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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3085 | 03 de Maio de 2013

VISITA I: Presidente da Fiep busca maior aproximação com o cooperativismo

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, esteve na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, no final da manhã desta sexta-feira (03/05), com o propósito de discutir meios que viabilizem maior aproximação entre as entidades. Ele lembrou que ambas integram o G7, atualmente coordenado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e que o momento é oportuno para que todas as federações que fazem parte do grupo atuem de forma conjunta, no sentido de potencializar as ações.  “Nós estamos vivendo um bom momento dentro do nosso grupo G7, que contempla todas as entidades que representam a produção do Estado. Há um diálogo muito franco entre nós e devemos buscar intensificar a nossa integração, ver o que podemos fazer em conjunto pois, dessa forma, vamos ter muitos ganhos, principalmente otimizando recursos humanos e financeiros, de forma que o nosso estado e nossa população também ganhem com isso”, disse.  

Novas oportunidades - De acordo com Campagnolo, a inovação é uma das áreas em que já existem ações conjuntas entre a Ocepar e a Fiep e que, agora, novas oportunidades de parceria entre as duas estão sendo levantadas dentro do projeto voltado a delinear as rotas estratégicas do Paraná. “O nosso observatório tem uma visão muito clara de 15 cadeias produtivas, dentre elas, a do agronegócio. Dessa forma, temos que olhar para a frente porque o nosso competidor não está  aqui no Paraná, nem no Brasil. Nosso competidor é global. Ele está no outro lado do mundo e, se não unirmos forças, seremos atropelados pelos outros”, frisou.

G7 - Além da Fiep e da Ocepar, fazem parte do G7, a Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Associação Comercial do Paraná (ACP), a Federação das EmpresasTransportadoras de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) e a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap). 

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VISITA II: Edson Ramon, presidente da ACP, destaca atuação da Ocepar

Em visita realizada à sede do Sistema Ocepar, na tarde desta quinta-feira (02/05), o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Edson José Ramon, destacou o importante trabalho realizado pelo Sistema Ocepar em prol do cooperativismo paranaense, considerado por ele exemplo para as demais empresas. “Este espírito comunitário, impresso pelo cooperativismo na sociedade é extremamente necessário para um País onde o individualismo impera. A cooperação acaba mudando a forma das pessoas pensarem sobre suas dificuldades e mostra que unidos podem conseguir muito mais, afinal, como diz o ditado: a união faz a força”, frisou.

Analogia - O presidente da ACP fez uma analogia sobre o cooperativismo e a organização das entidades empresariais no G-7, entidade que reúne as principais federações do setor produtivo empresarial no Estado,  e também no Fórum Permanente Futuro 10 Paraná. “Posso dizer com toda certeza de que somente através da cooperação é que temos conseguido tornar reais nossas pretensões e reivindicações, seja para o governo estadual e federal, seja no G-7 ou no Fórum Futuro 10, estamos dando um exemplo efetivo de como é possível cooperar para interesses e bandeiras comuns. E todo este esforço tem trazido avanços importantes para as causas paranistas”, disse Ramon. 

ENERGIA ELÉTRICA: Sistema OCB solicita ajustes na metodologia de revisão tarifária da Aneel

energia eletrica 03 05 2013A cada quatro anos, as concessionárias de energia elétrica no Brasil passam por um processo de revisão tarifária. O objetivo do controle realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é ajustar a eficiência econômica das empresas, garantindo uma remuneração adequada ao serviço prestado. Após um processo que contou com a colaboração do Sistema OCB, a agência reguladora construiu uma metodologia de revisão própria para cooperativas que, até então, realizam apenas atualização monetária.

Em vigor - A metodologia passou a vigorar em 2 de abril deste ano, com a publicação da Resolução 537/2013. De acordo com o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, a receptividade da Aneel às sugestões do sistema cooperativista foi muito boa, tendo sido acatadas praticamente metade das proposições. Entretanto, um estudo efetuado pela Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) demonstrou que alguns itens ainda precisam ser ajustados. “Com as simulações realizadas pelo estudo, ficou comprovado que a metodologia causa um impacto negativo forte às cooperativas. Algumas, por exemplo, teriam de diminuir seus custos operacionais em até 70%, o que é praticamente impossível”, pontua Morato.

Audiência - Para apresentar estes pontos identificados e defender as características peculiares das cooperativas, foi realizada uma audiência com o diretor-geral interino da Aneel, Romeu Rufino, no último dia 29. Na ocasião, estiveram presentes representantes do Sistema OCB, da Infracoop e das Federações das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Rural dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Fecoeresp, Fecoerusc e Fecoergs). “Nossa intenção”, argumentou Morato, “é justamente mostrar esses impactos que a nova metodologia traz. Trata-se de um normativo novo, e acreditamos que podemos contribuir eficazmente para a sua melhor eficiência”.

Considerações - Em contrapartida, a Aneel se mostrou inteiramente disposta a acatar as considerações, e o diretor Romeu Rufino se comprometeu a apresentar o estudo cooperativista à diretoria da agência. “Vamos estudar a possibilidade de abrir uma nova audiência pública para que sejam discutidos os argumentos e possivelmente promovidos os ajustes necessários à metodologia. Nosso intuito, assim como o da OCB, é garantir a melhoria de condições para que as cooperativas continuem sobrevivendo”, afirmou Rufino.

Números – Apenas para se ter uma ideia, de acordo com o estudo realizado pela Infracoop, um total de 27 cooperativas de eletrificação teriam, pela atual metodologia, impacto negativo acima de 15% em seus custos operacionais. Para outras 18, este impacto seria maior que 30%. Em decorrência da Medida Provisória que determinou a redução nas contas de luz, a Eletrobrás, gigante brasileira do setor, teve como meta uma redução dos custos operacionais em 30% - indicador que foi negociado para ser alcançado de forma parcelada; o que não é possível para as cooperativas.

Apoio do Sistema – A OCB está comprometida com a representação das cooperativas que forem prejudicadas pela adoção das novas regras de revisão. Além das alterações na metodologia, existe a possibilidade de pleitear junto à Aneel uma revisão extraordinária para retornar o equilíbrio econômico dessas entidades. (Informe OCB)

SICOOB: Lançada nova edição de cartilha sobre a evolução do cooperativismo de crédito

sicoob 03 05 2013O Sicoob Confederação, em parceria com o Bancoob, disponibiliza no site do Sicoob, a segunda edição da cartilha “A Evolução do Sistema Cooperativista de Crédito Brasileiro”. De autoria do diretor de Negócios, Abelardo Duarte de Melo Sobrinho, do diretor de Desenvolvimento Organizacional, Marden Marques Soares, ambos do Sicoob Confederação, e do diretor Operacional do Bancoob, Ênio Meinen, o estudo atualiza os números e as informações relativas ao cooperativismo de crédito brasileiro em 2012, de acordo com a base de dados disponibilizada pelo Banco Central do Brasil, mediante convênio firmado com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Diagnóstico - A obra traz um diagnóstico que reflete o desempenho em termos quantitativos e qualitativos, comparado aos outros períodos, em especial com os anos de 2010 e 2011. Desde sua primeira edição, em maio de 2011, além de avaliar os avanços do segmento na última década, o objetivo da cartilha é fomentar a reflexão acerca dos desafios para os próximos anos, num ambiente cada vez mais competitivo. Clique aqui e acesse o conteúdo da cartilha.

Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias, provedoras de produtos e serviços especializados, como consórcio, previdência e fundos de investimento. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)

SICREDI UNIÃO PR: Identificação com o produtor será o diferencial na Expoingá 2013

O agricultor Gentil França, de Maringá, associado há mais de 15 anos, está entre os que fazem anualmente o custeio da safra de verão por meio da Sicredi União PR. Segundo França, que é produtor de grãos em vários municípios da região, "não há burocracia e o atendimento é especial". França está entre a expressiva parcela de associados da cooperativa que é ligada à atividade rural. Dos mais de 71 mil integrantes do quadro associativo, distribuídos pelas regiões noroeste e norte do Estado, cerca de 35% têm atividades no campo.

Diferencial - Tal realidade é considerada um diferencial importante à Sicredi União PR na Expoingá 2013, feira que começa na próxima semana (quinta-feira, dia 9) no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá. “Temos muita identificação com o segmento e, na cooperativa, os produtores se sentem em casa”, comenta o presidente Wellington Ferreira.

Estande - Segundo ele, ações estão sendo preparadas especialmente para a Exposição, onde o Sicredi manterá em seu estande toda a linha de produtos e serviços à disposição dos agricultores, pecuaristas e também do público em geral. A Sicredi União PR é patrocinadora oficial da Expoingá, evento que será realizado até o dia 19. (Imprensa Sicredi União PR)

COPACOL I: Programa Jovem Aprendiz é estendido para as unidades

copacol 03 05 2013Foi aberta nesta quinta-feira (02/05), em Jesuítas, a 9ª turma do Jovem Aprendiz Cooperativo. Esta é a primeira turma com ampliação do programa para as unidades da Copacol em Jesuítas, Iracema do Oeste e Formosa do Oeste. Vinícius Velozo Donega, de 15 anos, é um dos participantes. O estudante afirma estar muito feliz com esta oportunidade. “Vou fazer o meu melhor, quero contribuir com a empresa e desta forma estou me preparando para o futuro”, conta. Ao todo, são 30 jovens, filhos de associados, colaboradores e comunidade, eles irão trabalhar em diversas áreas da Cooperativa nas unidades.

Futuro - O diretor presidente da cooperativa, Valter Pitol destacou a importância do programa. “Estamos preparando os jovens para um mercado que está cada vez mais competitivo, muitos podem ser os futuros gerentes da cooperativa, queremos ver o sucesso de todos”, afirma.

Aulas - Os participantes têm aulas em parceria com a Faculdade Única de Cafelândia, onde contam com disciplinas de cooperativismo, desta forma aliam a teoria aos trabalhos na prática. (Imprensa Copacol)

COPACOL II: Dia Mais Colaborador recebe grande público

A Copacol realizou na última quarta-feira (01/05), dia em que se comemorou o Dia do Trabalhador, uma grande festa para os colaboradores da Cooperativa. Na Aercol de Cafelândia -Associação dos Funcionários da Copacol- as atividades começaram cedo. Muitos aproveitaram o local para almoçar com amigos e familiares, mas a diversão esteve garantida para todas as idades. Foram realizadas diversas atividades esportivas, com premiação, e um dos diferenciais este ano foi a realização da Gincana Rosa, que mobilizou várias equipes a participarem, a torcida também marcou presença e acompanhou a disputa de cada prova.

Show - Na parte da tarde a atração foi o show com o grupo de pagode Pura Mania, e a noite no salão de eventos da associação quem fez a animação foi a Banda Biografia, que conduziu a festa até o fim. “Foi um dia muito gostoso, é bom saber que somos lembrados pela Cooperativa. A gente traz a família e se diverte muito”, afirma a colaboradora do Abatedouro de Aves, Elisângela Galvão.

Saldo positivo - A data nunca passa em branco, e este ano dentro das atividades em alusão ao cinquentenário da Copacol, o evento teve saldo bastante positivo, com a participação em peso dos homenageados do dia. “O colaborador é peça essencial no desenvolvimento e no crescimento da Cooperativa com a industrialização da produção dos associados. O trabalho que cada um realiza nas nossas atividades, é importante para nos manter no mercado com bons serviços e bons produtos. Parabéns a todos”, destaca o diretor presidente da Cooperativa, Valter Pitol. (Imprensa Copacol)

UNIODONTO CURITIBA: Palestra promovida pela Unimed aborda autoestima

uniodonto curitiba 03 05 2013Mensalmente, os colaboradores da Uniodonto Curitiba participam de palestras promovidas pela Ação Saudável, da Unimed. Na manhã do dia 30 de abril, aproximadamente 20 colaboradores participaram da palestra sobre autoestima, ministrada por Ana Lúcia Garcia. A psicóloga iniciou o evento com a brincadeira “Você tira o chapéu”, onde os participantes deveriam aprovar ou reprovar a conduta da pessoa que via dentro do chapéu – era o reflexo de si.

Estágio - Após o momento de descontração, Ana Lúcia falou sobre o que é a autoestima, o que influencia ela ser alta ou baixa, e mostrou alguns indicadores que revelam em que estágio ela se encontra.  Ela também esclareceu que a forma como você se sente a respeito de si mesmo influencia seus sentimentos referentes a cada aspecto da vida, como os tipos de amizade que escolhe, a forma de agir com o próximo, carreira, entre outros.

Comportamento - Outro ponto abordado foi pessoas e seus comportamentos. “Uma atitude não revela o caráter da pessoa. A pessoa pode ter tido uma postura ruim em algum momento, isso não quer dizer que seja uma pessoa má”, afirma Ana Lúcia. “Cada um constrói sua felicidade, por isso a forma como você cuida de si mesmo é um indicador de como está a sua autoestima”, complementa a psicóloga.

Incentivo - Para a colaboradora Luana Store, que está na empresa há 2 meses a palestra foi um incentivo ao autoconhecimento. “Achei interessante quando a Ana falou sobre viver a vida olhando para frente. Pois geralmente nos prendemos ao passado e isso pode interferir no nosso presente”, afirma.

Avaliação - Segundo Leda Almeida, RH, a proposta dessa palestra foi trazer uma forma de autoavaliação ao colaborador. “Muitas vezes culpamos o próximo por nossos problemas e no fim das contas um olhar mais atento para nós mesmos pode trazer as respostas que buscamos”, complementa. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

UNIMED CASCAVEL: Colaboradores e familiares participam de comemoração do Dia do Trabalhador

unimed cascavel 03 05 2013Para os colaboradores da Unimed Cascavel e familiares, o Dia do Trabalhador (01/05), iniciou com atividades esportivas que objetivaram reunir e integrar os colegas. A proposta foi celebrar com um excelente almoço, brincadeiras para as crianças e sorteio de prêmios. “É extremamente importante fazermos uma parada no ritmo estressante de nossas rotinas, e fazermos isso no dia do trabalhador, com a presença dos familiares que normalmente ficam com nossas ausências diárias é imprescindível. A Unimed Cascavel está de parabéns por proporcionar este momento”, enfatiza Luciana Reis, gestora da cooperativa singular.

Sorteio de prêmios - Após o almoço, os diretores realizaram o sorteio dos prêmios que contribuíram para alegrar e agraciar a festa, muitos foram os felizardos que levaram algo para casa, tivemos desde utensílios para casa, hospedagens em hotéis de Foz do Iguaçu, até televisão e bicicletas.

Satisfação - Cristiane Ezequiel coordenadora do Relacionamento com Cliente e ganhadora da televisão, comenta a satisfação de fazer parte da equipe Unimed e a alegria de ganhar o prêmio, “o olhar da Unimed para o colaborador, o cuidado em mantê-lo satisfeito no ambiente de trabalho, buscando resultados para cooperativa e descontraindo-o em momentos festivos, faz me orgulhar cada vez mais em trabalhar aqui. E ganhar o prêmio que eu esperei por tantos anos - pois havia esse sorteio em outros eventos, foi de grande alegria”, disse. (Imprensa Unimed Cascavel

INTEGRADA: Cooperativa presente na Expedição Milho Brasil 2013

A Cooperativa Integrada participa nesta sexta-feira (03/05), em Maringá, dos debates da Expedição Milho Brasil 2013, realizada pela Gazeta do povo. Durante o evento, que abre os trabalhos da Expoingá, haverá o lançamento da revista especial que será divulgada durante a exposição e uma discussão sobre as “Tendências do Mercado de Milho, no Brasil e no Mundo”.

Diagnóstico - Depois de percorrer mais de 6 mil quilômetros pelas regiões produtoras do cereal de 2ª safra, pelos estados de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, técnicos e jornalistas da expedição vão apresentar um diagnóstico dessa cadeia produtiva. Entre as conclusões da sondagem está a projeção de um ciclo recorde da safrinha, em torno de 40 milhões de toneladas. Somadas às mais de 36 milhões de toneladas da safra de verão, a oferta total de milho na temporada vai ficar acima de 75 milhões de toneladas.

Programação especial - Esse evento abre a programação especial da Integrada na Expoingá, que acontece em Maringá de 9 a 19 de maio. Com um espaço de mais de 250m² na feira, a Integrada vai realizar diversas ações de relacionamento com seus associados e promover ações comerciais com preços diferenciado para cooperados, em especial maquinários da nova parceria da Integrada, a Kuhn. (Imprensa Integrada)

CAMISC: Curso orienta produtores sobre olericultura

Instruir o produtor ou trabalhador rural a implantar os cultivos de olerícolas baseando as decisões nos conceitos mais atuais para as culturas e viáveis economicamente. Este foi o objetivo do curso e treinamento sobre olericultura realizado pela Camisc e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) nos dias 23 e 24 de abril, em Mariópolis. O evento teve aulas teóricas e práticas e reuniu aproximadamente 13 participantes. A olericultura é a área da horticultura que abrange a exploração de hortaliças e que engloba culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos, frutos diversos e partes comestíveis de plantas. “Ensinamos, com dicas simples, o correto manejo do solo, como fazer os tratos culturais, o processo de adubação, a forma correta de montarmos uma horta, entre outros aspectos importantes”, explica o instrutor do Senar, Solivan Rosanelli.

Aplicação - O conhecimento adquirido durante a oficina ajudará os agricultores que poderão implantar as técnicas e dicas repassadas durante o curso em suas próprias hortas. “O curso nos possibilita sempre aprender coisas novas, informações importantes para a atividade. A cada vez que fazemos algum curso nos aprimoramos, e vemos que o nosso conhecimento é pequeno e podemos agregar mais sobre o assunto”, afirma a agricultora Terezinha Massarotto.

Multiplicação - Para a agricultora Evanir Cassol, que cedeu o espaço para realização do curso, o conhecimento adquirido durante as atividades acaba sendo multiplicado com outras pessoas. “O que nós aprendemos aqui repassamos para outras pessoas e assim por diante. As informações nos ajudam a melhorar a qualidade dos produtos plantados que são utilizados para consumo próprio”, enfatiza.

Compromisso - Para a diretora administrativa da Camisc, Rita De Bortoli, o curso ajudou a capacitar os participantes, compromisso esse constante da cooperativa. “Aqui eles aprimoraram a consciência sobre o uso correto dos recursos naturais existentes, que acabam gerando sustentabilidade sem o uso de agrotóxicos e sem agredir o meio ambiente”, destaca Rita.

Conteúdo - Dentre os conteúdos trabalhados pelos produtores estava a escolha dos canteiros, fertilidade do solo e compostagem, produção de mudas e plantio, controle de pragas e doenças, tratos culturais e rotação de culturas, colheita, pós-colheita e classificação.  “O pessoal ficou bastante atento, nos fazendo perguntas e participando ativamente do curso. É muito satisfatório quando encontramos turmas com desejo de conhecimento”, conclui o instrutor. 

Unidade de Galvão - Da mesma forma, o curso foi ofertado na unidade de Galvão, nos dias 21 e 22 de fevereiro. Os trabalhos e conteúdos foram os mesmos aplicados nos dois locais, com satisfação plena em ambos. (Imprensa Camisc)

MAPA: Cresce disputa por secretaria na Agricultura

mapa 03 05 2013Dona de um orçamento de R$ 400 milhões para 2013, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura está no centro de uma intensa disputa política de bastidores. A secretaria, composta por mais de 10 mil servidores espalhados por todos os Estados, é cobiçada por várias bancadas estaduais e correntes do PMDB, partido do novo ministro Antônio Andrade (MG). No meio das gestões pelo controle da secretaria e suas seis diretorias, estão gigantes do setor de alimentos, associações de classe influentes, líderes parlamentares, deputados, senadores e até um governador.

Deslocamento - Mesmo com a simpatia do ministro, e virtual apoio de pemedebistas do Paraná, o atual titular da SDA, Enio Marques, pode ser deslocado para a Secretaria de Relações Internacionais. O novo secretário pode ser o engenheiro de produção Pedro de Camargo Neto, que acaba de deixar o comando da associação dos exportadores de carne suína (Abipecs) após oito anos.

Resistência - Indicado pela bancada de Mato Grosso do Sul, com alegado aval do governador André Puccinelli e do líder pemedebista na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), o executivo foi convidado pelo ministro, mas enfrenta forte resistência interna de fiscais federais agropecuários e de executivos ligados ao setor de carnes.

Breve - O ministro já disse aos secretários que sua gestão deve ser breve, já que ele será candidato em Minas nas eleições de 2014. Sua intenção é manter a equipe. Mas o PMDB força uma troca geral de nomes. Em recente jantar na residência oficial do vice-presidente Michel Temer, o ministro recebeu vários apelos para mudar. Parte do PMDB, sobretudo na Câmara, avalia ter pouca influência sobre a Agricultura, dividida entre vários partidos aliados de Dilma Rousseff. Outra cobiçada, a estatal de abastecimento Conab, está repartida entre PT e PMDB, mas sob o comando do PTB.

Embargos - A presidente, aliás, determinou ao novo ministro uma mexida na SDA, foco de alguns dos principais problemas do ministério, como os embargos à carne bovina e a celeuma em torno de um caso de "vaca louca" revelado em dezembro de 2012. Em visita à Rússia, logo após o caso, Dilma ficou furiosa com a cobrança do anfitrião Vladimir Putin em relação às trapalhadas do Ministério da Agricultura.

Potencial econômico - A briga pela SDA, principal secretaria do ministério, reflete seu forte potencial econômico. Tem 4,2 mil fiscais e 6 mil funcionários em sua estrutura, controla 120 pontos de fronteira do país (portos, aeroportos e aduanas) e determina regras sanitárias a 4 mil indústrias do país via Serviço de Inspeção Federal (SIF). A SDA também representa o Brasil em 50 organismos internacionais e monitora 300 acordos bilaterais com dezenas de países onde tem poder para habilitar cerca de 7 mil empresas exportadoras.

Campanha - Principal ponto de resistência a mudanças, os fiscais filiados à Anffa Sindical desencadearam uma campanha contra Camargo Neto e foram bater à porta de gabinetes no Palácio do Planalto em busca de apoio a Enio Marques. "Alguém que era fiscalizado pelo ministério vir a comandar uma área técnica nos deixa vulneráveis. Somos contrários", diz o presidente da Anffa, Wilson de Sá. "Vai causar ebulição se sair esse nome". E defende a indicação de fiscais de carreira. "A presidente não quer nos ouvir, fica ouvindo gente influenciada por políticos", diz.

Currículo - Camargo Neto tem a seu favor um currículo de executivo bem sucedido, sobretudo em negociações internacionais de comércio. Além da Abipecs, comandou a Sociedade Rural Brasileira, o fundo de desenvolvimento da pecuária paulista (Fundepec) e, quando secretário de Produção na gestão Pratini de Moraes (1999-2002), planejou as ações vitoriosas na Organização Mundial do Comércio (OMC) que questionaram, e derrubaram, subsídios ilegais ao algodão nos Estados Unidos e ao açúcar na União Europeia. Procurado, não quis se manifestar.

Agenda - O atual secretário Enio Marques tem dito que o ministro resiste às pressões do PMDB e quer mantê-lo. Prova disso seria sua agenda. Na sexta-feira, deve viajar com Andrade à China para fazer defender as exportações de soja geneticamente modificada da Monsanto e da Bayer/Embrapa e a retomada das vendas da carne bovina brasileira. E está escalado para ir aos Estados Unidos e à reunião anual da Organização de Saúde Animal (OIE), em Paris.

Bastidores - Nos bastidores, informa-se que Andrade já teria fechado a saída de Enio com o líder Eduardo Cunha. E também teria combinado, com aval do deputado pemedebista Silas Brasileiro (MG), a nomeação do fiscal aposentado Luiz Carlos Oliveira, ex-titular da SDA, para a Secretaria de Relações Internacionais em substituição ao atual titular Celio Porto. Antes disso, Oliveira precisa explicar à Controladoria-Geral da República (CGU) processos relativos à sua conduta como funcionário público. Para a Casa Civil, há impedimentos para sua nomeação.

Disputas - No início do governo Dilma, a SDA já havia sido alvo de acirradas disputas dentro do PMDB, então liderado pelo agora presidente da Câmara, Henrique Alves (RN). Guindado ao posto pelo ex-ministro Wagner Rossi, indicado por Michel Temer e derrubado do cargo por uma onda de denúncias contra sua gestão, o então secretário Francisco Jardim não resistiu aos embates com o grupo de Luiz Carlos Oliveira. O novo ministro Mendes Ribeiro arbitrou a contenda ao nomear Enio Marques, então substituto de Jardim, um nome de consenso e com bom trânsito na corporação dos fiscais.

Proposta - Uma solução definitiva para encerrar as disputas, apontam os fiscais agropecuários, seria a adoção de uma proposta feita há alguns anos: garantir que 560 dos 810 cargos em comissão, os chamados "DAS", sejam ocupados por funcionários de carreira. São postos de remuneração mais baixa, pouco atrativos para quem vem de fora, mas que complementam os vencimentos dos servidores de carreira. "Assim, o quartel fica bonito e pode mudar até o general", prega Wilson de Sá. A questão é saber se a alternativa acaba com as indicações políticas e as influências de empresas na administração pública. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA: Serviços federais vão funcionar 24 horas no porto de Paranaguá

infraestrutura 03 05 2013Os serviços federais anuentes que operam no Porto de Paranaguá passarão a funcionar 24 horas a partir da próxima segunda-feira (06/05). O Porto, que já opera em regime 24 horas há pelo menos cinco décadas, passará a contar com mais esta facilidade em adequação ao programa em execução pela Secretaria de Portos em todos os portos do Brasil.

Expectativa - “Antes deste projeto, questões administrativas e burocráticas relacionadas às liberações de embarcações e mercadorias por parte dos órgãos federais anuentes não aconteciam de forma ininterrupta. Isso agora vai mudar. A nossa expectativa é que o programa dê ainda mais agilidade às operações, aumentando a produtividade do Porto de Paranaguá”, afirma o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.

Operador portuário - Nos portos, o responsável por essa movimentação é o operador portuário. Segundo o representante do Conselho Diretor do Sindicato dos Operadores Portuários do Paraná (Sindop), Ismael Alves Pires Neto, operacionalmente, o Porto de Paranaguá já é 24 horas, mas algumas atividades, como a liberação das mercadorias pela Receita Federal, acabam não ocorrendo, o que interrompe a cadeia.

Final de semana - “Hoje, quando precisamos atracar um navio no final de semana e as taxas ainda não estão recolhidas ou algum procedimento administrativo deixou de ser feito em horário comercial, não conseguimos mais realizá-lo. Mesmo os órgãos que já atuam em plantão nem sempre atendem todo o leque das necessidades operacionais”, afirma.

Anuentes – O responsável pela unidade da Anvisa em Paranaguá, Rogério Gonçalves Lopes, explica que a agência atua nas atividades do porto em esquema de plantão, das 8h às 20h. Em relação às operações portuárias, efetivamente nesse horário, são atendidas principalmente as liberações dos navios. De acordo com Lopes, a inspeção física de produtos e as atividades ligadas à importação são feitas apenas até as 17h.

Servidores - A agência em Paranaguá funciona hoje com dez servidores. São emitidos, em média, diariamente, 12 certificados de livre prática e seis certificados de controle de bordo (de zoonoses). A agência realiza, ainda, inspeção de produtos importados de interesse sanitário (como alimentos, medicamentos, matéria prima), principalmente do terminal de contêineres e de alguns armazéns, transcrição de certificado de vacinação e cadastro de empresas que atuam no porto.

Mudança - Para atender o projeto Porto 24 horas, o plantão mudará para a escala das 7h às 19h e das 19h às 7h.

Vigiagro - O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, também está se adequando em Paranaguá. “Em atendimento ao setor vegetal, já trabalhamos 24 horas, em plantão. Porém, para atender o Programa Porto 24 horas, vamos adequar o setor animal, que atende à certificação de cargas como os congelados, carnes”, explica o chefe do Vigiagro em Paranaguá, Gil Bueno de Magalhães.

Certificados - Segundo Magalhães, atualmente o órgão trabalha na emissão de cerca de cem certificados por dia. Para isso, além dele, atuam dez agrônomos, cinco veterinários e cinco servidores administrativos. “Atuamos na inspeção e fiscalização do trânsito internacional de vegetais e animais, seus produtos e subprodutos. Fazemos as liberações de navios para atracar e carregar granéis sólidos de exportação, vistoriamos a importação e exportação dessas cargas em contêineres. Enfim, emitimos todos os certificados fitossanitários e sanitários exigidos em nível internacional”, explica.

Receita - Segundo o delegado da Receita Federal em Paranaguá, Jackson Corbari, o órgão atua em plantão de 12 por 36 horas semanais. A partir de segunda-feira (6) os plantões serão 24 horas. “A Receita Federal, em Paranaguá, atendendo à decisão do Governo Federal, está preparada para a prestação dos serviços 24 horas, sete dias por semana, conforme a evolução da demanda de serviços fora do horário de expediente normal”, garante.

Remanejamento - Corbari afirma que para atender doze horas a mais na jornada houve um remanejamento dos 24 analistas e 34 auditores que trabalham nos 21 recintos alfandegados e 13 recintos de exportação do Porto de Paranaguá. “O plantão iniciará no dia 06 de maio para atender a demanda de despacho aduaneiro e de conferência física de mercadorias, mediante o agendamento prévio junto à unidade para permitir o posicionamento da carga. Como se trata de uma inovação, as melhorias e efeitos práticos serão sentidos ao longo do tempo, sobretudo em função da demanda dos intervenientes em comércio exterior”, afirma.

Segurança - De acordo com o delegado chefe, Antônio Gabriel Lima Pucci Filho, o Departamento de Polícia Federal dará continuidade ao atendimento 24 horas que a instituição já realiza em esquema de plantão em Paranaguá. “Daremos continuidade à fiscalização de navios e da documentação de entrada das embarcações e tripulantes. Não teremos grandes mudanças, visto que já atuamos de maneira ininterrupta”, afirma.

Polícia Federal - Todas as embarcações que chegam ao Porto de Paranaguá – vindas de portos nacionais ou estrangeiros – passam pelo controle do Departamento de Polícia Federal.

Capitania - A assessoria de imprensa da Capitania dos Portos do Paraná informa que a Marinha já trabalha 24 horas no despacho para a entrada e saída de navios. Em média, são despachados 14 navios por dia (sete em entrada e sete em saída), que já são atendidos, inclusive, durante a madrugada. (Agência de Notícias do Paraná)

SOJA: Exportações têm forte aumento em abril

soja 03 05 2013As exportações brasileiras de soja em grão somaram 7,155 milhões de toneladas e renderam US$ 3,797 bilhões em abril, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/Mdic). Com o avanço do escoamento da safra 2012/13, que já está na reta final, e a diminuição da “disputa” com o milho nos dois principais portos do país - Santos (SP) e Paranaguá (PR) —, o volume embarcado foi 102,3% maior que o registrado em março, e a receita cresceu 98,8% nesta mesma comparação.

Resultados - Em relação aos resultados de abril de 2012, o volume exportado no mês passado foi 61,5% superior, enquanto o aumento do valor das vendas chegou a 67,9%. Em grande medida, esses incrementos refletem o aumento da oferta do grão no país neste ano, uma vez que adversidades climáticas, sobretudo na região Sul do país, derrubaram a colheita na temporada 2011/12. Soja em grão e seus derivados (farelo e óleo) são os principais itens da pauta exportadora do agronegócio brasileiro. Neste ciclo 2011/12, o Brasil trava acirrada concorrência com os Estados Unidos pelo posto de maior país exportador do grão do mundo.

Farelo de soja - Já as exportações brasileiras de farelo e óleo de soja não acompanharam a disparada do grão e apresentaram resultados mais modestos em abril. No caso do farelo, os embarques alcançaram 1,257 milhão de toneladas e renderam US$ 604 milhões. Os crescimentos em relação a março foram marcantes — 103,7% e 95%, respectivamente —, mas na comparação com abril do ano passado os resultados foram menos expressivos: o volume aumentou 9,8% e a receita, 28,8%.

Óleo de soja - Já as exportações de óleo de soja, que alcançaram 110,2 mil toneladas (US$ 116,4 milhões) tiveram quedas em todas as comparações. Em relação a março, as retrações foram de 10,4% e 15,4%, respectivamente. E sobre abril de 2012, foram de 16,5% e 25,4%. Secundários na balança do chamado “complexo” soja, em larga medida por questões tributárias que reduzem suas competitividades, tanto farelo quanto óleo também não estão no topo do interesse da China, principal comprador de soja em grão. Como estimularam investimentos em unidades de processamento nos últimos anos, os chineses preferem importar a matéria-prima e produzir farelo e óleo no próprio, que têm maior valor agregado, no país. (Valor Econômico)

RELAÇÕES EXTERNAS: Brasil e Argentina voltam a discutir comércio bilateral

Os governos do Brasil e da Argentina vão realizar nova reunião de negociação comercial dentro de dez dias, em São Paulo, com a participação dos ministros da Indústria e de Relações Exteriores de ambos os países, anunciou o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, nesta quinta-feira (02/03) em Buenos Aires, onde participa de seminário. As negociações serão uma continuidade das conversas que as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner mantiveram há uma semana, na Casa Rosada, sede do executivo argentino, e que duraram cerca de 7 horas.

Acordo mais abrangente - Inicialmente, as presidentes disseram à imprensa que as negociações seriam concluídas durante reunião técnica em Montevidéu, realizada na última terça-feira (30/04). Porém, o Brasil pretende um acordo mais abrangente, que exige também decisões políticas em nível presidencial e ministerial.

Desaquecimento das economias - "Não queremos separar questões de comércio, de financiamento e investimento", disse Garcia à imprensa, reconhecendo a queda no comércio bilateral, com acentuada perda para o Brasil, cujas exportações para o país vizinho recuaram mais de 20% no ano passado e cerca de 10% no primeiro trimestre de 2013. Porém, ele ponderou que o fenômeno ocorreu em consequência de um desaquecimento em ambas as economias.

Avanços - Garcia considerou que a falta de anúncios após a reunião presidencial não implica a ausência de avanços nas conversas. "Foram reuniões muito produtivas no sentido de avançar em metas e formas de trabalho", disse. A necessidade de maiores discussões, segundo o assessor, deve-se, justamente, ao formato de uma negociação mais complexa, que envolve vários os assuntos, especialmente o chamado desvio de comércio. Enquanto o Brasil reduziu em 2012 seu superávit com a Argentina em mais de 70%, outros países aumentaram. "Se houver desvio de comércio, vamos discutir e, por isso, as negociações são globais. Não queremos dar de um lado e perder de outro", arrematou.

Infraestrutura - A Argentina busca financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras de infraestrutura no país, como linha ferroviária e duas hidrelétricas. As obras serão lideradas por empresas brasileiras mas, em troca, o Brasil quer que o governo argentino alivie as barreiras contra as importações de produtos brasileiros. Na agenda de negociações também consta o comércio bilateral de automóveis. A Argentina quer incluir suas fabricantes de autopeças no regime de promoção brasileiro Auto-Inovar. (Agência Estado)

CRISE: Novas projeções econômicas traçam quadro sombrio para Europa

crise 03 05 2013A Comissão Europeia revisou sua projeção para o desempenho do PIB da zona do euro neste ano, de contração de 0,3% para 0,4%. Para a União Europeia, a estimativa passou de crescimento de 0,1% para queda de 0,1% do PIB em 2013. Em relação ao próximo ano, a Comissão estima que o PIB da zona do euro deve crescer 1,2% e o da União Europeia, 1,3%.

Desemprego - De acordo com a Comissão, o desemprego permanecerá em níveis históricos em todo o continente, com a taxa de desemprego na União Europeia prevista em 11,1% para este ano e no próximo. Na zona do euro, o nível de desocupação deve ficar em 12,2% agora e em 12,1% em 2014.

Taxa recorde - Grécia e Espanha terão taxas de desemprego recorde, de 27%, neste ano. “Um desemprego intoleravelmente elevado em países-membro vulneráveis causa grande preocupação, porque põe em risco a coesão social”, diz o relatório trimestral da Comissão.

Moeda comum - As estimativas da Comissão pioraram também para as economias centrais do bloco de moeda comum. A instituição reviu de 0,5% para 0,4% sua estimativa de crescimento para o PIB alemão em 2013. No caso da França, a projeção passou de crescimento de 0,1% do PIB em 2013 para uma queda de 0,1%. A estimativa de contração de 1% do PIB da Itália em 2013, anunciada há três meses, foi revisada para uma retração de 1,3%.

Endividamento - O relatório da instituição apontou também que as famílias, os bancos e as empresas excessivamente endividados estão agindo como um freio para a recuperação econômica da Europa e destacou que os países que enfrentam endividamento alto precisam seguir reduzindo-o. Embora o risco de abandono da moeda comum tenha se “dissipado”, de acordo com o relatório, a recuperação lenta e instável é prejudicada por países que estão abandonando as reformas, pelas taxas de desemprego persistentemente altas e pela fragmentação do sistema financeiro do bloco.

Exportações - Quaisquer surpresas positivas e a expectativa de mais crescimento no futuro virão principalmente do aumento das exportações sustentado pela diminuição dos custos do trabalho, que já têm impacto nas contas externas dos países. (Dow Jones Newswires /Valor Econômico)

OCDE: Corrupção dificulta comércio no Brasil, mostra estudo

Corrupção é um dos maiores problemas que elevam o custo das exportações e das importações no Brasil, de acordo com estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apresentado nesta sexta-feira (03/05) na Organização Mundial do Comércio (OMC), o trabalho mostra que as questões que mais devem ser atacadas para aumentar o fluxo de trocas bilaterais e reduzir os custos do comércio exterior são formalidades burocráticas, corrupção, e publicação de informações envolvendo exportação e importação.

Definição - Entidade que reúne os países ricos, a OCDE usa o termo falta de ''governança e imparcialidade'' para definir corrupção. O problema no Brasil, contudo, é menor do que em outros países latino-americanos.

Simplificação - Levando em conta 12 indicadores sobre facilitação de comércio, a OCDE  avalia que o Brasil poderia ser bastante beneficiado em termos de volume de trocas e de redução de custo dos negócios com simplificação de taxas e documentos e maior informatização das aduanas.

Desempenho - Mesmo com seus problemas, o desempenho do Brasil é melhor do que a média de países da América Latina e Caribe em quase todas as áreas envolvendo facilitação de comércio. No entanto, o desempenho do país fica abaixo da média da América Latina no caso de cooperação entre as agências governamentais nas fronteiras internas, entre os Estados no Brasil, que assim complicam também o comercio exterior.

Medidas de facilitação - O estudo apresentado na OMC procura mostrar que medidas de facilitação de comércio - remoção de burocracia, obstáculos de infraestrutura e de ineficiências no trânsito de mercadorias, especialmente nas alfândegas - poderiam beneficiar os países como exportadores e como importadores.

Acordo global - Para a OCDE, um acordo global para cortar os entraves burocráticos, que permita reduzir em 1% o custo global de exportações e importações, poderia resultar em benefício de US$ 40 bilhões para os países, a maior parte para nações em desenvolvimento. (Valor Econômico)

CLIMA: Lazinski analisa condições de abril e faz projeções para os próximos meses

As precipitações ocorridas em abril continuaram seguindo e mesmo padrão irregular dos últimos meses, com totais acumulados abaixo da média para a época do ano, em todo o Centro-Sul do Brasil. No Paraná, as precipitações ficaram abaixo da média na maior parte do estado. As precipitações foram observadas na primeira quinzena de abril, sendo que na segunda quinzena do mês praticamente não ocorreram precipitações. Os solos no Centro-Sul do Brasil, que começaram o mês com bons índices de umidade, terminaram o mês com deficiência hídrica, na maior parte da região. Nas regiões Sudeste e Centro-oeste, as chuvas também ficaram entre a média e ligeiramente abaixo do normal para a época do ano. Nas áreas produtivas de grãos da região Nordeste, as chuvas também apresentaram uma distribuição muito irregular, com volumes abaixo da média. As temperaturas registraram valores muito próximos à média histórica, porém com dois padrões diferentes, durante a primeira quinzena estas temperaturas ficaram abaixo da média, já na segunda quinzena os valores observados ficaram bem acima da média, acentuando os extremos  em todo o Centro-Sul do Brasil. Nas demais regiões do Brasil, as temperaturas ficaram entre a média e ligeiramente acima.

Neutralidade climática - O comportamento das temperaturas das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial, durante o último mês, não apresentou nenhuma mudança significativa, permanecendo com o mesmo padrão, seguindo tendência de neutralidade dos últimos meses. Em escala global, estas condições climatológicas continuam indicando uma situação de neutralidade climática (nem “El Niño” e nem “La Niña”). Observando o prognóstico dos modelos climáticos em escala global, continua a tendência desta situação de “neutralidade” para os próximos meses.

Próximos meses - As precipitações para os próximos meses devem continuar com volumes entre a média e ligeiramente abaixo do normal, seguindo este padrão de distribuição muito irregular, intercalando períodos curtos de precipitação, com períodos maiores com pouca ou nenhuma chuva, para o Centro-Sul do Brasil, devido a continuidade desta situação de neutralidade climática. Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas diminuem gradativamente nos próximos meses, devendo ficar entre a média e ligeiramente abaixo. Para as áreas produtivas do Nordeste, as chuvas devem continuar com volumes abaixo da média no decorrer dos próximos meses.

Massas de ar frias - Com relação às temperaturas, as massas de ar mais frias chegam com maior intensidade ao Sul do Brasil, com chance de ocorrência de formação geadas, principalmente nas áreas mais altas do Paraná, S.Catarina e R.Grande do Sul. Nas demais regiões do Brasil, as temperaturas seguem com os valores dentro da média. (Luiz Renato Lazinski, meteorologista do Inmet/Mapa)


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