RAMO TRANSPORTE: Módulo de reciclagem em gestão de qualidade é realizado na Ocepar

Profissionais de cooperativas paranaenses do ramo transporte estão na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, participando de mais uma etapa de implantação do Sistema de gestão de qualidade do setor. Trata-se de uma iniciativa que visa preparar o segmento para a obtenção de certificações de qualidade, como o ISO 9000, ISO 14000 e SASSMAQ (Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade). É um trabalho iniciado há dois anos por iniciativa do próprio ramo e que conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR). Seis cooperativas estão participando da capacitação, que contempla 10 módulos, sendo que no ano passado todas as etapas aconteceram no interior do Estado. Nesta quinta e sexta-feira (18 e 19/04), os representantes do setor estão reunidos em Curitiba com o propósito de reciclar os conhecimentos obtidos até o momento. “A ideia é nivelar as informações do grupo já que, a partir de julho, iniciamos a fase definitiva desse processo, sendo que o objetivo é ter, até dezembro de 2013, pelo menos mais duas cooperativas aptas à certificação e as demais em 2014”, informou o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, ao abrir o treinamento, feito em parceria com o Senai.

Diferencial - Atualmente há no Estado duas cooperativas do ramo transporte certificadas com o ISO 9000 e uma com o SADDMAQ. Ainda segundo Gogola, a obtenção das certificações é importante por propiciar um diferencial ao setor, que poderá negociar preços melhores do frete. No Paraná, o ramo transporte é composto por 26 cooperativas registradas no Sistema Ocepar, das quais 24 atuam com transporte de cargas, uma com transporte náutico e uma com transporte de passageiros. O segmento contempla 1.900 cooperados, 220 funcionários e cresceu 7% em 2012, chegando a R$ 226,6 milhões em movimentação econômica. 

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TREINO&VISITA: Técnicos das cooperativas e pesquisadores discutem desafios da safra

Cinquenta profissionais da assistência técnica das cooperativas paranaenses Coopavel, Copacol, C.Vale, Coagru, Coamo, Cocamar, Cofercatu e Nova Produtiva estiveram reunidos com  técnicos da Emater e pesquisadores do Iapar e da Embrapa/Soja, nesta terça e quarta-feira (16 e 17/04), durante a 49ª reunião do grupo Treino&Visita, em Londrina, Norte do Estado. “As discussões foram de alto nível, com ganhos para todos os participantes. Houve troca de experiências e o relato dos desafios enfrentados pelas cooperativas na safra de grãos. Esses encontros têm propiciado a integração com a pesquisa, com o encaminhamento imediato de diversos problemas e também a realização de trabalhos em conjunto nas estações experimentais das cooperativas”, afirma o analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti, que acompanhou a reunião ocorrida em Londrina.

Desafios – De acordo com ele, os técnicos das cooperativas relataram que houve problemas na safra 2012/13 com lagartas de difícil controle que afetaram as lavouras de milho. “Foi necessário, inclusive, a autorização do governo federal para importação emergencial de inseticidas para controle da Helicoverpa Armigera, que causou bilhões de reais de prejuízos aos produtores da Bahia neste ano”, lembrou. Foi ainda registrada uma alta incidência de percevejos no milho safrinha, que vieram da cultura anterior soja. “Neste sentido, há necessidade de rotação de culturas com trigo para ajudar na resolução de diversos problemas no campo enfrentados com plantas daninhas, pragas e doenças”, afirma Mafioletti. Na reunião do Treino&Visita, os participantes informaram ainda que foi necessário realizar diversas aplicações para controle das pragas porque a tecnologia Bt não está funcionando adequadamente na cultura do milho.

Soja - Em relação à soja, eles apontaram que houve concentração do plantio no Estado e reduzido número de cultivares utilizadas pelos produtores. Também enfrentaram problemas no controle da buva e do capim amargoso. “Foi levantada a necessidade urgente do Ministério da Agricultura autorizar o uso do princípio ativo Cletodim (Select) em pré-emergência da soja para evitar um problema em todo o Estado. Este pleito já foi encaminhado ao governo pela Ocepar no final de 2012”, disse Mafioletti.

Clima – Na reunião, o meteorologista do Inmet/Mapa, Luiz Renato Lazinski, fez um prognóstico climático para o outono/inverno.  Ele disse que haverá uma redução sensível das chuvas nos próximos meses e frentes frias com maior intensidade no Paraná a partir de maio. Este ano se caracteriza pela neutralidade climática e possibilidade da entrada de frentes frias mais intensas. 

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COPACOL: Secretário da Agricultura visita a cooperativa

A Copacol recebeu, na última terça-feira (16/04), em Cafelândia, oeste paranaense, a visita do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Anacleto Ortigara, que conheceu os processos industriais e reforçou o relacionamento entre a cooperativa e o governo do Paraná. Ortigara foi recebido pela diretoria executiva, que apresentou os números da Copacol e o planejamento que visa a expansão dos negócios para os próximos anos.

Diferenciais - Alguns dos diferenciais da cooperativa, a UPBN (Unidade de Produção de Bezerras e Novilhas) e o abatedouro de peixes em Nova Aurora, fizeram parte do roteiro escolhido para a visita, onde o secretário pode conhecer de perto como são administradas as estruturas que foram investidas para oferecer mais opções de renda para os associados.

Destaque - Segundo o secretário, a Copacol se destaca por contribuir com a economia da região, geração de empregos e o desenvolvimento sustentável dos seus produtores associados. “Temos que parabenizar o importante trabalho que a Copacol realiza na sua região de atuação, com a distribuição de renda para as pessoas. Empresas como essa são as responsáveis pelo fortalecimento e desenvolvimento do nosso estado e principalmente, da agricultura”, afirma Ortigara.

Contato - Para o diretor presidente da cooperativa, Valter Pitol, é importante manter o contato e bom relacionamento com o governo do Estado, para que sejam realizadas as parcerias necessárias para o desenvolvimento da Copacol e dos produtores associados. “Aproveitamos a oportunidade para fazermos algumas reivindicações, para melhorar cada vez mais a prestação de serviços para os nossos cooperados”, destacou Pitol. (Imprensa Copacol)

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COOPERTRADIÇÃO: Boa produtividade e escoamento lento geram acúmulo de grãos em armazéns

No campo, a colheita da safra de verão vai chegando ao fim. O tempo ajudou e os agricultores têm registrado produtividades recordes nas lavouras. Porém, a dificuldade no escoamento dos produtos pelo Porto de Paranaguá tem feito com que armazéns registrem acúmulos de soja e milho. A saída tem sido procurar outros portos, fator que acaba encarecendo o custo do frete e diminuindo o valor pago ao produtor pela saca.

Quantidade estocada - Nas cerealistas, os pátios vazios registram a pouca movimentação de caminhões. No entanto, a quantidade de grãos estocados dentro dos silos é muito maior do que o normal para está época do ano. A Coopertradição, este ano, recebeu de janeiro e abril, 13% a mais do que o registrado em 2012.

Disputa de vaga - “Estamos hoje com 100% do armazém tomado e precisando disputar vagas e espaço em todos os portos, principalmente da região sul”, afirma o gerente de comercialização de grãos da Coopertradição, Alberto Santin, o Lila. Ainda assim, a cooperativa tem garantido o recebimento de grãos dos cooperados.

Lento - Em Paranaguá, no Porto, o carregamento de navios está lento e tem prejudicado o escoamento da produção. No estado, o Sistema de Carga Online, que regula a chegada de caminhões ao Porto, tem procurado evitar filas nas rodovias. No entanto, o produto não é escoado e gera acumulo nas cerealistas.

Ideal - “O ideal é que enviássemos de 40 a 50 cargas por dia para conseguir cumprir os contratos de vendas de grãos que vencem no fim do mês, mas temos conseguido permissão para mandar apenas 10”, afirma Lila. A saída, então, tem sido embarcar pelo Porto do Rio Grande do Sul, o que acaba aumentando o percurso em mais de 350 km.

Diferença - A distância maior o preço do frete, fator que tem diminuído o valor da saca do interior do estado. Na soja, por exemplo, essa diferença por chegar até R$10,00 por saca de 60kg. “O prejuízo não é só do agricultor, mas do comércio como um todo, pois esse é um dinheiro que deixa de circular na comunidade como um todo”, enfatiza o presidente do Sindicato Rural de Pato Branco, Oradi Caldato. (Imprensa Coopertradição)

COAMO I: Iniciadas obras do novo moinho de trigo da cooperativa

Com investimentos da ordem de R$ 80 milhões e capacidade para produção de 500 toneladas/dia, foram iniciadas as obras civis para construção do novo moinho de trigo da Coamo Agroindustrial Cooperativa, localizado no parque industrial da cooperativa, em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná.

Operação - A mais nova indústria da Coamo tem previsão para entrar em operação no segundo semestre de 2014, após as conclusões das obras e montagens dos equipamentos. Segundo o superintendente Industrial da Coamo, Divaldo Correa, os equipamentos do novo moinho de trigo são modernos e de última geração, tendo sido adquiridos junto a fornecedor europeu que detém a liderança mundial na fabricação de máquinas e equipamentos para moagem de trigo.  Correa informa que a nova fábrica da Coamo irá processar 500 toneladas de trigo por dia com a produção de farinhas especiais que irá atender as demandas das indústrias e do varejo. “A tecnologia adotada para a panificação e fabricação de massas, biscoitos e bolos atenderá as necessidades dos consumidores que estão em busca de alimentos seguros e com qualidade.”

Visão estratégica - O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, destaca a importância da nova indústria da cooperativa, que além de gerar dezenas de empregos diretos, abrirá novos mercados para a comercialização de trigo visando agregar maior valor a produção dos cooperados da Coamo. “O novo moinho de trigo da Coamo será uma indústria de ponta e terá o que existe de mais moderno para a produção de 500 toneladas/dia de trigo com a matéria-prima oriunda dos nossos cooperados”, explica Gallassini. Segundo ele, com o aumento na produção de farinhas especiais, será possível atender o mercado e buscar a melhoria nos preços visando a rentabilidade dos produtores associados da Coamo.

História – A verticalização das atividades da Coamo foi iniciada em 1975 com o  moinho de trigo - primeira indústria da cooperativa, que em novembro deste ano completará 43 anos de existência e a partir do próximo ano colocará em funcionamento a sua mais nova indústria para a moagem de trigo com tecnologia de ponta, que estará entre as mais modernas da América do Sul. (Imprensa Coamo)

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COAMO II: Primeira regional da Copa de Futebol Suíço terá 75 equipes

Setenta e cinco equipes estão confirmadas para disputar a primeira regional da Copa Coamo de Cooperados – Futebol Suíço 2013, no próximo dia 4 de maio, nos municípios de Peabiru, Engenheiro Beltrão, Fênix, São João do Ivaí, Ivaiporã e Faxinal. Ao todo nesta regional, a Copa Coamo terá mais de 900 atletas em campo na rodada inaugural do evento que terá além de cooperados das unidades anfitriãs, também cooperados de Quinta do Sol, Barbosa Ferraz, Cruzmaltina e Marilândia do Sul.

Confirmadas – Na Copa Coamo em Peabiru jogarão dez equipes: Custodião, Boa Esperança, Comunidade São Paulo, Placa União, Palmeirinha, Santa Clara, São Pedro, Barra Bonita, Alcool + Metanol e Barcelona.    

Em Ivaiporã, 18 equipes: Trevo, Pindauvinha A, Pindauvinha B, Ouro Verde, Misto Agua Da Laranjeira e Santa Luzia, Alto Porá, Lagoa Grande, Associação Primos, Baixada Santista A, Baixada Santista B, Escolinha, Alto São Luiz, Lidianópolis, Placa Bem-Te-Vi, Pindaúva (Santa Terezinha), Barraquinha, Céu Azul/Arapuã e Arapuá.

São João do Ivaí - Os times inscritos em São João do Ivaí são nove: São Cristóvão,  Água Rica, Santa Rita, Água da Esperança, Santa Luzia, Ferradura, Igrejinha/ Jaboticaba, Vista Alegre e  E. C. Amigos da Costela

Fênix e Barbosa Ferraz - Por Fênix e Barbosa Ferraz, um total de 12 equipes, sendo 6 por cada unidade. Fênix:Três Vendas, Quarenta Alqueires, Misto, Paineirinha, União São Pedro e Luar/Água do Dez. Barbosa Ferraz: União, São José, Guarani, Atlético Barbosense, Baixadão e Raposinha.

Engenheiro Beltrão - Na etapa de Engenheiro Beltrão, serão 14 equipes, das quais 2 de Quinta do Sol. Por Engenheiro Beltrão: Conserva, Água Palmital B, Familia Pereira e Amigos, Saltinho, Figueira do Oeste, Sussui, Sertãozinho, Água Palmital A, Estrada Cinco, Jumirim, Recrutas e Unidos Venceremos. Por Quinta do Sol: União Quinta do Sol e 3 Vendas.

Faxinal - Em Faxinal, a Copa Coamo contará com um total de 12 equipes, sendo  5 de Faxinal, 2 de  Cruzmaltina e 5 de Marilândia do Sul. Por Faxinal: Faxinalzinho, Faxinal Três Barras, Faxinal,  Borrazópolis II e Grandes Rios. Por Cruzmaltina: Cruzmaltina e Borrazópolis. Por Marilândia do Sul, as equipes do Marilândia Esporte Clube, Barro Preto FC, Santo Antônio do Palmital/Rio Bom, Figueirinha e Catadão Marilândia.

Congresso Técnico – Agora, as atenções dos dirigentes das equipes se voltam para a participação nos congressos técnicos com a coordenação técnica na próxima semana nas sedes da Arcan´s, com a seguinte programação. Na quarta-feira, 24 de abril, às 09h30 em Faxinal, com os dirigentes de Cruzmaltina e Marilândia do Sul, às 13h30 em Ivaiporã e às 16 horas, em São João do Ivaí. Na quinta-feira, 25 de abril, a coordenação técnica estará às 09h00 em Fênix, juntamente com os cooperados de Barbosa Ferraz, às 13h30 em Engenheiro Beltrão com os cooperados de Quinta do Sol e às 16 horas em Peabiru. (Imprensa Coamo)

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SICREDI VALE DO PIQUIRI: Oficina aborda metodologia do Programa A União Faz a Vida

Educadoras do Programa A União Faz a Vida de Rancho Alegre D’Oeste, região noroeste do Paraná, participaram da primeira oficina do ano no município. Entre os assuntos, uma avaliação dos projetos realizados no ano passado e relembrar o passo a passo da metodologia empregada no Programa. “A busca do alinhamento é constante para podermos dar continuidade ao Programa e iniciar a elaboração dos projetos para 2013”, disse a coordenadora local, professora Iracema Doroteia dos Santos Rosetto. A oficina, realizada nesta quarta-feira (17/04), teve o objetivo de rever o trabalho realizado pelos educadores e ajustar detalhes para a continuidade do Programa. “O trabalho da assessoria pedagógica é dar suporte para que as educadoras possam desenvolver bem a metodologia e com isso obterem o sucesso almejado. Estamos a disposição, sempre”, comentou a assessora, Norma Beatriz Frost.O programa foi implantado em Rancho Alegre D’Oeste em 2010. (Imprensa Sicredi Vale do Piquiri)

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FECOMÉRCIO/PR: Relatório de gestão mostra balanço positivo do Sistema, em 2012

O Sistema Fecomércio Sesc Senac PR contabilizou números positivos no ano passado, condensados no documento “Marcas do Comércio – Relatório de Gestão 2012” que, na avaliação do presidente da entidade, Darci Piana, representam a consolidação do intenso trabalho executado no período. “Os investimentos conjuntos de Sesc e Senac no Paraná, em obras, reformas e equipamentos, superaram os R$ 36 milhões. Tivemos a satisfação de inaugurar três novas unidades do Senac, em Umuarama, Barracão e Dois Vizinhos”, afirma ele no início da publicação.

Programas de gratuidade - Piana ressalta ainda que quase 25 mil alunos foram beneficiados no Estado por meio do Programa de Comprometimento e Gratuidade do Senac e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), cujos investimentos alcançaram R$ 70 milhões. “No geral, o Sesc/PR ultrapassou os 43 milhões de atendimentos em 2012. Já as matrículas efetruadas em todos os programas de educação do Sesc e do  Senac/PR chegaram a 123 mil”, frisou.

 Lazer e saúde - O presidente do Sistema Fecomércio PR lembrou ainda que 16 mil pessoas foram atendidas no Hotel Sesc Caiobá em seu primeiro ano de atuação. Outras 16 mil consultas foram efetivadas por meio do Odontosesc. “E o Mesa Brasil ficou muito perto de chegar às três mil toneladas de alimentos distribuídos nos 366 dias de 2012... O trabalho prossegue porque os investimentos não param e os investimentos se multiplicam”, acrescentou Piana. 

 

 

BNDES: Agropecuária puxa liberação de recursos do banco no Paraná

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou 58,2% mais recursos no Paraná no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2012, puxado principalmente pela alta demanda do setor de agropecuária. Com a expectativa de supersafra para este ano depois da quebra na produção do ano passado, o segmento teve crescimento de 127,6% em valores, com um total de R$ 889,8 milhões. No total, o Estado recebeu R$ 3,224 bilhões.

Incremento - Houve incremento em todos os setores nos valores de desembolsos. A indústria recebeu 89,8% a mais em 2013 e bateu em R$ 946,4 milhões. O setor de comércio e serviços teve aumento de 50,6%, com R$ 624,7 milhões. Na infraestrutura, houve crescimento de 4% em valores, com R$ 763,9 milhões, apesar da única queda no número de operações do Estado, com diminuição de 27,5%.

Indústria de alimentos - Economista da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Roberto Zurcher diz que a expectativa de boa safra para 2013, ao contrário da crise no ano passado, também impacta na indústria de alimentos. Tanto que os valores desembolsados chegaram a R$ 233,5 milhões, ou 32,5% a mais do que no primeiro trimestre de 2012. Ainda, ele destaca a fabricação de material de transporte, que atingiu R$ 226,5 milhões depois de crescimento de 374,6% em recursos. "Temos instalações de uma fábrica e ampliação de outra. Não posso confirmar que eles buscaram investimento no BNDES, mas pode ser a causa", afirma.

Indicativo - Ele lembra que o investimento industrial pode ser feito com recursos próprios e não é possível reduzi-lo aos recursos do banco de desenvolvimento. "Ao todo, esse aumento no Paraná é um indicativo de que o Estado deve crescer mais neste ano."

Brasil - No Brasil, o BNDES registrou o melhor primeiro trimestre da história ao emitir R$ 37,2 bilhões, ou 52% a mais do que no mesmo período de 2012. No banco, o destaque ficou sobre as liberações para máquinas e equipamentos, o que aponta para uma preocupação do empresário em aumentar a produção. Apenas em bens de capital, houve elevação de 90%, puxada por maquinário de caldeiraria (596%), máquinas-ferramentas (135%) e máquinas para movimentação de carga (115%).

Otimismo - Apesar da preocupação do momento ser a inflação, causada exatamente pelo crescimento da demanda em maior grau do que os investimentos em produção, o vice-presidente do órgão, João Carlos Ferraz, vê um cenário otimista. "Neste ano o investimento vai crescer, ainda de maneira muito específica, mas o foco deve ser ampliado", diz. Ele afirma que o Brasil passa por um processo lento, mas está no caminho de ter empresas mais inovadoras.

Consumo - Ferraz destaca que o momento de melhor distribuição de renda e aumento do nível de emprego elevou o consumo, mas que a produção não acompanhou porque são três questões difíceis de se aliar. Zurcher concorda com a vantagem do mercado aquecido e com a tendência de crescimento pelo maior número de desembolsos para a indústria no último trimestre. Porém, o economista critica a demora em baixar os juros para bens de capital, o que ocorreu apenas no fim de 2012. "Poderiam ter feito isso há quatro anos, quando já se via um impacto maior das importações, e assim a diferença não seria tão grande." (Folha de Londrina)

MP 595: Fiscalização 24 horas vai dar mais eficiência a portos, diz relator

O relator da Medida Provisória 595/12, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), apresentou, nesta quarta-feira (17/04), um novo texto para a chamada MP dos Portos, no qual acolhe 137 das 645 emendas sugeridas por parlamentares. Um acordo definiu que o relatório seria apenas lido na comissão mista que analisa a matéria – a discussão do texto começará na próxima terça-feira (23/04), pela manhã, e a votação foi marcada para quarta-feira (24/04), às 14 horas. A MP, que ainda passará pelos plenários da Câmara e do Senado, precisa ser aprovada até 16 de maio, quando perde a validade.

Fiscalização - Uma das emendas acolhidas por Braga determina que os serviços públicos de fiscalização e controle necessários à importação ou à exportação sejam prestados 24 horas por dia, em horário corrido e coincidente com a operação de cada porto, inclusive aos domingos e feriados. Pelo texto, os horários poderão ser alterados por ato do Poder Executivo, apenas se não houver prejuízo à operação portuária e à segurança nacional. A mudança era reivindicada por diversos deputados e senadores. “ Certamente teremos redução do tempo de desembaraço de cargas, aumentando a competitividade dos portos organizados e reduzindo custos”,  argumentou o relator.

Dispositivos - Segundo Braga, o projeto de lei de conversão proposto por ele reúne diversos dispositivos que foram amplamente debatidos. Para ele, o texto dá ao governo condições de melhorar a gestão nos portos e atende a boa parte das reivindicações de estados, empresários e trabalhadores portuários.

Terminais privados - O principal ponto defendido pelo governo – a eliminação de restrições para que os Terminais de Uso Privativo (Tups) movimentem cargas de terceiros – foi mantido. Por outro lado, o relator modificou os critérios que deverão nortear as licitações de novos terminais, tanto públicos quanto privados, passando a privilegiar a maior eficiência, com a menor tarifa. Antes, a MP estabelecia como critério a maior movimentação de cargas, com menor tarifa.

Carga própria - Outra alteração assegura aos Tups que movimentarem apenas carga própria, os chamados terminais-indústria, a dispensa do processo seletivo denominado chamada pública, que autoriza o funcionamento desse tipo de terminal.

Possibilidade - O relatório também deixa claro que a possibilidade de a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) obrigar o arrendatário a movimentar cargas de terceiros tem caráter excepcional. Para os novos terminais licitados dentro dos portos organizados (públicos), o relator conservou o modelo de exploração mediante concessão.

Armadores internacionais - O texto também altera a MP para impedir armadores internacionais (donos de navios) de controlar as duas pontas da cadeia logística: o frete marítimo e a operação portuária. Os dispositivos vedam companhias com mais de 5% de participação societária em empresas de navegação (armadores) de participarem de licitação para arrendamento ou a obtenção de autorização para operar TUPs.

Chamada pública - Quanto à chamada pública de interessados na instalação e exploração de TUPs, o novo texto detalha os procedimentos a serem adotados. O projeto de lei de conversão determina, por exemplo, que caso exista mais de um interessado e não haja impedimentos geográficos para a instalação simultânea, todos deverão ser autorizados a explorar o serviço. Se, porém, for inviável a autorização simultânea caberá à Antaq realizar processo seletivo, usando como critério a menor tarifa ou o menor tempo de movimentação de carga.

O relator disse ainda que acolheu diversas emendas para aumentar a competitividade dos portos públicos, o que, segundo ele, equilibraria as condições de competição com os futuros terminais privados. Um das alterações fixa normas para a definição geográfica dos portos organizados, que hoje é feita por ato do Executivo. A medida, segundo ele, asseguraria que os investimentos públicos beneficiem preferencialmente quem atua dentro da poligonal que delimita a área de porto organizado.

Renovação de contratos - Em relação aos empresários que já atuam como arrendatários de terminais em portos públicos, os pedidos de renovação ou readequação dos contratos sem a necessidade de novas licitações foi parcialmente atendido. A possibilidade de renovação foi incluída no texto mediante o compromisso dos empresários de fazerem investimentos. Braga destacou, contudo, que a renovação será decidida caso a caso, a critério do governo federal.

Única vez - De acordo com o relator, o projeto de lei de conversão abre a possibilidade para que os contratos firmados antes da Lei dos Portos (8.630/93) possam ser renovados uma única vez pelo prazo de até cinco anos. Já no caso de contratos firmados durante a vigência dessa lei, o novo texto permite a renovação antecipada desde que o empresário apresente em até 60 dias um plano de investimentos para ser aprovado pelo Executivo. (Agência Câmara)

SOJA: Assinado acordo entre China e Brasil para comercialização de grão brasileiro

Foi assinado acordo entre a China e o Brasil que visa estreitar as relações de negócio para comercialização da soja brasileira. A medida, que deve valer por um período de até três anos, tem como objetivo facilitar o intercâmbio de informações de mercado das bolsas de soja chinesas e brasileiras. O contrato de cooperação será assinado pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e a Câmara de Comércio de Importação e Exportação de Gêneros Alimentícios, produtos artesanais e nativos e subprodutos animais da China.

Respostas ágeis - Segundo o presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, a intenção é agilizar respostas e soluções para problemas de comércio entre membros da cadeia da soja dos dois países. Ele explica que essa negociação começou no ano passado em uma missão da Aprosoja à China. Conforme ele, o maior desafio é quebrar a barreira da informação. "Hoje é difícil traduzir as informações tanto do ponto de vista chinês quanto brasileiro".

Interligação - O Acordo de Cooperação prevê que seja interligada as páginas de internet dos dois países. Além disso, estabelece o intercâmbio de informação das condições de desenvolvimento das lavouras, situação do mercado e leis e regulamentos relevantes entre China e Brasil. Fica firmado ainda que a cadeia produtiva da soja brasileira se comprometa em atender as exigências do mercado chinês quanto à qualidade da soja importada. (Agrolink)

TRIGO: Safra futura começa a ser negociada no Brasil, diz Cepea

As negociações de trigo no Brasil voltaram a ganhar força nas duas últimas semanas, apesar de o período ser de entressafra e mesmo com os leilões de venda do produto promovidos pelo governo federal, divulgou o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) em seu boletim semanal. Segundo cooperativas, o interesse comprador aumentou nas últimas semanas, inclusive pelo produto que será colhido a partir de agosto, em um movimento nunca visto neste período. “Os baixos estoques domésticos e o caminho aberto por vendedores no mercado externo têm levado os compradores a antecipar negócios”, diz o Cepea.

Cenário altista - Apesar do cenário “altista” para o segmento, o Cepea afirma que é preciso considerar as condições de oferta e demanda nos próximos meses. Na semana passada, o governo ampliou para 2 milhões de toneladas o aval para importações de fora do Mercosul com tarifa zero. Se as importações forem significativas, quando chegar a colheita de cereal no Brasil, em agosto, os níveis de estoques no país estarão elevados.

Preço - Entre 8 e 15 de abril, o preço pago ao produtor no Rio Grande do Sul teve alta leve de 0,8%. Já a negociação entre empresas (mercado de lote), teve um recuou 3% nos preços. No Paraná, as cotações de balcão e lotes ficaram estáveis. Em São Paulo, os preços também ficaram perto da estabilidade (+0,03%). (Valor Econômico)

GRÃOS: Motoristas recebem liberação de descarga por SMS em Paranaguá

Agora, os caminhoneiros que aguardam no Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá recebem mensagem no celular, avisando da liberação do terminal para descarregar os grãos no Corredor de Exportação. Essa nova ferramenta do sistema de gerenciamento da descarga de grãos da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) auxilia na redução do tempo de espera e agiliza o processo de escoamento dos grãos.

Novidade - A novidade está funcionando desde o início deste mês. Em fase de adaptação, em 180 dias a eficácia da ferramenta será analisada e eventuais falhas serão corrigidas. “Sabendo que o celular é de uso comum a todos – hoje todos têm um aparelho – e sabendo da necessidade constante de melhorias no sistema, criamos essa nova ferramenta que vai agilizar ainda mais o escoamento das safras pelo Porto de Paranaguá”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Criação - O novo sistema foi criado pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), em conjunto com o Departamento de Informática da Appa. O envio será feito pela central contratada.

Outros meios - Os outros meios de chamada dos motoristas para a descarga continuam funcionando. No Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, para isso, existem os avisos sonoros e as listas afixadas em frente aos guichês dos operadores.

Atenção – Para poder utilizar a funcionalidade do envio da liberação por SMS, na hora de realizar o cadastro do caminhão na origem, para ser liberado a descarregar em Paranaguá, é preciso informar o celular do motorista no Carga Online. O número do telefone do condutor já era requisitado no cadastro. Mas agora, com o uso desta funcionalidade, a Appa pede especial atenção dos operadores para informar corretamente os telefones e assim, evitar possíveis falhas. “Agora, para que essa nova ferramenta funcione, é preciso que todos façam sua parte corretamente. Se a origem deixar de cadastrar o celular do motorista, o atraso na descarga continuará acontecendo”, afirma Dividino.

Procedimento - Cadastro preenchido corretamente, o caminhoneiro segue com a carga até o Pátio de Triagem, onde aguardará para a descarga. Assim que o terminal liberar, o motorista recebe a mensagem para se dirigir imediatamente para o terminal que receberá os grãos. Além da vantagem de chegar em tempo real junto com a liberação ao motorista, a SMS tem a vantagem de possibilitar ao operador verificar o horário de envio da liberação e se a mesma foi recebida pelo motorista. Em caso de falha, a mensagem pode ser reenviada.

 Prática – De Mafra, Santa Catarina, João Carlos aguarda para descarregar soja no Porto de Paranaguá. Esta é a terceira viagem dele desde a semana passada. Nas duas anteriores, eles já recebeu o aviso pelo celular. “É mais prático, porque às vezes, aqui esperando, a gente não escuta o autofalante e acaba não indo a tempo para a descarga. Mas por celular é mais fácil, pois está comigo, ligado vinte e quatro horas por dia”, garante.

Aprovação - Também de Mafra, o motorista Ivonei Fabris conta que a primeira vez que recebeu a mensagem até achou que fosse engano. Porém, ele diz que agora que sabe que é de verdade, aprova. “Eu acho que ajuda muito. Na última vez que recebi, estava estacionado no meu setor, chegou a mensagem e saí. Deu tudo certo. Só de não ter que ficar esperando em fila, já está ótimo”, conclui. (Assessoria de Imprensa da Appa)

MILHO: Clima frio e chuvoso atrasa plantio nos EUA

Fortes chuvas e temperaturas baixas devem atrasar o plantio do milho no Meio-Oeste dos EUA nesta semana, mas devem também acrescentar uma importante umidade a lavoura em regiões do país atingidas pela seca, disse um meteorologista agrícola nesta quarta-feira (17/04). O plantio de milho em grandes volumes não é esperado até o início de maio, mas algumas áreas no sul devem estar secas o suficiente para o plantio até o final de semana. "Isso (chuvas e frio) deve limitar o plantio do milho até o final de semana, quando o terço sul do cinturão estará apta para alguns dias de trabalho de campo", disse o meteorologista do Commodity Weather Group Joel Widenor.

Tempestades - Outro forte sistema de tempestades é esperado para a próxima segunda-feira até quarta, o que deve atrasar ainda mais o plantio do milho, acrescentou.

Usda- O Departamento de Agricultura dos EUA (Usda), em seu relatório semanal de progresso da safra divulgado na segunda-feira, disse que o plantio do milho estava 2 por cento completo, bastante abaixo dos 16 por cento observados há um ano, e do ritmo médio de 5 anos, de 7 por cento. (Reuters / Agrolink)

NR 36: Norma trabalhista desafia frigoríficos

Mesmo com a expectativa do setor privado de queda na produtividade dos frigoríficos, a Norma Regulamentadora nº 36, conhecida como NR dos Frigoríficos, foi assinada, na manhã desta quinta-feira (18/04), pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias. Classificada pelo setor privado como de "difícil implementação" e "potencialmente prejudicial à produtividade", a NR foi em frente. O texto muda a metodologia de trabalho em abates de plantas processadoras de carnes e derivados. O principal ponto de polêmica são os intervalos de descanso no expediente.

Mudança - Pela regra atual, o trabalhador só tem direito a uma hora de intervalo para o almoço. Com a NR, terá direito também a pausas durante o expediente conforme sua jornada de trabalho. Para os que cumprem jornada diária de trabalho de 8h48 minutos, são 60 minutos de pausa. Para a jornada acima de 9h10 minutos, são 70 minutos de descanso e para a jornada de 6h os intervalos variam de 20 minutos a 60 minutos. Caso a jornada ultrapasse 9h58 minutos, as pausas devem ser de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados.

Registro - Em todos os casos, as horas de descanso devem ser computadas como efetivamente trabalhadas e está vedado o aumento do ritmo de trabalho para compensar as pausas, de acordo com a NR.

Preocupação - O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Jorge Camardelli (foto), disse que as preocupações das empresas são a produtividade e os custos para atender todas as modificações da NR. "O receio das empresas não quer dizer que somos contra os ganhos dos trabalhadores, pelo contrário. Porém, existem áreas nebulosas no processo", afirma Camardelli.

Produtividade - Os descansos em si não são criticados pelas associações que representam as indústrias. O temor é de queda de produtividade das empresas. "Nós somos a favor de medidas de melhoria de saúde dos funcionários, que inclusive podem trazer ganhos de produtividade com mais disposição e menos faltas. Só não foi possível avaliar se esse ganho supera a perda de produtividade", disse o diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura (Acav) e coordenador da bancada patronal do Comitê Tripartite de Saúde e Segurança do Trabalho, Ricardo Gouvêa.

Linha de produção - Segundo ele, haverá perda de produtividade, pois a interrupção de uma linha de produção envolve uma inércia entre a parada e a retomada das máquinas e a entrada e saída dos funcionários da área de produção. "Em uma sala de corte, por exemplo, os intervalos vão prejudicar as outras etapas de produção. Já no frigorífico será necessário passar novamente por todas as etapas de sanidade", explicou. (Valor Econômico)

TRABALHO: Paraná está entre os estados que mais geraram empregos em março

O Paraná teve o quarto melhor desempenho do país na geração de empregos com carteira assinada no mês de março. O Estado teve um saldo de 17.488 empregos celetistas, equivalente ao crescimento de 0,67% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (17/04) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Comparativo - Entre os estados brasileiros, o Paraná ficou em quarto lugar na geração de empregos em março, atrás de São Paulo, que criou 46.320 vagas, Rio Grande do Sul (28.104) e Minas Gerais (19.592 postos). Nos primeiros três meses do ano, foram abertos no Estado 45.370 postos de trabalho, um aumento de 1,76% em relação ao estoque de dezembro de 2012. Nos últimos 12 meses, houve criação de 84.511 postos de trabalho, um crescimento de 3,33% no nível de emprego em relação ao estoque de março de 2012.

Setores - Os setores que mais geraram empregos no Paraná em março foram a Indústria de Transformação, com 6.252 postos de trabalho, Serviços com 5.051 vagas , Comércio , com 3.520 postos e o setor Agropecuário, com a criação de 2041 empregos. A maior parte das novas vagas foi criada no Interior do Estado -13.048 empregos. A Região Metropolitana de Curitiba registrou acréscimo de 4.440 empregos formais em relação ao mês anterior, num crescimento de 0,42%.

Municípios - Os municípios que mais criaram postos de trabalho foram Curitiba, com a geração de 3.403 vagas, Maringá com 1.577 novos postos de trabalho, Cascavel com 777 empregos, Umuarama, com 424 postos de trabalho e Arapongas, com 322 empregos. O saldo entre trabalhadores admitidos e desligados no Paraná é o quarto melhor para o mês, desde 2003, inferior apenas aos registrados nos anos de 2008 (25.085) 2010 (23.197) e 2007 (20.090).

Brasil – No país, o mercado formal de trabalho gerou em março 112.450 vagas, um crescimento de 0,28% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano o emprego cresceu 0,77%, um acréscimo de 306.068 novos postos de trabalho e nos últimos 12 meses alcançou 1.097.338 novas vagas, uma expansão de 2,83% no número de empregos celetista no país.

Regiões - Em termos geográficos a expansão foi verificada em praticamente todas as regiões, com destaque para o Sudeste, com criação de 83.451 empregos (+0,39) e Sul com 53.535 novas vagas (0,75%), o segundo melhor resultado para o período. A única exceção foi a região Nordeste, com queda de 35.620 postos de trabalho (- 056%) por conta da sazonalidade do setor sucroalcooleiro no período. (Agência de Notícias do Paraná)

SELIC: BC inicia ciclo de aperto monetário com 'cautela'

Numa decisão esperada, mas dividida e controversa, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou, nesta quarta-feira (17/04), a taxa Selic para 7,50% ao ano. Não houve unanimidade para o início de um novo ciclo de aperto monetário. Foram seis votos a favor, mas dois diretores do Banco Central optaram pela manutenção da taxa em 7,25% - Aldo Luiz Mendes, de Política Monetária, e Luiz Awazu Pereira da Silva, da Área Internacional.

Dilema - O comunicado explicitou o dilema que marcou a decisão. "O comitê avalia que o nível elevado da inflação e a dispersão de aumentos de preços, entre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência e ensejam uma resposta da política monetária. Por outro lado, o Copom pondera que incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenário prospectivo para a inflação e recomendam que a política monetária seja administrada com cautela".

Resposta - Era preciso dar uma resposta à inflação persistente, disseminada e que já começa a preocupar a opinião pública. Ao mesmo tempo, a piora das condições externas nos últimos dias pode trazer uma onda de desinflação para as economias emergentes. Os preços das commodities caíram 13% em relação ao pico de setembro. Os mercados, que viam uma reação da economia americana que não se materializa, temem agora que o crescimento da China caia para a casa dos 6%, após os dados da atividade econômica do primeiro trimestre. O cenário na zona do euro é inquietante e o presidente do BC alemão, Jens Weidmann, admitiu, nesta quarta, poder reduzir a taxa de juros na Europa.

Ação concreta - Entre esperar mais um pouco e agir nesta quarta mesmo, o Copom optou por um aumento pequeno, simbólico. Mostrou que a mudança na comunicação do BC, a partir de janeiro, não era um fim em si e evoluiu para uma ação concreta, a despeito de eventuais pressões políticas em contrário. (Valor Econômico)

INTERNACIONAL: G-20 promete mais estímulos à economia

O G-20, grupo que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes, se compromete a tomar medidas para acelerar o crescimento, criar empregos e enfrentar riscos que possam surgir em um mundo no qual a atividade segue fraca e o desemprego se mantém alto. É o que diz a primeira versão do comunicado dos ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do grupo, que se encontram em Washington nesta quinta e sexta-feira (18 e 19/04), durante a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. "Muitos países tomaram medidas para estimular a demanda desde a última vez em que nós nos encontramos [em fevereiro, em Moscou], mas é necessário fazer mais para cumprir o nosso compromisso de enfrentar a atual fraqueza da economia global", afirma o documento, ao qual o Valor teve acesso.

Alemanha - O presidente do BC da Alemanha, Jens Weidmann, em entrevista ao "The Wall Street Journal", disse que a crise de dívida da Europa levará uma década para ser superada e que uma solução duradoura só seria possível se os políticos parassem de depender do Banco Central Europeu (BCE) e promovessem amplas reformas estruturais. (Valor Econômico)