Moraes, lembrando que a último simulado de acidente aéreo foi realizado em 2007. “As vitimas, supostamente fizeram parte de um acidente com um avião em chamas”. (Imprensa Unimed Maringá)

UNIMED MARINGÁ II: Atleta apoiado pela participa de prova no final de semana

O ciclista maringaense Gregolry Panizo participou, de sexta-feira (15/03) a domingo (17/03), do “Giro do Interior”, em Barra Bonita (SP). A prova foi válida para o ranking nacional de ciclismo e reuniu aproximadamente 100 ciclistas selecionados de 14 equipes nacionais. Apoiado desde o início do ano passado pela Unimed Maringá, Panizo, de 28 anos, que reside na cidade, onde tem esposa e uma filha, integra a equipe da Funvic, de Pindamonhangaba (SP). Campeão panamericano, ele já venceu duas vezes a Volta Ciclística de São Paulo – uma das mais importantes do calendário nacional da modalidade. Em 2012, foi um dos competidores brasileiros nas Olimpíadas de Londres. No “Giro do Interior”, disputado em três etapas, o percurso foi de aproximadamente 280 quilômetros. (Imprensa Unimed Maringá)

CAPAL: Loja agropecuária de Joaquim Távora é inaugurada

capal 18 03 2013A Capal realizou, na noite da última quinta feira (14/03), a solenidade de inauguração da nova loja agropecuária de Joaquim Távora (PR). Participaram do evento os diretores, gerentes, cooperados e convidados, somando mais de 200 pessoas. A nova loja irá atender inicialmente 120 cooperados que, até então, eram vinculados  à unidade de Carlópolis. A região destaca-se na produção leiteira e possui um grande potencial a ser explorado. "É uma satisfação muito grande estar inaugurando essa loja hoje. Isso só foi possível graças a um árduo trabalho de expansão realizado na região e, com certeza, viemos para somar e atender melhor os nossos associados", afirmou Claudinei Vieira, gerente das unidades de Carlópolis e Joaquim Távora.

Satisfação - "Fomos muito bem recebidos pela comunidade de Joaquim Távora desde o início. Hoje, estando aqui, nos sentimos em casa. E isso só aumenta a nossa satisfação em trazer essa nova Loja Agropecuária para a cidade. Fomos muito cobrados pelos cooperados daqui, demoramos um pouco, mas queríamos oferecer o melhor, e aqui está a nossa maior loja, com uma estrutura ampla, bonita, em um ponto estratégico, que com certeza vai atender muito bem a vocês [cooperados] e aos novos associados que certamente iremos agregar", afirmou também Erik Bosch, diretor presidente da Cooperativa, em seu discurso durante a inauguração.

Mais investimentos - No ano passado, foram anunciados R$ 80 milhões em investimentos. A loja em Joaquim Távora foi só o primeiro passo da Capal para o biênio 2013/2014, no qual pretende inaugurar mais duas lojas agropecuárias, uma nova unidade de recepção de grãos, uma nova fábrica de ração, uma TRR, além de outras obras de melhoria e ampliação em todas as unidades. (Imprensa Capal)

POSSE: Dilma pede que novos ministros trabalhem para modernizar ministérios

1posse 18 03 2013 (1)A presidente Dilma Rousseff pediu aos três ministros empossados no sábado (16/03) que trabalhem para modernizar e melhorar os serviços prestados por suas pastas. Ela empossou Antônio Andrade, na Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Manoel Dias, no Trabalho e Emprego; e Moreira Franco, na Secretaria de Aviação Civil (SAC), remanejado da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

Relevância estratégica - Os três vão comandar “setores de relevância estratégica” para o governo, segundo a presidente, e têm desafios que serão enfrentados em conjunto. “São grandes esses desafios, só podemos vencê-los juntos, nenhum ministro em um governo é uma entidade isolada”, lembrou a presidenta.

Modernização - A Moreira Franco, Dilma pediu que dê continuidade ao processo de modernização do setor aéreo, com a meta de interiorizar os aeroportos, ampliando a infraestrutura aeroviária do país. “Espero que o Moreira não pense que era feliz e não sabia. Tenho certeza que vai desempenhar o trabalho à frente da SAC com a mesma competência que teve na SAE”, disse.

Atendimento permanente - Moreira Franco disse que a orientação da presidenta de que modernizar e ampliar o setor aéreo, vai além dos grandes eventos esportivos que o Brasil vai sediar nos próximos anos, que é atender de forma permanente o aumento da demanda pelos serviços. “Temos de 36 milhões a 40 milhões de brasileiros que, em função da mobilidade social dos últimos anos, chegaram ao mercado de consumo e passaram a integrar os clientes do sistema, isso em um prazo extremamente reduzido de seis, sete anos. Tivemos pressão sobre os serviços que nos impõe um esforço de melhorar a qualidade”, avaliou o novo ministro da SAC.

Cidadão - Para o novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que conhece Dilma há 30 anos, a presidenta também reforçou a necessidade de modernização do atendimento ao cidadão que procura os serviços do ministério. “O nosso governo tem pacto sólido com os trabalhadores, por isso são a base da sustentação e principal motivação de um modelo de desenvolvimento com inclusão social, distribuição de renda e criação de postos de trabalho e de formalização do trabalho no Brasil. O Ministério do Trabalho cada vez mais tem de se modernizar para atender todos esses desafios”.

Brizola - Dias substitui Brizola Neto, que ficou no governo menos de um ano. O novo ministro é ligado ao ex-titular da pasta Carlos Lupi, afastado em dezembro de 2011 após denúncias de corrupção no mesmo ministério. “Eu sou ministro do PDT, o partido me colocou. Vou fazer políticas publicas. O partido sai fortalecido, somos partido, não pessoas”, argumentou.

Agricultura - No Ministério da Agricultura, entre as tarefas do novo ministro estão o gerenciamento de um Plano Safra com mais recursos que o último (2011/2012), de cerca de R$100 bilhões, a criação de uma agência de assistência técnica rural e a articulação de uma política para pesquisa e inovação do setor. “Temos grandes e profundos compromissos com a agricultura comercial do nosso país. A agropecuária é fundamental e por isso precisa do apoio, do incentivo, de todas as linhas de financiamento que o governo é capaz de dar. Isso para garantir não só as exportações, mas também a produção e a qualidade da alimentação do nosso povo”, disse a presidenta. (Com informações da Agência Brasil e da Folhapress)

OS NOVOS MINISTROS

 

Antonio Andrade 16 03 2013Antônio Andrade – O novo Ministro da Agricultura, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, é presidente estadual do PMDB em Minas e está em seu segundo mandato como deputado federal. Andrade é natural de Patos de Minas (MG). Formado em engenharia civil pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), é produtor rural. Em 2009, foi eleito presidente da Executiva Estadual do PMDB de Minas Gerais e, em 2012, foi eleito presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, cargos que ainda ocupa.

 

 

 

 

Manoel Dias 16 03 2013Manoel Dias - Atual secretário-geral do PDT, Manoel Dias é aliado do presidente da sigla, Carlos Lupi. Ele  assume o Ministério do Trabalho após Brizola Neto perder o respaldo do partido. Natural de Santa Catarina, foi líder estudantil na década de 60 e ajudou o avô de Brizola Neto, o ex-governador Leonel Brizola, a fundar o PDT. Durante a ditadura militar (1964-1985) teve o mandato cassado em duas oportunidades. A primeira em 1964, quando era vereador na cidade de Içara, com base no Ato Institucional nº 1 (AI 1). A segunda cassação aconteceu com o AI-5, quando era deputado. Foi candidato ao governo de Santa Catarina em 2006 e a vice-governador na chapa de Angela Amin (PP), em 2010, mas em nenhuma ocasião conseguiu se eleger.

 

 

 

Moreira Franco 16 03 2013Moreira Franco - Wellington Moreira Franco, que assumiu a Secretaria de Aviação Civil, é sociólogo e fez carreira política e acadêmica no Rio de Janeiro, onde foi eleito governador em 1987. Começou sua militância no movimento estudantil, como dirigente estadual da Ação Popular (AP). De 1998 a 2002, foi assessor especial do presidente Fernando Henrique Cardoso. Em julho de 2007 assumiu a Vice-Presidência de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal. Em 2011 assumiu a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), cargo que deixa agora para assumir a Aviação Civil. 

AGRICULTURA: Mendes Ribeiro agradece servidores do Mapa e produtores rurais

agricultura 18 03 2013Ao anunciar o desligamento da função de ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho agradeceu o empenho dos servidores da pasta e do trabalho em conjunto com os produtores rurais. Mendes esteve à frente do Mapa de agosto de 2011 a março de 2013. “Aos servidores do Ministério da Agricultura, obrigado pelo grande empenho de todos em favor da produção de alimentos no Brasil, trabalho desempenhado por boa parte desses trabalhadores há muitos anos. Graças a vocês, foram possíveis importantes ações na pasta de apoio ao setor agropecuário”, destacou.

Produtores rurais - Ainda de acordo com Mendes Ribeiro, os produtores rurais também foram fundamentais para auxiliar à gestão. “O trabalho em conjunto auxiliou no crescimento do agronegócio e possibilitou quebras sucessivas de recordes, tanto de colheita – 166 milhões de toneladas na última safra – quanto de valor de produção, que atingiu no último ano R$ 241,8 bilhões, e de exportações. Novamente, o setor do agronegócio ajudou a balança comercial brasileira, fechando no valor positivo de US$ 79,41 bilhões no ano passado”, lembrou.

Governo - Ele também ressaltou o papel do Governo Federal e da presidenta Dilma Rousseff no desempenho da função. “Se estamos colhendo a maior safra de grãos da história e resolvemos problemas históricos, é porque o Governo atuou de forma integrada, sob a coordenação da presidenta Dilma, injetando recursos para viabilizar crédito, seguro e infraestrutura aos nossos produtores”.

Antônio Andrade - No sábado (16/03), o deputado federal Antônio Andrade foi nomeado pela presidenta Dilma Rousseff como o novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (Mapa)

SOJA: Plantio nos EUA será recorde, diz consultoria

Os agricultores americanos vão plantar 96.956 milhões de acres (39,24 milhões de hectares) de milho e 78.324 milhões de acres (31,7 milhões de hectares) de soja neste ano-safra, calcula a consultoria Allendale, após sua pesquisa anual com agricultores. Para o trigo, a estimativa é de 56.261 milhões de acres (22,75 milhões de hectares). A empresa também afirmou que o plantio de soja em área recorde, com a estimativa de rendimento de 43,35 bushels por acre (2,95 toneladas por hectare), fará com que a produção americana nesta safra chegue a 3,349 bilhões de bushels (91,14 milhões de toneladas)

Milho - A previsão de plantio de milho, acompanhada de uma estimativa de rendimento de um 156,97 bushels por acre (9,97 toneladas por hectare), fará a produção americana chegar ao recorde de 13,912 bilhões de bushels (353,4 milhões de toneladas).

Trigo - Para o trigo, o rendimento esperado pela Allendale é de 45,20 bushels por acre (3,07 toneladas por hectare), com colheita próxima a 2,269 bilhões de bushels (59,9 milhões de toneladas.

2012 - No ano passado, os agricultores dos EUA semearam 97,2 milhões de acres (39,34 milhões de hectares) de milho; 77,2 milhões de hectares (31,24 milhões de hectares) de soja e 55,7 milhões de hectares (22,54 milhões de hectares) de trigo. (Dow Jones Newswires / Valor Econômico)

TRIGO: Importação do cereal em discussão

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulga até o fim do mês a portaria que regulamentará a isenção de cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre a importação de 1 milhão de toneladas de trigo. Hoje, a taxa é de 10% para as importações originárias de países fora do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Camex - A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou em 5 de fevereiro a isenção da cobrança da TEC entre 1.º de abril e 31 de julho. As empresas de moinho estão apreensivas com a demora na regulamentação da medida, que entra em vigor dentro de 15 dias, com uma janela de apenas três meses para fechamento dos negócios.

Moinhos - A retirada temporária do imposto atendeu a um pedido dos moinhos, que importam cerca de 50% do trigo que processam, ou aproximadamente 5 milhões de toneladas por ano. Em 2012, além da frustração da safra brasileira, a Argentina, que é o principal fornecedor, também colheu menos e grande parte do cereal foi de qualidade inferior por causa do excesso de chuvas.

Leilões - O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, disse na sexta-feira (15/03) que o governo realizará leilões quinzenais de 50 mil toneladas de trigo para assegurar o abastecimento interno e renovar os estoques, estimados em 438 mil toneladas. Em relação ao primeiro leilão, que deveria ser realizado na terça-feira e foi adiado para a próxima quinta-feira, Geller afirmou que a mudança foi necessária porque a assessoria jurídica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) recomendou que houvesse uma aprovação prévia do recém-criado Comitê Interministerial de Gestão dos Estoques Públicos (Ciep). (Agência Estado)

COMÉRCIO MUNDIAL: OMC projeta alta de até 30% nos preços agrícolas na década

Os preços nominais de commodities agrícolas tem tendência de alta nos próximos dez anos, e estão projetados em ficar de 10% a 30% em média acima das cotações da década precedente. Foi o que afirmou o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, na abertura do ‘Global Commodities Forum organizado pela Agencia das Nações Unidas para Comércio e Agricultura (Unctad), nesta segunda-feira (18/03), em Genebra.

Nível histórico - Apesar da baixa recente, os preços agrícolas continuam elevados em nível histórico. Segundo o diretor da OMC, os preços são estimulados por três fatores: a crescente demanda, que é causada, entre outros fatores, pela redução a pobreza; o aumento do custo dos insumos; e a reação mais lenta no lado da oferta. Conforme Lamy, esse desenvolvimento coloca foco no comércio de commodities, sobretudo de alimentos, na medida em que países importadores pobres terão uma fatura mais pesada para pagar, elevando a preocupação com segurança alimentar. Analistas em geral consideram que o Brasil continuará a ser um dos grandes ganhadores no comércio global de produtos agrícolas, pela sua competitividade. (Valor Econômico)

AGROTÓXICO: Prazo para declaração de posse de BHC termina em agosto

Os produtores que possuem agrotóxico a base de Hexaclorobenzeno (BHC) ou algum tipo de defensivo agrícola proibido em sua propriedade tem até o dia 15 de agosto para preencher uma autodeclaração junto ao Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) informando a posse desses produtos. O objetivo do cadastramento é para que o governo do Estado organize o recolhimento desses materiais ainda neste ano. Em 2012 foram investidos em torno de R$ 9 milhões em campanhas de conscientização e destinação adequada dos produtos. Metade dos recursos foram do governo do Paraná e o restante proveniente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).

Total - De acordo com o coordenador do programa no Emater, Udo Bublitz, entre os meses de março e abril deverão ser retiradas das lavouras paranaenses um total de 392 toneladas de produtos, emitidos por 320 agricultores. "Nossa meta é zerar o estoque de BHC no Paraná", observa Bublitz. Em 2012 foram recolhidos em todo o Estado 812 toneladas do produto. Só em Londrina, por exemplo, foram 46 toneladas de materiais perigosos originados de 56 produtores locais.

Conscientização - Paulo Roberto Mrtvi, responsável pela unidade do Emater de Londrina, explica que a entidade tem trabalhado na conscientização constante dos produtores e seus familiares para eliminar esses produtos do campo. Segundo ele, esses materiais são nocivos tanto para o ser humano, quanto para o meio ambiente. "Vamos distribuir folhetos nas escolas rurais, lembretes para os pais, além de cartazes em ônibus e unidades de ensino", salienta Mrtvi.

Revendas - Além disso, o representante do Emater de Londrina acrescenta que os trabalhos de divulgação da campanha também estão sendo realizados junto às revendas de insumos espalhadas por toda a cidade. Mrtvi esclarece que o produtor não receberá nenhuma punição ao declarar que contém BHC ou outro tipo de produto em sua propriedade.

Prazo - O programa está baseado na Lei n° 17.476 de 2 de janeiro de 2013 que fornece o prazo de seis meses para fazer a declaração de posse do produto. Segundo Bublitz, o BHC, produto importado dos Estados Unidos, era muito utilizado nas lavouras de café no Paraná. Com a grande geada de 1975, muitos produtores que desistiram da atividade não sabiam o que fazer com aqueles produtos, deixando-os armazenados. (Folha Rural / Folha de Londrina)

INFRAESTRUTURA: Licitação de portos deve começar em junho, com Santos

infraestrutura 18 03 2013A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse na sexta-feira (15/03), durante o programa Bom Dia Ministra, que o governo pretende iniciar o processo de licitação dos terminais portuários ainda no primeiro semestre deste ano. As obras estão previstas no Programa de Investimentos em Logística, lançado em 2012 pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a ministra, os editais aguardam apenas a votação no Congresso Nacional da Medida Provisória (MP) 595, que reorganiza o sistema portuário.

Terminais - Ao todo, 159 terminais serão licitados ou terão renovação de contrato com o novo modelo. Segundo Gleisi, os primeiros editais devem contemplar o Porto de Santos e um o terminal portuário do estado do Pará, em junho, com previsão de licitação dos demais terminais na sequência. Hoje, o porto paulista opera 6 milhões de toneladas e já apresenta déficit, destacou a ministra. Por essa razão, terá 26 terminais licitados, sendo dois deles, novos, num total de R$ 1 milhão em aportados.

Colapso - De acordo com Gleisi, estudos realizados pelo governo federal apontam que o sistema portuário brasileiro pode entrar em colapso em dois anos. Atualmente, os portos nacionais movimentam 370 milhões de toneladas e a perspectiva é de que esse volume alcance  375 milhões de toneladas até 2015. “O nosso objetivo é ter obras ainda este ano e também em 2014″, garantiu a ministra. Ela lembrou que além da licitação, a MP 595 prevê investimentos em acessos rodoviário e ferroviário. (Gazeta do Povo, com Agência Safras)

PLANEJAMENTO: Paraná lidera mercado de trabalho industrial

O pessoal ocupado na indústria do Paraná aumentou 2,08% em janeiro de 2013 em relação a janeiro de 2012, contra redução de 1,10% na média brasileira, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em dez estados. Enquanto no Paraná, tal performance configura o 16º incremento seguido, no País o número expressa a 16ª diminuição consecutiva.

Setor manufatureiro - O resultado de janeiro de 2013 posiciona o setor manufatureiro do Paraná com o maior crescimento do País, sendo que apenas Santa Catarina (0,59%) e Minas Gerais (0,22%) também cresceram. O desempenho paranaense foi sustentado nas atividades dos seguintes ramos: fumo (17,13%), têxtil (15,56%), máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunicações (10,27%), produtos químicos (8,18%), produtos de metal (4,85%), minerais não metálicos (4,58%) alimentos e bebidas (4,03%), outros produtos (3,53%) e madeira (2,81%).

Vitalidade - “Os indicadores do mercado de trabalho industrial reforçam a interpretação de vitalidade do complexo fabril do Paraná”, afirma o economista Gilmar Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). “O Paraná, desde 2011, vem apresentado comportamento contrário à marcha descendente vivida pelo País, que é explicada pela ausência de crescimento econômico, fruto da retração dos mercados externos, por conta da crise, e da equivocada política econômica do governo federal que penaliza os investimentos”, afirma Lourenço.

Salários - Já o valor de salários reais (com dedução da inflação) pago em janeiro de 2013, em comparação com janeiro de 2012, caiu 0,29% no Paraná, contra incremento de 0,85% para a média brasileira. “Mas 11 das 18 atividades pesquisadas registraram crescimento da massa de salários”, observa Gilmar Lourenço. O desempenho menos favorável foi concentrado em vestuário, calçados e couro (redução de 11,71), alimentos e bebidas (7,23%), meios de transporte (6,11%), madeira (4,72%), papel e gráfica (4,31%) e metalurgia (3,46%). Em horas pagas, a indústria paranaense cresceu 1,72% (contra queda de 1,40% para o Brasil), também liderando o desempenho nacional. Além do Paraná, apenas Minas Gerais (0,38%) e Rio de Janeiro (0,08%) mostraram expansão.

Liderança – O Paraná preserva a liderança nacional também no indicador dos últimos 12 meses (até janeiro de 2013), em todas as variáveis do mercado de trabalho investigadas pelo IBGE. O pessoal ocupado subiu 2,04%, contra retração de 1,42% no Brasil; a massa real de salários cresceu 8,34%, mais que no Brasil, cujo crescimento foi de 4,08%. As horas trabalhadas aumentaram 0,99%, ante uma retração de 1,88% para o País. Somente Paraná e Minas Gerais cresceram em emprego e horas trabalhadas. Os segmentos de maior destaque foram máquinas e aparelhos elétricos, refino de petróleo e álcool, alimentos e bebidas, têxtil, fumo, produtos químicos, metalurgia e minerais não metálicos.

No interior - Segundo o diretor-presidente do Ipardes, as estatísticas da pesquisa do IBGE confirmam a fase bastante dinâmica na geração de emprego e renda, de forma pulverizada no território do Paraná, puxada pela agroindústria, metalmecânica, petroquímica e construção civil. Lourenço lembra que, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, o Paraná figurou no terceiro posto no País em participação da indústria de transformação nos empregos totais (18,6%) gerados em doze meses até janeiro de 2013, contra 7,6% para a média nacional.

Tendência - “Além disso, é importante ressaltar que 86,9% dos empregos industriais abertos nesse período aconteceram no interior do Estado, corroborando a tendência de disseminação geográfica da expansão do mercado de trabalho industrial registrada pelo Paraná”, afirma o economista.

Empreendimentos - Segundo ele, houve também a influência positiva da maturação dos empreendimentos atraídos pelo Programa Paraná Competitivo que, em pouco mais de dois anos, totalizaram cerca de R$ 21 bilhões em projetos de investimentos industriais privados, multinacionais e nacionais, com potencial de criação de mais de 120 mil empregos totais.

Agronegócio - “A recuperação da renda do agronegócio, movida pela supersafra de grãos e os elevados preços externos, a continuidade de implantação das fábricas do Paraná Competitivo e os efeitos das obras de infraestrutura, realizadas pelo governo estadual, devem assegurar a manutenção da firme tendência de dinamismo do mercado de trabalho no Estado. Só falta o cenário internacional e a política econômica do governo federal ajudar um pouco”, conclui Gilmar Lourenço. (AEN)

FOCUS: Mercado vê Selic mais alta e reduz aposta para inflação em 2013

O mercado vê uma inflação menos salgada, como uma taxa de juro maior em 2013, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (18/03). O boletim expressa consultas da autoridade monetária a cerca de cem instituições. Após subir por duas semanas seguidas, a mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano cedeu de 5,82% para 5,73%. Na leitura em 12 meses, a mediana caiu de 5,51% para 5,45%.

Março - Para março, as apostas para o IPCA seguem em 0,45%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA-15 deste mês, prévia do indicador oficial, na sexta-feira.

Selic - Quanto à Selic, os analistas de mercado preveem agora taxa de 8,25% ao fim deste ano, ante 8% estimados na semana anterior. Foi a segunda alta consecutiva na mediana, que se manteve por 16 semanas estacionada em 7,25%, taxa atual.

Maior - Para 2014, os analistas veem inflação e Selic maior do que viam na semana anterior. A mediana do IPCA ficou um pouco mais salgada, 5,54%, ante 5,50% na estimativa anterior (que perdurou por 17 semanas). Para a Selic, a projeção é de 8,50%, ante 8,25% na semana anterior.

Cenário de recuperação - Na sexta-feira (15/03), o diretor de assuntos internacionais do BC, Luiz Awazu Pereira, afirmou em seminário na Cidade do Panamá que vislumbra um cenário de recuperação da economia e de recuo da inflação no segundo semestre, pois uma série de motivos – como a alta das commodities agrícolas – que provocaram aceleração de preços a partir de meados do ano passado deve arrefecer. De acordo com fonte que teve acesso à palestra, fechada para a imprensa, Awazu disse ainda que a inflação é um incômodo, mas que a perspectiva é de desaceleração. (Valor Econômico)

PROJEÇÃO: Crescimento será entre 3% e 4% neste ano, estima governo

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou no sábado (16/03) que o Brasil não tem um "problema inflacionário" e que o que houve mais recentemente foi um choque de preços de alimentos. Segundo ela, a inflação tem estado sob controle, "dentro da banda da meta" nos últimos 10 anos e deve retomar o centro da meta, de 4,5%, em 2014. "A inflação foi de 4,7% em 2012, sem o choque dos alimentos. Em 2014, alcançaremos o centro da meta de 4,5%".

Recuperação forte - A ministra disse ainda que, embora o momento econômico que o mundo vive tenha reflexos em todas as economias do mundo, incluindo o Brasil, "os indicadores de janeiro demonstram que a recuperação do Brasil é forte". Segundo ela, os dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), divulgados na sexta-feira (15/03), por exemplo, já mostram uma aceleração de 1,3% em janeiro em relação a dezembro.

Abertura - A ministra afirmou ainda que, embora o Brasil tenha trabalho para melhorar o desempenho competitivo, há grande abertura para que investidores estrangeiros aportem recursos em projetos de longo prazo, o que deve melhorar as condições econômicas do País.

Expectativa - "A expectativa é para melhor, estamos trabalhando para isso. Nos últimos 10 anos as visões interna e externa sobre a economia só melhorou e nossas notas refletem isso", disse, referindo-se às notas de risco de crédito soberano (rating) do País. De acordo com a ministra, que está na capital panamenha desde sexta-feira para a Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), onde tem a cadeira de governadora para o Brasil, o País é o terceiro destino de maior interesse dos investidores.

Competitividade - Miriam disse que o governo Dilma tem atacado nos últimos anos os problemas de competitividade, acentuados após a crise europeia, por meio de programas de capacitação de mão de obra e de projetos de inovação. "Só temos a crescer daqui por diante", disse.

Eventos - Miriam falou sobre também os investimentos para grandes eventos previstos no Brasil, como a Copa do Mundo de Futebol e 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. "Além de estádios, o grande eixo do programa é mobilidade urbana e transporte de massa", citou. (Agência Estado)

BID: Reformas estruturais podem ajudar AL a crescer 6%

bid 18 03 2013O crescimento econômico médio da América Latina e do Caribe (ALC) pode ser duas vezes maior, chegando a 6% ao ano nos próximos anos, se o grupo de países que compõe a região se dispuser a promover reformas estruturais necessárias, calcadas em equilíbrio fiscal, mudanças nos mercados de trabalho e investimento em infraestrutura.

Crescimento mundial - Isso, a despeito de o crescimento mundial se manter abaixo do seu potencial no período. Essa é a principal conclusão do "Rethinking Reforms", relatório macroeconômico de 2013, divulgado há pouco pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em sua Reunião Anual de Governadores, no Panamá.

Especificidade - Sem as reformas, que devem ser feitas de acordo com a especificidade de cada país, a região - puxada por um crescimento mais lento do comércio mundial e por um declínio nos preços das commodities que deve enfraquecer o consumo e o investimento - deve crescer apenas 3,9% ao ano nos próximos cinco anos, quase um ponto percentual abaixo dos 4,8% registrados antes da crise econômica de 2008, diz o documento.

Produtividade mais alta - O relatório ressalta que se os países da região aumentassem a eficiência da utilização de seus recursos para o nível da eficiência dos EUA durante dez anos, a produtividade seria 20% mais alta e o crescimento aumentaria pelo menos mais 1% ao ano durante a década. Se adotadas, diz o documento, algumas medidas podem encurtar esse caminho.

Espaço fiscal - Para o BID, a redução do espaço fiscal como consequência do aumento do gasto público e margens menores disponíveis da política monetária, aconselham reequilibrar o protagonismo das políticas anticíclicas. “Mesmo que haja margem para políticas fiscais anticíclicas, os países deveriam controlar seus gastos, uma vez que o espaço fiscal também diminuiu”, disse Santiago Levy, vice-presidente de setores e conhecimento do BID, em relatório.

Choque externo - “Não se trata agora de usar políticas fiscais e monetárias para se contrapor um choque externo. A região superou os efeitos da crise global. Agora se trata de fazer o crescimento da região alcançar o seu potencial”, disse José Juan Ruiz, economista chefe do BID, também em relatório.

Áreas-chave - Além da política fiscal, o documento centra o foco em outras duas áreas-chave que têm potencial expressivo de produzir impacto sobre a produtividade e o crescimento: reforma dos mercados de trabalho nos quais as taxas de informalidade são elevadas - na região, a taxa média chega a 56% -, e investimento em infraestrutura.

Formalização de empresas - De acordo com o relatório, as medidas para combater a informalidade e incentivar a formalização de empresas poderiam levar ao estabelecimento de empresas maiores, mais eficientes, com menor rotatividade de funcionários, melhor capacitação dos trabalhadores e mais acesso ao crédito. Os aumentos de produtividade resultantes desembocariam em maior crescimento econômico.

Infraestrutura - Os investimentos em infraestrutura complementam o cenário propício para mais crescimento. Segundo o documento, a região dedica apenas 2,5% do PIB a investimento em infraestrutura e, se essa porcentagem fosse dobrada, o crescimento anual poderia aumentar até 2%.

Poupança - Na avaliação do BID, o aumento do investimento requer mais poupança de longo prazo e um marco regulatório que atraia o setor privado. O diagnóstico é que os níveis atuais de poupança na região estão paralisados, próximo aos 18% do PIB vistos em países como o Brasil. Em contraposição, na Ásia emergente esse número é quase o dobro.

Reforma tributária - "Os países precisam promover a poupança em moeda local fazendo reforma tributária, nos sistemas de aposentadorias e de previdência social. Ao mesmo tempo, os países devem trabalhar para melhorar as regulações e as instituições, a fim de atrair mais investimentos", diz a equipe do banco no documento, reconhecendo a importância das Parcerias Público-Privadas (PPPs). As reformas educacional e tributária complementam o quadro.

Estímulo geral - Segundo a equipe de macroeconomia do BID, usando um modelo com dados de 14 países da região, se todos os países levassem adiante um esforço de reformas para induzir o crescimento, haveria um estímulo geral considerável. "Se um país típico pudesse alcançar um aumento próximo a 1,5% no crescimento anual por meio de suas próprias reformas, iniciativas de reformas empreendidas na região inteira poderiam ampliar esse aumento para até 2,3%, devido ao comércio e outras interações. Com isto, a projeção de crescimento da região poderia ultrapassar a 6%, taxa um pouco mais alta que as projetadas para os países do Sudeste Asiático nos próximos anos", diz a equipe. (Valor Econômico)


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