SISTEMA OCEPAR: Diretoria se reúne na segunda-feira, em Curitiba
Será realizada, na manhã de segunda-feira (13/05), às 10h, a 25ª reunião ordinária da diretoria da Ocepar, referente à gestão 2011/2015. A pauta contempla a discussão de questões administrativas e de ações promovidas pelo G7, grupo formado pelas federações que representam o setor produtivo paranaense, e Sebrae-PR. Haverá ainda uma apresentação sobre a Expocoop 2014, evento internacional que será realizado ano que vem em Curitiba, de 8 a 10 de maio. A feira visa promover produtos e serviços de cooperativas de todos os setores.
Fecoopar e Sescoop/PR – Na segunda também será realizada a reunião ordinária da diretoria da Fecoopar, de manhã. Já o Conselho Administrativo do Sescoop/PR se reúne à tarde.
Palestra Agrária – No mesm dia, o presidente da Agrária, Jorge Karl, que também é um dos diretores da Ocepar, vai ministrar uma palestra sobre a cooperativa aos colaboradores do Sistema Ocepar, das 08h30 às 09h30, no auditório da entidade.
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FAZENDA: Novos membros são empossados no Conselho de Contribuintes
Os novos membros do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais (CCRF) do Estado do Paraná, também chamados de vogais, foram empossados em cerimônia ocorrida nesta quinta-feira (09/05), em Curitiba. O superintendente adjunto do Sistema Ocepar, Nelson Costa, participou da solenidade. Presidido por Murilo Ferreira Wallbach, o CCRF é composto por 12 titulares e 12 suplentes, representando em partes iguais o governo e a iniciativa privada. Cada entidade (Fiep, Fecomércio, Faciap, Faep, Fetranspar e Ocepar) indica um vogal e um suplente, que são os representantes dos contribuintes. Eles são escolhidos pelo governador do Estado, a partir de uma lista tríplice e são nomeados por decreto do Poder Executivo. Os vogais da Ocepar são Wilson Thiesen (titular) e Anderson Lechechem (suplente).
Estado – Os representantes do Estado são indicados pela Secretaria da Fazenda e escolhidos e nomeados pelo governador. É também competência da Secretaria a indicação do nome de quem vai defender os interesses da Fazenda nos julgamentos, uma vez que a defesa do contribuinte é feita por seus advogados.
Importância – Os membros do CCRF se reúnem todas as semanas, de segunda a quinta-feira, em duas sessões por dia. Para o membro titular que representa a Ocepar, Wilson Thiesen, a participação da entidade no Conselho de Contribuintes é importante porque possibilita fazer o acompanhamento dos processos pertinentes às cooperativas e fornecer detalhes sobre o cooperativismo no julgamento das matérias. “Há autuações que são feitas pelos agentes fazendários sem que eles tenham conhecimento das particularidades operacionais das cooperativas. Mas, pelo conhecimento que possuímos sobre o setor, temos condições de fornecer informações que contribuem para o aprofundamento das discussões e para um julgamento mais consistente dos processos”, afirmou. “Por outro lado, como nós acompanhamos ainda a legislação de outros estados, temos levantado questões para encaminhamento de demandas das federações que representam o setor produtivo paranaense, no sentido de se adequar as leis paranaenses, visando aumentar a competividade das empresas do nosso Estado”, acrescentou.
Estreitamento das relações – Thiesen, que atua há 16 anos no Conselho de Contribuintes, destacou ainda que a formação do CCRF promove o estreitamento da relação entre os representantes das entidades privadas com os do governo do Estado.
Tarefa - Já Anderson Lechechem possui dois anos de experiência como membro do CCRF, representando o Sistema Ocepar. “O Conselho tem a tarefa de apurar a liquidez e a certeza do crédito tributário. É um instrumento que o contribuinte pode utilizar para solucionar pendências na esfera administrativa antes da esfera judicial”, disse.
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RAMO CRÉDITO: Reunião do Ceco em Brasília movimenta importantes lideranças do setor
Ressaltar os avanços do cooperativismo de crédito no Brasil nos últimos anos e discutir os desafios que o setor tem a enfrentar. Estes foram os objetivos da primeira reunião em 2013 do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), que aconteceu nesta quinta-feira (09/05), em Brasília (DF). Com a presença de presidentes de organizações estaduais da OCB, representantes do Banco Central do Brasil (BC), da Confederação Alemã de Cooperativas de Crédito (DGRV) e de cooperativas de crédito do Sistema OCB, o encontro, nas palavras do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, “espelha a representatividade que o Ceco tem enquanto Fórum de discussão das estratégias do cooperativismo de crédito brasileiro”.
Importância - Lopes de Freitas ressaltou, em sua breve apresentação aos participantes, a importância que o cooperativismo de crédito possui no país. : “Hoje, o ramo é orientador para o comportamento dos outros setores da economia, vivendo um processo claro de melhoria da gestão, investimento em profissionalização e mantendo a sua essência”. Nosso presidente também destacou o grande desafio que o grupo reunido em Brasília tem: sustentar, com qualidade, os patamares de excelência e crescimento alcançados.
Trabalho conjunto - O diretor de Regulação Financeira do BC, Luiz Pereira, exaltou o grande interesse que o órgão regulador tem em atuar conjuntamente com o Sistema OCB. Ele argumentou que a reunião do Ceco se traduz em excelente oportunidade à troca de pontos de vista capazes de auxiliar o BC na avaliação e revisão de normativos, contribuindo para o fortalecimento do setor. “As cooperativas têm um papel fundamental no equilíbrio econômico e financeiro do país, complementando a oferta de produtos e serviços com suas próprias características. São verdadeiros agentes de inclusão financeira e, esta contínua colaboração entre as instituições, tem contribuído para o constante aperfeiçoamento dos marcos regulatórios”, disse Pereira.
Base regulamentar atualizada - O diretor complementou afirmando que o objetivo do Banco Central é sempre manter uma base regulamentar atualizada, ajustada às necessidades do setor. E resumiu: “O cooperativismo é uma excelente alternativa econômica à sociedade e deve ser fortalecido cada vez mais, para que o cidadão tenha o direito de empreender e crescer”.
Bom relacionamento - Também compondo a mesa de abertura do evento, o coordenador do Ceco, José Salvino de Menezes, ressaltou o bom relacionamento com o Banco Central. Segundo ele, após a instalação de um departamento específico na estrutura do órgão para cuidar dos assuntos relacionados ao cooperativismo, os avanços foram significativos. “Com a criação do DESUC, os números apontam um crescimento constante do setor, numa média de 50% acima das demais instituições financeiras brasileiras. Isso se deve, sem dúvida, a essa parceria dedicada”, pontuou Menezes.
Otimiza BC - Encerrando os depoimentos iniciais, se pronunciaram o diretor da OCB e também presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás), Celso Régis, e o secretário executivo do Banco Central, Geraldo Magela. Após explicar o funcionamento regimental do Ceco, Celso Regis ressaltou: “Estamos fortemente empenhados em aprimorar nossos processos para alcançar, com cada vem maior qualidade, os objetivos estratégicos primordiais para o cooperativismo de crédito”. Já Magela aproveitou a oportunidade para reforçar o convite à atuação do Ceco como interlocutor no programa lançado pelo BC em fevereiro deste ano, o Otimiza BC. O principal objetivo do projeto é a redução de custos operacionais e procedimentos burocráticos, gerando maior rentabilidade às instituições financeiras do país. O coordenador Salvino de Menezes respondeu de pronto à convocação. "Vamos com certeza abraçar esta causa e participar ativamente”.
Assuntos em pauta – A reunião do Ceco aconteceu ao longo do dia, com a programação incluindo os seguintes itens: uma apresentação dirigida pelo representante da DGRV, Matthias Knoch, sobre “Os desafios atuais do cooperativismo de crédito brasileiro”; outra apresentação, conduzida pelo coordenador José Salvino de Menezes, sobre os avanços, as conquistas e o Plano de Ação do Ceco para 2013; uma conversa com o chefe adjunto do Departamento de monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (Desig/BC), Ailton Santos, sobre o projeto “Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras”; além de exposições, conduzidas por representantes do BC, sobre o documento “Basiléia III”.
FGCoop – O Fundo Garantidor de Crédito das Cooperativas, lançado pelo BC em outubro de 2012, também teve espaço nas discussões dos membros do Ceco. Ele está em fase de regulamentação para começar a operacionalizar efetivamente. “O FGCoop visa trazer mais solidez e confiabilidade às cooperativas de crédito, resultando em mais segurança para os associados”, explica o coordenador do Ramo Crédito na OCB, Thiago Borba. Como vai funcionar: O fundo será uma garantia de depósitos, assegurando os valores de depositantes em cooperativas de crédito, igualmente ao que é feito no sistema bancário convencional. “Hoje, cada sistema tem seu fundo próprio”, acrescenta Borba. (Informe OCB)
Ramo crédito no Brasil – Dados de 2012
Cooperativas (ligadas ao Sistema OCB) – 1.049
Cooperados – 4.998.006
Empregados – 35.272
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SICOOB: Sistema cresce 33% em captação de poupança em 2012
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) alcançou a marca de R$ 369,7 milhões em captação de poupança em 2012, com um volume acumulado de R$ 1,48 bilhão. O valor é 33% superior ao apresentado no mesmo período de 2011, evolução maior que a apresentada pelo mercado, que foi de 16%. Desse montante, foram aplicados R$ 911,3 milhões em operações de crédito rural. Atualmente o Sicoob possui 620.038 cotas (fevereiro/2012).
Campanhas de estímulo - De acordo com Ricardo de Amorim, gerente de captações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), instituição financeira provedora da poupança para as cooperativas do Sicoob, a evolução é resultado das campanhas de estímulo para o uso da poupança e os diferenciais do setor cooperativista de crédito. “O crescimento nas captações deve-se às ações de incentivo promovidas pelas cooperativas de crédito do Sicoob. Além disso, os recursos da poupança das cooperativas retornam em benefício para as comunidades, viabilizando o desenvolvimento local”, diz. Ainda de acordo com Amorim, a expectativa para este ano é alcançar R$ 2 bilhões em captações até dezembro de 2013.
Setor Cooperativista de Crédito - O cooperativismo de crédito alcançou R$ 46,8 bilhões em depósitos no final de 2012, crescimento de 22,8% em relação a 2011, evolução acima da média do Sistema Financeiro Nacional, que registrou aumento de 6% nos depósitos.
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2,5 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias, provedoras de produtos e serviços especializados, como consórcio, previdência e fundos de investimento. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)
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COPAGRIL I: Cooperativa orienta sobre a importância da fiscalização na produção leiteira
Muito está se falando sobre o leite adulterado no estado do Rio Grande do Sul, no qual foram detectadas porções de água e ureia nas cargas provenientes de algumas empresas. O incidente serve de alerta para os consumidores ficarem mais atentos ao que levam à mesa e servem para a família. É por isso que a Copagril sempre orienta os produtores a manterem a qualidade do leite produzido. Conforme a médica veterinária da Ceres Qualidade, empresa que presta consultoria para a Frimesa, Roberta Züge, o pecuarista deve ter o máximo de cuidado na produção. “O produtor deve estar ciente sobre a manutenção da higiene, a não adulteração, manter a cadeia de frios e a sanidade dos animais. Tudo isso para ter um leite sadio”, destacou. Ela ainda afirmou que basta o produtor seguir as práticas adequadas da produção. “Todos devem ter a consciência de que somos nós que temos que fazer bem feito, e toda a sociedade ganha com isso”, ressaltou Roberta.
Indústria - Segundo a consultora, cabe a indústria fomentar a assistência técnica e é ela quem deve cobrar a qualidade do produto. “Os que não fazem com qualidade não deveriam estar no mercado”, afirmou. Ainda de acordo com ela, para que uma empresa leve para o consumidor um produto de qualidade, assim como faz a Frimesa, ela deve garantir que todos os processos estão sendo bem desenvolvidos, do início ao fim da cadeia produtiva. “A Frimesa já tem um diferencial de qualidade, que conquistou a confiança dos consumidores. As boas práticas e a cobrança para que sejam seguidas comprovam isso diariamente”, enfatizou. Roberta alertou para os cuidados que se deve ter na hora de comprar um produto. “O consumidor tem que saber que um leite com um custo menor pode não atender a todas as especificações. O leite para ser produzido demanda um custo, por isso que os produtos de qualidade tem um custo maior, mas percebemos que vale a pena pagar um pouco mais e garantir a nutrição da família”, finalizou. (Imprensa Copagril)
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COPAGRIL II: Supermercados crescem no ranking da revista SuperHiper 2013
Conforme a edição de abril de 2013 da revista Superhiper, publicada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a rede de Supermercados Copagril ocupa, atualmente, o 22º lugar na classificação de melhor supermercado do Estado do Paraná. Em âmbito nacional, ocupa a posição 225, dentre as 710 avaliadas. Em comparação ao ano passado, o desempenho e os índices de eficiência dos dois Supermercados Copagril localizados em Marechal Cândido Rondon, oeste paranaense, cresceram expressivamente. Informações como número de lojas, faturamento, área de vendas, número de caixas, participação no PIB e quantia de empregos diretos são levados em conta na elaboração do ranking. O Supermercado de Guaíra não está incluído na avaliação, pois entrou em funcionamento no final do ano de 2012, quando o levantamento já estava em andamento.
Há três décadas satisfazendo os clientes - A Copagril entrou no segmento de supermercados em 1981. O mais antigo ainda em funcionamento, o Supermercado Copagril da Avenida Maripá, em Marechal Cândido Rondon, foi inaugurado em 1982. Após passar por diversas ampliações, hoje conta com uma área de vendas de 1.850m², a melhor estrutura da região. Incluindo todos os departamentos, gera 149 empregos diretos. Conforme aumentou o número de clientes e a busca por produtos, viu-se a necessidade de ampliar a oferta de espaço. Desta forma, no dia 6 de novembro de 2011, foi inaugurado o Supermercado da Vila Gaúcha, também em Rondon, com área física de 2.850m2, com 1.540m2 de loja.
Inauguração - E, para valorizar o associado e atender as necessidades da comunidade, a Copagril inaugurou, em dezembro de 2012, um dos seus maiores investimentos: o Supermercado de Guaíra. Foram cerca de R$ 14,5 milhões na obra, que reúne modernidade e praticidade, disponibilizando o que há de melhor no ramo. A construção possui mais 7.000m² e oferta mais de 30 mil itens. Há, ainda, um amplo estacionamento subterrâneo, que atende a todos os padrões de acessibilidade, além de lanchonete, açougue e panificadora.
Empregos - Juntos, os três Supermercados Copagril são responsáveis pela geração de 357 empregos diretos, oportunizando também trabalho para portadores de necessidades especiais e jovens aprendizes. (Imprensa Copagril)
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COAMO: Participação na Apas foi positiva
Os Alimentos Coamo, por meio das marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus, participaram do 29º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados, promovidos pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). O evento aconteceu entre os dias 6 e 9 de maio no Expo Center Norte, na capital paulista, onde a Coamo, com sua linha alimentícia, participou com um estande amplo e moderno, que recebeu a visita de centenas de clientes supermercadistas e industriais. O evento é a vitrine ideal para conhecer e reencontrar um grande número de clientes e principalmente agradecer a confiança depositada nos Alimentos Coamo.
Qualidade e aceitação - Nilton César Cassiano, do Supermercado Preço Baixo, de Marília no interior de São Paulo é cliente há cinco anos e esteve no estande dos Alimentos Coamo. Ele revela que desde que inaugurou a loja, comercializa os produtos da Coamo. “Os Alimentos Coamo são de qualidade e tem uma ótima aceitação do público. É um conjunto de fatores que contribui para esse retorno, engloba desde o atendimento do representante, à qualidade e até a pontualidade na entrega. Sem contar que todo o mix de produtos tem uma boa saída. A linha completa supre as necessidades da nossa loja”, conta.
Facilidade de negociação - A Associação de Supermercados do Vale do Itajaí, de Blumenau, Santa Catarina, está entre as maiores redes do país. Segundo um dos acionistas, Márcio José Felipe, além da qualidade dos produtos Coamo, a facilidade de negociação e logística agregam valor e confiança as marcas. “É preciso uma soma de fatores para ter uma parceria de sucesso, e a Coamo consegue completar muito bem todas as etapas do processo para o produto chegar com qualidade até as gôndolas”, afirma.
Crescimento das marcas - Para o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, a cada participação dos Alimentos Coamo na Apas há a validação do trabalho por meio do crescimento das marcas. “Está é uma oportunidade que temos para agradecer a parceria que esta sendo solidificada a cada ano, bem como agradecer a confiança depositada na Coamo e nas suas marcas. O crescimento que estamos tendo é o reflexo de um trabalho constante e gradativo para oferecer aos consumidores um produto com origem, qualidade e sabor. Além disso, a feira é um canal para a realização de negócios e prospecção de novos clientes. O resultado é visível e está na satisfação do cliente com o crescimento das vendas”, comemora.
Novidades – Segundo o gerente Comercial de Alimentos, neste ano os Alimentos Coamo trouxeram mais novidades ao mercado. "Durante a Apas apresentamos o relançamento das margarinas Coamo Família, Coamo Light e Coamo Extra Cremosa nas versões de 250 gramas e as gorduras cake e cream para a linha industrial, atendendo uma demanda do público transformador de alimentos", revela Marzulli. (Imprensa Coamo)
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COCAMAR: Cooperativa fechou R$ 15 milhões em negócios na Apas
Terminado na quinta-feira (09/05), na Expo Center Norte, em São Paulo, o 29º Congresso e Feira Internacional de Negócios em Supermercados (Apas 2013) deixou um saldo de R$ 15 milhões em vendas para a Cocamar. De acordo com o gerente comercial do núcleo de varejo da cooperativa, Marco Roberto Alarcon, o montante realizado ficou dentro do previsto mas é possível que novos negócios sejam fechados nos próximos dias como resultado de contatos mantidos no evento.
Estande lotado - Alarcon disse que o aquecimento do setor supermercadista significou estande lotado todos os dias, atendendo-se a um grande número de supermercadistas de várias regiões do país, interessados em contar com produtos da Cocamar. “Somos uma marca de muito prestígio e tradição de alta qualidade junto aos consumidores, o que faz com que eles procurem cada vez mais os nossos produtos nas gôndolas”, acrescentou.
Estratégica - A Apas 2013 é estratégica para os planos da Cocamar de continuar crescendo no segmento e chegar a R$ 1 bilhão de faturamento nessa área em 2015. No ano passado, foram R$ 600 milhões, o que representou pouco mais de 20% do faturamento global de R$ 2,363 bilhões. (Imprensa Cocamar)
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COAGRU: Programa incentiva aumento da produtividade de soja
A Coagru, através do Departamento Técnico, desenvolveu um programa denominado “Coagru 200 sacas”. O objetivo é fazer com que os produtores atinjam a produtividade de 200 sacas de soja por alqueire e, consequentemente, influencie os demais produtores da região a adotarem práticas de manejo que aumentem a rentabilidade de suas propriedades.
Áreas - Foram conduzidas 20 áreas de, no mínimo, 10 hectares cada, perfazendo um total de aproximadamente 500 hectares. O manejo foi realizado de forma diferenciada procurando sempre a melhoria química e física do solo, utilização de genética com alto potencial produtivo, defensivos agrícolas de qualidade e com aplicações de acordo com as necessidades da cultura, sempre mantendo o foco na preservação do meio ambiente.
Produtividade média - Na área de ação da Coagru a produtividade média foi de 148 sacas/alqueire e nas áreas de condução do programa a média ficou em 170 sacas/alqueire, sendo que a maior produtividade obtida foi de 197 sacas/alqueire em uma área de 16,50 alqueires. “As altas produtividades obtidas nessas áreas não são frutos de apenas um ano de programa, mas de várias safras com práticas de manejo diferenciadas”, afirma o Gerente do Departamento Técnico, Marcos Rossetto. (Imprensa Coagru)
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COOPERTRADIÇÃO: Cooperativa participa de dia de campo sobre cultivares de feijão
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) apresentou durante o dia de campo realizado no último mês de abril seus novos cultivares de feijão. Mais de 200 agricultores, técnicos e representantes de cooperativas e empresas ligadas ao agronegócio participaram do evento. As sementes para plantio deverão ser disponibilizadas aos agricultores e empresas em meados de julho. “Mostramos ao público novas variedades de feijão que vem para aumentar o leque de opções que o agricultor tem para o plantio desta cultura. O sudoeste é uma das maiores regiões produtoras de feijão do Paraná e nós queremos que cada vez mais o agricultor se engaje e seja adepto ao plantio”, enfatizou o diretor-regional da unidade de Pato Brando Iapar, Alceu Assmann.
Variedades - Aos participantes, o Iapar apresentou 10 variedades de feijão. “São quatro sementes de feijão carioca, sendo 2 novidades: o IPR Quero-quero e o IPR Bem te vi, ambos de ciclo normal. Temos também o IPR Curió e o IPR Andorinha, ambos precoces com ciclo médio de 70dias”, afirma a pesquisadora do Iapar, Vânia Cirino. Foram apresentadas ainda três variedades de feijão preto.
Resistência - De acordo com a pesquisadora, as sementes foram submetidas aos tratamentos convencionais feitos em nossa região e apresentaram boa resistência as principais doenças que ocorrem nas lavouras e uma boa perspectiva de produtividade. “Registramos uma média de 2.900 kg por hectare o que equivale a 48 sacas/hec. Uma ótima produtividade”, ressalta.
Aumento de produtividade - Para o produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Pato Branco, Oradi Caldato,o evento proporciona aos agricultores informações fundamentais para uma boa safra. “O agricultor precisa cada vez mais buscar informações que levem ao aumento da produtividade no campo. Sem informação, sem conhecimento de novos cultivares e novas tecnologias, vamos ficando para trás”, afirmou.
Fundamental - Segundo o vice-presidente da Coopertradição, Gelson Corrêa, a participação em eventos como esse são importantes para a cooperativa e técnicos, pois mantém todos ainda mais capacitados e cientes das novidades do mercado. “É fundamental para que possamos indicar os nossos cooperados quais os melhores cultivares para nossa região de acordo com a necessidade de cada produtor”. (Imprensa Coopertradição)
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SICREDI UNIÃO PR: Cooperativa faz homenagem à Cocamar nesta sexta-feira, na Expoingá
A Sicredi União PR programou uma homenagem, na noite desta sexta-feira (10/05), em seu estande na 41ª Expoingá, à tradicional parceira Cocamar, pela passagem dos 50 anos da mesma, completados em março último. A comemoração inaugura a agenda de eventos da cooperativa de crédito na Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial de Maringá, que começou na noite de quinta-feira (09/05) e prossegue até o dia 19, no Parque Internacional de Exposições da cidade. Com cerca de 74 mil associados e líder entre as cooperativas do Sistema Sicredi no Brasil, a Sicredi União PR tem sua história ligada à Cocamar, responsável por sua fundação em 1985 e também por sua estruturação nos anos seguintes. O ingresso da cooperativa ao Sistema Sicredi se deu em 1997 e, embora atuando com todos os públicos, a maior parte dos produtores rurais a ela associados nas regiões noroeste e norte do Paraná, é cooperada da Cocamar. (Imprensa Sicredi União PR)
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SUSTENTABILIADE I: Plantio direto com qualidade é desafio para produtores
Reconhecido internacionalmente como importante ferramenta de proteção do solo, o sistema de plantio direto (SPD) teve espaço privilegiado na 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo, realizada em Londrina (PR), que terminou nesta quinta-feira (09/05), sendo citado com frequência em conferências, palestras e debates. O tema foi ainda objeto de um painel exclusivo, com a participação dos pesquisadores Ricardo Ralisch, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e Rafael Fuentes Llanillo, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), juntamente com o engenheiro-agrônomo Joaquim Mariano da Costa, ligado à Coamo Agroindustrial Cooperativa, de Campo Mourão.
Principais inimigos - Opinião recorrente em todo o evento, a falta de rotação de culturas, a falta de cobertura ou cobertura insuficiente e o revolvimento do solo são elencados como os principais inimigos do sistema e que acarretam problemas como a erosão do solo, que vem sendo observados em diversas áreas. O processo erosivo do solo foi justamente o principal motivo que levou agricultores a adotarem o plantio direto em meados da década de 1970.
Rentabilidade - A rentabilidade da produção agrícola pode ser uma das causas dos problemas que afetam o SPD. Segundo Ricardo Ralisch, o êxito da atividade é medido por sua rentabilidade. Como o plantio direto requer práticas continuadas e dedicação e o retorno econômico é lento e pouco perceptível, os produtores muitas vezes não persistem no sistema e os danos ao solo aparecem.
Histórico - Ralisch iniciou a palestra fazendo um histórico sobre o processo de implantação do SPD. E enriqueceu o debate recomendando uma reflexão sobre os motivos que levam muitos produtores a não o adotarem de maneira efetiva. “É preciso avaliar a situação real dos produtores, que sofrem a pressão dos compromissos que vencem ao final de cada safra”, diz. Segundo o pesquisador, os agricultores optam por sistemas que garantam receita.
Decisões - O pesquisador afirma que o produtor muitas vezes toma decisões a partir da sugestão de estratégias de marketing de empresas vendedoras de insumos. “Muitos retiraram os terraços, o que provoca danos ao solo”, exemplifica.
Pensar globalmente - Para o pesquisador, a questão vai além da propriedade. “Precisamos pensar globalmente para solucionar as dificuldades”, enfatiza. A solução, segundo ele, passa pela pesquisa e por políticas públicas que atendam as necessidades dos agricultores. Ele cita ainda a possibilidade de linhas de crédito para custear práticas conservacionistas com condições diferenciadas. Porém, ressalta que essas alternativas esbarram na burocracia e em dificuldades para a comprovação do destino do crédito.
Futuro - Ralisch afirma que o futuro do SPD depende de mudança. “Precisamos pensar qual o plantio direto estamos fazendo e devemos buscar a qualidade”, diz. Ele até sugere a criação de um novo sistema de produção, com meios efetivos de avaliação.
Avanços e limitações - Rafael Fuentes LLanillo descreveu os avanços e limitações do sistema. Entre os problemas citou a retirada dos terraços, a falta de cobertura e a resistência de plantas daninhas aos herbicidas, além de semeadoras inadequadas, que prejudicam o solo. Segundo o pesquisador, ao contrário do que preconiza a técnica, agricultores limitam o cultivo à soja e milho no verão, este numa escala cada vez menor, e ao milho safrinha no inverno. “A área do milho safrinha já ultrapassou os 2 milhões de hectares”, afirma, lembrando que alternativas de inverno como aveia, branca, triticale e outras não vêm sendo adotadas pelos produtores. Por outro lado, áreas de milho no verão vêm perdendo lugar para a soja.
Adoção integral - Fuentes ressalta que o produtor deve se empenhar em adotar o SPD integralmente, o que vai evitar prejuízos. “Muitas vezes uma única chuva leva embora o trabalho de 20 ou 25 anos”, afirma.
Grupo Estadual - Ele relata que o enfrentamento das questões atuais inspirou a criação do Grupo Estadual de Plantio Direto com Qualidade, que engloba instituições como Iapar, Emater-PR, Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Crea-PR, Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Embrapa, Federação Brasileira do Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP), Itaipu e Universidades.
Ações - As ações do Grupo visam qualificar o plantio direto, adaptar recomendações sobre o plantio direto, sistematizar o conhecimento e capacitar técnicos e produtores, aplicar a Lei de Uso do Solo para quem gerar dano, criar sistema de premiação para o bom manejo.
Recomendações - Uma viagem de estudos a algumas áreas do Estado e a realização de um seminário, reunindo várias instituições e entidades geraram recomendações. O estudo propõe o retorno da pesquisa para adaptar as práticas de controle de enxurradas, demonstração aos produtores das vantagens financeiras e ambientais da rotação de culturas, retorno de ações para o uso de práticas de controle da erosão nas microbacias. Também propõe que as cooperativas sejam incentivadas a dar suporte à comercialização de produtos da rotação de culturas para consolidar as vantagens financeiras e ambientais.
Premiação - Acrescenta ainda como proposição estimular a certificação do SPD com qualidade para pagamento de serviços ambientais e outras formas de premiação, além de articular com o sistema financeiro processo de premiação pelo SPD de qualidade e pelo uso de práticas de controle de enxurradas.
Coamo - Na terceira parte do painel, o técnico da Coamo, Joaquim Mariano da Costa, fez detalhado relato sobre a história e os pioneiros da implantação do sistema na região de Campo Mourão. Ele mostrou os desafios enfrentados no início da década de 1970 em áreas degradadas, com erosão e voçorocas.
Promoção - A 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo foi promovida pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (Nepar), com organização do Iapar. Apoiam o evento o Londrina Convention & Visitors Bureau, Emater, Embrapa, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Capes, Fundação Araucária, UEL, UEM, UEPG. (Assessoria de Imprensa do Iapar)
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SUSTENTABILIDADE II: Plano ABC incentiva a agricultura de conservação
Uma assistência técnica eficiente e políticas públicas adequadas fornecem ao produtor rural as condições necessárias para a preservação e bom uso do solo. O tema foi tratado na 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo, que aconteceu até esta quinta-feira (09/05), em Londrina. O Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono), criado pelo Governo Federal, foi apresentado pelo coordenador no Paraná, Renato Viana Gonçalves, do Departamento de Florestas Plantadas da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Benefícios - Gonçalves apresentou os benefícios do Plano Estadual ABC. “O plano tem por finalidade planejar ações para uma produção sustentável e o uso correto do solo”, explicou. Segundo coordenador, os produtores paranaenses têm aproveitado as condições oferecidas pelo plano, que oferece linha de crédito aos agricultores. “Estamos entre os estados com maior índice de financiamento para adequação ao Plano ABC, mas a caminhada ainda é longa”, avaliou. O coordenador afirma que o desafio é adequar práticas e ações para enfrentar as mudanças que vêm ocorrendo no clima ao longo dos anos. “Hoje temos tecnologias que permitem a diminuição dos efeitos climáticos”, disse.
Erosão - Ações da assistência técnica pública foram abordadas por Nelson Harger, da Emater de Apucarana. Em sua palestra, ele falou sobre solos como o basalto, onde os problemas com o manejo são mais acentuados. O técnico explicou que, nessas áreas, a soja e o milho são cultivados de forma intensiva, o que causa problemas de infiltração de água, acarretando a erosão. “Os agricultores devem aprender a utilizar a palha no plantio. Esse recurso melhora a absorção da água e diminui o escoamento pela superfície”.
Mudança de postura - Harger enfatizou que as mudanças devem ser realizadas e mantidas, o que exige mudança de postura pelos agricultores. “Muitos produtores visam renda sem se importar com a qualidade do solo. A agricultura brasileira é referência, mas precisamos ser sustentáveis e conservacionistas”, destacou. (Assessoria de Imprensa do Iapar)
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CARNES: Ajuste na produção contribuiu para exportação recorde de frango
A receita recorde das exportações brasileiras de carne de frango em abril é uma consequência do corte na produção promovido pelas indústrias do país no ano passado, de acordo com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Em abril, as vendas externas do produto totalizaram US$ 770 milhões, alta de 17,3% sobre um ano antes, apesar de um crescimento de apenas 2,6% no volume embarcado. Na avaliação da entidade, a disparada dos grãos usados na ração animal em 2012 obrigou as empresas do segmento a reduzirem a produção para equilibrar as contas, num processo que culminou no forte repasse de preços para a carne de frango.
Repasse tardio - “O repasse tardio desses custos ao preço final dos produtos embarcados também contribuiu para o recorde histórico de receita em abril”, afirma, em comunicado, o presidente-executivo da Ubabef, Francisco Turra.
Alojamento - No ano passado, o alojamento de aves reprodutoras (matrizes) recuou 7%, para 46,5 milhões de aves, o que indica uma “redução da capacidade de produção de pintos de corte e, como consequência, diminuição na produção de carnes” em 2013, segundo a Ubabef. (Valor Econômico)
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ABASTECIMENTO: Governo vai lançar contratos para compra de 3 milhões de toneladas de milho
Por meio de contratos de opção e a termo a serem lançados nos próximos dias, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pretende adquirir três milhões de toneladas de milho para recomposição de estoques. A informação foi dada pelo secretário de Política Agrícola da pasta, Neri Geller, nesta quinta-feira (09/05), durante o anúncio do 8º levantamento de safra de grãos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília. É a primeira vez que será feita a compra de milho no Brasil por meio de contrato a termo pelo Governo Federal. Nessa modalidade, o vendedor é obrigado a entregar o produto para armazéns indicados pela Conab em uma data futura. “Inicialmente, a intenção é adquirir um milhão de toneladas por meio desse instrumento”, explicou Neri Geller. Por contrato de opção – na qual o produtor pode ou não vender o produto ao Governo em um período pré-determinado, a expectativa é de que sejam adquiridos mais dois milhões de toneladas.
Recomposição dos estoques - Ainda de acordo com o secretário, a autorização desses contratos vai permitir a recomposição de estoques públicos e ainda viabilizar uma alternativa de comercialização do cereal aos produtores. A expectativa é que a segunda safra de milho na temporada atual atinja 43,19 milhões de toneladas.
Previsão - A previsão de Conab é que sejam produzidas 184,15 milhões de toneladas de grãos no País durante a safra 2012/13, volume 10,8% superior ao da temporada anterior. Os principais destaques serão a soja, com expectativa de colheita de 81,53 milhões de toneladas, e o milho (77,9 milhões de toneladas somadas as duas safras do cereal). (Mapa)
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RELATÓRIO MENSAL: USDA mantém estoques de soja e aumenta os de milho nos EUA
Nesta sexta-feira (10/05), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo relatório mensal de oferta e demanda para a safra 2012/13 e trouxe ainda as primeiras estimativas para a safra nova. Para a soja, foram mantidos os números para a produção norte-americana, bem como para os estoques do país. Já a produção e os estoques mundiais foram revistos para baixo. No caso do milho, o órgao aumentou sua projeção para os estoques dos EUA e também mundiais. Além disso, estimou ainda números maiores para a produção de milho do Brasil.
Soja EUA - A produção de soja da safra 2012/13 dos EUA foi estimada em 82,05 milhões de toneladas, os estoques em 3,4 milhões e o esmagamento em 44,5 milhões de toneladas. Os números em nada se alteram em relação ao relatório divulgado em abrill.
Soja Mundo - A estimativa do USDA para a produção mundial foi reduzida de 269,63 milhões de toneladas, em abril, para 269,11 milhões de toneladas. Os estoques mundiais passaram de 62,6 milhões de toneladas para 54,71 milhões de toneladas.
Soja América do Sul - O departamento manteve ainda a projeção para a colheita brasileira de soja em 83,5 milhões de toneladas, no entanto, reduziu sua estimativa para a Argentina para 51 milhões de toneladas, contra as 51,5 milhões estimadas em abril.
Soja China - Para a produção de soja da China, o número também foi mantido, ficando em 12,60 milhões de toneladas. As estimativas para as importações, porém, recuaram de 59 milhões para 61 milhões de toneladas.
Milho EUA - A produção 2012/13 de milho dos EUA foi de 273,83 milhões de toneladas, enquanto os estoques aumentaram de 19,23 milhões para 19,28 milhões de toneladas. O uso do cereal para etanol também aumentou, passando de 115,6 milhões para 117 milhões de toneladas. As exportações, por outro lado, foram revisadas para baixo, caindo de 20,32 milhões para 19,05 milhões de toneladas.
Milho Mundo - A produção mundial de milho nas estimativas do USDA aumentaram de 855,92 milhões de toneladas para 857,12 milhões de toneladas. Os estoques mundiais passaram de 125,3 milhões para 125,43 milhões de toneladas.
Milho América do Sul - Sobre os números da América do SUl, o departamento norte-americano apontou um aumento de 74 milhões para 76 milhões de toneladas a safra 2012/13 do Brasil. Para a Argentina, foi mantida a estimativa de 26,5 milhões de toneladas. (Notícias Agrícolas)
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GRÃOS: Colheita argentina gera frustração
A produção argentina de grãos deste ano caminha rapidamente para se tornar uma frustração para o governo do país, que projetava uma colheita de 100 milhões de toneladas e contava com uma retomada expressiva das exportações de cereais e oleaginosas.
Revisão - A previsão de 51,3 milhões de toneladas de soja, que ainda consta nas projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), já havia sido revista pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires e pela Associação da Cadeia de Soja (Acsoja), no ano passado, para 48,5 milhões de toneladas, em função do atraso no plantio no ano passado. Mas já se duvida no mercado argentino que mesmo esse total seja alcançado.
Colheita - "O rendimento está caindo à medida em que a colheita avança e atualmente está em 2,5 mil quilos por hectare, o que permite projetar uma produção de 45 milhões de toneladas", afirmou Pablo Adreani, da consultoria Agripac. Na safra passada, afetada por uma seca, a produção ficou em 40,5 milhões de toneladas.
Vendas - Além da colheita menor, há indícios claros de que o sojicultor argentino está cauteloso no ritmo de suas vendas, à espera de uma pouco provável desvalorização do peso. Mesmo com a produção um pouco maior do que na safra passada (2011/12), as declarações de compra registradas na Bolsa de Cereais de Buenos Aires caíram da faixa de 24,9 milhões de toneladas para 17,2 milhões, um dado que soma as vendas acumuladas relativas à safra atual (2012/13) e o volume remanescente do ano anterior.
Proteção - "Há interesse em permanecer com a soja como proteção contra a inflação e o atraso cambial", disse Adreani. Para pagar compromissos, o produtor argentino tem optado por acelerar as vendas de milho ao exterior, aproveitando a liberação de cotas para o governo.
Antecipação - "Houve uma grande antecipação nas vendas este ano para aproveitar o preço internacional e as licenças de venda concedidas pelo governo", afirmou Martín Fraguío, diretor técnico da Maizar, a entidade patronal de milho e sorgo. Segundo Fraguío, a safra argentina de milho deve passar de 21,2 milhões para 24,8 milhões de toneladas este ano e as exportações devem crescer de 17 milhões para 19 milhões de toneladas.
Limitação - Na Argentina, ao contrário do que ocorre com a soja, as exportações de milho são limitadas pelo governo. No fim de 2012, o governo autorizou exportações de 15 milhões de toneladas de milho para embarque no início deste ano, para atenuar na balança o colapso das exportações de trigo, que também são reguladas por cotas.
Triticultura - Na triticultura, o governo argentino autoriza a venda apenas do excedente de produção que supere as 7 milhões de toneladas reservadas para o mercado interno. Em uma situação análoga à que se passou no mercado de carne bovina, em que o pecuarista reduziu seu rebanho, o produtor de trigo migrou para outros cultivos, como cevada, e a área plantada em 2012 foi 31% menor que em 2011. A colheita caiu 37%, de 14,5 milhões para 9 milhões de toneladas.
Estímulo - Na última semana, o governo prometeu um estímulo para o segmento: devolver em dezembro US$ 600 milhões como reembolso do imposto sobre as exportações para os produtores que conseguirem gerar excedente de produção. Mas o anúncio não entusiasmou. "A intenção de plantio este ano deverá apontar um crescimento de 6% e a situação climática melhor deve fazer com que o rendimento cresça e a produção chegue a 11 milhões de toneladas. Mas isso porque a redução da área plantada chegou a um piso abaixo do qual prejudica a rotação de culturas", disse Santiago Labourt, presidente da entidade patronal Argentrigo. Segundo ele, "o que o segmento quer é o fim do regime de cotas". (Valor Econômico)
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TRIBUTAÇÃO: Senadores tentam salvar projeto que muda ICMS
Depois que a presidente Dilma Rousseff manifestou o seu desagrado com a proposta de reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, algumas lideranças políticas trabalham para tentar fechar um acordo que salve o projeto. O presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), anunciou nesta quinta-feira (09/05) que vai propor uma emenda ao projeto de resolução, que ainda será votado no plenário do Senado, para reduzir a alíquota interestadual do ICMS incidente sobre os bens de informática produzidos na Zona Franca de Manaus (ZFM).
Ideia - A ideia de Lindbergh é aproveitar a proposta feita pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE) de reduzir de 12% para 9% a alíquota interestadual para a ZFM. Essa alíquota de 9% seria válida apenas para os produtos de informática produzidos na ZFM. "Já conversei com vários líderes políticos e com o governo e encontrei receptividade à proposta", disse o senador. "Se resolvermos essa questão dos bens de informática, acredito que teremos grande chance de avançar nas negociações", acrescentou.
Sul e Sudeste - Na proposta aprovada pela CAE, a alíquota interestadual de ICMS dos Estados do Sul e do Sudeste cairá de 7% para 4%. Como a ZFM continuará com alíquota de 12%, o diferencial de alíquota em relação ao Sul e Sudeste aumentará de 5 pontos percentuais para 8 pontos percentuais. Os governadores desses Estados não aceitam a ampliação do benefício à ZFM, com o argumento de que as empresas de informática irão todas para Manaus. Quanto maior o diferencial das alíquotas, maior a possibilidade de os governos concederem incentivos fiscais às empresas.
Interlocutor - Um dos interlocutores de Lindbergh Farias é o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que também é o líder do governo no Senado. Braga foi quem articulou a manutenção da alíquota de 12% para a ZFM, durante a votação do projeto na CAE. Ao Valor, o líder do governo disse manter a esperança de um acordo, embora ache que ele não será fácil. "Acredito que é possível, pois temos que ter uma compreensão nacional em relação a esta questão", afirmou.
Alternativa - Uma alternativa a essa proposta de Farias está sendo articulada por outros senadores e prevê a manutenção das atuais alíquotas interestaduais do ICMS para os bens de informática, de 7% para as regiões Sul e Sudeste e de 12% para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Com esta fórmula, a ZFM manteria a sua alíquota de 12%, mas não haveria ampliação do diferencial de alíquotas.
Tratamento diferenciado - O governo poderia aceitar essa alternativa, informaram fontes oficiais, mas exigirá também que seja cancelado o tratamento diferenciado que está sendo dado às áreas de livre comércio. A proposta aprovada pela CAE prevê que nove dessas áreas terão alíquota interestadual do ICMS de 12%. O parecer apresentado pelo relator da medida provisória 599, senador Walter Pinheiro (PT-BA), que trata do auxílio da União às perdas decorrentes da reforma do ICMS, prevê a implantação de mais quatro dessas áreas de livre comércio, o que não é aceito pelo governo federal.
MP dos Portos - Pinheiro admitiu nesta quinta que a MP 599 poderá não ser apreciada se os líderes não chegarem a um acordo sobre as alíquotas do ICMS. "Ou as bancadas sentam e chegam a um acordo ou eu poderia afirmar categoricamente que a resolução e a mudança do ICMS tenderá a cair", disse.
Apoio - Nesta quinta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que o governo não apoia a proposta de reforma do ICMS aprovada pela CAE. Na avaliação do ministro, os destaques acatados pela CAE distorceram o projeto encaminhado pelo governo, que procurava "equilibrar os interesses de vários Estados". A proposta original do governo previa a unificação da alíquota interestadual do ICMS em 4% ao longo de oito anos.
Negociações - Durante as negociações, no entanto, o governo admitiu uma alíquota de 7% para os produtos industrializados e agropecuários das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A CAE aprovou emenda ao projeto que estende essa alíquota de 7% para as operações comerciais e de serviços.
Entendimento - O governo poderia, revelou uma fonte oficial, aceitar a alíquota de 7% para as operações de comércio e de serviço das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, desde que se chegue a um entendimento sobre a alíquota para os bens de informática, que preserve as políticas de estímulo ao setor definidas pelo Ministério do Desenvolvimento.
Ameaça - A avaliação hoje da área econômica é que as exigências que estão sendo feitas pelos Estados para a mudança do indexador das dívidas estaduais e municipais renegociadas pela União, prevista no projeto de lei complementar que faz parte do "pacote do ICMS", é a maior ameaça à construção de um acordo em torno da reforma do tributo. (Valor Econômico)
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COMÉRCIO: Roberto Azevêdo dará cargo de destaque para a China na OMC
Roberto Azevêdo deve entregar um dos postos-chave na Organização Mundial do Comércio (OMC) à China, garantindo pela primeira vez um cargo de alto escalão na entidade para Pequim e assegurando a influência dos chineses no futuro desenho das regras do comércio mundial.
Acordos - A negociação faz parte dos acordos entre Brasil e China para garantir que o maior exportador mundial colocasse todo seu peso em defesa de Azevêdo na eleição. Pragmático, o brasileiro que venceu a eleição para diretor-geral da OMC também distribuirá cargos aos EUA e à Europa, regiões que não votaram nele, mas se comprometeram a não bloquear seu nome. A África, de onde veio mais de um terço dos votos de Azevêdo, também ganhará um cargo.
Nomeação - Na OMC, Azevêdo terá de nomear quatro vice-diretores-gerais que serão responsáveis por determinadas áreas da negociação e da estrutura da organização. Negociadores revelaram ao Estado que Azevêdo já teria informalmente indicado a China, Europa, Estados Unidos e África que eles ocupariam os quatro cargos estratégicos. Oficialmente, não há nada definido.
Entrada - Há dois dias, questionado pela imprensa chinesa sobre o papel de Pequim na OMC, Azevêdo foi categórico. "A OMC era uma antes da entrada da China e é outra agora." Pequim aderiu à entidade em 2001 e, hoje, é um dos membros mais ativos. Nesse período, se transformou no maior exportador e na segunda maior economia do mundo. Mas também viu uma proliferação de disputas contra suas práticas comerciais, acusadas de violar as regras internacionais.
Subsídios - Para muitos na OMC, os subsídios dados por Pequim a seus setores produtivos são verdadeiros segredos de Estado, potencialmente até mesmo mais distorcivos que a ajuda dada pelos EUA a suas indústrias.
Posição - Não é segredo para ninguém que a China, desde que entrou na OMC, buscou uma posição de influência. O atual diretor, o francês Pascal Lamy, não aceitou abrir espaço na cúpula da entidade para um chinês. Em seu segundo mandato, que termina neste ano, Lamy foi pressionado por Pequim para que um dos postos fosse reservado à China. Mas ele se recusou.
Apoio - Os chineses não hesitaram em apoiar o nome de Azevêdo e, como o Estado revelou em janeiro, bancaram desde os primeiros dias o brasileiro. Em seu melhor estilo, a diplomacia chinesa não deu declarações de força e optou até mesmo por pedir que a cúpula dos Brics não anunciasse um apoio formal ao brasileiro, para não marcá-lo como um nome dos emergentes.
África - Outro "pagamento" que Azevêdo fará é com a escolha de um diplomata da África subsaariana para outro posto de vice-diretor. O continente teria garantido cerca de 40 votos ao brasileiro e foi decisivo na eleição.
EUA - O governo dos EUA vai manter um dos cargos de vice-diretor, posto que lhe é cativo desde a criação da organização. Azevêdo terá um grande desafio: convencer a administração de Barack Obama a voltar a dar atenção à OMC. Entre os europeus, Azevêdo tentará escolher um nome de um dos países que o apoiaram.
Negativa - O governo nega ter oferecido alguma compensação aos países. A campanha teve mais de 200 cartas enviadas pela presidente Dilma Rousseff a chefes de Estado. Ao lado de Azevêdo, o diretor-geral da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), embaixador Fernando Marroni de Abreu, percorreu África, Caribe e América Central. "O Brasil já tem centenas de projetos de cooperação. Não havia condições, não havia expectativa de retorno", afirmou. "Mas é preciso mostrar que um dos valores é a sensibilidade em relação à realidade dos outros." (Agência Estado)
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PARANÁ: Em cinco anos, investimento em ciência aumenta 82% no Estado
Os gastos com ciência e tecnologia cresceram 82% no Paraná nos últimos cinco anos, reflexo do aumento da arrecadação do governo estadual. O investimento passou de R$ 164,2 milhões, em 2008, para R$ 299 milhões no ano passado. Na prática, isso representa mais pesquisas e melhorias na infraestrutura das universidades e instituições paranaenses. Atualmente, cerca de 4 mil projetos estão em andamento no estado.
Fundo Paraná - O montante é oriundo do Fundo Paraná, que recebe 2% da receita tributária. Esse recurso é transferido da seguinte forma: 1% é aplicado em projetos de pesquisa do próprio sistema, do Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar) e da Fundação Araucária. A outra metade é repassada diretamente para Tecpar, Iapar e universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG). “Todo esse repasse é revertido em pesquisa. O dinheiro enviado para as universidades pode ser direcionado para reformas do espaço físico. No entanto, é fundamental ter estrutura para realizar as pesquisas”, afirma o coordenador da Unidade Gestora do Fundo Paraná, Luiz Cezar Kawano.
Distribuição - Do total de recursos que fica para o Fundo, 50% são destinados a projetos da Unidade Gestora do Fundo Paraná, 30% para a Fundação Araucária e 20% para o Tecpar. Universidades públicas, privadas e institutos de pesquisa podem apresentar projetos para que seus trabalhos sejam financiados. O valor aplicado diretamente no Fundo aumentou 83% nos últimos cinco anos – chegou a R$ 157,5 milhões em 2012 contra R$ 86 milhões de 2008.
Aumento da arrecadação - “Isso se deve ao aumento da arrecadação tributária do estado, que vai possibilitar mais pesquisa e investimento em ciência”, aponta Kawano. Só no ano passado, a arrecadação de impostos pelo governo do Paraná cresceu 10,9%. O estado recolheu R$ 27,83 bilhões em 2012 ante R$ 25,09 bilhões em 2011.
Revisão de projetos - Segundo Kawano, a queda de investimentos em 2011, período em que menos de 2% arrecadado com a receita tributária foi aplicado, deve-se a revisões de projetos. “Como era o primeiro ano de governo foi realizada uma revisão dos investimentos e do direcionamento dos recursos”, justifica.
Desenvolvimento socioeconômico - Segundo o pró-reitor de pesquisa da UEPG, Benjamim de Melo Carvalho, é fundamental investir em ciência e tecnologia para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. “Para ter empresas competitivas, é preciso conhecimento. Nesse aspecto, as universidades são fundamentais”, diz. Ele ressalta ainda que o país não pode ficar importando pacotes tecnológicos. “Não há necessidade de comprar pacotes de tecnologia do exterior que já estão defasados. O conhecimento pode e deve ser produzido no Brasil e para isso o investimento é fundamental”, afirma.
Pesquisador aponta isolamento entre empresas e universidades - Apesar do aumento no investimento na área, um desafio ainda é tornar as pesquisas realizadas nas universidades acessíveis à sociedade. Para o pró-reitor de pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Waldemiro Gremski, que integra o Conselho do Fundo Paraná, há uma cultura de isolamento entre o setor empresarial e as universidades. “Isso faz com que 90% das pesquisas terminem logo que são publicadas. Não se transformam em produto ou benefício para a comunidade”, diz.
Papel - Segundo ele, é papel do poder público tentar unir empresas e universidades. “Investir em tecnologia representa lucro e desenvolvimento no futuro. Enquanto isso não for levado a sério ainda seremos exportadores de matéria-prima, quando poderíamos exportar mais produtos finalizados, gerando tecnologia e emprego”, salienta.
Lei de inovação - Gremski diz ainda que a Lei de Inovação paranaense, que entrou em vigor em fevereiro, contribui para realização de pesquisas com o setor empresarial, mas é insuficiente para garantir que a tecnologia produzida nas universidades chegue à população. A lei possibilita que professores concursados se licenciem para desenvolver projetos na iniciativa privada e também permite que empresas e universidades públicas trabalhem em conjunto no desenvolvimento de patentes e projetos. “A lei abre um caminho, mas o governo precisa criar estímulos, como financiamentos, para que a empresa utilize de fato a pesquisa universitária na prática.”
Na prática - Uma pesquisa em andamento na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) testa uma dieta diferente em pacientes diabéticos que já apresentam disfunções renais. O coordenador do estudo, Roberto Pecoits Filho, diz que a proposta é avaliar se a redução de consumo de sódio em diabéticos é capaz de melhorar os sintomas da doença renal. “São realizados cardápios diferentes, um considerado mais normal e outro com baixo consumo de sódio aos pacientes. Vamos analisar se a doença renal desaparece após seis meses de uma dieta diferenciada”, explica. A pesquisa tem aporte de R$ 38 mil do Fundo Paraná e faz parte de um edital que priorizou projetos que possam ser aproveitados pelo Sistema Único de Saúde. (Gazeta do Povo)

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BRASIL: Burocracia e indústria fraca 'seguram' inovação
De olho em um dos maiores entraves ao crescimento - a falta de produtividade da economia - a expectativa do governo é que a participação dos investimentos em inovação tecnológica dobrem, chegando a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), e isso "para ontem", diz João De Negri, diretor de inovação da Finep, a principal fonte de financiamento do setor. Está nas mãos da agência executar, até 2014, a maior parte dos R$ 32,9 bilhões do programa que é o carro-chefe do governo para o segmento, o Plano Inova Empresa.
Problemas estruturais - O volume disponível de recursos nunca foi tão alto, mas aspectos estruturais, como a perda de força da indústria da transformação, e burocráticos, incluindo o acesso a esses recursos, atrapalham. O Brasil investe R$ 50 bilhões ao ano em inovação ou 1,1% do PIB (60% disso investido pelo governo e 40% pelas empresas), segundo dados mais recentes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O percentual coloca o país em uma posição intermediária, à frente de seus pares latino-americanos, mas ainda distante da média dos países da OCDE, que investem 2,4% do PIB em inovação.
Caminho sinuoso - O caminho para chegar lá pode ser sinuoso. A indústria da transformação, que vem perdendo participação na economia, responde hoje por nada menos do que 70% dos gastos em pesquisa e desenvolvimento feitos por empresas. "Se nada for feito, o Brasil vai continuar nas posições intermediárias com relação à inovação", afirma Carlos Eduardo Calmanovici, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadores, a Anpei.
Caro - Investir no Brasil custa caro - em inovação, ainda mais, dizem os críticos. "Mão de obra, infraestrutura, impostos, tudo isso compõe uma cesta de custos que impacta a atividade em geral e particularmente os gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), que exigem equipamento sofisticado e mão de obra qualificada", diz Calmanovici.
Acesso aos recursos - O processo longo e complexo para acessar os recursos também é apontado como um entrave, assim como as garantias exigidas para obtenção dos empréstimos. "Uma pequena empresa tem dificuldade de oferecer garantias e uma start-up [empresa de pequeno porte] não tem garantia nenhuma a oferecer", afirma Paulo Moll, diretor de inovação do MEI - Mobilização Empresarial pela Inovação, articulada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). E a questão não se restringe às pequenas. Uma fonte do setor afirma que já participou de uma reunião com uma gigante do ramo de alimentos e bebidas que encontrou dificuldades nas exigências de garantia para conseguir o financiamento.
Perfil acadêmico - Moll diz também que a agenda de inovação no Brasil ainda tem um perfil muito acadêmico, em contraposição à tendência global, claramente empresarial. "Se você encontrar um pesquisador americano a pergunta básica é em que empresa ele trabalha. No Brasil, a pergunta vai ser em que universidade ele dá aula", diz. Para Moll, esse descompasso tem feito com que boa parte do conhecimento acabe gerando 'papers' e não patentes. "Ao se produzir pesquisa, o caminho mais acertado seria questionar se ela tem potencial de mercado, se vai reduzir custos, gerar renda e a empresa e aumentar a produtividade".
Marco legal - A favor das iniciativas mais recentes, Moll diz que o marco legal de inovação tem apresentado melhorias, como a criação de órgãos como a Embrapii, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, bastante focada nas demandas empresariais.
Necessidade - Edgard Dutra Júnior, diretor da fabricante de compressores de ar e acessórios Metalplan - empresa cuja necessidade de investir em inovação é constante - concorda. Para ele, os recursos oferecidos pelo governo ao setor são abundantes e as exigências mais flexíveis, ainda que insuficientes. A Metalplan, contudo, financia seus projetos em inovação geralmente com recursos próprios, em razão, especialmente, dos prazos ainda curtos dos financiamentos públicos. "Em pesquisa e inovação se joga muito dinheiro fora. Então, é preciso um volume razoável de recursos, financiamentos longos, de 20 anos, e taxas de juros baixas para que o empresário use esses recursos em inovação e não para folha de pagamento ou décimo terceiro salário".
Instrumentos - De Negri, diretor da Finep, reconhece os entraves, mas diz que o governo oferece hoje às iniciativas inovativas instrumentos muito similares aos oferecidos por países desenvolvidos. No mundo, diz ele, cerca de 50% dos investimentos privados em P&D são financiados pelo setor público, com recursos subvencionados, enquanto, no Brasil, menos de 10% dessas atividades são financiadas de forma subvencionada. Atenta aos gargalos, a Finep modificou todos os procedimentos internos de tal forma que, a partir de julho deste ano, o prazo para que o empresário saiba se o seu projeto é enquadrável no plano Inova Empresa cai para 30 dias.
Avanço efetivo - Para Calmanovici, fica cada vez mais claro ao governo, empresas e comunidade científica que não há como conferir competitividade estrutural ao negócio sem passar por inovação tecnológica. "Pode-se adquirir competitividade com a eliminação de um imposto, mas é circunstancial. Inovação é avanço efetivo, é competitividade na veia". (Valor Econômico)
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OPINIÃO: Inovação sem fronteira: a economia do conhecimento
*Por Claudio Frischtak, Katharina Davies e Victor Chateaubriand
A Economia do Conhecimento é um dos temas centrais da discussão deste ano do XXV Fórum Nacional, que começa segunda-feira, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. O Fórum Nacional comemora este ano seu Jubileu de Prata. São 25 anos ininterruptos de um espaço aberto e plural para discussões sobre o Brasil. Essa construção institucional do ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso se manteve em grande medida graças à perseverança do seu idealizador e à relevância do Fórum Nacional.
Na Economia do Conhecimento, o capital intelectual ou intangível terá uma contribuição crescente e eventualmente dominante. O novo modelo de produção e distribuição está alicerçado no livre acesso à informação; na educação, criticamente em ciências e engenharias; e na capacidade de criar e inovar coletivamente, em redes unindo universidades, institutos de ciência e tecnologia (C&T), escolas, empresas e indivíduos.
Quão distante está o Brasil da fronteira da conectividade da ciência e da inovação? E estamos nos aproximando dos países que direcionam e dão os contornos para a nova economia? Não há uma resposta uniforme a essas questões. No plano da conectividade, estamos ainda muito distantes da fronteira; avançamos, mas menos do que a média mundial, possivelmente porque não se soube combinar na medida certa regulação e incentivos de mercado para universalizar o acesso. Em ciência, fizemos progresso ao longo de dois vetores chave: quantidade de publicações e seu impacto, este medido pelo índice de citações, métrica aceita universalmente; e nas inovações, marcamos passo quando comparado com outras economias emergentes, se tomado como indicador as patentes registradas internacionalmente por entes brasileiros.
A dissonância ciência-inovação ou a clivagem universidade-empresa não são novas. Há muito se discute; porém os parcos avanços observados parecem sugerir que as políticas de inovação não têm sido eficazes. De fato, se tomarmos a produtividade dos gastos de P&D por patentes, observa-se que o Brasil permanece muito distante da média mundial e da fronteira (enquanto que em ciência a distância é certamente menor).
Avançamos menos do que a média porque não se soube combinar na medida certa regulação e incentivos de mercado
O que explica esses resultados? O problema não é falta de recursos. De fato, há mais de uma década se gasta cerca de 1% do PIB em P&D - em paridade de poder de compra e por pesquisador são números significativos. Nota-se contudo que o Brasil é um ponto fora da curva ao financiar P&D com objetivos pouco claros e de baixo retorno, classificados como "avanço do conhecimento". Da mesma forma o Brasil ampliou substancialmente o número de cursos e pós-graduados - mestrandos e doutorandos, porém em ritmo mais lento em ciência e engenharia, sendo que apenas 30% são empregados nas empresas, sejam públicas ou privadas. Muitas já desistiram das universidades e institutos de ciência e tecnologia como parceiras, com importantes exceções (a exemplo da COPPE - UFRJ, da Unicamp e USP -São Carlos, da Fiocruz e do Instituto Nacional de Tecnologia). Apesar da Lei do Bem, a maior parte das instituições não estabeleceram interfaces com mínima eficácia capaz de se aproximar das empresas.
No âmbito tecnológico, os custos de fazer P&D se tornaram elevados, por conta da relativa escassez e represamento dos recursos humanos em áreas de alto desempenho nas universidades e instituições de C&T. E também pelas barreiras que dificultam o acesso das empresas a equipamentos, ferramentas, insumos e serviços importados, e que refletem um paradigma desatualizado do funcionamento do P&D contemporâneo, cada vez mais fragmentado e globalizado. Nesse contexto, mesmo subsidiado, o financiamento tem efeito limitado. Ademais, os incentivos fiscais da Lei do Bem padecem de um problema comum: requisitos elevados para fruição e altos custos de transação afastam a maioria das empresas.
O país necessita de iniciativas para mudar esse quadro: metas de conectividade consistentes com uma nova economia; mudanças estruturais para progressivamente ampliar a participação das áreas de alto desempenho em ciência e engenharia, deslocando seus pós-graduandos para as empresas, e facilitando seu acesso aos recursos e serviços que trafegam nas redes globais de P&D; e uma revisão das políticas e regulações claramente desatualizadas e irrazoavelmente complexas que tolhem o trabalho científico e tecnológico de ponta no país, a exemplo das dificuldades de acesso ao patrimônio genético e do uso da biotecnologia industrial em projetos calcados nas vantagens comparativas do país (o etanol de 2ª geração é ilustrativo).
O governo instituiu um programa que facilita a mobilidade de estudantes e pesquisadores entre instituições ("Ciência sem Fronteiras"). Necessitamos, contudo ir além e romper as barreiras que impedem o Brasil de avançar no plano da economia do conhecimento. Ações decisivas deverão tornar mais porosas as instituições que hoje detém o saber técnico - cientifico e congregam pessoas altamente qualificadas; e acabar com o relativo isolamento a que as empresas são submetidas pela legislação que impõe uma cunha fiscal onerosa no acesso a bens, insumos e serviços, quando importados. Deve-se ainda rever e atualizar a Lei do Bem; e agilizar o patenteamento e remover os obstáculos regulatórios que travam o processo de P&D, particularmente no âmbito da ciência avançada. E assim fazer da "Inovação sem Fronteiras" o leitmotiv da transição para a economia do conhecimento.
*Claudio Frischtak é presidente da Inter.B Consultoria; Katharina Davies e Victor Chateaubriand são analistas da Inter.B Consultoria. Artigo publicado no Jornal Valor Econômico desta sexta-feira (10/05).
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