FÓRUM FINANCEIRO: Evento discute conjuntura econômica e perspectivas até 2017
O mestre e doutor em Economia, Juan Jensen, da Tendências Consultoria Integrada, vai falar sobre a atual conjuntura macroeconômica nacional e internacional e as perspectivas até 2017 durante o Fórum Financeiro 2013 que o Sistema Ocepar promove, nesta sexta-feira (26/04), na sede da entidade, em Curitiba. Em sua palestra, com início previsto para às 16h15, Jensen vai abordar o cenário global nos Estados Unidos, Europa e China. Ele deve tratar ainda sobre a política econômica brasileira e apresentar dados e projeções relacionadas à inflação, câmbio, entre outros temas.
Programação – As atividades do Fórum Financeiro iniciaram às 9h, com reuniões entre cooperativas e instituições financeiras. À tarde, às 14h, o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR, Gerson José Lauermann, apresenta dados econômicos e financeiros do cooperativismo paranaense e indicadores de gestão, com ênfase no ramo agropecuário. Na sequência, as cooperativas Coamo, Copacol, Frimesa e Castrolanda participam de um painel sobre o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias.
Público – O evento é destinado a diretores, gerentes e analistas da área financeira das cooperativas do Paraná e agentes financeiros convidados.
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VISITA: Reitor da FAE quer estreitar parcerias com o sistema cooperativista
“A FAE é uma Instituição Franciscana que tem por missão educar para a promoção de uma sociedade justa e sustentável, por isso, queremos fortalecer ainda mais algumas parcerias que foram iniciadas há algum tempo com o cooperativismo paranaense, através da Ocepar e do Sescoop/PR”. Esta afirmação é do reitor da instituição, Frei Nelson Hillesheim que esteve nesta quinta-feira (25/04), na sede do Sistema Ocepar, acompanhado do pró-reitor, André Luis Gontijo Resende e pelo diretor de relações corporativas, Paulo Cruz. Eles foram recebidos pelo superintendente, José Roberto Ricken, pelo coordenador de comunicação, Samuel Milléo Filho e pelo coordenador administrativo e financeiro do Sescoop/PR, José Ronkoski que também é professor da FAE.
Estrutura - Há mais de 55 anos, a FAE investe na formação de qualidade e vem sendo reconhecida nacional e internacionalmente por sua excelência de ensino e seu forte diferencial humanista. Na capital paranaense, a Instituição acumula mais de 55 anos de história. Oferece mais de 20 cursos de Graduação, 29 de especialização Lato Sensu, dois programas de MBA (sendo um semi-internacional ou internacional), Educação Executiva, Educação a Distância e Programas In Company, com cursos direcionados e customizados para empresas e executivos. Possuí também estruturas universitárias em São José dos Pinhais e Blumenau. “Esta é a estrutura que desejamos oferecer para que as cooperativas paranaenses utilizem para seus diversos cursos, estamos a disposição para aprofundarmos parcerias, que será bom tanto para a FAE como para o Sistema Ocepar”, disse André Luis Gontijo Resende. Ele também comentou que a FAE esta implementando uma excelente ferramenta de ensino a distância (Ead) e que poderá ser direcionada para realização os mais diversos treinamentos e cursos voltados aos interesses das cooperativas.
Ampliar parcerias - O superintendente José Roberto Ricken, ao agradecer a visita dos diretores da FAE, disse que o sistema tem interesse em ampliar parcerias com instituição de ensino, colocando-se a disposição para que profissionais de ambas as instituições realizem reuniões de trabalho para estudar a melhor forma de programar e estreitar as parcerias. “Com certeza existe dentro da FAE um grande potencial de conhecimento e que podemos aproveitar para aperfeiçoar ainda mais os conhecimentos do sistema nas áreas econômicas e de gestão, ficamos felizes com a visita do reitor e demais diretores da entidade. Vamos alinhar os conceitos sobre o assunto”, frisou.
Surpreso – Já o reitor da FAE, Frei Nelson Hillesheim, disse que ficou “surpreso e encantado” com os indicadores econômicos e sociais do cooperativismo paranaense. “Evidentemente que tinha uma noção da sua importância para nosso estado, mas não imaginava que representava tamanha força. Com certeza poderemos contribuir com nosso quadro docente, composto por mais de 80% de mestres e doutores. Podemos afirmar que nossa instituição e o cooperativismo tem muito mais do que afinidades de propósitos, temos a mesma missão, levar o conhecimento para desenvolver as pessoas”, lembrou.
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FÓRUM: Ocepar vai fomentar a cultura da inovação entre as cooperativas do PR
O Sistema Ocepar vai criar um grupo técnico com o objetivo de apoiar as cooperativas paranaenses em ações de inovação, por meio de suporte técnico e busca de recursos para que o setor possa desenvolver projetos nessa área. Esse foi um dos resultados do primeiro Fórum de Inovação realizado pela entidade nesta quinta-feira (25/04), em Curitiba, com a presença de representantes de diversos ramos das cooperativas do Paraná e especialistas no assunto. Os participantes também iniciaram as discussões sobre a possibilidade de organizar ainda esse ano uma turma de MBA em Gestão em inovação, para capacitar os profissionais que atuam no cooperativismo do Paraná. Eles discutiram ainda formas de promover a facilitação do fluxo de informações ligadas à inovaçõa entre as cooperativas e as instituições de ensino e pesquisa. “Nós queremos incentivar a cultura inovativa no setor e estaremos tratando sobre esse tema também nos Encontros de Núcleos que a Ocepar vai promover no final do mês de maio com a presença de lideranças cooperativistas de todas as regiões do Estado”, afirmou o superintendente adjunto, Nelson Costa.
Fóruns especializados – O evento desta quinta também selou oficialmente a formação de mais um fórum especializado do Sistema Ocepar, o da Inovação. Atualmente a entidade mantém cerca de 18 fóruns especializados. São grupos temáticos formados por profissionais das cooperativas que se reúnem frequentemente para debater temas de interesse do cooperativismo, levantar as demandas e subsidiar a Ocepar no planejamento das ações e encaminhamento de propostas do setor. Há, por exemplo, os fóruns de meio ambiente, jurídico, de presidentes das cooperativas, financeiro, de mercado, entre outros. O Fórum de Inovação será coordenado pelo analista da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins.
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INFRAESTRUTURA: Ramo discute prioridades para 2013
Pontos determinantes para o desenvolvimento das cooperativas de eletrificação foram pauta de uma reunião do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura, nesta quinta-feira (25/04), em Brasília (DF). Segundo o diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o objetivo é trabalhar pela definição de um marco regulatório para o setor. “Assim, garantiremos um ambiente mais favorável à atuação das cooperativas do ramo, contribuindo diretamente para o seu crescimento no país”, diz o dirigente.
Alinhamento - Koslovski reforça que, para isso, é preciso trabalhar de forma alinhada às necessidades da base, em conjunto com as organizações estaduais. “Esse alinhamento é fundamental para que nos posicionemos fortemente junto ao governo, à Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, destacando as particularidades das cooperativas de infraestrutura. Essa é a proposta do novo modelo de governança adotado pelo Sistema”, ressalta.
MPV 605- De acordo com o diretor, outro ponto debatido durante a reunião e fundamental para o setor é o acompanhamento de matérias em tramitação no Congresso Nacional. Para Jânio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), a Medida Provisória (MPV) 605/2013 é uma delas. “Nossa intenção é garantir que as cooperativas tenham acesso à Conta Desenvolvimento Energético, um fundo já existente, que será utilizado pelo governo para equalizar a redução das tarifas de energia elétrica, proposta descrita na MPV. Com isso, os cooperados, consumidores finais do segmento, também serão beneficiados. Trata-se de uma questão essencial para a viabilidade econômica das cooperativas, tanto as permissionárias quanto as autorizadas”, destacou Stefanello.
Presenças- Também participaram das discussões - o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Dias, representantes de cooperativismo de infraestrutura, além da gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader, o analista Técnico e Econômico da entidade Marco Olívio Morato, que acompanha as ações do segmento, e a advogada da instituição Karine Manfredine. A eleição do representante nacional do ramo ocorrerá na próxima reunião do colegiado. (Informe OCB)
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TRABALHO: Sistema OCB tem primeira reunião com novo ministro
“O cooperativismo reforça o crescimento econômico do País, por meio da geração de emprego e renda”. Com essa frase, o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT), reconheceu todo o empenho do Sistema OCB em oferecer qualificação profissional e contribuir à expansão das cooperativas brasileiras.
Visita - O Ministro recebeu, na quarta-feira (24/04), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o presidente da OCB/CE, João Nicédio Nogueira, o superintendente da OCB, Renato Nobile, e a gerente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop*), Junia Dal Secchi. A visita objetivou a aproximação entre os representantes das cooperativas e o novo comando do Ministério do Trabalho. Assuntos como consolidação sindical e sua infraestrutura estiveram em pauta da reunião, agendada pelo coordenador executivo da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Darci Zonta.
Empregos formais- O ministro Manoel Dias ficou impressionado com a quantidade de empregos formais gerados pelas cooperativas em todas as regiões do País, em 2012: mais de 300 mil. “Nossas 6.586 cooperativas geram trabalho, renda e felicidade a pelo menos 10 milhões de brasileiros”, informou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Ele também destacou o fato de as cooperativas responderem, hoje, por US$ 5,9 milhões no volume total das exportações brasileiras.
Entidades - O presidente do Sistema colocou todas as três entidades do Sistema OCB – OCB, Sescoop e CNCoop – à disposição do ministro do Trabalho e Emprego. “Queremos estreitar os laços com o Ministério, para propormos uma pauta eficiente e capaz de atender às necessidades das cooperativas brasileiras”. Dias mostrou-se muito simpático ao cooperativismo e revelou o desejo de estimular ainda mais o desenvolvimento do setor.
Representatividade - * A CNCoop representa o Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas, sendo uma entidade de grau superior, fundada em 2005, pelas seis Federações de Sindicatos de Cooperativas, bem como pelos 60 Sindicatos de Cooperativas. A Confederação detém representação sindical de abrangência em todo o território nacional, sendo a legítima representante dessa categoria econômica, liderando efetivamente o sindicalismo cooperativista no Brasil. (Informe OCB)
Visita - O Ministro recebeu, na quarta-feira (24/04), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o presidente da OCB/CE, João Nicédio Nogueira, o superintendente da OCB, Renato Nobile, e a gerente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop*), Junia Dal Secchi. A visita objetivou a aproximação entre os representantes das cooperativas e o novo comando do Ministério do Trabalho. Assuntos como consolidação sindical e sua infraestrutura estiveram em pauta da reunião, agendada pelo coordenador executivo da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Darci Zonta.
Empregos formais- O ministro Manoel Dias ficou impressionado com a quantidade de empregos formais gerados pelas cooperativas em todas as regiões do País, em 2012: mais de 300 mil. “Nossas 6.586 cooperativas geram trabalho, renda e felicidade a pelo menos 10 milhões de brasileiros”, informou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Ele também destacou o fato de as cooperativas responderem, hoje, por US$ 5,9 milhões no volume total das exportações brasileiras.
Entidades - O presidente do Sistema colocou todas as três entidades do Sistema OCB – OCB, Sescoop e CNCoop – à disposição do ministro do Trabalho e Emprego. “Queremos estreitar os laços com o Ministério, para propormos uma pauta eficiente e capaz de atender às necessidades das cooperativas brasileiras”. Dias mostrou-se muito simpático ao cooperativismo e revelou o desejo de estimular ainda mais o desenvolvimento do setor.
Representatividade - * A CNCoop representa o Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas, sendo uma entidade de grau superior, fundada em 2005, pelas seis Federações de Sindicatos de Cooperativas, bem como pelos 60 Sindicatos de Cooperativas. A Confederação detém representação sindical de abrangência em todo o território nacional, sendo a legítima representante dessa categoria econômica, liderando efetivamente o sindicalismo cooperativista no Brasil. (Informe OCB)
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PESQUISA: Sistema OCB e Embrapa firmam convênio para qualificação
Mais qualificação técnica voltada ao homem do campo! Esse é o resultado do acordo de cooperação assinado entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A formalização ocorreu na noite de quarta-feira (24/04), durante a comemoração do 40º aniversário de criação da Embrapa, em Brasília-DF.
Cooperação mútua- O acordo estabelece interesses comuns em cooperar mutuamente em educação cooperativista e capacitações tecnológicas direcionadas a profissionais envolvidos com agronegócio, vinculados às cooperativas, em diversas regiões brasileiras. A intenção é difundir o cooperativismo e as novas técnicas e tecnologias nas áreas de agricultura e pecuária, visando, desta maneira, ao maior desenvolvimento dos produtores rurais e do setor agropecuário brasileiro.
Depoimentos - Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o convênio é importante porque resolve um gargalo que está entre quem gera a tecnologia (Embrapa) e os agricultores ligados às cooperativas, que precisam dela. “Nossa missão é ser um mecanismo que una essas duas pontas. É um trabalho de sinergia entre o movimento cooperativista, liderado pela OCB, e a Embrapa para alavancar um processo de formação desses extensionistas rurais, que serão capazes de levar o que a Embrapa gera para dentro das fazendas e sítios”, considerou Freitas.
Oportunidade - O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, disse que o convênio é uma oportunidade extraordinária para todos os envolvidos com a ciência e o cooperativismo, discutirem a ampliação da capacidade de disseminação de tecnologias para o campo. “E nós vamos além, reconhecendo o poder das novas mídias e da tecnologia da informação para a disseminação de conhecimentos no campo”, frisou Maurício Lopes.
Agricultura - A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que representou a presidente Dilma Rousseff na cerimônia, corroborou com o discurso do presidente da Embrapa, dizendo que “a capacidade de sucesso da economia brasileira passa pela agricultura”, considerada – pelo governo federal, segundo ela – “como um braço estratégico do desenvolvimento nacional”.
Desafios - Para ela, um dos grandes desafios da Embrapa, nas próximas décadas, serão as pesquisas de adaptação de espécies a serem cultivadas no semiárido brasileiro, algo que, para ela, seria semelhante ao que ocorreu com a produção de grãos, no cerrado, nos últimos 20 anos.
Ano passado- O cooperativismo brasileiro é responsável por relevante parcela do desenvolvimento rural nacional e a Embrapa detém diversos conhecimentos e tecnologias neste ramo, por isso, há um ano (em 25/04/2012), um Protocolo de Intenções entre a Embrapa, a OCB e o Sescoop foi assinado, no intuito de desenvolver diversas ações voltadas às cooperativas agropecuárias do país, de forma a elevar a sua competitividade no mercado.
Homenagem- Na ocasião, o Sistema OCB foi um dos homenageados da noite, recebendo um troféu, símbolo da parceria estabelecida ao longo de décadas, cujos objetivos sempre foram a disseminação de tecnologia ao ruralismo brasileiro e, por fim, o fortalecimento da economia nacional.
Participantes – Além do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, também estavam presentes: o diretor da entidade, João Nicédio Nogueira, o superintendente da OCB, Renato Nobile, o gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Maurício Alves, e o gerente de Desenvolvimento de Ramos e Mercados, Paulo Cesar Dias. O presidente estadual da OCB/Secoop no Rio de Janeiro, Marcos Diaz, também prestigiou a homenagem. (Informe OCB)
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AGROSAFRA: Soja e trigo recuperam perdas em Chicago; milho registra queda
Os preços da soja, milho e trigo sofreram um impacto significativo após a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) de março último. No entanto, as cotações do trigo e soja recuperaram parte das perdas na bolsa de Chicago (Cbot) e estão em patamares razoáveis. Já para o milho, a redução de preços nos últimos 30 dias foi de 11,5%, preocupando os produtores brasileiros e paranaenses que estão com uma expectativa de safrinha recorde no Brasil. Segundo estimativas da Conab, a safra será de 42 milhões de toneladas e, somando a safra de verão, a produção chegará em 77 milhões de toneladas o que demandará exportações acima de 15 milhões de toneladas além de apoio do governo para a comercialização da safra.



Plantio nos EUA – Nos Estados Unidos, o início de plantio ocorreu há 15 dias. O milho já atingiu 4% da área semeada até o momento, contra 26% no mesmo período do ano passado e 16% na média dos últimos cinco anos. O plantio da soja inicia na próxima semana. “As condições iniciais para o cultivo não estão sendo as ideais. Porém, há mais 30 dias para o plantio do milho e 45 dias para a soja e a situação poderá ser normalizada”, disse o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.

Paraná – No Paraná, os preços médios recebidos pelos produtores em 25 de abril, levantados pela Seab/Deral, foram de R$ 51,18/saca de 60 kg para a soja; de R$ 19,37/saca de 60 kg para o milho e de 38,94/saca de 60 kg para o trigo. Na comparação dos últimos 12 meses a elevação de preços para os produtores paranaenses foi significativa para o trigo e milho e leve redução para a soja.
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CENTRAL SICREDI: Criatividade e inovação foram temas do encontro de assessores de Comunicação
O Sicredi realizou nos dias 22 e 23 de abril o Fórum de Assessores de Comunicação 2013. O evento contou com uma apresentação do diretor da Central Press, Claudio Stringari, que falou sobre “A Influência da Mídia no dia a dia das Organizações” e de casos de sucesso das cooperativas em comunicação interna, assessoria de imprensa, redes sociais e ambientação de unidades, que propiciou discussão e debates. "É muito rico o compartilhamento de ideias e projetos entre os assessores", destacou André Assis, assessor da Central Sicredi PR/SP.
Projetos - Os projetos sistêmicos apresentados pelos executivos da superintendência de Marketing e Canais, também foram tema de debates: o projeto Sicredi Jovens, Endomarketing, geomarketing, campanhas promocionais e marketing esportivo, "alinhar e nivelar as informações é muito importante para o sucesso na implementação dos projetos", ressaltou o Superintendente Daniel Ferretti.
Ponto alto - O ponto alto do encontro foi com a escritora e especialista em mídias sociais, Martha Gabriel, que proferiu as palestras “Inovação e Criatividade” e "Marketing nas redes sociais". De uma forma bem descontraída, a palestrante apresentou cenários e tendências do marketing nas redes sociais, "com a crescente disseminação tecnológica e melhorias na banda larga, estamos nos “esparramando” cada vez mais nas plataformas digitais. A capacidade de processamento e memória dos computadores expande o nosso cérebro: guardamos números de telefones e informações nos celulares, nos notebooks, na web. O nosso ser se amplia para nossos perfis online no Facebook, Twitter, LinkedIn etc. Quanto mais conexão, mais nos tornamos híbridos de corpo biológico e ciberespaço transitando constantemente entre o ON e OFF line. Estamos nos tornando cíbridos." destacou a palestrante. (Imprensa Central Sicredi PR/SP)
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SICREDI COSTA OESTE: Cooperativa terá estande na 37ª Festa das Nações de Guaíra
Valorizar a comunidade regional faz parte da missão das cooperativas de crédito Sicredi. É por isso, que, em 2013, a Sicredi Costa Oeste PR está investindo na unidade de Guaíra, e marcando presença na 37ª Festa das Nações. O evento acontece de 30 de abril a 05 de maio, no Centro Náutico Marinas, em Guaíra. A cooperativa de crédito é um dos patrocinadores oficiais do evento, e contará com estande planejado para o melhor atendimento aos associados e a população em geral. Serão 12 colaboradores trabalhando no local, se revezando em três grupos de quatro pessoas. O estande contará com máquinas de café expresso e haverá exposição de brindes, que poderão ser adquiridos com a integralização de capital na cooperativa.
Sobre a Festa das Nações - A 37ª Festa das Nações terá como grande diferencial o pacote de shows, que inclui os astros Luan Santana e Michel Teló e o grupo Jota Quest. A grade de programação inicia na terça-feira, 30 de abril, com os shows de Jeann e Julio e Conrado e Aleksandro. Na quarta-feira, 01º de maio, é a vez dos mineiros do Jota Quest animarem a festa. No dia 02, quinta-feira, Michel Teló fará uma apresentação que promete lotar o Centro Náutico. Não menos aguardado será o show de Luan Santana, a grande estrela da sexta-feira, 03 de maio. No sábado (04), Marcos e Belutti comandam a festa. Os ingressos custam entre R$20 e R$25 por show, e o passaporte está orçado em R$80,00. A Festa também terá espaço para o comércio de vestuário, veículos, artesanato e uma vasta gastronomia. (Imprensa Sicredi Costa Oeste PR)
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SICREDI UNIÃO PR: Encontro de Campeões de Rodeio teve patrocínio da cooperativa
Aconteceu, entre os dias 11 a 14 de abril, o 3º Encontro de Campeões de Rodeio no município de São Carlos do Ivaí, a 68 km de Maringá, no noroeste do Estado. Como é tradição, peões de renome nacional fizeram mais de 80 montarias desafiando animais das quatro melhores boiadas no Paraná, com locução de Soberano Júnior. No total, foram distribuídos R$ 12,5 mil aos cinco primeiros colocados. O campeão teve direito a R$ 5 mil, prêmio oferecido pela Sicredi União PR, uma das principais patrocinadoras. “Incentivar eventos locais que proporcionem diversão e movimentam a economia faz parte da filosofia da cooperativa. Por isso apoiamos o Encontro desde a primeira edição”, afirma o presidente da cooperativa, Wellington Ferreira. Além das disputas na arena, o evento no Parque da Pimenta contou com show pirotécnico todos os dias e também apresentações artísticas. (Imprensa Sicredi União PR)
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COCARI: Mecanização é o foco do Dia de Campo de Café
Mais de 600 pessoas participaram do Dia de Campo de Café da Cocari, realizado na quarta-feira (24/04), no Centro Tecnológico, em Mandaguari (PR). O foco desta edição foi a mecanização da lavoura, em virtude da queda no preço de café e da escassez de mão de obra, que acaba tendo alto custo, chegando a representar, em alguns casos, em torno de 60% da produção.
De cafeicultor para cafeicultor - O presidente Vilmar Sebold destacou a tradicionalidade do evento para os cafeicultores da área de ação da Cocari, e salientou a preocupação com o setor, justificando o foco do evento. “Esse é um dia de campo diferenciado. Claro que existe uma preocupação neste momento com o mercado e a queda sistemática de preço que vem ocorrendo, principalmente devido a especulações financeiras, mas o nosso empenho e desafio para este dia de campo é mostrar o potencial do café, com os diversos tratos culturais apresentados pela nossa equipe técnica. Temos também as palestras técnicas e optamos ainda por fazer demonstrações. Trouxemos duas máquinas para fazer o processo de varrição e catação automática do café. Como os produtores, de forma geral enfrentam dificuldade com mão-de-obra, apresentamos um processo de automação, com máquinas simples, desenvolvidas por cafeicultores para os cafeicultores”, disse Sebold, anunciando que a Cocari firmou uma parceria com a cooperativa Cooparaíso, de Minas Gerais, que trouxe as citadas máquinas, com aceitação muito boa pelos cafeicultores daquele estado, para mostrar, na prática, aos participantes do Dia de Campo de Café da Cocari, que a mecanização é viável.
Empresário da terra - O período da manhã foi dedicado às palestras. A primeira foi do palestrante João Carlos de Oliveira que, de maneira descontraída, levou os produtores à reflexão, fazendo-os entender a importância de buscarem conhecimento, e diante das dificuldades, buscar alternativas e se manter confiantes. E acima de tudo, se valorizarem e se perceberem como empresários. “Agricultor é um empresário da terra e o mundo depende deles”, enfatizou o palestrante.
Beneficiamento - O gerente do Setor de Café da Cocari, José Perassoli Sobrinho anunciou que a cooperativa, além de fazer beneficiamento como atividade interna, também faz isso como prestação de serviço aos cooperados. “O associado poderá trazer o café em coco, e a Cocari fará o beneficiamento para ele, mediante pagamento de uma taxa. O café será beneficiado e continuará sendo do cooperado”, esclareceu Perassoli. “Essa é uma forma de agregar valor ao café do produtor, que poderá obter melhor preço pelo produto”, destacou.
Mecanização - A segunda palestra do dia foi com pesquisador da Área de Solos do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Cezar Francisco Araújo Junior, que apresentou resultados de um estudo realizado em todo o Paraná, revelando que o Estado é muito apto à mecanização e que existe tecnologia disponível. “O maior benefício que o produtor pode ter é a redução de custo com a utilização de máquinas. E as características do solo, o relevo do Estado do Paraná propiciam a mecanização, é extremamente apto ao tráfego de máquinas”, disse o pesquisador.
Irrigação - Visando o aumento da produtividade, foi demonstrado o sistema de irrigação, implantado no Centro Tecnológico, apontado pelo engenheiro Agrônomo do setor de Café da Cocari, Roberval Simões Rodrigues, como uma solução. “A irrigação é uma das saídas para que o produtor tenha produtividade bem maior, comparado ao sistema tradicional de sequeiro. A preocupação da cooperativa é grande em relação a isso. Para aumentar a produtividade tem de mecanizar. É uma questão de sobrevivência da atividade”, afirma o agrônomo.
Máquinas funcionando - No final da tarde, os produtores puderam ver em funcionamento as máquinas vindas de Minas Gerais e também uma colheitadeira adquirida em 2012 pela família Rosseto, cooperados da Cocari em Mandaguari. Ambas conferem importante redução de tempo no processo de colheita do café, diminuem a necessidade de mão-de-obra e, consequentemente, reduzem custos de produção.
Modelo - Os cooperados aprovaram o modelo adotado para exposição das técnicas de manejo e das tecnologias disponíveis no mercado para a cultura de café. (Imprensa Cocari)
{vsig}noticias/2013/04/26/cocari/{/vsig}
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COPACOL: Associados participam da reunião da avicultura
Na terça e quarta-feira (24/04), os avicultores integrados à Copacol participaram da Reunião da Avicultura, que aconteceu nas unidades de Nova Aurora, Jesuítas, Formosa do Oeste e Cafelândia. O evento teve como objetivo apresentar as novidades sobre o setor avícola e, ao mesmo tempo, mostrou as atualizações feita pela cooperativa. O encontro teve convidado o diretor mundial de assistência técnica da Cobb-Vantress, Steve Bolden, que apresentou aos produtores a evolução da avicultura em nível mundial. Para ele, o desenvolvimento da avicultura é baseado em um trabalho constante.
Melhorias - "Temos que continuar trabalhando para melhorar os aviários e também a nutrição das aves e com certeza temos que aprender com as experiências do passado e as atuais que são valiosas e irão nos ajudar para o desenvolvimento futuro", explicou Steve que ainda destacou a força da Copacol. "A Copacol é uma empresa que está avançando, os resultados do frango, das matrizes são ótimos, ela está tendo grande eficiência em todas suas áreas e quando se compara com empresas dos EUA por exemplo, está no mesmo nível ou até mesmo com resultados melhores" comentou o diretor.
Avaliação positiva - O associado Odone Müller trabalha na avicultura há 12 anos, sempre participa das reuniões. "Esses eventos técnicos são muito importantes, pois assim ficamos atualizados e melhoramos no setor, aprendemos muita coisa. Estou contente na avicultura e vemos que ela vai evoluindo cada dia mais, observamos que a Copacol nos passa muita segurança sempre repassando resultados bons e os veterinários sempre nos ajudam", disse o produtor.
Aprendizado - Salete Debiazi que há 18 anos trabalha com o marido na avicultura também vem aprendendo muita coisa ao longo dos anos com esse evento. "As reuniões são muito boas, é bom que aprendemos diversas coisas, tem muita novidade que levamos para casa, a palestra do Steve foi ótima. Estamos felizes na área e vamos até construir um novo aviário, com certeza a parceria com a Copacol é muito importante para nosso desenvolvimento no campo" finalizou. (Imprensa Copacol)
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COCAMAR: APAS 2013 será aberta dia 6, em SP
Com a presença da Cocamar, a Feira APAS 2013 – 29º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados será aberta na terça-feira (dia 6 de maio) na Expo Center Norte, em São Paulo. O evento, um dos maiores do mundo na área, segue até o dia 9. Tradicional participante, a cooperativa vai fazer a divulgação de sua linha de produtos junto a um público que é estimado este ano em mais de 70 mil visitantes, dos quais 600 executivos de 51 países. “É uma grande e estratégica vitrine, onde sempre realizamos muitas vendas”, comenta o superintendente de Negócios, José Cícero Aderaldo.
Portfólio - Além de óleos de soja, milho, girassol e canola, a Cocamar produz café torrado e moído, café gourmet, cappuccinos, café adicionado com bebida a base de soja, néctares de frutas e bebidas a base de soja em diversos sabores, álcool doméstico nas formas líquidas e gel, maioneses, catchup e mostarda, chás e farinha de trigo. Em 2012, esse setor faturou R$ 600 milhões.
Área - A APAS compreende, ao todo, mais de 68 mil metros quadrados de área de exposição, com cerca de 550 estandes. Em paralelo, o Congresso de Gestão programou mais de 80 palestras com nomes nacionais e internacionais. A Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e integra toda a cadeia de abastecimento. A entidade conta com 1.200 associados, que somam 2.700 lojas. (Cocamar, com informações da Assessoria da APAS)
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AGRÁRIA: Entre Rios comemora festa da Árvore de Maio
Pelo quarto ano consecutivo, o distrito de Entre Rios comemora a Festa do Maibaum (Árvore de Maio). Promovido pela Fundação Cultural Suábio-Brasileira, o evento será realizado no dia 1º de maio, na Praça Nova Pátria, na Colônia Vitória. A tradição da Árvore de Maio, trazida a Entre Rios pelos pioneiros suábios que fundaram a Cooperativa Agrária, representa a fertilidade e a nova vida, marcando o início do florescimento trazido pela primavera na Europa. Depois que o mastro enfeitado com guirlandas e fitas coloridas é erguido, sucedem-se apresentações culturais e o almoço com pratos típicos. As apresentações continuam no período da tarde, quando o público poderá degustar ainda doces e salgados tipicamente suábios. Estima-se que 1.000 pessoas participem do evento, que começa às 11h. Para o almoço é necessário levar pratos e talheres. (Imprensa Agrária)
{vsig}noticias/2013/04/26/suabios/{/vsig}
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AGRICULTURA FAMILIAR: Plano Safra de pequeno produtor ganhará peso
Com a preocupação inédita de incentivar aportes na qualidade dos assentamentos da reforma agrária e privilegiar sobretudo quem produz alimentos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) prepara para 2013/14 o Plano Safra mais completo e abrangente já lançado para pequenos agricultores, que até 2012/13 vinha sendo chamado de Plano Safra da agricultura familiar.
Agrícola e agrária- Segundo uma fonte da Pasta, o ministério vai se preocupar com as questões "agrícola e agrária". Na parte agrária, o governo vai lançar novas linhas de financiamento para produção em assentamentos. "Já foi iniciado um novo conceito na reforma agrária com um processo de melhorias nos assentamentos. Por isso, temos a intenção de transformar os 88 milhões de hectares de acampamentos em áreas produtivas para aumentar a renda do assentado e a oferta de alimentos", disse a fonte.
Benefícios - Já na frente agrícola, o ministério prevê a concessão de benefícios - juros menores e/ou novas linhas de crédito específicas - para quem produzir alimentos. A oferta de alimentos é uma preocupação central da presidente Dilma Rousseff. O aumento da produção ajudaria a derrubar a inflação dos alimentos, que chegou a 13,48% nos últimos 12 meses. Os alimentos como um todo foram responsáveis por 60% da alta de 0,47% do IPCA em março.
Empréstimos - O MDA estima que, dos R$ 18 bilhões reservados no Plano Safra atual da agricultura familiar (2012/13) para custeio e investimento, R$ 17 bilhões devem ser de fato emprestados. "A contratação de crédito está aquecida tanto no investimento para expandir a área plantada quanto para recuperar áreas degradadas por intempéries climáticas", disse a fonte. Para o próximo plano safra, que deve ser lançado no fim de maio, o valor para linhas de custeio e investimento deve ficar próximo a R$ 22 bilhões. A antecipação do lançamento de julho para maio foi um pedido de Dilma.
Cenário diferente- Apesar do recente aumento da taxa básica de juros do país para 7,5% ao ano e uma previsão de inflação de 5,7% em 2013 - cenário bem diferente do último corte de juros no financiamento agrícola brasileiro, em 2012 -, está em estudo no governo a redução de juros de algumas linhas de financiamento do Plano Safra dos pequenos produtores, também para incentivar o aumento da produção Atualmente, os juros do Pronaf variam de 1% a 4% e os do Pronamp estão fixados em 5%, mas outras exigências, além do teto, costumam afastar os produtores do Pronaf.
Semiárido - Outro ponto que receberá atenção será o apoio ao semiárido. O Valor apurou que a ajuda, nesta frente, será em duas etapas. A primeira, emergencial, vai disponibilizar alimentos e água para evitar mais mortes nos rebanhos. Em um segundo momento, após as chuvas, o governo ajudará a aumentar a produção e a estocagem de alimentos. (Valor Econômico)
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PSI: Juro de programa de investimento vai subir
As taxas de juros cobradas no Programa de Sustentação do Investimento (PSI), operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com subsídios do Tesouro Nacional, deverão subir em julho conforme cronograma já definido pelo governo. De acordo com uma autoridade do Ministério da Fazenda, "não há nenhuma intenção" de manter as taxas atuais, que têm um piso de 3% ao ano.
Selic - De acordo com essa fonte, o aumento da taxa Selic pelo Banco Central reforça a necessidade de elevação das taxas do PSI para que o valor da equalização que o Tesouro Nacional deve ao BNDES se mantenha dentro das previsões.
Taxa negativa- Além disso, argumenta essa autoridade, os juros de 3% numa inflação projetada de 5,7% ao ano já implicam taxa negativa. Não haveria necessidade de ampliar ainda mais esse diferencial. A avaliação é que a linha continuará muito atrativa para o setor privado mesmo com as novas taxas de juros.
Cronograma - O cronograma definido pelo Ministério da Fazenda estabelece que as taxas de juros nas linhas para bens de capital, máquinas rurais e peças e componentes subam de 3% para 3,5% no segundo semestre. O financiamento de ônibus e caminhões e o Procaminhoneiro aumentará de 3% ao ano para 4% ao ano.
Demais linhas- Todas as demais linhas, cujas taxas já são de 3,5% e 5,5% ao ano, não serão alteradas. Nesse universo estão as aquisições de bens de capital para projetos de energia elétrica, exportação de bens de capital, inovação e tecnologia, entre outros.
Medidas de estímulo- A mudança na taxa de juros do PSI está entre as medidas de estímulo à economia que terão que ser reavaliadas pelo governo neste ano. O Ministério da Fazenda já prorrogou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. A justificativa foi que o ritmo ainda lento de crescimento da economia exigia manter o estímulo ao setor, considerado um dos "motores" da economia.
Linha branca- O benefício do IPI para a linha branca que vence em junho também deverá ser prorrogado. A outra decisão marcada para o meio do ano é a definição da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) atualmente em 5% ao ano desde dezembro de 2012. A taxa é usada pelo BNDES como referência em todas os financiamentos.
Fim - Em vigor desde 2009, o PSI deve acabar no fim do ano. Em dezembro, o governo anunciou um orçamento de R$ 100 bilhões para 2013 - sendo R$ 85 bilhões nas mãos do BNDES e outros R$ 15 bilhões que poderão ser usados pelos bancos privados a partir da liberação de depósitos compulsórios junto ao BC. O programa prevê que o diferencial de juros entre o que é cobrado no financiamento e as taxas de captação do BNDES sejam cobertas pelo Tesouro Nacional.
Pagamento - O pagamento, no entanto, não vem sendo feito. Portaria do Ministério da Fazenda estabeleceu que o pagamento do subsídio dado após abril de 2012 poderá ser pago em até 24 meses, conforme publicou o Valor no dia 17. Em 2011, foram pagos apenas R$ 29 milhões e no ano passado, R$ 7523 milhões, embora só R$ 14 milhões fossem referentes a operações feitas no ano passado. (Valor Econômico)
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BRASIL: Governo decide cobrar taxa anual sobre o uso do espelho d'água
Apesar da celeuma envolvendo a Medida Provisória 595, que visa estimular o investimento no setor portuário, o governo federal insiste na cobrança sobre o uso do espelho d'água, medida que onera portos privados, marinas, estaleiros, plataformas e até residências. Ironicamente, apenas três semanas após a publicação, em dezembro do ano passado, da MP dos Portos, a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) apresentou a Portaria 404, que estabelece prazos e determina condições para o início da cobrança de uma tarifa anual sobre a "ocupação do espaço físico em águas públicas".
Primeira tentativa- A cobrança, prevista em um decreto-lei de 1946, jamais havia sido posta em prática. A primeira tentativa do governo veio em janeiro de 2011, por meio de outra portaria, de número 24, também da SPU. A medida gerou reações do setor privado. À época, a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), contestando a competência da SPU para criar tributos.
Insegurança jurídica- "Se hoje podem criar um tributo desses por meio de portaria, amanhã podem aumentar o valor. Cria-se um ambiente de insegurança jurídica relevante", disse o presidente da ABTP, Wilen Manteli. A ação movida pela entidade ainda tramita no STF, mas pode perder o objeto, porque a portaria questionada foi revogada pela 404, que trouxe algumas alterações, mas manteve a cobrança. "No nosso entendimento o problema prevalece. Caso o tribunal não entenda assim, entramos com outra Adin e com mandado de segurança no dia seguinte", afirmou Manteli.
Prazo - A portaria estabelece prazo até 31 de dezembro deste ano para que todas as estruturas náuticas de interesse econômico ou particular enviem os documentos necessários para início da cobrança, que será de cerca de 2% sobre o valor equivalente da área de mar. Feita a regularização, a contribuição passa a ser cobrada anualmente. Algumas empresas, no entanto, já estão sendo taxadas. "Terminais que estão em obras e que precisam da certidão da SPU já pagaram. É melhor do que arcar com o prejuízo de parar a obra", disse Manteli.
Correção - De acordo com a portaria, a taxa será corrigida anualmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e poderá ser revisto a cada cinco anos. Fica sob a responsabilidade dos entes privados o levantamento do valor do trecho de mar que será taxado, bem como de toda a documentação requerida.
Isenção- Uma das mudanças trazidas pela Portaria 404 foi a isenção de áreas incluídas nos chamados portos organizados. No entanto, muitos terminais privativos, estaleiros, plataformas e píeres ficam fora dessas áreas e estão sujeitos à taxação. De acordo com a portaria, está passível de cobrança todo o espaço marítimo utilizado por entes privados até o limite de 12 milhas náuticas (cerca de 22 km) da costa. A contribuição a ser paga vai usar como principal parâmetro o valor econômico do terreno em terra firme mais próximo.
Comparação - "É o mesmo que uma empresa que ganha licitação para transporte público em uma cidade descobrir depois que terá que pagar pela utilização das ruas", exemplifica o advogado Danilo Oliveira, especialista em direito portuário e terrenos de marinha. "O mar territorial, assim como os rios, ruas e praças, é um bem de uso comum do povo e não patrimônio do governo", explicou o especialista.
Tratados internacionais- Oliveira diz que a cobrança fere tratados internacionais. O Brasil é signatário da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, concluída em Montego Bay, na Jamaica, em 1982. O acordo estabelece que os direitos sobre a área marítima se limitam ao leito, o fundo e o subsolo, mas não menciona o espelho d'água.
Polêmica - Com o objetivo principal de estimular os investimentos privados em expansão da estrutura portuária do país, a MP 595 gerou polêmica no Congresso. Na quarta-feira (24/04), a comissão mista que analisa a matéria aprovou uma versão alternativa ao texto original. Entre as principais mudanças está a possibilidade de renovação, por dez anos, dos contratos de terminais assinados antes de 1993, quando passou a vigorar a atual legislação. Procurada, a SPU, que é subordinada ao Ministério do Planejamento, não se manifestou. (Valor Econômico)
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BANCO CENTRAL: BC 'corrige' ata e dá sinais de maior aperto monetário
Poucas horas após divulgar a ata da reunião do Comitê de Política Monetária indicando "cautela" no novo ciclo de alta dos juros, o Banco Central sinalizou que pode intensificar o aperto monetário iniciado na semana passada, quando elevou a taxa básica de juros (Selic) de 7,25% para 7,5% ao ano. Em evento em São Paulo, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton de Araújo, subiu o tom da preocupação com a alta dos preços. "Cresce em mim a convicção de que o Copom poderá ser instado a refletir sobre a possibilidade de intensificar o uso do instrumento de política monetária [a taxa Selic]", disse, em conferência promovida pelo Itaú BBA.
Surpresa - O discurso surpreendeu o mercado porque a ata do Copom trouxe um tom moderado. Após sua divulgação, as taxas de juros no mercado futuro chegaram a cair. Depois do discurso de Hamilton, fecharam em alta. Fontes graduadas do governo informaram ao Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor, que Hamilton falou em nome de toda a diretoria do Banco Central. A apresentação feita na conferência de ontem foi preparada a quatro mãos com o presidente da instituição, Alexandre Tombini.
Apresentações - Tombini teria opinado também na confecção das apresentações feitas em Washington pelo diretor de Assuntos Internacionais do BC, Luiz Awazu Pereira, durante eventos paralelos à reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional. Nos casos dos dois diretores, os recados foram claros: o Brasil vive um problema de pressão de demanda, que está tornando a inflação difusa e persistentemente elevada, e o remédio para controlá-la é o aumento da taxa Selic.
Crescimento potencial - Hamilton disse que o crescimento potencial do país está bem próximo da projeção que o BC fez para este ano - expansão de 3,1%. Pela primeira vez surge uma reestimativa oficial do PIB potencial, que ficou bem menor. Caso a demanda cresça "sistematicamente muito acima" de 3,1% ao ano, disse ele, haverá pressões inflacionárias.
Cenário - O mercado retomou o cenário de um possível aumento de 0,5 ponto percentual na taxa Selic na próxima reunião do Copom, nos dias 28 e 29 de maio. Agora, ressurgem apostas, ainda minoritárias, não só de maior elevação na taxa de juros, mas também de um ciclo mais intenso de aperto monetário. (Valor Econômico)
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COMÉRCIO: Roberto Azevedo é finalista na disputa para chefiar OMC
O brasileiro Roberto Azevedo passou a "rodada de fogo" e foi selecionado para a disputa final para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC). O Valor apurou que a fase final será inteiramente latino-americana, com Azevedo enfrentando o candidato do México, Hermínio Blanco, conforme a preferência manifestada pela maioria dos 159 países membros da OMC. OMC deve anunciar os finalistas somente neste sábado (27/04) e a eliminação dos candidatos da Indonésia, da Nova Zelândia e da Coréia do Sul. Com qualidades reconhecidas na área do comércio e da diplomacia, o candidato brasileiro tem apoios bem repartidos globalmente, o que facilita seu nome para formar o consenso para obter o cargo.
México - O México, que é membro da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pode conquistar mais votos de países desenvolvidos. De acordo com a newsletter "US Inside Trade", de Washington, países africanos, que normalmente desconfiam de liberalização comercial agressiva, dificilmente veem o México como realmente representando interesses de países em desenvolvimento. Assim, nações africanas prefeririam o candidato brasileiro, tanto pela orientação da política comercial como também pelo papel mais ativo da diplomacia brasileira no continente.
Nova imagem- A candidatura de Blanco tem sido apresentada como um projeto do novo governo do México para moldar uma nova imagem do país em escala internacional. O país propaga ter politica comercial aberta. Só que seu comércio continua geograficamente concentrado, com 80% das exportações mexicanas indo para os Estados e 3% para o Canadá.
África - Por sua vez, os países africanos querem ao final da atual disputa ter a garantia de que na próxima vez o diretor-geral da OMC venha da África, num processo de rotação continental. A União Europeia votou nos dois candidatos da América Latina na segunda rodada, e deve discutir de novo agora quem vai apoiar. (Valor Econômico)
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