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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3076 | 19 de Abril de 2013

COODETEC: Há 18 anos desenvolvendo tecnologia

coodetec 18 04 2013 2A Coodetec completa, nesta sexta-feira (19/04), 18 anos.  Há quase duas décadas nascia uma cooperativa paranaense que, aos poucos, foi se transformando, crescendo e hoje ocupa lugar de destaque entre as empresas de pesquisa nacionais e internacionais. É referência. Ao todo, a pesquisa no setor cooperativista paranaense já soma 39 anos, tendo em vista que esta história teve início em 1974, quando a Coodetec ainda era um departamento de pesquisas da Ocepar. Todo esse tempo foi suficiente para garantir experiência e admiração no cenário agrícola.

Objetivo - “Nosso objetivo, desde o início, é colaborar com o desenvolvimento da agricultura, fomentando a atividade dos produtores e garantindo o sustento de várias gerações. A Coodetec está em plena forma e pretendemos trabalhar ainda mais neste e nos próximos anos para cumprir nosso objetivo”, destacou o presidente executivo da Coodetec, Ivo Carraro.

Atuação - Logo que a Coodetec deixou de ser apenas um departamento, a atuação, que ficava restrita ao Paraná, passou a ser nacional, com a integração de novas cooperativas, de outros estados. Hoje, fazem parte da Cooperativa Central, 32 cooperativas agropecuárias. Todos os agricultores, ligados a estas sociedades, têm acesso rápido às novas tecnologias oferecidas pela Coodetec. Eles ainda têm a oportunidade de apontar e interferir no processo de pesquisa das sementes CD.

Crescimento - Quem acompanhou esta história, desde o início, comemora. “Me sinto satisfeito e realizado por ter contribuído para o crescimento da nossa empresa. Já passamos por muitas dificuldades e, mesmo assim, com a união de todos, superamos os desafios e chegamos até aqui. Vivenciei uma série de mudanças, inclusive estruturais. Lembro do início, quando nossa frota se resumia a um Fusca, uma Brasília e uma caminhonete velha. Hoje, já não tenho ideia de quantos veículos pertencem a Coodetec”, contou o assistente de pesquisa, Ademar Alves Sobrinho. Ele integra o quadro de funcionários desde 1976.

Números - O crescimento da Coodetec se reflete também nos números. Como departamento de pesquisa da Ocepar, o faturamento anual chegava a R$ 2,5 milhões. Em 2013, a expectativa é a de que o ano feche com receita acima de R$ 250 milhões.

Comemoração - Para marcar a data, uma comemoração especial foi marcada para esta sexta-feira, no auditório do Centro de Treinamentos da Coodetec, em Cascavel. Além de palestra, houve um café da manhã especial e um momento de homenagens aos colaboradores. O evento reuniu os funcionários da sede da Coodetec, além dos membros do Conselho Administrativo da Cooperativa. (Imprensa Coodetec)

ELICOOP JOVEM: Participantes preparam o Jovemcoop 2013

O Sescoop/PR está promovendo, nesta quinta e sexta-feira (18 e 19/04), no Hotel Golden Ingá, em Maringá, o Encontro da Liderança Cooperativista (Elicoop Jovem), cuja finalidade é definir detalhes e estruturar os temas que serão debatidos durante a edição deste ano do Jovemcoop, a mais importante realização voltada ao público cooperativista jovem do Estado, prevista para meados deste ano também em Maringá, tendo a Cocamar como anfitriã.

Futuro - Ao participar da abertura do encontro, no início da tarde de quinta-feira (18/04), o vice-presidente da Cocamar e também diretor do Sistema Ocepar, José Fernandes Jardim Júnior, disse que a geração mais jovem precisa preparar-se para assumir o seu papel no futuro do cooperativismo. “Nesta sala estão, certamente, os dirigentes do amanhã”, ressaltou Jardim Júnior, falando a cerca de 40 rapazes e moças, filhos de associados, que representam entidades de várias regiões do Estado.

Referência - Segundo ele, o cooperativismo estadual desenvolveu-se e hoje é uma referência no país e no exterior. “São empresas modernas e em grande parte industrializadas que estão em constante crescimento”, citou Jardim Júnior, salientando a importância de os jovens aproveitarem a oportunidade. Segundo ele, as mulheres têm uma presença cada vez maior nas cooperativas e, citando a Cocamar como exemplo, disse que elas compõem mais de 13% do quadro social, têm uma representante no Conselho de Administração e ocupam vários cargos em nível de gerência.

Responsabilidade - O gerente de Desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) no Paraná, Leonardo Boesch, reforçou a colocação de Jardim Júnior ao afirmar que o trabalho realizado com a juventude cooperativista no Paraná já é considerado um modelo no país. “Isso aumenta ainda mais a nossa responsabilidade”, observou. (Imprensa Cocamar)

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MEIO AMBIENTE: Cooperativas discutem poluentes atmosféricos com o IAP

O Sistema Ocepar promoveu, na manhã desta sexta-feira (19/04), em Curitiba, uma reunião técnica sobre poluentes atmosféricos, com a participação do diretor de controle de resíduos ambientais do Instituo Ambiental do Paraná (IAP), Paulo Eduardo Oliveira de Barros, e profissionais das cooperativas paranaenses. As atividades foram coordenadas pelo engenheiro agrônomo e assessor de Meio Ambiente da Ocepar, Sílvio Krinski. De acordo com ele, o objetivo do encontro foi construir propostas e soluções ligadas à película de milho nas unidades de armazenamento dos entrepostos das cooperativas do Paraná, especialmente na época da safra do grão. 

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PARANÁ COOPERATIVO: Revista mostra as conquistas obtidas pelo cooperativismo

Capa Revista Marco 19 04 2013A última edição da revista Paraná Cooperativo, produzida pela assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar, destaca os principais avanços do cooperativismo, tanto em âmbito federal como estadual. Na Assembleia Geral Ordinária do Sistema Ocepar, ocorrida no dia 1º de abril, o presidente da entidade, João Paulo Koslovski, lembrou que todas as conquistas do setor são consequência de intensa mobilização da Ocepar e OCB no Congresso Nacional, Casa Civil, Ministérios da Agricultura e Fazenda, Banco Regional de Desenvolvimento Econômico e Social, governo do Estado, Assembleia Legislativa, entre outros. Os pleitos das cooperativas foram contemplados no plano agrícola e pecuário da safra passada, com aumento de recursos e redução de juros em programas diversos, como Prodecoop e Pronamp, por exemplo. A sanção do novo Código Florestal Brasileiro, a redução da tributação do imposto de renda sobre o rendimento das cooperativas de transporte, a criação do Fundo Garantidor às Cooperativas de Crédito, a alíquota zero de IOF nas operações para produtos agropecuários e a Lei Estadual do Cooperativismo são outros exemplos de medidas que beneficiaram o setor. Neste número, a revista Paraná Cooperativo traz ainda matérias sobre o anúncio da política agrícola para as culturas de inverno e a respeito das propostas apresentadas pelo setor produtivo paranaense ao plano safra 2013/14. Há ainda uma homenagem ao pioneiro do cooperativismo Dymphnus Vermeulen, que faleceu no final do ano passado, deixando um grande legado para o movimento cooperativo.

 Clique aqui para conferir na íntegra o conteúdo da edição mais recente da revista Paraná Cooperativo.

COPAGRIL: Seminário anual de produtores de leite será realizado dia 26 de abril

Na sexta-feira da semana que vem, dia 26 de abril, a Copagril irá promover, em parceria com a Frimesa, o Seminário Anual Produtores de Leite. O evento será no Pavilhão da Igreja Martin Luther, às 13h30, em Marechal Cândido Rondon, Oeste do Estado. O professor Patrick Schmidt, da Universidade Federal do Paraná, vai ministrar palestra sobre produção de silagem de alta qualidade. Já o consultor da Nutron Alimentos, Renato Palma Nogueira, deve orientar sobre as maneiras de obter maior rentabilidade com a atividade leiteira. Durante o evento também serão premiados os produtores que obtiveram os melhores resultados em produção e qualidade do leite em 2011. 

copagril 19 04 2013

UNIMED CASCAVEL: Diretoria da ACIC visita a sede do SOS Unimed

unimed cascavel 19 04 2013Na manhã de quarta-feira (17/04), a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC) realizou sua reunião semanal na base operacional do SOS Unimed. No encontro foram discutidos assuntos relativos à ACIC, temas de interesse dos associados e a apresentação do novo serviço SOS Unimed. Para Leopoldo Furlan, presidente da ACIC, a implantação do SOS Unimed veio para agregar e melhorar a área da saúde em Cascavel. “Este é um trabalho novo aqui na região, mas é algo que reflete não só no sistema Unimed e na prestação de serviços, mas é algo que traz um resultado positivo para a cidade. Sentimos isso com a parceria já estabelecida entre ACIC e Unimed e que busca cada vez mais trazer qualidade de vida para a população de Cascavel” comenta Furlan.

Apresentação - Aproveitando a oportunidade, o diretor de Controladoria da Unimed Cascavel, Danilo Galetto e o gestor da área de Mercado Levy da Silva Junior, apresentaram aos empresários às características do SOS Unimed para os beneficiários e empresas do município. “Estamos empenhados em cuidar das vidas dos nossos clientes e o SOS Unimed é um importante aliado para evitar ou amenizar a dor num momento imprevisto. Não sabemos quando teremos um mal súbito, mas quando isso ocorrer a Unimed estará rapidamente ao lado do nosso cliente.” enfatiza Levy. (Imprensa Unimed Cascavel)

UNIODONTO CURITIBA: Equipes participam do 1º Grand Prix da liga de Voleibol do Paraná

Entre os dias 12 e 14 de abril, as equipes da AVP/Uniodonto participaram do primeiro Grand Prix de Voleibol do Paraná de 2013, das categorias Sub 13, Sub 15 e Sub 18 naipes masculino e feminino, realizado em Guarapuava. Participaram da competição 51 equipes, de 15 cidades do estado. A equipe Sub-13 iniciada este ano conta com atletas nascidos 2000/2001 teve um ótimo desempenho, conquistando o vice-campeonato. Já as equipes Sub-15 e Sub-18 conquistaram 5º e 4º lugares em suas categorias.

Avanços - Para o técnico, Ronei Cucio, o nível técnico das equipes melhorou muito. “Serão muitos desafios, principalmente para as equipes com jogadores menos experientes, mas acredito que os Grandes Prêmios serão proveitosos, além de bem disputados”, afirma Ronei.“Para 2013, pretendemos treinar forte os atletas, para que eles superem equipes mais velhas e mais experientes, trazendo assim algumas medalhas importantes”, complementa o treinador.

Caminho - A Uniodonto acredita que o esporte é o caminho para formar cidadãos e por isso investe na equipe da Associação de Vôlei do Paraná, que é formada por atletas estudantes de escolas públicas de Curitiba e região. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

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COAGRU: Cooperativa promove campeonatos de futebol suíço e de truco

Foi realizado, na noite de quarta-feira (17/04), na Arcapu, em Ubiratã, o lançamento do 14º Coopersuíço e 15º Coopertruco. Estiveram presentes os representantes das equipes de futebol, truco, organizadores e a diretoria da Coagru. Primeiramente ,foi apresentado um vídeo dos campeões de todas as edições, nas duas modalidades, e os novos uniformes para o Coopersuíço fabricados em um tecido mais confortável para os atletas. A diretoria focou a importância destes dois eventos para a Coagru, e do orgulho de ver a participação de todos com tanto entusiasmo.

Programação - As competições terão inicio já neste mês de abril. As datas do Coopertruco serão: 19/04 (sexta - 19h00) em Yolanda, 26/04 (sexta-feira - 19h00) na unidade de Nova Cantu, 03/05 (sexta - 19h00) em Anahy, 17/05 (sexta - 19h00) será em Ubiratã e 18/05 (sábado - 19h00) em Campina da Lagoa. As datas do Coopersuiço: 21/04 em Yolanda, 28/04 será em Nova Cantu, 05/05 em Anahy e dia 19/05 em Ubiratã. A expectativa da Comissão Organizadora é de que esta edição seja a maior de todas em numero de atletas e de público presente. (Imprensa Coagru)

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SICOOB: Sistema lança Cartão BNDES para cooperativas

sicoob 19 04 2013Maior sistema de cooperativas de crédito do país, o Sicoob lançou, nesta quinta-feira (18/04), um produto inédito: o Cartão Sicoob BNDES. Específico para cooperados, ele oferece uma modalidade de financiamento de longo prazo, voltado para micro, pequenas e médias empresas. Entre as vantagens estão: parcelamento automático em até 48 vezes, prestações fixas e isenções de IOF e anuidade. Na solenidade de lançamento, realizada na sede do Banco Cooperativo (Bancoob), em Brasília (DF), o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, avaliou a novidade: “Para nós, entidade de representação do setor, este lançamento é motivo de muito orgulho; um marco histórico trazendo grande motivação para o cooperativismo. O cartão une a finalidade econômica à preocupação com o social, tão relevante para nós. Tenho certeza de que esse acontecimento vai trazer um salto de qualidade no desenvolvimento do cooperativismo de crédito, que hoje é grande referência para todos os outros ramos no país”.

Pioneiro - Com a novidade, o Sicoob se torna o primeiro sistema cooperativo de crédito a emitir o cartão BNDES, explica o diretor-presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada. “Por meio do Bancoob, o Sicoob lança um produto, até então, inédito no cooperativismo de crédito brasileiro. Além disso, nos tornamos a sexta instituição financeira a disponibilizar o Cartão BNDES, tendo como bandeira e adquirente a nossa Cabal, instituição brasileira que trará vantagens em relação às bandeiras universais nas vendas realizadas com o Cartão BNDES Sicoob”, ressalta. “O cartão traz consigo uma função social importante, com prazos e juros adequados e justos ao usuário. Ele é fundamental para alcançarmos o objetivo de que as cooperativas de crédito sejam as principais instituições financeiras de nossos cooperados”, complementou Almada.

Primeiras impressões - O projeto-piloto do cartão foi lançado no Espírito Santo, há cerca de dois meses. Segundo o presidente do Sistema OCB-ES, Esthério Colnago, os primeiros resultados demonstram contentamento dos usuários: “Um sucesso! Os empresários que já estão utilizando o cartão estão completamente satisfeitos. O custo é muito interessante: enquanto outros bancos cobram de 4 a 5% de juros, o cartão Sicoob cobra 2%. Na prática, estamos falando em 100% menos encargos. Funcionalidade muito boa a um custo menor. E o que todo empresário quer é justamente diminuir custos.”

Fidelização - Para Colnago, o maior benefício que o novo cartão vai gerar é a fidelização dos associados. “Ele traz a oportunidade de o associado encontrar na sua própria cooperativa todos os produtos que encontra em outras instituições financeiras. A facilidade de ter tudo que você precisa no mesmo lugar é fator de fidelização, sem dúvida”, afirmou.

Fortalecimento do sistema - O presidente do Sicoob Confederação e coordenador do Conselho Consultivo Especializado do Ramo Crédito da OCB, José Salvino de Menezes, destacou o fortalecimento do sistema cooperativo de crédito como benefício principal que o cartão trará. “O cartão BNDES Sicoob é um importante produto que demonstra a consolidação do Sicoob como conglomerado financeiro capaz de atender todas as necessidades do empresário brasileiro. Com ele, passaremos a oferecer um portfólio ainda mais completo ao micro, pequeno e médio empreendedor”, disse.

Evolução - Compartilhando do pensamento de Menezes, o conselheiro fiscal do Bancoob e diretor-presidente da diretor-presidente da Cooperativa de Crédito Rural dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba (Coopecredi), Ismael Perina, acrescentou: “É uma evolução, sem dúvida. Mostra que o caminho está correto: agregar mais produtos para resolver os problemas do cooperado lá na ponta. É um instrumento de trabalho fantástico, além de agregador de serviços, transformando a cooperativa de crédito o agente financeiro único do cooperado, com custo muito melhor e trazendo todos os benefícios que o cooperativismo traz”.

Inclusão financeira – Para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a parceria vai aproximar ainda mais o BNDES de microempreendedores e cooperativas. “O cartão BNDES Sicoob vai democratizar o acesso aos seus recursos, fazendo com que o Banco chegue a localidades onde sua presença ainda é pequena”, concluiu.

Em detalhes – O Cartão BNDES Sicoob consiste em uma linha de crédito pré-aprovada, com limite de até R$ 1 milhão, taxa de juros atrativa e pagamento em prestações mensais fixas. Podem solicitar o cartão os associados Pessoa Jurídica (PJ) donos de empresas de micro, pequeno e médio porte com controle nacional, cujo faturamento bruto anual não ultrapasse R$ 90 milhões, que exerçam atividade econômica compatível com as políticas operacionais e de crédito do BNDES e que estejam em dia com as obrigações fiscais e tributárias. Com o Cartão BNDES Sicoob os associados PJ poderão financiara compra de máquinas, equipamentos, veículos e outros bens de produção, diretamente de fornecedores credenciados pela Cabal Brasil no portal do Cartão BNDES.

Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias, provedoras de produtos e serviços especializados, como consórcio, previdência e fundos de investimento. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis. (Informe OCB)

SICREDI NORTE SUL: Colaboradores participam de imersão em cooperativismo

Nosdias 5 e 6 de abril, a Sicredi Norte Sul PR/SP realizou uma imersão no conceito de cooperativismo com os colaboradores da superintendência regional. O objetivo da ação foi reforçar esses valores, por meio de uma viagem, que incluiu visitas a cooperativas, cidades e lugares históricos, além de práticas de atividades esportivas.

Roteiro - No primeiro dia os colaboradores visitaram a cidade da Lapa (PR) e, entre os locais visitados, estieveram a cooperativa Sicredi Planalto das Araucárias PR/SC, a Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, o antigo Theatro São João e o Panteon dos Horoes. Outras cidades que fizeram parte do roteiro foram União da Vitória (PR) e Porto União (SC), sediadas na divisa dos estados de Paraná e Santa Catarina.

Parque Histórico - O segundo dia foi recheado de aventuras no Parque Histórico de União da Vitória, com a execução de atividades esportivas, como caminhada, passeio de barco e visita a lugares exuberantes da região do parque, que está localizado às margens do rio Iguaçu.

Valores - Para o Superintendente Regional da Sicredi Norte Sul PR/SP, Antônio Carlos Daineze, durante todo o treinamento os colaboradores vivenciaram os valores do cooperativismo, visualizando na prática os valores e diferenciais desse modelo diferenciado de negócio. "Passar pelas experiências e expectativas de uma cooperativa com mais de 60 anos, como a Bom Jesus, foi muito importante. Mostra o quanto os valores e os princípios cooperativistas são autênticos e fortalecidos", afirma.

Produtivo - Para o colaborador Humberto Ventura, gerente de negócios da Unidade de Ourinhos (SP), a ação foi muito produtiva. “Outros colaboradores de unidades de atendimento deveriam ser convidados para esse tipo de evento, pois, além da oportunidade de socializar os conhecimentos, tivemos muitos momentos de integração com o grupo, conhecemos lugares e pessoas interessantes, e realmente entendemos a importância  do cooperativismo, que é a essência do nosso negócio”, finaliza. (Imprensa Sicredi Norte Sul PR/SP)

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PESQUISA: Agronegócios têm boa imagem nas grandes capitais brasileiras

pesquisa 19 04 2013A consolidação do Brasil como um dos líderes mundiais do agronegócio começa a ter o reconhecimento também de quem vive nos centros urbanos do país: 81,3% da população das grandes capitais brasileiras considera o agronegócio uma atividade "muito importante" para a economia nacional.

Conclusão - Essa foi a principal conclusão de uma pesquisa inédita encomendada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e que teve o apoio do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM. Foram entrevistadas 600 pessoas de todas as classes sociais e níveis de escolaridade. O levantamento foi feito no início do ano nas 12 maiores capitais do país - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Manaus, Belém, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre.

Outros dados - "A Percepção da População dos Grandes Centros Urbanos sobre o Agronegócio Brasileiro" foi elaborada pelo Instituto de Pesquisa IPESO e também mostrou que em regiões onde a atividade rural é mais intensa, o percentual de pessoas que classifica como muito importante o setor é ainda mais expressivo. No Centro-Oeste, por exemplo, quase a totalidade dos entrevistados afirma que é "muito importante" para a economia brasileira. Na região Sul, o percentual chegou a 90,1%, caindo para 81,8% no Norte, e para 75% no Nordeste.

Sudeste - Já no Sudeste, o percentual ficou em 73,3%, o mais baixo. No Sudeste também nada menos que 58,5% dos pesquisados afirmaram que não conheciam o agronegócio, percentual bem acima da média nacional, que ficou em 40,4%. É a região onde a população é menos informada sobre o setor.

Surpresa - O presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho (foto), disse que a informação sobre o Sudeste surpreendeu e que os dados da pesquisa serão repassados a todos os setores dentro da atividade. A Abag também deverá refletir como será o trabalho daqui para a frente diante do estudo.

Interesse - Onze por cento dos entrevistados também disseram ter grande interesse pelo agronegócio e 44,3% afirmaram não ter nenhum interesse. Para os participantes da pesquisa, o Brasil é considerado pela população das grandes cidades o país em que o agronegócio está mais desenvolvido, superando nações como Estados Unidos, Japão, China, entre outros. Comparado com outros setores da economia, o agronegócio situa-se numa posição muito semelhante à da construção civil, de grande gerador de empregos, mas com baixo índice de inovação tecnológica e de mecanização, conforme a visão dos entrevistados. A atividade também foi associada ao desmatamento e ao consumo de água.

Ribeirão Preto - Além das capitais, levantamento idêntico foi realizado pela Abag na região de Ribeirão Preto (SP). Lá, constatou-se que a imagem do agronegócio é associada também ao conceito de orgulho nacional, e 93,6% dos entrevistados consideraram o setor "muito importante" para a economia nacional. (Valor Econômico)

TRIGO: Cereal trouxe remuneração 48% maior aos produtores do Paraná

Os produtores de trigo do Paraná venderam o cereal ao preço médio de R$ 37 a saca de 60 quilos na safra 2012/13. O valor foi 48% maior do que o do ciclo anterior, quando o preço médio do cereal comercializado no Estado foi de R$ 25 a saca, segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). O valor médio vendido na última safra está também 12% acima do custo de produção do cereal no Estado, que é de R$ 33 a saca, segundo o diretor técnico da Ocepar, Flávio Turra.

Aumento da área - Ele explica que por conta dessas cotações do trigo que ainda estão elevadas e da perspectiva de encolhimento nos preços do milho contribuirão para um aumento de 9% na área plantada. Segundo a Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab) serão cultivados 845 mil hectares do cereal no ciclo 2013/14 que, para a Seab, é a safra 2012/13.

Produção - Se esse cultivo se confirmar, o Paraná pode retomar a produção de 2,5 milhões de toneladas de trigo, o que significará um crescimento de 19% em relação ao ciclo anterior. O Paraná semeou 8% da área prevista para ser plantada no ciclo 2012/13, segundo relatório do Departamento de Economia Rural (Deral/Seab). (Valor Econômico)

MILHO: Conab deve comprar 4 milhões de toneladas do grão e prevê queda no preço

milhoII 18 04 2013

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverá aproveitar uma queda nos preços do milho neste ano para recompor seus estoques, realizando compras de 4 milhões de toneladas ao longo de 2013, disse um funcionário da estatal nesta quinta-feira (18/04). A Conab, que conta com cerca de 500 mil toneladas em seus estoques, um patamar relativamente baixo para fazer frente a eventuais problemas de oferta, avalia que as cotações do cereal, que atingiram níveis recordes em 2012, vão ceder neste ano, o que reforçaria a necessidade de apoio aos produtores.

Safra recorde - Essa queda nos preços deverá ocorrer com a confirmação de uma safra recorde no Brasil e também com uma possível recuperação da produção dos Estados Unidos, os maiores produtores globais, afetados no ano passado pela pior seca em mais de meio século. "Nossa proposta é de compra de 4 milhões de toneladas através de contratos de opção de venda (para o produtor) para recompor os estoques públicos", disse o gerente de Oleaginosas e Pecuária da Conab, Thomé Luiz Freire Guth, acrescentando que o ideal seria chegar até a marca de 5 milhões de toneladas.

AGF - Guth disse ainda em palestra sobre as perspectivas para o setor, em São Paulo, que está em estudo a realização de compras diretas do governo (AGF). Mas ele ponderou que esta ferramenta tem limites por produtor que podem interferir na operação.

Estimativa - A Conab estimou a safra total de milho 2012/13 em um recorde de 77,45 milhões de toneladas. "As notícias que temos de Mato Grosso são muito boas. O clima está bom e a área é maior do que na safra passada. A tendência é ter uma produção cheia", comentou ele.

Segundo semestre - As compras do governo provavelmente ocorreriam no segundo semestre, quando a segunda safra no Brasil e a produção da nova temporada dos EUA entrarão no mercado, pressionando ainda mais os preços. Segundo a Conab, é possível que os preços do cereal caiam abaixo do valor mínimo estabelecido do governo, o que reforçaria a necessidade de apoio do governo, inclusive por meio de programas que subsidiam o transporte do produto.

Tendência - O especialista observou que os preços seguem tendência de baixa especialmente em Mato Grosso, grande produtor nacional. Guth observou que os preços no começo de abril estavam em 17 reais por saca em Lucas do Rio Verde, importante praça de referência em Mato Grosso, mas a expectativa é que os preços possam recuar até 8 ou 9 reais. "Vai chover pedidos de intervenções neste ano para o milho", disse o gerente da estatal.

Preço mínimo - Atualmente o preço mínimo para Mato Grosso e Rondônia é de 13,02 reais por saca de 60 kg. O preço mínimo para o milho nas regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste (exceto Mato Grosso) está em 17,46 reais. (Exame.com)

AGROTÓXICO I: Prazo para declaração de posse de BHC acaba dia 15 de agosto

Os produtores que possuem agrotóxico a base de Hexaclorobenzeno (BHC) ou algum tipo de defensivo agrícola proibido em sua propriedade têm até o dia 15 de agosto para preencher uma autodeclaração junto ao Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) informando a posse desses produtos. O objetivo do cadastramento é para que o governo do Estado organize o recolhimento desses materiais ainda neste ano, sem penalizar os agricultores. Em 2012 foram investidos em torno de R$ 9 milhões em campanhas de conscientização e destinação adequada dos produtos. Metade dos recursos foram do governo do Paraná e o restante proveniente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev). O programa está baseado na Lei n° 17.476 de 2 de janeiro de 2013, que está possibilitando a continuidade das ações nesse ano. O assunto foi discutido, na manhã desta sexta-feira (19/04), em Curitiba, na sede do Instituto das Águas, em Curitiba. O Sistema Ocepar foi representado pelo analista técnico e econômico, Robson Maffioletti.

AGROTÓXICO II: Sema entrega 400 toneladas de agrotóxicos proibidos para incineração

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, entrega, nesta sexta-feira (20/04), em Contenda, 400 toneladas de agrotóxicos proibidos, recolhidas em 2 mil propriedades rurais no Paraná, para que sejam transportadas para incineradoras industriais licenciadas, localizadas em São Paulo. O “Projeto de Obsoletos”, inédito no Brasil, é uma parceria entre a Secretaria e o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev). O presidente do INPEV, João Cesar Rando, também estará presente. Entre os agrotóxicos obsoletos mais conhecidos está o hexaclorobenzeno (BHC), usado nas lavouras de café e algodão e proibido em 1985 por causar câncer e contaminar o solo e os lençóis de água. 

Parceria - Entre os órgãos envolvidos estão o Instituto das Águas do Paraná - autarquia da Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Emater, Ocepar e Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). 

ServiçoEntrega de agrotóxicos proibidos para incineração / Data: 19/04/13 – sexta-feira / Horário: 14h / Local: Avenida São João, 2500, Contenda – PR / Contato: Ceres Battistelli ou Gabriela Siqueira (41) 3304-7700/9157-7373 (Agência de Notícias do Paraná)

CÓDIGO FLORESTAL: Reinhold Stephanes debate nova legislação em Apucarana

O ex-ministro da Agricultura e atual Chefe da Casa Civil do Estado do Paraná Reinhold Stephanes fará palestra sobre o Código Florestal nesta sexta-feira (19/04), às 20h, no Campus de Apucarana da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O objetivo é conversar com os alunos na aula inaugural do curso de Especialização em Gestão e Auditoria Ambiental. O novo Código Florestal altera a lei ambiental que estava em vigor desde 1965 e, entre as principais mudanças estão definições sobre reserva legal e Áreas de Preservação Permanente (APPs). (Assessoria de Imprensa do ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes)

NR 36: Novas regras devem custar R$ 7 bilhões a frigoríficos

nr36 19 04 2013Apesar de evitar atritos com os trabalhadores em seus discursos, empresários do setor de abate e processamento de carnes temem que a Norma Regulamentadora nº 36, que regula as condições de trabalho nas indústrias, traga prejuízos. Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que as empresas terão que investir R$ 7 bilhões nos próximos dois anos para se adequar à nova norma.

Benefício - O benefício ao empresariado, segundo o ministro do Trabalho, Manoel Dias (foto), que assinou nesta quinta-feira (18/04) a NR 36, virá por meio do ganho de produtividade com os funcionários mais empenhados e com saúde melhor, com a diminuição de faltas e licenças médicas.

Cordialidade - Durante a solenidade de assinatura da norma, o clima entre empresários e representantes dos trabalhadores era cordial, mas distante. Enquanto os funcionários comemoravam e tiravam fotos com Dias, representantes dos empresários se mantinham à distância, apenas observando. Apesar disso, o discurso dos empresários mostra-se favorável à medida. "A NR vem representar o anseio não só de trabalhadores, mas também da classe empresarial, de melhoria contínua no ambiente de trabalho e segurança jurídica das empresas", disse o representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Clovis Veloso.

Realidade - De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), a nova regulamentação vai mudar a realidade de cerca de meio milhão de trabalhadores no setor frigorífico, a partir da adoção de novos critérios que preveem a melhoria das condições de saúde e segurança nas indústrias.

Intervalos - O principal ponto de polêmica são os intervalos de descanso no expediente dos trabalhadores de frigoríficos. Pela regra atual, o trabalhador só tem direito a uma hora de intervalo para o almoço. Com a NR, terá direito também a pausas durante o expediente conforme sua jornada de trabalho.

Pausa - Para os que cumprem jornada diária de trabalho de 8h48 minutos, são 60 minutos de pausa. Para a jornada acima de 9h10 minutos, são 70 minutos de descanso e para a jornada de 6h, os intervalos variam de 20 minutos a 60 minutos. Caso a jornada ultrapasse 9h58 minutos, as pausas devem ser de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados.

Horas trabalhadas - Em todos os casos, as horas de descanso devem ser computadas como efetivamente trabalhadas e está vedado o aumento do ritmo de trabalho para compensar as pausas.

Falta de contrapartida - O presidente da CNTA Afins, Artur Bueno de Camargo, aproveitou o evento para entregar ao ministro do Trabalho um ofício que pede explicações do governo sobre a falta de contrapartida social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em relação aos empréstimos e participação nas empresas, sobretudo, frigoríficos como JBS, Marfrig e BRF. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA: Três rodovias estaduais podem ser duplicadas com PPPs

infraestrutura 19 04 213O Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do Paraná (CGPPP) – formado pelos secretários do Planejamento, Fazenda, Casa Civil, Administração, Infraestrutura e Logística e pela Procuradoria Geral do Estado – autorizou que empresas interessadas em obras de infraestrutura realizem estudos de viabilidade para a duplicação das rodovias PR-323, PR-445 e PR-092.

Manifestações - O grupo se reuniu nesta quinta-feira (18/04) e avaliou positivamente as manifestações de empresas que querem investir no Paraná, por meio de Parcerias Público-Privadas. O comitê também aprovou um projeto para a ampliação da rede de distribuição da Companhia de Gás do Paraná (Compagas).

Sem custo - Os estudos não terão nenhum custo para o Estado. “São três rodovias muito importantes que o governador colocou como prioridade em seu governo. Projetos fundamentais para que o Paraná tenha condições de promover um escoamento adequado, uma infraestrutura de primeira linha e, cada vez mais, se desenvolver”, afirmou o secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Cassio Taniguchi.

Estudos – A Triunfo Participações e Investimentos manifestou interesse na duplicação do Corredor Norte Central (PR-445). Com 79,6 quilômetros de extensão, o trecho liga Londrina a Mauá da Serra. A empresa também propõe duplicar o Corredor Norte Pioneiro (PR-092). São 124,2 quilômetros ligando Jaguariaíva a Santo Antônio da Platina.

Noroeste - A Odebrecht Participações vai elaborar um estudo de viabilidade para duplicação da PR-323. A ideia é implantar um corredor rodoviário do Noroeste, ligando Guaíra ao interior de São Paulo, numa extensão de aproximadamente 300 quilômetros. Com isso, grande parte da rodovia seria duplicada. “Sem dúvida alguma são demandas importantíssimas”, declarou o secretário da Infraestrutura, José Richa Filho.

Gás - A Construtora Andrade Gutierrez irá elaborar um estudo de viabilidade da ampliação da rede de distribuição da Compagás. A proposta é construir um gasoduto ligando Curitiba, Araucária e Paranaguá. Também faz parte do projeto a construção de um complexo de gás no Litoral, onde iniciaria também a distribuição de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Quantidade necessária - “O fornecimento de GNL é monopólio da Petrobras, mas ela não consegue entregar este gás na quantidade necessária para atender o Estado”, informou Taniguchi. Ele disse que grande parte das indústrias que estão se instalando no Paraná – como Sumitomo, Cargill e Paccar – necessitam deste abastecimento. “Consequentemente teremos a necessidade de suprir a demanda por gás”, disse.

Processo – Taniguchi explica que este foi o primeiro passo para a formalização de uma PPP. “O comitê analisou e aprovou as solicitações”, disse. Agora, as empresas terão um prazo para elaborar os estudos de viabilidade que, depois de concluídos, passarão por uma comissão técnica do governo estadual que fará toda a análise técnico-financeira e decidirá se aprova ou não a proposta. “Esta primeira fase não custará um centavo para o Estado. É tudo por conta das empresas que fizeram as manifestações”.

Audiências públicas - O secretário informa ainda que todos os projetos também serão apresentados e discutidos em audiências públicas. “Um processo aberto, com total transparência, onde a própria comunidade poderá analisar e questionar o porquê deste ou daquele projeto, desta ou daquela solução que foi adotada”, ressaltou.

Parceria – As Parcerias Público-Privada (PPP) são contratos administrativos de concessão que têm por objeto a execução de serviços públicos, precedidos ou não de obra pública. Elas são realizadas dentro da legislação brasileira e também da Lei Estadual nº 17.046/2012, aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná em 2012. “Isso é muito importante porque as pessoas questionam a falta de informação. Tem tudo isso detalhado, não só nas leis, mas também nos decretos que a regulamentam”, enfatizou Taniguchi.

Capacidade de investimento - O Paraná, a exemplo de outros estados e também da federação, parte para esta alternativa em função da baixa capacidade de investimentos do poder público. Para o secretário Richa Filho, as parcerias são vantajosas também pela agilidade nas execuções. “O Estado, ao longo dos anos, não tem conseguido dar agilidade. Existem muitos entraves administrativos e burocráticos porque estamos lidando com recursos públicos. Mas isso acaba prolongando algumas coisas”. Richa Filho destaca que o governo federal adotou o modelo de PPPs. “Então, isto nos dá tranquilidade porque é algo que já se aplica. Não estamos criando nada novo”, disse. (Agência de Notícias do Paraná)

TRIBUTOS: Barbosa garante reforma do PIS/Cofins para 2014

O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira (18/04) que a pasta pretende enviar ainda este ano para o Congresso um projeto de reforma do PIS/Cofins para que um novo regime de tributação entre em vigor em 2014. “Não é uma reforma pontual, voltada para pneus, para soja. É uma reforma geral e a intenção é que todas as compras de insumos gerem créditos tributários”, disse Barbosa. “[A reforma] Simplificará a administração dessa tributação e também representará uma desoneração, principalmente da indústria, que é o setor que mais gera crédito”. Barbosa deu as declarações em São Paulo, após participar de reunião com representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea). Ele não comentou o que foi discutido no encontro, apenas disse que o setor é estratégico e foi conversar sobre ações do governo com a entidade. (Valor Econômico)

BRASIL: Indicadores sugerem crescimento forte do investimento no 1º tri

brasil 19 04 2013A partir de dados de produção e importação de bens de capital referentes ao primeiro bimestre, já disponíveis, economistas dão como certo que o investimento cresceu com força entre janeiro e março, após quatro trimestres seguidos de queda da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida das contas nacionais do que se investe em máquinas e construção civil), interrompidos apenas pelo fraco avanço de 0,5% no fim de 2012.

Ponto fora da curva - Há a percepção, porém, de que essa variação significativa - que chega a 9% em algumas projeções preliminares - será um ponto fora da curva, já que foi provocada por questões temporárias, com destaque para a volta ao normal da produção de caminhões e a concentração dos efeitos de incentivos concedidos pelo governo desde meados do ano passado. Os analistas esperam que a formação bruta continue crescendo ao longo do ano, mas em ritmo bem mais modesto.

Projetos - Sócio e economista da JGP Gestão de Recursos, Fernando Rocha (foto) avalia que o bom desempenho projetado para o investimento no primeiro trimestre -nas estimativas preliminares feitas por ele, a formação bruta subiu 4,8% sobre os últimos três meses de 2012, feito o ajuste sazonal - é resultado de projetos adiados ao longo do ano passado que, com os estímulos do governo e perspectivas melhores para a economia, foram tirados do papel agora. Portanto, diz Rocha, não esperado que essa alta expressiva também seja vista nos próximos trimestres.

Finame - Os desembolsos do Finame - linha do BNDES voltada para a compra de máquinas, equipamentos e veículos pesados, que desde setembro passado conta com juros reais negativos - subiram 74% de janeiro a março sobre igual período do ano passado e chegaram a R$ 16,3 bilhões. Além do corte de juros, o governo reduziu até dezembro a depreciação acelerada para bens de capital de dez para cinco anos, o que resulta em queda no imposto de renda recolhido pela empresa.

Caminhões - "Essas medidas funcionam como o IPI reduzido para automóveis", diz o economista da JGP. "Em um primeiro momento, há uma resposta muito forte, mas depois a demanda se acomoda em patamares mais baixos. " Além dessa antecipação de consumo, Rocha menciona a influência dos caminhões sobre a produção de bens de capital, que também deve ficar concentrada no primeiro trimestre. Em igual período de 2012, lembra ele, as fábricas do setor ficaram paralisadas, devido à troca de motores para o sistema Euro 5, menos poluente, porém mais caro, que derrubou as vendas.

Bens de capital - No primeiro bimestre, calcula Igor Velecico, do Bradesco, a produção de bens de capital aumentou 8,5% sobre o último trimestre de 2012 em termos dessazonalizados. Excluindo-se a parte de caminhões, a alta foi menor, mas ainda expressiva, de 5,9%. Em igual comparação, Velecico aponta que o volume importado de máquinas e equipamentos avançou 7%. Se o mês de março repetir o comportamento mais robusto de janeiro, diz ele, a formação bruta pode crescer 5% no primeiro trimestre. Com dados mais fracos, a expansão ficaria mais perto de 3%.

Veículos pesados - Segundo o economista, a safra agrícola maior antecipou compras de veículos pesados, movimento que não é sustentável para os próximos trimestres, mas o principal determinante para o repique esperado para o investimento no começo do ano seria a conjunção de estímulos. Em sua visão, há uma dinâmica de recuperação da formação de capital físico em curso, mas esse movimento não é tão vigoroso como sugerem os números de janeiro a março. O Bradesco prevê aumento de 6,5% da FBCF em 2013.

Contribuição importante - Para Aurélio Bicalho, economista do Itaú Unibanco, a contribuição da parte de caminhões ao investimento no primeiro trimestre será importante, já que, de acordo com dados da Anfavea (entidade que reúne as montadoras), e com ajuste sazonal feito por Bicalho, a produção do setor saltou mais de 26% sobre o trimestre anterior. Também houve um impacto das taxas de juros mais baixas sobre as compras de máquinas, diz o economista, para quem a FBCF pode ter crescido 5% de janeiro a março em relação ao fim de 2012.

Influência - A influência desses "fatores específicos" sobre a formação de capital físico será menor daqui em diante, diz Bicalho. Por isso, prevê que esse componente do Produto Interno Bruto (PIB) não manterá o ritmo do primeiro trimestre. "A redução das taxas de juros reais sugerem aumento maior do investimento, mas outros elementos, como o nível de confiança e a incerteza em relação ao cenário internacional, indicam que o ritmo tende a ser moderado", afirma.

Incentivos - Bráulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores, também sustenta que a "montanha" de incentivos ao investimento finalmente surtiu efeito, mas não terá impactos diluídos ao longo do ano. A alta estimada pela LCA de 9% da FBCF no primeiro bimestre sobre igual período do ano passado foi uma surpresa positiva, diz Borges, embora cerca de cinco pontos percentuais possam ter vindo somente de veículos pesados, que têm peso de 12% na formação de capital físico.

Expectativa preliminar - No primeiro trimestre, a expectativa preliminar da consultoria também é de aumento de 9% da formação bruta sobre os últimos três meses de 2012, feito o ajuste sazonal, variação que, de acordo com Borges, geraria um "carry over" de nove pontos para 2013. Como, no entanto, o economista-chefe da LCA espera que a FBCF recue no segundo trimestre, devido à elevada base de comparação do período anterior, preferiu manter em 7,4% a projeção para a alta acumulada da formação bruta no ano.

Confiança da indústria - Além das questões pontuais que impulsionaram o investimento até março, e não estarão mais presentes no restante do ano, diz Ricardo Denadai, estrategista-chefe da Santander Asset Management, fatores importantes que determinam o ritmo da formação de capital físico não mostram evolução tão favorável, com destaque para a confiança da indústria. Medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficou estável em janeiro, mas diminuiu em fevereiro e março.

Volatilidade - A alta volatilidade dos indicadores econômicos, para Denadai, impede um aumento mais expressivo do otimismo do empresariado e segue como fator de contenção a uma reação mais forte da formação bruta de capital fixo no ano, para a qual prevê avanço de cerca de 3,5%. "Para ampliar sua capacidade produtiva, o empresário precisaria ver ao menos dois trimestres de crescimento mais saudável, próximo de 1%, do PIB", diz o economista. (Valor Econômico)


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