G7: Entidades se reúnem com ex-ministro do TST
Representantes das entidades que fazem parte do G7 estiveram reunidos, na manhã desta quarta-feira (15/05), na sede da Ocepar, em Curitiba, com o ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Indalécio Gomes Neto, para tratar sobre a terceirização do trabalho nas empresas. Também foram discutidos itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que podem ser atualizados. O Sistema Ocepar foi representado no encontro pelos advogados Paulo Roberto Stöberl (coordenador jurídico da Ocepar); Márcia Bezerra (assessora jurídica do Sescoop/PR), Anderson Lechechem e Lusia Massinhan, assessores jurídicos da Fecoopar.
G7- Além do Sistema Ocepar, integram o G7 a Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Federação das Empresas Transportadora de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Atualmente o grupo é coordenado pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
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TRIGO I: Com preços 50% maiores, safra cresce 9% no PR
As cotações atraentes do trigo estão abrindo espaço para a retomada do cereal no Paraná. Após três safras consecutivas com redução da triticultura no estado – maior produtor nacional do cereal do pão –, a cultura recupera simpatia entre os produtores, com a projeção de uma safra de inverno 9% maior em relação à temporada passada. Para essa expansão, no entanto, o mercado teve de elevar seus preços num porcentual cinco vezes maior.
Estimativa - De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná deve plantar 845 mil hectares de trigo neste ano. A produção pode atingir a marca das 2,5 milhões de toneladas – 500 mil toneladas acima do registrado na colheita passada. Já os preços cresceram proporcionalmente bem mais. A cotação média em 2013 está em R$ 39 a saca de 60 quilos, 50% acima do índice dos últimos quatro anos. A recuperação começou na temporada passada, quando a saca alcançou R$ 36,39 em dezembro.
Clima - Plantar trigo é um alto investimento, cujo retorno depende não só do mercado, mas também do clima. “Se o produtor não tiver o trigo, vai para o centeio ou a aveia, que não proporcionam receita econômica tão importante como o trigo no inverno”, aponta o técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) Flávio Turra.
Produtor - Há dez anos na triticultura, o agricultor João Nazima, de Londrina, Norte do estado, dobrou a área plantada nesta safra, alcançando 120 hectares de semeadura – os 80 hectares restantes são destinados a laranja, milho e uma reserva ambiental. Nazima planeja colher, ao menos, 50 sacas por hectare. “É preciso saber escolher a variedade e acertar a época do plantio”, comenta.
Persistência - Acostumado com safras sem grandes lucros, o triticultor ressalta que o trigo requer persistência para alcançar a viabilidade técnica e econômica, numa conta que abrange várias safras, algumas de lucro e outras de prejuízo. “Não pode ir só atrás do preço porque o resultado, às vezes, não chega, se colocarmos na ponta do lápis. Mas este ano, o preço melhorou bem. Se continuar assim vai sobrar um pouco”, pontua Nazima.
Otimização - Para o produtor Luciano Agottani, de Palmeira, nos Campos Gerais, preço não é tudo. A triticultura reduz os custos da produção de outras culturas no verão, acrescenta. “O trigo permite otimizar o maquinário e o aproveitamento da mão de obra, além de mantermos a área de cultivo limpa”, comenta.
Redução de custos - Na avaliação do técnico da Ocepar, o cereal permite redução de 15% nos custos do verão, funcionando como investimento. “A lavoura estará mais adubada, pois os fertilizantes utilizados vão permanecer no solo. Assim, a necessidade de agroquímicos é menor na soja, por exemplo”, explica Turra.
Tradição de família - A tradição de plantar o cereal do pão nas terras de Agottani vem de seu pai. O tamanho da área da nova semeadura, que começa no mês que vem, ainda não está definido. A expansão da plantação ainda depende das perspectivas de mercado e, principalmente, dos preços de comercialização do cereal. Mas, a previsão é atingir 400 hectares e colher 65 sacas por hectare.
Mercosul - A produção de trigo no Mercosul em 2012/13, considerando Argentina,Brasil e Paraguai, ficou na casa dos 15,7 milhões de toneladas, com queda de 15% em relação à temporada anterior (18,5 milhões de toneladas). Essa redução na oferta obriga os moinhos brasileiros – que importam metade da matéria prima – a trazer o alimento de países como Canadá e Estados Unidos.
Fator - O principal fator da redução é o fraco desempenho da Argentina, líder na triticultura na região. Estiagem, calor, tributos elevados e desinteresse dos produtores fizeram com que safra fosse 28% menor. Segundo dados da Bolsa de Rosário, a produção argentina de trigo ficou em 13 milhões de toneladas na safra 2011/12 e caiu a 9,3 milhões na última colheita.
Paraguai - O trigo paraguaio, por sua vez, rendeu 1,3 milhão de toneladas, conforme relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a safra 2012/13. O volume é pouco superior ao do período anterior (1,2 milhão de toneladas).
Recuperação - Ainda não há garantia de que a recuperação da triticultura brasileira prevista para este ano ocorra também na Argentina. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a área de plantio cresça 5,9% em relação à safra anterior. Com isso, a produção brasileira tende a ser de 5,1 milhões de toneladas, volume 19,6% maior que o colhido em 2012. (Gazeta do Povo)
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TRIGO II: Cooperativas reduzem dependência externa
Nos últimos anos, o Brasil tem importado entre 5 e 7 milhões de toneladas de trigo para suprir a demanda interna. Na contratendência, as cooperativas do Paraná trabalham para se tornar autossuficientes, importando apenas para mistura. A cooperativa Agrária, localizada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (Centro-Sul do Paraná), projeta, para os próximos anos, que 80% do trigo necessários para operar o seu moinho sejam de cooperados. Hoje, 40% do produto são fornecidos pelos associados, 20% por parceiros e outros 20% são importados do Paraguai e da Argentina. “Eu gostaria que todo o trigo fosse daqui, pois o cooperado é o dono do moinho e precisa ser beneficiado. Estamos trabalhando para aumentar a produção”, reforça o gerente de Negócios da empresa, Jeferson Caus. O moinho, fundado na década de 60, tem capacidade de moagem de 470 toneladas/dia.
Campos Gerais - Na região dos Campos Gerais, as cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal projetam concluir as obras de um moinho, em Ponta Grossa, em fevereiro de 2014. Como a produção das três empresas, juntas, chega a 350 mil toneladas de trigo por ano, o grupo planeja importar apenas 10% da matéria-prima a ser processada. “[A quantidade] é necessária para fazer a mistura. Mas estamos investindo nos municípios de Tibagi e Arapoti, que têm vocação para o trigo de qualidade, para reduzir a importação”, ressalta Antonio Carlos Campos, gerente-geral da Batavo. As cooperativas investem R$ 52 milhões no moinho, que terá capacidade de 120 mil toneladas/ano.
Exemplo - Apesar da produção nacional reduzida em comparação com a demanda, é possível eliminar a importação de trigo. A Coamo, de Campo Mourão, trabalha apenas com o cereal produzido pelos associados. “Nunca, nos 35 anos que temos moinho, compramos trigo de fora. Essa história de que o nosso cereal não é bom não existe. Temos variedade e qualidade”, afirma o presidente da cooperativa, José Aroldo Gallassini.
Investimento - A empresa investe R$ 80 milhões na construção de um novo moinho no seu parque industrial, na cidade sede, com capacidade para moer 500 toneladas/dia. A inauguração deve ocorrer no segundo semestre do próximo ano. O moinho antigo foi desativado e a empresa trabalha com estrutura arrendada em Mamborê. (Gazeta do Povo)
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HORTIFRUTI BR: Hortaliças, frutas e flores são destaques de evento nacional em Curitiba
Começa nesta quinta-feira (16/05), a Hortifruti Brasil Show 2013. O evento, para mobilizar a cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros e de flores, vai das 9 às 16 horas e segue até o próximo sábado (18/05), na Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa/PR), no bairro Tatuquara, em Curitiba. A primeira edição da Hortifruti Brasil Show tem como desafio criar um ambiente estratégico e baseado em programas, capaz de disseminar a inovação, estimular negócios e promover a conexão entre os diferentes agentes da cadeia produtiva para que possam se encontrar, interagir e somar esforços.
Inédito - O evento, nacional e inédito no País, será uma grande oportunidade para estabelecer vínculos de cooperação tecnológica e comercial com centros de excelência de outros países, possibilitando o aperfeiçoamento de processos de controle de qualidade, rastreabilidade e diminuição das perdas.
Abertura - A abertura oficial da Hortifruti Brasil Show será às 9h30 desta quinta, com a conferência de Dráuzio Varella, sobre vida e alimentos saudáveis. Formado pela Universidade de São Paulo (USP), o médico é conhecido nacionalmente por seus quadros de orientação, exibidos no Programa Fantástico.
Participações - O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR e da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski; o governador em exercício do Paraná, Flávio Arns; o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB), Norberto Ortigara; o presidente da Associação Brasileira de Centrais de Abastecimento (Abracen), Mário Maurici de Lima Morais; e o presidente da Ceasa/PR, Luiz Dâmaso Gusi, participam da abertura.
Programação intensa - A Hortifruti Brasil Show traz, durante três dias, palestras, debates, oficinas, exposição de produtos, encontro de negócios internacional e um fórum internacional de tecnologia em hortaliças, frutas e flores, com a presença de especialistas de outros países, como a Itália. Em pauta, temas de interesse de produtores, comerciantes, distribuidores, permissionários de hortifrutigranjeiros e flores, relacionados ao desenvolvimento comercial, institucional, financeiro e tecnológico da cadeia produtiva, como também a promoção de negócios entre produtores e mercado.
Cooperação internacional- Para o diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, a Hortifruti Brasil Show é “uma oportunidade ímpar para fortalecer os laços de cooperação internacional e conhecer o que hoje é referência para o mundo em boas práticas de produção, distribuição e de segurança alimentar”.
Agenda de interesses - O primeiro dia de evento tratará questões, como a regulamentação de atividades de movimentação de mercadorias; controle de pragas urbanas sob a ótica de uma central de abastecimento; resíduos de agrotóxicos; e aplicação de boas práticas agrícolas. A programação de sexta-feira, dia 17, tem como destaque os desafios do setor e a experiência bem-sucedida italiana. Roberto Piazza, diretor da Fedagromercati, falará sobre o Centro Agroalimentar de Bologna, inspiração para o plano de modernização da Ceasa/PR, em Curitiba.
Outros palestrantes - Giulio Benvenutti, consultor da Legacoop, cooperativa da Emilia-Romagna, abordará a demanda do mercado varejista italiano. Luiz Dâmaso Gusi falará sobre a modernização da Ceasa/PR. E José Roberto Ricken, superintendente da Ocepar, destacará como o cooperativismo ajuda na organização do setor. Ainda na sexta, Enrico Turoni, representante Feira Macfrut de Cesena e presidente da Cermac - consórcio italiano em agronegócio, fará uma apresentação do maior evento de hortifrutigranjeiros da Europa e falará de tecnologias para empresas do setor. No sábado, último dia da Hortifruti Brasil Show, entram em debate temas como a consolidação do mercado de flores nas Ceasas e a experiência dos produtores da central de flores da Ceasa do Distrito Federal.
Marco para o setor - Para o presidente da Ceasa/PR e vice-presidente da Abracen para a Região Sul, Luiz Dâmaso Gusi, a realização do evento dentro das dependências da Ceasa é um marco para o setor. Gusi lembra que a melhoria da cadeia produtiva do setor de hortaliças e frutas passa pelas Centrais de Abastecimento “que agem com indutoras de qualidade”.
“As Ceasas induzem a elevação da tecnologia de produção no campo, induzem maior tecnologia e eficiência na distribuição atacadista, envolvendo também os distribuidores varejistas, para que os cidadãos recebam sempre alimentos de qualidade e seguros.”
Parceria de peso - A Hortifruti Brasil Show é uma iniciativa da Abracen, com o apoio da Ceasa/PR; do Sebrae/PR; do Sebrae Nacional; do Sistema Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep)/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR); do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR); da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Hortaliças; do Governo do Paraná, por meio da SEAB; do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater); da Fomento Paraná; da Região da Emilia-Romagna; do Brasil Próximo, programa de cooperação internacional entre Brasil e Itália; e da Associação Brasileira de Hidroponia.
Programação completa - A programação completa da Hortifruti Brasil Show 2013 pode ser conferida no www.hortifrutibrasilshow.com.br. O evento, na Ceasa/PR, acontece no Pavilhão Programa Social de Abastecimento Alimentar - BR 116 - Km 111, Nº 22.881 – Tatuquara. (Assessoria de Imprensa do Sebrae/PR)
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COOPERATIVISMO: Câmara Temática avança no debate de políticas públicas para o setor
A Câmara Temática de Cooperativismo Agropecuário esteve reunida, pela segunda vez desde sua criação, nesta terça-feira (14/05), em Brasília (DF). O encontro aconteceu na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e reuniu diversos representantes do setor agropecuário para tratar questões relacionadas ao cooperativismo e ao associativismo rural. Importante espaço para debater as políticas públicas a serem implementadas pelo governo, a Câmara foi instituída no final de 2012 e tem à sua frente o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Temas - No encontro desta terça, foram tratados temas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) e armazenagem. O analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, realizou uma apresentação sobre o CAR, destacando os benefícios do acordo de cooperação firmado entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e diversas instituições, dentre elas, a OCB.
PAA - O PAA é um programa que visa fortalecer a agricultura familiar por meio de ações governamentais, como a comercialização de alimentos, produzidos por agricultores familiares e assentados da reforma agrária, a preços compatíveis aos dos mercados regionais. Na ocasião, o presidente Lopes de Freitas ressaltou a importância do PAA para as cooperativas brasileiras e firmou um compromisso com os presentes: “São indiscutíveis os benefícios alcançados com a participação no PAA. As cooperativas brasileiras estão encontrando, cada vez mais, o espaço e as condições que necessitam para alavancar suas produções. E isso, quando falamos em cooperativas formadas por agricultores familiares, é essencial. Por esse motivo, queremos, até o mês de agosto, lançar uma cartilha do Sistema OCB com orientações e promovendo a disseminação do programa no ramo”.
CAR - Em seguida, Marco Morato conduziu a apresentação sobre o CAR. Trata-se de um cadastro eletrônico que permite a regularização ambiental dos estabelecimentos rurais. Essa ferramenta intensifica o controle, o monitoramento e o combate ao desmatamento das florestas. O produtor rural que se cadastrar no CAR poderá obter licenças ambientais com maior facilidade. “O cadastro vem substituir processos burocráticos e onerosos exigidos anteriormente, como as necessidades de averbação da Reserva Legal (RL) em cartórios de imóveis e o consequente georrenferenciamento das propriedades. “Além disso, ele será um banco de informações importantes para a formulação de políticas públicas”, pontuou Morato.
SISBI-POA - Já o SISBI-POA faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA) e tem como objetivo, padronizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir, aos consumidores, a segurança alimentar.
Relevância – Na opinião do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, os temas tratados pela Câmara são extremamente importantes para fortalecer o mercado rural brasileiro. “Precisamos discutir estratégias para levar até a comunidade os diversos programas governamentais. É importante nos aproximarmos das cooperativas para fortalecimento do setor”, salientou.
Armazenagem - Outro tema abordado durante a reunião foi a questão da armazenagem, tópico sobre o qual, segundo Rocha, o Mapa tem unido esforços ao demais órgãos do Governo Federal. “O governo está trabalhando em um programa de armazenagem que valorize a ação da iniciativa privada e seu desenvolvimento. Estamos fazendo armazéns estratégicos para melhor atender a área de abastecimento”, destacou o secretário.
Próxima reunião - A próxima reunião da Câmara Temática está prevista para o dia 8 de novembro. (OCB, com informações do Mapa)
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CNCOOP: Confederação promove reuniões ordinárias em Brasília
Diretores e vice-presidentes da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) estiveram reunidos em Brasília (DF), nesta terça-feira (14/05). Eles participaram da 1ª Reunião Ordinária de 2013 da Diretoria. Em seguida, foi a vez de os delegados representantes da CNCoop se reunirem para a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da entidade, que também aconteceu na sede do Sistema OCB. O presidente da instituição e também do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, conduziu as discussões e deliberações do dia. Dentre os assuntos previstos nas pautas das reuniões estiveram a apresentação do relatório de atividades de 2012 da CNCoop, apresentação e aprovação do balanço patrimonial, prestação de contas do exercício anterior, além da aprovação da proposta orçamentária e do plano de trabalho para 2013. (Informe OCB)
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SICREDI NOSSA TERRA: Programa A União Faz a Vida firma parcerias com FAG e Insaeos
Desenvolvido através da rede de compromisso e formado por entidades que acreditam na causa da educação, o programa A União Faz a Vida, através da Sicredi Nossa Terra, com sede em Cafelândia, deu mais um passo rumo à expansão. Na última sexta-feira (10/05), firmou parcerias para prestação de serviços de assessoria pedagógica ao Programa.
Instituições - Entre as instituições parceiras estão a FAG (Faculdade Assis Gurgacz), que na ocasião esteve representada pelo diretor geral, Sérgio de Angelis, e o professor mestre e coordenador dos cursos de pedagogia e letras, Paulo Cesar Fachin. Pelo Centro Educacional Insaeos, assinou o termo à diretora pedagógica, Silvia Maria Sorbar. A Sicredi Nossa Terra foi representada em ambas as parcerias pelo vice-presidente, Miguel Motter.
Transformação social - Segundo a assessora de programas sociais da cooperativa, Cássia Salvalaggio, “a proposta de transformação social oferecida pelo Programa A União Faz a Vida está alicerçada em uma rede de compromisso atuante, em que gestores, parceiros e assessorias pedagógicas caminham na mesma direção”. O público-alvo desta mobilização são as crianças, adolescentes e educadores das escolas.
Expansão - Para a presidente da Sicredi Nossa Terra, Maura Carrara, a parceria com as instituições de ensino superior são muito importantes, principalmente neste momento de expansão, pois serão disponibilizados educadores com experiência na formação de docentes. “Esse é o programa de responsabilidade social do Sicredi cujo método de ensino tem por base a cooperação e a cidadania”, enaltece.
Sobre o Programa - O programa A União Faz a Vida é uma iniciativa do Sistema Sicredi, existe desde 1998 e é desenvolvido pelas cooperativas filiadas, em parceria com prefeituras municipais e instituições de ensino privado. Tem por objetivo construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral de crianças e adolescentes, em âmbito nacional. Atualmente, mais de 158 mil alunos e 13,5 mil educadores praticam a sua metodologia, em 154 municípios do Brasil. (Imprensa Sicredi Nossa Terra)
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SICOOB: Parceria é fechada com a Br Supply
O Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) disponibiliza, a partir deste mês, o Portal de Compras Sicoob, por meio de contrato com a Br Supply, empresa de suprimentos que tem como foco oferecer soluções para o mercado corporativo. O Portal é uma ferramenta de compras on-line com mais de 6.000 itens distribuídos nas categorias de equipamentos de tecnologia, material de escritório, higiene e limpeza, consumíveis, descartáveis e materiais elétricos. Além disso, conta com o catálogo de brindes Sicoob, com mais de 100 opções de brindes disponíveis para aquisição das cooperativas filiadas presentearem associados ou usar em feiras e eventos.
Compras centralizadas - O Portal tem o objetivo de centralizar as compras das cooperativas do Sicoob em um único local, reduzir os custos operacionais e administrativos, facilitar a compra de equipamentos de tecnologia (caixas eletrônicos, pinpads, scanners), reduzir estoques e contribuir para que as cooperativas singulares priorizem as atividades relacionadas ao negócio.
Benefícios - Entre os benefícios do serviço estão o acompanhamento do status dos pedidos diretamente no site, frete gratuito para compras acima de R$350 para qualquer lugar do país e, para compras inferiores, o frete é de R$ 35. As entregas dos pedidos são feitas diretamente nos postos de atendimento do Sicoob e a emissão de Nota fiscal e Faturamento direto para a cooperativa ou central requisitante. O site permite, ainda, visualizar e imprimir a Danfe (nota fiscal eletrônica).
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2,5 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias, provedoras de produtos e serviços especializados, como consórcio, previdência e fundos de investimento. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)
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COPAGRIL: Solo com níveis de nutrientes equilibrados garante maior produtividade
Ter um solo fértil, com o nível de nutrientes equilibrado, é fundamental para uma boa produção na lavoura. Portanto, é de extrema importância fazer a análise de solo, para que o produtor saiba a quantidade certa e a fórmula correta de fertilizante a ser usada em na lavoura.
Quantidades corretas - Conforme o engenheiro agrônomo da Copagril, Edimar Oswald, a análise determina as quantidades corretas de nutrientes existentes no solo. “Indica a quantia de macronutrientes, como nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e cálcio, que são os nutrientes que a planta exige em maior quantidade, medidos em quilo. Também é utilizada para saber como está a situação dos micronutrientes, como zinco, ferro e magnésio, entre outros, os quais são exigidos em menor quantidade, mas muito importantes para alcançar altas produtividades. Todos são fundamentais para ter uma boa colheita”, destacou.
Acidez do solo - Segundo o agrônomo, além de determinar os nutrientes, a análise detecta a situação da acidez do solo, além de elementos tóxicos, como é o caso do alumínio. “É importante conhecer se existe acidez no solo, nestas situações, elementos como o fósforo têm dificuldade de ser absorvido pela planta, ou seja, muitas vezes o produtor está usando uma adubação alta, porém não há resposta de produtividade, mesmo na condição de clima satisfatório. Um dos indícios pode ser a acidez ou o desequilíbrio nutricional.
Resultado satisfatório - Conhecer o nível de acidez do solo e fazer a correção faz com que o produtor tenha um resultado mais satisfatório”, informou Edimar. “É importante conhecer os níveis de nutrientes do solo para alcançar melhores produtividades. As variedades de soja ou híbridos de milho hoje existentes no mercado possuem alto potencial produtivo, sendo necessário um bom nível nutricional para que a cultura possa responder com toda sua capacidade”, afirmou.
Como coletar amostras para análise - Edimar orienta que, para fazer a análise, o produtor deve dividir as áreas em homogêneas, fazendo coleta de várias subamostras, a uma profundidade de 20 centímetros. “Quanto maior o número de subamostras, melhor”, frisou. Ele lembra que, como nessa época a maioria das áreas foi plantada com milho safrinha, a coleta das subamostras deve ser feita no meio das entrelinhas.
Subamostras - O agrônomo explica que, após a recolha das subamostras, elas devem ser colocadas em um recipiente limpo, de preferência em um balde de plástico, e bem misturadas. Depois são embaladas adequadamente com a identificação do proprietário, contendo nome, número de lote, perímetro, matrícula e gleba onde foram feitas as coletas. Após são encaminhadas ao laboratório e, em aproximadamente dez dias, tem-se o retorno. “O resultado deve ser analisado pelo assistente técnico, o qual fará a recomendação da quantidade e a formulação correta a ser usada em cada cultura, bem como a indicação da correção do solo, quando necessário”, finalizou Edimar. (Imprensa Copagril)
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UNIMED LONDRINA: Enfermeiros e assistentes sociais são homenageados
Nesta quarta, quinta e sexta-feiras (15, 16 e 17/05), a Unimed Londrina vai homenagear os enfermeiros e assistentes sociais dos hospitais de Londrina e região. A homenagem será feita em comemoração ao Dia do Enfermeiro (12/05) e do Assistente Social (15/05). O Grupo Lado a Lado, formado por assistentes sociais da cooperativa médica, visitará cerca de 600 profissionais para presenteá-los com um brinde especialmente confeccionado para a ocasião. O objetivo das visitas, que também serão realizadas nos municípios de Arapongas, Cambé, Ibiporã e Rolândia, além de prestar a devida homenagem, é estreitar o relacionamento e agradecer a estes profissionais pela colaboração no atendimento às demandas dos pacientes. (Imprensa Unimed Londrina)
Confira a programação completa das visitas, feitas sempre a partir das 9h:
15/05 (quarta-feira)
Manhã: Hospital Evangélico, Mater Dei e Santa Casa de Londrina
Tarde: Hospital Infantil, Araucária, Coração e ICL
16/05 (quinta-feira)
Manhã: Hospital São Francisco e Santa Casa - Cambé
Tarde: Hospital Cristo Rei e IMCG – Ibiporã
17/05 (sexta-feira)
Manhã: Hospital Araújo Ferreira, João de Freitas, Santa Casa - Arapongas e São Rafael - Rolândia
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IPD: Mercado de orgânicos faturou R$ 1,5 bi em 2012, estima Instituto
O mercado brasileiro de alimentos e produtos orgânicos faturou R$ 1,5 bilhão no ano passado, sendo que praticamente um terço deste valor é representado pelas exportações brasileiras no período, segundo estimativas realizadas pelo Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD). A expectativa da entidade é que o setor atinja R$ 2 bilhões em 2014, dado que o mercado de orgânicos vem crescendo de forma significativa, seguindo a tendência dos consumidores em busca de produtos saudáveis e seguros.
Regulamentação - De acordo com o IPD, o mercado nacional vem crescendo na medida em que o processo de regulamentação realizado em 2011 se consolida. A entidade afirma que há um crescente aumento de investimentos no setor, novas empresas e lançamentos de produtos inovadores com alto valor agregado, distanciando da imagem de um segmento exclusivamente de produtos FLV. As perspectivas dos grandes eventos esportivos nos próximos anos irão incrementar este potencial de forma que atividades esportivas são temas diretamente ligados às questões de saúde e bem estar dos consumidores.
Tendência - “Essa é uma tendência que já havíamos identificado na medida em que o processo regulatório se consolida. Nos mercados dos Estados Unidos, Ásia e Europa houve esse processo, e com a globalização, chegou ao Brasil”, afirma Ming Liu, coordenador executivo de projetos do IPD Orgânicos, que promove a comercialização dos orgânicos brasileiros no exterior. (Valor Econômico)
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AVESUI 2013: Logística é a saída para a rentabilidade no agronegócio
A falta de infraestrutura para escoamento da produção (ferrovias, rodovias, hidrovias e portos) e os elevados custos dos fretes são considerados os maiores obstáculos para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. A questão logística esteve no centro dos debates durante a abertura da Avesui 2013, em Florianópolis, que reuniu na manhã desta terça (14/05), os palestrantes Marcos Jank, consultor da Agroconsult, Dilvo Grolli, presidente da cooperativa Coopavel (Cascavel - PR), e Leonardo Soluguren, sócio-diretor da empresa de consultoria Clarivi.
Aumento da produção - Para Dilvo Grolli, da Coopavel, os gargalos logísticos não devem dar trégua nos próximos anos, especialmente em função do aumento da produção de grãos e da necessidade de transporte até o produtor de carnes. “Em 2020 estaremos produzindo, tranquilamente, 260 milhões de toneladas de grãos, em função do aumento da produtividade e da abertura de novas áreas”, calcula. Hoje o Brasil produz anualmente 184 milhões de toneladas de grãos, um terço dos 550 milhões de toneladas produzidos na China e nos Estados Unidos.
Aproximação - Para o consultor Marcos Jank, aproximar o produtor de grãos dos avicultores e suinocultores é o grande desafio para aumentar a produtividade e a rentabilidade no setor. “Não adianta fazer um esforço nas fazendas e nas granjas e pagar caro depois pela falta de infraestrutura e ter uma rentabilidade negativa”, aponta Marcos Jank. A safra de milho do Mato Grosso, por exemplo, chegará para o produtor da região sul na metade do ano com 50% de seu custo devido ao frete. “Para o mercado do nordeste, vai ser mais barato importar da Argentina. O lado mais fraco do agronegócio sem dúvida é a logística”, afirma. Leonardo Soluguren, da Clarivi, usou o exemplo da China durante sua apresentação: “ao contrário do Brasil, eles optaram por realizar investimentos em infraestrutura”.
Mercado - Contudo, o mercado de carnes deve continuar em crescimento nos próximos anos devido a uma série de fatores como a redução da autossuficiência da China em algumas áreas, a falta de água e terra para produção em vários países e a tendência, na Ásia e na África, de mudança nos hábitos alimentares de consumo de proteínas vegetais por animais. “O mundo ainda vai precisar do Brasil. Por isso, devemos pensar em acordos comerciais com países estratégicos como China, Índia, Indonésia, entre outros. Nosso principal inimigo não são os mercados externos ou o protecionismo, mas a falta de infraestrutura do próprio Brasil”, concluiu Jank. (Agrolink, com informações de assessoria)
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INFRAESTRUTURA: Estado lança projeto Porto no Campo para integração com o setor produtivo
Produtores rurais, industriais e prefeitos de todo o Paraná participaram, nesta terça-feira (14/05), do lançamento do projeto Porto no Campo, na Expoingá, em Maringá. O secretário de infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, e o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, apresentaram os projetos de ampliação e modernização dos portos e promoveram um debate com os agricultores. “A ideia de realizar um projeto desta natureza surgiu no início do Governo Beto Richa. Nossa intenção é integrar o setor produtivo e os portos do Paraná. E acreditamos que a melhor forma de fazer isso é vindo até o interior, ouvindo as demandas e ampliando o diálogo”, disse o secretário José Richa Filho.
Cargas liberadas - De janeiro a abril deste ano, foram liberadas para descarga no Porto de Paranaguá quase 5,14 milhões de toneladas de soja, milho e farelo de soja. Deste total, 3,12 milhões de toneladas foram produzidas no Paraná.
Funcionamento - Durante a apresentação dos projetos de melhorias e ampliação dos portos paranaenses, o superintendente dos portos explicou que é primordial que aqueles que mais utilizam a estrutura portuária conheçam com mais profundidade o seu funcionamento. “Estamos formatando os projetos futuros. Por isso, ouvir a demanda dos usuários é essencial para nós. Acredito que este diálogo vai enriquecer os projetos que estamos desenvolvendo”, disse Dividino.
Setor produtivo – Empresários, agricultores e pecuaristas aprovaram a iniciativa do Governo do Paraná de promover a interiorização dos portos. “Este planejamento que o Governo está fazendo por meio do Porto no Campo vai ampliar ainda mais a logística dos produtos, melhorando a rentabilidade da nossa mercadoria”, afirmou o presidente da Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná (Alcopar), Miguel Rubens Tranin. Para o pecuarista da região de Maringá Mauro Jorge, a integração com o Governo vai facilitar o escoamento da produção. “O diálogo vai melhorar a nossa produção e a entrega dos nossos produtos. O projeto só tende a incrementar o que já estamos fazendo”, disse.
Aproximação - O agricultor Carlos Sebastião destaca que o “Porto no Campo” vai aproximar o setor e o Governo. “A partir dessa proposta vamos conseguir nos informar mais sobre a logística dos nossos produtos, o que deve gerar um aumento da nossa produção. E teremos mais proximidade com o Governo”, explicou.
Objetivo – O projeto “Porto no Campo” tem o objetivo de informar o setor produtivo de todo o Paraná, estabelecendo um canal direto de diálogo entre os portos do Estado e os empresários agrícolas, uma forma de saber as demandas e dúvidas daqueles que utilizam os portos do Paraná para escoar produtos. Serão promovidas diversas reuniões para integrar os setores. Os próximos encontros acontecerão em Cascavel, Campo Mourão, Londrina, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa. (Agência de Notícias do Paraná)
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MEIO AMBIENTE I: Governo apresenta Cadastro Ambiental Rural na Assembleia Legislativa
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) apresentam nesta quarta-feira (15/05), às 13h30, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), ferramenta prevista no Novo Código Florestal para tornar o processo de regularização dos imóveis rurais mais simples e ágil.
Registro eletrônico - De acordo como secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Luiz Eduardo Cheida, o Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais. "O objetivo é integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente, das áreas de Reserva Legal, das florestas, dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país", explica Cheida.
Base de dados - Cheida disse ainda, que o cadastro será uma base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa. Segundo o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, no Paraná existem mais de 532 mil imóveis rurais que devem se cadastrar. “Queremos ser parceiros dos agricultores para desenvolver de forma sustentável o nosso Estado”, afirmou Tarcísio.
No Paraná - A apresentação do Cadastro Ambiental Rural acontece durante o lançamento do Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal no Paraná. A iniciativa é parte da Campanha Nacional de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal, que visa sensibilizar e mobilizar a sociedade para que esteja atenta ao cumprimento do novo Código Florestal, participando do monitoramento de sua implementação.
Discussão nos Estados - “A exemplo do que fizemos com a Lei da Mata Atlântica, queremos levar essas discussões para os Estados, evitando que as decisões e debates aconteçam apenas em Brasília”, explica Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica. “A ideia é estimular a cidadania e o acompanhamento da Lei em um processo descentralizado e participativo. Por isso, vamos incentivar o acompanhamento do Código Florestal nos Estados da Mata Atlântica”, diz ele.
Público - Aberto ao público, o evento é uma realização da Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa do Paraná, da Fundação SOS Mata Atlântica e da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma). (Agência de Notícias do Paraná)
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MEIO AMBIENTE II: Cidades paranaenses são capacitadas para conferências municipais
A Secretaria estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos promoveu, nesta terça-feira (14/05), em Guarapuava, o primeiro curso de metodologia para realização das Conferências Municipais de Meio Ambiente. Mais de 100 pessoas, representando 73 municípios da região, compareceram ao curso. Nesta quarta rodada de conferências, propostas pelo Ministério do Meio Ambiente, o tema é Resíduos Sólidos e o objetivo é contribuir para a implementação da Lei 12.305/2010, que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Eixos - As Conferências terão quatro eixos principais de discussão - produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais, criação de emprego e renda e educação ambiental. A Secretaria do Meio Ambiente está capacitando agentes locais para que as conferências municipais possam levantar - com a participação da sociedade - as demandas de cada cidade relacionadas à gestão dos resíduos sólidos urbanos e rurais.
Metodologia - Após a realização das Conferências Municipais, acontecem cinco etapas de Conferências Macro-Regionais, de 1º de julho a 02 de agosto e, posteriormente, a Conferência Estadual do Meio Ambiente, que será realizada em setembro, em Foz do Iguaçu. Já a 4ª Conferência Nacional será realizada no mês de outubro, em Brasília.
Grupos - Os participantes das Conferências deverão se reunir em grupos, divididos por eixos de interesse. Cada grupo terá uma hora para debater e apresentar propostas sobre cada tema. As propostas serão votadas e as cinco propostas que receberem maior número de votos serão encaminhadas para a conferência Macro-Regional - que acontece em julho - reunindo 20 propostas de cada região do Paraná
Qualificação - De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, a meta é qualificar o poder público, setor privado, sociedade civil organizada, cooperativas de catadores e cidadãos para reduzir a geração dos resíduos sólidos. “Também é fundamental que tenhamos um novo olhar sobre os resíduos sólidos, reconhecendo-os como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda”, declarou Cheida.
Outros municípios - Além de Guarapuava, serão realizados cursos de metodologia para as Conferências Municipais em Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Santa Helena.
Novidades - Esta 4ª Conferência de Meio Ambiente traz duas novidades em relação às edições anteriores: as conferências livres e a conferência virtual. Essas duas novas modalidades disponibilizam um espaço para que toda a população interessada discuta e contribua para o tema dos Resíduos Sólidos. “Caso o cidadão não participe de uma conferência municipal e, ainda assim, deseje contribuir, ele pode organizar uma conferência livre ou participar da conferência virtual”, explica o coordenador de resíduos sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Laerty Dudas. Na conferência livre, o ato de convocação pode ser de qualquer cidadão e as propostas aprovadas são enviadas diretamente à etapa nacional, o mesmo acontecendo com a Conferência Virtual, que acontecerá via internet e também não elege delegados, mas envia as contribuições diretamente à etapa nacional.
Momento - Marilete Charelocto, bióloga responsável pelo projeto de resíduos sólidos da Prefeitura de Marmeleiro, esteve entre as participantes do primeiro curso de metodologia. “As conferências são de extrema importância para o nosso município. Este é o momento de buscarmos informações e sugestões para que o nosso plano de gerenciamento de resíduos sólidos ganhe mais eficiência. Estamos contentes com o apoio”, disse Marilete.
Conferências livres - As conferências livres acontecem no bairro, no condomínio ou ainda no local em que a pessoa trabalha. O ato de convocação pode ser de uma associação comunitária, do síndico ou por solicitação dos moradores interessados em realizar a conferência. O período de realização das Conferências Livres é de 1º de abril até 10 de setembro de 2013, enquanto que a Conferência Virtual acontecerá de 26 de agosto a 10 de setembro de 2013. (Agência de Notícias do Paraná)
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PARANÁ: Municípios do Oeste isentam microempreendedores individuais de taxa de alvará
Todas as empresas, independentemente do porte ou setor, precisam de alvará para atuar dentro do município. O documento, que nada mais é do que uma autorização de funcionamento, tem um custo que varia de prefeitura para prefeitura. Desde a municipalização do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, mais conhecido como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, alguns municípios têm isentado a taxa para os microempreendedores individuais, como forma de incentivo.
Cidades - No Oeste do Paraná, pelo menos 30 cidades já isentaram o primeiro alvará desses empreendedores e, algumas delas, até prolongaram o prazo de isenção para a categoria, que registra faturamento bruto anual de até R$ 60 mil. Em Serranópolis do Iguaçu, por exemplo, para incentivar o aumento do número de formalizações, a taxa de alvará, que gira em torno de R$ 250 ao ano, é gratuita para os microempreendedores individuais por prazo indeterminado. O que, de acordo com o prefeito da cidade, Luiz Carlos Ferri, é uma "ajuda importante para quem está começando".
Primeiro ano - "A Lei Geral orienta que a isenção da taxa de alvará seja no primeiro ano de formalização. Mas, como em outras cidades, sabemos que temos um número grande de pessoas atuando na informalidade e é por isso que resolvemos ampliar o prazo para que esse seja um custo a menos para aquelas pessoas que estão começando a se interessar pelos benefícios da formalização. Aliás, muitos nem conheciam a categoria e as facilidades que ela traz", salienta.
Laranjeiras e Pinhão - Os municípios de Laranjeiras do Sul e Pinhão também isentaram a taxa de alvará por prazo indeterminado aos microempreendedores individuais. Segundo o consultor do Sebrae/PR, Alan Alex Debus, o Microempreendedor Individual é categoria jurídica em vigor no Brasil desde 1º de julho de 2009, criada para facilitar a formalização de pessoas que trabalham por conta própria e têm faturamento bruto de até R$ 60 mil por ano. "É uma categoria dentro do Simples Nacional, que tem ainda mais benefícios como imposto único e reduzido, contabilidade, capacitação e atendimento diferenciados, dentre outros inúmeros atrativos", explica.
Na prática - Para que a municipalização da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa aconteça e os incentivos sejam postos em prática nos municípios, o Sebrae/PR oferece parceria com as prefeituras com o Programa Cidade Empreendedora. "A metodologia prevê a criação de um comitê gestor formado por entidades de apoio ao empreendedorismo, criação da Sala do Empreendedor e, a partir daí, todos planejam ações específicas para melhorar o ambiente de crescimento empresarial na cidade", enfatiza Debus.
Cidade Empreendedora - Foi a partir da implantação do Cidade Empreendedora que esses 30 municípios da região passaram a planejar estratégias de formalização para os microempreendedores individuais. "Já tínhamos a Sala do Empreendedor, mas não conseguimos atingir a meta de formalizações até o final do ano passado. Com a isenção do alvará já a ultrapassamos, tendo um aumento de 23% no número de empreendedores individuais na cidade nos primeiros quatro meses deste ano", afirma o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Serranópolis, Marcelo Sergio Sehn.
Grupo gestor - Já em Palotina, a Prefeitura ampliou em dois anos o prazo legal de isenção do alvará à categoria, conforme relata o prefeito Jucenir Leandro Stentzler. "Hoje, quem se formalizar microempreendedor individual em Palotina não vai pagar alvará por três anos. Acreditamos que é um incentivo a mais para trazer essas pessoas para a formalidade e aproximá-las das entidades envolvidas no Cidade Empreendedora. Elas ganham incentivos ficais, capacitação, orientação, conhecimento, além de todos os benefícios que a própria categoria traz", argumenta.
Demanda - Para Stentzler, a demanda de pessoas que trabalham por conta própria, na informalidade, existe e, a partir de percebida, deve ser avaliada pelo grupo gestor. "As ações são pensadas em grupo, a ideia não vem do prefeito ou do secretário. O Comitê Gestor, que é formado por representantes de diversas entidades, discute e analisa tudo o que precisa ser melhorado. Eu, pessoalmente, percebi que existiam pequenos negócios no 'fundo das casas', em muitos bairros que visitei durante a pré-campanha."
Práticas - Na avaliação de Alan Alex Debus, do Sebrae/PR, isentar a taxa de alvará é apenas uma das medidas que os municípios podem tomar para o desenvolvimento empresarial local. "Dentro da Lei Geral, existe oito capítulos, que são o acesso ao mercado, a desburocratização, o acesso ao crédito, a tributação, o associativismo, a educação empreendedora, o acesso à Justiça e a inovação. Cabe, então, ao comitê gestor pensar ações práticas para viabilizar a legislação em favor do empresariado. Enquanto alguns isentam as taxas, outros também incentivam a geração de emprego, por exemplo", destaca.
Região - Os municípios de Assis Chateaubriand, Candói, Capitão Leônidas Marques, Céu Azul, Corbélia, Diamante do Sul, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Lindoeste, Matelândia, Missal, Nova Laranjeiras, São Miguel do Iguaçu, Terra Roxa e Ubiratã, também já aplicaram a legislação e cedem isenção da taxa no primeiro ano de alvará do microempreendedor individual.
Validade- Em Guaraniaçu, a isenção é de dois anos; e, em Cascavel, três anos de isenção para os formalizados no Programa Empresa Fácil. Vera Cruz do Oeste também optou pela isenção dos três primeiros anos, sendo que, a partir do quarto ano, o microempreendedor tem 40% de desconto na taxa de alvará.
Outras - Nas cidades de Entre Rios do Oeste, Maripá, Quatro Pontes, Toledo e Tupãssi há isenção no primeiro alvará e redução de 50% da taxa a partir do segundo ano de funcionamento. Em Medianeira, Marechal Cândido Rondon e Pato Bragado, a lei de isenção do primeiro ano também é cumprida com adendo da redução de 50% do valor a partir do segundo ano somente se o empreendedor tiver funcionário registrado; no terceiro ano, em Rondon e Medianeira, se ainda tiver um funcionário, passará a receber desconto de 70% no alvará. (Assessoria de Imprensa do Sebrae/PR)
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INTERNACIONAL:PIB da zona do euro recua mais que o esperado no primeiro trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o quarto trimestre do ano passado. Foi o sexto trimestre consecutivo de contração na margem, e o resultado veio pior do que a previsão de analistas, de queda de 0,1% do PIB. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB da zona do euro diminuiu 1,0%, também mais acentuadamente do que a previsão de queda de 0,9%.
Toda a região - De acordo com a Eurostat, a agência de estatísticas da região, em toda a União Europeia o PIB do primeiro trimestre diminuiu 0,1% na comparação com o quarto trimestre e 0,7% ante o primeiro trimestre do ano passado. No quarto trimestre do ano passado, o PIB da zona do euro havia encolhido 0,6% ante o trimestre anterior.
Alemanha - A maior economia da região, a Alemanha, conseguiu evitar a recessão ao crescer 0,1% ante o trimestre anterior e 0,4% em números anualizados, porém o impulso não foi suficiente para evitar o resultado negativo na região como um todo, que teve resultados ruins em países importantes, como a França (retração de 0,2% no PIB no primeiro trimestre, entrando em recessão). "A zona do euro enfrenta um duplo revés, de uma necessária reestruturação de sua economia doméstica e do crescimento algo desapontador do comércio mundial, em particular na demanda dos mercados emergentes", disse Marie Diron, consultora econômica sênior da Ernst & Young.
Disseminação - Inicialmente, apenas países com maiores problemas com suas dívidas, como Grécia e Portugal, apresentavam contração na zona do euro. Agora, o problema parece se disseminar pelos países mais fortes da região. A Alemanha cresceu abaixo do esperado (0,1% no primeiro trimestre), por causa de um inverno duro, enquanto a França recuou 0,2% no mesmo período.
Confirmação - Guillaume Cairou, CEO da consultoria Didaxis e presidente do Clube de Empreendedores da França, afirmou que a notícia de que o país está em recessão meramente confirma as dificuldades enfrentadas há tempos pelas empresas. "A situação das companhias na economia real é grave e mais série hoje que em 2008", comparou ele em comunicado. O ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, disse que, como os países da zona do euro são os principais clientes franceses, o ambiente ruim na região leva à desaceleração econômica. (Valor Econômico)
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OMC: Ban Ki-moon saúda Azevêdo e diz que espera comércio internacional mais aberto e inclusivo
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, saudou, nesta terça-feira (14/05), o embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo pela eleição para a direção geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e disse que espera colaborar com o diplomata para construir um comércio internacional mais justo e inclusivo. A eleição de Azevêdo foi reconhecida oficialmente nesta terça pela OMC, uma semana após a votação. O brasileiro vai assumir o posto em 1° de setembro, substituindo o francês Pascal Lamy para um mandato de quatro anos.
Oportuna - Para Ban Ki-moon, a confirmação do nome de Azevêdo é oportuna “neste momento crítico” da economia mundial. “Tendo atuado como representante permanente junto à OMC, o embaixador Carvalho de Azevêdo está bem posicionado para garantir que a OMC continue seu importante trabalho de desenvolver um sistema comercial aberto, baseado em regras, previsível e não discriminatório”, diz a nota divulgada pela ONU. Segundo o comunicado, o secretário-geral da ONU está “ansioso” para trabalhar com Azevêdo “para garantir que o comércio internacional alcance um crescimento inclusivo, sustentável e equitativo, ajude a combater a pobreza e promova o desenvolvimento sustentável global.” (Agência Brasil)
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