CONTABILIDADE: Curso na Ocepar aborda normas internacionais para cooperativas
Cerca de 20 profissionais de cooperativas iniciaram, na manhã desta terça-feira (19/03), o curso de Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). O objetivo do treinamento é abordar as novas regras contábeis, aplicáveis às pequenas e médias cooperativas, demonstrando sua utilização prática. O curso acontece na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, até a próxima quinta-feira (21/03) e está sendo ministrado pelo instrutor Laudelino Jochem, contador com especialidade em finanças, gestão tributária e contabilidade internacional. O conteúdo aborda aspectos históricos e conceituais do IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade), estoques, investimentos, imobilizado, intangível, entre outros, além de procedimentos de como elaborar as demonstrações contábeis de acordo com as novas normas.
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PRÊMIO ANDEF: Concurso tem categoria especial para cooperativas
A sustentabilidade está no DNA do movimento cooperativista brasileiro. Assim, as sociedades cooperativas trabalham fortemente pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental das comunidades onde atuam. E essas iniciativas, realizadas também no campo, podem ser divulgadas à sociedade na 16ª Edição do Prêmio Andef, que conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). As inscrições devem ser feitas até o dia 30 de abril, pelo site www.andefedu.com.br, em uma modalidade voltada especificamente para projetos promovidos pelo setor.
Categorias - A premiação, idealizada pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), traz três categorias – “Boas práticas agrícolas”, “Responsabilidade ambiental” e “Responsabilidade social”. A ideia é reconhecer ações que incentivem a prática da sustentabilidade, desenvolvidas por profissionais de cooperativas, dos setores de revendas e canais de distribuição, assim como de universidades.
Prêmio Andef – Sua missão é “unir e incentivar líderes do setor Agro em busca de uma agricultura cada vez mais sustentável para as futuras gerações do planeta por meio de iniciativas socioambientais”. O vencedor de cada categoria será contemplado com um tablet e uma bolsa de estudos para o curso de MBA em Fitossanidade Andef/IAC, com início previsto para agosto de 2013. A cerimônia de entrega ocorrerá no próximo dia 24 de junho, em São Paulo. (Informe OCB)
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UNIMED PARANÁ: AGE e AGO serão realizadas nesta semana
No próximo sábado (23/03), a Unimed Paraná realizará, em sua sede, em Curitiba, sua 26ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE) e sua 34ª Assembleia Geral Ordinária (AGO). A AGE acontecerá às 08h30, em terceira e última convocação, para deliberar sobre a inclusão de um parágrafo no artigo 2º do Estatuto Social da Federação. Já a AGO, será realizada às 09h, em terceira e última convocação, para deliberar sobre os seguintes itens: prestação de contas do exercício 2012, destinação de sobras e juros sobre o Capital Social, fixação de pró-labore e verba de representação da Diretoria-Executiva e demais integrantes do Conselho de Administração, valor da cédula de presença para conselheiros-coordenadores regionais e conselheiros fiscais, eleição e posse do Conselho Fiscal para o exercício de 2013 e planos de trabalho formulados pelo Conselho de Administração para o exercício de 2013. (Imprensa Unimed Paraná)
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UNIMED APUCARANA: Escritórios regionais são inaugurados em Ivaiporã e Jandaia do Sul
A partir deste mês, as cidades de Jandaia do Sul e Ivaiporã passam a contar com as novas estruturas de atendimento e vendas da Unimed Apucarana. O escritório de Ivaiporã foi inaugurado no dia 06 de março e o de Jandaia do Sul será aberto até o final do mês. Eles devem atender tanto os novos clientes, com a venda de planos individual/familiar e empresarial, como os usuários com os serviços de liberação de consultas e procedimentos, solicitações e informações de outros serviços que eles necessitarem.
Pesquisa - A iniciativa de abertura dos escritórios regionais está embasada na pesquisa de mercado, realizada em 2011, que evidenciou o potencial para a adesão de novos beneficiários desses dois municípios da área de atuação da Unimed Apucarana. Em 2011, a cooperativa também contou com apoio da Consultoria Acauan, que reafirmou, mediante dados levantados interna e externamente, a necessidade de abertura dos escritórios, para o cumprimento do objetivo de aumentar a carteira de clientes. Isso deve ainda atender outro objetivo estratégico, que é o de satisfazer as necessidades dos clientes com a comodidade e a agilidade do atendimento mais próximo nesses municípios. (Unimed Apucarana)
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SICREDI: Mais um ano de crescimento
O ano de 2012 ficará marcado na história do cooperativismo. Ao declará-lo como o Ano Internacional das Cooperativas, a ONU destacou o papel das cooperativas como promotoras do desenvolvimento socioeconômico das comunidades onde estão presentes. Para o Sicredi, instituição financeira cooperativa, também foi mais um ano de resultados positivos.Em 2012, o Sicredi registrou crescimento de 20% em ativos totais, de R$ 26 bilhões em 2011 para R$ 31,3 bilhões. O patrimônio líquido passou de R$ 3,6 bilhões, em 2011, para R$ 4,5 bilhões, um aumento de 27%. O volume de sobras - resultado positivo das cooperativas - totalizou R$ 671,4 milhões, incremento de 29,5% ao que foi alcançado em 2011, R$ 518,1 milhões. Este resultado, acrescido do valor de R$ 101,3 milhões, relativos ao pagamento de juros ao capital, representa um crescimento nominal de 16,8% sobre o patrimônio líquido. O número de associados também cresceu 13% em relação a 2011, o que representa mais de 2,3 milhões.
Carteira de crédito - No ano passado, o saldo da carteira de crédito do Sicredi atingiu R$ 18,3 bilhões, um incremento de 26% em relação a 2011. O crédito comercial atingiu R$ 10 bilhões, volume 28% maior do que registrado em dezembro de 2011. No segmento rural, a carteira fechou em R$ 8,2 bilhões, um percentual 23% maior do que o registrado em 2011. No Plano Safra 2011/2012, o montante liberado foi de R$ 5,3 bilhões em cerca de 157 mil operações.
Inadimplência - Mesmo com o crescimento da carteira de crédito, o Sicredi não registrou impacto no índice de inadimplência, que manteve-se estável em 1,77%, aumento de 0,1 ponto percentual de dezembro de 2011 a dezembro de 2012. O baixo índice pode ser explicado pela natureza cooperativa do negócio, uma vez que o associado tem um vínculo mais forte com a instituição financeira, da qual é sócio, e entende que quanto mais utiliza os produtos e serviços, mais contribui com o crescimento de sua cooperativa. A proximidade também permite ao Sicredi oferecer soluções financeiras para cada perfil de associado, agregando renda para as pessoas e atendendo a vocação econômica da região.
Investimento - Na captação dos produtos de investimento, o Sicredi obteve um crescimento de 19% nos depósitos a prazo, totalizando R$ 10,5 bilhões. A poupança também conquistou uma marca importante, captando R$ 3 bilhões em 2012, o que representa um crescimento recorde de 48% em relação a 2011. No ano passado, o volume em poupança foi de R$ 2 bilhões.
Cartões - Nos meios eletrônicos de pagamento, o Sicredi alcançou, em 2012, uma base total de 1,9 milhões de cartões emitidos, contra 1,6 milhões em dezembro de 2011, crescimento de 15%. O volume total de prêmios de seguros registrou, no ano passado, a marca de R$ 509,2 milhões. Em 2011, este resultado foi de R$ 414,4 milhões. Também foi relevante a performance em consórcios. O crescimento no volume de crédito em consórcios foi de 28%, passando de R$ 2,5 para R$ 3,2 bilhões e, no final de 2011, eram 87,6 mil cotas contra 94 mil cotas em 2012, aumento de 7%.
Fatores - Vários foram os fatores e iniciativas que contribuíram para esses resultados como as ações do Sicredi baseadas em seu Planejamento Estratégico quinquenal, que estabelece objetivos claros de expansão em cinco principais eixos estratégicos: crescimento, relacionamento, eficiência, engajamento e estrutura sistêmica. "A cada ano, são executadas ações que visam ampliar os números do Sistema ao mesmo tempo em que são mantidas suas bases de sustentação e segurança e foco nos associados", analisa Ademar Schardong, presidente executivo do Sicredi.
Comunicação - Além de resultados positivos, o posicionamento do Sicredi no mercado enquanto instituição financeira cooperativa foi reforçado por meio da continuidade do movimento de comunicação, lançado em 2011, que traduziu a sua essência com o conceito Gente que coopera cresce. A campanha tem como base três pilares: institucional, soluções e segmentos e como trilha sonora a música "Eu quero apenas", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, em função do espírito de cooperação, de equipe, gregário, amigo e próximo da letra.
Banco Cooperativo Sicredi - Com um patrimônio líquido que ultrapassa R$ 477,5 milhões, o primeiro banco cooperativo privado do Brasil é o instrumento de acesso das cooperativas do Sicredi ao mercado financeiro e a programas de financiamento. Criado em 1995, controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. O Banco Cooperativo vem, ao longo de sua trajetória, colocando sua experiência a serviço do cooperativismo de crédito. Em 2012, alcançou a marca de R$ 19,3 bilhões em ativos totais, o que reflete um aumento de R$ 2,5 bilhões em comparação com 2011. O lucro líquido registrado foi de R$ 34,9 milhões.
Ranking - Em 2012, o Sicredi manteve presença constante entre os mais importantes rankings de desempenho nacionais, tais como o da Agência Estado (Ranking AE Projeções, promovido pela Agência Estado, 5º lugar no Top 10 Geral e no Top 10 Básico), distinção que reconhece as instituições financeiras, de ensino e consultorias cujas projeções para os principais indicadores econômicos do País mais se aproximaram da realidade. O Banco Cooperativo também foi considerado o melhor na categoria financiamentos em 2012 no Ranking Financeiro Brasil Econômico e na 12ª edição do anuário Valor 1000, classificou-se em 19° lugar entre as 100 instituições financeiras. (Imprensa Sicredi)
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COOPERATIVISMO: Professor espanhol pesquisa o movimento brasileiro
Comparar o cooperativismo brasileiro com o espanhol. Esse é o objetivo da pesquisa, realizada pelo professor e economista espanhol Vicente Santiago Pérez, que observa a evolução no setor após a crise econômica de 2008 até os dias atuais. Em uma prévia dos resultados obtidos, o pesquisador ressaltou a importância das ações de capacitação para sustentabilidade dos negócios cooperativos, citando o trabalho desempenhado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “Ao analisar os dados, verifiquei que as ações do Sescoop são muito importantes, pois a educação é a solução. É necessário esse foco na formação, de forma a imprimir a filosofia cooperativista”, frisou.
Solução - “Eu quis realizar este estudo porque sempre acreditei que as cooperativas eram a solução para as crises econômico-financeiras. Aliás, o cooperativismo é uma alternativa real ao liberalismo e ao ultraliberalismo”, destacou Santiago Pérez durante sua estadia em Pernambuco para coleta dos dados. Depois da compilação dos dados, serão aplicados indicadores econômico-financeiros para mostrar a solidez e a garantia de sustentabilidade das cooperativas em comparação a outras empresas que passam pelos mesmos problemas. “São negócios e, para a sua manutenção, é necessário dinheiro, mas, em vez de competitividade, prefiro focar na ideia de superação pessoal”, afirmou.
Variado - No período em que esteve em Pernambuco, o pesquisador observou que o cooperativismo brasileiro é muito variado. “Na Espanha, basicamente, temos cooperativas da área de Consumo e Agropecuária. Essa diversidade, inclusive dentro dos Ramos, é maravilhosa”, destacou.
Metodologia – O pesquisador analisou dados referentes ao balanço patrimonial, sobras e perdas, número de empregados, ativo e passivo de 26 cooperativas pernambucanas, de diversos ramos: quatro do crédito, quatro do agro, quatro do infraestrutura, quatro do saúde, quatro do trabalho, quatro do transporte, uma do educação e uma do produção. Os dados coletados focam especificamente o ano de 2008, que marcou o início da crise econômica mundial, e o de 2011, último dado catalogado. Segundo Santiago Pérez, os nomes das cooperativas analisadas não serão divulgados na publicação do estudo, para preservar o sigilo dos dados.
Projeto de especialização - No total, a pesquisa durou três meses e foi patrocinada pela Fundação Carolina, entidade privada com sede em Madri, que promove o intercâmbio educativo e cultural entre Espanha e países Ibero-americanos. Santiago Pérez apresentará a pesquisa concluída à Fundação, já marcando o início de outras pesquisas sobre o assunto. Ele também pretende utilizar as informações para a formalização de um projeto de especialização, focado no cooperativismo e na responsabilidade social, com duração estimada de dois anos.
Sobre o autor – Docente da Universidade Autônoma de Madri há 25 anos e também avaliador da Aneca (Agencia Nacional de Evaluación de la Cualidad y Acreditación), órgão de avaliação da educação do governo espanhol, o professor pretende retornar ao Brasil em outra oportunidade, mas para permanecer por um período maior de tempo, pelo menos 1 ano. Desse modo, ele espera poder contribuir com seu conhecimento junto às cooperativas e também pesquisar mais e aprender com elas. Além de dados fornecidos pelo Sistema OCB/PE, sua pesquisa inclui informações de outras instituições, a exemplo do IBGE. (OCB, com informações do Sistema OCB-PE)
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COAMO: Cooperativa presta homenagem ao Dia da Escola
A Cooperativa Coamo, por meio de sua linha de Alimentos, lembra que nesta terça-feira (19/03) se comemora o Dia da Escola, local onde vivemos uma importante fase de nossas vidas e aprendemos muito mais do que as disciplinas curriculares. É lá que as pessoas aprendem a viver em sociedade, a respeitar o próximo e partilhar os bons momentos da vida.

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SUCO: Anvisa suspende fabricação e venda de lotes de produtos Ades
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta segunda-feira (18/03) a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo, em todo o país, de todos os lotes de 32 produtos com soja da marca AdeS. A medida foi publicada no "Diário Oficial da União". As embalagens são de 1 litro e 1,5 litro. A suspensão vale apenas para os produtos feitos na linha de produção TBA3G, em Pouso Alegre (384 km de Belo Horizonte). A sede da empresa foi vistoriada na semana passada pela Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais. Nesta segunda, foi feita uma nova inspeção sanitária na fábrica da empresa.
Precaução - A decisão foi tomada, segundo a Anvisa, por "precaução" após uma falha no processo de higienização que fez, na semana passada, a Unilever Brasil, responsável pelo produto, recolher lotes do produto AdeS maçã 1,5 litro. Segundo nota divulgada na última quarta-feira, a falha causou alteração no produto devido ao envase de embalagens com solução de limpeza da máquina, que pode provocar queimadura. "A Anvisa decidiu suspender todos os lotes de todos os sabores, produzidos na linha de produção em que foi identificada a falha, até que a agência tenha mais informações sobre a verdadeira extensão do problema", diz a agência reguladora.
Exigências - Segundo a Anvisa, em publicação no "Diário Oficial da União", a suspensão ocorre porque há a suspeita de que os produtos não atendem "às exigências legais e regulamentares" do órgão. A agência recomenda, ainda, que o consumidor procure os serviços de saúde se consumir o produto e apresentar queimaduras ou outros sintomas. E que procure a fabricante dos produtos, a Unilever, para trocas e reembolsos.
Lotes - A suspensão abrange os lotes dos produtos com os sabores de abacaxi, vitamina banana, cereais com mel, zero frapê de coco, chá verde com tangerina, zero laranja, chá verde com limão, zero maçã, chocolate clássico, zero original, chocolate com coco, zero pêssego, frapê de coco, zero vitamina banana, laranja, zero uva, maçã, laranja, manga, maracujá, melão, morango, uva, original, pêssego, shake morango. Alguns sabores tiveram suspensão em mais de um tipo de embalagem. A resolução da Anvisa especifica as embalagens de cada produto suspenso.
Empresa - Procurada pela reportagem, a Unilever disse que o problema na qualidade de produtos atingiu apenas as 96 unidades de AdeS sabor maçã, 1,5 litros, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre. A empresa diz ainda que desde o dia 13, quando o problema foi descoberto, nenhum produto fabricado na linha TBA3G foi distribuído ao mercado e que a linha de produção não está funcionando. A Unilever diz ter identificado a causa do problema e que implementou as medidas corretivas necessárias.
Determinação - A Unilever diz ainda que já iniciou o cumprimento das determinações da Anvisa retirando do mercado as produzidas na linha TBA3G e que está "colaborando com a Anvisa com o fornecimento de todas as informações necessárias para a revogação da interdição cautelar que possibilitará o retorno da fabricação na linha TBA3G, bem como a liberação para a distribuição, comercialização e consumo dos lotes de ADES com iniciais AG (exceto AGB25)".
Demais produtos - A empresa ressalta ainda que todos os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com iniciais AG permanecerão no mercado, "encontrando-se em perfeitas condições para consumo". Segundo a empresa, há outras dez linhas de produção na fábrica e, por isso, os consumidores devem ficar atentos ao lote inscrito na parte superior da embalagem.
SAC - Os consumidores que tiverem produtos do lote com problema não devem consumi-lo e devem entrar em contato com o SAC (0800/707/0044), das 8h às 20h, ou sac@ades.com.br. A Unilever diz que o SAC está com as ligações congestionadas e pede que os consumidores enviem as dúvidas por e-mail. Todos os e-mails serão respondidos, diz a empresa. Os produtos do lote com problema foram distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. (Agência Brasil)
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MAPA: Ministro dará ênfase no aumento da renda do trabalhador do campo
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, destacou que entre as prioridades da gestão à frente da pasta estará o trabalho para aumentar a renda do trabalhador no campo e o fomento ao uso de tecnologias sustentáveis para os produtores rurais que abastecem o mercado interno. O anúncio foi feito durante a cerimônia de transferência de cargo ocorrida nesta segunda-feira (18/03). Antônio Andrade ressaltou que dará ênfase no apoio à parcela de produtores rurais que não tem acesso à mecanização intensiva e cuja produção é voltada para o abastecimento do mercado interno. "Cito, por exemplo, o setor lácteo. O leite é um importante segmento que fixa o homem no campo", afirmou.
Sustentabilidade - Ele enfatizou também a atenção voltada ao uso de novas tecnologias e normas que contemplem premissas de sustentabilidade, englobando aspectos econômicos, sociais e ambientais, para aumentar a produção de alimentos, gerar empregos e receitas e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente e os recursos naturais.
Comercialização - “Também é possível melhorar a competitividade dos produtos agropecuários brasileiros na fase de comercialização, processo muitas vezes comprometido devido à dificuldade de infraestrutura de transporte e armazenamento”, explicou Andrade.
Apoio - Para desenvolver ações em prol do crescimento do setor, o ministro aposta no apoio do cooperativismo, da pesquisa, da assistência técnica, da defesa agropecuária e da vigilância sanitária. "Indispensável também a dedicação e o trabalho de toda a equipe de gestores e técnicos do Ministério da Agricultura e órgãos vinculados, que sempre apresentaram um trabalho de alta qualidade e cujo empenho espero contar".
Agradecimento - Antônio Andrade agradeceu ainda ao seu antecessor, Mendes Ribeiro Filho. Segundo ele, "o bom desempenho demonstrado pela safra atual, que apresentou recorde de produção e conquista econômica e financeira para o homem do campo, tenho certeza, foi a melhor recompensa de Mendes".
Conquistas - Mendes Ribeiro Filho, ao passar o cargo para o novo ministro, também lembrou as conquistas obtidas durante a sua gestão. “Tivemos um Plano Safra extraordinário e com ele a maior produção de grãos obtida na história do Brasil durante a temporada 2011/12, de mais de 166 milhões de toneladas, e já estamos produzindo uma maior ainda. Se estamos colhendo tanto agora é graças ao trabalho integrado do Governo Dilma”, afirmou.
Perfil - O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, nasceu em 18 de junho de 1953, na cidade de Patos de Minas (MG). É Engenheiro civil graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e produtor rural. É filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) desde 1987, sua única filiação partidária desde o início da vida pública. Foi prefeito de Vazante (MG) e deputado estadual por três mandatos. Está no segundo mandato como deputado federal, do qual se licenciará para comandar o Mapa. Antônio Andrade é presidente da Executiva Estadual do PMDB de Minas Gerais há três anos e, em 2012, foi presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Também foi membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. (Mapa)
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SEAB: Lideranças da RMC conhecem programas para a agricultura
Lideranças de municípios da Região Metropolitana de Curitiba tiveram a oportunidade de conhecer e discutir os projetos e programas da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. Eles participaram de reunião com o secretário da pasta, Norberto Ortigara, nesta segunda-feira (18/03). No encontro foram abordadas ações como o programa de distribuição de calcário, a Patrulha do Campo, para readequação de estradas rurais, e a compra de equipamentos para a bovinocultura de leite. O prefeito de Agudos do Sul, Antonio Gonçalves da Luz, também esteve na reunião.
Calcário - Para a compra e distribuição de calcário, Ortigara informou o repasse de recursos Mandirituba,Tijucas do Sul e Quatro Barras. Cada município receberá R$ 64 mil. Para a Prefeitura de Agudos do Sul serão repassador R$ 132,5 mil para o calcário, sendo R$ 80 mil referentes a 2013 e mais R$ 52,5 mil anunciados no ano passado e repassados neste ano. Em Agudos do Sul será possível beneficiar perto de 150 pequenos e mini-agricultores com o repasse de até 10 toneladas do insumo para cada um.
Projeto técnico - Em todos os casos, o secretário Ortigara pediu a apresentação de um projeto técnico, bem elaborado e justificado sobre qual produtor ou comunidade será beneficiada. O projeto deve ser acompanhado de documentação exigida pelo Tribunal de Contas. Os recursos serão repassados a fundo perdido para as prefeituras, que farão a licitação e comprarão o calcário para os produtores pré-cadastrados.
Correção do solo - O calcário é um insumo agrícola que corrige o solo e aumenta a fertilidade. A previsão do Governo do Paraná é repassar às prefeituras R$ 33,5 milhões para a compra do insumo em 2013. Com isso, os agricultores conseguem elevar a produtividade e gerar mais renda na propriedade. A orientação da secretaria é que os municípios atendam os pequenos agricultores familiares.
Estradas rurais - Também foi abordado o programa Patrulha do Campo para readequação e melhorias de estradas rurais. Os municípios da Região Metropolitana de Curitiba estão se unindo em consórcio para receber as máquinas da Patrulha. São 13 equipamentos, incluindo trator, retroescavadeira, e caminhões tanque, que vão trabalhar nas estradas. A contrapartida das prefeituras será assumir os custos com combustível e com os operadores das máquinas.
Desafios - Entre os projetos de maior interesse das lideranças estão a instalação de um laticínio para processar o leite produzido na Região Metropolitana de Curitiba e, também, a construção de um abatedouro na região, específico para a produção de embutidos de carnes. O secretário Ortigara orientou as participantes a se organizarem na elaboração de um projeto técnico que justifique melhorias para os agricultores, para determinadas comunidades. Ortigara reforçou a possibilidade dos municípios se unirem em consórcio, a exemplo do que já estão fazendo para receber os benefícios do programa Patrulha do Campo. “De forma organizada e justificada conseguimos apoiar de alguma forma os empreendimentos necessários”, afirmou. “Se não conseguimos todo o apoio, podemos compor com acesso a financiamentos bancários mais baratos por meio da linha do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)”, acrescentou. (AEN)
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MEIO AMBIENTE: Gestão de resíduos sólidos na União Europeia rende 1% do PIB do bloco
A gestão de resíduos sólidos na União Europeia criou um mercado que emprega 2 milhões de pessoas e rende 145 bilhões de euros por ano, disse nesta segunda-feira (18/03) a engenheira portuguesa Rosa Novaes, formadora em gestão de resíduos, no 4º Seminário Internacional de Engenharia em Saúde Pública. O rendimento chega ao equivalente a 1% do PIB do bloco, que é formado por 27 países.
Perspectivas - De acordo com Rosa, quando as metas pretendidas pela comunidade europeia forem atingidas, o número de empregos gerados deve aumentar para 2,4 milhões, com rendimento de 200 bilhões de euros por ano. "Com o crescimento do mercado, as pessoas que trabalham com lixo passaram a ser vistas como muito importantes para o meio ambiente. Houve uma dignificação dessas carreiras", disse Rosa.
Técnicas distintas - Para cumprirem as metas do bloco, os países investiram em técnicas distintas. Estados com cidades e populações menores, como Portugal, apostaram principalmente nos aterros, enquanto nações maiores, como a Alemanha, valorizaram mais a incineração do lixo.
Início - No caso português, diz Rosa, o trabalho começou em 1995, quando o país, de 10 milhões de habitantes, tinha 365 lixões, problema que foi resolvido em cinco anos. Em 2011, 58% do lixo português foi para aterros sanitários, proporção que deve cair para 45% nos números de 2012, graças à inauguração de mais dez estações de valorização dos detritos orgânicos.
Biogás - Outro caminho adotado por Portugal foi o investimento em gerar energia de biogás a partir da fermentação do lixo. O combustível é usado hoje para reduzir a dependência energética que o país tem em relação ao exterior.
Base - A política portuguesa, segundo Rosa, se baseia primeiro na redução do lixo, com a conscientização da população e a fiscalização dos produtores de embalagens. Em segundo lugar, aparecem a reutilização e a valorização dos resíduos, possibilitada pela coleta seletiva e a reciclagem. Outros tipos de valorização, como a geração do biogás, vem em seguida, para que, por último, o que não for aproveitado vá para os aterros sanitários.
Países - Fazem parte da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. (Agência Brasil)
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CONTAS PÚBLICAS: Investimento cresce, mas ainda é pouco
No ano passado, os investimentos empenhados pelo governo estadual cresceram nominalmente 71% em relação a 2011, atingindo o montante de R$ 1,3 bilhão. Mesmo maior que no ano anterior, no entanto, o número ficou longe do previsto na Lei de Orçamentária Anual (LOA) de R$ 1,9 bilhão e também está aquém do patamar necessário para destravar o Paraná logisticamente.
Projetos - Como a Gazeta do Povo mostrou ainda em janeiro deste ano, das 55 obras fundamentais para a infraestrutura do estado – entre ampliação do Porto de Paranaguá, novo ramal ferroviário de Cascavel ao litoral, entre outras – apenas 14 têm projetos prontos ou em alguma fase de execução.
Recursos - Para a elaboração dos projetos executivos dessas obras e a execução delas, o Fórum Permanente de Desenvolvimento do estado, formado por empresários e entidades como as federações da Indústria (Fiep) e da Agricultura (Faep), estima que seriam necessários R$ 400 milhões e R$ 7 bilhões, respectivamente. “Nesse ritmo de investimentos, porém, o governo estadual levaria 15 anos para destravar o Paraná. É muito tempo”, diz o economista e professor da PUCPR, Fábio Tadeu Araújo. Ele usa como base do argumento a parte do montante efetivamente aplicado em obras e instalações – R$ 463 milhões, ou 35,5% dos investimentos – e no fato de que esse padrão de distribuição se repete historicamente nas contas do estado.
Patamar médio - Os analistas observam que, após um ano de contenções como 2011, o governo conseguiu voltar ao patamar médio de investimentos dos últimos sete, mas que isso não é suficiente. “O aumento do investimento de R$ 760 milhões para R$ 1,3 bilhão entre 2011 e 2012, embora significativo, apenas repõe a taxa de investimento num nível médio, que ainda é muito baixo quando confrontado com as necessidades da sociedade. Também não configura mudança estrutural na política fiscal do Paraná”, observa o professor e chefe do departamento de Economia da UFPR, João Basilio Pereima. “O montante de investimentos não chega a 1% do PIB do estado. O último ano em que esse nível foi alcançado foi 2006”, diz Araújo. Os dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e do portal Gestão do Dinheiro Público apontam uma média de investimentos equivalente a 0,57% do PIB do estado desde 2006.
Na média - Para 2013, a previsão de investimentos é da ordem de R$ 1,5 bilhão, valor alcançável, mas não superável, segundo os analistas. “A estrutura legalmente engessada do orçamento e o aumento das despesas correntes ou operacionais no mesmo ritmo da arrecadação sinalizam que em 2013 poderá ocorrer apenas um investimento mediano”, observa Pereima.
DER é o órgão que mais investe no estado - Individualmente, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) é o órgão que mais investiu em 2012, com mais de 68% do montante de R$ 348,6 milhões aplicados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seil), a quem é vinculado, e quase um quarto do total aplicado pela administração estadual.
Planejamento - Para o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), Valter Fanini, o dado – bom para as estradas do Paraná e detalhado pela própria Seil – demonstra o quão de curto prazo é o planejamento do governo estadual e de caráter passivo. “O caminho passivo é aquele em que você espera ter dinheiro para investir e quando ele aparece você faz escolhas para decidir onde. É esse o caminho que tem sido seguido pelo Paraná já há algumas décadas”.
Planos - Para Fanini falta iniciativa e um planejamento de longo prazo, que abarque mais que estradas – investimentos que são “mais imediatistas” que os em portos e ferrovias – e que seja baseado em um profundo conhecimento da dinâmica de geração de cargas no território paranaense. “Com um bom plano de logística que dimensione no tempo e no espaço o que e o quanto será transportado você poderá não só convencer o governo federal da justeza de suas proposições como também atrair investidores privados [que demandarão essas informações]”.
“Remendos” - O economista do Dieese-PR Fabiano Camargo da Silva lembra que várias entidades, entre o próprio Senge-PR, Fiep e Faep, já desenvolveram estudos que servem de subsídio ao governo estadual. “Não existe uma política de planejamento de longo prazo no Paraná. Existem alguns ‘remendos’, políticas localizadas, focando o curto prazo, na maioria dos casos se limitando a prazo de término de mandato do governador. Isso não é exclusivo deste governo.”
Estado pode ter R$ 1,6 bilhão da União neste ano - Como mostrou a Gazeta do Povo na semana passada, dos três estados do Sul, o Paraná é o que vai receber o menor volume de investimentos federais em 2013. Os dados da Comissão Mista de Orçamento apontam R$ 1,6 bilhão para o estado, enquanto o Rio Grande do Sul receberá R$ 2,6 bilhões e Santa Catarina, R$ 2 bilhões. No bolo do orçamento, de R$ 86,3 bilhões, não entram outros R$ 110,6 bilhões em verbas das empresas estatais de Brasília.
Contemplados - Entre os projetos contemplados estão a segunda ponte sobre o Rio Paraná (R$ 77,4 milhões), a aquisição de um terreno ou imóvel para o edifício-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (R$ 50 milhões) e a construção do trecho ferroviário entre Cascavel e Maracaju, no Mato Grosso do Sul (R$ 35 milhões) – a possibilidade de um novo ramal do Oeste ao litoral também foi prometida pela ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, desde que o estado corra com o projeto executivo e mostre que traçado é melhor para o trecho.
No horizonte - Ainda em dezembro, no anúncio do novo marco regulatório do setor portuário, o governo federal destinou R$ 984,4 milhões para a construção de um novo acesso rodoviário ao Porto de Paranaguá e um contrato de 10 anos para a dragagem do terminal. Por ora, é isto que existe no horizonte do estado.
Melhor do Sul - Ainda que insuficiente, o investimento do Paraná tem superado os montantes aplicados pelos vizinhos da Região Sul. Santa Catarina, com uma arrecadação de ICMS bastante similar a do Paraná, tem aplicado o mesmo patamar de 0,5% do PIB. Já o Rio Grande do Sul, com uma arrecadação 20% maior, investe menos, cerca 0,23% do PIB. (Gazeta do Povo)
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BALANÇA COMERCIAL: Resultado da terceira semana de março reverte superávit do mês
Depois de iniciar o mês com resultados positivos, a balança comercial registrou rombo na terceira semana de março. Segundo números divulgados nesta segunda-feira (18/03) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o déficit da balança comercial na terceira semana de março somou US$ 448 milhões, contra superávit de US$ 61 milhões e US$ 175 milhões, respectivamente, na primeira e na segunda semana do mês.
Reversão - O desempenho da semana passada reverteu o resultado da balança comercial em março. Entre os dias 1º e 17 deste mês, a balança comercial registra déficit acumulado de US$ 212 milhões, com importações de US$ 10,101 bilhões e exportações de US$ 9,889 bilhões.
Acumulado - No acumulado do ano, a balança comercial registra resultado negativo de US$ 5,526 bilhões, resultante da diferença entre importações de US$ 46,931 bilhões e exportações de US$ 41,405 bilhões. O déficit atingiu US$ 4,036 bilhões em janeiro e US$ 1,278 bilhão em fevereiro. No ano passado, a balança comercial tinha registrado superávit de US$ 1,127 bilhão até a terceira semana de março.
Medida - De acordo com o MDIC, a balança comercial deverá acumular déficits até abril por causa de uma medida tomada no ano passado, que adiou o registro de compras da Petrobras no exterior. Com a decisão, essas importações só passaram a ser registradas na balança comercial a partir do fim de 2012. (Agência Brasil)
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