SANIDADE VEGETAL: Técnicos de cooperativas vão discutir produção florestal em Fórum da Ocepar
Debater o controle da vespa-da-galha do eucalipto com o pesquisador da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, Carlos Frederico Wilcken, é um dos objetivos do Fórum de Produção Florestal que o Sistema Ocepar promove, no próximo dia 16 de maio, das 13h às 17h30, na Fazenda Experimental da Cooperativa Coamo, em Campo Mourão, Noroeste do Estado. “Esse é um tema de grande relevância na atualidade, pois pode causar grandes prejuízos aos agricultores e às cooperativas”, frisa o engenheiro florestal e analista da Ocepar, Gilson Martins, coordenador do evento.
Políticas - O fórum visa ainda discutir políticas de fomento à produção florestal com o diretor do recém-criado Departamento de Florestas Plantadas da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Deflop/Seab), Mariano Félix Duran. Os participantes também vão conhecer os projetos florestais da Coamo e o processo de utilização da biomassa florestal adotado pela cooperativa.
Público – O evento é destinado a gerentes operacionais e profissionais das cooperativas paranaenses que participam de outros fóruns da Ocepar, como o de energia e o agronômico.
Clique aqui e confira na íntegra a programação do Fórum de Produção Florestal
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FÓRUM FUTURO: Secretário recebe propostas e reforça importância de investir em inovação
O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, reforçou a disposição do governo estadual de investir R$ 1 real a cada real aplicado por instituições privadas ou públicas em projetos de inovação. A declaração aconteceu nesta terça-feira (07/05) durante reunião com representantes do Fórum Permanente de Desenvolvimento Futuro 10 Paraná, que reúne os principais líderes e entidades paranaenses.
Incentivo fiscal - Uma das sugestões apresentadas pelo fórum para regulamentar e ampliar os incentivos fiscais destinados a empresas que invistam em inovação é a aplicação de curso prático de empreendedorismo inovador nas universidades do Paraná, sejam estaduais, federais ou privadas.
Paraná Competitivo - Empresários e entidades reunidas no fórum defendem também a inclusão dos projetos inovadores no programa “Paraná Competitivo”, que prevê a concessão de benefícios fiscais a novos investimentos no Estado. Neste caso, a reivindicação é que o programa seja chamado “PR Competitivo e Inovativo”, prevendo que parte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) devido pela empresa inovadora se transforme em crédito presumido do imposto a ser lançado em conta gráfica mensal do contribuinte beneficiado.
Grupo - O secretário concordou aprovou a criação de um grupo para discutir estas e outras propostas que contribuam para aumentar a competitividade e a sustentabilidade da economia paranaense por meio do empreendedorismo inovador.
Data - De acordo com o gerente do Centro Internacional de Inovação do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Filipe Miguel Cassapo, foi fixada a data de 30 de junho para finalizar os entendimentos. Ele e o presidente do Comitê Executivo do fórum, Rogério Mainardes, representando o Grupo Positivo, defenderam a necessidade de estabelecer metas e prazos para garantir avanços no tema inovação. Cassapo afirmou que o fórum quer “mostrar que isso é possível e traz resultados”, referindo-se ao retorno de investimentos que porventura recebam incentivos fiscais.
Entidades - Formado com entidades como Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Associação Comercial do Paraná (ACP), universidades, Serviço de Apoio às Micro Empresas Pequenas Empresas (Sebrae) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), o Fórum Permanente Futuro 10 pretende que o Estado chegue a pelo menos 5 mil pedidos de patentes (por produto ou processo inovador) no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), até 2016 – em 2010 foram 596. Outra meta é obter 100 patentes, até a mesma data, junto ao United States Patent and Trademark Office (USPTO). Até hoje, o Brasil tem 200, enquanto a Coreia do Sul possui 10 mil.
Participantes - Da reunião organizada pelo coordenador do Instituto ACP para Inovação, Eduardo Aichinger, também participaram Ricardo Dellameia, do Sebrae; Carlos Cziulik, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Gilson Martins, da Ocepar; Emerson Camargo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Ludovico Szygalski Jr, da ACP; Sandro Vieira e Gustavo Fanaya, do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP); e Rodrigo Martins, da Fiep.
Fundamental – Logo após a reunião do Fórum, foi realizada uma solenidade de lançamento do Instituto de Inovação, da Associação Comercial do Paraná, com a presença do governador Beto Richa. "Inovação é fundamental para o desenvolvimento sustentável do nosso Estado. Estamos ampliando as parcerias e daremos ainda mais força a nossa Lei da Inovação", afirmou ele.
Benefícios - A Lei da Inovação cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre os setores público e privado e universidades para pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico. Entre as medidas está a participação técnica e econômica do Estado em projetos de empresas paranaenses, cuja atividade principal seja a inovação tecnológica. Para 2013, são R$ 30 milhões disponíveis para incentivos. Ela foi regulamentada no dia 28 de fevereiro. Desde então, criou-se um sistema integrado por empresas e instituições públicas e privadas com atuação na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Entre as entidades estão o Tecpar, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), a Fundação Araucária e as incubadoras tecnológicas existentes no Estado.
Participação - A legislação prevê a participação do Estado em fundos de investimentos de empresas paranaenses cuja atividade principal seja a inovação tecnológica. Projetos aprovados pelo governo, por meio do Tecpar, podem ser beneficiados com subvenção econômica, financiamento ou participação societária do governo. A lei também permite a concessão de incentivos fiscais para o desenvolvimento de projetos inovadores. (Com informações da Agência de Notícias do Paraná)
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AGROSAFRA: Frio e chuvas dificultam plantio do milho nos EUA
O início de plantio de grãos nos Estados Unidos ocorreu há três semanas, com o milho ocupando 12% da área semeada até o momento, contra 69% no mesmo período do ano passado e 47% na média dos últimos cinco anos. O frio intenso ainda em alguns estados mais ao norte do cinturão do milho, conhecido como “Corn Belt”, e as fortes chuvas estão dificultando os trabalhos. No entanto, as previsões para as próximas semanas são mais favoráveis ao plantio. Já o plantio da soja iniciou nesta última semana com 2% da área semeada e também com atrasos significativos em comparação com a safra passada (22%) e na média dos últimos cinco anos, em que, o plantio tinha ocorrido em (12%) da área.

Bolsa de Chicago - Os preços da soja, milho e trigo estão em patamares similares há 30 dias na Bolsa de Chicago (Cbot), devido a incertezas com relação ao plantio da safra 2013/14, que começa a ficar mais significativas nos Estados Unidos e dão sustentação de curto prazo para as cotações.



Paraná – No Paraná, os preços médios recebidos pelos produtores nesta terça-feira (07/05) levantados pela Seab/Deral, foram de R$ 51,27/saca de 60 kg para a soja; de R$ 19,53/saca de 60 kg para o milho e de 39,07/saca de 60 kg para o trigo. Na comparação dos últimos 12 meses a elevação de preços para os produtores paranaenses foi significativa para o trigo e apresentou redução para a soja e milho.

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DIA C: Cooperativismo terá programa nacional de incentivo à solidariedade
Consultas médicas e odontológicas gratuitas, oficinas de artes, apresentações musicais, cursos de reciclagem e muitas outras atividades cidadãs. Tudo isso num único dia. Essa é a essência do “Dia C: Dia de Cooperar”, programa originalmente realizado em Minas Gerais, mas que, agora será realizado nacionalmente. A expansão do programa foi oficializada nesta terça-feira (07/05), com a assinatura de um termo de cooperação entre os presidentes do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.
Propagação do cooperativismo - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, elogiou a iniciativa da Ocemg de ceder a ideia do Dia C para todas as unidades estaduais interessadas em aderir ao programa. “O Dia C é um programa maravilhoso porque envolve pessoas e propaga o cooperativismo", elogiou. "Esse evento comprova a vocação que nós, os verdadeiros cooperativistas, temos de ‘servir’ a sociedade. Tem gente que quer apenas ser servido, mas nós somos diferentes". Lopes de Freitas utilizou a palavra “gratidão” para descrever seu sentimento à equipe da Ocemg. "Liderada pelo presidente Ronaldo Scucato, a Ocemg gera resultados, programas e idéias fantásticos", garantiu.
Solidariedade - O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, agradeceu o empenho e o esforço das equipes que vieram das unidades estaduais e das cooperativas mineiras a fim de participar da assinatura do termo de cooperação do Dia C. “É assim, com um objetivo em comum e com a solidariedade de todos, que poderemos, um dia, alcançar o patamar de um país mais justo, mais cheio de igualdade”, comentou Scucato.
Publicidade às ações - Para o líder mineiro, a sociedade precisa conhecer melhor os projetos e as iniciativas desenvolvidas no âmbito do cooperativismo. “As cooperativas trabalham e ajudam muito as comunidades onde estão inseridas, mas não anunciam, não dão publicidade a essas ações. A única coisa que é noticiada é a comercialização de produtos e serviços. Mas as cooperativas fazem muito mais do que fazer negócios”, enfatizou.
Assinatura - A assinatura do termo de cooperação do "Dia C" aconteceu diante de uma assembleia com mais de 100 pessoas, nesta terça-feira (08/05), no auditório da Ocemg, em Belo Horizonte (MG). Representantes do cooperativismo brasileiro, cooperados e profissionais responsáveis pelas áreas de promoção social da unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e das unidades estaduais de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte prestigiaram o evento.
Entenda o "Dia C" - Idealizado na terra do pão-de-queijo, o Dia C foi criado para estimular a solidariedade e a cooperação, a partir do trabalho das cooperativas mineiras. O sucesso da iniciativa foi tanto que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) decidiu expandir o programa a todo o Brasil a partir de 2014. O piloto nacional do programa será realizado este ano em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte. Normalmente as ações do “Dia C” ocorrem no primeiro sábado de setembro, mas tendo em vista o feriado de 7 de setembro que, neste cai exatamente no primeiro sábado, a Ocemg decidiu promover a ação no dia 14 de setembro. O tema deste ano terá o mote: “Por que fazer sozinhos se podemos fazer todos juntos?”.
Mascote - A mascote da ação é uma mão, chamada de “Mãozinha”. Ela simboliza a doação, a união, o compartilhamento e a cooperação, sempre numa via de “mão dupla”. Mais informações sobre o projeto e sobre as ações das cooperativas mineiras poderão ser encontradas no blog:www.minasgerais.coop.br/diac. (Informe OCB)
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COOPERTRADIÇÃO: Caminhão prancha para transporte de máquinas é disponibilizado a agricultores
Os agricultores de Pato Branco e região já podem usufruir de um novo serviço. É o caminhão prancha, fruto de uma parceria entre a Cooperativa de Transporte Bom Retiro (Transcooper) e o Sindicato Rural de Pato Branco, que possibilitará produtores rurais do município e da região transportarem máquinas agrícolas nas rodovias com maior segurança. O serviço já está à disponibilidade dos agricultores. “Tanto nossos cooperados quanto associados do Sindicato e terceiros podem solicitar o transporte de máquinas”, explica o presidente da Transcooper, Alberto Santin, o Lila. Para cooperados e associados o transporte com o caminhão prancha terá valor de R$ 3 o km rodado. Para terceiros, o custo é de R$ 3,50.
Fortalecimento - De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Pato Branco, Oradi Caldato, a parceria fortalecerá agricultores da região que poderão contar com um novo serviço e com um preço mais justo. “Para o agricultor, o serviço é essencial. Antes víamos o transporte feito de maneira irregular, sem muitas condições de segurança. Além disso, o transporte adequado aumenta a vida útil da máquina, que não foi feita para rodar grandes distancias em asfalto”, afirma.
Contato - Os agricultores interessados podem entrar em contato com a Coopertradição pelo fone (46) 3220-2000 e falar com João Paulo para agendar o transporte de sua máquina agrícola. O veículo, que custou mais de R$ 240 mil, foi adquirido por meio de uma parceria entre a Prefeitura Municipal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e posteriormente repassado ao sindicato. (Imprensa Coopertradição)
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C.VALE: Programa qualifica jovens
Um grupo de 34 jovens, formado por filhos e filhas de associados da C.Vale, participou, dias 6 e 7 de maio, do quarto módulo do Programa de Formação de Liderança Jovem. Durante os dois dias a especialista em desenvolvimento humano, Nair Onofre, trabalhou o tema Mobilização de Potencialidades Humanas. Para o jovem, Diego Figueiredo Argenton, o programa contribui para o crescimento pessoal e profissional. “É uma oportunidade de conhecer novas pessoas, dar valor à família e a nossa propriedade. Aqui temos o direcionamento para melhorar cada vez mais”, destaca. O programa, realizado pela C.Vale em parceria com o Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), tem o objetivo de fomentar estratégias de gestão de cooperativas e viabilizar alternativas de sucessão familiar, garantindo a continuidade da atividade no campo e o fortalecimento do sistema. (Imprensa C.Vale)

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COPACOL: Reuniões dos Comitês Educativos são realizadas em Jesuítas e Nova Aurora
Na manhã desta terça-feira (07/05) aconteceram, em Jesuítas e a tarde em Nova Aurora, mais reuniões dos Comitês Educativos da Copacol. Neste encontro do mês entre os assuntos abordados estão a apresentação dos resultados da Estação Experimental referentes aos anos 2012/2013, situação de semente e royalties de soja, informações sobre as Centrais Cotriguaçu e Frimesa, além de assuntos gerais.
Participação - O produtor Tomio Yorinori faz parte do Comitê de Jesuítas já há alguns anos e sempre busca participar das reuniões. “É muito importante participarmos para ficar em dia com as informações da empresa, sempre tem novidades e muitas informações”, comentou. Nilton Schmidt de Nova Aurora também esteve na reunião do Comitê. “É importante para o quadro social se manter informado, é uma forma transparente de mostrar o que está acontecendo na Copacol”, disse o associado. (Imprensa Copacol)
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COPAGRIL: Sistemas de irrigação de associados são tema de reportagem no Tarobá Rural
Os sistemas de irrigações comercializados pelas lojas agropecuárias da Copagril foram tema de uma reportagem televisiva. O programa Tarobá Rural, exibido no dia 28 de abril, apresentou duas propriedades de associados da Copagril, ambas em Marechal Cândido Rondon, que instalaram o sistema recentemente e têm tido bons resultados. O programa vai ao ar todos os domingos, às 7h30. As edições podem ser conferidas na íntegra no canal TarobaRural, no Youtube.
Acesso - A reportagem completa pode ser conferida no link: https://www.youtube.com/watch?v=Iw_hh94k5l8 (Imprensa Copagril)
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CAMISC: Colaboradores participam da 3ª edição da Sipat
Começou, na manhã do último sábado (04/05) e vai até o próximo dia 9, a 3ª Edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) da Camisc. A Sipat é uma parceria da cooperativa com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). O evento de abertura foi realizado na Associação Recreativa Camisc (Arca) e levou aos colaboradores orientações sobre a segurança no ambiente de trabalho e saúde pessoal.
Orientações - Durante o sábado, os mais de 70 colaboradores da unidade de Mariópolis receberam orientações e foram lembrados sobre a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Na palestra de abertura, conduzida pelo técnico de segurança do trabalho da cooperativa, Darci Maria da Rosa, os colaboradores receberam dicas de como usar corretamente o EPI, porque usá-lo e quais os riscos em não usá-los.“Com a Sipat, ganha a empresa, ganha o colaborador e sua família. Nós da Camisc trabalhamos para disponibilizar aos nossos colaboradores todas as condições necessárias para que eles exerçam com segurança todas as suas funções”, afirma o diretor presidente da cooperativa, Nelson De Bortoli.
Conscientização - A Sipat busca conscientizar ainda mais os trabalhadores da empresa sobre a importância das normas internas de seguranças e por que cumpri-las. Na programação da SIPAT, além das palestras, estão inclusos exames, por exemplo, HIV e Hepatite. “Os exames serão feitos de forma sigilosa, por isso o trabalhador não precisa se preocupar”, afirma”, afirma a diretora administrativa da cooperativa, Rita De Bortoli.
Cuidado - Durante a palestra, Darci falou sobre a necessidade de se cuidar da saúde e evitar acidentes no ambiente de trabalho. “Toda empresa que pensa em produção, pensa em prevenção. Desta forma, hoje é um dia para chamarmos a atenção dos colaboradores e conscientizá-los ainda mais sobre o valor da vida”.
Fundamental - Segundo o técnico, a realização da Sipat é fundamental, pois dentro das empresas há um ciclo de colaboradores que saem e outros que entram ou até mesmo para fazer a reciclagem daqueles que estão há um bom tempo na empresa. “Aqui, compartilhamos informações que muitas vezes são despercebidas no ambiente de trabalho. Para nós, é fundamental que o trabalhador esteja consciente de sua responsabilidade para o correto funcionamento do setor”. Darci lembrou ainda que a Camisc sempre fornece os equipamentos de segurança a seus colaboradores e trabalha com uma equipe focada na fiscalização. “Esses equipamentos são gratuitos, mas nem por isso não devem ser zelados. Acreditamos que este trabalho junto aos funcionários contribuirá muito para a melhoria e desenvolvimento de cada um junto a empresa”.
igiene bucal - Além da palestra sobre Segurança do Trabalho, os colaboradores assistirão uma palestra sobre higiene bucal. Durante a semana, ocorrem mini-palestras sobre tabagismo, alcoolismo, hipertensão, prevenção e combate a incêndio, primeiros socorros e alguns exames, em Mariópolis e nas demais unidades da cooperativa.
Colaboradores - Para a colaborada Danielli Paris, do setor financeiro, a Sipat trouxe informações relevantes que muitas vezes são esquecidas. “A maioria das informações nós sabemos, mas precisamos lembrá-las para colocar em prática. As palestras tiveram uma importância muito grande e é fundamental que nós possamos aplicar o que aprendemos no dia-a-dia da cooperativa”. O colaborador Marcos Eduardo Rossoni, da Vila Milani, avaliou como positiva as palestras. “É sempre bom estarmos atualizados. As palestram abriram a mente dos trabalhadores, principalmente sobre a necessidade do uso dos EPIs. A cooperativa faz a parte dela e o trabalhador precisa fazer a dele”. (Imprensa Camisc)
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SICREDI: Equipe de automobilismo vence a primeira etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge
Bicampeão brasileiro, correndo em dupla com o pai João Campos, o piloto Márcio Campos estreou com vitória a terceira temporada no Mercedes-Benz Grand Challenge, agora sozinho. Ele foi o mais rápido durante todo o fim de semana e venceu neste domingo (05/05) a prova inicial, disputada no circuito de rua do Anhembi, em São Paulo (SP), integrando a programação da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. Neste ano, o sistema de rodadas duplas da competição foi modificado para uma corrida por etapa com duração de 50 minutos. Com isso, a equipe Sicredi Racing, formada por João e Márcio Campos e patrocinada pelas seguradoras parceiras da Corretora de Seguros Sicredi - Icatu e Mapfre, terá somente um piloto inscrito no carro 31.
Vantagem - No domingo (04/05), o piloto largou bem e abriu vantagem na liderança. A partir da sétima volta, precisou de atenção redobrada, já que Neto De Nigris se aproximou ameaçando a boa performance de Márcio. Na segunda parte da corrida, depois que todos os carros cumpriram o pit stop obrigatório, o bicampeão abriu uma vantagem segura, de quase 10 segundos. No final da corrida, mais um desafio: De Nigris voltou a se aproximar. Depois de 22 voltas, Márcio venceu a competição e ficou satisfeito com o desempenho da equipe e do carro. “A equipe me deu um carro bem acertado desde o primeiro treino, muito rápido. Tudo deu certo”, complementou o piloto. A próxima etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge será no dia 23 de junho, domingo, em Curitiba (PR). (Imprensa Sicredi)
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TRIGO I: Plantio segue com atraso no Paraná
Iniciado no dia 10 de março, o plantio de trigo segue com atraso no Paraná, de acordo com boletim divulgado nesta terça-feira (07/05) pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Deral/Seab). O último levantamento apontou que a área semeada atingiu 29% em todo o Estado. A Seab havia projetado que, até o dia 6 de maio, o cultivo do cereal deveria estar em aproximadamente 41% dos 885 mil hectares estimados para esta safra. Segundo os técnicos, a preocupação maior é com as regiões Norte e Noroeste, onde a defasagem entre a área cultivada no ciclo passado e o atual chega a 55%. No Oeste, apesar do atraso na região de Toledo, a preocupação é menor, já que a maior área está concentrada em Cascavel. O Sul e o Sudoeste apresentam números próximos aos de 2012, tendo recém-começado seu plantio.
Motivos do atraso - O atraso no plantio, que era consequência da dificuldade de se colher soja para a implantação das lavouras de trigo, foi agravado pelo tempo seco das últimas semanas, diz o boletim do Deral. “Neste fim de semana choveu em todo Paraná, porém ainda em quantidade insuficiente para garantir uma germinação homogênea e um bom desenvolvimento vegetativo inicial. Com as previsões de chuva para a semana seguinte espera-se uma melhora geral das áreas já plantadas, bem como uma aproximação do percentual plantado com a média das safras anteriores”, afirma o coordenador da Divisão de Estatística do Deral/Seab, Carlos Hugo Winckler Godinho.
Clique aqui e acesse o boletim na íntegra
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TRIGO II: Falta produto no Mercosul e preços sobem 37% no ano
A crônica dependência brasileira da importação de trigo está se tornando um problema maior neste ano. A indústria moageira enfrenta queda na produção interna e em um período de grande comprometimento com contratos antecipados de exportação. A situação só tende a melhorar depois de agosto, com a safra no Paraná. Nos países do Mercosul, tradicionais fornecedores de trigo para o Brasil, a oferta também diminuiu e a alternativa é importar dos EUA. Para alguns moinhos, a conta está saindo 10% mais alta, mesmo com a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) concedida pelo governo para a importação de 2 milhões de toneladas até 31 de julho.
Preços médios - Até agora, os preços médios do trigo no mercado interno estão 37% mais altos que na média de 2012. Grande parte desse reajuste já chegou aos preços da farinha, matéria-prima para pães, massas e biscoitos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo, o preço médio da farinha em 2013 subiu 25,5% em relação ao do ano passado. (Valor Econômico)
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CAFÉ: Preço mínimo reflete custo de 2012/13
Atrasos, mudanças de última hora e divulgação de números trocados marcaram a divulgação do preço mínimo de café pelo governo. Nesta terça-feira (07/05), o Ministério da Agricultura confirmou o aumento do preço mínimo do café arábica de R$ 261,69 para R$ 307 e a manutenção do valor de R$ 156,57 para o robusta. Os produtores esperavam mais de R$ 320 e de R$ 180, respectivamente. Imediatamente, o setor produtivo bombardeou o governo com reclamações sobre a intensidade do reajuste. Houve nos bastidores uma briga pelo preço do arábica. O Ministério da Agricultura defendia o valor do custo de produção definido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de R$ 333,86, e o Ministério da Fazenda um número perto de R$ 310. O que não ficou claro, porém, é que o voto do Conselho Monetário Nacional (CMN) se refere ao custo da safra 2012/13, do café já colhido.
Custos - Na safra 2012/13, os custos levantados pela Conab foram de R$ 304,72 para o arábica e de R$ 162,63 para o robusta. Portanto, o reajuste dado pelo governo, de R$ 307, está acima do custo de produção da safra atual. Para a próxima temporada, a negociação para o reajuste do preço mínimo deverá novamente ser levada ao CMN. (Valor Econômico)
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MAPA: Operação investiga fraude em leite transportado no RS
A representação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Rio Grande do Sul (SFA-RS) e o Ministério Público do Estado (MP-RS) desencadearam nesta quarta-feira (08/05) a Operação Leite Compen$ado, que resultou no cumprimento de nove mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades de Ibirubá, Guaporé, Horizontina. Análise de amostras realizadas em janeiro de 2013 pelo laboratório oficial do MAPA (LANAGRO Pedro Leopoldo – MG) detectaram a presença de formaldeído em seis lotes de leite UHT da marca ITALAC, pertencente à GOIASMINAS INDÚSTRIA DE LACTICÍNIOS LTDA, de Passo Fundo; em um lote de leite da empresa LACTICÍNIOS BOM GOSTO (marca Líder), de Tapejara; e um lote na VONPAR ALIMENTOS (marca Mumu), em Viamão.
Investigações - As investigações, realizadas pelas Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor em conjunto com MAPA, dão conta que cinco empresas de transporte de leite adulteraram o leite cru entregue para a indústria. Uma das formas de adulteração identificadas é a da adição de uma substância semelhante à ureia e que possui formol em sua composição, na proporção de 1 kg deste produto para 90 litros de água e mil litros de leite.
Crime hediondo - A adulteração consiste no crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios, previsto no artigo 272 do Código Penal. Também atua na Operação a Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária. A fraude tinha como objetivo aumentar o volume com água e tentar manter os padrões do “leite”, neste caso a proteína, através da adição da uréia.Conforme o Ministério Público estadual, os transportadores lucravam 10% a mais do que os 7% já pagos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro.
Regime especial - As indústrias produtoras do leite UHT adulterado foram submetidas ao Regime Especial de Fiscalização (REF) e ficaram impedidas de comercializar os produtos até que fosse aprovado um plano de medidas corretivas e que três amostras consecutivas apresentassem resultados laboratoriais dentro dos padrões. Realizou-se o recall de todos os lotes de leite que apresentaram problemas.
Histórico - Conforme Nota Técnica (NT) da SFA/RS, inicialmente não foi possível detectar a origem da adulteração do leite, mas a investigação concluiu que a fraude ocorria fora das indústrias, que são registradas e inspecionadas de forma freqüente pela Superintendência. Suspeitou-se, então, que a adulteração estivesse ocorrendo por ação de empresas ou indivíduos não fiscalizados diretamente pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Dessa forma, refletiu-se também sobre a periculosidade na abordagem de tais pessoas, onde caberia a ação de agentes especializados na área criminal. Por isso, foi necessária a ação conjunta com o Ministério Público e a Receita Estadual.
Independente - Ainda segundo a NT, muitos transportadores atuam de forma independente, negociando o volume e o preço do leite entre os produtores e as indústrias e sendo remunerados pelo volume não pelo quilometro rodado. É uma cadeia complexa, onde há varias oportunidades de lucro de forma ilícita, tanto que a fraude em leite é combatida mundialmente.
Ações - Frente aos indícios encontrados, diz a Nota, três cidades localizadas em pontos chaves do estado e que possuem empresas com histórico de autuações por recebimento de leite cru alterado, foram escolhidas para sediar as ações: Guaporé (Empresa LTV), Selbach (Empresa Marasca) e Crissiumal (Empresa Líder).Estes estabelecimentos serão interditados pelo SIF SFA-RS/MAPA, durante o transcorrer da “Operação Leite Compen$ado”, e amostras do leite presente nos caminhões e nos silos serão coletadas. Estas serão analisadas no LANAGRO-RS e os testes para formaldeído e uréia devem ser concluídos em torno de três dias.
Leite em pó - Todo o leite cru será encaminhado à indústria para ser transformado em leite em pó, visando facilitar sua conservação. O produto será retido até que se obtenham os resultados laboratoriais com os quais será definido o destino do mesmo.
Apoio laboratorial - Participarão desta Operação 24 técnicos da SFA-RS e 11 do LANAGRO-RS no apoio laboratorial. Segundo a NT, de 2012 até hoje o Serviço de Inspeção (SIPOA/DDA/SFA-RS) aplicou o REF e outros procedimentos com a matéria prima em 14 empresas. Foram autuadas 61, coletou-se 3.200 amostras de leite, sendo que 5 % apresentaram parâmetros físico químicos em desconformidade com a legislação.“Entretanto é importante ressaltar, que apesar do número de resultados de análises fora dos padrões regulamentares, não significa dizer que todos eles indicavam suspeita de fraudes”, finaliza a nota. (Mapa)
Clique aqui e confira a nota técnica na íntegra.
LOTES RETIRADOS DO MERCADO PELA PRESENÇA DE FORMALDEÍDO
BOM GOSTO – TAPEJARA/RS – SIF 4182
Leite UHT integral
Marca Líder
Lote: TAP 1 MB
GOIASMINAS – PASSO FUNDO/RS – SIF 1369
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 05 KM3
Leite UHT semidesnatado
Marca Italac
Lote: L 12 KM1
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 13 KM3
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 18 KM3
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 22 KM4
Leite UHT integral
Marca Italac
Lote: L 23 KM1
VONPAR – VIAMÃO/RS – SIF 1792
Leite UHT integral
Marca Mumu
Lote: 3 ARC
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ALEP: Assembleia aprova construção de quatro novas hidrelétricas no Paraná
O projeto de lei nº 142/2013, do Poder Executivo, autorizando a construção de quatro empreendimentos hidrelétricos localizados em diversas regiões do Paraná foi aprovado nesta terça-feira (07/05), em sessão plenária da Assembleia Legislativa, e segue agora para sanção (ou veto) do Governo do Estado. O maior é a Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Baixo Iguaçu, e está localizado no Rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques. Terá potencial hidráulico de 350 Megawatts (MW).
Regiões - As outras três geradoras de energia serão instaladas nas seguintes regiões: em Bom Sucesso do Sul, onde vai funcionar a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) São Pedro, no Rio Vitorino, com potência de 0,3 MW; em Guarapuava, onde será construída a CGH Dalba, no Rio do Poço, com potência de 0,71 MW; e também haverá uma em Prudentópolis. Neste município será construída a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Dois Saltos, no Rio dos Patos, com capacidade de 25 MW.
Comissão Geral - Para agilizar a tramitação da matéria o Plenário foi transformado em Comissão Geral, conforme faculta o Regimento Interno do Legislativo, reduzindo-se desta forma o interstício (intervalo) entre as votações, que se realizaram durante duas sessões – uma ordinária (a primeira) e outra extraordinária. Foi também aprovado um requerimento de autoria do líder do Governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), dispensando o projeto de nova votação, em redação final, assegurando-se assim a conclusão do trâmite no Legislativo. Durante os debates o projeto, que já tinha parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), recebeu também pareceres favoráveis das comissões de Ecologia e Meio Ambiente, e de Obras, Transportes e Comunicação.
Baixo Iguaçu – De acordo com o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni (PSDB), está sendo constituído um grupo especial de deputados para participar das negociações entre os moradores que serão afetados pela construção da Usina do Baixo Iguaçu e a empresa responsável pela obra. A decisão de criar esse grupo foi tomada na última segunda-feira (06/05), após reunião no Legislativo estadual entre os membros da Associação dos Atingidos da Hidrelétrica do Baixo Iguaçu (ADAHBI), representantes do grupo Neoenergia – Geração Cerro Azul e prefeitos dos municípios atingidos. “Sabemos que quando se fala de desapropriação o assunto é delicado. É necessário equilíbrio, diálogo e transparência. O Poder Legislativo vai acompanhar junto esta conversa e buscar o melhor entendimento”, frisou Rossoni.
Acompanhamento - O líder do Governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), também destacou a necessidade de acompanhar o processo de instalação do empreendimento para assegurar que os direitos da população sejam respeitados. “Vamos acompanhar de perto todo o processo para que as famílias recebam indenizações justas e não sejam prejudicadas. O trâmite está dentro da lei e as obras estão licenciadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). As Centrais vão gerar benefícios para a região, aquecer a economia dos municípios, fomentar o emprego e o turismo regional”, garantiu Traiano. Só a Usina do Baixo Iguaçu, segundo o deputado, irá gerar cerca de 3.500 empregos.
Pronunciamentos - Durante as votações, os deputados Caito Quintana (PMDB), Rasca Rodrigues (PV), Péricles de Mello (PT), Luciana Rafagnin (PT), Ênio Verri (PT), Professor Lemos (PT), Nereu Moura (PMDB), Adelino Ribeiro (PSL) e Nelson Luersen (PDT) falaram sobre o projeto, destacando a importância da construção desses empreendimentos que vão gerar empregos para essas regiões e integrar o sistema de geração de energia do país. (Agência Sinal de Notícias)
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TRIBUTAÇÃO: CAE muda reforma do ICMS, governo desaprova e ameaça parar o projeto
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (07/05), uma emenda ao relatório da reforma do ICMS, que pode colocar em risco a eficácia do projeto do governo federal para acabar com a guerra fiscal entre os Estados e melhorar o sistema tributário brasileiro. Diante da mudança, o governo federal ameaça abandonar o projeto e não contribuir para os fundos que serão criados para compensar os Estados por eventuais perdas de arrecadação.
Emenda - A CAE aprovou uma emenda que exclui da unificação gradual das alíquotas interestaduais do ICMS as operações de comércio e serviços originadas no Espírito Santo e nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e destinadas aos mercados consumidores do Sul e Sudeste. Nessas operações, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) seria de 7%.
Relatório de abril - No relatório aprovado em abril, a alíquota de 7% se aplicava apenas a produtos industrializados e agropecuários, e não às operações de serviço e comércio. No sentido oposto, ou seja, dos Estados do Sul e Sudeste para as demais regiões, a alíquota cairia gradualmente para 4 por cento.
Zona Franca de Manaus - Além disso, a CAE manteve a alíquota do ICMS em 12% para a Zona Franca de Manaus, rejeitando uma emenda que propunha reduzi-la para 7 por cento. Com isso, na prática, passariam a existir três alíquotas do ICMS nas transações interestaduais --12, 7 e 4 por cento-- e não mais duas, de 12 e 7 por cento, como é hoje.
Soberano - "O Senado é soberano para fazer essas modificações, como também somos soberanos para decidir se vamos ou não colocar recursos nos fundos da reforma", afirmou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, após a conclusão da votação na CAE.
Fundo de Compensação - A proposta de mudança do ICMS prevê a criação do Fundo de Compensação de Receitas (FCR) e do Fundo Desenvolvimento Regional (FDR), com recursos da União, para compensar os Estados por eventuais perdas decorrentes das mudanças do ICMS. "Não foi essa a proposta apresentada pelo governo. Vamos avaliar a extensão dessa modificação e o potencial de estimular a guerra fiscal no comércio e serviço", acrescentou ele, referindo-se à aprovação da alíquota de 7 por cento para as operações de comércio e serviços originadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Avaliação - Barbosa disse ainda que o governo vai esperar uma semana para avaliar a repercussão das mudanças feitas pelos senadores e definir o caminho que será adotado. Pelo projeto original do governo, a alíquota interestadual do tributo deveria convergir para 4 por cento entre 2014 e 2021, mas algumas exceções foram sendo adotadas.
Encerrado - O presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), também não deu o assunto como encerrado. "Podem surgir novas emendas sobre esse assunto no Senado", disse. "A discussão ainda não está encerrada", acrescentou. O projeto segue agora para apreciação do plenário do Senado.
Sul e Sudeste - Em minoria na CAE, os Estados do Sul e Sudeste sofreram novas derrotas na votação da redução das alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Um dos itens de maior preocupação para o Estado de São Paulo, a alíquota de 12% para a Zona Franca de Manaus foi mantida, apesar da votação apertada (16 votos a favor da alíquota de 12% e nove contra). Todas as áreas de livre comércio da região Norte também vão manter essa taxa diferenciada.
Zona Franca - Por meio de votação em bloco das emendas, a CAE rejeitou nesta terça-feira a emenda que reduzia de 12 para 7 por cento a alíquota interestadual do tributo para as mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus. Com isso, ficou mantido o texto original do projeto de reforma do ICMS neste quesito e que foi aprovado na CAE em abril. Estados como São Paulo, Santa Catarina e alguns das regiões Norte e Nordeste contestaram essa alíquota, propondo redução para 7 por cento.
Gás natural - Também foi rejeitada a emenda que reduzia a alíquota interestadual do gás natural de 12 para 7 por cento. Para os Estados, o projeto aprovado nesta tarde vai tornar a tributação do ICMS ainda mais complexa.
Situações difíceis - "Operacionalmente fica mais complicada, claro, mas temos que levar em conta que há vários 'Brasis' dentro do país, com situações diferentes em cada região. Era o melhor projeto? Não sabemos. Foi o que foi possível votar", disse o secretário de Fazenda do Maranhão e coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Cláudio Trinchão. (Reuters / Gazeta do Povo)
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COMÉRCIO I: Países emergentes põem brasileiro na direção da OMC
A vitória de Roberto Azevêdo para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o mais importante cargo internacional já ocupado por um brasileiro, abre espaço para uma nova relação entre países emergentes e desenvolvidos nas negociações mundiais. O candidato do Brasil será o primeiro de um país dos Brics a dirigir uma organização multilateral-chave, que tem na liberalização comercial seu principal objetivo. Os emergentes brigaram pelo cargo para tentar equilibrar o comando da governança global, já que a Europa dirige o FMI e os EUA, o Banco Mundial.
Disputa - Azevêdo venceu o candidato do México, Herminio Blanco, apoiado pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Mas americanos e europeus "qualificaram" seus votos, deixando claro que ficariam satisfeitos também com a vitória brasileira, revelada em primeira mão pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, às 13h43 desta terça-feira (07/04). Nunca se saberá exatamente o número de votos - a escolha é secreta -, mas estima-se que, além dos 28 votos da UE, Blanco não teria obtido mais do que 30 outros no total de 159.
FAO - Além da OMC, com José Graziano o Brasil está no comando da FAO, instituição da ONU encarregada do combate à fome no mundo. Em jogo está a aposta brasileira no multilateralismo, a criação de regras globais respeitadas por todos para conciliar interesses divergentes no plano internacional.
Rodada de Doha - A Rodada Doha de liberalização comercial, iniciada em 2001, chegou a um impasse. O desafio de Azevêdo, que assumirá em setembro, será conseguir uma agenda de negociação relevante para a conferência ministerial de Bali, na Indonésia, em dezembro. O benefício da vitória para o Brasil pode vir por meio do impulso nessa negociação. O país apostou no multilateralismo e tem dificuldade para fazer acordos regionais. Quanto mais o sistema multilateral for forte, as regras respeitadas globalmente e a abertura negociada na OMC, melhor para o país. (Valor Econômico)
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COMÉRCIO II: Destravar Doha é desafio para Azevêdo
O desafio imediato do novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, será conseguir uma agenda de negociação relevante para a conferência de Bali (Indonésia), em dezembro. Ele só assume em setembro, mas deve começar a trabalhar logo nas articulações. Ele tem insistido que obter um acordo mesmo minimalista no fim do ano poderá ajudar a dar uma nova dinâmica para o passo subsequente, que é superar o impasse da Rodada Doha de liberalização global. "Tem de haver uma solução para Doha, e qualquer que seja, a superação desse impasse", disse Azevêdo ao Valor há duas semanas.
Poder decisório - O diretor-geral da OMC não tem poder decisório. Deve usar toda a diplomacia, paciência e capacidade de convencer para facilitar as negociações entre os países membros. Dependendo de sua capacidade, pode conduzir sutilmente as discussões.
Onda de liberalização - Em 2001, a OMC lançou a Rodada Doha, para uma nova onda de liberalização agrícola, industrial e de serviços. No mesmo ano, a China entrou na entidade no rastro de seu programa de reformas econômicas e formalmente aderindo à globalização. No confronto entre desenvolvidos e emergentes, a impaciência e frustração tomaram conta dos países. O setor privado em países ricos passou a apoiar acordos bilaterais ou regionais.
Divórcio - Como nota Carlos Braga, do IMD, uma das melhores escolas de administração da Europa, o setor privado e as negociações globais de comércio tiveram um enorme divórcio. Os dois sempre operam em diferentes velocidades. Só que no século XXI, a discrepância aumentou, com o setor privado sempre à frente, refletindo o impacto das tecnologias da comunicação e da informação, reformas nos transportes e liberalização unilateral por alguns países, enquanto a OMC andava a passo de tartaruga.
EUA e União Europeia - A principal iniciativa no momento é o anúncio de negociação entre os Estados Unidos e a União Europeia, que sozinhos poderão desenhar novas regras e em seguida impô-las ao resto do mundo. Para Richard Baldwin, do Instituto de Altos Estudos Internacionais de Genebra, dificilmente Washington vai se interessar de fato num acordo de Doha até que esteja claro também se o Acordo Transpacífico (TPP em inglês) será bem sucedido, o que levará anos.
Outros desafios - A agenda para modernizar o multilateralismo traz outros desafios. Na agricultura, a situação é diferente, como nota Roberto Zoellick, pois passou de excesso crônico de produção para demanda crescente.
Câmbio - A OMC precisará ainda avançar a discussão com o Fundo Monetário Internacional sobre a aplicação da regra das duas entidades de que as taxas de câmbio não devem ser manipuladas para obter vantagem comercial desleal. Foi Azevêdo quem levou o tema proposto pelo Brasil para a agenda da OMC. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL I: Ambiente econômico fica estável na zona do euro no segundo trimestre
O Indicador de Ambiente Econômico para a zona do euro, medido pelo Instituto Ifo, ficou em 95,1 pontos no segundo trimestre deste ano, igual ao nível apresentado no primeiro. O índice de avaliação da situação atual caiu de 95,1 para 92,3 pontos entre os dois períodos, enquanto o de expectativas aumentou de 95,1 para 96,7 pontos. De acordo com o instituto, os especialistas consultados pela pesquisa ajustaram suas estimativas de inflação para 2013 na zona do euro de 2,1% para 1,9%. “De acordo com os participantes, as taxas de juros de longo prazo parecem posicionadas para subir levemente durante os próximos seis meses, mas não em países em crise, nos quais um decréscimo adicional é esperado. A maioria dos especialistas prevê que o dólar vá se fortalecer novamente na comparação com o euro durante os próximos seis meses”, disse o Ifo em comunicado. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL II: China volta a ter superávit comercial em abril, após déficit de março
A China obteve um superávit comercial de US$ 18,16 bilhões em abril após ter reportado um inesperado déficit de US$ 884 milhões em março, segundo informações da Administração Geral de Aduanas da China divulgadas nesta quarta-feira (08/05). A mediana projetada por 12 economistas entrevistados pela Dow Jones Newswires apontava para um superávit de US$ 15,55 bilhões. As exportações cresceram 14,7% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, uma aceleração ante o crescimento de 10% registrado em março e muito acima do previsto pelos economistas (expansão de 8,6%). As importações subiram 16,8% em abril sobre o mesmo mês do ano passado. Em março, elas haviam crescido 14,1%. Os economistas haviam previsto alta de 11,6% para as importações em abril, abaixo do obtido.
Petróleo e minério de ferro - A China importou 23,08 milhões de toneladas métricas de petróleo bruto em abril, o equivalente a 5,64 milhões de barris por dia, segundo os dados preliminares desta quarta. O número representa alta de 3,7% sobre as 22,26 milhões de toneladas métricas de petróleo bruto importadas pelo país em abril do ano passado e uma expansão apenas marginal sobre as 23,05 milhões de toneladas de março de 2013, de acordo com cálculos da Dow Jones Newswires.
Total importado - A importação de produtos derivados de petróleo totalizou 3,89 milhões de toneladas, enquanto as exportações atingiram 2,678 milhões de toneladas, informou a agência chinesa. Segundo os dados preliminares, a China exportou 80 mil toneladas de petróleo bruto em abril. A Administração Geral de Aduanas divulgou também dados sobre minério de ferro. A China importou 67,15 milhões de toneladas métricas do produto em abril, alta de 16,4% sobre o mesmo mês de 2012 e expansão de 4% em relação ao mês anterior, março. No acumulado dos primeiros quatro meses de 2013, a importação de minério de ferro alcançou 253,6 milhões de toneladas, um crescimento de 3,9% sobre o mesmo período de 2012.
Soja - Também foram anunciados pela agência os dados de importação de soja pela China, que alcançaram 3,98 milhões de toneladas métricas em abril, uma queda de 18,4% sobre abril do ano passado. Em comparação com março, as importações subiram 3,6%. Nos primeiros quatro meses deste ano, as importações caíram 14,8%, para 15,47 milhões de toneladas, em comparação com igual período de 2012. (Dow Jones Newswires / Valor Econômico)
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