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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3083 | 30 de Abril de 2013

EMPRESAR 2013: Evento traz executivos e estudiosos de outros países a Curitiba

A Universidade Positivo (UP) realiza, nos dias 27 e 28 de maio, em Curitiba, o Empresar 2013 – Fórum Internacional de Sustentabilidade e Empreendedorismo.  De acordo com os organizadores, o fórum vai reunir especialistas internacionais das áreas de educação e empreendedorismo que vão falar sobre suas ideias e formas inovadoras de condução dos negócios. Um dos palestrantes será Thomas Osburg, diretor europeu da Intel Corporation, responsável pelo desenho e implementação da estratégia de responsabilidade social corporativa na Europa. Thomas atua em estreita parceria com os governos dos países europeus, organizações não governamentais (ONGs) e União Europeia. Ele vai trazer à conferência a experiência da Intel no apoio ao empreendedorismo.

Apoio - O evento está sendo organizado com a participação e apoio do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paranás (Ocepar), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Serviço Nacional de Apoio a Pequenas e Micro Empresas (Sebrae/PR), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Endeavor Paraná, Federação do Comércio do Paraná  (Fecomércio-PR), Academy of Business in Society (EABIS), Institut Supérieur de Gestion-ISG, e Rede de Administração Sustentável (AdmSus).

Vagas - As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site www.up.com.br/empresar. Informações pelo fone (41) 3049 0212 ou pelo e-mailempresar2013@up.com.br.

 

empresar 30 04 2013

ALEP: Arquivado PL que proibia pulverização aérea de agrotóxicos no Paraná

O Projeto de Lei (PL) nº 651/12 , que visava proibir a pulverização aérea de agrotóxicos no Paraná, foi arquivado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), após passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O relator da matéria na CCJ, deputado Hermas Brandão Júnior, emitiu parecer contrário à aprovação do PL 651/12 por considerá-lo inconstitucional e devido a vício de iniciativa do Poder Legislativo. Em seu relatório, Hermas Brandão Júnior destacou que a matéria já possui regulamentação pela Lei Federal nº 7.802/89. Ainda segundo o deputado, as regras sobre esse tema devem ser originadas no âmbito do executivo estadual, de acordo com a Constituição Estadual e demais legislações vinculadas à matéria em vigor no Paraná. O PL 651/12, de autoria de Luiz Eduardo Cheida, foi apresentado em dezembro de 2012. Ele não apresentou recurso ao parecer contrário durante o prazo regimental.

Manifestação - Em seu relatório, Hermas Brandão Júnior cita a manifestação da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) sobre o PL 651/2012. De acordo com a Seab, a pulverização aérea reduz a quantidade de agrotóxicos por unidade de área, exigindo, dessa forma, outros meios de minimizar os possíveis danos causados pela má utilização dos defensivos agrícolas. “O enfrentamento dos problemas causados pelo mau uso de agrotóxicos exige a conjugação de esforços de órgãos de fiscalização e de assistência técnica, além de uma nova lei que possa substituir a defasada Lei Estadual nº 7.827, de 29, de dezembro de 1983”, diz o documento da Seab assinado pelo secretário Norberto Ortigara.

SUSTENTABILIDADE: Instituída a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

sustentabilidade 30 04 2013Foi publicada, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (30/04), a Lei nº 12.805, que cria a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e altera a Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991, cujo objetivo é melhorar, de forma sustentável, a produtividade, a qualidade dos produtos e a renda das atividades agropecuárias, por meio da aplicação de sistemas integrados de exploração de lavoura, pecuária e floresta em áreas já desmatadas, como alternativa aos tradicionais cultivos. A nova política visa ainda diminuir os desmatamentos da vegetação nativa para a transformação em pastagens, além de contribuir para a manutenção das áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal. Também prevê o estímulo para a recuperação de áreas de pastagens degradadas por meio de sistemas produtivos sustentáveis. A Lei nº 12.805/2013 deve entrar em vigor em 180 dias.

 

Clique aqui e acesse na íntegra o conteúdo da Lei nº 12.805/2013

 

COAMO I: De olho na longevidade da tecnologia Bt

Coamo 30 04 2013Manter a longevidade da tecnologia Bt vem sendo uma das grandes preocupações da pesquisa agrícola brasileira que precisa, sobretudo, da contribuição do produtor neste sentido. O assunto foi um dos temas do Encontro de Cooperados na Fazenda Experimental da Coamo, realizado recentemente e que abordou o manejo de pragas nas culturas do milho e da soja. Técnicos da Coamo e pesquisadores convidados para o evento destacam a importância da utilização de refúgio, considerando que este manejo é a principal ferramenta em favor da sustentabilidade da tecnologia no campo.

Divisor de águas - O supervisor da Gerência de Assistência Técnica da Coamo, o engenheiro agrônomo da Coamo Luiz Carlos de Castro, lembra que a tecnologia Bt aprovada pela CTNbio em 2007, e distribuída para o produtor em 2008, na época, foi um divisor de águas. “Se antes fazíamos de duas a três e, às vezes até cinco ou seis aplicações, para lagarta do cartucho, o Bt acabou com isso. Contudo, nos esquecemos de manejar corretamente essa tecnologia e estamos tendo problemas no campo”, alerta Castro, destacando o refúgio como o grande aliado da tecnologia. “Isolado o Bt não suporta a pressão dessas pragas. O produtor precisa fazer refúgio. Tecnicamente é o manejo adequado para manter a tecnologia forte e por longos anos”, observa.

Manejo, a chave para o sucesso - Na opinião do agrônomo Ivan Cruz, da Embrapa Milho e Sorgo de Sete Lagoas (MG) , é preciso tomar certos cuidados e caprichar no manejo integrado para que a tecnologia não se perca rapidamente. Ele também destaca a necessidade de gerar inimigos naturais na área de refúgio. “Essa é uma questão que deve ficar bem clara. Na área de refúgio não queremos perder a lavoura, mas não queremos também eliminar totalmente as pragas. No manejo temos de controlar 80% das lagartas e o que sobra, 20%, servirão para ocasionalmente encontrar as mariposas resistentes do milho Bt, que se cruzam e se tornam suscetíveis. Isso aumenta e muito a durabilidade da tecnologia”, conclui.

Manejo integrado - Para Ivan Cruz, a chave para aumentar o lucro, diminuir os custos, contribuir com a manutenção do meio ambiente e garantir a permanência da tecnologia por mais tempo no campo é o manejo integrado e bem feito. O que, segundo ele, só é possível por meio de um monitoramento eficiente, decisões corretas e no momento certo.

Ajuste fino - Para o entomologista do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Rodolfo Bianco, é preciso acreditar na tecnologia. Ele entende que o produtor não pode ficar apavorado, mas precisa conhecer mais sobre o sistema para não comprometer o desenvolvimento da tecnologia. “A praga às vezes precisa se alimentar um pouco mais da planta para se intoxicar e morrer e dá aquela impressão de dano. Mas, o milho é forte, não é uma planta que se debilita facilmente. Ela tolera um certo dano por isso temos de treinar nossos olhos e aceitar um pouco de dano na lavoura que é muitas vezes benéfico para o sistema e não significa necessariamente perda de produção.” Ele alerta que a preocupação tem de ser com os insetos resistentes. “Aí sim precisamos abrir os olhos. É onde entra a importância das áreas de refugio”, comenta.

Monitoramento - Conforme Bianco, se o olho do dono é o que engorda o boi, no caso da lavoura não é diferente. “O monitoramento identifica antecipadamente os problemas. A aplicação deve ser feita se necessária e não porque está programada. Essa é a forma correta de agir e não desperdiçar dinheiro.” Na análise do entomologista, o fato de o refúgio não ser de caráter obrigatório, mas sugestivo, fez com que o produtor não se preocupasse em fazê-lo. “O brasileiro é muito atento a obrigação e esquece de atender a sugestão. Como o refúgio é apenas sugestivo ele esqueceu de utilizar. O fato é que foi contemplado na Lei o respeito ao vizinho e não à tecnologia”, finaliza. (Imprensa Coamo)

COAMO II: Mais 6 mil funcionários participam da comemoração do Dia do Trabalho

Coamo II 30 04 2013 (Small) “A Coamo reconhece e valoriza o trabalho de cada funcionário da Coamo, da Credicoamo, da Via Sollus, da Arcam e do Fups, bem, como dos temporários e avulsos. Por isso é que nos reunimos anualmente para celebrar em um encontro a união, a força e a competência de todos, bem como a realização pessoal e profissional”, afirma o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini presidente da Coamo e Credicoamo. Segundo ele, “Todos da família Coamo puxam  juntos e assim, ao longo dos 43 anos da cooperativa vamos superando metas e desafios, no cumprimento da sua missão  e colaboram na conquista de excelentes resultados”.

Celebração - A celebração do Dia do Trabalho na Coamo acontece nesta terça-feira (30/04), após o encerramento do expediente, com uma programação especial alusiva a data. Na oportunidade, será apresentado audiovisual mostrando a mensagem da Diretoria da Coamo e vários depoimentos de funcionários, sobre o seu trabalho e a atuação da Coamo. “Esta é uma data muito especial que merece ser comemorada, na Coamo é uma tradição e grande satisfação estarmos juntos com  os mais de 6 mil funcionários celebrando as conquistas do trabalho de cada um com suas habilidades,  virtudes e comprometimento no dia-a-dia”, diz Gallassini. (Imprensa Coamo)

COCAMAR I: Cooperativa celebra 1º de maio com Festa do Trabalhador

Com o tema “Segurança”, a Cocamar promove nesta quarta-feira, dia 1º de maio, na Associação Cocamar em Maringá, a Festa do Trabalhador, evento de congraçamento cuja previsão é reunir cerca de 2 mil colaboradores representando todas as unidades da cooperativa nas regiões noroeste e norte do Estado. A abertura será às 8:30h, após uma recepção, seguida de uma extensa agenda durante todo o dia, composta de competições, concursos,  premiações e sorteios.

Agenda - De acordo com a organização, a agenda inclui algumas atividades relacionadas ao tema, como rapel (segurança em trabalho em altura) e uma troca cega com equipamentos de segurança. Outra ação especialmente planejada para o dia é o “Motorista da Vez”, cuja proposta é conscientizar os colaboradores que vierem para a festa com veículo próprio, para que não consumam bebida alcoólica antes de dirigir. Em uma tenda na entrada, chamada de “Barfômetro”, eles irão se identificar como motoristas e receber um adesivo. Antes de ir embora, passam novamente pela tenda, fazem o teste do bafômetro e se o resultado for negativo, ganham brindes.

Segurança - “A segurança é um prioridade na cooperativa”, comenta o coordenador de Comunicação e Social, Douglas Eduardo de Mattos, destacando que cada oportunidade é aproveitada para abordar o assunto. Segundo ele, o evento vai servir também para o lançamento de uma campanha que visa a ampliar ainda mais a segurança dos trabalhadores que atuam no interior dos silos. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Cooperados e técnicos da cooperativa visitam a Agrishow

Com a presença, entre os visitantes, de cooperados e técnicos da Cocamar, a 20ª edição da Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação começou na manhã desta segunda-feira (29/04) em Ribeirão Preto (SP). A previsão do evento, que prossegue até sexta-feira, é receber 150 mil visitantes do país e do exterior. Todos os anos a cooperativa organiza viagens com cooperados para que estes tenham a oportunidade de conhecer as novidades da mostra. Além da Feira em Ribeirão Preto, eles são levados também para o Show Rural, em Cascavel (PR).

Realização conjunta - Entre as maiores mostras do gênero no mundo, com 790 expositores, a Agrishow é uma realização conjunta das principais entidades representativas do setor no país: Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Fabricantes de Máquinas Agrícolas (Abimaq), Associação Nacional dos Fabricantes de Defensivos Agrícolas (Anda) e Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Área - Ocupando uma área de 440 mil metros quadrados, a Feira apresenta as mais recentes tecnologias e lançamentos de produtos em matéria de agricultura de precisão, armazenagem, máquinas e implementos agrícolas, ferramentas, pecuária, softwares, irrigação e outros, além de exposição de caminhões, ônibus e utilitários. (Imprensa Cocamar

COPACOL: Contratos de casas para colaboradores são assinados

Aconteceu, na manhã desta segunda-feira (29/04), a assinatura dos contratos do “Condomínio Iguaçu”, projeto habitacional da Copacol em parceria com a construtora Beleski, financiado pela Caixa Econômica através do programa Minha Casa Minha Vida. São 26 casas, nesta primeira etapa do total de 103 casas e a previsão é para que em seis meses as habitações estejam prontas. A construção terá inicio ainda nessa semana.

Lar próprio - O presidente da cooperativa, Valter Pitol parabenizou os colaboradores e falou do projeto habitacional da empresa. “Os colaboradores podem ter certeza de que a estrutura das casas será de qualidade, todos querem ter um lar próprio, por isso estamos oferecendo a oportunidade para que os trabalhadores possam realizar esse sonho que vai beneficiar toda a família”, destaca Pitol.

Sonho realizado - Leidiana Vasconcellos  da Silva, trabalha na evisceração do Abatedouro de Aves e esteve presente para assinar seu contrato. “É um sonho realizado, queríamos comprar um lote para construir, mas então saiu o projeto da Copacol, estamos muito felizes e agora não vemos a hora de mudar”, comentou a colaboradora. Anderson de Oliveira do setor de manutenção da sede em Cafelândia, também ficou muito contente em poder dar início nos documentos para a construção da casa. “Era o sonho da minha família ter a casa, agradeço a Copacol por essa oportunidade, estamos bastante ansiosos para podermos nos mudar para o novo lar”, disse o colaborador. (Imprensa Copacol)

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SICREDI UNIÃO PR: Presença será fortalecida na Expoingá 2013

Programada para o período de 9 a 19 de maio no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro em Maringá (PR), a 41ª edição da Expoingá, uma das principais exposições agropecuárias, comerciais e industriais do Sul do Brasil, tem a Sicredi União PR entre suas principais patrocinadoras. Promovida pela Sociedade Rural de Maringá (SRM), a feira tem sido, ao longo dos anos, um sucesso de público e volume de negócios. A previsão para este ano, segundo a entidade, é que mais de meio milhão de pessoas prestigiem o evento e que a comercialização atinja R$ 260 milhões.

Garantia de negócios - “Contar com um agente financeiro como o Sicredi é garantia de muitos negócios”, comenta o presidente da SRM, Wilson de Matos Filho, enfatizando a “antiga e bem-sucedida parceria” com a cooperativa de crédito, o aporte de recursos que disponibiliza especialmente para o evento e também a sua reconhecida capilaridade no meio rural.

Presença - Com mais de 71 mil associados e 62 unidades de atendimento nas regiões noroeste e norte do Estado, a Sicredi União PR anuncia que vai fortalecer ainda mais sua presença e levar para o estande toda a linha de produtos e serviços. A exemplo do que fez nas recentes ExpoParanavaí e ExpoLondrina, das quais é também patrocinadora oficial, a cooperativa estará financiando máquinas e implementos agrícolas, animais, equipamentos de pecuária, caminhões e utilitários “a custos competitivos”, segundo informa o diretor-executivo Rogério Machado. Ele ressalta a origem rural da cooperativa e a sua afinidade com os produtores, lembrando que só em crédito específico para esse setor, no ano passado, a Sicredi União PR destinou cerca de R$ 280 milhões. “Para este ano, a previsão é aumentar em pelo menos 20%”, complementa. (Imprensa Sicredi União)

SICREDI COSTA OESTE: Colaboradores participam da 7ª Etapa do Circuito Sesc

sicredi costa oeste 30 04 2013No próximo domingo (08/04), acontece no Lago Municipal de Marechal Cândido Rondon (PR) a 7ª Etapa do Circuito Sesc. O evento, que tem como objetivo incentivar a prática do pedestrianismo como atividade física regular, contará com a participação de cerca de 50 colaboradores da Sicredi Costa Oeste PR, na modalidade caminhada livre, que tem um percurso de 4 km.

Motivação - Segundo o presidente da cooperativa, Adolfo Rudolfo Freitag, a preocupação com a saúde e com a qualidade de vida motivou os colaboradores e familiares a participarem do evento, além de promover a prática de hábitos mais saudáveis. "Este é o primeiro ano de participação efetiva no Circuito Sesc e conseguimos envolver um grande número de colaboradores. Isso mostra a excelência na gestão de iniciativas que promovem a saúde e o bem-estar", ressalta o presidente.

Sicredi Running - Uma das iniciativas do sistema Sicredi que tem estimulado os colaboradores é o Sicredi Running - uma ação de marketing esportivo que está apoiando a atleta Tatiele de Carvalho, cooperada desde 2008 da Sicredi Integradas Centro Leste Paulista, situada em Limeira (SP), juntamente com técnico Agnaldo Alexandre. Tatiele foi a primeira brasileira a cruzar a linha de chegada na última Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo. Com os bons resultados obtidos em 2012 e treinando pesado para as competições de 2013, Tatiele busca uma vaga nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Qualidade de vida - As cooperativas de crédito Sicredi participam da construção da qualidade de vida dos associados e desenvolvem mais de 300 iniciativas em prol do bem-estar das comunidades nos cinco estados onde estão localizadas as Centrais: Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os projetos são focados em setores primordiais para o equilíbrio social do País, como desenvolvimento do agronegócio, educação, esporte, mobilização solidária, meio ambiente, empreendedorismo e saúde.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.218 pontos de atendimento, em 10 estados* do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 112 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi Costa Oeste PR)

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

AGENDA PARLAMENTAR: Comissão de Agricultura da Câmara promove encontro na Agrishow

Em virtude do feriado de 1º de maio, que comemora o Dia do Trabalhador, a semana legislativa contará apenas com algumas audiências públicas. O grande destaque do período é a realização do 5º Encontro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados durante a Agrishow, Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação. Considerada a principal feira do setor do agronegócio da América Latina, a Agrishow reunirá, em 2013, 790 expositores e mais de 150 mil visitantes nos 440 mil metros quadrados do evento. Aproveitando a expressiva participação de cooperativas agropecuárias e de crédito rural na Agrishow, o Sescoop/SP participa da Feira oferecendo aos cooperados e às cooperativas um espaço garantido para troca de informações e experiências. No estande da Casa do Cooperativismo, o Sescoop/SP divulga seus programas e ações nas áreas de Formação Profissional, Promoção Social e Desenvolvimento de Gestão para dirigentes, cooperados e funcionários de cooperativas. (Blog OCB no Congresso)

Para acessar a Agenda da Semana, clique aqui.

OCB I: As conquistas do movimento cooperativista disponíveis na rede

relatorio ocb 30 04 2013A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acaba de divulgar o seu Relatório Anual de Atividades, referente ao exercício de 2012. Disponível em duas versões – visualização online e PDF para impressão – o relatório contempla as principais ações desenvolvidas pela instituição em prol do cooperativismo brasileiro ao longo do ano.

Importantes conquistas - Vale a pena conferir e relembrar importantes conquistas como o lançamento da moeda comemorativa feita pelo Banco Central em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas. Cunhada em prata, ela trazia a logomarca oficial do Ano e o slogan “Cooperativas constroem um mundo melhor”. A demanda pelo souvenir foi tão grande que, além das 3,5 mil unidades iniciais, o BC produziu uma nova série e foram comercializadas, no total 4.984 peças.

Nomeação - Outro destaque foi a nomeação do ex-presidente do Sistema OCB e ex-presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Roberto Rodrigues, como embaixador especial da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para o cooperativismo; e a entrega do Prêmio Cooperativa do Ano, com a participação de 138 cooperativas de 20 estados brasileiros. Com o mesmo slogan do Ano Internacional das Cooperativas, a premiação reconheceu a criatividade, o pensamento estratégico, o empreendedorismo e a atenção das cooperativas para com as pessoas, o meio ambiente e o futuro.

Decisões governamentais - Além disso, tivemos ao longo de 2012 decisões governamentais de extrema relevância para o setor. Após intensos debates a respeito da construção de uma nova legislação ambiental, vimos aprovado o novo Código Florestal, pela promulgação da Lei 12.651/2012. A legislação representa um importante avanço na busca pela efetiva segurança jurídica no campo, ao conciliar a preservação de recursos naturais com a continuidade da produção agropecuária brasileira, garantindo assim segurança jurídica aos produtores rurais. E o Sistema OCB trabalhou duro, atendo a cada movimento da tramitação da matéria no Congresso.

Cooperativismo de trabalho - A regulamentação do cooperativismo de trabalho no Brasil, por meio da Lei 12.690/2012, também foi outra conquista relevante. Além de ampliar mercados e evitar a má utilização dos princípios cooperativistas, o normativo beneficia o cooperado – reconhecendo direitos sociais previstos na Constituição Federal. A expectativa do Sistema OCB é que o normativo possa fazer ainda mais pelo setor, clarificando o entendimento do Ministério Público do Trabalho e demais órgãos do governo sobre as especificidades do cooperativismo de trabalho.

Medidas Provisórias - Também conquistamos a aprovação de duas Medidas Provisórias importantíssimas: a de desnoneração tributária para o ramo transporte (MPV 582/2012) - gerando economia de R$ 700 milhões por ano para o setor; e a de redução das tarifas de energia elétrica (MPV 579/2012) acompanhada de perto pelo Sistema OCB, numa atuação conjunta com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). (Informe OCB)

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OCB II: Cooperativas e demais entidades querem desonerar produção de biodiesel

A constante redução de carga tributária, concedida pelo Governo Federal, a alguns setores da economia, ainda não atingiram a cadeia produtiva do biodiesel. Para termos uma ideia, atualmente, as indústrias não verticalizadas, ou seja, aquelas responsáveis por apenas parte do processo de produção, têm de pagar 6,84% de seu faturamento total, somente com três itens da pauta tributária: Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Esses são os itens que mais pesam nos ombros dessa indústria.

Verticalizadas - No caso das empresas verticalizadas, ou seja, aquelas que são responsáveis por todas as etapas do processo de produção, esse percentual é um pouco menor: 5,03% do faturamento total, mesmo assim, representa um custo alto, tendo em vista a intenção do governo federal em estimular a indústria brasileira a aumentar sua competitividade, interna e externamente.

Estudo - Esses números constam de um estudo apresentado, no último dia 24/04, ao Grupo Temático sobre Tributação da Câmara do Biodiesel, criada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília-DF. Os dados foram expostos e discutidos pelo analista tributário do Sistema OCB, Edimir Santos, e pelo representante da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo), Hevandro Gazolli Ferreira.

Casa Civil - O documento será enviado à Casa Civil, nas próximas semanas, objetivando subsidiar o Governo Federal para que o setor comece a ser tido como prioridade na pauta de desoneração. “A desoneração dessa atividade é necessária, pois atualmente a maioria das indústrias está trabalhando no vermelho e, ainda, pagando tributos tanto sobre o faturamento, quanto sobre os insumos”, defende o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Regulamentação - O setor produtivo de biodiesel está aguardando a regulamentação dos artigos 47 e 47a, da Lei nº 12.546/11, pela Receita Federal, para poder fazer créditos presumidos de PIS e Cofins. Essa é apenas uma das demandas que são foco de trabalho do grupo tributário. “Com a utilização desse crédito, seria possível ter outro cenário tributário, ou seja, sairíamos de um ambiente de pagamento para um ambiente de créditos tributários de 2,46%. Esse valor seria composto de 0,48% de PIS, 2,19% de Cofins e 0,21 de IPI”, sugere o analista tributário do Sistema OCB, Edimir Santos, em relação às indústrias verticalizadas.

Não verticalizadas - Já nas indústrias não verticalizadas, a realidade é diferente, tendo em vista a apuração do PIS, Cofins e IPI. Apesar do percentual recolhido ser maior, haveria diminuição desses créditos para apenas 1,74%.

Necessidade - Outra conclusão do Grupo Temático sobre Tributação da Câmara do Biodiesel foi: para que  as indústrias de biodiesel tenham uma tributação adequada seriam necessários:

- A regulamentação dos artigos 47 e 47a da Lei nº 12.546/11;

- A inclusão de outras matérias-primas (origem animal), insumos e materiais secundários na pauta de isenção do PIS/Cofins;

- A ampliação das pessoas jurídicas, fornecedoras de insumos, matérias-primas e materiais secundários, contempladas pela suspensão do PIS/Cofins sobre suas receitas de venda;

- E, por fim, o ressarcimento de créditos de PIS/Cofins acumulados.

Grupo temático - O Grupo Temático sobre Tributação da Câmara do Biodiesel é composto por representantes da OCB, Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), dentre outros. (Informe OCB)

Leia mais sobre esse assunto, acessando: 

 http://www.brasilcooperativo.coop.br/site/agencia_noticias/noticias_detalhes.asp?CodNoticia=13684

 http://www.brasilcooperativo.coop.br/site/agencia_noticias/noticias_detalhes.asp?CodNoticia=13615 

SUCROALCOOLEIRO: Usinas deverão faturar R$ 60 bi na safra atual

Se nos últimos anos o açúcar "pagou a conta" do etanol, na safra 2013/14 a relação tende a se inverter. A estimativa é que os preços médios do açúcar nesta temporada sejam, em média, 18% mais baixos que na anterior, enquanto os do biocombustível deverão ser pelo menos 7% mais elevados. Dessa forma, a conjuntura positiva para o etanol corre o risco de ser neutralizada pelo mau momento do açúcar. Assim, o faturamento bruto do segmento no Centro-Sul neste ciclo deverá refletir apenas o crescimento de volumes produzidos, não de melhores preços.

Faturamento - De acordo com estimativas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), associação que representa as unidades produtoras de cana do Centro-Sul, o segmento sucroalcooleiro da região deve faturar R$ 60,5 bilhões em 2013/14, 8% a mais que no ciclo anterior. A projeção não inclui tributos e fretes e é realizada com base em preços do Estado de São Paulo. "O efeito dos preços mais altos do etanol será neutralizado pelas cotações baixas do açúcar. O que fará diferença será o volume adicional de produção", afirma Antônio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da entidade.

Disponibilidade - A entidade anunciou nesta segunda-feira (29/04) que a disponibilidade de cana no Centro-Sul chegará a 607 milhões de toneladas e que as usinas vão conseguir moer - se o clima for favorável - 589 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 10,67% em relação ao total realizado em 2012/13. Com isso, a produção de etanol tende a crescer 18,77%, para 25,3 bilhões de litros, e a de açúcar deve avançar 4,11%, para 35,5 milhões de toneladas.

Etanol - A produção de etanol tende a crescer mais por uma razão muito simples: pelo menos neste momento, os preços do biocombustível estão mais atrativos. Conforme Pádua, o reajuste de 6,6% na gasolina no país permitirá que os preços médios do etanol hidratado na usina fiquem, em média, em R$ 1,20 por litro. O valor é 7,14% superior ao registrado no ciclo anterior. "O potencial é para ser até mais elevado que isso, o que pode influenciar positivamente tanto o anidro como o açúcar", diz Padua.

Açúcar - Em contrapartida, as perspectivas para o açúcar permanecem negativas. Preços médios de R$ 35 por saca (50 quilos) devem acompanhar as usinas durante a safra 2013/14, 18% abaixo dos R$ 43,22 da temporada 2012/13, encerrada em março. Dessa forma, é natural que a safra se inicie com uma perspectiva alcooleira. As usinas do Centro-Sul planejam, segundo a Unica, direcionar 53,78% do caldo da cana para fabricar o biocombustível, ante 50,46% em 2012/13.

Crescimento - Mesmo assim, a produção de açúcar vai crescer 4,11%, com reflexos sobre o excedente exportável da commodity. A Unica projeta que a região terá 25,8 milhões de toneladas de açúcar disponíveis para exportação em 2013/14, 6,12% mais que na safra anterior. As usinas do Centro-Sul embarcaram no ciclo passado 24,3 milhões de toneladas, o que resultou em receita de US$ 12,2 bilhões, ante US$ 12,9 bilhões da safra anterior.

Bolsa - As usinas da região já fixaram em bolsa - ou com as tradings com as quais negociam - os preços de cerca de 53% do açúcar que será exportado nesta temporada, segundo cálculos da Archer Consulting. O preço médio, conforme a consultoria, está até o momento no patamar de 19,32 centavos de dólar por libra-peso, 16% abaixo dos 22,98 centavos de preço médio da safra 2012/13. Para o etanol, a Unica estima exportações 21,9% menores, de 2,7 bilhões de litros. (Valor Econômico)

INOVAÇÃO I: 78 cidades têm parque tecnológico como meta

Um investimento feito há quase 30 anos criou uma ilha de desenvolvimento dentro da Espanha. A Rede de Parques Tecnológicos do País Basco foi criada em 1985 com um investimento privado de 120 milhões de euros. Hoje, as empresas de base tecnológica situadas na rede basca somam um faturamento de 3,7 bilhões de euros anuais e fazem a geração de empregos da região crescer 4% ao ano – realidade drasticamente diferente da Espanha como um todo, que tem hoje um quarto da população desempregada.

Parques - Com o mesmo objetivo de impulsionar a economia local, atrair mão de obra qualificada e ganhar competitividade, 78 cidades brasileiras querem se unir ao seleto grupo de 30 que já contam com parques tecnológicos. A fórmula dos parques consiste em concentrar empresas com alto grau de investimento em inovação e tecnologia, universidades com intensa produção científica e empreendedores. “Ao reunir estes elementos em um mesmo espaço delimitado, a interação acontece de uma forma mais simples e o desenvolvimento é natural”, afirma Maurício Guedes, diretor do Parque Tecnológico do Rio de Janeiro.

Modelo paranaense - No Paraná, a intenção é completar os parques existentes em Curitiba, Pato Branco e Foz do Iguaçu, além de estender a atuação para todo o estado por meio de Parque Tecnológico Virtual, com novos pólos em Londrina, Maringá, Jacarezinho, Cascavel, Ponta Grossa e Guarapuava.

Sistema virtual - Para isso, o sistema virtual vai usar as instalações das universidades estaduais existentes e integrar a produção científica com as incubadoras destas instituições e empresários de base tecnológica situados em cada região do estado. Tudo isso será catalogado em um software ao qual todos os participantes terão acesso a toda a produção científica do estado.

Investimentos - Ainda que seja importante, a proliferação de parques tecnológicos pode causar uma limitação na capacidade de investimentos em inovação no país. Segundo os especialistas, não há dinheiro para tantos centros assim. Por isso, a maior parte das iniciativas demora para sair do papel. “Eu duvido que até mesmo as empresas de fora do país tenham fôlego para investir em 100 parques pelo Brasil”, afirma o diretor do parque carioca, que espera atrair até R$ 3,2 bilhões da iniciativa privada nos próximos cinco anos.

Investimento privado - A rede virtual paranaense, por exemplo, terá a sua disposição R$ 30 milhões vindos do governo federal e estadual para pequenas e médias empresas que investirem em inovação. A ideia é que a interação chama atenção de investimento privado. “O foco não é atrair grandes empresas com o parque, mas ganhar no volume de pequenos empreendimentos que tenham interesse em trabalhar com inovação”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Alípio Leal.

Modelo virtual paranaense é único no Brasil - O modelo do Parque Tecnológico Virtual que está sendo implantado no Paraná é diferente das outras iniciativas em vigor no país. Enquanto tradicionalmente as empresas ficam limitadas a um espaço geográfico próximo às universidades, o modelo paranaense vai tentar promover esta integração de maneira virtual.

Eficiência - A proposta, ao mesmo tempo que expande os horizontes do programa, é questionada quanto à sua eficiência. “O parque tecnológico deve ser um campo de troca de informações. O trânsito fácil entre os entes é fundamental. Esse intercâmbio nunca foi testado à distância no Brasil”, alerta a presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Francilene Garcia. Ela afirma que a iniciativa se assemelha mais a um catálogo do que a um parque tecnológico tradicional. “Mesmo assim, é uma iniciativa válida e que me parece positiva”, afirma.

Democrática e barata - O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Alípio Leal, defende que a medida paranaense é mais democrática e barata. “Para fazer parte destes programas de fomento, as empresas tinham que se situar perto de uma área pré-estabelecida. O caráter geográfico foi eliminado e os benefícios se estendem a todas as empresas interessadas do estado”, explica Leal. O sistema entra no ar no segundo semestre.

Como participar - Pesquisadores e empresas de todas as cidades paranaenses poderão se vincular ao Parque Tecnológico Virtual do Paraná a partir do segundo semestre deste ano. Veja como funciona:

Núcleos de inovação - Foram criados núcleos de inovação em Cascavel, Guarapuava, Londrina, Maringá, Jacarezinho, Ponta Grossa e Curitiba. Os interessados em participar do programa podem procurar um dos núcleos ou se associar pela internet.

Base virtual - Todos os projetos vinculados ao parque estarão disponíveis em uma base de dados virtual. Os empresários poderão acessar e investir em pesquisadores, apoiar encubadoras e propor projetos a inovadores.

Orientação - Além da visibilidade dos projetos e inovações, empreendedores e pesquisadores participantes do parque vão receber orientações de como podem trabalhar juntos. O objetivo é que exista um intercâmbio entre iniciativa privada e academia. (Gazeta do Povo)

INOVAÇÃO II: Fundo nacional vai levar R$ 100 milhões aos parques brasileiros

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), organização ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, pretende levar R$ 100 milhões aos parques tecnológicos brasileiros ainda em 2013. O investimento faz parte de um bolo de R$ 30 bilhões que, junto com a iniciativa privada, a financiadora federal pretende atrair para a inovação em todo o país até o final de 2014.

Destino incerto - O destino dos recursos ainda é incerto, uma vez que até mesmo os parques que ainda não estão em operação podem se beneficiar de parte do montante. “O desenvolvimento dos parques deve acontecer independente da subvenção do estado. Não seria suficiente desenvolver os mais de 70 parques que estão no papel com R$ 100 milhões”, afirma o diretor do Parque Tecnológico do Rio de Janeiro, Maurício Guedes. (Gazeta do Povo)

INFRAESTRUTURA I: Instituições iniciam análise de propostas para expansão dos portos do PR

infraestrutura 30 04 2013Um grupo de técnicos de instituições federais começaram nesta segunda-feira (29/04) a análise das propostas da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) sobre as áreas de expansão. Durante dois dias eles vão levantar as áreas disponíveis para futuros arrendamentos, além de colherem informações técnicas, ambientais, jurídicas e contratuais. Os técnicos são da Secretaria de Portos (SEP), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Universidade de Brasilia (UnB) e Empresa Brasileira de Projetos (EBP). O grupo também irá verificar ainda a situação dos contratos vencidos e a vencer em Paranaguá até 2017.

Continuidade - A Appa, que apresentou, no final de 2012, o Plano de Arrendamento do Porto de Paranaguá, aguarda a análise da SEP e Antaq para dar continuidade aos projetos. “Estamos bastante adiantados neste processo. Nosso plano de zoneamento (PDZPO) já mostrou as áreas de expansão, no plano de arrendamento e, com a mudança do marco legal, o projeto ficou parado à espera de análise. A visita dos técnicos demonstra que o Governo Federal deve começar, em breve, a colocar em prática as nossas propostas”, avalia o superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino. (Agência de Notícias do Paraná)

INFRAESTRURURA II: Mapa testa lacre para acelerar liberação de cargas nos portos

Com o objetivo de agilizar o trâmite burocrático para liberação de contêineres nos portos brasileiros, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com a iniciativa privada testa o uso de lacre eletrônico em cargas. Batizado de Canal Azul, o projeto tem sido avaliado nos portos de Santos, em São Paulo, e de Navegantes, em Santa Catarina. A expectativa do Mapa é que o sistema seja implementado em definitivo dentro de um ano. "Nas próximas semanas, vamos colocar em funcionamento um terceiro projeto piloto desse sistema no Porto de Paranaguá, no Paraná", explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.

Processo - O processo começa ainda na indústria e, inicialmente, o experimento está sendo adotado apenas para carregamentos de carne bovina (somente no Porto de Santos) e de carne suína (somente no Porto dos Navegantes). O contêiner é lacrado com um chip identificador enquanto um funcionário da empresa cadastra informações sobre a carga no Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). “Assim que a mercadoria chegar ao porto, todo o processo burocrático já terá sido realizado. Isso possibilitará conferir mais rapidamente as informações”, destacou o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques.

Economia - Quando o sistema for implementado por todas as empresas exportadoras de carne, a previsão é que o setor privado economize anualmente cerca de R$ 60 milhões apenas em gastos com energia elétrica nos portos. O Brasil envia para o mercado internacional cerca de 200 mil contêineres de carne por ano. A diferença de tempo entre o despacho tradicional da carga (com documentação impressa) e a com chip chega ser de quatro dias, dependendo do volume de atendimentos. O trâmite também possibilita avaliar se o contêiner foi violado. (Mapa)

BC: Governo faz superávit primário de R$ 3,5 bilhões em março

bc 30 04 2013O setor público não financeiro registrou, em março, superávit de R$ 3,5 bilhões em suas contas primárias, conceito que exclui receitas e despesas com juros e outros encargos de dívida. No acumulado do primeiro trimestre, a sobra de receita primária alcançou R$ 30,72 bilhões, apesar do déficit de R$ 3,031 bilhões registrado em fevereiro. Os números foram divulgados na manhã desta terça-feira (30/04) pelo Banco Central (BC). Referem-se ao desempenho fiscal de União, Estados, municípios e empresas sob controle dos respectivos governos, excluídos bancos estatais, Petrobras e Eletrobras. Medido em 12 meses, o superávit primário caiu de R$ 96,641 bilhões para R$ 89,699 bilhões de fevereiro para março, passando de 2,16 % para 1,99% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC para os respectivos períodos.

Saldo acumulado - O saldo acumulado em 12 meses diminuiu porque o resultado de março deste ano foi bem mais fraco que o de março de 2012 (superavitário em R$ 10,442 bilhões). Na comparação dos primeiros trimestres de cada ano, a diferença positiva entre receitas e despesas primárias do setor público não financeiro também caiu em 2013, pois  de janeiro a março de 2012 foi de R$ 45,972 bilhões. (Valor Econômico)

BRASIL: Economistas veem menor coordenação entre Fazenda e BC

No momento em que o Banco Central eleva o tom em relação às preocupações com a inflação e dá início a um novo ciclo de aperto monetário, o governo afirma que ainda não há clara trajetória de recuperação da atividade e que, portanto, os gastos governamentais devem ser no sentido de estimular a economia. As declarações feitas pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ao Valor, foram interpretadas por economistas como sinal de que há menor coordenação entre a autoridade monetária e o Ministério da Fazenda, o que pode sobrecarregar a política monetária, afirmam.

Gastos públicos - Em entrevista ao Valor, Augustin disse que os gastos públicos passarão a ser guiados pela economia, e não mais pela relação dívida pública/PIB. Para especialistas em contas públicas, a política fiscal ajustada aos ciclos econômicos é uma boa ideia, já adotada por outros países, mas é preciso que o governo explicite quais são os parâmetros a serem seguidos.

Estímulo - Augustin disse ainda que neste momento, em que ainda não há clara trajetória de recuperação da economia, a política fiscal tende a ser no sentido de estimular a atividade. O Banco Central, por outro lado, deu início a um ciclo de alta da taxa básica de juros e afirmou, na ata da última reunião do Copom, que "informações recentes apontam para a retomada do investimento e para uma trajetória de crescimento, no horizonte relevante, mais alinhada com o crescimento potencial". Para Fernando Rocha, sócio da JGP Gestão de Recursos, as posições distintas passam a impressão de maior descoordenação entre o BC e o Ministério da Fazenda, já que o primeiro estaria preocupado com a inflação e o segundo, com a atividade.

Política fiscal - Ao tentar ativar a demanda por meio da política fiscal, o governo, diz Rocha, tende a neutralizar o efeito da política monetária sobre a atividade, o que poderia exigir uma alta maior da Selic para que a inflação caminhe para o centro da meta. O quadro é distinto do observado em 2011. Naquele momento, a arrecadação forte permitiu que o governo elevasse a meta de superávit primário em R$ 10 bilhões, o que abriu espaço para que, em agosto, o BC reduzisse juros.

Sinais confusos - Além disso, as declarações de Augustin, afirma o economista Mansueto Almeida, parecem enviar sinais confusos ao BC. Segundo o especialista em contas públicas, as declarações parecem ser mais um esforço do governo de "enganar o Banco Central", no sentido de induzir a autoridade monetária a manter a expectativa de superávit primário de 3,1% do PIB em seu horizonte de juros.

Anticíclica - Para Alexandre Schwartsman, ex-diretor do BC, a política fiscal irá puxar para um lado e a monetária, para o outro. "A história de que a política fiscal é anticíclica só serve para diminuir superávit primário. Só temos política anticíclica quando o crescimento é baixo."

PIB potencial - Para que a política fiscal seja ajustável aos ciclos econômicos, é preciso estimar o PIB potencial, um conceito controverso que estabelece a capacidade de crescimento de um país sem gerar pressões inflacionárias. Para o BC, esse número está em torno de 3%. "Não é possível ter um PIB potencial para a política fiscal e outro para a monetária", diz José Roberto Afonso, especialista em contas públicas.

Lei de Responsabilidade Fiscal - Em sua opinião, a Lei de Responsabilidade Fiscal sempre permitiu que o governo fizesse política fiscal anticíclica, já que as metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias podem ser alteradas, desde que o governo preste contas para o Congresso. "O problema está na prática. Nesse caso, a definição do PIB potencial e do cenário macroeconômico são cruciais". Estabelecer uma meta, mesmo que menor do que os atuais 3,1% do PIB, também é melhor do que uma banda, diz. Mansueto concorda. "Eu prefiro trabalhar com uma meta menor do que com um número que pode ser 0,9% ou 3,1%, e que ninguém sabe qual é".

Ajuste ao ciclo econômico - Marcio Garcia, pesquisador visitante na Sloan School of Management do MIT, também avalia que Augustin dá a entender que quer uma política fiscal ajustada ao ciclo econômico, mas não se compromete com números.

Maior transparência - Para Francisco Luiz Lopreato, professor do Instituto de Economia da Unicamp, as declarações do secretário do Tesouro Nacional apenas explicitam o que já vinha sendo feito e conferem maior transparência à comunicação do governo. "Agora podemos nos preocupar com uma política de caráter mais anticíclico, já que a economia está com nível de crescimento muito baixo", diz. "Se a economia voltar a crescer, podemos pisar um pouco no freio". (Valor Econômico)

OMC: Ação europeia contra Azevedo ameaça parcerias estratégicas com Brasil

A forte campanha movida pelos governos do Reino Unido e da França contra o candidato brasileiro à direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, revelada nesta segunda-feira (29/04) pelo Valor, leva autoridades em Brasília a falar em revisão da "aliança estratégica" com esses dois países. Com informações de que, já na primeira rodada de votações em Genebra, o governo britânico teria tentado vetar a permanência de Azevedo na disputa, os ministros de Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, falaram do desconforto brasileiro ao ministro do Comércio britânico, Vince Cable, que, na semana passada, chefiou uma delegação empresarial ao Brasil.

Ato hostil - O governo brasileiro admite que os países com quem tem alianças votem em outros candidatos, mas fazer campanha contra e tentar bloquear a candidatura de Azevedo foi visto como um ato hostil ao Brasil, segundo comunicaram as autoridades de Brasília diretamente ao alto escalão do governo do Reino Unido.

Negação - No encontro com Patriota e Pimentel, Vince negou que tenha havido um esforço contra o brasileiro. Informações de Genebra dão conta, porém, de que a diplomacia britânica trabalhou para que, em lugar de Azevedo, segundo nas preferências, fosse levada à fase seguinte de votações a candidata da Indonésia Mari Pangestu, terceira mais votada pelos governos da OMC.

Intenção - A intenção dos britânicos era fazer com que o único latino-americano a seguir na disputa fosse o mexicano Hermínio Blanco, preferido de uma parte dos países europeus por seu histórico de defesa do livre comércio.

Amigos - "Sabemos agora quem são nossos amigos na Europa", comentou, reservadamente, um integrante do governo que acompanha de perto as negociações para a sucessão do francês Pascal Lamy, cujo mandato acaba em agosto. Uma autoridade brasileira chegou a lembrar, ao Valor, que os países europeus com maior resistência à candidatura brasileira são, exatamente, os três com interesses em negócios na área de defesa com o Brasil: França, Inglaterra e Suécia.

Caças - Os suecos e franceses disputam o fornecimento de caças para a Força Aérea Brasileira, e os britânicos negociam o fornecimento de fragatas para a patrulha do litoral brasileiro, negócio calculado em US$ 4,5 bilhões. O maior programa na área de defesa, atualmente, é o da construção de submarinos, com a França.

Reflexos - Oficialmente, o governo nega qualquer intenção de responder bilateralmente ao veto a Azevedo. Mas uma prova de a disputa na OMC já começa a ter reflexos sobre as relações comerciais é o fato de o tema ter sido levado à reunião com o secretário de Comércio britânico, que foi a São Paulo e Recife com uma delegação de empresários das áreas de portos e construção naval. (Valor Econômico)


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