COPACOL 50 ANOS: Cooperativa reúne agentes financeiros em jantar comemorativo
Iniciando as comemorações dos 50 anos, a Copacol promoveu um jantar de confraternização com representantes de instituições financeiras parceiras. O evento, que aconteceu na noite de quinta-feira (21/03), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, reuniu dirigentes cooperativistas e agentes financeiros do BNDES, BRDE, Banco do Brasil, Sicredi, Itaú, Santander, entre outros. O presidente da Copacol, Valter Pitol, apresentou os indicadores econômicos e sociais da cooperativa, destacando os investimentos e os objetivos definidos para os próximos cinco anos. “O planejamento é essencial e o fazemos com muita seriedade, visando gerar oportunidades para que os cooperados participem mais nas atividades da cooperativa, e com isso tenham mais renda e desenvolvimento. Em tudo que planeja e faz, a Copacol tem por objetivo oferecer mais qualidade de vida aos cooperados e familiares”, afirmou.
Confraternização - Segundo Pitol, a confraternização com os agentes financeiros é uma maneira de agradecer à confiança e o suporte que as instituições têm provido à cooperativa. “Os recursos disponibilizados pelos agentes parceiros são fundamentais para a viabilização dos projetos da Copacol. O agradecimento é importante a todos que acreditam e conhecem a atuação da cooperativa, e nos dão respaldo e segurança para um crescimento sustentável”, disse.
Homenagens - Para o presidente da Copacol, o ano do cinquentenário deve ser comemorado, mas é também preciso homenagear todos aqueles que contribuíram para o sucesso da cooperativa. “É um momento de festejar e lembrar do padre Luis Luise, o idealizador, e os 32 pioneiros que fundaram a Copacol. E de muitas outras pessoas que, ao longo de 50 anos, ajudaram a construir e a consolidar a cooperativa. É um trabalho realizado por muitos, que trouxe organização, oportunidade a toda a região em que a Copacol atua”, ressaltou. Pitol resume em três palavras o sucesso da Copacol. “Seriedade, participação e transparência. São as razões da força da cooperativa, que explica por que crescemos de forma contínua em cinco décadas. Há uma intensa participação do cooperado e transparência em relação às informações a associados, colaboradores e parceiros”, conclui.
Exemplo - Logo após a apresentação do presidente da Copacol, o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken fez uma explanação sobre o cooperativismo do Paraná, a evolução e o alcance do sistema que envolve hoje mais de 2,5 milhões de pessoas no estado. Para Ricken, a Copacol é um modelo de sucesso para o cooperativismo brasileiro. “É uma cooperativa exemplar em profissionalismo e integração. Oferece, por exemplo, um curso de MBA aos produtores, o que demonstra a preocupação em investir nas pessoas, o que garantirá o crescimento no futuro, com um quadro social formado por cooperados qualificados e cada vez mais participativos”, analisou. “Vimos aqui, na apresentação do presidente Pitol, um planejamento claro e estruturado para os próximos anos, com estratégias de ação em que o grande beneficiado é o produtor cooperado. É a continuidade de um trabalho de sucesso, e a prova dos bons resultados é o desenvolvimento da região de atuação da Copacol. É uma cooperativa referencial e que merece muito respeito”, enfatizou Ricken.
Copacol – Fundada em 23 de outubro de 1963, a Copacol está sediada em Cafelândia, Oeste do Paraná. É formada por cerca de 4.700 cooperados e gera mais de 7.200 empregos diretos. Atua em avicultura, piscicultura, suinocultura e grãos e teve um faturamento, em 2012, de R$ 1,6 bilhão.
Gestão – “Para mim, é muito gratificante participar desse jantar comemorativo dos 50 anos da Copacol. Há mais de 10 anos acompanho o trabalho e a evolução e desenvolvimento da cooperativa. Observar essa evolução é maravilhoso, e o fato de chegar aos 50 anos com essa pujança é importante porque demonstra como a administração, a gestão da Copacol se comporta. Por isso esse sucesso não me surpreende e tenho certeza que, para o planejamento de desenvolvimento até 2017, o BNDES certamente continuará ajudando no desenvolvimento e crescimento dessa belíssima cooperativa.” Carlos Augusto Muller Ferreira, gerente de Agronegócio do BNDES.
Parceria - “Acompanhamos com orgulho o crescimento da Copacol e podemos dizer que o Sicredi tem contribuído de forma constante para o desenvolvimento da cooperativa. A Sicredi Nossa Terra, com sede em Cafelândia, apoia a Copacol na parte financeira, atuando muito com projetos e financiamentos de aviários destinados a abastecer às indústrias da cooperativa. É uma parceria muito positiva e o Sicredi está orgulhoso de participar dessa história de 50 anos de sucesso.” Gilson Nogueira Farias, gerente regional de Desenvolvimento de Crédito do Sicredi Central.
Desenvolvimento - “É uma grande alegria estar com a Copacol nesse comemoração aos 50 anos, uma data mágica, resultado de uma história de muito trabalho e esforço de cada produtor, e também da parceria importante com os agentes financeiros que, como o BRDE, sempre acreditaram e apoiaram fortemente à cooperativa. Foi importante conhecer com profundidade o planejamento da Copacol para os próximos cinco anos e, como sempre de forma transparente, a cooperativa comunica o que espera dos agentes financeiros. O BRDE é parceiro e cresce junto com a Copacol, que traduz números e indicadores em mais renda, qualidade de vida, emprego e desenvolvimento ao Paraná. Nivaldo Assis Pagliari, diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE.
Profissionalismo - “A história da Copacol é de sucesso, conquistado com muito trabalho, dedicação, profissionalismo, superando muitas dificuldades ao longo desses 50 anos. A cooperativa tem sido decisiva na transformação da economia da região em que atua, trazido riqueza para o nosso estado, mas, acima de tudo, tem melhorado as condições de vida dos cooperados, colaboradores e familiares. O país e o paraná crescem desde que as parcerias sejam fortalecidas e transparentes, que haja profissionalismo e que se busque gerar riquezas com sustentabilidade, e a Copacol tem mostrado que é possível fazer essa transformação. O Banco do Brasil se orgulha de participar desse sucesso.” José Roberto Sardelari, superintendente de Negócios de Varejo
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SAFRA 2013/14: Seab e entidades paranaenses apresentam propostas ao Mapa
O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e os líderes das principais entidades que representam o agronegócio paranaense como Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Associação Paranaense das Empresas de Planejamento Agropecuário (Apepa) vão apresentar as propostas do estado do Paraná para o Plano Safra 2013/14. Será na terça-feira (26/03), às 9h30, no auditório da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com a presença do secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller.
Em elaboração - O plano safra 2013/14 para o Brasil está em fase de elaboração e será anunciado até o mês de julho de 2013 pelo governo federal. Até lá, os representantes do Ministério da Agricultura estão percorrendo os principais estados produtores para recolherem as propostas que sejam viáveis para todo a agropecuária nacional. Essa iniciativa atende ao novo modelo de construção de políticas públicas que fortalece as parcerias, cada vez mais estreitas entre os governos federal e estaduais na execução das ações.
Serviço – Apresentação de propostas ao Plano Safra 2013/14 / Dia – 26/03/2013 / Horário: 9:30 h / Local – Anfiteatro da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento / Endereço – Rua dos Funcionários, 1559 – Cabral. (Assessoria de Imprensa da Seab)
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SEBRAE/PR I: Koslovski participa de reunião do Conselho do Sebrae em Brasília
O presidente do Sebrae/PR, João Paulo Koslovski, participou nesta quinta-feira (21/03), em Brasília, de reunião do Conselho Deliberativo do Sistema Sebrae que contou com a presença de representantes de todas unidades estaduais. Na ocasião, a senadora Kátia Abreu, que também preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), abordou o tema: “estratégias do sistema portuário brasileiro e o agronegócio”. Ela enfatizou sobre os principais gargalos enfrentados por produtores no escoamento da produção agrícola, destacando a necessidade de investimentos em hidrovias como alternativa para diminuir o tráfego de caminhões nas rodovias brasileiras, especialmente no período de safra. A senadora aproveitou para pedir apoio a Media Provisória 595 que trata sobre a modernização dos portos brasileiros. Na sequência, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, Roberto Simões, explanou sobre a necessidade de melhorias na participação do Sebrae no âmbito das empresas menores e também adequar a entidade às regras atuais, atuando mais de forma sistêmica.
Representação – João Paulo Koslovski, que assumiu a presidência do Sebrae/PR no último dia 14/03, aproveitou para fazer um relato da sua eleição, informando que a presidência é exercida em forma de rodízio, conforme acordo firmado com todas as entidades que compõem o Conselho do Sebrae/PR. Falou sobre o setor cooperativista, especificamente da entidade em que representa, o Sistema Ocepar, setor que em 2012 obteve uma movimentação econômica de R$ 38,5 bilhões, gera cerca de 1 milhão e 600 mil postos de trabalho e que as cooperativas agropecuárias do Estado são responsáveis por 56% do PIB Agrícola do Estado.
Proposta – Na ocasião, Koslovski aproveitou para apresentar uma proposta ao Conselho Deliberativo do Sistema Sebrae para que a entidade estude a possibilidade de firmar parceira com a Finep – Agência Brasileira da Inovação, órgão ligado ao governo Federal, no sentido de alavancar recursos para apoio aos jovens universitários para a implementação de seus negócios. “Certamente esta seria uma forma prática de empreendedorismo”, lembrou Koslovski.
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SEBRAE/PR II: Feira do Empreendedor traz mix com oportunidades de negócios
“Bons negócios passam por aqui!” é o slogan oficial da Feira do Empreendedor 2013 - Paraná, que acontece em Curitiba até o próximo domingo (24/03), no ExpoUnimed. O evento foi aberto na noite desta quinta-feira (21/03) pelo vice-presidente do Sebrae/PR, Edson Campagnolo, que, na oportunidade, representou o presidente da entidade, João Paulo Koslovski. O governador Beto Richa foi representado pelo diretor presidente daFomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho.
Visitantes - O maior evento de empreendedorismo do Estado deve reunir cerca de 15 mil visitantes, nos quatro dias, das 14 às 22 horas. Ideal para empresários e potenciais empresários de micro e pequenas empresas, a Feira do Empreendedor é realizada em todo o País. O Paraná faz parte do circuito nacional de 2013, assim como outros dez estados, onde o evento acontece de dois em dois anos.
Formalização - Os microempreendedores individuais – recém-saídos da informalidade e que faturam até R$ 60 mil ao ano -; assim como os interessados em se formalizar e ampliar seu conhecimento em empreendedorismo e negócios também podem participar da programação.
Programação - Os visitantes encontram na Feira do Empreendedor, gratuitamente e num só lugar, informações, oportunidades de negócios para Curitiba e Região Metropolitana, tendências, palestras e orientações empresariais com especialistas do Sebrae/PR. São aproximadamente 60 expositores presenciais e 40 virtuais de oportunidades de negócios; aplicativos e games empresariais; uma loja-modelo com o que há de mais moderno em varejo; e um cinema 5D sobre sustentabilidade.
Palestras - Até o final do evento deverão ser apresentadas cerca de 180 palestras, com duração média de uma hora cada, sobre temas relevantes para o dia a dia empresarial, como gestão de negócios, tendências de mercado, inovação, economia criativa, startups e comportamento empreendedor.
Empreendedorismo - O empresário do varejo Mario Gazin, o apresentador Serginho Groisman, o economista Ricardo Amorim e o especialista em comunicação e interatividade, Walter Longo, formam o ‘time’ de especialistas que falarão sobre temas relacionados ao empreendedorismo. A primeira foi com Gazin nesta quinta, no Teatro Positivo, ao lado do ExpoUnimed, onde acontece a feira. (Com informações da Agência Sebrae de Notícias)
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PUBLICAÇÃO: Jornalista divulga livro sobre a história do trigo no Brasil
O jornalista Jorge Reti, co-autor do livro “O grão rei – Os caminhos do trigo no Brasil do campo à mesa”, esteve na sede do Sistema Ocepar, na tarde desta quinta-feira (21/03), divulgando a obra, que conta a história da cultura no País, incluindo um capítulo sobre a participação das cooperativas e da pesquisa na triticultura nacional, escrito por ele. A publicação, de autoria de João Castanho Dias, foi lançada pela editora Barleus no XIX Congresso Internacional do Trigo, em outubro de 2012, em Florianópolis (SC). Um exemplar foi entregue em mãos ao superintendente da entidade, José Roberto Ricken.
Coleta de dados – Reti, que já foi assessor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Embrapa, esteve em Curitiba em julho do ano passado coletando dados para a publicação. Na época, ele entrevistou personalidades ligadas ao cooperativismo paranaense, como o economista e ex-chefe da Comissão de Compra do Trigo Nacional (Ctrin), Eloy Gomes, o primeiro presidente da Ocepar e então assessor da diretoria, Guntolf van Kaick, e o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
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DIA DA ÁGUA I: Programas da C.Vale priorizam uso racional da água
A produção agrícola e industrial precisa utilizar racionalmente os recursos naturais se quiser se manter ao longo do tempo. É por isso que a C.Vale desenvolve processos para reutilização e redução do consumo de água em suas indústrias. No abatedouro de frangos, o uso da água captada de poços artesianos e do rio Santa Fé é monitorado através de um programa específico. O Pura - Programa de Utilização Racional da Água - orienta os funcionários sobre a necessidade de economia de água. Outras iniciativas do programa preveem o reaproveitamento de parte da água do abatedouro no sistema de tratamento de odores da fábrica de farinha e para redução da temperatura na área de espera dos caminhões carregados de frangos vivos. O programa tem como meta reduzir o consumo de água por ave abatida em 3,35 %.
Tratamento de efluentes - De acordo com o supervisor de gestão ambiental da C.Vale, Guilherme Daniel, as indústrias de processamento de mandioca em São José, município de Terra Roxa, e em Navegantes, interior de Assis Chateaubriand, também adotam medidas de racionalização do consumo de água. “Elas possuem tratamentos de efluentes monitorados. Estas indústrias mantém um sistema que permite o aproveitamento da água, desde o processo mais limpo envolvendo o preparo do amido modificado ao mais sujo que é a lavagem das raízes de mandioca”, destaca Guilherme Daniel. Por dia, em cada uma das amidonarias são economizados 450 mil litros de água em função de práticas de reuso de água do processo industrial na lavagem das raízes.
Reaproveitamento - O supermercado da C.Vale de Terra Roxa e a nova loja de Palotina contam com um sistema que permite reaproveitar a água da chuva na irrigação de jardins e higienização dos pátios. Estas ações fazem parte do programa C.Vale Ambiental e foram colocadas em prática porque a cooperativa entende que a sustentabilidade de seus negócios depende do uso racional dos recursos naturais. O desenvolvimento a longo prazo só pode ser assegurado quando as atividades econômicas, sociais e ambientais estão em equilíbrio. Esta é a fórmula para garantir um futuro mais promissor às novas gerações. “Nossa filosofia é utilizar os recursos naturais de maneira sustentável e devolvê-los ao meio ambiente em condições iguais ou melhores das que foram tomados originalmente”, diz o presidente da C.Vale, Alfredo Lang.
Ano Internacional da Cooperação pela Água - Nesta sexta-feira (22/03) se comemora o Dia Mundial da Água e para aumentar a conscientização sobre os desafios da gestão, acesso, distribuição e serviços relacionados a este recurso cada vez mais escasso no planeta, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2013 como o “Ano Internacional da Cooperação pela Água”. (Imprensa C.Vale)
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DIA DA ÁGUA II: Lançada a 2ª edição da série Bacias Hidrográficas do Paraná
Nesta sexta-feira (22/03), Dia Mundial da Água, a secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos apresenta a segunda edição da série histórica ‘Bacias Hidrográficas do Paraná’. O material, em versão eletrônica, tem informações atualizadas sobre águas subterrâneas, interação entre a água e as florestas, gestão integrada e sistema estadual de gerenciamento dos recursos hídricos. “É importante que todo paranaense saiba quais são os córregos e rios que passam pela sua região. Garantir o acesso a essas informações é o primeiro passo para despertarmos a consciência da preservação da água e de outros recursos naturais essenciais para a vida”, disse o secretário, Luiz Eduardo Cheida.
Consumo - O documento mostra que, embora o consumo mundial e brasileiro de água seja liderado pela agricultura – 75% e 73%, respectivamente –, no Paraná, o maior consumo de água é no abastecimento público: 42%. Em seguida, vem a indústria (24%), agricultura (21%) e pecuária (13%).
Preparação - O trabalho de preparação da ‘Bacias Hidrográficas do Paraná’ começou em 2003 e a primeira edição foi publicada em 2010. Os dados foram levantados a partir do diagnóstico elaborado para o Plano Estadual de Recursos Hídricos, instrumento básico na definição da política e da gestão dos recursos hídricos do Paraná.
Bacias paranaenses - O Paraná possui 16 bacias hidrográficas: Bacia Litorânea, Bacia do Ribeira, Bacia do Cinzas, Bacia do Iguaçu, Bacia do Tibagi, Bacia do Ivaí, Bacia do Piquiri, bacia do Pirapó, Bacia do Itararé, Bacia do Paraná 1, Bacia do Paraná 2, Bacia do Paraná 3, Bacia do Parapanema 1, Bacia do Parapanema 2, Bacia do Parapanema 3 e Bacia do Parapanema 4. Para geri-las, o Estado conta com oito comitês instalados e três em fase de instalação.
Cooperação - Comemorado desde 1993, o Dia Mundial da Água foi recomendado pela Organização das nações Unidas (ONU) durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92. Desde então, a data é lembrada em todo o mundo em torno de um tema, que este ano é 'Cooperação pela Água'. “O tema de 2013 chama a atenção para a necessidade de um esforço comum, rumo a uma boa gestão, uma boa governança pela água”, afirma o coordenador de Recursos Hídricos, Mauri Pereira.
Legislação - A Lei Federal 9433/97 institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. Aqui no Paraná, a Lei Estadual 12.726/99, modificações feitas pela Lei 16.242/09, determina que a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e participativa, feita pelos comitês de bacias hidrográficas.
Difusão - “O Sistema Sema trabalha para difundir democraticamente o conteúdo técnico que produzimos. Ao aproximar a sociedade das ações promovidas pelo Estado, conforme orienta a Política de Recursos Hídricos, incentivamos a educação ambiental e estimulamos a participação social na missão de garantir um meio ambiente saudável, limpo, equilibrado e harmônico”, destaca o secretário Cheida.
Serviço - A segunda edição da série histórica ‘Bacias Hidrográficas do Paraná’ está no portal da secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos www.meioambiente.pr.gov.br . (AEN)
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UNIMED MARINGÁ: Cooperativa cresce e já tem mais de 160 mil clientes
Crescimento significativo em todos os setores e evolução da classificação entre as melhores cooperativas médicas do Brasil. Com tais conquistas, a Unimed Regional Maringá promoveu na última terça-feira (19/03) em Maringá, Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do exercício 2012. O evento, realizado no auditório da Sociedade Médica de Maringá, contou com a participação de cerca de 300 médicos cooperados.
Destaques - De acordo com relatório de gestão apresentado pelo presidente Daoud Nasser, entre os números de maior destaque, a base de clientes teve expansão de 5% no ano passado, chegando a 160.428. Por sua vez, o número de consultas passou de 828 mil, prestando-se atendimento a clientes de Maringá e de 5 municípios, que compreendem a sua região, onde atuam 814 profissionais cooperados. Parcerias com instituições importantes, entre elas a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), contribuíram, segundo o presidente, para esse avanço.
Medicina preventiva - Na área de medicina preventiva, que oferece uma série de programas a clientes e a população em geral, houve 78.636 atendimentos, 15% a mais que em 2011.
Entre as melhores - Daoud Nasser lembrou ainda que, em 2012, a Unimed Maringá foi classificada pela Unimed Brasil entre as melhores em seu segmento no país. “Estamos investindo em programas de qualidade para aprimorar ainda mais os nossos serviços e continuar crescendo. Com certeza os números de 2013 serão ainda melhores que os do ano passado”, completou. (Imprensa Unimed Maringá)
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TRIGO: Leilão de venda dos estoques da Conab comercializa 17,8 mil toneladas
O leilão de venda dos estoques públicos de trigo realizado na manhã desta sexta-feira (22/03) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) resultou na comercialização de 35,7%, ou seja, 17,8 mil toneladas das 50 mil toneladas ofertadas no país. Do total ofertado, 25 mil toneladas eram de cereal paranaense, das quais foram negociadas 4,5% .
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RAMO AGROPECUÁRIO: Reunião discute a criação de uma rede de cooperativas das Américas
Criar uma rede de cooperativas agropecuárias das Américas. A meta foi pauta de uma reunião promovida pela La Coop fédérée e pela Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), nesta quinta e sexta-feira (20/03 e 21/03), em Lima, no Peru. “Para tanto, pretende-se favorecer as relações de negócios entre as cooperativas agropecuárias, consolidar um intercâmbio de boas práticas, pesquisas e inovações e, ainda, promover a cooperação entre os membros”, diz o coordenador do ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Paulo César Dias, que representou o Sistema OCB no encontro.
Importância econômica - Durante os debates, Dias ressaltou aos presentes a importância econômica das cooperativas agropecuárias brasileiras, destacando, entre outros pontos, a participação do setor na produção nacional. “Praticamente 50% de tudo que é produzido no Brasil passa, de alguma forma, por uma sociedade cooperativa”. A reunião também contou com a presença de representantes da ACI- Américas, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), das federações e cooperativas do Canadá, Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Uruguai, Peru e Bolívia.
Representatividade - Atualmente, existem mais de 8 mil cooperativas agropecuárias nas Américas, atuando em atividades diversificadas, como lácteos, cereais, fibras e oleaginosas, carnes, café, açúcar e álcool, além de insumos agrícolas. Elas reúnem mais de 4 milhões de cooperados, geram um volume de negócios acima dos US$ 300 bilhões e mais de 500 mil empregos. (Informe OCB)
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CRÉDITO RURAL: Produtores rurais contratam R$ 71,6 bilhões na safra 2012/13
Os financiamentos para a agricultura empresarial somaram R$ 71,6 bilhões entre julho de 2012 e fevereiro de 2013, segundo dados divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quinta-feira, 21 de março. O resultado é 16,2% superior ao registrado no mesmo período da safra anterior, quando o volume foi de R$ 61,6 bilhões. Com isso, os produtores rurais já adquiriram 62,2% dos recursos previstos pelo Plano Agrícola e Pecuário 2012/13. Os financiamentos das modalidades de custeio e comercialização ampliaram 11,5%, enquanto as de investimento apresentaram crescimento de 32,1%.
Modernização - “O aumento dos empréstimos para investimento demonstra a confiança do produtor rural na modernização das lavouras e dos processos produtivos pecuários. Esses avanços significam alimentos produzidos com mais qualidade e produtividade, temas que são prioridade na minha gestão”, explicou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller.
Investimento - Entre as linhas de crédito para investimento, destaque para o Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK), que somou no período R$ 7 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem, enquanto nos mesmos meses da safra 2011/12 esse valor foi de R$ 4,3 bilhões.
Produção sustentável - Os financiamentos para a produção sustentável também apresentaram ótimo resultado em fevereiro. O Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono alcançou R$ 2 bilhões em financiamentos ou 60,3% dos R$ 3,4 bilhões disponibilizados na atual temporada.
Pronamp - Já o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), somadas as modalidades de custeio e investimento, atingiu o patamar de R$ 6,9 bilhões em empréstimos – aumento de 47% sobre igual período da safra anterior. Neri Geller destaca que os volumes de financiamentos dessa modalidade têm batido sucessivos recordes ao longo da temporada 2012/13.
Avaliação - A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa). (Mapa)
Clique aqui para baixar a tabela de crédito atualizada até fevereiro deste ano.
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SOJA: Cadeia produtiva terá nova tributação
O governo vai mudar a tributação da cadeia produtora de soja para estimular a exportação de produtos com maior valor agregado, como farelos e óleos. A medida está praticamente concluída e também servirá para resolver o acúmulo de créditos tributários criado no segmento depois da desoneração da cesta básica.
Prejuízo - Desde que o governo zerou o imposto sobre os alimentos da cesta básica, os créditos de PIS/Cofins acumulados ao longo das etapas de produção não podem mais ser abatidos na venda de óleos e margarinas para o mercado interno porque esses produtos não pagam mais imposto. Com isso, estima-se que a indústria acumule um prejuízo anual de R$ 300 milhões, pois tem um crédito contra o governo, mas não tem imposto a pagar.
Crédito presumido - Segundo uma fonte envolvida nas negociações, o governo vai praticamente acabar com o crédito presumido do PIS/Cofins da cadeia da soja nas operações de compra e venda no mercado interno e concederá um crédito tributário vinculado às exportações. A ideia se assemelha ao Reintegra, programa lançado pelo governo em 2012 que devolve às empresas até 3% da receita com a exportação e cujo objetivo é neutralizar os tributos que ainda incidem sobre as vendas ao exterior.
Inversão - No caso da soja, o crédito tributário concedido nas exportações será mais elevado nas vendas de óleos e farelos e mais baixo na comercialização de grãos. O governo espera, com isso, inverter a balança comercial do setor, que hoje é muito mais concentrada no produto in natura do que na soja industrializada.
Concordância - Governo e setor privado já concordaram com o novo modelo. O que falta é definir o percentual das exportações que será devolvido na forma de crédito tributário. A Receita Federal está fazendo os cálculos para que o novo sistema seja neutro: as empresas da cadeia da soja receberão do governo o mesmo valor que antes podiam abater como crédito presumido nas vendas de óleos e margarinas para o mercado interno.
Forma de pagamento - A vantagem do novo modelo está na forma de pagamento dos créditos tributários. Atualmente, a devolução de eventuais créditos que a indústria da soja acumula é realizada de forma individualizada e depende da destinação que foi dada ao grão. Estima-se que de todo o crédito gerado na cadeia da soja, metade era usado na venda de margarina e óleo vegetal e a outra metade ia se acumulando no balanço das empresas.
Siscomex - Com a mudança na concessão do crédito para as exportações, o reconhecimento do crédito tributário passa a ser feito por meio do Siscomex, o sistema que registra compras e vendas internacionais. Assim, a empresa poderá usar os dados de embarques para pedir o ressarcimento à Receita Federal. No Reintegra, as empresas podem pedir ao governo para usar o crédito para abater de outros tributos devidos ou para receber em dinheiro. O processamento é eletrônico e feito a cada trimestre com base no que foi exportado no período anterior.
Ressarcimento - A cadeia da soja deve se utilizar de forma muito mais intensiva do ressarcimento em dinheiro. Isso porque o segmento, como é preponderantemente exportador e movimenta grandes volumes, acumula créditos numa velocidade muito mais intensa do que consegue abater. Uma das alternativas que chegaram a ser apresentada ao governo foi a dedução dos créditos de PIS/Cofins da contribuição previdenciária do setor. Mas foi descartada porque abriria precedente para que outros setores da economia também deixassem de pagar a Previdência.
Fluxo - O novo sistema de tributação resolverá o problema do fluxo de créditos tributários que a cadeia da soja acumula depois da desoneração da cesta básica. Os créditos que já estiverem inscritos no balanço das empresas até a mudança do sistema serão pagos de acordo com a metodologia anterior. Ou seja, não implicarão impacto sobre as contas públicas no curto prazo.
Absorção - No caso do reembolso dos novos créditos, haverá despesa primária mas o governo estima que a conta pode ser facilmente absorvida no limite de R$ 20 bilhões de desonerações previstos esse ano. (Valor Econômico)
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BEM-ESTAR ANIMAL Projeto de IN de manejo pré-abate e abate humanitário está em consulta pública
Está em consulta pública o projeto de Instrução Normativa que aprova o regulamento técnico de manejo pré-abate e abate humanitário, bem como os métodos de insensibilização autorizados. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) receberá propostas ao texto por um período de 30 dias, a contar desta quinta-feira (21/03), quando o projeto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).
Atualização - De acordo com a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Judi Nóbrega, o principal objetivo da portaria é atualizar a Instrução Normativa nº 3/2000, que trata do bem-estar animal no momento do abate, com o objetivo de elevar o nível de proteção a esses animais. “Este trabalho contou com o apoio da Comissão Técnica de Bem Estar Animal do Mapa (CTBEA). Também foi aproveitada a experiência obtida nos treinamentos realizados nos últimos cinco anos no âmbito do termo de Cooperação Técnica do Mapa e da WSPA (entidade internacionalmente conhecida que presta apoio aos assuntos de bem estar animal)”, explicou a diretora.
Sugestões - As sugestões para a consulta pública deverão ser encaminhadas, por escrito, para o Departamento e Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), situado no Ministério da Agricultura, Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo A, Sala 401-A, CEP 70.043-900, Brasília (DF), ou para o endereço eletrônico comissão: comissao.bea@agricultura.gov.br. (Mapa)
Mais informações sobre bem estar animal, clique aqui.
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CAPADR: Subcomissão do Leite é reinstalada na Câmara dos Deputados
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados reinstalou, nesta quarta-feira (20/03), a Subcomissão permanente da Cadeia do Leite. Seu objetivo é acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção láctea no mercado nacional.
Visão sistêmica - O Sistema OCB tem acompanhado de perto todas as discussões sobre o tema, contribuindo tecnicamente para o avanço das matérias. “Temos uma Câmara Temática do Leite, na qual discutimos o cenário do setor e estratégias que possam alavancar a sua atuação. Nesse contexto, reconhecemos a importância dos debates e a seriedade dos parlamentares ao tratarem do assunto no Legislativo, em uma posição extremamente convergente com a nossa enquanto sistema de representação das cooperativas brasileiras”, destaca o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
Presidência - Durante a reinstalação, o deputado Alceu Moreira (RS), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi eleito como presidente da Subcomissão. Na ocasião, Moreira ressaltou a importância do órgão para a defesa do setor, citando como exemplo o apoio às negociações que resultaram na prorrogação do acordo que limita as exportações de leite em pó da Argentina em 3,6 mil toneladas por mês.
Carência - O ex-presidente do colegiado, deputado Domingos Sávio (MG), foi escolhido para relatar a matéria este ano. O parlamentar, que também integra a Frencoop, lembrou que “no Brasil, ainda existe carência no consumo de produtos lácteos e seus derivados, bem como faltam medidas de apoio aos produtores em geral”. Assim, para ele, iniciativas como a Conferência Nacional do Leite, realizada de 6 a 8 de novembro de 2012, são fundamentais para a construção de uma política nacional da produção leiteira.
Relatório - A subcomissão poderá votar ainda este ano o relatório apresentado no fim de 2012, que aborda todos os segmentos da cadeia do leite e poderá orientar ações do governo ou do Legislativo. (Informe OCB)
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GRÃOS: No Paraná, clima ainda preocupa
O sol, que deu o ar da graça nesta quinta-feira (21/03) em boa parte do Paraná, permitiu a continuidade da colheita e a movimentação de grãos no porto de Paranaguá, mas não trouxe tranquilidade aos produtores. "Temos uma preocupação séria com o clima e até quarta estávamos com a pulga atrás da orelha", afirma Francisco Carlos Simioni, diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), da secretaria estadual do Abastecimento. Choveu acima da média no Estado em fevereiro e março e a preocupação maior é com a colheita da região centro-sul, feita mais tarde. No caso do milho, enquanto no oeste 85% da produção já foi colhida, no centro-sul a porcentagem é de 35%; no Norte Pioneiro, chega a 45%.
Qualidade - "Não há como falar em prejuízo ainda e não houve perda de produtividade, mas pode haver impacto na qualidade", explica Simioni. Outra consequência é o atraso no plantio da safrinha de milho. "O escape seria plantar trigo", diz.
Soja - No caso da soja a colheita está avançada, mas há trabalho a ser feito. Em Campo Mourão, no noroeste, região que mais planta o grão no Estado, 95% está colhido. Em Guarapuava, no centro-sul, porém, 20% foi colhido e, conforme Simioni, o percentual deveria ter chegado a 40%.
Janela - Na quarta-feira, a Climatempo informou que o excesso de chuva estava afetando a colheita paranaense. Alexandre Nascimento, da Climatempo, diz que haverá chuvas regulares por mais um mês, mas agora uma janela de dez dias vai permitir que o trabalho seja colocado em dia.
Paranaguá - Em Paranaguá, o carregamento de navios só acontece sem chuva. Desde o início de janeiro até terça-feira foram registrados 27 dias, 6 horas e 24 minutos de paralisações em função do mau tempo, o dobro do tempo que o terminal ficou parado em igual período de 2012. Segundo a direção do porto, poderia ter sido embarcado o dobro do volume.
Fila - No primeiro bimestre passaram pelo corredor de exportação 2 milhões de toneladas de grãos - 942 mil de milho, 512 mil de soja, 543 mil de farelo de soja e 31 mil de trigo -, mesmo patamar de igual período de 2012, mas as exportações de milho subiram 288%. Nesta quinta havia 76 navios na fila para embarque de grãos, quatro com carga total negociada. E não havia fila de caminhões. (Valor Econômico)
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SUINOCULTURA: ABCS lança Agenda Parlamentar do setor
Com a presença do ministro da Agricultura, Antônio Andrade, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) lançou na noite de quarta-feira (20/03) a Agenda Parlamentar da Suinocultura. A publicação é composta de cinco importantes projetos e de 12 novas propostas fundamentais para o desenvolvimento da suinocultura brasileira. A cerimônia contou com a participação de representantes do Sistema OCB - o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, as gerentes geral e de Relações Institucionais, Tânia Zanella e Fabíola Nader, respectivamente, além da analista de Relações Institucionais Clara Maffia.
Consolidação da imagem - Marcelo Lopes, presidente da ABCS, destacou que a intenção da Associação é consolidar a imagem da cadeia de suínos no Congresso Nacional e ratificar sua importância para o desenvolvimento do país. "Conseguimos ampliar a nossa capacidade de articulação política e mostramos ao Poder Público a nossa força. Muito dessa articulação se deu à criação da Frente Parlamentar da Suinocultura (FPS), composta de 180 deputados e 12 senadores", disse Lopes.
Governo - O ministro Antônio Andrade ressaltou que, entre as prioridades da gestão à frente da Pasta, estará o esforço para aumentar a renda do trabalhador no campo e o fomento ao uso de tecnologias sustentáveis para os produtores rurais que abastecem o mercado interno. "A carne suína, por exemplo, é o quarto produto mais exportado do Brasil, mas enfrenta dificuldade na fase de comercialização, processo muitas vezes comprometido devido a falta de infraestrutura de transporte e armazenamento", explicou Andrade.
Congresso - O presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, deputado Vilson Covatti (PP/RS), observou que a Agenda Parlamentar tem por objetivo buscar apoio político para a aprovação dos principais projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, que venham beneficiar o setor. Segundo Covatti, duas proposições são prioridade na pauta de trabalho da Frente: PL 8.023/2010, de autoria do deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), e o PL do Senado 330/2011, de autoria da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS).
Regularização - "Os projetos têm como objetivo regular e normatizar a relação entre produtores integrados e agroindústrias. Ambos tratam da integração na agropecuária e estabelecem condições, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre produtores integrados e agroindústrias integradoras", disse. (OCB, com informações da assessoria do deputado Vilson Covatti)
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LEI DOS MOTORISTAS Comissão Especial fará audiências públicas para ouvir sugestões
A Comissão Especial destinada a debater e propor modificações à Lei 12.619/2012, que regulamenta a profissão de Motorista (Cemotor), aprovou o plano de trabalho e votou requerimentos na primeira reunião oficial, realizada nesta quarta-feira (20/03), em Brasília. O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), que é relator da matéria, destacou que todas as entidades do setor devem ser ouvidas nas audiências públicas realizadas pela Comissão. “Precisamos ouvir todos os setores para não cometermos o mesmo erro que cometemos quando aprovamos essa Lei. Com certeza, muitos setores não foram ouvidos e nem o impacto foi medido”, disse.
Pontos importantes - O parlamentar salienta que por uma ânsia de resolver a questão trabalhista, deixou-se de fora outros pontos importantes. “Temos a questão de logística e aproveitaremos esse momento para levantar essa questão, ninguém pode desconhecer os problemas que estão acontecendo com o transporte rodoviário no Brasil”, afirmou. Conforme o relator, a logística brasileira “é caótica”. “Nós não temos rodovias, portos, armazéns. Como vamos exigir a implantação de uma lei se nós não temos infraestrutura, não damos condições para o transportador poder trabalhar, essa questão remete ao Governo Federal que vetou na Lei a construção de pontos de paradas, e agora quem vai fazer essa estrutura?”, questionou.
Sugestões - Além das audiências públicas, a Comissão também está recebendo sugestões formalizadas para análise. Entre os assuntos discutidos para modificação está o horário de descanso, aumento da frota nas estradas e infraestrutura para paradas. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Valdir Colatto)
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NAÇÕES UNIDAS: Região Sul terá coordenação de projetos da FAO
O Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, assinará na segunda-feira (25/03), juntamente com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e o Instituto Emater, o acordo de instalação da Unidade de Coordenação de Projetos da Organização no Sul do Brasil.
Escritórios - Esta será a primeira Coordenação de Projetos da Organização na América Latina e contará com dois escritórios no Paraná - um em Curitiba, no Instituto Emater, e outro em Foz do Iguaçu, no Parque Tecnológico Itaipu. A escolha da região para o investimento está relacionada à importância agrícola do Paraná e às experiências positivas no desenvolvimento sustentável.
FAO - Criada em 1945 e com sede em Roma, a Organização lidera os esforços internacionais de erradicação da fome e da insegurança alimentar.
Atividades - O projeto priorizará atividades que possam contribuir com o desenvolvimento da região, promovendo o intercâmbio com países da Cooperação Sul-Sul, do Mercosul e da África na busca por experiências de desenvolvimento rural sustentável, preservação ambiental, conservação de solo e água, segurança alimentar e nutricional e inclusão sócio-produtiva e, também, no desenvolvimento dos assentados da Reforma Agrária.
Presenças - Estarão presentes o representante da FAO no Brasil, Alan Jorge Bojanic, o diretor-presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek.
Serviço - Assinatura de acordo para instalação da Unidade de Coordenação de Projetos da FAO no Sul do Brasil / Data: 25/03 (segunda-feira) / Horário: 10h45 /Local: Anfiteatro/Seab - Rua dos Funcionários, 1559, bairro Cabral, em Curitiba. (AEN)
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SERASA Economia cresce em janeiro no ritmo mais forte em 34 meses
A atividade econômica brasileira cresceu 1,1% em janeiro, ante dezembro, feitos os ajustes sazonais. É o ritmo de expansão mais forte em 34 meses, ou desde abril de 2010, de acordo com indicador calculado pela Serasa Experian e divulgado nesta quinta-feira (21/03). No confronto com janeiro de 2012, o crescimento foi de 3,7%, a maior alta em 20 meses neste critério de comparação. No acumulado em 12 meses encerrados em janeiro, o crescimento foi de 1,1%.
Desempenho mais favorável - Na avaliação dos economistas da empresa, as perspectivas de avanço mais intenso no mercado de crédito, de recuperação dos investimentos produtivos e de uma safra de grãos ao menos 10% superior à do ano passado deverão resultar em um desempenho mais favorável da atividade econômica em 2013.
Oferta - Do ponto de vista da oferta agregada, a alta em janeiro foi determinada pelos avanços de 2,1% da atividade industrial e de 1,8% da produção agropecuária. Já o setor de serviços registrou crescimento mais modesto, de 0,3% no primeiro mês de 2013. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria cresceu 4%; a agropecuária avançou 2,4% e o setor de serviços se expandiu 3,2%. No acumulado em 12 meses, a indústria (-0,5%) e a agropecuária (-1,7%) ainda registram resultados negativos. Os serviços acumulam crescimento de 1,8%.
Demanda - Entre os componentes da demanda, a formação bruta de capital fixo (medida dos que se investe em máquinas, equipamentos e na construção civil) foi o destaque do crescimento da atividade econômica em janeiro, com expansão de 2,8% na comparação com o último mês do ano passado.
Consumo - Também o consumo das famílias, com alta de 1,5%, contribuiu positivamente para a atividade econômica neste início de ano. O consumo do governo teve alta menor, de 0,8% em janeiro de 2013. Com queda de 3% das exportações e alta de 5,1% das importações, o setor externo contribuiu negativamente com a expansão econômica deste primeiro mês de 2013.
Comparação - Na comparação com janeiro de 2012, os investimentos aumentaram 6,2%, o consumo das famílias cresceu 6,1% e o do governo avançou 4,3%. As exportações aumentaram 5,3% e as importações subiram 12,0%. No acumulado em 12 meses, a formação bruta de capital fixo registra queda de 3,5%. Famílias e governo tiveram ambos, alta de 3,3% no consumo. As exportações cresceram 0,6% e as importações subiram 0,4%. (Valor Econômico)
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INDÚSTRIA E COMÉRCIO: Investimentos em inovação são de alto interesse do Paraná, diz secretário
O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, reforçou o apoio do governo estadual à pesquisa e à inovação no Estado. "Os projetos e investimentos em inovação são de alto interesse do Governo do Paraná. Incentivamos pesquisas aplicadas ao mercado e buscamos empreendimentos que aumentem o valor agregado dos nossos produtos”, disse Barros.
Lei de Inovação - Barros disse que a recente regulamentação da Lei de Inovação cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre os setores público e privado e as universidades para pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico. Segundo ele, a medida fomenta a geração de conhecimento e empregos qualificados no Estado.
Inauguração - A declaração foi dada nesta quinta-feira (21/03) durante a inauguração do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Boticário, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Foram investidos R$ 37 milhões na construção de um dos mais modernos centros de pesquisa do setor no mundo. Barros participou do evento representando o governador Beto Richa. "Temos agora no Paraná um centro que é referência. Um modelo para empresários e investidores interessados no nosso Estado. Um ambiente moderno, exclusivo e específico de inovação", afirmou o secretário.
Centro - O Boticário investe cerca de 2,5 % do faturamento em pesquisa e desenvolvimento. O centro que foi inaugurado ocupa uma área de 8 mil mil metros quadrados e conta com 230 funcionários dedicados ao trabalho de inovação dos produtos. "O empreendimento que temos aqui hoje é compatível com o que há de mais avançado no mundo dentro do segmento de perfumaria e cosméticos", explicou o presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum.
Presenças - Também participaram do evento o prefeito de São José dos Pinhais, Luiz Carlos Setim, o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo, e a vice-prefeita de Curitiba, Miriam Gonçalves. (AEN)
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ICMS: Mantega diz que aceita negociar prazo para unificação de alíquotas
Diante da falta de consenso entre os Estados brasileiros, o governo federal já estuda fazer concessões para viabilizar a reforma do ICMS. Nesta quinta-feira (21/03), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que aceita negociar o prazo de convergência das alíquotas do ICMS, de 12% e 7%, para 4%. "Os termos para que se chegue a esse valor poderão ser negociados", disse, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Instrumentos extras - Além disso, a área econômica pode estudar instrumentos extras para baratear o custo dos investimentos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Com esse aceno, Mantega quer derrubar os principais entraves à reforma do ICMS. Enquanto os Estados do Sul e Sudeste querem uma transição mais rápida para a alíquota de 4%, os das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste defendem as alíquotas assimétricas de 7% e 4%. Todos eles pleiteiam com o governo mais recursos para os fundos de compensação de perda de receitas e de desenvolvimento regional.
Homogeneidade - Mantega vai insistir na defesa da unificação em 4% da alíquota do ICMS. "Seria o melhor. Ficaria tudo mais homogêneo", frisou o ministro. Segundo ele, a reforma do ICMS "representa 70% de uma reforma tributária que deve ser feita no Brasil".
Fundo de compensação - O governo pretende destinar R$ 8 bilhões ao ano do Orçamento para o fundo de compensação. Para o fundo de desenvolvimento regional, a previsão é de que os recursos cheguem R$ 296 bilhões ao longo de 20 anos, sendo que apenas 25% do valor vêm dos cofres públicos. No caso dos fundos, Mantega destacou que o volume de recursos é considerável para cobrir as perdas. Porém, nos bastidores, o governo já considera a possibilidade de elevar um pouco o valor.
Prazo- A proposta de resolução nº 1/2013 do Senado prevê a unificação da alíquota do ICMS ao longo de 12 anos. Mas para garantir que a matéria seja apreciada na CAE em 16 de abril, o governo pode até abrir mão desse prazo desde que haja a garantia de que as alíquotas convergirão para os 4% propostos pelo governo. Pela proposta do Executivo, os Estados que têm uma alíquota de 12% de ICMS reduziriam o valor para 7% em cinco anos. A alíquota ficaria neste patamar por mais cinco anos e depois cairia um ponto percentual ao ano por mais três anos, chegando a 4% em 2026. Já no caso das regiões onde a alíquota é de 7%, o percentual cederia para 4% já em 2016.
Desoneração - Durante a audiência pública, Mantega ressaltou a importância das desonerações para reduzir custos e ajudar no crescimento econômico. Para 2013, a redução de tributos deve chegar a R$ 50 bilhões e, em 2014, a R$ 55 bilhões. Em 2012, as desonerações totalizaram R$ 46 bilhões. Conforme o ministro, o processo de desoneração da folha de pagamento ainda não terminou. Frisou ainda que a queda dos preços dos produtos da cesta básica já está acontecendo e que o governo não está concedendo bolsa-empresa.
Expectativa - Para o ministro, a expectativa é de que em 2013 o país cresça mais que em 2012. Sobre as críticas de erros sucessivos de projeção, Mantega disse que sua "sua bola de cristal pode ter tido algum defeito passageiro, mas costuma funcionar". "Não é um pecado mortal não acertar previsão quando economia está conturbada". (Valor Econômico)
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OPINIÃO: Produtores de soja e milho: Deus cansou de ser brasileiro
*Eugênio Stefanelo
Os produtores paranaenses já colheram 70% da safra de soja, estimada em 15,2 milhões de toneladas, e 55% da primeira safra de milho, prevista em 6,8 milhões e toneladas, apesar dos atrasos decorrentes do excesso de chuvas. Também já plantaram mais de 90% da segunda safra de milho, cujo desenvolvimento vai muito bem.
A produção brasileira de soja caminha para fechar em 82 milhões de toneladas e a de milho, caso a segunda safra seja normal, em 76 milhões de toneladas ou um pouco mais.
Os americanos deverão repetir as áreas plantadas com as duas culturas em 2013/14 e, se o clima for normal, produzirão 92,5 milhões de toneladas de soja e 370 milhões de toneladas de milho, quase 10,0 e 100 milhões de toneladas, respectivamente, a mais do que os volumes colhidos dos dois produtos na frustrada safra de 2012/13.
Por conta da quebra de produção verificada nas últimas safras nos Estados Unidos, na Rússia, na Ucrânia e também aqui na América do Sul, os preços médios da soja e do milho foram excepcionalmente altos em 2011 e 2012. Nestes anos, os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses foram de R$ 42,08 e R$ 59,41 a saca de soja e de R$ 22,41 e R$ 23,52 a saca de milho. No mês de dezembro de 2012 os preços médios chegaram a R$ 67,25 e R$ 26,92 a saca, respectivamente, valores altamente lucrativos aos produtores.
Os produtores, ao analisarem as expectativas de mercado e ao lerem os artigos e comentários efetuados pelos técnicos das cooperativas, da Ocepar e de outras instituições e inclusive os nossos no programa diário Negócios da Terra, adotaram a estratégia de comercialização correta, vendendo antecipadamente 35% da safra de soja e 10% do milho, aproveitando as elevadas cotações internacionais e internas. Isto porque o mercado sinalizava claramente que se não houvesse frustração da safra sul americana 2012/13 e da americana 2013/14, os preços dos dois produtos deveriam cair significativamente, principalmente durante o segundo semestre.
Hoje as vendas atingem 50% da soja e 25% da safra de milho. E as tradings que compraram parte destas produções para exportar também venderam antecipadamente as mercadorias, assumindo compromissos de entrega no momento de baixa disponibilidade dos estoques mundiais dos dois produtos, quando os preços são naturalmente mais elevados.
Tudo perfeito em termos de estratégia, porque neste ano comercial de 2013 temos que exportar 37 milhões de toneladas de soja e repetir o volume de exportação do milho verificado em 2012 de 22,3 milhões de toneladas, uma vez que o consumo interno do cereal será de 52 milhões de toneladas. No ano passado Deus foi brasileiro, reduzindo a safra 2012/13 em outros países, principalmente nos Estados Unidos e favorecendo a comercialização da produção brasileira.
Esta situação benigna está rapidamente se deteriorando em 2013. Quem sabe Deus tenha cansado de mandar castigo para os outros, nos dando tempo para resolvermos nossos problemas internos de logística, portos, carga tributária, legislação trabalhista e ambiental, burocracia, ineficiência e baixos investimentos públicos e muitos outros. Como pouco fizemos, Ele está dando um basta, principalmente depois de ouvir de uma alta autoridade responsável pelos portos que o nosso problema se deve a alta produtividade no campo e as chuvas que estão atrasando o carregamento dos navios.
Os prêmios negativos no porto até tem uma explicação lógica, com o aumento da disponibilidade das mercadorias, devido ao avanço da colheita.
Mas como explicarmos as enormes despesas de sobreestadia (demurrage) da mais de uma centena de navios que estão ao largo, aguardando mais de 45 dias para atracar e os cancelamentos dos contratos não cumpridos de entrega, com as tradings assumindo os custos e as multas daí decorrentes? É obvio que elas descontarão tudo isto nas próximas aquisições da soja e do milho, oferecendo preços menores aos produtores. Neste aspecto o maior problema reside na comercialização do milho, porque com a segunda safra brasileira e a próxima safra americana transcorrendo normalmente teremos preços aos produtores em torno do mínimo ainda no final do primeiro semestre. Também, para agravar, não vejo como exportarmos o mesmo volume de milho do ano passado, dentro das condições do mercado previstas e dos custos da nossa logística, sem um significativo apoio do governo, via instrumentos da Política de Garantia de Preços Mínimos.
Finalmente, uma tentativa de explicação para o cansaço do Deus verde e amarelo, além da alta produtividade no campo e das chuvas: a não expansão e melhoria da malha ferroviária, a não duplicação das principais rodovias de escoamento, a não realização dos investimentos na cobertura dos porões dos navios, a não operação dos portos durante 24 horas e a não expansão dos portos na velocidade do aumento da produção e da geração das riquezas, tudo isto somado a enorme burocracia e ineficiência.
*Eugênio Stefanelo é apresentador do programa Negócios da Terra, professor da UFPR e doutor em economia agrícola.
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