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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3091 | 13 de Maio de 2013

EXPOCOOP 2014: Curitiba vai sediar a próxima Feira Internacional das Cooperativas

A Expocoop 2014 – Feira Internacional das cooperativas será realizada na Expo Unimed, em Curitiba, com a data inicialmente programada para o mês de maio do ano que vem. O evento, promovido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com os Sistemas OCB e Ocepar, deverá reunir na capital paranaense representantes de cerca de 25 países. Esse foi um dos temas tratados na reunião ordinária da diretoria da Ocepar, na manhã desta segunda-feira (13/05), em Curitiba. O presidente da WTM, empresa organizadora do evento, Luiz Augusto Branco, forneceu detalhes sobre a Expocoop 2014 aos diretores da Ocepar. Trata-se da quarta edição da feira, que é promovida a cada dois anos. Anteriormente, foi realizada em Portugal, Índia e Londres. Segundo Branco, “este importante evento tem como objetivo promover o crescimento e desenvolvimento das cooperativas, expandir a intercooperação nacional e internacional e consolidar contatos e criar novas oportunidades de negócios. Visa ainda aumentar a visibilidade do setor cooperativista, apresentar os valores e princípios cooperativos e mostrar porque os compradores devem fazer negócios com cooperativas”, disse.

Setores – A feira terá um pavilhão nacional, com exposição direta das cooperativas brasileiras, e outro internacional, onde deverão ser gerados intercâmbio comercial e promoção de negócios para as cooperativas. Haverá a apresentação de produtos diversos, da área de alimentos, bebidas, agricultura, têxtil, turismo, artesanato, turismo, saúde, crédito, entre outros. Tanto a OCB como o Sistema Ocepar terão um espaço de destaque na Expocoop 2014. Está sendo projetada a visitação de seis mil pessoas na Expocoop 2014. “Além disso, a programação contempla eventos paralelos como visitas técnicas as principais cooperativas do Paraná, rodadas de negócios, workshop, painéis empresariais e técnicos, seminário sobre segurança alimentar, que deve contar com a presença do embaixador do cooperativismo na FAO, Roberto Rodrigues, e Seminário destinado a preparar cooperativas para o comércio exterior”, salientou Luiz Augusto Branco.

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COOPERATIVISMO: Presidente da Agrária ministra palestra para funcionários do Sistema Ocepar

O presidente da Cooperativa Agrária, Jorge Karl, ministrou palestra aos funcionários do Sistema Ocepar, na manhã desta segunda-feira (13/05), no auditório da entidade, em Curitiba. Antes da apresentação, o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, ressaltou que a ideia era mostrar o modelo de gestão diferenciado utilizado pela Agrária. “Nossa especialidade é o cooperativismo e nós queremos cada vez mais aprofundar o conhecimento sobre que há de mais avançado no setor para que possamos apoiar outras cooperativas no desenvolvimento de suas atividades”, ressaltou ele. Ricken lembrou ainda que, no ano passado, o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, esteve com os funcionários do Sistema Ocepar com o mesmo objetivo.

Atitude positiva - Jorge Karl disse que as cooperativas paranaenses possuem suas particularidades em relação à condução de suas atividades, por isso é importante mostrar o que cada uma faz de diferente para os colaboradores do Sistema. “É uma satisfação nós podermos fazer essa apresentação na Ocepar, que é a Casa do Cooperativismo. É uma atitude bastante positiva. Com certeza, é um ganha-ganha muito bom, tanto para as cooperativas como para os funcionários da Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar pois, assim, eles têm a oportunidade de conhecer melhor o trabalho que é desenvolvido pelo setor Paraná afora”, enfatizou.

EvoluçãoEm pouco mais de uma hora, Karl contou sobre a origem da Agrária, mostrou os números e apresentou o modelo de gestão adotado pela cooperativa. Fundada em 05 de maio de 1951 por 500 famílias de imigrantes de origem alemã, os suábios do Danúbio, em Entre Rios, distrito de Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná, a Agrária possui atualmente 550 cooperados, 1150 colaboradores, alcançou faturamento de R$ 2,1 bilhões em 2012 e R$ 187 milhões em impostos recolhidos. Atua em 23 municípios e conta com três unidades de recebimento: em Guarapuava, Pinhão e Colônia Vitória. As principais culturas que passam pela cooperativa são a cevada e o trigo, no inverno, e a soja e o milho, no verão, sendo que a área cultivada com as culturas de verão atinge 116 mil hectares e com as lavouras de inverno, 66 mil hectares. No ano passado, a Agrária ganhou o Prêmio Produtividade da Década, concedido pelo Rally da Safra.

Pesquisa – Karl falou ainda sobre a Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa). “É ela que dá suporte ao serviço de assistência técnica e faz a interação entre a pesquisa e o campo. É a pesquisa aplicada na prática. Com isso, conseguimos melhorar a produtividade das lavouras e a rentabilidade dos agricultores”, frisou. A Fapa possui sete pesquisadores, entre os quais três possuem doutorado, um é doutorando, e os demais têm mestrado. 

Maltaria – Por meio da Agromalte, a Agrária industrializa 240 mil toneladas de malte por ano. “Fundada em 1981, atualmente é responsável pelo fornecimento de 23% do malte consumido no País. Nós respondemos por quase um quarto do mercado brasileiro nesse segmento e somos a 11ª maior maltaria do mundo”, ressaltou. Ainda de acordo com Karl, a Agrária tem ainda outros parceiros comerciais internacionais com os quais mantém negócios envolvendo malte, lúpulo e fermento.

Outras indústrias – O moinho de trigo da cooperativa processa 149 mil toneladas por ano e produz farinha para a indústria alimentícia. Já a fábrica de ração processa 184 mil toneladas por ano. São 200 diferentes tipos de rações, mas 70% do total produzido são destinados ao gado leiteiro. Também de acordo com o presidente da Agrária, a indústria de óleo processa 506 mil toneladas de soja por ano, que são transformados em óleo e farelo de soja. São ainda produzidas por ano 17 mil toneladas de sementes de trigo e aveia.

Atividades socioculturais e ambientais – As atividades da área sociocultural e ambiental da Agrária também foram mostradas pelo presidente a Agrária. A cooperativa mantém a Fundação Cultura Suábio Brasileira, que possui 30 grupos culturais, 350 alunos e desenvolve atividades ligadas à música, canto, teatro e dança. Também é principal mantenedora do Hospital Semmelweis, que atende toda a comunidade, são realizados por ano cerca de 4.192 atendimentos. A cooperativa possui ainda o Colégio Imperatriz, que fornece ensino médio e técnico para 295 estudantes da comunidade.

Gestão – Ao explicar como funciona o modelo de gestão da cooperativa, Jorge Karl iniciou pelo planejamento estratégico. “Essa é parte mais importante da Agrária”, salientou. Ele afirmou que a missão da cooperativa é “Desenvolver, produzir e comercializar produtos agroindustriais e serviços, agregando valor com tecnologia adequada e qualidade superior, visando a satisfação dos clientes, respeitando o indivíduo, os princípios do cooperativismo e o meio ambiente”. Já a visão da Agrária é “ser referência nacional em tecnologia de produção agroindustrial e gestão cooperativista”. Karl também falou sobre o programa orçamentário e todas as formas de acompanhamento existentes na cooperativa, como o de gestão matricial, o de orçamento e o de EBITDA, que abrangem todas as unidades de negócios.

Gerenciamento de rotinas – A Agrária faz o gerenciamento de rotinas para acompanhar como anda a evolução dos resultados projetados por cada área e por colaborador da cooperativa. Por meio do Programa Seis Sigma, procura reduzir a ineficiência verificada nos processos, as perdas, falhas, desperdício e retrabalhos. Também desenvolve outros programas como o de Certificação Rural e o de 5S. Já o CCQ (Círculo de Controle de Qualidade), iniciado em 2006, hoje possui 26 grupos, com 97 colaboradores e 88 projetos. “Os cinco melhores projetos do ano são premiados e a grande motivação dos nossos colaboradores é apresenta-los aos demais colegas de trabalho em um seminário que realizamos em outubro”, afirmou Karl.

Auditoria do Presidente – O presidente da Agrária mostrou também como é feito o trabalho de auditoria interna, realizado pela alta direção da cooperativa com o objetivo de garantir um sistema de qualidade eficaz e eficiente. Ele falou ainda do GMGP (Gerenciamento de Melhorias pela Gestão de Processos) e sobre as certificações conquistadas pela cooperativa. Outros temas tratados por ele foram a avaliação de desempenho por competência, o Programa de Cargos e Salários e o Programa de Participação nos Resultados. 

 

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EMPRESAR 2013: UP promove Fórum Internacional de Empreendedorismo e Sustentabilidade

Empresar 13 05 20132013A Escola de Negócios da Universidade Positivo (UP) traz a Curitiba expoentes de diversas partes do mundo, para debates sobre inovação e sobre os novos modelos de negócios e de empreendimentos, que buscam interação entre os governo, o setor produtivo e a academia. Nos próximos dias 27 e 28 de maio, a UP realiza o Empresar 2013 - Fórum Internacional de Sustentabilidade e Empreendedorismo, com o objetivo de estimular os novos modelos de empreendedorismo no Brasil, que envolvem o governo e instituições de ensino e pesquisa, além de entidades de apoio e fomento ao empreendedorismo e os próprios empreendedores. Profissionais atuantes aqui, na Europa, América do Norte e África, entre outros lugares, apresentam suas ideias para o debate sobre o empreendedorismo no Paraná, no Brasil e no mundo.

Valores - Ficam cada vez mais fortes os valores da sustentabilidade no mundo empresarial. A preocupação com a inovação e a ênfase no desenvolvimento sustentável criam modelos diferenciados de negócios e de empreendimentos, baseados em inovação e com foco global, mesmo quando sua abrangência é regional ou local. O governo, o setor produtivo e a academia precisam estar preparados para essa nova geração de empreendedores, que procuram a sinergia entre as três frentes.

Integração - Uma das formas de alcançar esse resultado é a integração da academia, por meio da ciência e da pesquisa, ao pensamento empresarial, característica que dá base ao Empresar. Entre os palestrantes, estão empreendedores, investidores, CEOs de empresas, consultores, pesquisadores e professores de áreas como marketing, ética, filosofia, relacionamentos, tecnologia, entre outras. Alguns dos temas abordados serão Ética nos negócios, Propriedade intelectual, Marketing de startups, Empreendedorismo e PBL, Internacionalização do empreendedorismo, Formação do empreendedor, Empreendedorismo e sustentabilidade, Universidades empreendedoras e Financiamento do empreendimento.

Promoção - O Fórum tem a promoção da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), com o apoio do jornal Gazeta do Povo, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), do Sistema Ocepar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Endeavor, da Academy of Business in Society (EABIS), do Institut Supérieur de Gestion (ISG) e da Rede de Administração Sustentável (AdmSus).

Mais informaçõeswww.up.com.br/empresar  (Assessoria de Imprensa da Escola de Negócios da UP)

FÓRUM DAS FIAÇÕES Analista da Safras&Mercado vai falar sobre mercado de algodão

O analista da empresa de consultoria em agronegócio Safras&Mercado, Élcio Bento, vai falar sobre o mercado de algodão na próxima edição do Fórum das Fiações que o Sistema Ocepar promove, quinta-feira (16/05), na sede da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, em Maringá, noroeste paranaense. O evento vai reunir representantes das áreas comercial, industrial e técnica das fiações das cooperativas do Paraná, das 9h às 12h30.

Clique aqui e confira a programação completa do Fórum de Fiações

SICREDI PARANAPANEMA: Lançado Programa de Formação de lideranças

O processo de expansão da Sicredi Paranapanema PR/SP no norte do Paraná e no sul de São Paulo tem sido intenso e, certamente, continuará dessa forma pelos próximos anos. Este movimento traz consigo um leque de oportunidades para cargos estratégicos e de gestão em novas Unidades de Atendimento, e até mesmo nas UA’s que já estão em funcionamento. Colaboradores capacitados e motivados por um crescimento profissional e por um plano de carreira bem definido terão condições de ocuparem esses espaços e se desenvolverem, contribuindo assim com o fortalecimento e com a perenidade da cooperativa.

Lançamento - Pensando nisso,  a Sicredi Paranapanema PR/SP lançou, no último dia 07 de maio, o Programa de Formação de Gerentes de UA (GUA) e Coordenadores Administrativo Financeiro (CAF), que objetiva aprimorar os conhecimentos, habilidades e incentivar atitudes inovadoras dos atuais e futuros gestores de forma sustentável e comprometida. Mais de 50 colaboradores fazem parte do Programa que terá aproximadamente seis meses de duração com encontros específicos sobre liderança, comunicação, gestão de pessoas, planejamento, coach, feedback, etc.

Ativo mais importante - Claudinei Angelin, presidente da cooperativa, ressaltou em seu pronunciamento que as pessoas compõem o ativo mais importante de uma organização e que o processo de sucessão deve ser tratado de forma prioritária e responsável pelos dirigentes. “Estamos oferecendo condições para que as pessoas se desenvolvam e tenham expectativas promissoras de carreira dentro do Sicredi, mas é fundamental perceber que essa evolução depende do comprometimento, da dedicação e da iniciativa de cada participante”, disse.

Sobre a Sicredi Paranapanema PR/SP - É uma das 112 cooperativas que integram o sistema Sicredi. Fundada em 1985, tem uma história marcada pela expressiva expansão, fortalecendo as comunidades e associados de toda a região do norte do Paraná e sul de São Paulo. Atualmente presente em 23 municípios*, tem aproximadamente 29 mil associados e cerca de R$ 220 milhões em recursos administrados.

* Andirá PR, Bandeirantes PR, Santa Amélia PR, Itambaracá PR, Barra do Jacaré PR, Abatiá PR, Ribeirão do Pinhal PR, Jundiaí do Sul PR, Cambará PR, Cornélio Procópio PR, Nova América da Colina PR, Nova Fátima PR, Nova Santa Bárbara PR, Rancho Alegre PR, Santa Mariana PR, São Sebastião da Amoreira PR, Sertaneja PR, Uraí PR, Congonhinhas PR, Palmital SP, Cândido Mota SP, Jataizinho PR e Assis SP. (Imprensa Sicredi Paranapanema PR/SP)

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COCAMAR II: Sicredi União PR presta homenagem pelo cinquentenário

sicredi uniao 13 05 2013Na noite da última sexta-feira (10/04), em seu estande na Expoingá 2013, a diretoria da Sicredi União PR prestou uma homenagem à Cocamar pelos 50 anos de fundação da cooperativa, completados em março último. Diante de dirigentes da Cocamar e de dezenas de associados, o presidente Wellington Ferreira fez um pronunciamento em que exaltou a histórica parceria entre as duas cooperativas, assinalando que o surgimento da atual Sicredi União PR – a maior do sistema Sicredi no Brasil - foi uma iniciativa da Cocamar, em 1985. “É uma história que valorizamos muito. Nos primeiros anos, a Cocamar investiu no fortalecimento da cooperativa de crédito, contrariando a opinião de muita gente que não acreditava no futuro desse ramo do cooperativismo”, comentou Ferreira. Ele aproveitou o momento para agradecer e felicitar a cooperativa pelos seus 50 anos.

Crescimento expressivo - Por sua vez, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, associado número 6 e um dos fundadores da cooperativa de crédito, lembrou em seguida que havia muitas barreiras, criadas pelo sistema financeiro, para impedir o desenvolvimento desse modelo associativista. “Felizmente os obstáculos foram removidos e o seu crescimento tem sido muito expressivo”, destacou Lourenço. Ao final da homenagem, Wellington Ferreira entregou a Lourenço um troféu criado pelo artista plástico Zanzal Mattar, de Maringá.Com 74 mil associados, a Sicredi União PR possui 62 unidades de atendimento nas regiões norte e noroeste do Paraná. (Imprensa Cocamar)

UNIMED MARINGÁ: Dia das Mães é celebrado pelos colaboradores

A Unimed Maringá promoveu, na manhã da última sexta-feira (10/05), a segunda edição do “Perto de Você”, uma realização que visa fortalecer a integração entre os colaboradores. Para isso, mais de 300 profissionais da cooperativa estiveram no Ciasu (Centro Integrado de Assistência à Saúde Unimed) para o evento, que teve como temática o “Dia das Mães”. Na oportunidade, também foram repassadas informações sobre as estratégias e resultados da empresa.

Interação - Na abertura foi servido um café da manhã, possibilitando interação entre os colaboradores. “O objetivo do ‘Perto de Você’ é integrar diretoria e os profissionais e propiciar a comunicação entre os funcionários das mais diversas áreas e assim tornar a equipe ainda mais coesa e homogênea”, afirma Evandro Gomes Garcia, gerente geral da Unimed Maringá.

Fonte de vida - Alvenir Alves, técnica de enfermagem no Pronto Atendimento da Unimed, esteve no evento e disse ter gostado da temática do Dia das Mães. “A Unimed sempre lembra as datas comemorativas e celebrar as mães é importante, porque é fonte de vida”, afirmou ela, mãe de três filhos.

Brindes - Todas as mães ganharam produtos de beleza. “Comemoração do Dia das Mães é sempre muito bom e com presente fica melhor ainda. Me sinto lembrada, cuidada e homenageada pela  Unimed”, comentou Ana Maria Navarro, que trabalha no setor de Cadastro e tem duas filhas.

Lembrança carinhosa - A colega de departamento de Ana Maria, Silvia Kmiecik Guglielmi é mãe de uma criança de três anos e aproveitou o “Perto de Você” para conhecer outros colaboradores. “O momento de integração é muito interessante. Gostei bastante da homenagem para as mães e do presente. A Unimed sempre lembra dos colaboradores de forma muito carinhosa”, finaliza.

Cooperativismo - A próxima edição do “Perto de Você”, em junho, terá como tema  “Cooperativismo”. (Imprensa Unimed Maringá)

UNIMED CASCAVEL: Bem Viver comemora o Dia das Mães

unimed cascavel 13 05 2013Para a Unimed Cascavel, o Dia das Mães é a mais especial do calendário de datas comemorativas. E este ano, por meio do projeto Bem Viver, os filhos puderam antecipadamente fazer uma surpresa e dar aquele presente especial para as mães. “Desta vez, o setor de Medicina Preventiva da cooperativa médica inovou trazendo os filhos para participar deste dia festivo. Acreditamos que além da atividade física precisamos fortalecer a participação da família no projeto”, comenta Cassio Franco, médico coordenador do setor. Durante a manhã de quinta-feira (09/05), as mamães do projeto realizavam atividades como de costume, quando foram surpreendidas pela música: Como é grade o meu amor por você do cantor Roberto Carlos e viram seus filhos entrarem em cena com flores para presenteá-las. “Foi uma sensação inexplicável ver minha filha aqui, eu achava que ela não teria tempo para vir” conta Tereza Beloti participante do projeto. Para a filha, Claudia Belorini foi emocionante participar desta homenagem “Somos em duas filhas e eu sabia que minha irmã não teria como vir e eu resolvi representar a família vindo valorizar a figura das mães” enfatiza. (Imprensa Unimed Cascavel)

COPACOL Inscrições para os Jogos do Cinquentenário são abertas

Prepare o seu coração. Do mês de julho a outubro, os “Jogos do Cinquentenário - Integração Para Toda a Família” vão começar.  Os associados da Copacol, cônjuges e dependentes estão convidados a participar de um grande campeonato esportivo, que já faz parte da história da cooperativa. Na fase inicial das atividades esportivas as equipes de cada unidade serão agrupadas em chaves e irão disputar entre si, na segunda fase os melhores de cada lugar jogarão a fase final. São diversas modalidades que toda a família poderá competir e se divertir.

Modalidades - Para o público masculino, terá o futebol sete veteranos, futebol sete novos e cabo de guerra. As mulheres também poderão competir no futebol sete, cabo de guerra e queimada. Crianças e adolescentes vão poder jogar no futebol sete masculino de 8 a 11 anos, futebol sete masculino  de 12 a 15 anos, queimada livre para meninos e meninas de até 15 anos, sendo 50% de cada e também dama individual para meninos e meninas de até 15 anos. Já o público livre homens e mulheres poderão se inscrever para jogar bilharito, canastra e truco. As inscrições vão até o dia 10 de Junho e poderão ser realizadas em todas as unidades da Copacol.

Integração e descontração - Para o presidente da cooperativa, Valter Pitol, os Jogos do Cinquentenário representam um momento de integração e descontração com atividades esportivas para toda a família. “Esperamos que os associados façam as inscrições nas nossas unidades e participem, desse evento que será um dos principais atrativos em comemoração aos 50 anos da Copacol”, afirma Pitol. (Imprensa Copacol)

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CONGRESSO: MP dos Portos será debatida na Câmara nesta 2ª, diz Gleisi

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, informou que a Medida Provisória (MP) dos Portos será debatida no Plenário da Câmara nesta segunda-feira (13/05), e que ela acredita que será aprovada pelo Congresso esta semana. "Acreditamos que o Congresso dará a resposta ao país para acabar com as filas nos portos", disse, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo. "A MP dos Portos traz concorrência, competitividade e temos de superar resistências", reforçou.

Sessão extraordinária - O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), convocou uma sessão extraordinária para votar a MP nesta segunda-feira, às 18 horas. A MP dos Portos, considerada essencial pelo governo para modernizar a logística do País, vence na próxima quinta-feira e tem que ser aprovada na Câmara e no Senado até quarta-feira (15/05).

Debate - Segundo a ministra, o governo debateu a MP com vários setores e com o Congresso e acrescentou que o relatório foi aprovado em comissão. Gleisi disse que o governo quer esgotar a discussão do tema e obter a aprovação, embora não tenha dito que alternativas podem ser adotadas em caso da não aprovação do relatório. A ministra, no entanto, já disse que a presidente Dilma "não vai deixar de dar resposta ao País em um tema tão importante como esse". (Agência Estado)

INFRAESTRUTURA: Exportação de açúcar e milho são destaques do quadrimestre no PR

infraestrutura 13 05 2013Os portos de Paranaguá e Antonina fecharam o primeiro quadrimestre do ano com alta de 4% na movimentação de mercadorias. Aos poucos, os portos recuperam a movimentação após as intensas chuvas que prejudicaram o escoamento de cargas nos meses de fevereiro e março, principalmente. O bom tempo dos últimos dias tem permitido que o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá alcance altos índices de produtividade. Na quarta-feira (08/05), foram exportadas pelo Corex 100,2 mil toneladas de grãos.

Trabalho integrado - “O trabalho integrado que o Governo do Paraná tem feito, através das modificações logísticas coordenadas pela Secretaria de Infraestrutura e Logística, está se refletindo diretamente na produtividade dos portos. Enquanto as limitações que a chuva nos traz não são resolvidas, trabalhamos para conseguir os melhores índices de embarques quando o tempo colabora”, explica o secretário de Infraestrutura e Logistica do Paraná, José Richa Filho.

Movimentação - De janeiro a abril, foram movimentadas 13,6 milhões de toneladas de mercadorias pelos portos paranaenses. Entre os destaques da movimentação estão a exportação de milho, que fechou o quadrimestre com 1,8 milhões de toneladas exportadas, registrando um aumento de 199% em relação a 2012. As exportações de açúcar apresentaram alta de 114% no primeiro quadrimestre, com um milhão de toneladas exportadas.

Importações - Nas importações, os fertilizantes são o destaque com alta de 26% na movimentação, fechando abril com 2,9 milhões de toneladas importadas.

Granéis – Com a melhora nas condições climáticas e o fim das exportações de milho, as exportações de soja estão recuperando os números de 2012. Somente em abril, foram exportadas 1,2 milhão de toneladas do produto, mesmo volume exportado em abril de 2012. Em abril, foram registradas apenas quatro dias de paralisações por conta das chuvas, enquanto que até março foram 31 dias parados por chuva. O tempo seco contribuiu para esta recuperação. No entanto, no somatório do ano, o volume das exportações de soja ainda apresenta queda.

Caminhões – Durante abril, chegaram ao pátio de triagem do Porto de Paranaguá, 40,6 mil caminhões. Foram cinco mil caminhões a mais do que o registrado em abril do ano passado, sem a formação de filas. O trabalho que vem sendo realizado desde o início do ano, com a Operação Safra, tem garantido bons resultados.

Soluções simples - “Estamos fazendo valer uma solução simples, de que cada terminal só pode receber diariamente a quantidade que tem condições de atender. Com isso, acabamos com a fila e temos conseguido receber ainda mais caminhões, como apontam as estatísticas, sem causar filas”, afirma o superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino. De janeiro até abril, chegaram ao Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, 114,4 mil caminhões. (Agência de Notícias do Paraná)

FAZENDA: Saída de Barbosa encerra sequência de divergências fiscais e monetárias

brasil 13 05 2013Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, aguarda apenas a definição de uma data para deixar o cargo. No fim de fevereiro, ele comunicou o ministro Guido Mantega que pretendia sair do governo até o mês de julho. Mantega levou o assunto para a presidente Dilma Rousseff, de quem Barbosa é próximo. Ela não conversou com o secretário nem deu sinais de que tentaria demovê-lo. O Palácio do Planalto e a Fazenda disseram, apenas, que não comentariam a notícia publicada pelo jornal "Folha de São Paulo" sábado (11/04). A saída de Barbosa encerra uma sequência de divergências de conteúdo e de forma entre ele, o ministro e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, envolvendo tanto a condução da política fiscal quanto a própria gestão da política macroeconômica.

Sucessor - Não está decidido quem será o sucessor de Barbosa. Ele já vinha discutindo com Mantega um nome para substituí-lo. Se o perfil for de um funcionário para cuidar mais da máquina da Fazenda do que de temas econômicos, uma possibilidade é o atual secretário-executivo do Ministério do Turismo, Valdir Simão, para o cargo. Chegou-se a considerar a hipótese de transferir Augustin do Tesouro para esse posto, que corresponde ao de vice-ministro, ou, ainda, deslocar Márcio Holland da Secretaria de Política Econômica para a Executiva. Não havia, porém, decisão sobre nomes até ontem.

Trajetória no governo- Barbosa entrou no governo Lula em 2003, como chefe-adjunto da assessoria econômica do Ministério do Planejamento, na gestão de Mantega. Foi assessor da presidência do BNDES quando Mantega deixou o Planejamento para assumir o banco. Está na Fazenda desde que Mantega assumiu a pasta, em 2006. Teve participação ativa na preparação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Minha Casa Minha Vida e em praticamente todas as medidas econômicas relevantes do governo. Foi Barbosa quem formulou e conduziu a aprovação pelo Congresso das novas regras de rendimento da caderneta de poupança, mudança considerada politicamente delicada e essencial para que o Banco Central (BC) levasse adiante a redução da taxa de juros.

ICMS - Sua última iniciativa foi a da reforma do ICMS - ele convenceu a presidente de que, embora complexo e difícil, era preciso tentar mexer na estrutura do ICMS e na do PIS-Cofins. A primeira não vingou. A segunda, ele não terá tempo para tocar.

Perda de espaço - Formulador de política econômica, Barbosa perdeu espaço no governo de Dilma Rousseff na medida que Augustin foi ampliando sua presença nas mais diversas áreas. Na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional participava de reuniões sobre a distribuição de "slots" nos aeroportos. Mesmo quando concordava com uma medida do governo - como a de afrouxar o superávit primário para aumentar o investimento público -, Barbosa discordava da forma como isso era feito. Para ele, essas decisões deveriam ser transparentes, previamente anunciadas e exaustivamente explicadas.

Agenda de políticas - Barbosa começou o ano avaliando que tinha espaço no governo para levar adiante uma agenda de políticas que considerava importantes. A mais de um interlocutor disse que, apesar do desgaste pessoal que vinha se acumulando, teria condições durante os dois últimos anos de governo para continuar fazendo o mesmo, o que não se confirmou. Barbosa foi voto vencido no polêmico modelo de renovação das concessões do setor elétrico, discordou da baixa taxa de retorno nas rodovias e é contra o fundo com recursos do Tesouro para financiar infraestrutura, mas a favor de um sistema eficiente de garantias. Embora desenvolvimentista, ele é menos intervencionista que a média do governo.

Convocação - Com espaço cada vez mais reduzido na discussão dos rumos da política econômica, Barbosa foi chamado para integrar a comitiva presidencial na viagem à Argentina, no fim de abril. A convocação, inesperada e feita na última hora, foi inicialmente interpretada como um sinal de que a presidente Dilma Rousseff faria algum movimento para segurar Barbosa no governo. Não foi o caso.

Desenvolvimento - Discordâncias também levaram o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a tentar exonerar o secretário executivo do Mdic, Alessandro Teixeira, num ato abortado pelo Planalto na semana passada. Pimentel teria preparado o ato de demissão de Teixeira e enviado à Casa Civil para ser encaminhado ao Diário Oficial da União, sem consultar a presidente Dilma. Informada, ela não deu aval a iniciativa. Dilma e Teixeira trabalharam juntos no governo de Olívio Dutra do Rio Grande do Sul. Barbosa volta para a Universidade Federal do Rio de Janeiro enquanto cumpre a quarentena. (Valor Econômico)

IEDI: Custo do investimento fica mais caro no Brasil

A queda do investimento no Brasil não é apenas conjuntural e resultado da crise econômica. O país vem se tornando um lugar cada vez mais caro para investir, reduzindo a capacidade do Brasil de atrair novos projetos. Estudo feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) coloca o Brasil em 13º lugar num ranking do preço do investimento (mais caro) em 54 países. O custo aqui é mais elevado do que o de concorrentes diretos como os Tigres Asiáticos e de emergentes como Índia, Rússia, Africa do Sul e México, mas abrir uma fábrica no Brasil chega a ser mais caro do que nos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.

Outro lugar - "O Brasil ficou caro em relação a outros países. Num contexto em que as empresas operam cadeias produtivas globais e escolhem onde vão se instalar, os investidores olham o Brasil e decidem ir para outro lugar" explica Cristina Reis, consultora do Iedi no estudo.

Preço do investimento - O que se observa no caso brasileiro é que o preço do investimento cresceu de forma muito mais acelerada a partir de 2003. Até 2000, o Brasil ocupava a 39ª posição no ranking, superando China, Índia, Rússia e asiáticos como a Malásia e a Indonésia, mas ainda muito distante de países desenvolvidos. Em 2010 esse quadro já havia mudado e o Brasil estava entre os mais caros do mundo para se investir.

Aumento da demanda - "A resposta provável é o aumento de demanda frente a limitações de oferta" explica Cristina Reis. O aumento da renda puxado pela política de reajuste do salário mínimo bem acima da inflação e a expansão da chamada classe média fortaleceram o mercado consumidor nacional. Mas a política de estímulo ao consumo não foi combinada com aumento de investimentos.

Descompasso - "Houve um descompasso. Talvez uma crença excessiva de que apenas o mercado consumidor de massa daria conta [de manter o crescimento econômico]", diz o professor Mauro Thury de Vieira Sá, da Universidade Federal do Amazonas e consultor no estudo.

Comparação internacional - A comparação internacional é feita a partir da "Penn World Table", uma base de dados da Universidade da Pensilvânia (EUA), que reúne informações econômicas de diversos países que podem ser comparadas entre si. Os pesquisadores do Iedi avaliaram a evolução do custo da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - medida do que o país gasta em máquinas e equipamentos e em obras de construção - mais a variação de estoques para estimar o custo total do investimento até 2010.

Capital fixo - Em 2003, a formação bruta de capital fixo no Brasil foi o equivalente a 15,3% do PIB, percentual mais baixo desde a estabilização da economia. O pico ocorreu em 2010, quando esse indicador chegou a 19,5% do PIB, percentual que caiu para 18,1% do PIB no ano passado. Durante todo esse período, a curva mostra altos e baixos, mas não um crescimento consistente do investimento.

Infraestrutura inferior - A desvantagem do Brasil não se resume apenas ao preço do investimento produtivo em relação a outros emergentes. Quando a comparação é feita com países desenvolvidos, o Brasil perde também porque tem infraestrutura muito inferior a oferecer. Mauro Sá explica que em países onde o investimento é caro há, de modo geral, diferenciais favoráveis que explicam esse preço. O caso brasileiro, no entanto, não é esse.

Dados - Não há dados disponíveis para comparar o Brasil a outros países nos dois últimos anos. O Iedi analisou apenas os dados do PIB brasileiro para avaliar a tendência recente. A conclusão é que em 2011 e 2012, o preço do investimento brasileiro continua subindo. Mas há um detalhe curioso: a formação bruta de capital fixo de máquinas e equipamentos cresce num ritmo mais baixo que o investimento total.

Diferença entre os indicadores - A diferença entre os dois indicadores é que a formação bruta total inclui despesas com construção e instalação, além do maquinário. A conclusão dos pesquisadores, portanto, é que a pressão vem da área de construção, onde o preço da mão de obra também vem subindo acima da inflação.

Desoneração tributária - As políticas de desoneração tributária do governo mostram ter efeito sobre o custo de máquinas e equipamentos, especialmente os juros abaixo do mercado cobrados pelo BNDES nos bens de capital. Mas esse incentivo não é suficiente para baratear o investimento total. O governo vem defendendo que há, em curso, uma recuperação do investimento no país.

Primeiro trimestre - Dados da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda apontam um crescimento de 7,8% na formação bruta de capital fixo no primeiro trimestre desse ano. Além disso, argumentam que a política econômica está privilegiando o investimento. As informações oficiais indicam que 71% das desonerações de R$ 163,6 bilhões estimadas para esse ano e o ano que vem estão direcionadas para o investimento e produção.

Margem de manobra - Entre as políticas capazes de aumentar a competitividade do investimento brasileiro, o governo cita a desoneração da folha de pagamentos, da energia elétrica, além do programa de concessões de R$ 240 bilhões. "Não é trivial reverter esse quadro. O governo ainda tem alguma margem de manobra, mas está cada vez mais estreita", diz Mauro Sá. (Valor Econômico)

ESTUDO: Inovação depende de reestruturação produtiva

O economista Júlio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (2006-2007) e professor da Universidade de Campinas (Unicamp), e o reitor do Instituto Tecnológico de Engenharia (ITA), Carlos Américo Pacheco, também professor da Unicamp, estão convencidos que o Brasil tem uma estrutura industrial frágil nos setores que mais inovam e também que em muitos setores a produção doméstica está situada em patamares de baixa agregação de valor na cadeia produtiva, em pontos onde a liderança não depende do avanço tecnológico. Dessa constatação, eles concluem que para desatar o nó da inovação no país é essencial estimular uma transformação na estrutura produtiva do país.

Mudança da estrutura - "A agenda de inovação [no Brasil] pressupõe mudança da estrutura industrial, com estímulo a setores intensivos em tecnologia. E pressupõe também apoiar as empresas em suas ações de alterar suas posições na cadeia de valor". As duas recomendações fazem parte do trabalho "A Política de Inovação", preparado pela dupla de estudiosos para apresentar nesta terça-feira (14/05) à tarde no painel "O Brasil e a Inovação - Chave do Desenvolvimento Moderno", o terceiro dos cinco em que estão divididos os debates do 25º Fórum Nacional que começa nesta segunda-feira (13/05) e termina quinta-feira (16/05), na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Maior investimento em P&D - Almeida e Pacheco destacam que as indústrias eletrônica e farmacêutica são internacionalmente as que mais inovam e investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Às duas, somam-se os segmentos de instrumentos médico-hospitalares, de ótica e instrumentação, aeronáutico e, "em menor escala", os de informática, de máquinas e equipamentos e a indústria automotiva.

Comércio internacional - Para os dois especialistas, a inovação está intimamente associada à necessidade de inserção cada vez maior do país no comércio internacional e, por isso, eles defendem, em consequência, a continuidade da política de estímulo à internacionalização de empresas com potencial. Recentemente, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que essa política, popularizada como de eleição de "campeões nacionais", esgotou-se, pelo menos temporariamente, por falta de mais empresas de empresas domésticas com potencial para se tornarem multinacionais.

Consenso - Os autores ressaltam ser consenso entre os especialistas o aumento recente do apoio à inovação no Brasil, incluindo a aprovação da chamada Lei do Bem (incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento) e da própria Lei de Inovação, além do aumento expressivo de linhas de financiamento do BNDES e da Financiadora e Estudos e Projetos (Finep). Apesar desses esforços eles avaliam que "temos ainda um longo caminho para alterar o quadro da inovação no Brasil, destacando que aproximadamente dois terços de todo apoio dado ao setor privado para P&D vêm da renúncia fiscal da Lei de Informática, cujo alvo é o estímulo à Zona Franca de Manaus.

Quadro - Excluída a Lei de Informática, segundo Almeida e Pacheco, o apoio brasileiro na forma de incentivos fiscais e subvenções representa metade do que dá a Espanha, um terço do que fazem Japão e Reino Unido e um quarto dos Estados Unidos e França. "Rever esse quadro é uma tarefa urgente", afirmam, defendendo tanto a necessidade de ampliação dos incentivos fiscais como do apoio a fundo perdido na forma de subvenções, de modo a alcançar as pequenas e médias empresas.

Falta de integração - Os autores também destacam outros dois aspectos quase consensuais: a falta e integração entre a pesquisa acadêmica e as empresas e a insuficiente formação de engenheiros e profissionais de outras ciências exatas, 6% de um total já baixo, contra quase 40% em países como China e Coreia do Sul. Para eles, o setor público brasileiro já gasta razoavelmente, 0,6% do PIB em inovação, mas no setor privado o gasto não passa de 0,5% do PIB, que seria um quarto do que se aplica nas economias mais avançadas. E concluem que a eficácia deve ser medida por sua capacidade de induzir o gasto privado em inovação.

Foco - Em outro trabalho sobre o tema que será apresentado no Fórum, Marcos Cavalcanti, professor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e André Pereira, pesquisador da Fiocruz, discordam que o Brasil invista pouco em ciência, tecnologia e inovação (1,16% do PIB em 2010). Para eles, o problema é que o país investe mal, focado na academia (publicação de artigos) em vez de estimular a interação entre os diversos atores para que a inovação chegue aos produtos comerciais.

Professores - Os dois pesquisadores constatam também que mais problemático do que a baixa formação de doutores é o fato de que a esmagadora maioria deles está trabalhando nas universidades como professores. Estudo da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia de Empresa Inovadoras (Anpei) citado pelos autores computou apenas 750 doutores trabalhando em empresas no Brasil, contra 6 mil na Coreia do Sul, país que tem cerca de um quarto da população brasileira. (Valor Econômico)

PIB: Analistas mantêm em 3% projeção de crescimento em 2013

Analistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central esperam que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, apresente crescimento de 3%, este ano. Essa projeção é mantida há cinco semanas seguidas. Para 2014, a estimativa permanece em  3,50%, há nove semanas consecutivas. A estimativa para a expansão da produção industrial subiu de 2,39% para 2,53%, este ano, e permanece em 3,55%, em 2014.

Dívida líquida x PIB - A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 34,8% para 35%, em 2013, e de 34% para 34,8%, no próximo ano.

Dólar - A expectativa para a cotação do dólar passou de R$ 2 para R$ 2,01, para o final deste ano, e permaneceu em R$ 2,05, ao fim de 2014.

Superávit comercial - A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 10 bilhões para US$ 9,05 bilhões, neste ano, e de US$ 10,8 bilhões para US$ 10,20 bilhões, em 2014.

Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 70 bilhões para US$ 70,05 bilhões, em 2013, e de US$ 74,3 bilhões para US$ 74,8 bilhões, em 2014.

Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano. (Agência Brasil)

IPCA: Mercado financeiro eleva para 5,8% estimativa de inflação oficial este ano

A projeção de instituições financeiras para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 5,71% para 5,80%. A estimativa consta da pesquisa feita pelo Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos. Para 2014, a mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) também subiu, de 5,76% para 5,80%.

IBGE - Na última quarta-feira (08/05), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA ficou em 6,49% no período de 12 meses encerrados em abril.

Centro da meta - Cabe ao BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta, que é 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Selic - A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, usada como instrumento para controlar a inflação, permanece em 8,25% ao ano, ao final de 2013 e de 2014.

IPC-Fipe - A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,92% para 4,95%, neste ano, e de 5% para 4,95%, em 2014.

Índice Geral de Preços - A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,80% para 4,43%, neste ano, e de 5% para 5,10%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 4,75% para 4,51%, este ano, e de 5,28% para 5,41%, em 2014. (Agência Brasil)

INTERNACIONAL: Membros do G-7 reafirmam compromisso de não manipular taxa de câmbio

internacional 13 05 2013Os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-7 encerraram no sábado (11/05) um encontro de dois dias, na Inglaterra. De acordo com o ministro britânico George Osborne, o grupo – composto por Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, Itália, França e Canadá –, reafirmou seu compromisso de não manipular taxas de câmbio e de se certificar de que as políticas sejam “orientadas rumo à obtenção de objetivos domésticos”.

Desconfiança - Os comentários de Osborne vêm em meio à desconfiança de que o Japão esteja de olho numa depreciação do iene para sair de uma estagnação que dura quase duas décadas. Na quinta, o dólar rompeu a marca de 100 ienes pela primeira vez em quatro anos. Porém, representantes do Japão insistem que o principal motivo por trás de sua agressiva política monetária é a reversão de sua economia doméstica, e não uma manipulação cambial. Até agora, essa explicação tem sido aceita pelos parceiros do G-7. (Associated Press / Valor Econômico)

AEAPR: Eleita a nova diretoria para a gestão 2013/15

No último dia 07 de maio, foi realizada eleição para a Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Comissão de Ética Profissional da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná - Curitiba (AEAPR-Curitiba). O engenheiro agrônomo Hugo Reis Vidal foi reeleito presidente da entidade, encabeçando a chapa “Engenheiro Agrônomo – Autoridade Profissional”, que também é composta por Robson Mafioletti (diretor técnico e social), Edhna Genar Feliciano Maftum (diretora administrativa), Manfred Leoni Schmid (diretor financeiro) e Luiz Antonio Corrêa Lucchesi (diretor de política profissional). O Conselho Fiscal tem como membros Paulo Chedid Simão Filho, Luiz Antonio de Siqueira Junior, Nilceu Ricetti Xavier de Nazzareno, Álvaro Tadeu Munhoz, Pedro Gil Alves Cardoso, Odonias Kapp. A Comissão de Ética Profissional conta com Natalino Avance de Souza, Vitor Afonso Hoeflich, Clair Masetti Junior, Almir Luiz de Souza, Carlos Wilson Pizzaia Jr., Marcia Mitico Fujimura. (AEAPR-Curitiba)


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