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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3067 | 08 de Abril de 2013

INOVAÇÃO I: Ocepar reúne cooperativas e especialistas para discutir o tema

inovacao I 08 04 2013Especialistas de entidades como a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); Finep ( Agência Brasileira da Inovação, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação); Fundação Araucária e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) estarão reunidos com representantes das cooperativas paranaenses para discutir inovação em um fórum organizado pelo Sistema Ocepar. “O objetivo é trazer informações atualizadas sobre as ações de inovação implementadas no país e iniciar uma discussão com as cooperativas de todos os setores para identificar as demandas, possibilitando assim um suporte adequado aos programas de inovação”, afirma o superintendente da entidade, José Roberto Ricken. O evento acontece no dia 25 de abril, das 08h30 às 16h30, na sede da Ocepar, em Curitiba, e é destinado a gerentes, superintendentes e profissionais das cooperativas que atuam no desenvolvimento de produtos e serviços. Também é dirigido a tomadores de decisão de todos os ramos do cooperativismo paranaense. Os interessados em participar devem confirmar presença até o dia 19 de abril, pelo e-mail aline.bernardo@sistemaocepar.coop.br.

Definição - As inovações tecnológicas em produtos e processos compreendem as implantações de produtos e processos tecnologicamente novos e substanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos, de acordo com a definição do Manual de Oslo, editado pela primeira vez em 1990 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), contemplando proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica, com o objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de pesquisa e desenvolvimento.

Mobilização - Nos últimos dois anos, o Sistema Ocepar tem acompanhado as ações desencadeadas no Paraná ligadas a esse tema, devido à importância que apresenta à geração de valor de produtos e serviços das cooperativas. Isso tem ocorrido especialmente por meio da participação no Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, que tem a inovação como uma de suas prioridades de atuação. As 17 entidades que integram o fórum já iniciaram ações específicas direcionadas ao fomento da inovação no comércio, nos serviços, na indústria, nas universidades e na agricultura. No ano passado, o grupo também se mobilizou para acelerar a aprovação da lei estadual de inovação, ocorrida no mês de outubro, e na sua regulamentação, em fevereiro de 2013.

Base legal - “A lei estabeleceu importante base legal para que as empresas do Paraná possam implementar ações de inovação, com previsão de intensificação de transferências de tecnologias e da interação de empresas com organizações de pesquisa e desenvolvimento”, lembra o analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Gilson Martins. Ele destaca ainda que, nesse ano, a inovação ganhou importante suporte do governo federal com anúncio da criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em março de 2013. “A empresa está sendo chamada de Embrapa da Inovação e dispõe de recursos na ordem de R$ 30 bilhões para investimentos em instituições, programas e atividades de pesquisa e inovação”, informa. 

 

Clique aqui e confira na íntegra a programação do Fórum de Inovação da Ocepar

 

INOVAÇÃO II: Pequena empresa do PR é destaque nacional em Prêmio de Competitividade

inovacao II 08 03 2013O Paraná é destaque nacional em boas práticas de inovação. O Estado venceu uma das categorias da etapa nacional do Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas - MPE Brasil 2012. A empresa Oniria, de Londrina, na região norte, sagrou-se vencedora no Destaque em Boas Práticas de Inovação. A cerimônia de premiação foi realizada em Brasília, no último dia 4 de abril.

Games e simuladores corporativos - Especializada em games e simuladores corporativos, a Oniria conquista um importante reconhecimento nacional no quesito inovação, em um prêmio criado para reconhecer a iniciativa de pequenos negócios que investem em práticas e princípios de gestão, como forma de manter a sustentabilidade no mercado, bem como a produtividade e competitividade.

Promoção - O MPE Brasil é uma promoção do Sebrae, Movimento Brasil Competitivo (MBC), Gerdau e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que conta com o apoio de entidades parceiras nos estados. Ao todo, dez empreendimentos foram premiados pelas melhores práticas de gestão, nas categorias Indústria, Comércio, Serviços, Turismo, Tecnologia da Informação (TI), Saúde, Educação e Agronegócio, além de dois destaques, um em Boas Práticas de Responsabilidade Social e outro em Inovação.

Total - Selecionadas entre 127 finalistas nacionais que conquistaram as etapas estaduais do Prêmio, as dez empresas foram avaliadas em um universo total de 83 mil inscritas no ciclo 2012. “Com essa conquista, entre tantas concorrentes, o Paraná tem a empresa mais inovadora do Brasil”, destaca Lucas Hahn, consultor do Sebrae/PR e coordenador do Prêmio no Estado.

Diferencial competitivo - Para o consultor do Sebrae/PR, a conquista da empresa paranaense, em uma das categorias mais disputadas do Prêmio MPE Brasil, demonstra que os empreendimentos de pequeno porte do Estado passaram a investir em inovação como diferencial competitivo. “O modelo de gestão por excelência é algo que as micro e pequenas empresas devem buscar. A premiação é uma forma de também sensibilizar outros empresários a buscarem novas práticas de gestão empresarial. Além de visibilidade, o MPE Brasil reconhece empreendimentos que incorporam critérios relacionados à qualidade, o que cria uma cadeia de benefícios e de desenvolvimento para o Estado”, observa Lucas Hahn.

Incentivo - Para Ricardo Magno, consultor do Sebrae/PR e gestor da premiação, pela entidade, na região norte, a conquista da empresa de Londrina contribui para incentivar outras empresas do Estado a também investirem em diferenciais competitivos. “É uma forma de mostrar para os empresários que é possível buscar avanço contínuo. Porque excelência em qualidade não é algo que se conquista em um curto espaço de tempo e esse processo precisa ser contínuo”, avalia.

Nicho de mercado - Especializada em desenvolver produtos e serviços exclusivos para as áreas de jogos digitais, marketing e vendas, treinamento corporativo e treinamento industrial, a Oniria começou suas atividades em 2002. Com duas unidades de negócios estruturadas – divisão de simuladores e divisão de games – a empresa é gerida pelos sócios Nicholas Bender Haydu e Rodrigo Martins, e conta com 25 colaboradores.

Sinalização - “Nós fomos incentivados pelo Sebrae/PR a participar do MPE Brasil. A participação na premiação foi importante porque, durante o processo, nós recebemos os avaliadores na empresa. Para o empresário, principalmente da pequena empresa, ter alguém que sinalize pra ele que ele está no caminho certo é fundamental. Nós estamos muito orgulhosos com essa conquista”, avalia Nicholas Bender Haydu, diretor da divisão de simuladores da empresa e que acompanhou a cerimônia em Brasília.

Reconhecimento - O empresário ainda destaca que a empresa concorreu em um universo de mais de 80 mil empreendimentos e que a conquista reconhece a cultura inovadora praticada na empresa. “Quando se fala em cultura inovadora, se fala em um grupo de pessoas. É um prêmio para toda a nossa equipe, para Londrina e para o Paraná”, observa.

Início - No início das atividades da empresa, a Oniria investiu na criação de um game, que seria um dos primeiros do Brasil a serem exportados. O destino foi à Alemanha. Com o aquecimento do mercado interno e a identificação de um nicho de mercado, a empresa passou por uma reestruturação, em 2006, visando oferecer simuladores e games para o mercado corporativo brasileiro.

Correção de falhas - Nicholas Haydu explica que, no simulador, por exemplo, é possível corrigir possíveis falhas de quem está em treinamento. Já na operação de uma máquina real, o erro pode trazer consequências para o empreendimento. “Nós desenvolvemos simuladores para médias e grandes empresas, que são encomendados e customizados. Mas já desenvolvemos produtos mais padronizados, que são acessíveis para os empresários de micro e pequenas empresas”, observa.

Excelência - O MPE Brasil existe desde 2004 e foi idealizado para reconhecer a excelência na gestão das micro e pequenas empresas, tendo por base o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), idealizado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Neste ciclo, o Paraná ficou em segundo lugar no ranking nacional de participantes com 2.938 empresas inscritas, superando estados brasileiros com maior densidade empresarial como São Paulo e Minas Gerais. Ao participarem da premiação, por meio de avaliações e uso de indicadores, as empresas conseguem mensurar dificuldades e projetar espaços que precisam preencher para chegar à excelência.

Melhorias contínuas - Com o MPE Brasil, as empresas são incentivadas a buscar melhorias contínuas em processos que permeiam todas as áreas da gestão empresarial, como recursos humanos, financeiros, operação, marketing e comunicação, produção e qualidade, um contexto sistêmico e visão focada nas necessidades da sociedade. Outro fator importante para as empresas que participam da premiação é o reconhecimento da sociedade.

Parceiros - No Paraná, o MPE Brasil é realizado em conjunto pelo Sebrae/PR e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), por meio do Movimento Paraná Competitivo (MPC), com o patrocínio da Gerdau, Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) e conta ainda com a parceria da Federação das Associações Comerciais do Estado do Paraná (Faciap) e Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio/PR). (Assessoria de Imprensa Sebrae/PR)

INFRAESTRUTURA: Redução na tarifa de energia chega às cooperativas de eletrificação

infraestrutura 08 05 2013Atendendo a uma demanda do setor cooperativista, o governo anunciou na última quinta-feira (03/04) a inclusão das cooperativas de eletrificação na redução das tarifas de energia elétrica. Anunciado pela presidente Dilma Rousseff em fevereiro deste ano, o desconto inicialmente alcançava apenas concessionárias de energia. Graças ao trabalho intenso do Sistema OCB, junto à Confederação das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entendeu ser necessário incluir as cooperativas também neste pacote. Assim, a partir da decisão anunciada nesta quarta-feira, os descontos na conta de luz passam a valer, também, para os consumidores associados a cooperativas de eletrificação.

Conquista - “Trata-se de uma grande conquista para o sistema cooperativista para a qual a sensibilidade da Aneel ao nosso pleito foi fundamental. O estreito relacionamento da agência com o setor e as portas abertas que encontramos para apresentar nossas demandas fizeram toda a diferença”, declarou o presidente da Infracoop e da Fecoergs, Jânio Stefanello.

Distorção - O diretor da Aneel, André da Nóbrega, destacando a importância do pleito oriundo das cooperativas, afirmou que a intenção da agência com este movimento tarifário é  “eliminar a distorção das tarifas entre distribuidoras e permissionárias”.

Como vai funcionar - No total, 38 permissionárias passarão a ter tarifas menores. Destas, 12 já começam a praticar os novos valores a partir desta semana, de acordo com a publicação no Diário Oficial da União (DOU). Segundo Nóbrega, a agência deve definir os descontos para o segundo grupo no próximo dia 16 e as novas tarifas serão válidas a partir do dia seguinte. A redução média será de 23% para clientes residenciais e indústrias. O primeiro grupo é integrado pelas cooperativas que passariam por revisão tarifária entre 2013 e 2014.

Segundo grupo - Do segundo grupo, de 26 permissionárias, fazem parte as cooperativas que deveriam ter passado pela revisão ano passado. O desconto médio também deve ser de 23%. Apesar de os percentuais de cada uma serem conhecidos de forma preliminar, ainda precisam passar por audiências públicas. Junto com a reivindicação dos descontos às permissionárias os órgãos de representação do sistema cooperativista trabalham para que as cooperativas, ditas autorizadas, com características de atendimento exclusivo rural, também sejam contempladas com tarifas justas.

Realidade no Sul – Segundo dados da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), as oito permissionárias favorecidas, das treze existentes no estado, contam com cerca de 200 mil clientes espalhados em 275 municípios. Com isso, o número de pessoas beneficiadas no Rio Grande do Sul será de aproximadamente 800 mil. (OCB, com informações do jornal Zero Hora e Aneel)

LEITE: Cadeia produtiva é discutida em audiência pública no Senado

leite 08 04 2013“O caminho para o setor é se organizar em cooperativas”, afirmou o presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, senador Benedito de Lira. Dessa forma, ele resumiu, positivamente, as discussões realizadas na última quinta-feira (04/04) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado Federal. Com o objetivo de discutir a cadeia produtiva do leite no Brasil e alternativas para estimular e fortalecer o segmento, a audiência pública reuniu lideranças do setor agropecuário e de produção de leite no Brasil, além de membros do governo e entidades ligadas ao ramo.

Importância do cooperativismo - Representando o Sistema OCB, o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, apresentou aos parlamentares presentes a importância do cooperativismo no setor, que abrange 40% do leite produzido no país. E destacou, ainda, a iniciativa da OCB em criar o primeiro indicador diário de preço do leite UHT e o projeto de promoção e exportação de lácteos, desenvolvido em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). “A ideia deste projeto é preparar o setor para o mercado internacional, levando conhecimento ao produtor a fim de melhorar a qualidade final do leite brasileiro”, destacou Beduschi.

Custos - O analista pontuou ainda que os custos estão altos para o produtor e que as margens de lucro para a indústria estão se apertando: “Dados mostram que a maior parte tem ficado com o setor varejista. A margem de lucro da indústria que era de 20% em 2006 ficou em 11% em 2012. O setor varejista, inversamente, obteve 18% de lucro em 2006 e 32% em 2012”. Na opinião de Beduschi, o Brasil não tem que ficar restrito ao mercado interno e deve buscar novos mercados internacionais. “É preciso aproveitar o momento de pico que vem pela frente para exportar, visto que uma seca grande na Oceania eleva o preço dos produtos da região”, alertou. E defendeu que as políticas públicas apara o setor devem ter como ponto fundamental a gestão da propriedade, apoiando ações da ATER, repensando os aportes financeiros e a manutenção de políticas contra práticas desleais de comércio.

Casos específicos - Em seguida, o presidente da Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios, José Carnieli, apresentou casos específicos da Cooperativa Veneza, localizada no Espírito Santo. Ele afirmou que o Sistema OCB, Senar, Sebrae e Embrapa “são parceiros fantásticos para levar conhecimento aos produtores”. Carnieli também fez reivindicações como: fornecimento estabilizado de energia elétrica para manter o leite resfriado e ordenhadeira; melhoria e manutenção de estradas de acesso à propriedade; e implantação de pastejo.

Posicionamentos – O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Rodrigo Sant’Anna Alvim, apresentou um panorama do setor mostrando que há registro da produção de leite em 555 das 558 microrregiões do país. Segundo ele, 80% dos produtores do país produzem até 50 litros/dia, os quais representam 26% da produção nacional. “O preço do leite brasileiro no mercado mundial não está competitivo porque o Real está sobrevalorizado em 30% em relação ao Dólar, e se esse valor fosse corrigido, o Brasil estaria entre os países mais competitivos do mundo”, afirmou.

Plano safra - O Secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, defendeu que no âmbito do Plano Safra o foco pretende se voltar para a agricultura sustentável. “A SPA quer se reunir com os produtores e ouvir suas demandas para saber o que é necessário fazer para o homem do campo. Nosso objetivo é dar sustentabilidade na questão do crédito, da armazenagem, da questão da irrigação para algumas regiões, e auferir mecanismos e orçamentos para garantia de preço e estabilidade do produtor”, garantiu.

Consumo interno - A chefe adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa/Gado de Leite, Elizabete Nogueira Fernandes, informou que o consumo interno de leite tem aumentado gradativamente e o Brasil, que hoje está no patamar de 173 litros/pessoa está muito próximo do consumo recomendado de 200 litros/pessoa. Ela lembrou que devido ao fato do leite ser produzido em todas as regiões do país, a qualidade da matéria prima acaba sendo muito variada e “o Brasil tem que colocar a qualidade do produto em primeiro lugar”.

Resultados – Dentre as principais alternativas apresentadas por todos os expositores na audiência, destacam-se: foco na qualidade do leite; treinamento técnico para produtores; busca de novos mercados para exportação; concessão de crédito para produtores para aquisição de refrigeradores, ordenhadeira e insumos; políticas contra práticas desleais de comércio; investimento em infraestrutura de estradas, além do fornecimento equilibrado de energia elétrica. (Informe OCB)

SICOOB PR: Produtos e serviços da Sancor Seguros são apresentados no Paraná

sicoob pr 08 04 2013A Sancor Seguros iniciou oficialmente a sua apresentação ao Sistema Sicoob Paraná. Estão sendo realizados diversos encontros para apresentar o Grupo Sancor Seguros e a Sancor Seguros do Brasil. Nesses encontros iniciais, o objetivo é apresentar os produtos e serviços da Sancor para a equipe de seguros do Sicoob PR, construir identidade das equipes do Sicoob PR e Sancor Seguros, além de treinar a equipe comercial e administrativa do Sicoob PR para as tarefas relativas a sua função.

Agenda – A agenda de apresentações é a seguinte: 25/03 - Maringá - Sicoob Metropolitano; 27/03 - Paranavaí - Sicoob Noroeste PR, Sicoob Colorado e Sicoob Arenito;  02/04 - Curitiba - Sicoob Sul; 04/04 - Londrina - Sicoob Norte PR, Sicoob Aliança, Sicoob Apucarana, Sicoob Arapongas e Sicoob Centro Leste; 09/04- Francisco Beltrão - Sicoob Cresud,Sicoob Integrado, Sicoob Sudoeste e Sicoob Vale; 10/04 - Cascavel - Sicoob Cascavel, Sicoob Marechal, Sicoob Médio Oeste, Sicoob Oeste e Sicoob Três Fronteiras. (Imprensa Sicoob Paraná)

SICREDI VALE DO PIQUIRI: Projeto quer melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes

Foi assinado, no dia 28 de março, um convênio entre as indústrias MCL Peças Agrícolas, Trevisan Equipamentos, Sesi, Prefeitura de Palotina e Sicredi Vale do Piquiri SBCD PR/SP com o objetivo de apoiar e desenvolver o Projeto Atleta do Futuro na cidade. É uma iniciativa que compreende uma sequência de ensino que considera as múltiplas possibilidades do esporte: a participação como princípio de inclusão, a especialização em idade adequada, a diversificação de modalidades e o jogo como um recurso pedagógico importante.

Educação continuada - Além de proporcionar o desenvolvimento do hábito da prática esportiva e inclusão, por meio da oferta de programas socioeducativos e da promoção de iniciativas esportivas e culturais, com a participação de crianças, jovens e adultos, o projeto visa implementar a oferta de educação continuada em cultura, esporte e lazer.

Missão - A Sicredi acredita que com o apoio a esse projeto, ratifica sua missão de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos associados e da sociedade. A cooperativa de crédito terá papel fundamental através da destinação de recursos financeiros e através da educação financeira para os participantes. Inicialmente serão atendidas 150 crianças mas a meta é aumentar esse número.

Benefícios - O Projeto Atleta do Futuro tem como benefícios: promover o desenvolvimento físico, pessoal e social de crianças e adolescentes, bem como, a manutenção em adultos através da atividade física; oferecer na época adequada trabalho técnico eficiente e seguro; disponibilizar ambiente esportivo coexistindo a função educativa e participativa estimulando o desenvolvimento motor e a formação de cidadãos, bem como, acesso a cultura corporal de movimento; estimular o desenvolvimento de valores; estimular a prática esportiva como lazer e sensibilizar as pessoas para a importância da prática de esportes, lazer. (Imprensa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP)

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COCAMAR I: Chuvas favorecem ataque de pragas nas lavouras de milho

O intenso ataque de pragas no estágio inicial da cultura do milho de inverno na região deve afetar a produtividade da lavoura e encarecer o custo. No município de Doutor Camargo, a 30 km de Maringá, os produtores tiveram dificuldades para controlar o percevejo e também a lagarta em razão das chuvas constantes que reduziram a eficácia do produto químico. "As chuvas 'lavavam' as plantas, retirando o veneno, e os insetos promoviam estragos", conta o cooperado Jorge Pedro Frare. Segundo ele, a população de percevejo, principalmente, aumentou bastante em relação ao ano passado, devido a maior dificuldade de controle.

Mais chuvoso - Segundo Frare, que há 35 anos registra os índices pluviométricos em sua propriedade, o início de 2013 foi o mais chuvoso dentre todos. Curiosamente, a safra de verão 2011/12 foi a que menos apresentou ocorrência de precipitações. O gerente da unidade local da Cocamar, José Conti, diz acreditar que, na média, a produtividade no município deve cair um pouco em função do ataque generalizado das pragas. De acordo com ele, houve produtores que precisaram fazer até quatro aplicações, enquanto outros se viram obrigados a fazer o replantio de milho - algo pouco comum na região. "Isto representa um custo de produção maior", acrescenta.

Caminhada - A Cocamar foi uma das apoiadoras da terceira edição da "Caminhada da Natureza", organizada em Doutor Camargo neste último domingo com a participação de caminhantes de toda a região. Eles percorreram um trajeto de 10km, atravessando propriedades rurais e, em um dos pontos de parada, receberam sucos Purity e água, oferecidos por uma equipe da cooperativa. (Imprensa Cocamar

COCAMAR II: Estande faz referência aos 50 anos da cooperativa

As cinco décadas de fundação da Cocamar, celebradas no dia 27 de marco, são lembradas com destaque no estande da cooperativa na ExpoLondrina, exposição que iniciou na última quinta-feira (04/04) e prossegue até domingo (14/04), no Parque Governador Ney Braga, em Londrina. Além de um painel com a imagem de uma família, que simboliza a união dos 11,4 mil cooperados, o estande exibe na fachada a logomarca dos 50 anos. Diariamente, o espaço da cooperativa é visitado por cooperados e o público em geral. (Imprensa Cocamar)

COPACOL: Cooperados são homenageados nas comemorações do cinquentenário

A Copacol promoveu, nos dias 2 e 3 de abril, nas unidades de Cafelândia, Nova Aurora, Jesuítas e Formosa do Oeste, uma homenagem para os associados aniversariantes do mês. Além de ganhar um relógio com a logomarca da cooperativa, os associados também assistiram a apresentação realizada pelo diretor presidente, Valter Pitol, que mostrou os números da cooperativa e o planejamento para os próximos anos. O evento faz parte das comemorações alusivas ao cinquentenário, onde todos os associados serão homenageados no respectivo mês de aniversário.

Agradecimento - Para Valter Pitol, as homenagens são uma forma de celebrar os 50 anos da Copacol e agradecer a participação com o trabalho, esforço e dedicação prestados por todos os cooperados ao longo desses anos. “Começamos essas homenagens no mês de janeiro e vamos finalizar em dezembro, quando todos os nossos mais de 4,8 mil associados forem homenageados em suas respectivas unidade de atendimento”, afirma Pitol.

Referência - Segundo o associado Nelson Drey, que tem sua propriedade localizada no município de Corbélia, a Copacol é uma referência, porque trabalha para promover de forma integrada o desenvolvimento social e econômico dos seus associados. “Fiquei feliz e horando por ser homenageado pela Copacol e por coincidência, o evento foi no mesmo dia do meu aniversário. Estou satisfeito por fazer parte de uma Cooperativa que tem uma história de sucesso e de visão de futuro, que faz o seu planejamento para continuar a crescer com segurança e responsabilidade”, afirma Nelson. 

Valorização - Para o associado Elcio Paltanin, de Jesuítas, as homenagens valorizam o trabalho em parceria que é realizada entre a cooperativa e os produtores. "Fico lisonjeado com a homenagem, isso mostra como a Copacol se preocupa com seu associado, estou muito satisfeito por estar em uma cooperativa como esta", comentou Elcio.

Feliz - João Alves Rodrigues, que há 24 anos faz parte da empresa, também ficou feliz com a homenagem. "A diretoria está de parabéns por essa homenagem e com certeza vou usar com orgulho esse presente. Ao longo desses anos a Copacol cresceu e os associados consequentemente também, e é muito importante para nós termos uma cooperativa como essa dando apoio e nos incentivando" explicou o produtor.  (Imprensa Copacol)

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PRIMATO: Novo supermercado é inaugurado em Toledo

primato 08 05 2013Autoridades, cooperados e um grande público acompanharam, na noite do dia 2 de abril, a inauguração do Primato Supermercado, localizado na Avenida José João Muraro, em Toledo. O empreendimento contempla modernas e amplas instalações: o supermercado conta com rotisseria, cafeteria,panificadora, cafeteria, adega e espaço interno de recreação infantil. Em anexo está o restaurante com capacidade para atender 160 pessoas, além de parquinho para crianças na área externa, totalizando uma área construída de 6 mil metros quadrados, e um amplo estacionamento para veículos.

Empregos - A nova unidade de supermercado gerou cerca de 200 empregos diretos e visa o atendimento direto aos cooperados, bem como aos clientes de modo geral. Além disso, parte dos produtos comercializados é fornecida pelos cooperados, como carnes suína e bovina, vinhos, sucos e mel, entre outros. “Visamos contemplar aquilo que o produtor tem a comercializar conosco, por isso, o empreendimento agrega valor aos negócios da cooperativa. Desta forma, os cooperados têm retorno, com melhores resultados”, destaca o presidente da Primato, Ilmo Werle Welter.

Movimentação - Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit), Edson Carollo, o investimento demonstra o potencial de crescimento da cooperativa e vai gerar benefícios à economia do município. “É um empreendimento maravilhoso e importante para a cidade de Toledo. Gera novos empregos e mais renda, movimenta os negócios e todos ganham”, frisa.

Economia local - Carollo ressalta ainda a importância do investimento da cooperativa, que representa a movimentação da produção dos produtores locais e o retorno financeiro. “O grande diferencial quando se trabalha com a cooperativa é a prática associativista, onde há retorno aos cooperados e este resultado acaba sendo reinvestido na economia local, gerando mais desenvolvimento.”

Produtos - O supermercado oferece produtos hortifrutigranjeiros de qualidade, carnesprecoces de bovinos adquiridas pelo sistema integração Primato direto do produtores, leitões e ovinos precoces fornecidos por produtores cooperados, pães, pizzas, doces e salgados artesanais, da panificadora própria, entre outros itens.

Restaurante - Além de espaço para lanches rápidos na cafeteria, o público terá à disposição o restaurante que atenderá no horário do almoço, em sistema de buffet, por quilo. Em anexo, oferece uma área de 160 metros quadrados com parquinho infantil para crianças, com acompanhamento de monitora. O atendimento do supermercado será de segunda-feira a domingo, inclusive em feriados, das 8h às 22h, exceto no Natal e Ano Novo. O supermercado está localizado na Avenida José João Muraro, a J.J, ao lado da Havan, em Toledo. (Imprensa Primato)

UNIMED CASCAVEL: Planejamento Estratégico é apresentado a colaboradores

unimed cascavel 08 04 2013 (Small)Foi realizada, na última quarta-feira (03/04), no auditório da Unimed Cascavel, uma reunião com os colaboradores onde foram apresentados o planejamento estratégico e a nova missão da cooperativa: “Atuar na promoção da saúde e do bem-estar de clientes, cooperados, colaboradores e prestadores de maneira sustentável”. A nova visão é “Até 2015, ser uma cooperativa de referência no Estado do Paraná, em promoção da saúde e bem estar dos beneficiários, cooperados, colaboradores e prestadores, com sustentabilidade”.  Já os valores compreendem compromisso com a vida, ética, profissionalismo e transparência; excelência no atendimento; atitude inovadora; prática permanente da intercooperação e comprometimento sustentável.

Diretrizes - “A Unimed Cascavel vem a cada dia mais, se preocupando em disseminar a todos os seus públicos suas diretrizes estratégicas para que todos possam entender o seu papel dentro da Cooperativa e de que forma contribui e gera resultados. Alinhar sua missão, visão e valores com o que ela devolve aos colaboradores, através de seus benefícios como uma forma de agradecimento a sua dedicação, fortalece os laços mostrando que até para um benefício oferecido há um planejamento e uma razão associada a seus valores e princípios” enfatiza Alice Adames, coordenadora do setor de Recursos Humanos da Unimed Cascavel.

Benefícios - Os colaboradores se dividiram em 04 turmas ao longo do dia e lotaram o auditório para também conhecer um pouco mais sobre esses benefícios que a singular oferece e tiveram a oportunidade de conhecer mais um facilitador que foi implantado a partir deste mês, o SOS Unimed que veio para reforçar a segurança e saúde de cada colaborador e beneficiários da nossa singular. (Imprensa Unimed Cascavel)

BANCO DO BRASIL: Desembolsos de crédito rural do BB crescem 28% na safra 2012/13

banco brasil 08 04 2013O Banco do Brasil (BB) desembolsou R$ 45 bilhões em crédito rural nos nove primeiros meses desta safra 2012/13, um crescimento de 28% em relação ao mesmo período da temporada passada (R$ 35 bilhões). Nesse ritmo, a instituição estima superar, ainda em abril, o montante registrado em toda a temporada anterior, que atingiu R$ 48,2 bilhões. Os últimos dados de março passado mostram que o banco público já cumpriu 88% do desembolso previsto para toda a safra vigente.

Inadimplência - Com uma carteira rural de R$ 108 bilhões, o BB registra taxa de inadimplência de 0,6% nesta frente. O resultado é considerado excelente, pois o desembolso está acima das previsões em todas as linhas e a inadimplência se mantém baixa, de acordo com o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias.

Recursos assegurados - Com o desempenho dos desembolsos, Dias segue o discurso da presidente Dilma e diz que não vai faltar crédito ao produtor, mesmo que as metas sejam atingidas. "Não vamos deixar faltar dinheiro nem para o pequeno produtor nem para o médio".

Participação - A participação de mercado do banco na safra atual atingiu 48% em fevereiro. O total de recursos do Sistema Financeiro Nacional emprestado ao agronegócio atingiu R$ 83 bilhões em fevereiro, 62% dos R$ 133 bilhões programados. O BB havia emprestado, até fevereiro, R$ 40 bilhões.

Produção de grãos - O banco público prevê, ainda, uma produção total de 182 milhões de toneladas de grãos no Brasil na atual safra 2012/13, resultado quase 2% abaixo da última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de 185 milhões de toneladas. Na avaliação da instituição, o clima seco em algumas regiões e o excesso de chuvas em outras áreas do país deve levar a Conab a reduzir suas estimativas.

ABC - Por enquanto, o principal destaque das linhas de financiamento é o Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O BB já desembolsou R$ 2 bilhões nesta safra, sendo que a meta era de R$ 1,5 bilhão. A participação de mercado do BB nesta modalidade é de cerca de 90%.

Médio produtor - O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp) registrou desembolsos de R$ 6,7 bilhões nos primeiros nove meses desta safra, alta de 10% frente aos R$ 6 bilhões de toda a safra passada. A participação de mercado do banco nesta categoria é de 86%. No mesmo período da safra passada, o montante liberado foi de R$ 4,3 bilhões, resultado 55% menor do que o registrado no ciclo 2012/13.

Agricultura familiar - Os desembolsos para produtores familiares de junho de 2012 até março deste ano atingiram R$ 9,2 bilhões, alta de 27% frente ao mesmo período da safra passada, quando os empréstimos totalizaram R$ 7,2 bilhões. O saldo da carteira do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) atingiu R$ 24,2 bilhões em dezembro de 2012, alta de 20,74% sobre o total registrado um ano antes. (Valor Econômico)

CÂMBIO: Dólar cai a menos de R$ 2 com rumores sobre IOF

O dólar começa a semana valendo menos de R$ 2 pela primeira vez desde meados de março. Rumores de que o governo poderia rever alguns controles de capital ajudaram a derrubar a moeda na sexta-feira, que caiu 1,44%, a R$ 1,988, na maior baixa diária desde o fim de junho. As especulações apenas potencializaram a baixa causada pelo aumento do fluxo externo, decorrente da maior liquidez.

IOF - Na sexta (05/04), circulou nas mesas de operação forte rumor que o governo estaria prestes a alterar regras de cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em algumas operações. Um alvo possível seria o IOF de 6% cobrado sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa. Mas o comentário mais forte indicava mudanças na taxação de captações brasileiras no exterior.

Queda - Até o surgimento do boato, a moeda já caía, com operadores antecipando os efeitos da decisão do Japão de bombear mais dinheiro para sua economia, numa tentativa de voltar a crescer. Segundo operadores, independentemente da situação da economia brasileira, parte desses recursos deve chegar ao país, pressionando o dólar.

Troca - "Apesar de o Brasil ter perdido parte de sua atratividade do passado para investidores japoneses, a necessidade de diversificação de portfólio sozinha já justifica a troca de ienes por outras moedas, inclusive a local", disse Gabriel Gersztein, estrategista-chefe da Icap.

Expectativa - A expectativa do mercado que a abertura de capital da BB Seguridade traga US$ 3 bilhões ao país, ajudou a pressionar o dólar, disse o diretor de uma corretora.

Juros - No mercado de juros, a volatilidade gerada pelas dúvidas sobre a política monetária seguiu dominando o comportamento das taxas dos Depósitos Interfinanceiros. Os contratos mais movimentados caíram, ante a cautela dos agentes. (Valor Econômico)

BRASIL: Desoneração já atinge setores cuja soma da receita vale 50% do PIB

brasil 08 04 2013A desoneração de folha de pagamentos já beneficia 56 setores. Eles são responsáveis por uma receita bruta anual de aproximadamente R$ 1,9 trilhão no mercado interno, valor equivalente a metade do Produto Interno Bruto (PIB) do país, antes dos impostos. O valor da receita foi obtido a partir dos dados informados pelo Ministério da Fazenda em cada anúncio de desoneração. Na sexta-feira (05/04), o governo anunciou mais 14 beneficiados, ampliando a desoneração para todo setor da construção (inclusive obras de infraestrutura) e de transportes, e incluindo o segmento de comunicação, entre outros.

Economia fiscal - A economia fiscal obtida com a troca da contribuição previdenciária por uma alíquota de 1% a 2% sobre o faturamento varia conforme o setor. Entre os setores que aproveitarão o benefício a partir de 2014, o transporte metroferroviário de passageiros terá redução de 78% no desembolso com a contribuição, enquanto o ferroviário de cargas deve economizar 8,8%.

Emprego - Representantes dos novos setores beneficiados dizem que a medida favorecerá a manutenção e formalização do emprego. Economistas e empresários consideram o benefício positivo, mas argumentam que a estrutura de custos das empresas é mais ampla - para as indústrias, o incentivo abate entre 1% e 1,5% do custo de produção, em média - e relatam preocupação com os efeitos fiscais.

Efeitos positivos - A desoneração de todos os setores, segundo o secretário de Política Econômica, Marcio Holland, representará renúncia fiscal de R$ 24,7 bilhões em 2014. Em entrevista na sexta-feira (05/04), ele disse que espera efeitos positivos já neste ano - como a manutenção dos postos de trabalho - pela perspectiva que a medida traz às empresas beneficiadas.

Critério - O governo usa o critério de receita bruta interna para estimar o valor que cada setor terá que pagar como proporção do faturamento em troca da antiga contribuição previdenciária. No cálculo, as empresas abatem a receita com vendas no exterior, o que torna a desoneração mais vantajosa para quem exporta. Sozinhos, o comércio varejista representa 5% do PIB e o peso dos setores de transportes e construção, que ficarão totalmente desonerados a partir de 2014, é de 4,8% e 4,5%, respectivamente. O cálculo do PIB é diferente do critério de receita bruta, pois o PIB considera o valor adicionado em cada setor para evitar dupla contagem de produção ou consumo.

Formalização - Sérgio Castejon Garcia, diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) no Distrito Federal, acredita que a medida vai incentivar a formalização. Dos 310 mil funcionários que trabalham no setor no país, quase um quarto, 80 mil, não possui carteira assinada, diz ele. "Elo inicial da cadeia de construção civil", o segmento fatura mais de R$ 58 bilhões por ano.

Exportação de serviços - A desoneração de R$ 598 milhões, segundo Castejon, contribuirá também para a exportação de serviços - especialmente para a África, onde há uma concentração de construtoras brasileiras - e ajudará as companhias a fazer frente à concorrência estrangeira, que tem aumentado no ritmo do anúncio de novas obras de infraestrutura.

Transporte ferroviário - No setor de transporte ferroviário de cargas o benefício deverá permitir capacitação e contratação de novos empregados, diz o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça. De acordo com ele, 7,1 mil pessoas devem ser capacitadas ao longo de 2013 e 5 mil contratadas, fazendo com que os empregados diretos do setor saltem dos quase 46 mil funcionários atuais para 51 mil.

Capital de giro - O presidente da Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga (ABTC), Newton Jerônimo Rodrigues, afirma que a desoneração da folha de pagamento do setor dará uma injeção de capital de giro nas empresas e ajudará a melhorar a atividade nos próximos anos. A economia com a desoneração no transporte rodoviário de cargas é significativa, segundo ele, e chega a R$ 986 milhões, segundo dados do Ministério da Fazenda.

Negociação - De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANP Trilhos), a entrada na lista estava sendo negociada com o governo desde o fim do ano passado. "Transporte de passageiros, assim como a indústria ferroviária, é intensiva em mão de obra. Não calculamos qual será o ganho, até porque depende de cada empresa, mas na indústria o resultado médio da desoneração foi uma diminuição de 2% nos custos totais", afirmou Vicente Abate, diretor da ANP Trilhos.

Estrutura de custos - "O benefício é positivo, mas não muda a estrutura de custos da indústria e do setor de serviços. As empresas terão um pouco mais de folga, mas ainda irão sofrer com a pressão de preços em seus custos", diz o economista Mansueto Almeida Júnior, especialista em contas públicas. "A tendência é também aproveitar o benefício para elevar um pouco a margem", diz José Ricardo Roriz Coelho, diretor de competitividade da Federação das Indústrias do Esta de São Paulo (Fiesp). Dos 56 setores beneficiados, 33 são industriais.

Outras despesas - Para o setor de serviços e indústrias intensivas em mão de obra, o benefício é importante, mas há outras despesas, diz Roriz. "Na indústria, o benefício permite corte médio de 1% a 1,5% do custo de produção, mas os encargos para contratação ainda continuam sendo altos", acrescenta. "Ao mesmo tempo, a medida permite às empresas evitar demissões em períodos de menor demanda", pondera Roriz.

Efeito relativo - Além do efeito relativo na estrutura de custos das empresas, Mansueto avalia que não há espaço fiscal suficiente para suportar o benefício tributário. Ele se refere não só às desonerações de folha, mas também às medidas de incentivo ao consumo. Levantamento com base no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), diz ele, mostra que o governo federal não tem conseguido segurar a despesa pública. A expansão do gasto no primeiro trimestre contra os mesmos meses do ano passado - de R$ 18,9 bilhões - será menor do que a de 2012, mas será alta, de 9,5% em termos nominais. (Valor Econômico)

FAZENDA: Reunião do Confaz mantém impasse sobre unificação do ICMS

Como era esperado, terminou sem consenso a discussão sobre a unificação das alíquotas interestaduais do ICMS, travada na sexta-feira (05/04) na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no litoral de Pernambuco.  O Ministério da Fazenda irá analisar as propostas apresentadas no encontro e a decisão terá que ser tomada no Congresso Nacional.

Unificação gradual - A proposta do governo federal prevê a unificação gradual, em 4%, da alíquota do ICMS incidente sobre transações interestaduais de mercadorias importadas. Atualmente, a alíquota é de 7% ou 12%, a depender do Estado de origem.

Proposta do Nordeste - Na reunião do Confaz, os representantes das regiões Sul e Sudeste, com exceção do Espírito Santo, não cederam à proposta apresentada na última quarta-feira (03/04) pelos secretários do Nordeste, que pleiteiam alíquota de 7% para os bens industriais produzidos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Análise - Na saída da reunião, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, que preside o Confaz, disse que o governo vai analisar os pleitos e fazer as contas antes de levar a matéria ao Congresso. Ele sinalizou, entretanto, que o governo deve insistir para que todas as alíquotas migrem para 4%, mesmo que em prazo mais longo.

Construção política - “Achamos importante que a alíquota vá para 4% e o ministro Guido Mantega já deixou isso claro. Mesmo que não em um prazo mais rápido, mas que chegue a 4%. Agora é a construção política”, disse Barbosa, que deixou espaço para que a alíquota de 7%, pleiteada pelo Nordeste, seja praticada por um período mais longo que o previsto.

Viabilidade - “Talvez seja viável a manutenção dos 7% para industrializados por um prazo mais longo, um prazo determinado e, sobretudo, com regras, com controle. Isso pode minorar a resistência do Sudeste, mas não temos decisão formada. A proposta foi apresentada na quinta-feira, então, ainda vamos avaliar e fazer conta”, completou.

Anúncio - De acordo com o secretário de Fazenda do Maranhão e coordenador do Confaz, Cláudio Trinchão, a expectativa é que o Ministério da Fazenda anuncie seu posicionamento oficial nesta semana. Se não houve consenso quanto à unificação do ICMS, todos os Estados concordaram que o fundo pelo qual o governo federal pretende compensar as perdas de receita com a redução da alíquota deve ser constitucional, e não orçamentário, como está previsto. Barbosa, entretanto, descartou a possibilidade.

Temporário - “O fundo não deve ser constitucional porque é temporário. É um fundo que vai durar muito tempo, 20 anos, mas é temporário. É para ajudar os Estados na transição”, disse Barbosa. O principal temor dos secretários estaduais é que o fundo não cumpra o objetivo de compensar a perda de receita, como aconteceu com a Lei Kandir. Barbosa, porém, garantiu que será diferente.

Garantias - “Estamos colocando todas as garantias, na lei, de que esse fundo não é contingenciável. Haverá previsibilidade. Um dos problemas que se reclama é a Lei Kandir, que tinha um esquema de compensação que era muito vago. Então, não deu segurança aos Estados. Não estava explicitado como seria feito o cálculo e quanto seria compensado”, explicou. (Valor Econômico)

ECONOMIA: Copom deve manter Selic em 7,25% ao ano na reunião da próxima semana

Analistas do mercado financeiro não esperam elevação da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para os dias 16 e 17, quando será anunciada a decisão do colegiado. Atualmente a taxa básica está em 7,25% ao ano. Apesar da expectativa de manutenção da Selic na reunião deste mês, o mercado financeiro, consultado todas as semanas pelo BC, acredita que a taxa encerrará 2013 em 8,5% ao ano. Essa é a mesma projeção para o final de 2014.

Alta dos preços - Com a alta dos preços, os analistas acreditam que o Banco Central terá que elevar a Selic, usada para influenciar a atividade econômica, e por consequência, calibrar a inflação. As projeções para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estão acima do centro da meta (4,5%). Essa meta tem ainda margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Projeção - A projeção dos analistas para o IPCA, este ano, passou de 5,71% para 5,70%. Para 2014, a estimativa foi ajustada de 5,68% para 5,70%. A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,26% para 5,16%, neste ano, e foi mantida em 5%, em 2014. A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 4,83% para 4,87%, em 2013, e de 5,14% para 5,18%, no próximo ano.

IGP-M - Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 4,92% para 4,93%, este ano, e foi mantida em 5,31%, em 2014.

Preços administrados - A projeção dos analistas para os preços administrados passou de 3% para 2,90%, este ano, e de 4,50% para 4%, em 2014. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo. (Agência Brasil)


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