Imprimir
Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3073 | 16 de Abril de 2013

EMPRESAR 2013: Ocepar apoia evento internacional sobre sustentabilidade e empreendedorismo

A Universidade Positivo realiza, nos dias 27 e 28 de maio, em Curitiba, o Empresar 2013 – Fórum Internacional de Sustentabilidade e Empreendedorismo. O evento é uma promoção do Sistema Fecomércio PR, com apoio de várias entidades, entre elas, o Sistema Ocepar. De acordo com os organizadores, o fórum vai reunir especialistas internacionais das áreas de educação e empreendedorismo que vão falar sobre suas ideias e formas inovadoras de condução dos seus negócios. Um dos palestrantes será Thomas Osburg, diretor europeu da Intel Corporation, responsável pelo desenho e implementação da estratégia de responsabilidade social corporativa na Europa. Thomas atua em estreita parceria com os governos dos países europeus, organizações não governamentais (ONGs) e União Europeia. Ele vai trazer à conferência a experiência da Intel no apoio ao empreendedorismo.

Vagas - As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site www.up.com.br/empresar. Informações pelo fone (41) 3049 0212 ou pelo e-mail empresar2013@up.com.br.

 

empresar 16 04 2013

 

JOVEMCOOP: Profissionais do Sescoop debatem boas práticas

Profissionais do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) estão reunidos, nesta terça-feira (16/04), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, para debater boas práticas a serem adotadas pelo Jovemcoop (Programa Juventude Cooperativista). Representantes do Sescoop Nacional e de entidades de seis estados, abrangendo todas as regiões do país, participam das discussões. O JovemCoop é voltado a jovens cooperados e familiares de cooperados, visando estimular a participação ativa na cooperativa, além de promover o empreendedorismo e o protagonismo juvenil. Desde 2012, o programa tem alcance nacional. “Antes, tínhamos 8 unidades estaduais adeptas ao antigo programa jovens lideranças. Com a marca nacional do JovemCoop e a nova proposta e abrangência, há mais 20 unidades interessadas em adotar o programa”, explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop Nacional, Andrea Sayar Ferreira Nunes.

Comitê - Segundo ela, o JovemCoop está sendo gerido por um comitê, com representantes de unidades de todas as regiões do Brasil, que define estratégias e ações para o programa. O comitê, explica Andrea, foi dividido em três subcomissões: boas práticas, gestão e monitoramento e desenvolvimento de conteúdos e materiais. “Dessa forma, há mais consistência e a participação das unidades estaduais é ativa e decisiva. Na reunião de hoje, cada participante trouxe exemplos de projetos que poderão ser adotados pelo programa”, ressalta. O encontro também definirá parte das ações de organização do 5º Intercâmbio Nacional de Jovens Cooperativistas, que acontecerá em Brasília, de 22 a 24 de outubro. “Outras reuniões irão ocorrer para desenvolver uma estratégia de resultados para a implementação do Jovemcoop e de outros projetos voltados aos jovens”, conclui Andrea.

{vsig}noticias/2013/04/16/reuniao_boas_praticas/{/vsig}

ELICOOP JOVEM: Liderança cooperativista paranaense se reúne em Maringá nesta semana

elicoop jovem 16 04 2013Lideranças da juventude cooperativista paranaense estarão reunidas no Hotel Golden Ingá, em Maringá, Noroeste do Estado, na quinta e sexta-feira (18 e 19/04), com o propósito de avaliar o 21º Encontro Estadual da Juventude Cooperativista (Jovemcoop), ocorrido em julho de 2012, em Cascavel, e planejar a edição desse ano do evento. Também serão desenvolvidas atividades para promover debates e reflexões sobre o papel dos jovens cooperativistas no contexto social, político e econômico. Mais informações com Guilherme Gonçalves (41 32000 1167 / gilherme.goncalves@sistemaocepar.coop.br).

Clique aqui e confira na íntegra a programação do Encontro da Liderança Cooperativista – Elicoop Jovem

 

UNIPRIME OESTE PR: Cooperativa cresce 30% em ativos e distribui R$ 4,8 milhões aos associados

Reunidos em Assembleia Geral, os profissionais e as empresas da área de saúde associados à Uniprime Oeste do Paraná, Cooperativa de Crédito, decidiram, por unanimidade, creditar as sobras do exercício de 2012 proporcionalmente à respectiva movimentação financeira. Além dos R$ 1.408.491,52 já creditados em conta como correção do capital social em 31 de dezembro, outros R$ 2.774.949,39 relativos às sobras líquidas do exercício, foram creditados em conta, neste primeiro dia de abril, perfazendo um total de R$ 4.183.440,91 devolvidos aos 2.348 cooperados.

Resultados positivos - Segundo o balanço e a prestação de contas apresentados conjuntamente, pelos diretores institucional, administrativo e financeiro, – respectivamente Hirofumi Uyeda, Antonio Carlos de Andrade Soares e Maryam Olympia Yasbick Spricido – o ano de 2012 foi de resultados extremamente positivos para a cooperativa, mesmo com a redução de spreads, que afetou os resultados de todo o sistema financeiro nacional.

Operações de crédito cresceram 40% - Segundo o relatório, a Uniprime Oeste do Paraná registrou em 2012, crescimento de 9% no quadro social, que agora é integrado por 2.348 associados da área de saúde. O volume de crédito liberado pela cooperativa cresceu 40%. De R$ 38 milhões em 2011, saltou para R$ 53,5 milhões no exercício de 2012, enquanto o nível de inadimplência registrado foi de apenas 0,22%. Os depósitos à vista cresceram 30%, passando de R$ 15,5 milhões para R$ 20 milhões. Já os Depósitos a Prazo registraram expansão da ordem de 29%, alcançando R$ 106 milhões em 2012, contra R$ 82 milhões no ano anterior.

Proposta - A Assembleia Geral da Uniprime aprovou, também por unanimidade, a proposta sugerida pelo Conselho Administrativo, de distribuição das sobras líquidas do exercício. De acordo com a decisão, os R$ 2.774.949,39 foram creditados proporcionalmente neste primeiro dia de abril, em percentuais que variaram de acordo com a natureza da operação.

Investimentos - As aplicações foram corrigidas em 111% do CDI. Já os associados que tomaram empréstimos, receberam em devolução, o equivalente a 6,15% dos juros pagos. Segundo o diretor institucional, Hirofumi Uyeda, os valores mantidos em conta corrente pelos associados foram  corrigidos em 7,15% ao ano. Este índice, em suas contas, equivale a 110% do rendimento da poupança. “Vale dizer que mesmo a simples manutenção de seu dinheiro em conta corrente é um ótimo investimento para os associados Uniprime”, observa o médico Hirofumi Uyeda.

Vantagens - Com área de atuação em 32 municípios da região Oeste do Paraná, duas agências em Cascavel e uma em Foz do Iguaçu, a Uniprime (antes denominada Unicred) funciona em moldes de uma instituição financeira, oferecendo serviços similares aos de um banco, mas agregando as vantagens de uma cooperativa.

Novos Conselheiros - Ainda durante a Assembleia Geral, os associados da Uniprime Oeste do Paraná elegeram novos conselheiros fiscais para o próximo biênio. São eles: Evandro Armando Tavares Luzzi, Regina Helena Carvalho de Mattos e Milton Ito como efetivos e Carine Helena Scalcon, Luci Aparecida Kruger e Fabricia N. da Silva Bonfante, como suplentes. (Imprensa Uniprime Oeste do Paraná)

RAMO CRÉDITO: WOCCU elogia cooperativas brasileiras

ramo credito 16 04 2013Representantes do WOCCU (World Council of Credit Unions / Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito) estiveram no Brasil para uma série de eventos em Foz do Iguaçu (PR). O presidente do Conselho, Manuel Rabides, e o CEO (Chief Executivo Officer) do WOCCU, Brian Branch, foram recebidos pelo representante brasileiro no Conselho Mundial, Manfred Alfonso Dasenbrock, que também é presidente da Central Sicredi PR/SP e da Sicredi Participações S.A..

Crescimento brasileiro - Os executivos do WOCCU, entidade que atua em mais de cem países e 53 mil cooperativas, abrangendo um total de 196 milhões de sócios, ressaltaram que o Brasil cresce acima da média mundial quando o assunto é cooperativismo de crédito. De acordo com Branch, a nível mundial, o numero de associados cresceu em torno de 7% no último ano. Enquanto isso, aqui, o crescimento do Sicredi superou os 15%.

Paraná e Santa Catarina - Além disso, o Sistema de Crédito Cooperativo registrou crescimento de 20% em ativos totais no ano de 2012 no Paraná e em Santa Catarina, sendo que o patrimônio líquido da Central ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em 2012. Tudo isso fez com que a cooperativa fosse transformada em case de sucesso - estudado por entidades de todo o mundo.

Perfil - Entre os assuntos debatidos nos eventos em Foz do Iguaçu, estava a mudança no perfil dos cooperados, que deixaram se ser apenas de áreas agrícolas. "Agora há um grande crescimento urbano, devido ao modelo de Livre Admissão", destaca Dasenbrock. De acordo com ele, a história do cooperativismo no Brasil tem dois momentos bem distintos: primeiro, com a organização do cooperativismo, principalmente junto ao público rural; e o segundo com a profissionalização da organização e o crescimento da credibilidade das cooperativas. "Estes fatores possibilitaram a criação de um banco cooperativo no qual as cooperativas e seus associados fossem donos. Por meio dele, o cooperativismo de crédito atende todos os públicos, rural e urbano", explica.

Inclusão social - Rabides destacou que as cooperativas buscam inclusão social das pessoas ao mercado financeiro. "Elas cresceram primeiramente entre pessoas físicas e depois entre pequenas e medias empresas e até entre as grandes empresas", aponta. Comentando sobre a evolução do setor no Brasil nos últimos anos, Rabides cita o Sicredi como um dos capacitadores dos recursos humanos do cooperativismo de crédito no mundo e revela o exemplo que é o Sicredi para o mundo: "pela importância da sua integração e alinhamento sistêmico".

Regulação diferente - O presidente também comentou que, em sua visão, o cooperativismo necessita de uma regulação diferente da utilizada pelos bancos, por sua condição de agente de transformação social muito mais comprometida. Ele relatou que entidades como o WOCCU buscam esta condição, ao discutir o real papel das cooperativas frente aos bancos. "O cooperativismo tem muitos ativos nas mãos de um elevado número de pessoas, os associados. Diferente dos bancos, que rentabilizam somente uma dezena ou centena de executivos donos destas corporações", lembra.

Na frente - Brian Branch acredita que ainda há muito por se fazer e crescer e, desta forma responsável, o Sicredi está na frente. "Hoje, as cooperativas além de prestarem os seus serviços e oferecerem seus produtos, estão também se responsabilizando pela educação e profissionalização dos seus membros", avalia.

Segredo - Para Dasenbrock, esse é o segredo que faz com que numa cooperativa as taxas de serviços possam ser menores que as praticadas pelo mercado financeiro. "O interesse não é pelo lucro e sim pelo objetivo de construir uma organização de satisfação de demandas. Pensando assim, o cooperativismo poderá ser cada vez mais eficiente, a partir do momento que cresce em capilaridade e na responsabilidade sistêmica", finaliza. (Imprena Sicredi)

SICREDI: Lançado o primeiro Relatório de Sustentabilidade

sicredi 16 04 2013Mais do que uma associação de pessoas, as cooperativas de crédito do Sicredi são agentes promotores do desenvolvimento social e econômico das comunidades onde atuam e estão comprometidas com a proteção e o respeito ao meio ambiente. Para consolidar e aperfeiçoar suas iniciativas socioambientais, o Sicredi lança o primeiro Relatório de Sustentabilidade. A publicação atende aos princípios da boa governança corporativa, integra a Política de Sustentabilidade e representa um importante instrumento de comunicação com os seus principais públicos.

Planejamento estratégico - A Política de Sustentabilidade do Sicredi, criada em 2011, faz parte do Planejamento Estratégico 2011-2015 e visa gerar direcionamento para explicitar as boas práticas sustentáveis desenvolvidas pelo Sicredi e aprimorar sua atuação, além de procurar envolver cada vez mais seus públicos de relacionamento. O registro e o acompanhamento da efetiva implantação da Política serão feitos por meio do Relatório, elaborado com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) – instituição não governamental internacional com sede na Holanda, que desenvolve e dissemina diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade utilizadas voluntariamente por empresas do mundo todo.

Requisitos - O Relatório de Sustentabilidade do Sicredi atende aos requisitos para o nível C (autodeclarado) da GRI. O Sicredi respondeu a 53 indicadores: 30 de perfil e governança e 23 de desempenho, sendo três deles integrantes do suplemento setorial da GRI para o setor financeiro. A produção e o desenvolvimento do Relatório teve consultoria externa da Report Sustentabilidade.

Práticas - Segundo o presidente da Cooperativa Sicredi Norte Sul PR/SP, Paulo José Buso Júnior, o Relatório é um importante passo em direção às melhores práticas que preconizam a sustentabilidade e a governança corporativa. “Sustentabilidade é algo que não se constrói com pressa. Precisamos debater as formas, os procedimentos e de que maneira cada um contribuirá para satisfazer as necessidades atuais, das próximas gerações e do nosso próprio empreendimento cooperativo”, complementa Buso.

Sustentabilidade no dia a dia - A Política de Sustentabilidade do Sicredi está baseada em três eixos: inserir princípios socioambientais no portfólio de produtos e serviços; tratar de questões de sustentabilidade nas compras e contratação de serviços, no cumprimento a normas do setor e na ecoeficência e fomentar o desenvolvimento de programas de educação financeira e sensibilização em sustentabilidade para os públicos de relacionamento.

Inclusão - Entre as iniciativas já implantadas em produtos e serviços estão as ações de inclusão e educação financeiras e microcrédito, além de um conjunto de linhas de crédito socioambientais com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Municípios - O Sicredi fomenta a inclusão financeira, especialmente de pequenos municípios. É a única instituição financeira existente em 235 cidades brasileiras (segundo o Banco Central do Brasil - Bacen), atendendo mais de 260 mil associados com soluções financeiras personalizadas. Por meio de seus produtos e serviços, promove a formalização de atividades, o resgate da cidadania, a geração de empregos, o aumento da renda e mais oportunidades de acesso ao crédito.

Sistema ecoeficiente - Um sistema ecoeficiente produz mais e melhor, com menores quantidades de resíduos. Com o objetivo de gerar um menor impacto ambiental, o Centro Administrativo Sicredi (CAS), em Porto Alegre (RS), adota diversas ações de ecoeficiência, como otimização de processos, inovações tecnológicas e economia no uso de recursos naturais e materiais. Um exemplo disso é a atenção especial dada ao controle e a gestão do consumo do papel na área de Seguros, por meio de práticas tais como o uso de e-mails em substituição às correspondências impressas. Documentos também passaram a ser enviados por correio eletrônico. Estima-se que, entre 2011 e 2012, deixaram de ser impressas 25,7 mil páginas.

Outras iniciativas - Destacam-se, ainda, entre outras iniciativas: aproveitamento de água da chuva, substituição de torneiras; uso de lâmpadas LED em locais de trabalho 24h; medição de consumo de energia pelo Datacenter; adoção de um sistema de compostagem e um software para a gestão da ecoeficiência, que será utilizado a partir de 2013.

Desempenho e governança - O Sicredi encerrou 2012 com R$ 31,3 bilhões de ativos totais, o que representa um crescimento de 20% sobre 2011. Foram apurados R$ 4,5 bilhões em patrimônio líquido, 27% a mais em relação ao período anterior, e R$ 20 bilhões em depósitos totais, crescimento de 23%. As sobras totalizaram R$ 671 milhões. Estes resultados refletem uma atuação focada no atendimento às necessidades financeiras dos associados, por meio de uma ampla oferta de produtos e serviços.

Aprimoramento - A governança corporativa do Sicredi está em constante aprimoramento para assegurar boas práticas de gestão. O Conselho de Administração da SicrediPar, entidade máxima da instituição, tem o assessoramento permanente de comitês: Auditoria e Compliance; Estratégico e de Acompanhamento; de Riscos; de Fundos Garantidores e de Pessoas e Conduta. A fim de mitigar os riscos inerentes à sua atividade, cada operação financeira tem seus riscos avaliados de acordo com a sua complexidade e com as regras do Sistema Financeiro Nacional (SFN). São avaliados os riscos de crédito, liquidez, mercado e operacional. 

Regulamento - Em 2012, foi criado o Regulamento de Risco Socioambiental para analisar os riscos socioambientais. O documento, que deve entrar em vigor em 2013, estabelece diretrizes para a concessão de crédito. A análise dos riscos climáticos também é feita periodicamente, além do trabalho de conscientização com os associados.

Pessoas - Além das metas propostas pelo Planejamento Estratégico para 2013, o Sicredi pretende ampliar sua linha de produtos e expandir ainda mais o quadro de associados, por meio da busca de novos mercados e da fidelização dos atuais, mantendo também o foco na gestão de pessoas. O modelo de gestão cooperativo reconhece, capacita e oferece oportunidades de crescimento profissional aos colaboradores. No Sicredi, 80% dos cargos de gestão são ocupados por pessoas que cresceram profissionalmente na instituição. A contratação local de colaboradores gera emprego nas comunidades onde o Sicredi está presente, 76% da alta gerência (diretores, superintendentes e gerentes) são provenientes da comunidade local.

Melhores - Reflexo da importância dada aos colaboradores, em 2012 o Sicredi integrou, mais uma vez, o guia “As Melhores Empresas para Você Trabalhar”, elaborado pela revista Você S/A em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração). No ranking, o Sicredi obteve o índice de Felicidade no Trabalho (IFT) de 77,9 e ficou entre as 150 melhores empresas nas quais as pessoas desejam trabalhar. O Sicredi foi ainda destaque pelo investimento no desenvolvimento dos colaboradores – R$ 20 milhões em 2012.

Íntegra - A íntegra do Relatório de Sustentabilidade do Sicredi, em PDF, está disponível no site www.sicredi.com.br – Conheça o Sicredi. (Imprensa Sicredi Norte Sul PR/SP)

SICREDI UNIÃO PR: Atenções agora estão voltadas para a Expoingá 2013

Depois de participar com destaque da ExpoParanavaí, no mês de março, e da ExpoLondrina, em abril, a Sicredi União PR volta suas atenções para a 41ª edição da Expoingá, prevista para o período de 9 a 19 de maio no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá. A exemplo das outras duas exposições, a cooperativa é patrocinadora master do evento e, em seu estande, vai manter operação normal de atendimento a associados que pretenderem financiar máquinas, implementos, utilitários, animais e outros produtos. De acordo com o diretor executivo Rogério Machado, a feira é importante para a realização de negócios ao oferecer linhas especiais de crédito a produtores e demais interessados, e também para fortalecer o relacionamento com o mercado. “O evento oportuniza contatos e a divulgação de nossos produtos e serviços”, afirma.

Atendimento - Com mais de 71 mil associados, a Sicredi União PR atua com unidades de atendimento nas regiões noroeste e norte do Estado. Só em crédito rural foram repassados R$ 288 milhões no último ano, 26,7% a mais que em 2011. A previsão para 2013 é chegar a R$ 338 milhões. (Imprensa Sicredi União PR)

SICREDI PARQUE DAS ARAUCÁRIAS: Imersão em cooperativismo é realizada para associados

Uma comitiva com aproximadamente 20 pessoas, entre elas lideranças políticas e empresarias do Paraná e Santa Catarina participaram, nos dias 7, 8 e 9 de abril, de uma viagem de conhecimento ao Rio Grande do Sul, promovida pela cooperativa Sicredi Parque das Araucárias PR/SC. No itinerário, visitas a pontos estratégicos do Sistema Sicredi e a locais turísticos, além de históricos para o cooperativismo de crédito. O grupo contou com o presidente da cooperativa, Clemente Renosto e o Superintendente Fábio Burille, além de prefeitos e vices, chefes de gabinete de prefeituras, presidentes e diretores de Sindicato e cooperativas, além de proprietários de empresas parceiras da cooperativa em uma das 18 cidades da área de atuação.

O Sistema - No Centro Administrativo Sicredi (CAS) em Porto Alegre, foram recepcionados pelo presidente da Conselho de Administração e do Banco Sicredi, Ademar Schardong, que deu as boas-vindas, destacou o crescimento do Sistema em âmbito nacional e a importância dos associados às cooperativas Singulares para os bons resultados obtidos ano após ano. No CAS os visitantes conheceram a Fundação, o Data Center (Centro de Tecnologia da Informação), as administradoras de Consórcio e Cartões e também a corretora de Seguros. Após o almoço visitaram os estádios do Grêmio e Internacional, seguindo logo após para cidade de Canela, local em que passaram  a noite.

A história - A manhã de terça-feira teve início com visitas à histórica catedral de Canela e à uma fábrica de chocolates em Gramado. Em continuidade seguiram para o distrito de Linha Imperial, local em que “nasceu” o cooperativismo de crédito no Brasil pelas mãos do padre suíço Theodor Amstad em 1902 e também onde está localizado o Museu do Cooperativismo. A imersão no cooperativismo de crédito foi concluída no auditório da Sicredi Pioneira em Nova Petrópolis, onde acompanhados pelo presidente Márcio Port, assistiram a um vídeo relatando os desafios históricos para a constituição da primeira cooperativa de crédito do país, bem como do resultado após 111 anos desta iniciativa que deu certo.

Avaliação - Na avaliação do presidente Clemente Renosto, viagens desta natureza são muito importantes para mostrar, além da história os diferenciais do cooperativismo de crédito aos associados. “É muito importante que nossos associados conheçam de perto a cooperativa e do Sicredi como um todo, pois à medida em que eles conhecem melhor, podem confiar ainda mais e contribuir para o bom andamento dos trabalhos”, afirma.

Para o prefeito de Mariópolis, Mario Paulek, “a viagem foi nota 10 em todos os aspectos, as estruturas do Sicredi em Porto Alegre/RS são grandes e muito boas, tem toda segurança que um banco tem”. O prefeito também falou da importância dos associados em contribuir com suas cooperativas. “Devemos participar mais das nossas cooperativas, afinal a cooperativa também é nossas, e se ela cresce o nosso município também cresce”, ressaltou Paulek.

Vinícola Aurora - À tarde ainda houve tempo, durante o retorno, para uma visita à Vinícola Aurora, em Caxias do Sul. (Imprensa Sicredi Parque das Araucárias)

{vsig}noticias/2013/04/16/sicredi_parque_araucarias/{/vsig}

COCARI: Sorteio de prêmios da Campanha Solidária será dia 26 de abril

Dia 26 de abril será realizado o sorteio de prêmios que marca o encerramento da 8ª edição da Campanha Cocari Solidária. O evento será na Associação Atlética Cocari, em Mandaguari, às 10 horas. Nesta edição, os prêmio são: um carro, três motos e uma bicicleta elétrica, doados pela Cocari em agradecimento às pessoas da comunidade da área de ação da cooperativa, no Paraná e em Goiás, pela compra do vale-mudas, ao custo de R$ 5, das instituições participantes, a exemplo da Apae, asilos, creches, entre outras.  

Ajuda - A Campanha é uma maneira encontrada pela Cocari de ajudar às entidades a levantar recursos para suprir necessidades estruturais e cumprir suas funções no amparo socioeducativo às pessoas carentes dos municípios em que a cooperativa está inserida.  Os recursos arrecadados ficam 100% com as instituições.

Valor - Os prêmios, realmente, enchem os olhos, mas os resultados deste programa social tocam o coração. A participação das entidades aumenta a cada ano. Em 2012 foram 114 instituições, cujos esforços se traduziram em benefícios no valor de R$ 387.710,00. Desde que a Campanha Cocari Solidária foi criada, em 2005, o montante arrecadado ultrapassa R$ 1,8 milhão, dinheiro que transforma a realidade de muita gente, contribuindo para a promoção de melhorias nas estruturas físicas das instituições e também para a qualidade de vida das pessoas.

Serviço - Sorteio de prêmios da Campanha Cocari Solidária / Local: Associação Atlética Cocari (AAC) - BR 376 – Km 395 / Mandaguari / Horário: 10 horas. (Imprensa Cocari)

COODETEC: Conservação do solo é possível com a adoção de práticas sustentáveis

Nesta segunda-feira (15/04), comemorou-se o Dia Nacional da Conservação do Solo (Lei nº 7.876 de 13 de novembro de 1989). A data foi instituída em homenagem ao americano Hugh Hammond Bennett, considerado o pai da conservação do solo, que nasceu em 15 de abril de 1881. Além da homenagem, a segunda- feira foi dia de reflexão e, em todo o País, as atenções voltaram-se para a adoção de práticas sustentáveis e ações que buscam a recuperação de áreas.

Cuidados - Todo uso do solo provoca alterações e, com a evolução da agricultura, a degradação acaba ocorrendo. Se não forem tomados os devidos cuidados, os prejuízos podem ser grandes. “A exposição do solo a agentes químicos, físicos e biológicos contribui muito para a degradação e consequentemente para uma possível redução na produtividade. Um exemplo é o uso de fertilizantes sem ser considerada a real disponibilidade de nutrientes no solo e o que realmente a cultura necessita”, informa a química responsável pelo Laboratório de Análise de Solos da Coodetec, Andreia Peiter.

Fatores - Queimadas, devastação de florestas, desmatamento das encostas de rios e nascentes e o manejo inadequado são os principais fatores que contribuem para a degradação, erosão, compactação do solo, salinização e desertificação. De acordo com Andreia, para evitar estes problemas, existem algumas técnicas eficazes, como a rotação de culturas, o controle de desmatamento e a prática da agricultura sustentável.

Análise de solo - Para quem produz, a análise do solo também é uma importante aliada. Esta ação é capaz de evitar gastos desnecessários. A Coodetec tem contribuído com o sistema produtivo, prestando um serviço diferenciado, que quantifica o teor de nutrientes disponíveis e traz a orientação necessária sobre as práticas de correção do solo. “Sem dúvidas, esse procedimento simples leva a recomendações mais assertivas, reduzindo impactos ambientais pelo excesso de produtos químicos e diminuindo as despesas do produtor com corretivos, além do necessário. É válido lembrar que uma correta adubação só pode ser realizada quando se conhece a fertilidade da terra”, afirma Andreia.

Atendimento - O laboratório de análise de solos da Coodetec atende de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Mais informações pelo telefone 45 3321 3532 ou solos@coodetec.com.br. (Imprensa Coodetec)

{vsig}noticias/2013/04/15/coodetec/{/vsig}

COCAMAR I: Cooperativa participa de dia de campo, em Rancharia (SP)

Na próxima sexta-feira (19/04), profissionais da Cocamar, ligados ao sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF), participam de um dia de campo sobre o assunto em Rancharia (SP), na Fazenda Ybyete Porã. O evento, com a participação de técnicos da Embrapa, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) de São Paulo e de várias empresas apoiadoras, vai contar também com a presença do presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, um dos principais incentivadores do programa. A Cocamar integra a Rede de Fomento à ILPF, programa que visa potencializar a produção agrícola e pecuária em áreas degradadas.

Integra SP - O ponto alto do Dia de Campo será a implantação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (Integra SP) no vizinho Estado. A exemplo do que se vê no noroeste do Paraná, São Paulo possui extensa faixa de solos de consistência arenosa onde predominam pastagens de baixo retorno econômico. Situada no km 70 da Rodovia Brigadeiro Eduardo Gomes, entre Rancharia e Bastos, a Fazenda Ybyete Porã é considerada uma referência no assunto, o que, segundo avalia o engenheiro agrônomo Rafael Franciscatti dos Reis, coordenador de ILPF na Cocamar, demonstra que a região de solo arenoso tem grande potencial para produção agropecuária.

Programação - A programação começa às 8h com recepção, inscrição e abertura a cargo de Edinaldo Aure Mathias, diretor da Fazenda Ybyete Porã. Em seguida, a secretária de Agricultura do Estado de São Paulo, Monika Bergamaschi, fala sobre a implantação do Integra SP. Duas outras palestras estão programadas: uma com João Kluthcouski, especialista da Embrapa Cerrados, que vai abordar a importância da ILPF no Brasil, e outra com Luiz Lourenço, que vai apresentar um panorama sobre a ILPF na região da Cocamar. Visita às estações e almoço completam o dia, que está previsto para terminar às 16h.

Treinamento – Durante esta semana, profissionais envolvidos com ILPF na cooperativa estão participando, em Maringá, de um treinamento sobre o assunto. (Imprensa Cocamar

COCAMAR II: Homenagem na Câmara de Maringá será às 17h

A Câmara Municipal de Maringá, por iniciativa de seu presidente Ulisses Maia, presta homenagem à Cocamar Cooperativa Agroindustrial nesta terça-feira (16/04), às 17h, pela passagem de seus 50 anos. Na oportunidade, o brasão do município será entregue aos dirigentes da cooperativa e também a um de seus fundadores, Hildebrando de Freitas Cayres.

Importância - Segundo Ulisses Maia, em seus 50 anos, completados no último dia 27 de março, a Cocamar contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento econômico e social do município e região. Atualmente a cooperativa, que possui em Maringá o maior e mais diversificado parque industrial do cooperativismo brasileiro, congrega 11,4 mil produtores associados no norte e noroeste do Paraná, onde atua com uma rede de 54 unidades operacionais, gerando, no total, mais de 2,3 mil postos de trabalho.

Exposição – Como parte da programação desta terça, a Cocamar inicia uma exposição fotográfica no próprio saguão da Câmara. São imagens que segundo o coordenador do acervo da cooperativa, Reynaldo Costa, contam um pouco da história dessas cinco décadas. (Imprensa Cocamar)

UNIODONTO CURITIBA: Odontomóveis tiveram agenda repleta em março

uniodonto curitiba 16 04 2013Diversas empresas atendidas pela Uniodonto Curitiba contaram com o atendimento diferenciado das equipes das Odontomóveis no mês de março. As visitas contemplaram palestras, levantamentos epidemiológicos, avaliações e profilaxias. No dia 1 de março, a Odontomóvel esteve na Toroid do Brasil, em São José dos Pinhais, para realizar avaliações nos colaboradores. Nos dias 4, 5 e 6 a Odontomóvel esteve presente no Hospital Vita. Neste período foram realizadas palestras de saúde bucal e atendimento aos beneficiários Uniodonto. Também no dia 6 de março, a equipe da Uniodonto esteve presente na V. Romanelli & Cia Ltda, e realizou levantamentos e avaliações em cerca de 27 colaboradores da nova empresa contratante. No mês de abril a equipe da Uniodonto Curitiba não medirá esforços para levar saúde bucal a todos os lugares. Novas visitas já estão sendo feitas para garantir que essa meta seja cumprida. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

SESCOOP: Excelência da gestão na internet

sescoop 16 04 2013O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lançou, nesta semana, mais uma ferramenta de auxílio às cooperativas brasileiras. É o portal do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), parte integrante da Diretriz Nacional de Monitoramento do Sescoop. Lançado em fevereiro deste ano, o programa tem como objetivo principal promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas. Toda sua metodologia está pautada em um modelo de excelência da gestão da Fundação Nacional da Qualidade – utilizado nacionalmente para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações.

Informações - No site do PDGC, o usuário encontra informações sobre o programa, um passo a passo sobre como participar, além de um vídeo institucional e outros explicativos. “Este ambiente será de extrema importância para estreitar ainda mais a relação das cooperativas com o Sescoop, em busca da qualidade da gestão”, explica o superintendente da instituição, Luís Tadeu Prudente Santos .

Diagnóstico completo - Segundo a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Vilela, as cooperativas que aderirem ao PDGC e preencherem corretamente o formulário de autoavaliação terão, em mãos, um diagnóstico completo de seu modelo de gestão e das práticas de governança adotados. “O relatório mostra em qual estágio a cooperativa está e o que deve buscar para alcançar a excelência da gestão”, garante Susan. “Além disso, também disponibilizaremos um banco de boas práticas, por meio do qual será possível difundir as melhores práticas de gestão e governança cooperativa”.

Acesso - Para conhecer o PDGC, se inscrever e acompanhar as novidades, acesse:http://pdgc.brasilcooperativo.coop.br/hotsite. (Informe OCB)

CONSULTA PÚBLICA: Proposta normatiza regras para uso do soro do leite

Está disponível para consulta pública, na página do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), instrução normativa que estabelece os padrões de identidade e qualidade do soro de leite destinado ao comércio nacional e internacional. O regulamento proposto fixa critérios para uso do soro na produção de alimentos.

Novos critérios - A norma de 1985 apenas estabelecia regras para o transporte, já que o soro era pouco aproveitado na indústria alimentícia e a maior parte descartada como resíduo industrial. O novo regulamento atualiza regras importantes e estabelece novos critérios. Um deles permite que a indústria de laticínios receba soro de outros estabelecimentos, algo que não era possível anteriormente.

Extração - O soro do leite ou soro doce é extraído durante o processo de fabricação do queijo e similares. O produto possui, em sua composição, proteínas de alto valor biológico que, cada vez mais, são utilizadas pela indústria alimentícia. Essas proteínas são aproveitadas na fabricação de bebidas lácteas, achocolatados, compostos lácteos e suplementos alimentares de atletas.

Participação - A consulta pública possibilita a participação da sociedade na tomada de decisão das ações governamentais, tornando o processo mais democrático e transparente. Os anteprojetos são colocados à disposição da população, por períodos variados e que podem ser prorrogados, para sugestões e comentários. As contribuições são analisadas e, se consideradas pertinentes, acatadas na versão final.

Acesso - O Projeto de Instrução Normativa está disponível no endereço eletrônico www.agricultura.gov.br, no link Legislação, submenu, Consultas Públicas. As sugestões devem ser encaminhadas, por escrito, para a Divisão de Normas Técnicas da Coordenação Geral de Programas Especiais do Departamento de Inspeção de Produtos Animais (DNT/CGPE/DIPOA), ou para o endereço eletrônico consultpublica.dilei@agricultura.gov.br. (Mapa)

ARMAZENAGEM: Logística represa produção no campo

armazenamento 16 04 2013A lentidão na exportação de grãos pelo Porto de Paranaguá compromete a imagem do Brasil no mercado internacional e represa a produção de verão no campo. Os armazéns estão abarrotados, informam grandes cooperativas que atuam no Paraná. E com perspectivas de uma safra cheia no inverno – puxada pelo milho –, a tendência é de que a situação fique ainda pior. O cenário atual remete à safra 2009/10, quando parte da colheita estadual teve de ser estocada emergencialmente em ginásios de esportes em cidades do interior. Em Mato Grosso, as montanhas de grãos ficam a céu aberto, pois há baixo de risco de chuvas por cerca de cinco meses por ano.

Sistema - O sistema Carga Online, adotado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), organiza a chegada dos caminhões e o carregamento dos navios no litoral, mas tem dificultado a vida de quem trabalha no campo. “O sistema evita a fila no porto, mas retém os grãos nos armazéns das cooperativas. Isso é arriscado às vésperas do início da safra de milho”, ressalta o presidente da cooperativa Integrada, de Londrina, no Norte do estado, Carlos Murate.  A capacidade de armazenagem da cooperativa – de 900 mil toneladas – está totalmente comprometida. Ao longo dos próximos meses, os associados da cooperativa devem enviar outras 800 mil toneladas de grãos.

Recompra - A C.Vale, de Palotina, no Oeste do estado, foi obrigada a recomprar 60 mil toneladas de soja de um compromisso de 200 mil toneladas firmado ainda no início do ano. “Recompramos e vendemos no interior porque os importadores nem sequer conseguiram nomear a carga que deveria ser embarcada. O atraso é de 50 dias no porto”, explica Valentim Squisatti, gerente do departamento de operações e mercado da cooperativa. Das 140 mil toneladas ainda negociadas, apenas 60 mil toneladas seguiram para o litoral. O restante não tem data para embarcar. “Infelizmente está tudo represado”, afirma Squisatti.

Início do ciclo - Os armazéns instalados no estado começaram o ciclo 2012/13 praticamente vazios. Com a quebra na safra norte-americana no ano passado, o Brasil assumiu a liderança nas exportações globais de soja e milho, reduzindo os estoques internos. Diante do consumo internacional aquecido, o setor produtivo elevou suas apostas neste ano. Houve aumento de área e, com a ajuda do clima, uma supersafra está se confirmando em todo o país, exceto no Nordeste.

Produção - No Paraná, a produção será de 15,2 milhões de toneladas de soja e 6,6 milhões de toneladas de milho, segundo levantamento da Expedição Safra Gazeta do Povo. Cerca de 90% da área da oleaginosa e 80% do cereal estão colhidas.

Clima - “Se tudo ocorrer bem [clima favorável] os navios de grãos que aguardam em Paranaguá devem ser carregados em dois meses”, ressalta Flávio Turra, gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

Regras - Para evitar fila de caminhões na estrada que liga a capital ao litoral, como nas temporadas anteriores, a Appa enrijeceu as regras do sistema Carga Online. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CONAB: Dilma pede mudança na atuação da Companhia

A presidente Dilma Rousseff determinou ao novo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, uma mudança radical na atuação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Contrariada com a falta de ação da autarquia no abastecimento, especialmente em uma época de inflação de alimentos em alta, Dilma orientou o ministro a direcionar sua gestão para a construção de armazéns nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do país.

Sul - Hoje, o Sul é a região com maior capacidade de armazenagem. No entanto, segundo dados do governo, o déficit total para o estoque de grãos no Brasil ultrapassa 25 milhões de toneladas.

Recursos - Dilma disse a Andrade que não faltarão recursos para a construção e realocação desses armazéns pelo país, segundo antecipou nesta segunda-feira (15/04) o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. A dotação deve constar do Plano de Safra 2013/2014, a ser anunciado em maio próximo. Antes de assumir o cargo, o ministro era presidente do PMDB mineiro.

Nordeste - Dilma foi convencida que o Nordeste, altamente dependente do milho para ração animal, tem que buscar produto até na Argentina para garantir a sobrevivência do rebanho local de aves e suínos. A região não tem armazéns para estocar a produção nem para manter o produto durante a entressafra, o que ajudaria a baratear o custo ao consumidor final. E o Centro-Oeste não tem silos suficientes para atender à produção cada vez mais importante de milho no inverno.

Céu aberto - Produtores e empresas locais são obrigados a deixar o milho estocado a céu aberto, exposto às intempéries e à desvalorização do grão. Ou têm que embarcá-lo em caminhões para driblar a falta de armazéns, o que encarece os fretes rodoviários ano após ano.

Nova estratégia - A determinação de Dilma será combinada com a nova estratégia do governo para a política de abastecimento. A presidente mandou criar um conselho de ministros, inclusive Casa Civil e Fazenda, para acompanhar de perto a gestão da Conab e evitar a disputa política na companhia. A estatal é dividida entre vários partidos, inclusive PMDB e PT, e comandada por Rubens Rodrigues dos Santos, indicado do líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO).

Arroz - A alta dos preços do arroz, no fim de 2012, deixou a presidente com a certeza de que deveria intervir na Conab. Dilma considerou "desastrada" a ação da estatal, que não agiu a tempo de impedir uma elevação ainda maior das cotações do produto naquele período - o que ajudou a pressionar os índices de inflação. A falta de uma política de abastecimento causou mal-estar no governo, levando a presidente a convocar o então ministro da Agricultura Mendes Ribeiro a se explicar.

Cadastro nacional - Constam do cadastro nacional de armazéns 17.962 unidades com capacidade para 142,57 milhões de toneladas, das quais 4,18% são públicas, 20,43% de cooperativas e 75,38% privadas. A região Sul responde por 42% dessa capacidade total, ante 34% dos Estados do Centro-Oeste, 16% do Sudeste e apenas 6% do Nordeste e 2% do Norte do país.

Conab - No entanto, a Conab tem apenas 176 armazéns. Como resultado, atualmente a estatal desembolsa cerca de R$ 300 milhões por ano para o pagamento da armazenagem dos estoques públicos em cooperativas e armazéns privados. A construção de uma unidade armazenadora com capacidade de 50 mil toneladas custaria R$ 30 milhões, estima o governo.

Sistema de movimentação - Desse total de 176 armazéns da Conab, 94 têm sistema de movimentação e armazenagem convencional e operam apenas com sacarias, forma de manuseio considerada de elevado custo, baixa produtividade e menor aproveitamento vertical. Além disso, apenas oito armazéns têm capacidade de estocagem superior a 50 mil toneladas. Tais unidades localizam-se em Brasília, Rio Verde (GO), Uberlândia (MG), Chapadão do Sul (MS), Rondonópolis (MT), Apucarana (PR), Ponta Grossa (PR) e Bauru (SP). Por Estado, os armazéns da Conab localizados no Paraná são os responsáveis pela maior capacidade estática.

Baixa capacidade - Estudos do governo mostram que a atual estrutura da Conab tem baixa capacidade para apoiar as zonas de produção. O Sul do país, por exemplo, praticamente não é atendido por armazéns da estatal. Dos oito depósitos existentes na região, três servem para apoio social. No Rio Grande do Sul, Mato Grosso e oeste da Bahia, a oferta de armazéns é quase inexistente. Já a maioria dos depósitos do sul de Minas Gerais e Espírito Santo está localizada em zonas cafeeiras e não pode ser usada para consolidar estoques. (Valor Econômico)

PORTO: Caminhoneiros recebem informações sobre a safra e legislação em Paranaguá

infraestrutura 16 04 2013O secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho, abriu na tarde desta segunda-feira (15/04), em Paranaguá, a 17ª Exposafra. O evento, realizado anualmente pela Revista Caminhoneiro no Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, apresenta novidades no setor automotivo aos caminhoneiros, além de informações na área de saúde, trânsito e legislação.

Movimento - A feira acontece durante um dos períodos mais movimentados da safra, quando o Pátio de Caminhões chega a receber 2000 veículos por dia. A novidade deste ano está no amplo ciclo de palestras para os caminhoneiros, com o objetivo de debater temas como a nova lei, que rege a jornada de trabalho e o descanso do motorista. “O caminhoneiro é o grande responsável pelas cargas que são transportadas pelo nosso país. Grande parte do que movimentamos pelo porto, chega e sai via modal rodoviário. Portanto, nossa meta é dar cada vez mais agilidade e segurança aos caminhoneiros”, afirma o secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho. .

Condições técnicas e humanas - Segundo o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, a ExpoSafra vem ao encontro às ações que dão condições técnicas e humanas aos transportadores. “Eles se dedicam, e muito, ao desenvolvimento do país. Por isso, pela Appa, estamos trabalhando bastante para melhor atendê-los. Exemplos disso são a eliminação das filas, através da implantação do sistema de senhas, focando sempre a otimização da descarga no Porto – para que o caminhoneiro descarregue mais rapidamente e possa retornar para o interior para novo frete”, explica Dividino.

Organização – Segundo um dos organizadores da ExpoSafra, o gerente de promoções e eventos da Revista Caminhoneiro, Orivaldo Quatrini, um dos principais atrativos da feira – para o caminhoneiro – é o test drive de vários modelos e marcas de caminhões. “Teremos este ano uma programação paralela ao evento, para debater as novidades no setor. Esta programação tem apoio da Associação Nacional dos Transportadores de Cargas e Logística, a NTC, que trouxe especialistas para debater – entre outros assuntos – a nova lei do caminhoneiro”, conta.

Evento - O evento acontece no Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, desta segunda (15/04) até o próximo dia 18, quinta-feira, das 15h às 21h e é aberto ao público. (Assessoria de Imprensa da Appa)

BNDES: Desembolsos do banco para infraestrutura só crescerão em 2014

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor de infraestrutura ficarão estagnados em 2013. O setor só deverá deslanchar a partir do fim deste ano e ao longo de 2014 e 2015, à medida que forem feitas as concessões na área de logística para a iniciativa privada, segundo projetou nesta segunda-feira (15/04) o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Nos primeiros três meses do ano, os desembolsos do banco para infraestrutura somaram R$ 9,2 bilhões, alta de 26% frente a igual período de 2012. Em 12 meses, porém, foram R$ 52,2 bilhões, queda de 7%.

Grandes e médias empresas - Do total destinado ao segmento, as grandes e médias empresas receberam R$ 5,6 bilhões no primeiro trimestre, queda de 16% na comparação com igual período do ano passado. A estimativa da instituição é que, ao fim do ano, os desembolsos para grandes e médias empresas totalizem R$ 40,7 bilhões. No ano passado, o BNDES destinou R$ 52,8 bilhões para o setor de infraestrutura como um todo.

Ciclo de concessões - "O que nós queremos e esperamos é que o ciclo de concessões de logística para o setor privado ajude a acelerar o investimento em infraestrutura em geral e que possa resultar num desempenho da formação de capital bruto mais forte nos próximos anos, começando já em 2013", disse Coutinho.

Primeiro trimestre - No primeiro trimestre deste ano, os desembolsos totais do BNDES somaram R$ 37,2 bilhões, nível recorde para o período, com destaque para os empréstimos à indústria, que subiram 36% no acumulado do primeiro trimestre ante igual período do ano anterior, para R$ 13,4 bilhões.

Desembolsos totais - Luciano Coutinho descartou realizar projeções para os desembolsos totais do BNDES neste ano. "Estamos depurando os nossos números e realizando ajustes finos em relação às linhas do banco", disse. O objetivo, segundo ele, é concentrar os empréstimos em formação de capital fixo e menos capital de giro. Em 2012, os desembolsos somaram R$ 156 bilhões.

Otimismo - O presidente do BNDES disse estar otimista com a retomada dos investimentos no setor industrial. De acordo com Coutinho, a expectativa é que a indústria cresça 3% este ano. "O primeiro trimestre da economia brasileira foi bastante bom e aponta para recuperação do crescimento industrial, e especialmente para forte alta do investimento no trimestre, da formação bruta de capital fixo", afirmou Coutinho, citando a aceleração nas vendas de caminhões, máquinas agrícolas e máquinas industriais.

Confiança - Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter ultrapassado o teto da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) de 6,5% em março, Coutinho disse confiar que o Banco Central manterá a inflação sob controle ao longo deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula alta de 6,59% em 12 meses encerrados em março. "O crescimento [da economia] previsto para 2013 não é explosivo, o esperado pelo mercado é de 3%", disse. "Viemos de um ano de crescimento fraco do PIB [Produto Interno Bruto]. Reafirmo minha confiança de que o Banco Central manterá a inflação sob controle", completou Coutinho.

Mercado internacional - O BNDES mantém seus planos de emitir títulos no mercado internacional. A instituição aguarda a "melhor janela" para lançar os papéis, disse Coutinho, completando que a instituição "não está com pressa" para realizar esse tipo de operação. "Essa é uma preocupação pequena, porque o 'funding' em moeda estrangeira tem importância, mas o peso é pequeno", disse ele.

Curva decrescente - No fim de março, Coutinho afirmou em Durban, na África do Sul, durante a cúpula dos Brics, que o banco de desenvolvimento estudava lançar títulos de dívida no mercado internacional, por avaliar ser possível manter a curva decrescente de juros dos últimos lançamentos de bônus. Perguntado sobre a capitalização da instituição via Tesouro Nacional, Coutinho disse preferir não se manifestar a esse respeito. (Valor Econômico)

ECONOMIA: União reduz superávit e projeções para o PIB

Apesar de ter anunciado nesta segunda-feira (15/04) nova "flexibilização" da meta fiscal para 2013 e 2014, e de fazer previsões menores para o crescimento da economia, o governo trabalha com queda significativa da dívida pública líquida como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) - principal critério para avaliar a sustentabilidade das contas públicas. De acordo com dados divulgados pelos secretários do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e de Orçamento Federal, Célia Corrêa, a dívida líquida terminará este ano em 33,4% do PIB, em 30,9% do PIB ao fim de 2014 e em 28,4% em 2015. Em 2012, a dívida ficou em 35,2% do PIB.

Base - Pela primeira vez, o governo reduziu, no início do ano, a previsão de crescimento da economia que serve de base para a definição de sua execução orçamentária e financeira. Normalmente, isso só é feito em meados do ano. O Orçamento de 2013 foi elaborado com a projeção de expansão econômica de 4,5%. Nesta segunda-feira, ao divulgar o projeto de lei de diretrizes (LDO), o governo informou que trabalha com crescimento real do PIB de 3,5% em 2013. Essa estimativa ainda está acima daquela com a qual o Banco Central e o mercado trabalham, em torno de 3%. Para 2014, antes o governo projetava alta de 6% no PIB (na LDO de 2013), estimativa ontem reduzida para 4,5%.

Efeito - O principal efeito da redução da estimativa de crescimento da economia é uma diminuição na projeção da receita da União para 2013, que constará do decreto de programação orçamentária e financeira, a ser editado, provavelmente até sexta-feira, pela presidente Dilma Rousseff. Quanto menor for o crescimento, menos receita terá o Tesouro.

Compensação - Essa variável de baixo crescimento pode explicar a "flexibilização" da meta fiscal anunciada por Augustin e por Célia. A partir de agora, o governo federal não compensará mais a frustração da meta fiscal de Estados e municípios. Assim, o esforço fiscal do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) será menor.

Desconto - Para 2014, o projeto de LDO amplia para R$ 67 bilhões o desconto que poderá ser feito na meta fiscal do governo central (Tesouro, Previdência e BC), por conta de investimentos prioritários e das desonerações tributárias. Com isso, o superávit do governo central projetado na LDO em R$ 116,1 bilhões, o equivalente a 2,15% do PIB, poderá cair para apenas R$ 49,1 bilhões, o equivalente a 0,9% do PIB.

Resultado fiscal - Não é mais possível projetar o resultado fiscal de Estados e municípios, que até agora estava estimado em 0,95% do PIB. Embora ele ainda conste do projeto de LDO, Augustin explicou que se o governo avaliar, diante dos dados macroeconômicos disponíveis, que é importante para o país estimular os governos estaduais a realizar mais investimentos, isso será feito. Dessa forma, o resultado fiscal de Estados e municípios dependerá da intensidade desses estímulos, que são representados por autorizações, dadas pelo Ministério da Fazenda, de contratação de novas dívidas.

Pior resultado - No ano passado, os Estados e municípios fizeram 0,49% do PIB de superávit primário, o pior resultado desde 1999, segundo o Banco Central. As projeções mais otimistas do mercado apontam para um superávit de 0,6% neste ano. Se isso vier a ocorrer, o resultado primário de todo o setor poderá ficar em até 1,5% do PIB (0,9% do governo central mais 0,6% dos Estados e municípios).

Defesa - O secretário do Tesouro defendeu a decisão de desobrigar o governo federal de compensar a frustração do resultado fiscal de Estados e municípios com o argumento, exposto durante entrevista convocada para divulgar o projeto de LDO de 2014, de que a medida mantém coerência com a política fiscal anticíclica executada pelo governo. Na avaliação dele, não faz sentido o governo autorizar a contratação de empréstimos por parte dos Estados para realizar investimentos e, ao mesmo tempo, compensar a frustração fiscal desses entes da federação.

Superávit primário - Mesmo defendendo a medida, Augustin foi contra a mudança da meta de superávit primário do setor público, ainda mantida em 3,1% do PIB na LDO. Os jornalistas perguntaram a ele se, em vez de ampliar os descontos do superávit primário, não seria mais transparente o governo assumir a diminuição da meta fiscal, explicando os motivos para a sociedade. "Não acho que seria bom reduzir a meta", disse o secretário. "Achamos que a meta (de 3,1% do PIB) deve ser mantida e, por uma questão de transparência, deixaremos claras as razões pelas quais ela poderá ser reduzida", afirmou. "Não achamos que ela deva ser reduzida para acomodar elevações de gastos de custeio", afirmou.

Salário mínimo - O projeto de LDO encaminhado nesta segunda ao Congresso prevê um valor para o salário mínimo de R$ 719,48 a partir de 1º de janeiro de 2014, projetado de acordo com a regra de correção pelo INPC deste ano mais o aumento real do PIB de dois anos anteriores. Mas esse valor ainda será revisto, pois tudo dependerá da inflação de 2013. A área econômica também projeta um crescimento de 12,34% da massa salarial nominal em 2014, ante uma expansão de 11,64% neste ano.

Parâmetros - Para este ano, a grade de parâmetros da LDO, elaborada pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, prevê que o IPCA ficará em 5,2% neste ano, bem abaixo da estimativa de mercado de 5,68%, segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central. O projeto de LDO também foi elaborado com a estimativa de que a taxa Selic ficará em 7,25% neste e no próximo ano. (Valor Econômico)

SELIC: Copom inicia nesta quarta reunião para definir taxa básica de juros

selic 16 04 2013A terceira reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tem início na tarde desta terça-feira (16/04). A segunda parte da reunião será realizada nesta quarta-feira (17/04), quando o Copom irá anunciar a sua decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic.

Mediana - A mediana (que desconsidera extremos nas projeções) das expectativas de instituições financeiras consultadas pelo BC é que a Selic seja mantida no atual patamar de 7,25%, nesta reunião. Mas os analistas esperam que o BC inicie, em maio, processo de aumento da taxa básica. No próximo mês, a previsão é que a Selic seja ajustada em 0,5 ponto percentual para 7,75% ao ano. Ao final de 2013, a taxa básica deve chegar a 8,5% ao ano, a mesma expectativa para o fim de 2014.

Indícios de alta - Apesar de a mediana das expectativas indicar manutenção da Selic na reunião deste mês, há instituições financeiras que pensam de modo diferente. Para economistas do banco Itaú, os recentes pronunciamentos do presidente do BC, Alexandre Tombini, indicam alta na taxa básica já neste mês. Tombini tem reiterado que a instituição não é tolerante com a inflação e que está atentamente monitorando os indicadores para tomar a decisão. Na avaliação de economistas do Itaú, no passado, quando o BC dizia que iria monitorar indicadores econômicos de perto para definir a Selic, isso era um indicativo de que haveria alta. Para os economistas do banco, deve haver aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, na reunião do Copom desta semana.

2014 - Já para a Tendências Consultoria Econômica, a Selic só deve ser ajustada para cima depois das eleições, em outubro de 2014. Só aí, começaria o ciclo de alta, com aumento de 0,5 ponto percentual. “Teria que ter um aumento de juros importante, mas taxas mais baixas são a grande bandeira do atual governo”, disse a economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências. A Selic serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Na avaliação da economista, o governo deve adotar outras medidas para conter a inflação, como mais desonerações para o setor privado.

Mudanças estruturais - No dia 2 deste mês, Tombini disse que as taxas de juros da economia devem permanecer mais baixas no país, independentemente de haver ciclos monetários (aumentos da Selic) para combater a inflação. Segundo o presidente do BC, as taxas de juros estão mais baixas devido a mudanças estruturais na economia, como o aumento do acesso da população a serviços bancários nos últimos anos e a ampliação do mercado de crédito.

Processo de redução - A Selic passou por um processo de redução, de agosto de 2012, quando caiu de 12,5% para 12% ao ano, até outubro do ano passado (ajustada de 7,50% para 7,25% ao ano). Nas três reuniões seguintes, em novembro de 2012, janeiro e março deste ano, o Copom optou por manter a taxa em 7,25% ao ano.

Inflação - A expectativa de que haverá alta da Selic neste ano vem do cenário de aumento da inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), escolhido pelo governo para guiar o sistema de metas de inflação, vem subindo desde julho do ano passado, no acumulado em 12 meses. Em março, o índice acumulado chegou a 6,59% e ultrapassou o teto da meta de inflação do governo, que é 6,5%. A última vez que o IPCA havia superado a meta do governo foi em novembro de 2011, quando a taxa registrou variação de 6,64%.

Meta - Cabe ao Banco Central fazer com que a inflação fique dentro da meta de inflação no fechamento do ano. A meta, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. De acordo com as projeções do mercado financeiro, o IPCA deve fechar este ano acima do centro da meta (4,5%), mas abaixo do limite superior (6,5%). A estimativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é que o índice fique em 5,68%.

Objetivo - O Copom, responsável por definir a Selic, reúne-se oito vezes por ano. A taxa é elevada quando o objetivo é estimular a poupança e conter a expansão excessiva da demanda. Quando a procura por bens e serviços cresce, há dificuldade da indústria, do comércio e do setor de serviços de suprir os consumidores na mesma proporção do aumento da demanda. Com isso, a tendência é que preços aumentem. O comitê não muda os juros básicos quando acredita que o patamar da taxa é suficiente para gerar equilíbrio entre o que se produz, o que se compra e os preços. O Copom pode ainda reduzir a taxa Selic se o objetivo for aquecer o mercado consumidor e estimular a atividade econômica. (Agência Brasil)


Versão para impressão


Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar - Tel: (41) 3200-1150 / e-mail: imprensa@ocepar.org.br