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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3056 | 21 de Março de 2013

GOVERNO: Richa anuncia concurso para 1.246 vagas na Emater e Adapar

O governador Beto Richa autorizou nesta quinta-feira (21/03), em Curitiba, a realização de concurso público para a contratação de 700 profissionais técnicos para o Instituto Paranaense de Assistência Técnica (Emater) e outros 546 para a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). Ao todo serão 1.246 novos servidores. O edital do concurso será lançado nos próximos 15 dias. “Herdamos um Estado com estruturas para atendimento e apoio à agricultura e pecuária completamente desmanteladas. Com planejamento e austeridade na aplicação dos recursos foi possível lançar este concurso”, disse Beto Richa, aos dirigentes de entidades patronais e sindicatos rurais e servidores do Estado que participaram de um café da manhã para lançamento do concurso, na sede do Instituto Emater.

PDV - Richa também destacou que o Instituto Emater lançou um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que deverá resultar em uma economia de R$ 15 milhões na folha de pagamento do Estado. A medida vai possibilitar a realização de concurso para a contratação de novos servidores. “A expectativa é aumentar a receita até a realização do concurso porque a população, e principalmente os produtores rurais, não podem esperar”, destacou Richa.

Adesão - Segundo o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o PDV do Instituto Emater deverá ter a adesão de cerca 300 funcionários já aposentados e que ainda prestam serviço na empresa. “Há anos a empresa não passa por renovação em seus quadros”, disse Ortigara. Ele ressaltou que o PDV terá a duração de aproximadamente um ano, até que os técnicos antigos que irão se desligar repassem seus conhecimentos aos técnicos que estão chegando. A idade média dos funcionários da Emater é de 55 anos, com 31 anos de casa.

Último - O último grande concurso público realizado para o Instituto Emater foi em 1991. Para a Adapar, este é o primeiro processo seletivo desde que a empresa foi criada em 20 de dezembro de 2011. “Estamos promovendo condições de trabalho aos produtores rurais e o desenvolvimento do agronegócio em todo o Estado”, disse Richa.

Profissionais - No Instituto Emater, serão contratados 700 profissionais, entre engenheiros (Agrônomo, Alimento, Florestal, Pesca), técnicos em agropecuária, assistente social, economista doméstico, médico veterinário e zootecnista. Além dos profissionais nomeados no concurso público, o Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE) deverá fornecer mais 300 funcionários que darão o suporte na área administrativa.

Adapar - Na Adapar, serão ofertadas 546 vagas para médicos veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos em Manejo e Meio Ambiente. Cerca de 570 postos de trabalho já são ocupados por profissionais remanescentes do antigo Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), órgão da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. No total, as duas estruturas contarão com 1.546 novos servidores.

Reforço - O secretário Norberto Ortigara disse que a ampliação dos programas do governo estadual e políticas públicas e a demanda crescente por tecnologia exigem um reforço nas estruturas. “A grande demanda por diversificação faz aumentar a cobrança pelos prefeitos no apoio ao planejamento municipal para a agricultura”, afirmou.

Aguardado - O presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Agide Meneguette, ressaltou que o concurso estava sendo aguardado com expectativa pelas lideranças do agronegócio paranaense. “Por anos, a Emater ficou sem o número suficiente de técnicos para o atendimento aos produtores rurais. Com os novos servidores, vamos ampliar o atendimento em todas as regiões”, afirmou o presidente do Instituto Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann.

Cooperativismo – Segundo o superintendente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, que também participou do evento, é importante o governo fortalecer o trabalho desenvolvido pela Emater, com a contratação de novos profissionais. Ele também lembrou que o sistema cooperativista se expandiu no Estado incentivado pelos extensionistas.  “O cooperativismo existe no Paraná graças ao trabalho da extensão rural. Dessa forma, gostaríamos de expressar o nosso agradecimento e dizer que nós ficamos muito felizes quando o governo prestigia a Emater”, disse.

Emater - Em 2012, o Instituto Emater participou da execução de projetos técnicos de incentivo ao desenvolvimento, que embasaram o repasse de R$ 1,3 bilhão em crédito rural para a Agricultura Familiar paranaense. A empresa atua em parceria com todas as entidades do meio rural, como sindicatos patronais e de trabalhadores, cooperativas, agentes financeiros como Banco do Brasil, BRDE, BNDES, Fomento Paraná e órgãos como o Iapar, Embrapa e sociedades rurais.

Isenção - Por determinação do governador Beto Richa as prefeituras de pequenos municípios foram isentas do pagamento dos serviços prestados pela instituição, que exerce o papel fundamental em programas do Governo do Paraná como Gestão de Microbacias, Pró-Rural, Habitação Rural, Trator Solidário, Pronaf, Leite das Crianças, Fundo de Aval e Seguro Rural.

Adapar - A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) atua na manutenção do “status” sanitário das culturas agrícolas, dos rebanhos pecuários e na qualidade dos produtos da agropecuária paranaense que vão tanto para o mercado de exportação como para o mercado interno. “Para cumprir as exigências dos mercados, a estrutura da Adapar precisa ser adequada urgentemente com a ampliação do número de profissionais, que será alocado para as atividades de fiscalização e do cumprimento das ações necessárias à defesa agropecuária”, disse o presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz.

Ações -   A instituição executa programas para o controle e erradicação de doenças e pragas que atingem os rebanhos e culturas de interesse econômico ou de importância à saúde da população. Também promove a segurança, a regularidade e a qualidade dos insumos de uso na agricultura e pecuária paranaenses. (Com informações da Agência Estadual de Notícias)

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FÓRUM: Profissionais das cooperativas vão discutir questões ambientais

forum 21 03 2013O Sistema Ocepar promove, no próximo dia 26 de março, na sede da entidade, em Curitiba, o Fórum de Meio Ambiente, com a presença de profissionais das cooperativas do Paraná. São esperados cerca de 30 participantes. O evento inicia às 9h e, logo após a abertura, haverá um debate sobre a revisão da Resolução nº 054/06,da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que define critérios para o controle da qualidade do ar em diversos setores, como comércio, indústria e serviços.  O tema será tratado por Dirlene Cavalcanti e Silva, do Instituto Ambiental do Paraná. Haverá ainda uma discussão sobre o Programa Logística Reversa do Estado do Paraná, com Cláudia Martins, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Será ainda apresentado um case de gerenciamento ambiental de uma cooperativa paranaense. Os participantes também vão fazer o planejamento de atividades previstas para 2013 e tratar de questões ligadas à implantação das regras do novo Código Florestal Brasileiro, parcerias, entre outras. O encerramento está previsto para às 17h.

SEMENTES: Novo presidente da Apasem busca solução para LAS da Claspar

O engenheiro agrônomo Raphael Rodrigues Fróes é o novo presidente da Apasem – Associação Paranaense de Produtores de Sementes e Mudas, eleito no dia 19 de março, durante assembleia geral realizada no auditório da Ocepar, em Curitiba. Natural de Londrina, diretor da Empresa Sementes Froes, Raphael foi indicação de consenso para encabeçar a chapa única que comandará a Apasem pelos próximos dois anos.

Desafios - Ao tomar posse, afirmou que um dos seus desafios será dar continuidade às negociações iniciadas pelo então presidente Marcos Antonio Trintinalha junto à Secretaria da Agricultura, para evitar o desmantelamento do Laboratório de Análise de Sementes da Claspar.

Posse - Sua posse ocorreu à noite, durante jantar festivo no restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, e contou com a presença de associados, familiares e diversas autoridades do agronegócio, entre as quais Inácio Afonso Kroetz, que representou o secretário da Agricultura Norberto Ortigara, o superintente da Abrasem, José Américo Pierre Rodrigues, que representou o presidente Narciso Barison Neto; Jorge Comparim, que representou o superintendente do Mapa no Paraná, Daniel Gonçalves Filho; o gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra, que representou o presidente João Paulo Koslovski; o pesquisador Osmar Paulo Beckert, que representou a Embrapa; e Plínio Romanó Junior, que representou o presidente da CESM-PR, Scylla Cezar Peixoto Filho.

Os problemas - Em seu discurso de posse, disse acreditar numa solução para a continuidade dos serviços de confrontação dos resultados de análises de sementes executados pela Claspar, mas mostrou-se preocupado com a pendência do aperfeiçoamento da legislação das sementes, “principalmente o Decreto nº 5153, que vem se arrastando há mais de quatro anos sem que tenhamos sentido vontade política, no âmbito das autoridades federais, em resolvê-los”, frisou. No âmbito federal também está em discussão a Instrução Normativa nº 25, que trata dos padrões de sementes.

Claspar - Sobre os laboratórios da Claspar, disse que os produtores de sementes não podem prescindir dos serviços realizados por estes na confrontação de resultados na análise de sementes, na orientação e treinamento das analistas dos laboratórios, dando segurança e credibilidade aos produtores de sementes.

Treinamento -O novo presidente enfatizou, também, que a Apasem “deve estar atenta às novas tecnologias, avaliando sua importância e resultados, buscando o equilíbrio entre custos e benefícios. Nesse quadro, temos que estar preocupados com o constante aperfeiçoamento dos responsáveis técnicos dos campos de multiplicação de sementes, evitando a defasagem diante dos novos conhecimentos e tecnologias que o desenvolvimento nos proporciona”.

Apelo- Ao final, fez um apelo para que todos os associados prestigiem os laboratórios da Apasem, que foram montados para atendê-los. “Não julgamos ético que agora deem preferência para laboratórios de amigos ou conhecidos, em detrimento do laboratório da Apasem, que são de sua propriedade e têm tido ótimos resultados no desempenho, sendo reconhecidos pelo laboratório supervisor do Estado”, frisou. Também apelou pela adesão dos associados à campanha de valorização da semente paranaense, com destaque para o selo de qualidade “que desejamos se torne um importante diferencial”.

Homenagem - Ao final da cerimônia, o ex-presidente Marcos Antonio Trintinalha fez um reconhecimento público pelos serviços prestados pelo diretor Executivo Eugênio Bohatch e pelo assessor de comunicação Eloy Setti. “Sem a atuação constante do Dr. Eugênio, que conhece tudo sobre o setor, com o apoio do Eloy, não poderíamos ter feito o trabalho que fizemos”, disse Trintinalha. (Assessoria de Imprensa da Apasem)

NOVA DIRETORIA

A nova diretoria da Apasem exercerá seu mandato por dois anos, 2015, ficou assim constituída:

 Presidente: Raphael  Rodrigues Fróes

 Vice-presidente: Kazuo Jorge Baba

1º Secretário: José Rubens Rodrigues dos Santos

 2º Secretário: Ralf Udo Dengler

1º Tesoureiro: Roberto Destro

2º Tesoureiro: Alaor Souza Taques

 Representante titular na C.S.M./PR:  Leone Vignaga

Representante suplente na C.S.M./PR:  Tiago Fonseca

Conselho Fiscal – Titulares: Antonio A. Gomes Silva; Flávio Enir Turra e Osmar Paulo Beckert.  Suplentes: Marcos Alexandre Marcão; Luiz Turkiewicz e  Odair Vedovati.

Diretores dos Núcelos Regionais:.

Ponta Grossa: Tiago Fonseca

Norte do Paraná: Leonardo T. Miyamoto

Guarapuava: José Tarcisio Pontarolo

Maringá: Gustavo M. Baer;

Toledo: Tarcisio A. Hendges;

Sudoeste: Zelirio Peron Ferrari

Conselho de Ética - Titulares: Marcos Antonio Trintinalha, Zelirio Peron Ferrari  e Ricardo Menarim. Suplentes: Ronaldo Vendrame  e Charles Allan Telles

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CAMISC: Novas cultivares de soja são apresentadas em dia de campo

Como tradicionalmente acontece, a Cooperativa Agrícola Mista São Cristóvão (Camisc) realizou, na manhã de terça-feira (19/03), mais um dia de campo. Desta vez, foram apresentadas aos agricultores novas variedades de soja para safra e para safrinha. Ao todo, 11 empresas participaram do dia de campo que ocorreu no interior de Mariópolis.

Condições - As variedades de soja foram cultivadas nas mesmas condições das lavouras comerciais. “Todas as variedades foram plantas no mesmo dia, com a utilização de adubação no plantio e no decorrer do desenvolvimento da planta foram utilizados  três tratamentos de Fungicidas e Inseticidas”, explica a engenheira agrônoma da Camisc, Patrícia Bressan. Das localidades de Palmital, Vila Milani, Clevelândia, Mariópolis e do entreposto de Galvão, participaram mais de 70 produtores rurais.

Tecnologias e variedades - Divididas, as empresas mostraram aos produtores as novas tecnologias que auxiliam na produção das culturas de soja – convencionais e transgênicas, apresentaram ainda as variedades, produtos e o manejo correto da cultura.

Informações - Em cada ponto onde estavam as empresas, os agricultores puderam obter informações sobre as especialidades com os técnicos. “As empresas trazem novas variedades de sementes para nós e acabamos conhecendo as novidades do mercado. Isso é sempre bom para o agricultor que gosta de diversificar sua lavoura e está sempre em busca do melhor produto”, avalia o cooperado Leonir Marin, que este ano colheu 180 sacas de soja por alqueire.

Desempenho - Os agricultores puderam ver o comportamento e desempenho das variedades de soja, sanidade, aplicação, ciclo de crescimento, adubação, entre outros critérios de produção e informações que são fundamentais para a lavoura. “É interessante nós vermos as plantas que mais se adaptam a nossa região, deque forma elas rendem mais. Assim, sempre acabamos tirando algo de bom para as safras seguintes”, acrescenta o cooperado Valdir Ferst.

Orientações - O produtor Angelo Bresolin aproveitou o evento para buscar orientações sobre as novas sementes lançadas. “Quem vive da lavoura precisa sempre se atualizar. Pra nós é muito importante conhecer o que tem de novo, dessa forma com a experiência no campo e as novas tecnologias conseguimos ter uma produtividade maior”, completa. (Imprensa Camisc)

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LICENÇAS: Cade adia decisão sobre contratos da Monsanto

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou a análise de contratos em que a Monsanto concedeu licenças para que outras empresas possam atuar no mercado de soja geneticamente modificada. O caso gerou discussões no Cade. Os conselheiros debatem se contratos de licenciamento de marcas e patentes devem ser notificados ao órgão antitruste para julgamento.

Companhias - Os processos da Monsanto envolvem contratos com quatro companhias - Syngenta, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec), Don Mario Sementes e Nidera Sementes -, que passaram a testar, produzir e comercializar variedades de sementes da soja Intacta RR2 Pro no Brasil. Desenvolvida pela Monsanto, essa tecnologia de alteração genética protege a soja contra as principais lagartas que atacam esse tipo de cultivo, como a lagarta-da-soja, a lagarta-da-maçã e a falsa-medideira.

Divergência - Nesta quarta-feira (20/03), a conselheira Ana Frazão leu um longo voto sobre o assunto. Ela procurou superar a divergência entre os conselheiros Marcos Paulo Veríssimo e Alessandro Octaviani. Veríssimo entendeu que contratos de licenciamento de marcas são muito diferentes de fusões e aquisições e, portanto, não precisam ser submetidos a julgamento.

Riscos - Já Octaviani concluiu que a transferência de tecnologia e de patentes entre empresas concorrentes pode resultar em riscos à competição no mercado e, por isso, deve ser notificada ao Cade pelas empresas.

Simples - Para Ana, os contratos de licenciamento são simples. "A propriedade intelectual continua pertencendo ao licenciante (Monsanto)", afirmou. Ela reconheceu que, em outros casos, que não o da Monsanto, esses contratos podem levar a eventuais prejuízos à concorrência, mas esses riscos devem ser examinados em casos de investigação de condutas anticompetitivas das empresas, e não em processos de atos de concentração.

Recomendação - Por isso, a conselheira recomendou a aprovação dos contratos. "A meu ver, aqui se discute a licença simples, e não como cláusula acessória para arranjos societários mais complexos", disse.

Caos - Em seguida, o conselheiro Ricardo Ruiz concluiu que o caso é complexo e expôs ao Cade um dilema. "Se eu for conhecer [aceitar analisar] todo o contrato de transferência de tecnologia, será um caos para o Cade como instituição", afirmou, referindo-se à possibilidade de o órgão ter milhares de operações desse tipo para julgar. Mas, no caso contrário, há o risco de o Cade não identificar eventuais práticas anticompetitivas em contratos de transferência de patentes e de tecnologias.

Vista - Depois, o conselheiro Elvino Mendonça pediu vista dos processos e a decisão foi adiada. (Valor Econômico)

MEIO AMBIENTE: IAP e Ibama discutem avanços na área ambiental no Paraná

meio ambiente 21 03 2013O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, se reuniu com o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Volnei Zanardi, para tratar dos avanços ambientais, em parceria com o Governo Federal, programados para o Estado. O encontro aconteceu na terça-feira (19/03), na sede do Ibama, em Brasília.

Parcerias - A reunião teve como objetivo tratar de parcerias firmadas para implantar programas e projetos que irão auxiliar na gestão ambiental do Estado. Foram discutidos assuntos relacionados à implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o andamento do Inventário Nacional Florestal do Paraná, Lei Complementar Federal nº 140/2011, novas diretrizes para o licenciamento e a gestão ambiental integrada entre os órgãos.

Cronograma e metas - Para cada projeto discutido serão estabelecidos cronogramas de trabalho e metas. Os programas envolvem capacitação de corpo técnico do Estado, convênios para repasses de informações, repasse de imagens de satélites, sistemas de informação e recursos. Em contra partida, o Estado irá repassar informações ao Ibama, como os dados das propriedades rurais incluídas no Cadastro Ambiental Rural, licenciamentos e dados sobre o monitoramento ambiental.

Presença - Também participaram da visita o diretor de Desenvolvimento Florestal do Instituto Ambiental do Paraná, Mauro Scharnik, a diretora de Uso Sustentável da Biodiversidade e Floresta do Ibama, Hanry Alves Coelho, e o presidente substituto do Ibama, Fernando Marques.

Abema – Em Brasília, o presidente do Instituto Ambiental do Paraná participou da 62ª reunião ordinária da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema). A reunião contou com a representação de todos os estados brasileiros e com a presença da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do presidente Ibama e demais autoridades dos órgãos federais e estaduais.

Troca de experiências - Os encontros da Associação têm como objetivo abordar as dificuldades na área e apresentar as soluções encontradas, uma forma de garantir a troca de experiências entre os órgãos ambientais estaduais para garantir a preservação ambiental em todo o país. Os encontros antecedem às reuniões do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), informando e propondo os temas que serão discutidos no Conselho. (AEN)

AGRONEGÓCIO: Colatto diz que setor mantém a economia brasileira

agronegocio 21 03 2013A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) levou apoio ao novo ministro da Agricultura, Antonio Andrade, durante visita no final da tarde de terça-feira (19/03). A bancada destacou que quer trabalhar junto com o Ministério em favor da agricultura brasileira. O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) disse que a economia é mantida pelo agronegócio. “Se a agricultura vai mal, todos vão mal. Vamos ter grandes desafios em gargalos de logística, mas juntos podemos fazer um bom trabalho”, disse.

Lei dos Motoristas - O parlamentar salientou ainda que precisará da ajuda do Ministério para resolver o impasse na Lei 12.619/2012, conhecida como Lei dos Motoristas. A Câmara Federal criou uma Comissão Especial para debater o assunto, da qual Colatto é o relator. Andrade agradeceu o apoio da FPA. “Quando vocês hipotecam todo esse apoio, permite mais coragem para trabalhar. O tempo que eu ficar aqui vou carregar essa bandeira”, afirmou o ministro, acrescentando que esta é uma semana de conhecimento do ministério. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Valdir Colatto)

SOJA: Trading que cancelou compra do BR informa que América Latina segue no foco

A trading chinesa Sunrise afirmou nesta quarta-feira (20/03) que vai continuar a comprar soja da América do Sul apesar de ter confirmado o cancelamento de contratos de transporte envolvendo mais de 1 milhão de toneladas do grão proveniente do Brasil. Os volumes seriam entregues pela japonesa Marubeni. Em entrevista à agência Dow Jones Newswires, Shao Guorui, gerente geral da divisão de soja da Sunrise, reafirmou que os cancelamentos foram definidos pelos atrasos no envio da oleaginosa devido aos problemas logísticos do Brasil.

Perdas financeiras - De acordo com o executivo, os cancelamentos devem atingir mais de 20 cargas de soja, previstas para serem entregues entre abril e agosto. A companhia vai negociar com a Marubeni os termos das perdas financeiras oriundas da decisão, uma vez que elas têm relações comerciais estreitas, afirmou o executivo.

Demanda chinesa - A notícia reforçou a percepção dos agentes de mercado de que a demanda chinesa por soja segue firme - o que, junto às compras técnicas, colaborou para elevar a oleaginosa na bolsa de Chicago. Nesta quarta-feira (20/03), após seis pregões seguidos em queda, os contratos da oleaginosa com vencimento em julho (que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez) fecharam em alta de 0,81% (11,25 centavos), a US$ 13,9925 por bushel.

Retração - Antonio Sartori, sócio-diretor da corretora gaúcha Brasoja, afirma não encontrar no quadro mundial de fundamentos de oferta e demanda do grão espaço para retrações muito maiores que as já registradas. Em primeiro lugar, porque os estoques globais previstos em 60,2 milhões de toneladas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para o fim desta safra 2012/13, em 31 de agosto, são 9% superiores aos de 2011/12, mas ainda 14% menores que os de 2010/11.

Indistinguível - Em segundo, porque o efeito da desaceleração da economia chinesa sobre a demanda do país, maior importador de soja do planeta, foi indistinguível. Em pleno processo de transformação de seu cardápio, cada vez mais frequentado por carnes, que exigem rações baseadas em grãos para serem produzidas, a China deverá importar 63 milhões de toneladas de soja em 2012/13, conforme o USDA. São quase 4 milhões de toneladas a mais que no ciclo 2011/12. (Valor Econômico)

PORTO I: Paralisações causadas pela chuva atrapalham exportações por Paranaguá

porto I 21 03 2013O ritmo intenso de chuvas tem prejudicado as operações, principalmente as exportações de granéis, pelo Porto de Paranaguá. De janeiro até a última terça-feira (19/03), foram registrados 27 dias, 6 horas e 24 minutos de paralisações em função da chuva.

Dobro - De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, caso o tempo tivesse contribuído, o Corredor de Exportação poderia ter escoado, no mês de março, o dobro do volume que foi embarcado até agora. “Além da chuva que tem nos prejudicado, ainda temos a complicação de estar trabalhando simultaneamente com dois produtos. O milho ainda está sendo escoado, o que concorre com o escoamento da soja. Mas pela programação de navios vemos que estão nomeadas poucas embarcações para receber o milho e dentro de poucos dias poderemos dar vazão à soja”, explica o superintendente. 

Circulação marítima - De acordo com o Simepar, as chuvas que têm atingido o litoral do Paraná nos últimos dias estão sendo causadas pela circulação marítima. No entanto, os volumes pluviométricos registrados estão dentro da média histórica. Os meteorologistas do Instituto explicam que a característica do outono é o tempo instável e as chuvas serão frequentes, ora ocasionadas por movimentações marítimas, ora por eventuais frentes frias.

Volume - Nos meses de janeiro e fevereiro, foram exportadas pelo Corredor de Exportação 2 milhões de  toneladas de grãos, sendo 942 mil toneladas de milho, 512 mil toneladas de soja, 543 mil toneladas de farelo de soja e 31 mil toneladas de trigo. O volume é praticamente igual ao exportado no mesmo período do ano passado com destaque para as exportações de milho, que tiveram alta de 288%. 

Navios – No porto, não só a chuva é responsável por paralisar as operações. A elevada umidade do ar ou a ameaça de chuva já bastam para que os porões sejam fechados e os embarques interrompidos. Ao menor sinal de umidade, grãos como a soja são completamente danificados e a carga é perdida.

Cobertura - Apesar de não haver solução para este tipo de entrave em nenhum porto do mundo, a Appa tem trabalhado com alguns pesquisadores soluções de cobertura de porão de navios, que possibilitem a exportação de granéis com chuva. No entanto, o projeto ainda está em fase de estudos.

Atraso - Com as constantes paralisações, o Corredor de Exportação que consegue embarcar uma média de 80 mil toneladas por dia – quando o tempo está seco – está embarcando menos da metade deste volume, o que atrasa bastante a liberação dos navios.

Fila - Na manhã desta quarta-feira (20/03), 73 navios aguardavam ao largo para carregar grãos em Paranaguá. No entanto, apenas quatro deles possuem carga completa e estariam aptos a embarcar. Outros 18 apresentam carga parcial e 53 não possuem carga. Entre os navios que não tem carga nominada, ocorrem duas situações: ou a carga ainda não chegou do interior, ou não foram sequer negociadas. “Em Paranaguá, os navios que não tem carga negociada, seja em função da não finalização dos lotes a embarcar, seja por falta de negociação de destino, em algum momento os embarcadores sabem que terão esta condição resolvida e conseguirão a carga”, explica Dividino.

Caminhões – Paralelamente a isso, a Appa tem monitorado com rigor a emissão das senhas para os caminhões, através do Carga on Line. O embarque atrasado por conta da chuva interfere também na descarga dos caminhões. Os armazéns cada vez mais cheios têm sua capacidade de estocagem diminuída. “Estamos controlando a distribuição de senhas para evitar que a chuva também reflita em problemas de fila nas estradas. Até agora, temos conseguido e é nosso objetivo é melhorar a logística e as condições de atendimento dos caminhoneiros que não podem ser simplesmente largados nos acostamentos das estradas”, garante Dividino. (Assessoria de Imprensa da Appa)

PORTO II: Governo e portuários discutem mudanças na MP 595

Governo e trabalhadores portuários deverão se reunir nesta quinta-feira (21/03) para discutir mudanças na Medida Provisória 595, a MP dos Portos, nos pontos referentes às relações trabalhistas. "Se não tiver acordo, acho que na segunda-feira (25/03) os portos estarão parados", disse o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, que participou de audiência pública para discutir a MP.

Essência - O ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, disse que o governo está aberto a modificações, desde que não altere a essência da proposta. Ele não adiantou o que será oferecido amanhã aos portuários. "Eu já avisei que não aceitamos meio-termo em relação aos Ogmos (Órgãos Gestores de Mão de Obra)", afirmou Paulinho.

Custo adicional - Os Ogmos coordenam a alocação de trabalhadores avulsos nos portos e são vistos pelos empresários como um custo adicional. Os novos portos privados, que serão criados após a aprovação da MP, poderão contratar trabalhadores celetistas. Os avulsos pressionam para que a estrutura dos Ogmos seja utilizada também nos novos portos privados.

Apagão logístico - Uma eventual paralisação agravará ainda mais o apagão logístico enfrentado pelas exportações brasileiras. Os portuários ameaçam parar por 24 horas a partir das 7 horas de segunda-feira. O relator da MP e líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), pretende apresentar o relatório no dia 3 para que seja votado na comissão mista no dia 10. (Agência Estado)

PORTO III: Governo pode antecipar renovação de concessões

O ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, disse nesta quarta-feira (20/03) que o governo poderá antecipar a renovação de contratos de concessão em portos em troca de investimentos. O pedido foi apresentado pela Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), que estima novos investimentos da ordem de R$ 11 bilhões.

Velocidade - "Queremos aumentar a velocidade dos investimentos o mais rápido possível", afirmou, ao fim de uma audiência pública para discutir a Medida Provisória 595, a MP dos Portos. Ele acrescentou que, se o contrato permitir mais uma renovação e houver intenção de investimentos, o governo fará um estudo de viabilidade técnica e econômica e, dependendo da conclusão, autorizará a renovação antecipada. Esse ponto atende a casos como o da Santos Brasil que, segundo seu diretor Mauro Salgado, tem planos de investir R$ 700 milhões na compra de novos guindastes.

Espera - Esse gasto, porém, está em compasso de espera porque o contrato de concessão vence daqui a cinco anos. A empresa vai pedir renovação antecipada. O ministro também acenou com a possibilidade de ampliar a área de terminais que já estão em operação, "desde que o acréscimo não seja muito grande". (Agência Estado)

TRIBUTAÇÃO: STF derruba ICMS no cálculo de PIS/Pasep e Cofins para importação

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quarta-feira (20/03) inconstitucional a inclusão do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins nas operações de importação. Com isso, as importações devem ficar mais baratas. O entendimento do Supremo impõe ainda uma perda bilionária na arrecadação do governo federal. Entre 2006 e 2010, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a União arrecadou R$ 34 bilhões pelo ICMS ter sido considerado no cálculo. A decisão passa a valer após ser publicada pelo Supremo o que pode levar dois meses.

Efeito - Durante o julgamento, a Procuradoria da Fazenda pediu que o Supremo estabeleça uma data limite para que essa decisão passe a ter efeito. O governo defende que só seja aplicada para futuras operações. Indicado como novo relator do caso, o ministro José Antonio Dias Toffoli, solicitou que a Procuradoria apresentasse formalmente esse pedido ao tribunal para analisar a medida. Não há data para uma resposta da Corte. Dependendo desses efeitos, o governo pode ser obrigado a ressarcir quem questionou a taxação na Justiça.

Ações - Atualmente, cerca de 800 ações em 22 tribunais do país questionavam essa inclusão do ICMS na base do cálculo que foi aprovada em 2004. Esses processos aguardavam o julgamento pelo Supremo. Nos tribunais, as deliberações sobre o ICMS eram diversas, mas, a maioria a favor da União.

Isonomia - Os ministros do STF entenderam que não se sustentava a justificada da União de "Tratamento isonômico" entre as empresas sujeitas internamente ao recolhimento das contribuições sociais e aquelas sujeitas a seu recolhimento sobre bens e serviços importados.

Diferenças - Para o Supremo, as situações são diferentes. Ficou entendido que o valor aduaneiro do produto importado já inclui frete, Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, seguro, IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre câmbio e outros encargos. Portanto, ônus a que não estão sujeitos os produtores nacionais.

Vantagem indevida - A União argumentava que a previsão para a taxação era para garantir situação igualitária entre o produtor nacional e o importador, ambos sujeitos ao recolhimento das contribuições sociais, a União alega que a não incidência traria ao importador vantagem indevida sobre produtos ou serviços gerados no próprio país.

Debate - O caso começou a ser discutido em 2010 no Supremo. A relatora era ministra aposentada Ellen Gracie. Ela votou pela derrubada da medida. Na sessão desta quarta, outros nove ministros acompanharam o voto dela. (Folhapress / Gazeta do Povo)

FAO: Encolhimento da população rural preocupa

A acelerada diminuição da população rural global coloca a FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, em estado de alerta sobre as consequências desse movimento na produção agrícola. "A população urbana está agora superando a população rural e essa diferença vai subir quase como uma flecha nos próximos anos, e estamos atentos principalmente ao que se passa na China", afirmou, nesta quarta-feira (20/03), Boubaker Ben-Belhassen, diretor-adjunto da divisão de comércio a FAO, em seminário em Genebra.

China - Milhões de chineses continuam a deixar o campo em busca de melhores condições de trabalho e vida nas cidades. Alguns analistas projetam em 600 milhões o numero de asiáticos que incharão as cidades nos próximos anos. A FAO observa que a inversão na tendência de crescimento populacional ocorre paralelamente à queda no ritmo de expansão da produção agrícola global - que foi de 2% ao ano entre 2001 e 2010 e deverá cair para 1,7% de 2011 a 2020. O consumo per capita fica estagnado nos países desenvolvidos, mas sobe nas nações em desenvolvimento.

Padrão de consumo - A mudança no padrão do consumo global vai na direção de mais produtos com valor agregado. O maior crescimento do consumo será de peixes, de 1,5% ao ano, enquanto o de cereais deverá sofrer contração. Nesse contexto, a fatura alimentar dos países em desenvolvimento dobrou desde 2005, passando de US$ 235 bilhões de importações para US$ 427 bilhões em 2012. (Valor Econômico)

EMPREGO I: Escassez de mão de obra estimula contratação de mulheres

emprego I 21 03 2013A população feminina dentro do sistema cooperativista paranaense aumentou nos últimos cinco anos. De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), as mulheres ocupam hoje 20 mil vagas, crescimento de 27% em relação ao número de 2008 (15,7 mil). O aumento da participação feminina nos quadros de colaboradores das empresas é reflexo direto da escassez de mão de obra no setor, um problema crônico no país. “Hoje é difícil andar na rua e não ver placas anunciando vagas de emprego. Isso também acontece nas cooperativas e agroindústrias”, diz o gerente de desenvolvimento humano no Sistema Ocepar, Leonardo Boesche. “Diante da grande dificuldade [de contratação], não existe distinção por sexo.”

Exemplos - Os exemplos de aposta na população feminina, independente da função, estão espalhados por todo o estado. Nos Campos Gerais, a Castrolanda resolveu contratar, em setembro do ano passado, mulheres como parte dos trabalhadores temporários, reforço necessário durante a safra. Dos 51 novos funcionários, 11 são do sexo feminino.

Adaptações - Para tal estratégia, a empresa precisou fazer adaptações nas suas estruturas. Algumas máquinas passaram por otimização, enquanto outros processos foram automatizados. Isso porque elas realizam atividades que até então eram dominadas pelos homens, como a operação de tombador (elevador que levanta o caminhão para a descarga dos grãos), limpeza de moegas (estrutura por onde passa o grão) e controle auxiliar de máquinas.

Saída - “As mulheres são a saída para minimizar a escassez de mão de obra. O retorno está sendo ótimo, tanto que temos o plano de preencher 50% das vagas futuras com elas”, ressalta Alcebíades Alves da Cruz, coordenador de produção agrícola da Castrolanda.

Realização - Marli Aparecida do Amaral deixou os trabalhos de doméstica e embaladora de frango na BR Foods, onde permaneceu por oito meses, e, desde o mês passado, ocupa a função de operadora de tombador na cooperativa dos Campos Gerais. “Sempre quis trabalhar na produção. Estou realizada”, afirma. Além de Marli, Poliana de Araújo é a outra mulher no cargo de tombadora.

Preenchimento de vagas - No Oeste do estado, a cooperativa Copacol, no município de Cafelândia, preenche parte das vagas nas áreas produtivas com mulheres há longa data. Hoje, há cerca de 3 mil trabalhadoras dentro da empresa, conta Andrea Girotto, supervisora de gestão de pessoas. “Não existe uma seleção diferenciada para homens e mulheres. Em alguns casos, as áreas de saúde e segurança da Copacol avaliam todos os cargos e requisitos funcionais e, quando necessário, as alterações acontecem”, diz.

Rotina exige esforço físico e atenção - O dia mal amanheceu a Roseli da Silva, 33 anos, já está pronta para mais uma jornada de trabalho. Após o café da manhã e a sessão de ginástica na Copacol, cooperativa do Oeste do estado, ela segue, na companhia de dez colegas, todos homens, para uma das granjas da empresa. Lá, tem a incumbência de encher 68 caixas com, em média, nove frangos cada.

Planos - “É puxado. Mas eu gosto do que faço. Pretendo ficar por bastante tempo aqui”, afirma a trabalhadora, há cinco meses na função. Anteriormente, Roseli trabalhava no abatedouro da C.Vale, cooperativa de Palotina (Oeste), quando resolveu trocar de emprego. “Abriu uma vaga para mulher e resolvi experimentar um serviço diferente”, relembra.

Efetivação - Nos Campos Gerais, a rotina de trabalho de Marli Aparecida Amaral, 29 anos, também não é fácil. Ela é responsável por descarregar de, em média, 20 caminhões por dia. “Com o avanço da colheita de verão o número vai aumentar”, ressalta. Mesmo com a rotina “bem corrida”, como faz questão de destacar, Roseli não tem vontade de mudar de função. “Sou temporária, mas com desejo de ser efetiva.” (Gazeta do Povo)

EMPREGO II: Paraná gera 15.857 vagas de emprego em fevereiro e é o terceiro no país

emprego 21 03 2013 (Medium)O Paraná foi o terceiro estado brasileiro que mais gerou empregos formais em fevereiro, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio Grande do Sul. No total, foram 15.857 vagas com carteira assinada criadas no mês, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (20/03) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Janeiro e fevereiro - Em relação a janeiro, houve um crescimento de 0,61% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada. O desempenho foi maior que o do País, que registrou aumento de 0,31% em relação ao estoque do mês anterior. O saldo de fevereiro representa o segundo melhor resultado na série histórica do Caged, inferior apenas ao resultado de fevereiro de 2011, quando foram criadas 19.801 empregos.

Acréscimo - Nos dois primeiros meses do ano houve acréscimo de 27.673 postos (+1,07%). Nos últimos 12 meses verificou-se crescimento de 3,33% no nível de emprego, equivalente a 84.137 postos de trabalho.

Setores - Os setores com maior participação na criação de empregos no Estado em fevereiro foram serviços, que gerou 10.765 empregos; a indústria de transformação, com 3.373 vagas, e o Comércio, com 1.012 novos postos de trabalho

Curitiba - Na capital paranaense foram criados 3.654 novos postos formais em fevereiro, o que representa um crescimento de 0,5% em relação ao mês anterior. A Região Metropolitana de Curitiba registrou um acréscimo de 4.631 empregos formais (0,44%). No interior do Estado foram geradas 11.226 vagas, um aumento de 0,73%.

Outras cidades - Depois de Curitiba, as cidades com mais de 30 mil habitantes que registraram o maior número de empregos em fevereiro foram Londrina (1.799), Maringá (1.347) Cascavel (593 ) Ponta Grossa( 541) e Foz do Iguaçu (397).

Dinamismo - Segundo o secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Cláudio Romanelli, os números divulgados pelo Caged mostram a tendência de dinamismo do mercado de trabalho do Paraná. “Entre todos os estados brasileiros, o Paraná teve o terceiro melhor desempenho, com expressiva criação de postos de trabalho no Interior do Estado”, disse Romanelli.

Indústria - “Em relação ao emprego industrial, o Paraná mantém a liderança nacional dos últimos 12 meses. São excelentes resultados que confirmam o acerto das políticas públicas de investimentos e atração de novos empreendimentos”, afirmou o secretário.

Brasil- O mercado de trabalho brasileiro gerou em fevereiro 123.446 postos formais de trabalho, um aumento de 0,31% em relação ao estoque do mês anterior. Esse crescimento é resultado da geração de 1.777.411 admissões contra 1.650.965 desligamentos ocorridos no mês. No acumulado do ano, o emprego cresceu 0,43%, um acréscimo de 170.612 novos postos de trabalho, sendo que nos últimos 12 meses esse patamar alcançou 1.116.340 novas vagas, uma expansão de 2,89% no número d empregos celetista no país. (AEN)


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