AGRICULTURA FAMILIAR: Ocepar propõe mudanças nas regras do Pronaf
A expansão da agricultura paranaense, impulsionada, em parte, pelo bom desempenho das cooperativas de produção, que já respondem por 56% do PIB agropecuário do estado, aumentou as discussões em torno da necessidade de uma revisão nos critérios de enquadramento de cooperativas nas políticas da agricultura familiar no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). “O desenvolvimento do setor cooperativo é um instrumento fundamental para a melhoria da renda rural. Entretanto, as atuais regras do Pronaf ainda não permitem que agricultores familiares se beneficiem plenamente da participação em cooperativas”, disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ao entregar, na manhã desta quinta-feira (28/03), um documento com propostas do setor cooperativista para o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini. A entrega aconteceu durante reunião na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, em que participaram também o Delegado Federal do MDA, Reni Denardi, o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
Cooperativas- O pedido para uma revisão nas normas do Pronaf se justifica porque mais de 70% dos produtores associados às cooperativas agropecuárias do estado são de pequeno e médio porte. “Assim, milhares de agricultores familiares são excluídos dos programas por participarem de cooperativas com corpo social mais diversificado”, explica Koslovski. Também ficam especialmente limitados de participar dos programas do governo aqueles agricultores familiares que produzem produtos pecuários, como peixes, frangos e suínos. Estes produtos precisam de processamento adequado e inspeção sanitária, que são serviços realizados pelas cooperativas.
Diálogo – “Da parte do MDA, queremos apostar muito no crescimento da participação da agricultura familiar no cooperativismo”, disse o secretário, Valter Bianchini, mostrando-se com isso bastante receptivo às propostas apresentadas pela Ocepar. “O Paraná é um importante estado de representação do cooperativismo, então, a ideia da reunião de hoje é ouvir o que a entidade tem de expectativas e colocarmos o que estamos pensando para, juntos, elaborarmos o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013 que está em fase de planejamento e deve ser anunciado em maio. Temos que buscar um ajuste. Política pública se constrói assim”, afirmou.
Propostas – O documento entregue pela Ocepar elenca dez propostas que propiciam condições para que os pequenos produtores associados às cooperativas agropecuárias se enquadrem no Pronaf. Destas, três são consideradas prioritárias. A primeira refere-se à alteração da sistemática de enquadramento das cooperativas agropecuárias em projetos de investimentos com recursos do Pronaf, reduzindo a exigência do percentual de associados classificados como agricultores familiares de 70% para 55% e do volume de produção recebida da agricultura familiar de 55% para 45%. A segunda visa possibilitar a concessão das DAPs para CNPJs de entrepostos de cooperativas, de forma a beneficiar regiões de atuação das cooperativas com foco predominante na agricultura familiar. Desse modo, no caso específico dos programas do Pronaf para investimentos, garante-se que os recursos beneficiam de forma mais direta os cooperados pronafianos. E a terceira medida proposta visa permitir a operacionalização dos programas voltados à comercialização de produtos da agricultura familiar, “Biodiesel” e a “Merenda Escolar”, diretamente pelas cooperativas, independentemente de percentual mínimo do quadro social com DAP-pessoa física.
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EM BRASÍLIA: Ministra Glesi Hoffmann discute infraestrutura com lideranças paranaenses
Lideranças paranaenses estiveram reunidas com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na tarde desta quarta-feira (27/03), em Brasília. Um dos assuntos discutidos na audiência foi a Medida Provisória 595/2012, que propõe novo marco regulatório para o setor portuário, conhecida do MP dos Portos. Participaram do encontro o presidente do Sistema Ocepar e coordenador do G7, grupo formado por entidades representativas do setor produtivo paranaense, João Paulo Koslovski, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, o consultor do Conselho de Infraestrutura da Fiep, João Arthur Mohr, e o senador Sérgio Souza.
Plano safra – Na oportunidade, Koslovski também tratou sobre o plano safra 2013/14, que deverá ser anunciado pelo governo federal em maio. Ele destacou a necessidade de aperfeiçoamento em algumas medidas. “Nós estamos solicitando a redução de juros de uma forma geral e, em especial, do Procap-Agro (Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias), dos atuais 9% para 4%. Estamos ainda pleiteando o aumento de recursos do Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária)”, frisou. Ainda de acordo com ele, o setor cooperativista está reivindicando a implantação de um plano nacional de armazenagem, com prazos maiores de pagamento e juros menores, e maior volume de recursos destinados ao programa de subvenção ao seguro rural. “A ministra afirmou que já recebeu as propostas encaminhadas pelo Paraná para o próximo plano safra e irá analisar os pleitos do setor produtivo paranaense”, acrescentou o presidente da Ocepar.
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TRIGO: Novo levantamento da Seab aponta aumento de 9% na área cultivada no PR
A área plantada com trigo deve chegar a 846 mil hectares no Paraná, o que representa aumento de 9% em relação à safra anterior, que foi de 777 mil hectares, e de 2% em relação à previsão inicial, de 825 mil hectares. Os dados são do último levantamento do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab/Deral), divulgado nesta quinta-feira (27/03). Segundo o boletim, a semeadura já começou no Paraná, com cerca de dois mil hectares plantados na região Norte.
Variações - Segundo os técnicos do Deral, foram reavaliadas as expectativas de plantio no Sul e Sudoeste, o que provocou as variações em relação ao levantamento anterior, resultando no incremento de 21 mil hectares de trigo plantado no estado. No boletim, eles explicam que essa variação já era esperada em função do plantio nessas regiões ser mais tardio, dando mais tempo para o produtor programar novos cultivos. O restante do aumento na área se concentrou no Norte, por causa de alguns atrasos no plantio de milho safrinha, bem como a mudanças de planejamento em função dos preços.
Mais informações – O levantamento traz ainda informações sobre custos de produção, preço e mercado. Clique aqui para acessar o documento na íntegra.
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VISITA: Deputado Luiz Nishimori trata de temas ligados à agricultura na Ocepar
O deputado federal Luiz Nishimori esteve em visita ao Sistema Ocepar, na tarde desta quarta-feira (27/03), para tratar dos principais projetos ligados à agricultura e às cooperativas em tramitação na Câmara dos Deputados. Ele foi recebido por José Roberto Ricken e Nelson Costa, superintendente e superintendente adjunto, respectivamente. Na oportunidade, Nishimori destacou os principais temas que estão merecendo sua atenção especial. O deputado integra as Frentes Parlamentares da Agricultura e do Cooperativismo. Também faz parte da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural – CAPADR. “Nós trabalhamos ativamente para melhorar a nossa agricultura e são vários os assuntos que nós estamos discutindo, entre eles o novo Código Florestal”, salientou.
Outros itens - O deputado também citou questões ligadas aos indígenas, endividamento dos agricultores, portos e a legislação que regulamenta a profissão dos motoristas como itens importantes que estão sendo deliberados na Câmara. “A lei que trata do descanso dos motoristas complica a vida dos nossos agricultores, principalmente para aqueles que cultivam soja e milho. Se ela realmente for mantida como está, nós vamos ter uma grande dificuldade em transportar os alimentos, principalmente os cereais que nós produzimos”, disse Nishimori. Alterações na Lei 12.619/2012, conhecida como Lei dos Motoristas, estão sendo discutidas atualmente por uma Comissão Especial criada pela Câmara dos Deputados.
Infraestrutura – O parlamentar demonstrou ainda preocupação com os problemas de infraestrutura e logística existentes no País. “Sempre digo que acredito no potencial do Brasil em todos os sentidos, seja no aspecto econômico, em relação aos recursos naturais ou energético que, aliás, está indo muito bem. Porém, se nós não resolvermos a questão de infraestrutura, educação, acima de tudo, segurança e saúde, nós nunca chegaremos ao patamar de primeiro mundo. Obras de melhorias em infraestrutura estão sendo realizadas agora devido a realização da Copa do Mundo e dos jogos olímpicos, que vão acontecer no Brasil. Por outro lado, o governo está deixando de fazer armazéns, estradas e nós também não temos ferrovias. Só existem projetos. Cabe a nós pressionar o governo federal. Nossa função é cobrar e é isso que estamos procurando fazer para que mais investimentos sejam feitos nessa área”, frisou.
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INTERCÂMBIO: Estudante de Hohenheim faz pesquisa sobre o cooperativismo do PR
A estudante de mestrado da Universidade de Hohenheim (Alemanha), Lucy Zavaleta, visitou a sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na tarde desta quarta-feira (27/03). Natural da região de Libertad, Norte do Peru, a mestranda está preparando tese sobre o agronegócio na América Latina e veio ao Brasil conhecer os diferentes sistemas de produção agropecuária, dentre eles o cooperativismo. “Vim para colher dados sobre o sistema cooperativista do Paraná. Na Universidade obtive informações de que o cooperativismo nesse estado está bem desenvolvido, tem êxito e funciona. Fiquei interessada em conhecer com mais profundidade para agregar essas informações a minha tese”, explicou Lucy. Ela conversou com o analista técnico e econômico da Ocepar, Gilson Martins, com o analista econômico e financeiro do Sescoop/PR, Devair Antônio Mem, e com a assessora cooperativista Sigrid Ritzman.
Visita - Em novembro de 2012, Gilson Martins visitou o centro de agronegócio da Universidade de Hohenheim. A viagem foi resultado do interesse das cooperativas do Paraná e da Ocepar em trocar informações com universidades e instituições de pesquisa no Brasil e no mundo, buscando parcerias que possam trazer ideias de inovação e capacitação, bem como parceiros que contribuam para o entendimento dos mercados internacionais. Hohenheim possui um renomado centro de agronegócios na Alemanha, desenvolvendo pesquisas sobre ciências do solo, engenharia agrícola, nutrição animal, ciências sociais e econômicas na agricultura e cooperativismo.
Divulgação - Também como fruto da aproximação, os editores do Anuário de Pesquisa em Cooperativismo da Universidade de Hohenheim, que será publicado em 2013, convidaram o Sistema Ocepar a contribuir com um artigo sobre a experiência paranaense. “Esses intercâmbios são oportunidades importantes para o cooperativismo do Paraná mostrar o que realiza e identificar novas possibilidades de geração de valor e desenvolvimento humano nas cooperativas”, afirmou Martins.
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SISTEMA OCB: Presidente da Embrapa afirma que o momento é agora
Inovação e transferência de conhecimentos e de tecnologia. Este foi o tema do encontro entre a diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antônio Lopes, nesta quarta-feira (27/03), em Brasília (DF). A instituição de pesquisa, que tem como missão o desenvolvimento de estudos voltados à tecnologia no campo, pretende estreitar parcerias com o sistema cooperativista. “O objetivo é fazer com que todo o conhecimento adquirido, os resultados do trabalho desenvolvido pela Embrapa, cheguem de fato às mãos do produtor rural, para quem ele é pensado”, afirmou Antônio Lopes.
Desafio antigo - Na opinião do presidente da Embrapa, este é um desafio antigo com potencial para ser vencido ainda em 2013. “Hoje, os avanços, as tecnologias produzidas e todo o investimento feito por nossos pesquisadores nem sempre chegam aonde têm de chegar”, constata. “Queremos corrigir esse lapso com a ajuda do Sistema OCB. O cooperativismo é uma força, um motor importante da economia brasileira, em diversos aspectos, especialmente no que diz respeito à nossa agropecuária. Faz todo sentido a Embrapa buscar cooperar em sinergia com a OCB”, afirmou.
Troca de informação – Durante o encontro, a equipe da Embrapa apresentou aos membros da diretoria da OCB ferramenta que permite aos produtores rurais e profissionais de assistência técnica e extensão rural, fazerem o planejamento, a previsão e o monitoramento da produção agrícola das propriedades. O sistema – batizado de WebAgritech – está disponível pela internet. A ideia é utilizar a capilaridade do Sistema OCB para disponibilizar este sistema aos produtores rurais cooperativistas. “Vemos aqui um caminho extremamente importante. Dinamizando a relação, as duas instituições terão muito a ganhar, beneficiando os nossos agricultores e a agricultura brasileira”, enfatizou o presidente da Embrapa.
Momento ideal - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, lembrou que a ferramenta está sendo disponibilizada no momento ideal, pois poderá ser usada paralelamente ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Vejo como extremamente positivo o interesse da Embrapa em trabalhar de forma conjunta com o cooperativismo”, elogiou Lopes de Freitas: “Vamos conversar tecnicamente, a partir de agora para identificar, a melhor forma de realizarmos esse link com nossas cooperativas”.
Contribuição histórica - Freitas ressaltou, ainda, a contribuição histórica da Embrapa na melhoria da qualidade da produção agrícola nacional e afirmou: “Com esse sistema, certamente daremos um salto na relação com o mercado e com os utilizadores da tecnologia”.
Diretoria – o encontro entre a Embrapa e Sistema OCB foi acompanhado pela diretoria do Sistema OCB. Estiveram presentes os seguintes diretores: João Paulo Koslovski (presidente do Sistema Ocepar); Edivaldo Del Grande (presidente do Sistema Ocesp); Petrúcio Magalhães Júnior (presidente do Sistema OCB/AM); João Nicédio Nogueira (presidente do Sistema OCB/CE); Celso Régis (presidente do Sistema OCB/MS). Além dieles, participaram do encontro o superintendente da OCB, Renato Nobile; a gerente geral, Tânia Zanella; a gerente de Relações Institucionais, Fabíola Mota; a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Andréa Sayar; o coordenador do Ramo Agropecuário, Paulo César Dias do Nascimento e o analista Técnico e Econômico, Gustavo Beduschi. Pela Embrapa, compareceram: o diretor de Transferência de Tecnologia, Waldyr Stumpf; a diretora de Administração e Finanças, Vânia Castiglione; a chefe da Assessoria Parlamentar, Cynthia Cury e o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Eduardo Assad. (Informe OCB)
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SICOOB NORTE DO PR: R$ 6,4 milhões serão distribuídos em sobras
Com crescimento de 23,5% no ano passado, a cooperativa de crédito Sicoob Norte do Paraná, que congrega os municípios de Londrina, Cambé, Rolândia, Ibiporã, Assaí, Cornélio Procópio, Jacarezinho e Santo Antônio da Platina, aprovou em assembleia realizada na última terça-feira (26/03) a distribuição de R$ 6,4 milhões em sobras a seus cooperados. Em 2012, a cooperativa captou R$ 289 milhões em depósitos, R$ 55 milhões a mais que no ano anterior. Para 2013, o resultado deve ser ainda mais expressivo uma vez que o Sicoob Norte Pioneiro se juntou ao Sicoob Norte do Paraná. “Agora representamos 32 cidades e mais de 10 mil cooperados. A união foi feita em dezembro', conta o diretor executivo da Cooperativa, Emerson Ferrari.
Crescimento - De acordo com ele, a empresa vem crescendo anualmente acima de 20% devido a vantagem do sistema cooperativista em relação aos bancos tradicionais. “Não temos que fazer depósito compulsório, o que permite gerar um resultado melhor", acredita. Neste ano, o crescimento do Sicoob devera chegar a 40%, com captação de cerca de R$ 400 milhões. Gerar recursos que ficam na própria região é o apelo das cooperativas de crédito. "Desde 2003, distribuímos R$ 36 milhões em sobra, dinheiro que é investido aqui. Já o sistema financeiro na região, teve lucro de R$ 1,8 bilhão, recurso que foi para outros lugares", alega Ferrari, citando dados do Banco Central. (Folha de Londrina)
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SICREDI PARANAPANEMA: Reuniões de núcleo são finalizadas
A Sicredi Paranapanema PR/SP encerrou, no último dia 20 de março, o giro de reuniões de núcleo, onde o principal objetivo foi prestar contas do exercício anterior a seus associados e também deliberar sobre a destinação das sobras da cooperativa. Todos os assuntos colocados em votação foram aprovados em 100% dos núcleos, os quais totalizaram uma participação de mais de 2.000 pessoas, destas aproximadamente 1600 associados.
Avaliação positiva - Claudinei Angelin, presidente da cooperativa, fez uma avaliação positiva do trabalho ressaltando a organização dos eventos e a presença dos associados, mesmo num período de plena colheita. “Mais uma vez colocamos em prática nossos diferenciais, demonstrando a transparência na gestão e envolvendo, de forma democrática, os cooperados nas decisões, em reuniões objetivas, produtivas e com um importante público”.
Reuniões simultâneas - Em 2013, pela primeira vez, a cooperativa realizou duas reuniões simultâneas, uma conduzida pelo presidente Claudinei Angelin, e outra pelo vice-presidente Jaime Pimenta Neves Júnior. O vice-presidente explica que este modelo promove maior agilidade para o trabalho. “Nossa cooperativa passou de 10 para 23 unidades de atendimento em menos de quatro anos. Esse crescimento exige novas estratégias e algumas mudanças que são implantadas visando exclusivamente a melhoria e a otimização dos processos”, disse Jaime.
Sicredi Paranapanema PR/SP - É uma das 112 cooperativas que integram o sistema Sicredi. Fundada em 1985, tem uma história marcada pela expressiva expansão, fortalecendo as comunidades e associados de toda a região do norte do Paraná e sul de São Paulo. Atualmente presente em 23 municípios, tem aproximadamente 29 mil associados e cerca de R$ 180 milhões em recursos administrados. (Imprensa Sicredi Paranapanema PR/SP)
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COOPERTRADIÇÃO: Novas tecnologias são divulgadas no Show Agrícola 2013
Como de costume, a Coopertradição esteve mais uma vez presente em um grande evento. Desta vez, a cooperativa montou um estande no Show Agrícola 2013, realizado em Palma Sola (SC), entre os dias 20 a 23 de março. O evento teve como objetivo difundir as novas tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais.
Oportunidade - De acordo com o diretor presidente da Coopertradição, Julinho Tonus, o evento foi uma oportunidade para que os cooperados pudessem acompanhar as novidades do setor. “Além disso, os agricultores tiveram um contato mais próximo com os representantes de empresas de insumos, vendo na prática novas sementes, novas formas de manejo, tudo pensando em melhorar a produtividade no campo”.
Caravana - A Coopertradição levou a Palma Sola mais de 40 cooperados dos municípios de Pato Branco, Vitorino e Renascença. De Pato Branco, o agricultor Edyson Boldrini gostou muito da feira que estava bem organizada. “Foi tudo bem pensado, a feira estava muito boa e conferimos o que temos de melhor tanto na parte de sementes e insumos agrícolas, quanto na parte de maquinário”.
Estrutura - O local, com mais de 40 hectares, foi composto por mais de 250 empresas de diversos setores que prometiam mais tranquilidade ao agricultor, desde o plantio até a colheita. Nas áreas experimentais, as empresas apresentaram aos produtores inúmeras variedades de sementes mais resistentes a pragas e secas, dentre elas de soja, milho e feijão. Ao todo, foram mais de 70 mil visitantes.
Semeadura - No estande da Agrichem, parceria da Coopertradição, a novidade foi o KISS (Kit Inteligente no Sulco da Semeadura). O uso de tecnologia KISS possibilita uma maior liberação de nutrientes, um melhor desenvolvimento das leguminosas e um ambiente desfavorável para proliferação de alguns fungos. “Com isso, a planta tem um maior arranque, um melhor aproveitamento do potencial genético e um aumento na produtividade”, explica o representante da Agrichem, Carlos Francisco Marquez.
Expositores - Este ano, o Show Agrícola reuniu expositores de diversos ramos, entre eles de máquinas agrícolas, do sistema cooperativista, da pecuária leiteira, da agroindústria, da agricultura familiar, além de lavouras demonstrativas,entre outros ramos do agronegócio.
Soja gigante - Uma das atrações da feira foi um pé de soja gigante, criado em parceria entre a Dimicron Química do Brasil e um produtor do Mato Grosso. De acordo com Vanessa Biezus, representante da empresa, a ideia foi mostrar ao produtor formas de melhorar a qualidade da semente. “Aqui trazemos tecnologias usadas para melhorar a produtividade no campo, o que hoje é o desejo de todos os agricultores”, elencou.
Vitrine - Para o idealizador da feira, Claudiomar Crestani, a 13ª edição do Show Agrícola foi um sucesso, pois nasceu do anseio de apresentar novidades e tecnologias do setor agrícola. “O show agrícola ao longo dos anos tem sido uma grande vitrine para todos os nossos produtores”. (Imprensa Coopertradição)
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C.VALE: Seminário reúne 1.300 mulheres
“Os limites vêm da autoridade e não da brutalidade.” Estabelecer limites é uma das principais responsabilidades dos pais em relação aos filhos na avaliação do psicoterapeuta Léo Fraiman. Convidado a participar do Seminário da Mulher, promovido pela C.Vale, com apoio da Basf, ele disse que está faltando a muitos pais disposição para definir as regras sobre o comportamento dos filhos. Ao falar para as 1.300 participantes do evento, ele revelou que existem quatro tipos de pais: os permissivos, os negligentes, os autoritários e os participativos. Conforme Fraiman, pais participativos dão abraço e elogiam, mas também sabem dizer não. “Você tem que ser firme, mas mostrar flexibilidade”, ensinou. Para ele, os filhos precisam sentir que os pais não os abandonam, mas não aceitam tudo. “Dados científicos mostram que a inteligência da criança aumenta porque ela sabe que tem alguém acompanhando, se importando e cobrando dela”, resumiu.
Aprendizado - As participantes gostaram das orientações. Cleuza Durlo percorreu 220 quilômetros entre Doutor Camargo, no norte do Paraná, e Palotina, no oeste, para participar pela segunda vez do seminário. “Quanto mais a gente aprende, melhor para estruturar nossas famílias.” Omilda Morilha, de Encantado do Oeste, município de Assis Chateaubriand, disse que os ensinamentos serviram de exemplo. Elenir Sartori, de Palotina, considerou importante a valorização de Deus e da mulher.
Participação - A 13ª edição do Seminário da Mulher teve a participação do vice-presidente da C.Vale, Ademar Pedron. “Vocês ajudam nas tomadas de decisão sobre os negócios da família. Por isso, é importante que se qualifiquem em eventos como esse”, observou. Integrantes do Circo Ático, de Toledo, fizeram a exibição de abertura do seminário. (Imprensa C.Vale)
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COPACOL: Vendas de ovos de Páscoa movimentam supermercados
Na contagem regressiva para a Páscoa, os ovos de chocolate, tradicionais nesta época, lideram o ranking de vendas, que estão a todo o vapor. Na rede do Copacol Supermercados, as gôndolas estão recheadas. O mecânico industrial Carlos Messias, não resistiu ao pedido do filho, o pequeno Antônio Carlos, e aproveitou para levar um ovo para casa. “A gente tem que manter a tradição do ovo, do coelhinho da Páscoa e o chocolate representa tudo isso, além do que as crianças gostam muito”, afirma. Mas não são só os pequenos, o mecânico Jairo Ismael Werlang, também correu para garantir o presente da família e o dele também. “É um costume que temos todos os anos e que não pode passar em branco”, conta.
Variedade de marcas e preços - De acordo com o comprador Claudemir José Werle, as lojas do Copacol Supermercados estão preparadas, com variedades de marcas e preços, tudo com qualidade. “Temos uma diversidade de produtos para atender todos os bolsos e gostos, além de ovos temos também outros produtos especiais para nossos clientes como kits de chocolates, bombons diversificados, entre outros derivados”, explica.
Melhor época - Quando o assunto é chocolate o Brasil tem grande representatividade, tendo a Páscoa como a melhor época de comercialização do produto. Dentro desta perspectiva, segundo o comprador, o que se espera é que as vendas deste ano sejam até 15% maiores que o período passado. “O diferencial que temos verificado este ano é que o cliente está antecipando suas compras, estamos com vendas acima da média antes do fechamento desta última semana. Então a orientação para quem ainda não comprou é que não deixe para a última hora, e venha à loja para aproveitar essa variedade de produtos. Temos uma equipe preparada para melhor atendê-lo além de preços especiais”, finaliza Claudemir.
Peixes em alta - A carne branca também é um dos produtos mais procurados nesta época. Em todo o período de Quaresma as vendas, registram alta, mas são nestes últimos dias na chamada Semana Santa que a procura é ainda maior. Na Copacol a expectativa de comercialização de peixe também é positiva com previsão de vendas superior em relação ao último ano. “A cooperativa vem crescendo em pescados todos os anos. Esperamos faturar nos dois meses que contemplam a quaresma em 2013, 50% a mais que no mesmo período do ano passado”, enfatiza o assessor de comercialização de carnes do departamento Comercial de Carnes, Marcelo Vitor Pauvels. (Imprensa Copacol)
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UNIMED CASCAVEL: Coordenação do Coral Rouxinol promove reunião para discutir o projeto
Na noite de terça-feira (26/03), os pais e responsáveis dos integrantes do Coral Rouxinol Unimed/Univel, foram recebidos na Univel, em Cascavel, para uma reunião com a finalidade de prestar esclarecimentos sobre o projeto e promover maior aproximação entre os envolvidos. Os pais foram ouvidos e também receberam orientações referentes a horários de ensaio, uniformes e sobre o calendário das apresentações que serão realizadas ao longo do ano. A coordenadora do projeto Tatiane Trespach fala da importância deste contato direto. “Esse momento é indispensável e muito importante para o projeto ter continuidade e solidez. É a oportunidade dos pais e/ou responsáveis conhecerem os fomentadores, e principalmente a seriedade do projeto.” comenta.
Inscrições - As inscrições para participar do projeto ainda estão abertas, interessados entre em contato pelo telefone (45) 3220-7070 com a Tatiane. (Imprensa Unimed Cascavel)
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LOGÍSTICA Governo federal quer licitar extensão da Ferroeste em maio
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seil) informou na quarta-feira (26/03) que está acertada a ideia de a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) licitar a ligação ferroviária entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul, e Cascavel e Engenheiro Bley, aqui no Paraná, no mês de maio. Segundo informações do presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, à revista especializada Rodovias&Vias, há a intenção também de licitar, logo na sequência, o novo trecho até o Litoral. A obra é uma reivindicação antiga do setor produtivo do estado e uma importante opção para o escoamento da produção agrícola do Paraná para outros países, pelo Porto de Paranaguá. Para isso, porém, é preciso que o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), em execução pela Valec, seja concluído até abril.
Histórico - As duas propostas entraram tardiamente no Programa de Investimentos em Logística (PIL) do governo federal para rodovias e ferrovias, lançado em outubro de 2012. À época, a ausência dos projetos do Paraná no programa causou reações do setor produtivo e do governo do estado. Mas o “mal-entendido” foi resolvido semanas depois, em novembro, numa reunião do Fórum Permanente de Desenvolvimento, de empresários e entidades da sociedade civil paranaense, e lideranças estaduais com Figueiredo e a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Com a ajuda de última hora de um projeto básico formulado pelo Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), a entrada dos dois trechos no PIL foi garantida, desde que o governo estadual viabilizasse um EVTEA para encontrar o melhor traçado do novo trecho até Paranaguá – isso porque, invariavelmente, os trilhos cortarão um trecho de Mata Atlântica na Serra do Mar.
Tarefa - Segundo a Seil, no entanto, essa tarefa não é mais do governo estadual. Teria sido incluída nos estudos de Maracaju (MS) - Cascavel (PR), licitados pela Valec em dezembro do ano passado e em execução pela curitibana Vega Consultoria, por R$ 3.912.292,29. O edital da concorrência do qual fazia parte o trecho, no entanto, não inclui, oficialmente, o trecho até Paranaguá nos estudos.
Falta de transparência - A reportagem conversou com a Valec, via assessoria de imprensa, para saber se o trecho até Paranaguá está ou não incluído nos estudos da Vega, mas a estatal disse que não há como confirmar. Com o novo papel de gerenciar as ferrovias, o planejamento passou para a EPL, e a Valec estaria apenas “terminando a sua parte”, dando continuidade às licitações marcadas antes das mudanças de logística do governo federal.
Contato - A reportagem também tentou contato com a Vega, mas a pessoa responsável pelo controle das licitações na empresa está em viagem ao exterior. (Gazeta do Povo)
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CARNES: Cooperativas do PR voltam a exportar para a Rússia
O embate fitossanitário - e também comercial - entre Brasil e Rússia no que diz respeito ao embargo do país europeu aos produtos brasileiros de origem animal parece ter dado uma trégua graças a duas cooperativas paranaenses. Os frigoríficos da C.Vale, de Palotina, e da Lar, de Matelândia, conseguiram liberação – num dos casos, parcial – para exportar carne de aves para a Rússia. As unidades brasileiras estavam com restrições desde junho de 2011, quando os russos vetaram a comercialização dos estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Primeiro gesto - Por meio de nota oficial, o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Célio Porto, destacou que a "liberação é o primeiro gesto concreto das autoridades russas, que torna efetiva a suspensão das restrições aos três estados". O comunicado ressaltou ainda que, desde novembro, o governo russo demonstrou interesse em suspender a proibição, desde que as empresas brasileiras atendessem todas as exigências do país e apresentassem um plano de ação.
Anúncio - O fim da restrição foi publicado na segunda-feira (25/03) pelo site do serviço sanitário russo. De acordo com as informações, duas plantas das cooperativas localizadas em Palotina e Matelândia foram autorizadas a retomar as remessas internacionais. Com a negociação bem sucedida entre dois frigoríficos, a expectativa do Mapa é que as empresas dos outros estados também apresentem o plano de ação para aprovação das autoridades russas o mais rápido possível e, consequentemente, consigam a liberação da exportação da carne de ave brasileira.
Parcial - Através de um comunicado, o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, salientou que a comercialização será retomada, mas ainda de forma parcial. "É uma notícia positiva, considerando-se o potencial do mercado russo. Mas o que os russos autorizaram nesse momento foi a exportação para atender a clientes específicos. Não significa exatamente o fim do embargo, mas uma liberação parcial para voltarmos a exportar. No nosso caso, vamos fornecer peito de frango aos russos", relatou. No ano passado, a C.Vale comercializou 183 mil toneladas de carne de frango, sendo que 50% foi destinada a exportação para países como França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Finlândia, entre outros. O abate atual da cooperativa é de 340 mil aves por dia e, até o final de 2013, deve atingir a marca de 400 mil animais diários.
Lar - No caso da Lar, não houve restrições, com todos os cortes habilitados. O gerente da divisão de alimentos da cooperativa, Jair Meyer, relembra que, no ano passado, uma comitiva russa visitou diversos frigoríficos, entre eles o da Lar. "Não estávamos em conformidade em pequenos detalhes exigidos por eles e agora resolvemos esta situação. Apesar de não haver muito volume de exportação para a Rússia, é um mercado interessante porque poucas empresas estão habilitadas a exportar para eles neste momento", comenta Meyer. "Houve também o contato de clientes nossos do país que pediram a liberação do produto", complementa. Das 10 mil toneladas mês comercializadas pela lar, 40% é exportada. (Folha de Londrina, com Agência Brasil)
Sindiavipar comemora decisão - O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, comemorou o retorno das exportações das duas cooperativas para a Rússia. Ele disse que apesar do conhecimento de todos das condições fitossanitárias dos frigoríficos paranaenses do setor, foi preciso convencer aos russos que está tudo adequado às normas estipuladas. "Sabemos que nossas condições são as melhores do mundo, e agora estamos provando isso", decreta Martins.
Importante - Apesar do montante exportado a Rússia não ser muito significativo comparado ao volume total, o presidente da Sindiavipar salienta que tudo que for somado é de extrema importância para o setor avícola paranaense. "Um contêiner é importante. Nós, como vendedores, temos que estar sempre preparados para enfrentar este tipo de situação. Junto com a Ubabef, estamos fazendo um trabalho importante para aumentar nosso volume de exportação", salienta o representante do setor.
Expectativa - Para este ano, a expectativa do Sindiavipar é exportar por volta de 300 mil toneladas de carne de frango por mês. Entretanto, existe uma esperança que o mercado chinês volte a importar o produto com mais força. "Cerca de 30% do que produzimos é direcionado ao mercado internacional. Como temos algumas indústrias já habilitadas para o mercado chinês, estes números podem acabar aumentando", complementa Martins. (Folha de Londrina, com Agência Brasil)
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SAÚDE ANIMAL: Brasil avança para obter status internacional de país livre de febre aftosa
Com todo trabalho de estruturação feito ao longo dos últimos anos e investimentos de R$ 34,8 milhões nos dois últimos anos em sete estados da região Nordeste e no Pará para erradicação da febre aftosa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento prevê que até maio deste ano essas áreas sejam reconhecidas nacionalmente como livres da doença. A expectativa é que haja também o reconhecimento desse status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2014.
Intensificação das ações - Para isso, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa), juntamente com os serviços veterinários oficiais dos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte precisou intensificar as ações de estruturação e vigilância a partir de 2008. A Bahia e Sergipe são os únicos estados nordestinos reconhecidos como zonas livres da aftosa, até o momento.
Metodologia de amostragem - De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques, uma das exigências para obter o certificado da OIE é que os estados brasileiros passem por uma metodologia de amostragem. “É feita inspeção clinica e colheita sorológica em uma grande parte dos animais dessa região para avaliar a ausência da circulação viral”, disse. Desde o segundo semestre de 2012, foram monitoradas mais de 1,7 mil propriedades rurais e amostrados mais de 71 mil animais, selecionadas aleatoriamente, levando em consideração critérios científicos reconhecidos internacionalmente. O estudo está previsto para encerrar no início do mês de maio.
Percentual - No Brasil, 89% do rebanho de bovinos e bubalinos, ou 185 milhões de cabeças, está em zona livre de febre aftosa, que representa 60% do Território Nacional. Com a possibilidade de inclusão de mais 22 milhões de animais nos oito estados em análise, o percentual passaria a ser de 99%. Após esse processo, faltarão apenas os estados do Amapá e Roraima e parte do estado do Amazonas serem reconhecidos como livre de febre aftosa. “O Ministério da Agricultura vem trabalhando há anos para que o País tenha o maior rebanho do mundo livre da doença. Com esses avanços, seguramente vários mercados ainda inacessíveis serão abertos”, destacou o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques.
Avanço - Um importante passo foi dado na terça-feira (26/03), no avanço às ações de reconhecimento do país como livre da doença. Autoridades e técnicos do Ministério da Agricultura em Brasília e de sete estados do Nordeste e do Pará estiveram reunidos para avaliar os trabalhos realizados em 2012 e definir o cronograma de atividades para finalizar os trabalhos. O Mapa pretende enviar um relatório à OIE até julho deste ano, mas solicitou às autoridades estaduais que seja finalizada a implementação das medidas estruturais e técnicas indicadas para fortalecimento dos serviços veterinários oficiais da região, que dependem dos governos estaduais.
Combate - As iniciativas brasileiras de combate à aftosa vêm sendo implementadas de forma organizada desde a década de 1960. Em 1992, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que tem como objetivo principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença. A primeira zona livre foi conquistada em 1998. A execução do programa é compartilhada entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial e tem a participação do setor privado. (Mapa)
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COMMODITIES: Cotações em ritmo de acomodação
A grande maioria das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior vai encerrar o primeiro trimestre de 2013 com cotações médias inferiores às do quarto trimestre de 2012 no mercado internacional, conforme cálculos do Valor Data baseados nos contratos futuros de segunda posição de entrega comprados e vendidos nas bolsas de Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo).
Exceções - As exceções são algodão e suco, cujos preços ensaiaram recuperações nos últimos meses depois dos tombos do ano passado. Mas, como todos os demais produtos referenciados no mercado nova-iorquino, ambos também não escaparam de encerrar o período com médias inferiores às do intervalo entre janeiro e março do ano passado, comparação que só apresenta resultados positivos para os grãos de Chicago - "amparados" que foram pela estiagem que prejudicou severamente a produção nos EUA na safra 2012/13, já colhida no Hemisfério Norte.
Tendência - De uma maneira geral, assim, as variações observadas em março e seus reflexos sobre as médias do primeiro trimestre corroboraram a tendência de acomodação dos preços das commodities agrícolas em patamares inferiores ou, no máximo, semelhantes aos praticados no ano passado. Em parte porque a demanda internacional ainda provoca incertezas, dadas as fragilidades que insistem em cercar as economias de países desenvolvidos, mas também em virtude de recomposição de ofertas, notadamente no caso dos grãos.
Gargalos - Estes, por sinal, sentiram o peso do Brasil neste mês, já que os gargalos logísticos do país prejudicam o atual escoamento da produção da safra 2012/13 do país e colaboram para oferecer sustentação sobretudo às cotações da soja, carro-chefe do agronegócio nacional. Com a "ajuda" das filas de caminhões em estradas do Centro-Oeste e dos grandes congestionamentos no porto de Santos (SP) - que levaram uma grande trading chinesa a cancelar embarques -, a soja encerra março (o balanço foi fechado no dia 27) com preço médio apenas 0,6% menor que o de fevereiro.
Dezembro 2012 - Em relação a dezembro de 2012, a média deste mês é 0,9% inferior, mas na comparação com março do ano passado ainda há valorização de 6,1%. Mesmo com a quebra da safra argentina, muitos analistas esperavam que a entrada da safra sul-americana fosse exercer uma pressão maior no mercado e preparar o terreno para quedas maiores depois de confirmadas as perspectivas de aumento da colheita nos EUA na safra 2013/14, que começará a ser semeada nos próximos meses. Nessa trilha, a média do primeiro trimestre é 3,3% menor que a do quarto trimestre de 2012, mas 11,9% superior à média de janeiro a março do ano passado.
Barbada - Considerado quase uma "barbada" depois que uma severa estiagem afetou o ciclo 2012/13 no país, o crescimento da produção de soja nos EUA ainda poderá ser evitado pelo risco de nova estiagem em áreas produtivas do Meio-Oeste na próxima temporada, mas até agora não há grandes danos previstos pelos radares meteorológicos. As perspectivas de recuperação da produção nos EUA também já influenciam as direções do milho em Chicago, e para o segundo semestre a maior parte das projeções sinaliza queda das cotações, mesmo com estoques apertados.
Firme - Em março, a cotação média do milho manteve-se firme, com a demanda pelo produto americano influenciada pela grande oferta brasileira - fruto da safrinha recorde de 2011/12 e do início do escoamento da atual safra de verão -, mas ainda forte. Na comparação com fevereiro, há alta de 0,7%, e o ganho sobe para 9,5% em relação a março do ano passado. Em relação a dezembro, entretanto, há retração de 1,9%. Como no caso da soja, a média do milho no primeiro trimestre é menor que a do quarto trimestre de 2012 (4,1%) e maior que a do primeiro do ano passado (10,3%), o que comprova que a estiagem de 2012/13 nos EUA de fato bateu de frente nas cotações.
Trigo - O trigo, por sua vez, navegou ao sabor do clima nas Grandes Planícies americanas, e como as condições melhoraram as cotações caíram. Segundo o Valor Data, a média de março é 3,6% mais baixa que a de fevereiro e 12,9% inferior a de dezembro, mas ainda 9,1% maior que a de março de 2012. E, como nos casos de soja e milho, a média do trigo neste primeiro trimestre é mais baixa que a do quarto trimestre de 2012 (13,3%), mas maior que a do primeiro trimestre do ano passado (14,1%).
Softs - Entre as "soft commodities" transacionadas em Nova York, houve poucas mudanças ligadas aos fundamentos de oferta e demanda. A expectativa de aumento da oferta brasileira continua a pressionar açúcar e café, e a situação favorável no oeste da África faz o mesmo sobre o cacau. Suco e algodão, as exceções "altistas" de março e do primeiro trimestre, foram suportadas, respectivamente, pelas ameaças climáticas aos pomares da fruta na Flórida e pelo aumento da demanda após a queda livre das cotações em 2012.
Suco e algodão - Nesse cenário, apenas suco e algodão não fecham o primeiro trimestre com quedas em relação ao intervalo entre outubro e dezembro do ano passado no mercado nova-iorquino - as altas nesta comparação chegam a 3,5% e 13,5%, respectivamente. O ranking das quedas é liderado pelo cacau (9,7%), seguido por café (7,6%) e açúcar (6,1%). Em relação às médias do primeiro trimestre de 2012, apenas baixas. A maior ainda é a do suco (32,4%), seguida por café (29,7%), açúcar (22,3%), algodão (10,6%) e cacau (9,7%). (Valor Econômico)
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JUROS: TJLP será mantida em 5% para o segundo trimestre
O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve, em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 5% ao ano para o segundo trimestre deste ano. Esse é o menor patamar da história da taxa usada em operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A taxa também é utilizada para corrigir os empréstimos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao BNDES. Para o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, a TJLP é um “juro bom para o longo prazo”. De acordo com o secretário, todo o esforço do governo visa um juro de longo prazo compatível com o crescimento do investimento. “Nisso está centrada a ação governamental”, disse.
Setor privado - Durante coletiva para comentar o resultado primário do governo central em fevereiro, Augustin também lembrou que o governo está fazendo um esforço para que o setor privado passe a oferecer financiamento de longo prazo.
Decisão - A redução da TJLP de 5,5% em 5% foi decidida em dezembro do ano passado. À época, o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, disse que a TJLP leva em consideração a meta de inflação (4,5%) e o prêmio de risco (0,5%) pela média diária dos índices que medem o risco Brasil nos mercados internacionais. O prêmio de risco anteriormente era de 1%. (Valor Econômico)
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EMERGENTES: Brasil quer recursos dos Brics para obras de infraestrutura
A necessidade de encontrar fontes de investimento para projetos de até US$ 4,5 trilhões em infraestrutura, nos próximos cinco anos, especialmente no Brasil, Índia e África do Sul, dominou grande parte do encontro de chefes de Estado dos Brics, nesta quarta-feira (27/03) em Durban. A presidente Dilma Rousseff anunciou o interesse em contar com investimentos dos Brics para financiar parte dos projetos brasileiros em estradas, portos, aeroportos e energia, entre outras obras de infraestrutura, e convidou os chineses explicitamente para esses investimentos.
Esforço - Os países em desenvolvimento, especialmente os Brics, devem fazer "todo o esforço" em ampliar suas economias e seus próprios mercados, para evitar que os problemas dos países avançados sejam um obstáculo ao desenvolvimento, defendeu Dilma, ao discursar no encontro. "Não podemos permitir que os problemas dos países avançados criem obstáculos para o crescimento econômico de países como os nossos", disse a presidente.
Novas soluções - "Nosso caminho é encontrar novas soluções que garantam crescimento mais vigoroso dos países emergentes, de modo a assegurar a criação de empregos de qualidade", disse Dilma. "Se faltam oportunidades de investimento nas economias avançadas, vamos ampliar nossos próprios investimentos; se há escassez de financiamento, vamos criar fontes de financiamento de longo prazo."
Banco - Dilma comemorou o anúncio de criação do Banco de Desenvolvimento dos Brics como sinal de que os países do grupo pretendem atuar juntos para criar alternativas de financiamento para infraestrutura. "Os Brics têm de ter organismos de cooperação multilateral, que deem condições e apoio para que as nossas economias se expandam", disse a presidente, em entrevista ao fim do encontro.
Infraestrutura - "O grande desafio das economias dos Brics é justamente ampliar o investimento em infraestrutura no sentido amplo, logística, rodovia, ferrovia, portos, aeroportos etc, mas também energia elétrica, petróleo e gás, o suporte para essa extração de petróleo e gás, estaleiros, e também interconexão de banda larga", listou Dilma. "Para nós, é absolutamente indispensável, para manter taxa de investimento elevada, esse investimento em infraestrutura, para o bem-estar da nossa população."
Convite - À noite, em reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, Dilma convidou os chineses a investirem no Brasil, dizendo ter interesse em incentivar parcerias de companhias brasileiras com os chineses. Segundo uma autoridade que acompanhou a reunião, Dilma disse considerar os chineses "bem-vindos" ao esforço de investir R$ 250 bilhões em infraestrutura e citou como exemplo o projeto do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Fórum bilateral - Xi Jinping, segundo um dos participantes do encontro, disse ter "todo interesse" em estimular investimentos, não só no Brasil, mas também em projetos de integração de infraestrutura com os países vizinhos. Dilma o convidou a visitar o Brasil e propôs a criação de um fórum bilateral de altos executivos para facilitar investimentos e comércio entre os dois países.
Exemplo - O presidente chinês citou como exemplo de parceria bem-sucedida, incentivada pelos chineses, a associação entre a Embraer e a chinesa Avic, para fabricação dos jatos executivos Legacy, na China. Xi disse apoiar o nome do diplomata brasileiro Roberto Azevedo para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), e saiu do encontro com a promessa da presidente Dilma de apoiar a China para presidência do G-20, em 2016.
Principais decisões - Conversas de negócios entre os países dos Brics fizeram parte do encontro de cúpula, encerrado nesta quarta-feira (27/03), que, como havia antecipado em janeiro o Valor, teve entre suas principais decisões o compromisso dos chefes de Estado com a criação do banco de desenvolvimento do grupo e a criação de um "arranjo contingente de reservas", que destina parte das reservas em moeda internacional dos cinco países a um mecanismo de socorro mútuo em caso de dificuldades. O objetivo desse arranjo seria honrar as contas externas ou obter financiamento internacional.
Visão compartilhada - "Nossa visão compartilhada, de intensificar a integração econômica e a industrialização, permanece no centro da parceria dos Brics", discursou o anfitrião do encontro, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que justificou a criação do Banco dos Brics "baseado em nossa [dos países dos Brics] considerável necessidade de infraestrutura, que soma cerca de US$ 4,5 trilhões nos próximos cinco anos".
Compromisso - Como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, que endossaram a preocupação com investimentos em infraestrutura, Xi Jinping lembrou que os Brics se comprometeram em cofinanciar também projetos de investimento na África, por meio de um acordo entre seus bancos de desenvolvimento. (Valor Econômico)
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