Imprimir
Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3060 | 27 de Março de 2013

AGO: Sistema Ocepar faz prestação de contas na próxima segunda-feira

ago 27 03 2013As entidades que compõem o Sistema Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar; Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR e Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Fecoopar), realizam, no dia 1º de abril, em Curitiba, suas Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs). Na oportunidade, será apreciado o relatório de atividades referente ao ano de 2012. Haverá ainda a apresentação dos resultados obtidos no ano passado e submetidos à aprovação o plano de metas de 2013 e o orçamento para o atual exercício. A AGO tem a primeira convocação marcada para às 12h e a segunda para às 13h.

Homenagens – Na AGO, a Ocepar fará a entrega dos Troféus “Ocepar” e “Cooperativas Orgulho do Paraná” a personalidades que se destacaram por ter contribuído para o desenvolvimento do cooperativismo paranaense.

Diretoria – Na parte da manhã, será realizada a 24ª Reunião Ordinária da diretoria da Ocepar, referente à gestão 2011/2015, a partir das 10h. Entre os itens em debate estará o projeto de implantação do trecho ferroviário entre Maracaju (MS) e Paranaguá (PR), com a participação do diretor da Andrade Gutierrez, Hércules P.V. de Barros.

SESCOOP/PR: Conselheiros fiscais serão capacitados em abril

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) promove no mês de abril duas séries de quatro cursos para conselheiros fiscais que atuam nas cooperativas paranaenses. A programação contempla a abordagem de temas relacionados ao cooperativismo; papel do conselheiro fiscal; contabilidade e análise de balanço. Os conteúdos serão repassados por instrutores do Sescoop/PR. As inscrições já estão abertas.

Ramo Saúde - Quatro cursos serão realizados especialmente para os conselheiros que atuam no ramo saúde, no dia 17 de abril, em Maringá e em Toledo; no dia 25 de abril, em Pato Branco e no dia 26 de abril, em Curitiba.

Agropecuário e outros ramos – Para os representantes da cooperativas agropecuárias e demais ramos, exceto saúde e crédito, estão sendo organizados cursos em Maringá e em Toledo, no dia 18 de abril, e em Ponta Grossa e Pato Branco, no dia 24 de abril. 

 

Clique aqui e acesse mais informações sobre o Curso para Conselheiros Fiscais do ramo saúde

 

Clique aqui e acesse mais informações sobre o Curso para Conselheiros Ficais dos demais ramos, exceto saúde e crédito

 

COOPERATIVISMO: Apoio ao setor está entre as prioridades do governo para 2013

Em mensagem lida em sessão do Congresso Nacional durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2013, a presidenta Dilma Rousseff fez um balanço das medidas implantadas pelo governo no ano anterior e os planos e expectativas para os próximos meses. O discurso foi focado na promoção de políticas sociais via geração de empregos e distribuição de renda.

Cooperativismo - Contribuindo efetivamente com esse processo, o cooperativismo foi lembrado por diversas vezes ao longo do documento, tendo em vista seu importante papel de proteção na segurança alimentar e na redução da pobreza. O texto também destaca os principais resultados obtidos pelo grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com participação do Sistema OCB, para discutir o Ano Internacional das Cooperativas.

Reconhecimento - Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a mensagem do Governo ao Congresso Nacional confirma o reconhecimento do poder público acerca da ampla contribuição que as cooperativas exercem na agenda estratégica de desenvolvimento do País, bem como a ampliação dos espaços conquistados pelo Sistema OCB na definição de ações de articulação política e institucional voltadas ao cooperativismo.

Bons indicativos - “A escolha da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, e, agora, o respaldo do Governo ao cooperativismo em mensagem enviada aos parlamentares, representam bons indicativos para avaliarmos positivamente nossa atuação no papel de representação política do Sistema OCB e de garantia de um ambiente político e legal favorável para o crescimento do setor”, ressalta Freitas.

 Clique aqui para acessar a íntegra do documento.

AGRÁRIA: Cooperativa recebe prêmio de “Produtividade da Década”

A Agrária recebeu nesta terça-feira (26/03), em São Paulo, o prêmio de "Produtividade da Década", oferecido pelo Rally da Safra 2013, realizado pela empresa Agroconsult, em parceria com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Trata-se de um dos principais eventos do agronegócio brasileiro e o único levantamento de safra técnico privado, que abrange 99,4% da área cultivada de soja e 80% da área com milho no Brasil. A expedição é realizada entre janeiro e março, durante a fase de desenvolvimento das lavouras e colheita. A cooperativa foi representada pelo seu diretor presidente, Jorge Karl, na cerimônia realizada na sede da Fiesp, na qual foram homenageados todos os destaques da edição atual do Rally da Safra.

Resultados acima da média - Ao longo dos anos, a cooperativa do distrito de Entre Rios apresentou consistentes resultados, em geral superiores à média nacional, especialmente com relação ao milho. Ainda sem contar a safra atual, a produtividade dos cooperados da Agrária se manteve, nos últimos três anos, na casa dos 11.000 quilos por hectare, enquanto que a média brasileira para o milho chegou a 4.808 quilos por hectare na safra 2011/2012, contra 5.580 quilos por hectare registrados no Paraná no mesmo período, conforme dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Cooperados - Com 60 anos de história, a Agrária conta atualmente com 550 cooperados e cerca de 1.200 funcionários, os quais levaram a cooperativa ao faturamento recorde de R$ 2,1 bilhões, em 2012. De acordo com Jorge Karl, a homenagem é uma conquista de todos os envolvidos no processo cooperativo. “Este prêmio só é possível graças aos nossos cooperados, que são o começo e o final de todo esse processo, e ao empenho dos nossos colaboradores para o crescimento contínuo da Agrária”, destacou o presidente.

Objetivos - Trata-se de um prêmio que contempla os objetivos traçados para o constante fortalecimento da marca Agrária. “Temos como visão ser referência nacional em tecnologia de produção agroindustrial e gestão cooperativista e faz parte da nossa missão agregar valor aos produtos e serviços oriundos do esforço de cooperados e colaboradores”, observou o coordenador de marketing da Agrária, Arival Cramer Junior. “Este prêmio é um forte indicador de que estamos atingindo nossa missão”, acrescentou.

Maltaria - Referência também na produção de soja, trigo e cevada cervejeira, a Agrária conta com a segunda maior maltaria da América Latina, Agromalte, o próprio moinho de trigo, a fábrica de rações, a Indústria de Óleo e Farelo de Soja e, a partir de 2014, a indústria de milho.

Fatores - O elevado índice de produtividade decorre da somatória de fatores, tais como investimento da Agrária em pesquisa, através da Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), departamento de assistência técnica próprio para orientação dos cooperados, rotação constante entre culturas de verão e de inverno, alta tecnificação e profissionalização no gerenciamento das propriedades dos cooperados. Meios de difusão de tecnologias, tais como os dias de campo e o WinterShow, o maior evento brasileiro relativo a culturas de inverno, contribuem igualmente o crescimento dos resultados.

Elogios - O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, palestrante do Dia de Campo de Verão, realizado pela Agrária no início de março, havia adiantado o prêmio aos presentes e teceu elogios à Agrária. “A produtividade agrícola daqui é notável, realmente espetacular”, afirmou. (Imprensa Agrária)

{vsig}noticias/2013/03/27/agraria/{/vsig}

COCAMAR I: 50 anos de história são comemorados com os colaboradores

Na manhã desta quarta-feira (27/03), a Cocamar reuniu centenas de colaboradores de Maringá antes do horário de expediente, no salão social da Associação Cocamar, para celebrar o aniversário de 50 anos da cooperativa. No programa, após um café, foi apresentado o novo vídeo institucional e o comercial de aniversário que começa a ser exibido em emissoras de televisão, além de os dirigentes fazerem o corte de um bolo.

Emoção - Com um pronunciamento emocionado, o presidente Luiz Lourenço relatou a trajetória da cooperativa desde quando a conheceu, ao ser admitido no início de 1972 para a função de assistente operacional. Entre os colaboradores mais antigos, Lourenço fez também um reconhecimento à participação de pessoas que, ao longo das décadas, contribuíram para o sucesso da organização. O presidente destacou ainda a importância do trabalho dos colaboradores na história dos 50 anos, na superação dos desafios e na conquista de metas futuras. “A Cocamar é feita a cada dia com a participação dos cooperados e o comprometimento de sua equipe de colaboradores”, frisou.

Ano inteiro - A programação dos 50 anos da Cocamar não se restringe a este dia 27. Começou no final do ano passado com a realização da Copa Cocamar de Futebol Suíço e será concluída ao término de 2013, prevendo homenagens a pioneiros e benfeitores e uma série de eventos comemorativos. Nesta semana, em todos os departamentos, bexigas douradas assinalam a passagem da data histórica. Palestras também estão sendo promovidas para grupos de cooperados convidados nesta quarta-feira à noite, em Londrina, e quinta de manhã em Maringá, ambas com o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, de São Paulo. Barros vai fazer uma panorâmica da economia brasileira e abordar também as perspectivas do agronegócio nos planos nacional e internacional

Projeção - Depois de faturar R$ 2,360 bilhões em 2012 – 17% a mais que em 2011 -, a cooperativa planeja chegar aos R$ 2,5 bilhões este ano e, até 2015, ultrapassar R$ 3 bilhões. São 11,4 mil cooperados, produtores de soja, milho, trigo, café e laranja, servidos por uma rede de 54 unidades operacionais nas regiões norte e noroeste do Estado. A Cocamar detém um dos mais diversificados parques industriais do cooperativismo brasileiro, em Maringá, com 16 plantas.

História - A criação de um sistema cooperativista no país foi arquitetada no início dos anos 1960 pelo governo federal, por meio do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC) e do Banco do Brasil. O governo acreditava que, com as cooperativas, conseguiria organizar a produção cafeeira e, ao mesmo tempo, fazer com que os produtores, bastante endividados, pagassem o que deviam ao banco. Entre 1963 e 1965, Aloysio Gomes Carneiro foi o primeiro executivo da Cocamar. Aos 90 anos e morando atualmente em Varginha (MG), ele lembra que as safras de café eram grandes e o produto valia pouco. “Antes, o café nem tinha preço e os intermediários faziam a festa, pagando qualquer coisa e explorando o agricultor. Depois, a cooperativa foi botando ordem na casa”. “A Cocamar, assim como outras cooperativas, surgiram em função de uma crise muito séria”, acrescenta.

Pioneiro - Um dos cafeicultores remanescentes do grupo que fundou a cooperativa, Hildebrando Freitas Cayres é agricultor aposentado e vive em Maringá. Coincidentemente, ele completa 77 anos na mesma data de aniversário da Cocamar. Segundo Hildebrando, sua fazenda em Pulinópolis, no município de Mandaguaçu, tinha um dos cafezais mais bem cuidados da região. “Aquilo tudo era uma beleza, mas o fazendeiro podia perder tudo após uma única geada”, conta. Ele disse ter visto muita gente “anoitecer rica e amanhecer pobre”. Se o produtor estivesse endividado, como era comum, dificilmente aguentaria manter-se na atividade até a recuperação da lavoura. Hildebrando diz que a ideia de formar a cooperativa foi boa, mas a cafeicultura já estava entrando em decadência e sendo substituída por outros negócios.

Do café para o algodão -   Dois anos após ser fundada, a cooperativa quase fechou as portas porque não havia como sobreviver apenas do café – atividade invariavelmente em crise. Para evitar a liquidação da entidade, uma grande operação foi realizada, envolvendo o IBC e o Banco do Brasil, que forçaram a destituição da primeira diretoria liderada por Arthur Braga Rodrigues Pires, um cafeicultor carioca que, após sair de Maringá, foi ser presidente do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro.

Empréstimo salvador - No lugar dele, entraram o agrônomo José Cassiano Gomes dos Reis Júnior, na função de presidente, e o advogado Constâncio Pereira Dias, diretor-gerente. Eles deveriam parar tudo ou enfrentar o desafio de salvar a cooperativa. Uma das primeiras medidas foi contar com o providencial apoio do presidente do antigo Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), José Pires de Almeida, que ajudou os dirigentes a conseguirem uma audiência na apertada agenda do poderoso ministro da Fazenda, Roberto Campos. O objetivo era obter um empréstimo salvador, pouco provável, mas que acabou viabilizado porque, durante a audiência, Campos recebeu um telefonema do presidente da República e, para escapulir da reunião, pediu que seu chefe de gabinete resolvesse tudo. Depois, o mesmo José Pires de Almeida confiou no “fio de bigode” de Cassiano e arranjou dinheiro para que a entidade adquirisse uma máquina velha de beneficiar algodão. Foi o pulo do gato. Graças a essa pequena estrutura, a Cocamar pagou tudo o que devia e organizou-se para, na década de 1970, investir no recebimento e industrialização de soja. Daí, não parou mais de crescer. (Imprensa Cocamar

COCAMAR II: É uma data marcante, afirma o vice-presidente

Na avaliação do vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior, chegar aos 50 anos representa um marco importante para a cooperativa. Ele falou sobre o aniversário da Cocamar durante visita realizada ao Sistema Ocepar, na manhã desta quarta-feira (27/03). “É uma data marcante na história de qualquer cooperativa no Brasil porque sempre é um grande aprendizado acompanhar a evolução de uma sociedade cooperativa. Desde a década de 90 estamos passando por um processo de profissionalização da gestão, tendo a Ocepar puxado essa prerrogativa para todo o cooperativismo paranaense. Isso fez com que as cooperativas buscassem a excelência na gestão, sempre centrado no desejo do cooperado. Nossa função é prestar serviços de qualidade, de modo que o produtor reconheça na sociedade cooperativa uma entidade que atende as suas necessidades com eficácia”, disse.  

Futuro – “Hoje, as cooperativas do Paraná são reconhecidamente organizadas e eficientes e, no nosso caso, o que estamos projetando para o futuro é uma cooperativa transparente para o produtor, de modo que ele sinta cada vez mais a confiança e a crença de que está participando de um processo onde ele não perde, faz o melhor negócio e, consequentemente, está preservando uma estrutura para as gerações futuras para que elas possam usufruir desse patrimônio, que é dele também”, acrescentou. 

{vsig}noticias/2013/03/27/cocamar_II/{/vsig}

INTERCOOPERAÇÃO: Batavo, Castrolanda e Capal lançam pedra fundamental do moinho de trigo

A Batavo, Castrolanda e Capal farão, no próximo dia 05 de abril, o lançamento da pedra fundamental do Moinho de Trigo, que está sendo construído às margens da BR 376, Km 495, no bairro Cara-Cará, em Ponta Grossa. A solenidade acontece no local às 14h. O empreendimento é resultado de uma ação de intercooperação entre as três cooperativas, que deverá trazer à Ponta Grossa e região impactos positivos para a economia, com benefícios para a qualidade de vida da população e viabilização de produtores rurais associados. “Nossos investimentos mostram o quanto estamos empenhados em proporcionar o crescimento sustentado do Paraná através da industrialização de produtos, sempre com a melhor intenção do desenvolvimento da sociedade”, afirmam os presidentes da Batavo, Renato Greidanus, da Castrolanda, Frans Borg, e da Capal, Erik Bosch.

BOM JESUS: Entre as cinco melhores em armazenagem de agrotóxicos

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) realizou um Projeto para Melhoria no Armazenamento de Agrotóxicos, com o objetivo de aperfeiçoar a fiscalização sobre o armazenamento dos agrotóxicos nos comerciantes registrados no Estado do Paraná. A identificação das principais falhas nos aspectos de segurança do armazenamento de agrotóxicos e das falhas na própria fiscalização é importante para a proposição de melhorias e na criação, em si, de um modelo estadual de fiscalização que seja uniforme e eficiente.

Primeira no Estado - Dentro desse estudo, a Adapar apontou as cinco empresas com melhor organização e capacidade de comercialização dos agrotóxicos no Estado. E a Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus figurou na primeira colocação dentro do Estado com a nota 81,8. A cooperativa teve fiscalizado o seu entreposto no município de São Mateus do Sul. “A Bom Jesus se orgulha da nota recebida nesse estudo, e retifica que busca sempre estar de acordo com as normas exigidas pelos Órgãos Fiscalizadores. Isso garante ao produtor a qualidade dos produtos e a tranquilidade de estar trabalhando com uma empresa séria e que está há mais de 60 anos no mercado”, disse o presidente da cooperativa, Luiz Roberto Baggio. (Imprensa Bom Jesus)

CAPAL: Palestra trata sobre o manejo pré-abate de suínos

capal 27 03 2013Cerca de 60 pessoas, entre cooperados e seus funcionários que lidam com suínos, participaram na noite desta terça feira (26/03), de uma palestra sobre o “Manejo Pré-Abate de Suínos”. O evento foi realizado na Asfuca – Associação dos Funcionários da Capal, e organizada pelo setor de suinocultura em parceria com a Elanco Saúde Animal. Durante a palestra, foram abordados todos os cuidados que devem ser tomados no manejo dos animais no período de 16 a 24 horas antes do abate, como o transporte, o jejum, comportamento do animal, alojamento, entre outros.

Cuidado - “O pré-abate exige muito cuidado, pois trata-se da última fase da criação dos animais. Portanto, uma perda nesse período significa a perda de todo o trabalho de criação. Além disso, temos altos índices de mortalidade provenientes do manejo irregular e infelizmente nossos índices ainda estão longe das metas”, afirmou Rosemary Vidor, médica veterinária da Elanco, e palestrante da noite.

Frigorífico – A Capal, juntamente com as cooperativas Batavo e Castrolanda, está investindo na construção do que será o maior e mais moderno frigorífico de suínos do país. O empreendimento, que já está sendo construído em Castro, deve iniciar as atividades no início de 2014, e terá capacidade de produção inicial de 2.300 suínos por dia. Quando concluída a segunda fase, serão 5.000 animais abatidos diariamente.

UNIMED MARINGÁ: Ciclista de Maringá vence em Foz do Iguaçu

O Campeonato Paranaense de Estrada, que reúne ciclistas de dezenas de cidades, teve no último domingo a etapa de Foz de Iguaçu, considerada uma das mais difíceis. Na categoria Elite, que reúne campeões e atletas mais experientes, o vencedor foi o maringaense Gregolry Panizo, que é apoiado pela Unimed Regional Maringá. Panizo, de 27 anos, corre pela equipe Funvic de Pindamonhangaba (SP) e, em 2012, foi um dos representantes brasileiros das Olimpíadas de Londres. O ciclista cumpre um extenso calendário que inclui competições em diversas regiões brasileiras e também no exterior. A vitória em Foz o coloca entre os favoritos para a conquista do Paranaense de Estrada, que terá outras etapas nos próximos meses. (Imprensa Unimed Maringá)

{vsig}noticias/2013/03/27/unimed_maringa/{/vsig}

PARANAGUÁ: Ibama emite licença ambiental para dragagem de aprofundamento do Porto

paranagua 27 03 2013 (Large)O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) emitiu nesta terça-feira (26/03), em Brasília, a licença para a dragagem de aprofundamento do Porto de Paranaguá. O documento permite que o governo federal, através da Secretaria de Portos, inicie imediatamente o processo licitatório para a contratação do serviço.

Determinação - “Minha primeira determinação de governo foi a realização da dragagem dos berços de atracação do porto de Paranaguá, para que ele voltasse a ser competitivo e déssemos fim às constantes perdas de cargas que o Paraná vinha sofrendo.  Já finalizamos duas obras  de dragagem somente neste governo e esta licença é a comprovação do trabalho árduo que temos feito para tornar os portos de Paranaguá e Antonina cada vez mais competitivos e eficientes”, afirmou o governador do Paraná, Beto Richa.

Trabalho intenso - De acordo com o secretário de infraestrutura e logística, Pepe Richa, o governo do estado tem feito um trabalho intenso junto aos órgãos federais em Brasília para conseguir emitir as licenças necessárias para realização de obras no Porto. “Herdamos uma relação com o governo federal bem complicada e hoje temos um bom trânsito junto aos órgãos licenciadores. Cumprimos as demandas que nos foram passadas, atendemos os pré-requisitos e agora estamos aptos a realizar mais esta importante obra de dragagem dos Portos”, disse.

Obra – Com a dragagem de aprofundamento, o Canal da Galheta – que dá acesso aos portos de Paranaguá e Antonina – passará a ter 16 metros de profundidade e a bacia de evolução, 14 metros. Parte da obra será paga com recursos federais já destinados ao Porto de Paranaguá través do PAC 1, no valor de R$ 53 milhões. De acordo com o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, a obtenção desta licença foi conseguida mediante um árduo trabalho de toda a equipe de técnicos da Appa. “Foi uma vitória importante. Mas seguimos trabalhando para a obtenção da licença de instalação que permitirá o início os trabalhos de aprofundamento propriamente ditos. Com a licença que foi emitida hoje, o governo federal está apto para dar início á licitação do serviço”, explica Dividino. (Assessoria de Imprensa da Appa)

GRÃOS: Logística vira ameaça ao crescimento da produção

A capacidade de escoamento de grãos do Brasil chegou muito perto do limite e pode impor barreiras à expansão da produção, caso os investimentos em novas rotas de saída não se tornem realidade nos próximos anos. Segundo lideranças e empresas ligadas ao setor rural reunidas nesta terça-feira (26/03) em São Paulo em evento promovido pela Agroconsult, as dificuldades para embarcar soja e milho nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) já surtem efeito sobre a comercialização da safra 2012/13.

Restrição ao crescimento - "Até agora, a logística deficiente sempre significou um custo ao produtor brasileiro. A partir de agora, é uma restrição real ao crescimento", afirma André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult. Esse esgotamento ocorreu em razão da colheita recorde deste ano. Segundo a consultoria, o Brasil colherá 84,4 milhões de toneladas de soja nesta safra 2012/13, 27,1% mais que em 2011/12. Segundo Pessôa, o desempenho foi assegurado pela recuperação da produção no Sul, região castigada pela seca no ciclo passado. O país deverá colher, ainda, 36,7 milhões de toneladas de milho nesta safra de verão e volume semelhante na colheita de junho.

Demanda internacional - Segundo Pessôa, a demanda internacional abre espaço para que o Brasil eleve a produção de soja em 50% nos próximos 10 anos, o que significa um acréscimo de cerca de 40 milhões de toneladas à produção atual. Já a produção de milho deverá alcançar 100 milhões de toneladas, ante pouco mais de 73 milhões em 2012/13. "Já ultrapassamos 90% de utilização da nossa capacidade e não dá mais para estressar a logística".

Preço - Segundo o consultor, a dificuldade de escoar a produção de 2012/13 pode ter efeitos negativos sobre o preço da soja brasileira na segunda metade do ano. O risco, explica, é o Brasil exportar menos soja do que poderia no primeiro semestre, um período de oferta escassa nos EUA (que começam a colher sua safra apenas em agosto). "Se carregar estoques elevados para o fim do ano, o Brasil enfrentará a concorrência da safra americana, o que dá mais poder de barganha aos compradores".

Custos - Pessôa diz, ainda, que muitas tradings tiveram de arcar com custos de frete muito superiores aos que previam quando fecharam a compra da atual safra brasileira. "Para o produtor, a conta será paga no ano que vem, quando for vender a sua safra". Segundo o consultor, as incertezas em relação à logística podem, inclusive, reduzir a comercialização antecipada da safra brasileira.

Ritmo menor - De acordo com Aurélio Pavinato, diretor-presidente da SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de soja do país, a empresa já decidiu reduzir o ritmo de vendas nos próximos meses à espera de uma redução nos custos de frete, que nesta temporada subiram mais de 40% em Mato Grosso. "Já vendemos aproximadamente 62% da nossa produção, mas a tendência agora é esperar o segundo semestre para comercializar o resto".

Novas rotas - O executivo acredita, porém, que o Brasil deve destravar as novas rotas de escoamento da produção nos próximos anos. "Chegamos ao limite. A complementação da BR-163 está avançando, e a nova Lei dos Portos deve destravar a construção de terminais privados na Região Norte", afirma. A pavimentação da BR-163 no Pará viabiliza o escoamento da produção de Mato Grosso pelo porto de Santarém (PA) e outros portos fluviais da Bacia Amazônica.

Obras pontuais - Segundo Eraí Maggi Scheffer, da Sementes Bom Futuro (maior produtor de soja do país), algumas obras pontuais e de custo relativamente baixo podem aliviar a pressão sobre os portos de Santos e Paranaguá. Entre as obras, ele destaca a pavimentação da BR-080 no trecho de 180 quilômetros entre Ribeirão Cascalheira (MT) e Luís Alves (GO), por onde passa a ferrovia Norte-Sul, que dá acesso ao Porto de Itaqui (MA).

Prejuízo - "Perco todos os anos R$ 30 milhões por não poder utilizar esse trecho. É uma obra que poderíamos fazer e que se pagaria em poucos meses, e por onde poderíamos escoar 3 milhões ou 4 milhões de toneladas, mas está parada há anos à espera das licenças ambientais". Para o produtor, a concessão de licenças é o maior entrave aos investimentos em logística no país. "O problema no Brasil não é, nunca foi dinheiro. É burocrático, normativo. O governo não tem força para fazer as coisas andarem".

Santarém - O megaprodutor afirmou, ainda, que as obras de pavimentação da BR-163, que liga Mato Grosso ao Porto de Santarém, estão de fato avançadas. "Para mim, deixou de ser um problema. A questão agora são as dificuldades para destravar os investimentos em Santarém". (Valor Econômico)

SOJA: Exportadores argentinos seguram vendas

Os exportadores de soja da Argentina pisam no freio, à espera de uma relação cambial mais favorável e de cotações melhores da commodity no mercado internacional. A colheita da oleaginosa está abaixo da média neste trimestre no país e poucos se animam a fechar contratos de venda.

Declaração jurada - Na Argentina, todos os exportadores de soja precisam apresentar uma declaração jurada de venda ao exterior, chamada de "ROE Verde". De acordo com dados da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, em março deste ano foram registradas até o dia 21, por meio dessas declarações, apenas 270 mil toneladas de soja vendidas em contratos com embarques autorizados para os próximos 180 dias. Na modalidade com embarque para os próximos 45 dias foram registradas 45,5 mil toneladas. Em março do ano passado, os contratos com embarques em 180 dias somavam 1,4 milhão de toneladas, enquanto os de 45 dias totalizavam 230 mil toneladas.

Colheita - A colheita das 48,5 milhões de toneladas de soja esperada para esta safra 2012/13 também vai devagar. Apenas 5% do volume esperado foi colhido até agora, mesmo percentual registrado em igual época no ano passado, que foi marcado por uma forte seca. Segundo estimativas do mercado, entre 20% e 25% da atual safra já está negociada, ou algo entre 10 milhões e 13 milhões de toneladas, e ainda restam estoques da ordem de 1,2 milhão de toneladas da safra passada.

Primeiros meses - Nos três primeiros meses deste ano, foram liquidadas exportações de soja que somaram US$ 3,539 bilhões, de acordo com a entidade patronal CIARA-CEC, que reúne as principais empresas do setor. Foi uma queda de US$ 722 milhões em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. O resultado era esperado, já que a safra de 2012 foi 20% menor que a do ano anterior, mas fez com que aumentasse a pressão do governo da presidente Cristina Kirchner para que o segmento de soja apresse as vendas.

Lei penal - Ricardo Echegaray, chefe da AFIP, órgão local da Receita, ameaçou na última segunda-feira aplicar a lei penal tributária contra empresários que retardem as exportações argentinas, em meio a uma escalada da cotação do dólar no mercado informal da moeda americana. Em apenas 48 horas, o valor do dólar subiu 15%, passando de 7,60 pesos para 8,70 pesos.

Cotação - A cotação oficial do dólar está em 5,12 pesos. Sobre esse valor, há um imposto de exportação sobre o grão com alíquota de 35%. Para cada dólar vendido no exterior, o exportador de soja, na prática, recebe cerca de 3,2 pesos.

Propriedade privada - "Por vezes, falta um pouco a compreensão de que o grão é uma propriedade privada e a decisão de quando vendê-lo está dentro da estratégia comercial diferenciada de cada um dos 50 mil empresários que compõem o setor", afirmou o presidente da entidade patronal ACSoja, Miguel Calvo. Conforme o dirigente, "as temperaturas mais baixas de 2012 atrasaram o plantio", retardando também a colheita.

Queda irrelevante - Segundo Calvo, a queda das autorizações expedidas em março é irrelevante. "O resultado isolado das autorizações em um mês não é significativo do comportamento do mercado". Para Horacio Salaverri, presidente da entidade patronal Carbap, que reúne sindicatos rurais em todo o país, "no conjunto do terceiro trimestre as vendas estão similares às do ano passado". De acordo com Salaverri, "em uma situação de escassez de dólares é natural que cada produtor desenvolva a sua estratégia sobre a sua reserva de valor, que é a produção". (Valor Econômico)

EMERGENTES: Mantega defende investimento em infraestrutura nos Brics

mantega 50 25 0 1003 655O Brasil quer avançar as negociações para formação do Banco dos Brics, com Rússia, Índia, China e África do Sul, a tempo de assinar o acordo de criação do banco em 2014, informou nesta terça-feira (26/03) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao sair da reunião dos ministros da Fazenda e presidentes do Banco Central do grupo que reúne cinco dos principais mercados emergentes.

Estímulo - O banco é uma das fontes que o país pensa usar para estimular investimentos em infraestrutura, contra a desaceleração da economia. "O banco de desenvolvimento dos Brics é uma necessidade", disse Mantega, após mencionar o programa de investimentos em infraestrutura brasileiro, de US$ 250 bilhões, e comentar que ficou impressionado com os projetos da Índia, que somariam US$ 1 trilhão.

Consenso - "Um consenso entre todos (os países dos Brics) é que os estímulos têm de caminhar pelo lado do investimento em infraestrutura", disse, ao relatar a reunião de ministros, que, segundo ele, discutiu formas de compensar a perda de dinamismo na economia mundial. "Temos uma visão semelhante de que a economia internacional não avançou muito", disse Mantega. "Ainda estamos tentando encerrar essa crise que começou em 2008, mas que está se prolongando nos países avançados", comentou.

Organização - "Nós, os países emergentes, principalmente os Brics, temos que nos organizar para contrabalançar essas questões que emergem dessa demora", argumentou, ao defender alternativas retração dos principais mercados consumidores nos países desenvolvidos.

Estudo de viabilidade - Nesta quarta-feira (27/03), os ministros entregam aos chefes de Estado dos Brics os estudos de viabilidade do banco, que deve ter um capital entre R$ 50 bilhões e US$ 80 bilhões, e se destinará a financiar principalmente obras de infraestrutura.

Acordo - Os presidentes assinarão acordo para dar início oficial às negociações para o formato final do banco que, se criado em 2014, como quer o governo brasileiro, deve começar a operar, na prática, por volta de 2016, quando os congressos nacionais terão aprovado a criação da nova instituição financeira.

Necessidade - Os investimentos em infraestrutura foram mencionados como necessidade por todos os Brics, relatou Mantega, para quem o novo banco acrescentará uma nova fonte de financiamento às já existentes ao que ele vê como uma importante fonte de impulso da economia. “Investimento em infraestrutura não depende tanto de mercado, de ter uma demanda de manufaturados", disse. "É uma necessidade até maior para nós, no Brasil, que estamos atrasados em relação a isso, temos demanda para isso; mas também a Índia enfatizou muito essa necessidade." (Valor Econômico)


Versão para impressão


Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar - Tel: (41) 3200-1150 / e-mail: imprensa@ocepar.org.br