ELICOOP FEMININO: Encontro inicia com 210 participantes do Paraná e de outros estados
Com a presença de 210 lideranças femininas de 13 cooperativas paranaenses, além de delegações do Espírito Santo e do Mato Grosso do Sul, teve início, na manhã desta quinta-feira (16/05), o 8º Encontro de Lideranças Femininas (Elicop Feminino), no Museu da Imigração Holandesa, na Colônia Castrolanda, em Castro, região paranaense dos Campos Gerais. Participaram da abertura, o presidente da Castrolanda, Frans Borg, membros da diretoria, o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, do gerente De desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche e as representantes da Comissão de Mulheres da cooperativa anfitriã, Elsa Kugler e Elizete Peterle. O evento é promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR). Destinado a cooperadas, filhas e esposas de cooperados que fazem parte do quadro social das cooperativas paranaenses, nesta edição, está contando também com a presença de lideranças cooperativistas capixabas e sul-matogrossenses, que vieram conhecer o Elicoop Feminino.
História de vida - Elizete Peterle fez questão de contar um pouco da sua história de vida e de cooperativista. Casada, 50 anos, tem dois filhos adultos e dois netos e se considera uma pessoa abençoada por Deus, por ter uma família e uma propriedade que gera renda para todos e uma cooperativa a qual defende e briga por ela. “Confesso que não foi por acaso que participou hoje do cooperativismo, fui criada na cidade e meus pais e irmãos não viviam no campo. Quando casei com um produtor é que me deparei com esta vida de produtora. Nunca participei de forma ativa nos negócios. Em 1995, por conta de dificuldades da empresa de máquinas que possuíamos, decidi arregaçar as mangas e ajudar meu marido, foi quando me associei a Castrolanda como produtora de suínos e de grãos. Passei a conhecer esta filosofia chamada cooperativismo e que me encantou muito. Sempre tive fé em Deus e tenho por mim que podemos aprender sempre e modificar nossas vidas através do trabalho. Exatamente numa época em que não era comum mulher participar das reuniões da cooperativa, um senhor me questionou sobre produção, o que iria plantar, quanto em que época e vi que não sabia nada e com aquelas perguntas dele me fez buscar as respostas e foi quando passei a frequentar mais a cooperativa e aprender”, disse. Nesta sua trajetória dentro da cooperativa, Elizete já ocupou por quatro vezes o Comitê de Suinocultores e do Conselho Fiscal da cooperativa e hoje faz parte do Conselho Estratégico da Castrolanda e disse que a forma com que a cooperativa está organizada ajuda muito para que os cooperados participem da sua vida. “Quero que minha simples história de vida, sirva de exemplo para outras mulheres para que também procurem seus espaços e busquem seu reconhecimento. Graças a Deus aqui tive apoio para participar e por isso fui a primeira mulher a fazer parte do Conselho da cooperativa e hoje devo a ela e aos homens que estão na cooperativa que me deram apoio e me incentivaram a participar, por isso estou aqui hoje”, destacou Elizete.
Trabalho, cooperação e fé- Em seu pronunciamento, o presidente da Castrolanda ressaltou que a construção da cooperativa se deve a muito trabalho, cooperação e fé. "Somos prova de que, para Deus, tudo é possível. Somos hoje 754 cooperados que produzem leite, carne e grãos e estamos investindo em agroindústria para agregar mais valor à atividade", disse Frans. Ainda de acordo com ele, a Castrolanda também atua com foco em questões sociais e ambientais, sem perder de vista o econômico. “Nosso planejamento estratégico baseia-se na transparência mas, para buscá-la, precisamos nos dedicar à ética, à criatividade, à valorização do cooperado e nas pessoas, com compromisso, liderança e união. Nossa missão é gerar valor ao cooperado, mantendo o desenvolvimento sustentável da cooperativa. Estamos aqui para gerar conhecimento, dentro dos princípios da cooperação”, acrescentou. Frans também disse que, se as pessoas se juntam para cooperar, porque não as cooperativas também cooperarem entre si para fazerem mais individualmente pelos seus cooperados.
Desafios - O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que também falou durante a abertura do evento aproveitou para fazer um desafio às presentes: “gostaria que aproveitassem a oportunidade para observar o que esta região tem de diferente de onde vocês vieram, o que podem levar como ensinamentos para suas cooperativas. Estamos numa região onde estão localizadas três cooperativas de origem holandesa e que atuam de forma integrada, conhecido por modelo ABC, exemplo de integração em prol do cooperativismo e da intercooperação”, disse. O dirigente também fez questão de lembrar que o Elicoop é um dos eventos mais importantes que o Sistema Ocepar apoia por saber que dele nascem lideranças cooperativistas. “Os exemplos são muitos e aqui na Castrolanda posso citar a Elsa e a Elizete que falaram para vocês nesta ocasião também. Por isso eu sempre digo, não basta apenas vir e participar, é preciso voltar e dividir com outras pessoas o que iremos aprender nesses dois dias e muito mais do que participar, precisamos viver o cooperativismo, levar ideias para que as diretorias implantem mudanças que venham contribuir para o desenvolvimento do cooperativismo nas suas regiões e no estado”, destacou.
Cooperativismo – Ricken também apresentou alguns indicadores do cooperativismo paranaense e disse que o trabalho realizado pelas mulheres dentro do sistema, também tem contribuído para esses resultados. “Em 2012 atingimos uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 38,5 bilhões, mais do que o orçamento do próprio governo do estado, nossas cooperativas receberam cerda de 60% de tudo que é produzido no Paraná e nós não recebemos mais por falta de infraestrutura. Precisamos investir mais para continuarmos crescendo e nossos governos também tem que fazer o seu papel investindo mais em logística para que possamos nos desenvolver e gerar mais empregos”. Ricken também frisou que as cooperativas tem a missão de, “além de organizar as pessoas economicamente para que tenham renda e se desenvolvam com independência, prepara-las cada vez mais, através do conhecimento para que também possam ter qualidade de vida para elas e seus familiares e cresçam e sejam felizes”. Ao falar da importância das cooperativas no Paraná, Ricken citou algumas cidades paranaenses, onde as cooperativas são as principais geradoras de emprego, renda e de impostos. “O que seriam de muitas dessas cidades se nossas cooperativas lá não estivessem?”, questionou ele.
Programação – Nesta quinta-feira, as mulheres participam de atividades coordenadas pela Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre o cooperativismo. O conteúdo será trabalhado nas oficinas que serão realizadas nesta sexta-feira. A programação do último dia do evento contempla ainda a apresentação da palestra com tema “8 ou 80 - O autoconhecimento como competência”, por Branca Barão.
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FÓRUM DE FIAÇÕES: Mercado do algodão melhora e cenário é mais favorável para o setor
Vinte e cinco profissionais das cooperativas Cocamar, Coamo, Integrada e Copasul estão participando, nesta quinta-feira (16/06), em Maringá, do Fórum de Fiações, promovido pelo Sistema Ocepar e que conta ainda com a presença do analista técnico e econômico da entidade, Robson Mafioletti. O evento, aberto pelo superintendente operacional e industrial da Cocamar, Arquimedes Alexandrino, começou discutindo as perspectivas de mercado e a comercialização do algodão, uma vez que as fiações das cooperativas paranaenses são totalmente dependentes de importações da região Centro-Oeste e da Bahia. “A aquisição do algodão em pluma representa cerca de 60% dos custos das fiações e os outros 40% são referentes à mão de obra, energia elétrica, entre outros itens”, explica Mafioletti.
Situação estável- Ainda de acordo com ele, o mercado do algodão está estabilizado, com os estoques internacionais elevados. “No mercado interno, o abastecimento está mais apertado com a manutenção dos preços, motivada pela menor produção da pluma no Brasil, já que a rentabilidade da soja está mais atraente para os produtores rurais”, ressalta. “Os investimentos que as cooperativas fizeram nos últimos dois anos na modernização das fiações melhoraram sensivelmente a performance e aumentaram a competitividade da indústria. De forma geral, o cenário para as fiações está favorável, com resultados positivos, muito diferente do que o setor estava passando no início de 2012”, acrescentou.
Fórum – O Fórum de Fiações tem sido realizado com o objetivo de promover troca de informações e de experiências entre os profissionais das cooperativas quanto aos principais indicadores de mercado (preços, clientes, prazos, tipos de fios e estoques) e de performance industrial (mão de obra, rendimento de máquinas, consumo de energia elétrica), entre outros, que são apresentados para discussão ao grupo. O evento sempre é finalizado com visita à fiação da cooperativa anfitriã que, no caso desta quinta-feira, é a Cocamar.
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RECURSOS: Fomento Paraná terá R$ 80 milhões para projetos de inovação
A Fomento Paraná iniciou o processo de habilitação para operacionalizar uma nova linha de crédito criada pelo Programa Inovacred, da Agência Brasileira de Inovação (FINEP). O assunto foi debatido em uma reunião com o chefe do departamento de operações descentralizadas de crédito reembolsável da Finep, Rodrigo Coelho, nesta quarta-feira (15/05). A nova linha é voltada ao desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, marketing ou inovação organizacional, ou ainda aprimoramento de tecnologias existentes. O objetivo é ampliar a competitividade das empresas.
Micro e pequenas- A nova linha de crédito deve beneficiar principalmente micro e pequenas empresas, com faturamento de até R$ 16 milhões por ano, que poderão financiar projetos com valores entre R$ 150 mil e R$ 2 milhões. Empresas de médio porte, com faturamento de até R$ 90 milhões por ano, poderão financiar projetos até o limite de R$ 10 milhões.
Reconhecimento - De acordo com o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, essa nova linha de crédito para a inovação reforça a política do governo Beto Richa para o setor reconhecendo a importância da inovação como diferencial para as empresas para abrir novos mercados ou se consolidar.
Ferramenta- “O estado regulamentou a Lei da Inovação, que cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre os setores público e privado e universidades para pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico”, afirmou. “E a Fomento Paraná, em sua missão de estimular iniciativas que movimentem a economia e gerem emprego e renda, está formatando mais uma ferramenta para assegurar o desenvolvimento tecnológico nas empresas paranaenses”.
Descentralização - Rodrigo Coelho disse que a linha Inovacred integra o programa de descentralização das atividades da instituição, por meio do credenciamento de novos agentes financeiros nos estados. Segundo ele, outros seis bancos de desenvolvimento e agências de fomento estão em processo de credenciamento no Inovacred.
Gargalo - “Essa linha resolve um gargalo do financiamento da inovação no país, porque hoje há uma cultura de que capital para investir é sempre para investimento fixo ou capital de giro”, afirma Coelho. “E os recursos dessa linha não são voltados apenas para empresas de tecnologia, mas sim para quem desenvolve tecnologia e isso ocorre em qualquer setor, seja na área de alimentos, na agroindústria, na saúde, entre outros setores”, explica.
Primeiros financiamentos- O gerente de mercado da Fomento Paraná, Kedny Bostelmann, informa que a previsão é que os primeiros financiamentos possam ser encaminhados ainda no início do segundo semestre de 2013. “O Paraná possui parques tecnológicos, incubadoras de empresas e diversos Arranjos Produtivos Locais, além do trabalho de entidades como a Federação das Indústrias do Paraná, voltado à inovação. Vamos aproveitar toda essa expertise e trabalhar em parcerias”, diz ele. (Agência de Notícias do Paraná)
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COOPERATIVISMO: OCB divulga panorama do setor em 2012
Cada vez mais brasileiros aderem ao modelo de negócios que defende e trabalha pela sustentabilidade econômica, social e ambiental: o cooperativismo. Até dezembro de 2012, 10,4 milhões de brasileiros estavam associados a uma cooperativa, segundo dados do Sistema OCB. O número corresponde à população de Portugal e segue uma tendência ininterrupta de crescimento desde 2001.
Salários e benefícios- Atualmente, o cooperativismo injeta R$ 8 bilhões em salários e benefícios na economia nacional. “Esse valor refere-se aos empregos gerados por todas as cooperativas do país. Hoje, 87% delas estão vinculados ao Sistema OCB. Nosso objetivo é atuar para que o setor ganhe ainda mais força e espaço no mercado”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Produtos e serviços- “As cooperativas têm se destacado na economia nacional, com produtos e serviços cada vez melhores, e esses resultados têm chegado ao conhecimento da opinião pública, mobilizando uma quantidade crescente de pessoas. Os indicadores confirmam a importância do setor na redução das desigualdades sociais”, ressalta.
Setores - O cooperativismo brasileiro está presente nos três setores da economia, com maior participação de mercado nos ramos agropecuário, crédito e saúde. Atualmente, 50% de toda a produção agropecuária brasileira passa de alguma maneira por uma cooperativa. Além disso, no último ano, o setor contabilizou praticamente US$ 6 bilhões em exportações, sendo 98% da pauta oriundos deste ramo. Juntas, as dez maiores cooperativas do ramo agro registraram vendas líquidas de R$ 32,8 bilhões.
Cooperados - Segundo estudo divulgado pelo Sistema OCB, no comparativo a 2011, foi observado um aumento de praticamente 4% no total de cooperados no país. Significa dizer que 370 mil brasileiros se associaram a uma cooperativa no último exercício. Dos 13 ramos de atuação do segmento, o Crédito é o que mais se destaca nesse indicador, respondendo por quase 50% da totalidade dos associados do país (4,9 milhões). Em seguida, estão o ramo Consumo (2,7 milhões) e o Agropecuário (966 mil). Por região, o Sudeste aparece em primeiro lugar (cerca de 4,9 milhões), acompanhado do Sul (4 milhões) e do Centro-Oeste (cerca de 713 mil). Já entre os estados, São Paulo está na liderança (3,4 milhões). Rio Grande do Sul (2,1 milhões) e Santa Catarina (1,2 milhões) ocupam o segundo e o terceiro lugar. Até 2016, a previsão é chegar aos 12 milhões de cooperativistas.
Empregos diretos- Essa linha de crescimento também marca o cenário de empregados do Sistema. No último ano, as sociedades cooperativas do Sistema geraram 304 mil empregos diretos, total 2,7% superior ao verificado em 2011. As cooperativas de saúde registraram o maior percentual de contratações (14,8%), contabilizando 77 mil empregados.
Regiões - Regionalmente, geram mais empregos no cooperativismo, o Sul (151 mil), o Sudeste (97 mil) e o Centro-Oeste (cerca de 20 mil). Considerando os estados, os campeões de geração de postos de trabalho são: Paraná (praticamente 61 mil), Rio Grande do Sul (aproximadamente 52 mil) e São Paulo (48 mil). A expectativa é responder - nos próximos quatro anos - por 356 mil postos de trabalho, um incremento de 52 mil novas oportunidades no setor.
Cooperativas – Paralelamente, o levantamento indica uma estabilização do total de cooperativas no Brasil. O número se manteve praticamente inalterado nos últimos dois anos – fechando em 6.587 (2012) e 6.586 (2011). “Esse é um comportamento observado em vários setores. As organizações, em busca de maior escala e força no mercado, se juntam, a partir de processos de fusão e incorporação. E isso ocorre também no movimento cooperativista”, explica o presidente do Sistema OCB.
Ramos - Os ramos com mais cooperativas são o Agropecuário (1.528), o Transporte (1.097) e o Crédito (1.049). Já entre as regiões, se destacam o Sudeste (2,3 mil), o Nordeste (1,7 mil) e o Sul (1 mil). Os estados com mais cooperativas são: São Paulo (949 mil), Bahia (788 mil) e Minas Gerais (775 mil).
Exportações – Os produtos das cooperativas brasileiras também são reconhecidos internacionalmente. Em 2012, o setor contabilizou praticamente US$ 6 bilhões em exportações, sendo 98% dessa pauta oriundos do ramo agropecuário. Os complexos sucroalcooleiro, soja e carnes concentraram as vendas do cooperativismo a outros países – com US$ 2,32 bilhões, US$ 1,1 bilhão e US$ 986.3 milhões, respectivamente.
Destinos - Os principais clientes dos produtos de cooperativas brasileiras são: Estados Unidos (US$ 900 milhões – 15,1%), China (US$ 791 milhões – 13,2%), Emirados Árabes (US$ 386,2 milhões – 6,5%) e Alemanha (US$ 380,4 milhões – 6,4%). A produção comercializada externamente vem, principalmente, de São Paulo (US$ 2 bilhões – 33,9%), Paraná (US$ 1,7 bilhão – 29,2%), Minas Gerais (US$ 750,8 milhões – 12,6%) e Santa Catarina (US$ 370,5 milhões – 6,2%).
Sobre o Sistema OCB- No Brasil, o movimento cooperativista é representado pelo Sistema OCB, composto por três entidades complementares: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Unidades estaduais- O Sistema conta com uma unidade nacional e 27 unidades estaduais, localizadas nas capitais de cada estado e também no Distrito Federal. Enquanto o Sistema OCB trabalha pelo fortalecimento do cooperativismo no Brasil, as unidades estaduais oferecem apoio às necessidades das cooperativas a elas vinculadas. São focos diferenciados e, ao mesmo tempo, complementares. A soma de todas essas forças tem um importante objetivo comum: potencializar a presença do setor na economia e na sociedade brasileira. (Informe OCB)
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RAMO SAÚDE: Conselho Consultivo define prioridades para 2013/2014
Mais um ramo do cooperativismo teve suas diretrizes definidas e validadas para execução ainda em 2013. Reunidos na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), na tarde de terça-feira (14/05), os membros do Conselho Consultivo do Ramo Saúde (Conars) aprovaram o regimento interno do ramo, as linhas de ação a serem seguidas no próximo ano, além de validar importantes deliberações no que diz respeito ao marco regulatório do setor.
Plano de Trabalho- De acordo com o coordenador do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério dos Santos, o ponto principal da reunião do Conselho foi a aprovação do Plano de Trabalho, contemplando os pleitos discutidos pelo setor durante os fóruns regionais de presidentes e superintendentes do Sistema OCB, realizados no final de 2012 e início deste ano.
Objetivos- “Foram definidos três objetivos estratégicos para o ramo. O primeiro deles é um plano de desenvolvimento da identidade do cooperativismo de saúde. Com isso esperamos fortalecer, ainda mais, o trabalho desenvolvido pelas cooperativas e o reconhecimento perante a sociedade. Também foi dada prioridade à estruturação de um banco de dados referencial para as cooperativas de saúde e para a atuação da OCB no aprimoramento do marco regulatório do setor”, elencou o coordenador.
ANS - Com relação a este último tópico, o Conars esboçou um plano de trabalho específico para as ações a serem tomadas em conjunto com a Agência Nacional de Saúde (ANS). Segundo Laudo Rogério, as principais linhas de ação já foram aprovadas na reunião de ontem. Além disso, o grupo também vai organizar um estudo sobre os impactos da Lei 12.690/2013 – que regulamenta o cooperativismo de trabalho – sobre o ramo saúde. “Este estudo será conduzido pela OCB e, posteriormente, passará pela validação do Conselho”, finalizou Rogério. (Informe OCB)
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UNIODONTO BRASIL: Encontro de gerentes reúne mais de 80 profissionais em São Paulo
Gerentes e profissionais responsáveis pela gestão das cooperativas singulares da Uniodonto de todo o país atenderam ao convite da Uniodonto do Brasil e participaram, durante todo o dia 6 de maio, do Encontro de Gerentes realizado na sede da entidade. Mais de 80 pessoas participaram do encontro realizado no anfiteatro da sede da Uniodonto do Brasil, na capital paulista. O evento foi aberto com as presenças do diretor presidente da cooperativa, José Alves de Souza Neto e do diretor vice-presidente Político Institucional, Adalberto Baccarin.
Desafios - O público participou da palestra do consultor do Centro de Qualidade e Inovação da Uniodonto do Brasil, Paulo Borem. Ele falou sobre desafios apresentados pelo novo cenário dos planos odontológicos no país: “Precisamos deixar de tratar doença para oferecer saúde, garantindo uma experiência de cuidado ao nosso cliente, sempre ao menor custo possível”, detalhou o consultor.
Novos produtos- Ele falou para os gerentes sobre a importância de desenvolver permanentemente novos produtos e do engajamento de cooperados, clientes e da comunidade nas boas práticas desenvolvidas pelo Sistema Uniodonto. Destacou ainda o projeto de implantação da Atenção Primária à Saúde pela Uniodonto e Unimed em cidades piloto e que poderá ser replicado para todo o Sistema, com ênfase no caráter preventivo das ações de saúde bucal.
Padronização - Paulo afirmou também que: “ a padronização dos processos e a utilização de indicadores , com base nas informações registradas nos sistemas e informação das singulares são indispensáveis para a aferição e determinação do padrão de qualidade ofertado e percebido pelo mercado.”
Evidências - A segunda palestra do encontro ficou a cargo do diretor da Uniodonto Jundiaí, Luiz Eduardo Zaccharias, que apresentou aos gerentes o estudo sobre a implantação do modelo de Odontologia baseada em evidências. Ele foi designado pela Uniodonto do Brasil para atuar junto à consultoria de Paulo Borem. O trabalho pretende assegurar a sustentabilidade da cooperativa e, sobretudo, construir uma base de dados segura para defender junto a Agência Nacional de Saúde (ANS) o fim de procedimentos obrigatórios no rol dos planos odontológicos, porém desnecessários sob o ponto de vista curativo que elevam a sinistralidade. Todo o estudo está baseado em artigos científicos que atestam tecnicamente a opção pelos procedimentos.
Aprovação on-line- Rogério Chaves Anastácio, diretor comercial da NST Business, empresa fornecedora de sistemas para odontologia e gerenciamento financeiro das cooperativas também realizou palestra. Ele falou sobre o desenvolvimento e funcionamento do UFAST, ferramenta utilizada para aprovação de procedimentos on-line, que possibilitará a agilidade dos processos de intercâmbio.
Comunicação- A jornalista Denise Sacco e o publicitário Vitor Collos, da Fábrica da Palavra, assessoria de comunicação integrada que presta serviços para as singulares da Uniodonto, falaram sobre o Sistema de Comunicação estruturado para a Uniodonto. “O principal desafio para a marca Uniodonto é proporcionar ao cliente e ao mercado a percepção de uma rede nacional. Para isso é fundamental a adoção de uma identidade de marca única.”, destacou Denise. Eles apresentaram as ferramentas colocadas à disposição das singulares e Federações do Sistema, como as campanhas relativas a datas comemorativas ao longo de todo o ano, a implantação do Uniodonto Mobile
Site - O publicitário Vitor apresentou o site criado exclusivamente para as singulares terem acesso gratuito aos produtos de comunicação da cooperativa. Os representantes das cooperativas também puderam identificar as formas de enviar informações para o clipping de notícias diário da Uniodonto.
Diferenciais - O diretor vice-presidente da Uniodonto do Brasil externou a preocupação na formação dos colaboradores das cooperativas que estabelecem contato com clientes e que devem estar bem informados sobre os diferenciais competitivos da marca Uniodonto.
Acompanhamento econômico-financeiro- O evento foi encerrado pelo gerente da Uniodonto do Brasil, Marcos Garcia, que ratificou a importância do acompanhamento econômico-financeiro que a Central propõe às singulares, com o objetivo de diminuir os riscos que possam afetar a sustentabilidade das singulares. Ele salientou a importância do encontro e a necessidade da realização de novas reuniões técnicas para alinhamento de informações entre os profissionais do Sistema Uniodonto. (Uniodonto do Brasil)
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SESCOOP: Avaliadores do Prêmio Excelência de Gestão passam por capacitação
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está trabalhando a todo vapor para a divulgação e realização do I Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. Voltado a cooperativas de todos os ramos de atuação, a intenção do prêmio é valorizar boas práticas de gestão e governança exercidas pelo Brasil afora. Para selecionar as vencedoras, será escolhido um grupo de avaliadores, pertencentes ao quadro de colaboradores do Sistema OCB. E com o objetivo de formar esses avaliadores, o Sescoop deu início nesta semana a um ciclo de treinamentos.
Primeiro - O primeiro ocorreu nos dias 13 e 14 de maio, em Palmas (TO), e contou com a presença de 13 colaboradores, entre técnicos e gestores das unidades estaduais e nacional do Sescoop. Basicamente, o grupo passou por uma revisão detalhada sobre o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) – requisito obrigatório para participação no Prêmio –, e puderam compreender, em detalhes, todo o processo de reconhecimento e também o código de ética do prêmio.
Tarefa principal- “A tarefa principal desses avaliadores será checar, in loco, as informações prestadas pelas cooperativas ao longo do preenchimento dos questionários do PDGC, que serão os mesmos utilizados no Prêmio. Por isso, é fundamental que eles tenham pleno conhecimento sobre a metodologia aplicada. Estar preparado é ponto fundamental para que tenhamos um processo sério e transparente”, comenta a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela.
Condução - A capacitação dos avaliadores é conduzida pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), entidade parceira do Sescoop no desenvolvimento da metodologia do PDGC e do próprio Prêmio. Nesta quinta e sexta (16 e 17/05), a capacitação ocorre em Belo Horizonte (MG). Depois, segue para Fortaleza (CE) – nos dias 20 e 21/5 – e o ciclo se encerra em São Paulo (SP), nos dias 10 e 11 de junho. (Informe OCB)
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PÓS-COLHEITA: Simpósio da Abrapós reúne especialistas em Mato Grosso do Sul
A Associação Brasileira de Pós-Colheita de Grãos (Abrapós) realiza, de 5 a 7 de junho de 2013, no Sindicato Rural de Dourados, o I Simpósio de Pós-Colheita de Grãos de Mato Grosso do Sul. Com o tema “Gestão na Pós Colheita de Grãos”, o evento irá reunir grandes especialistas da área. “As colheitas recordes que o Brasil vem obtendo nos colocam diante de novos desafios, como o controle de qualidade dos grãos armazenados, a infraestrutura de armazenamento, a segurança no trabalho em unidades armazenadoras e normas de qualidade, visando a segurança alimentar. Temos muito a avançar e esse evento irá discutir alguns caminhos que podem ser seguidos”, destaca Irineu Lorini, presidente da Abrapós e pesquisador da Embrapa Soja.
Participantes - O evento terá 350 participantes e as inscrições podem ser feitas até 29 de maio, no site da Abrapós. A cerimonia de abertura será às 14 horas do dia 5 de junho. A primeira conferência será ministrada por Irineo da Costa Rodrigues, presidente da Cooperativa Lar e irá abordar a “Gestão na cadeia produtiva e agregação de valor na agricultura”. Também serão debatidos temas como classificação de grãos, legislação, normativas de soja e milho, secagem de grãos, segurança no trabalho, sistemas de qualidade, entre outros assuntos. O controle de pragas na armazenagem é outro tema de destaque do evento.
Visitas - Além de uma programação técnica intensa, os participantes poderão visitar uma feira com 26 expositores de tecnologias na área de pós-colheita de grãos. “É um excelente oportunidade de conhecer fornecedores e fazer bons negócios”, explica Marino Niehues, coordenador do Simpósio. O evento é uma iniciativa da Abrapós e esta edição está sendo realizada pela Cooperativa Lar, com a colaboração das cooperativas Copasul, Cotriguaçu, C.Vale, Copagril, Coopasol, Copacentro, da Fazenda Campo Bom, da Embrapa Soja, além do apoio da Conab, OCB-MS, UEMS, UFMS e UFGD.
Serviço - I Simpósio de Pós Colheita de Grãos de Mato Grosso do Sul / De 5 a 7 de junho, Dourados, MS /Site: http://www.abrapos.org.br/eventos/spgms2013/ Inscrições até 29 de maio de 2013. (Assessoria de Imprensa da Embrapa Soja)
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COCAMAR: Difundir Integração Lavoura, Pecuária e Floresta é o grande desafio
Transformar 100 milhões de hectares de pastagem degradada em todo o Brasil em propriedades 10 vezes mais produtivas através da Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) é o grande desafio que agora está nas mãos do produtor rural. Esta foi a principal mensagem do Ciclo de Palestras sobre Integração Lavoura, Pecuária e Floresta, promovido pela Cocamar, em parceria com a Sociedade Rural de Maringá (SRM), na última quarta-feira (15/05), no Restaurante Central do Parque Internacional de Exposição Francisco Feio Ribeiro, durante a 41ª Expoingá, em Maringá.
Tecnologia antiga- “Não falamos de algo que surgiu ontem. É uma tecnologia antiga, mas que teve um avanço extraordinário. São mais de 30 anos de pesquisa, soluções e resultados”, afirmou o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço na abertura do evento. Ele comentou que a adoção do sistema vem crescendo na região da cooperativa e em todo o Brasil, transformando áreas de pastagens degradadas em campos altamente produtivos. Mas que a grande dificuldade ainda está na difusão da tecnologia entre os produtores.
Esforço nacional- O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, destacou a participação da Cocamar no esforço nacional para que o conhecimento disponível chegue ao produtor gerando soluções no campo, e a disponibilidade de crédito barato para mudar a realidade das pastagens degradadas e aumentar a renda do produtor.
Nas mãos do produtor- “O que é visto como custo é o que vai salvar a propriedade. Tem política pública, tecnologia, recursos baratos disponíveis e assistência técnica. A questão está nas mãos do produtor rural”, defendeu o pesquisador da Embrapa Cerrados, Luiz Carlos Balbino. “Onde vamos chegar com as pastagens como estão. Quem quer mudar, faz, quem não quer, arruma uma desculpa”, finalizou Luiz Lourenço.
Apoio- O Ciclo de Palestras tem o apoio do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Instituto Emater, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) e Terra Desenvolvimento Agropecuário. A Expoingá começou no último dia 9 e vai até domingo (dia 19/05) no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro em Maringá. (Imprensa Cocamar)
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COPACOL I: 1ª Semana do Agronegócio acontece do dia 20 a 24 de maio
O Copacol supermercados irá promover, do dia 20 a 24 de maio, a “1ª Semana do Agronegócio Copacol”. O objetivo é estimular e promover a geração e realização de negócios por meio da apresentação e exposição de empresas fornecedoras para os segmentos da avicultura, suinocultura, piscicultura e agropecuária.
Equipe - A equipe do mercado estará em frente ao departamento técnico da Cooperativa em Cafelândia das 8h às 18h, realizando exposições de diversos equipamentos tais como ordenhadeiras, resfriadores de leite, implementos agrícolas, lavadoras, fornos, geradores de energia, baterias, sementes para pastagens entre outros. Todos os produtos da loja do agricultor irão estar em promoção durante a semana do agronegócio.
Foco - Esta semana é focada para loja do agricultor de Cafelândia, no decorrer do ano serão realizadas nas outras unidades do Copacol Supermercados, em Goioerê, Nova Aurora, Jesuítas e Formosa do Oeste. (Imprensa Copacol)
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COPACOL II: Associados se preparam para Jogos do Cinquentenário
Os Jogos do Cinquentenário da Copacol começam em julho e os associados, juntamente com suas famílias, já estão se preparando. A família Colombo participa desde a celebração dos 25 anos da Copacol. “Todos aqui em casa jogam canastra, chega a ser uma tradição. É muito gostoso participar, conhecemos muitas pessoas, acaba sendo uma união entre as famílias, pois dá a oportunidade para todos jogarem”, explicou Deiane Colombo Teixeira. E não faltam histórias dos jogos. Nos 45 anos da Cooperativa Deiane e seu marido conseguiram uma virada histórica na canastra. “Fomos disputar a semifinal, e o jogo já estava quase perdido, mas conseguimos virar, depois fomos disputar a final, mas acabamos perdendo”, comentou a cooperada que agora com a família já está se preparando para os Jogos do Cinquentenário. “O coração está batendo mais forte, com certeza será muito gostoso, vamos nos divertir bastante”, finalizou. (Imprensa Copacol)
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CONGRESSSO NACIONAL: Câmara termina votação da MP dos Portos, medida vai ao Senado
Após uma sessão que durou mais de 22 horas, a Câmara dos Deputados concluiu, às 09h43 desta quinta-feira (16/05), a votação da MP dos Portos, que estipula um novo marco regulatório para o setor. Agora, a base governista pretende fazer valer sua maioria no Senado para garantir a aprovação da medida provisória na sessão que será iniciada às 11h, último dia de vigência da proposta.
Redação final- Os únicos partidos que votaram contra a redação final foram o DEM e o PSOL. O PSDB e o PPS votaram pela obstrução. Durante a sessão – a segunda consecutiva destinada à votação da MP dos Portos, somando quase 40 horas de debate entre terça e esta quinta, foram votados 13 destaques de bancada que não haviam sido apreciados na noite de terça-feira, sendo que apenas um foi acatado (que deixa claras as funções da guarda portuária).
Concessão - Uma emenda apresentada pelo PT, em acordo com o PMDB, representou uma concessão do governo ao líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). A proposta permitiu a derrubada de outras cinco propostas de alteração ao texto, economizando algumas horas de votação. O texto determina que os contratos de arrendamento firmados depois de 1993 (quando entrou em vigor a atual Lei dos Portos) poderão ser prorrogados “por uma única vez e pelo prazo máximo previsto em contrato”, desde que o arrendatário se comprometa a fazer novos investimentos.
Relatório - O texto-base do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), aprovado pelos deputados na sessão de terça, não impunha limites a essa prorrogação, determinando que aqueles contratos com previsão expressa de renovação ainda não realizada poderiam ser prorrogados antecipadamente “a critério do poder concedente”. A emenda determina ainda que o Executivo deverá encaminhar ao Congresso, até o final do mês de março de cada ano, um relatório detalhado sobre a implementação das iniciativas decorrentes do novo marco regulatório. (Valor Econômico)
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ESTRADAS: Pedágio prejudica a competitividade do PR, diz presidente da Fiep
Em meio ao andamento de estudos do governo do Paraná para implantar novas praças de pedágio no estado, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, afirmou que as tarifas são o fator que mais prejudicam a competitividade dos produtos paranaenses. Da tribuna da Assembleia Legislativa, o empresário disse que falta transparência por parte das concessionárias em todos os aspectos: movimento nas praças, arrecadação e investimentos nas rodovias.
Novas praças- As declarações de Campagnolo foram dadas um dia depois de o líder do governo na Casa, Ademar Traiano (PSDB), confirmar a intenção do governo de instalar novas praças nas rodovias do Paraná. Ao contrário dos contratos em vigor, porém, as novas concessões seriam feitas por meio de parcerias público-privadas (PPPs). A modalidade é tratada pelo Executivo como a única forma de solucionar a constante necessidade de investimentos nas estradas paranaenses. Por enquanto, não há qualquer informação sobre localização e quantidade de praças que poderão ser instaladas.
Discussão - Para o presidente da Fiep, no entanto, uma decisão como essa deve ser tomada somente após uma ampla discussão com a sociedade. Segundo ele, isso é necessário diante do cenário atual dos pedágios no estado, que envolvem tarifas muito caras e obras previstas em contrato que nunca foram cumpridas.
Contratos - Campagnolo ainda classificou como “irresponsabilidade” a possibilidade de o governo ampliar o prazo dos contratos com as concessionárias, que vencem em 2022, em troca da realização de obras nas rodovias. “Na minha empresa, vou ao mercado buscar o melhor preço e a melhor qualidade para fechar um contrato”, afirmou. “Não vou [fechar um acordo] pelos bons olhos do meu fornecedor atual.”
Pedagiômetros - Questionado se era a favor, por exemplo, de pedagiômetros nas praças do estado para tornar público o montante arrecadado pelas concessionárias, Campagnolo colocou-se à disposição do governo para ajudar a implantar esse sistema. “Se a arrecadação hoje não justifica os investimentos, então que isso seja mostrado claramente”, defendeu. Recentemente, uma proposta nesse sentido, do deputado Tercílio Turini (MD), foi considerada inconstitucional pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia. Diante da polêmica levantada pelas declarações dadas na última terça-feira (14/05), Traiano, ao contrário do que faz em todas as sessões, não foi até o espaço reservado para a imprensa.
Reajuste do piso estadual também é alvo de críticas - Além do pedágio, Edson Campagnolo também criticou a definição do salário mínimo regional no Paraná por meio de decreto do governador Beto Richa (PSDB). O reajuste de 12,69% dado pelo tucano elevou as quatro faixas salariais no estado para valores entre R$ 882,59 e R$ 1.018,94.
Debate - Na opinião do presidente da Fiep, o assunto precisa ser debatido setor a setor entre os sindicatos de patrões e empregados, já que cada um deles tem dinâmica e características próprias. “Tem de haver um franco diálogo entre os sindicatos, deixando o mercado regular [o reajuste]. Da forma feita hoje, cria-se o caos nas negociações coletivas que estão em andamento”, afirmou.
Agenda Legislativa- Na visita à Assembleia Legislativa, Campagnolo ainda entregou aos deputados a Agenda Legislativa da Indústria do Paraná para 2013. O documento elenca 23 projetos considerados prioritários para o estado, a fim de embasar as propostas votadas pelos parlamentares. Na visão da Fiep, as áreas mais importantes são a ambiental, a tributária e a de infraestrutura. “A agenda apresenta números e subsídios para que os deputados saibam o impacto que as leis terão para a economia do Paraná e para a competitividade de nossos produtos.” (Gazeta do Povo)
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COMÉRCIO EXTERIOR I: Embarques do agronegócio atingem valor recorde de US$ 99 bi
As exportações brasileiras do agronegócio, nos últimos doze meses, atingiram resultado recorde somando US$ 99,59 bilhões, o que representou crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos mesmos meses, as importações reduziram 6,5% e somaram US$ 16,52 bilhões, resultando em um saldo positivo recorde de US$ 83,07 bilhões. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa).
Produção - “Nossa produção nos campos, seja devido às pesquisas ou ao alinhamento entre governo e iniciativa privada, há tempos se tornou exemplo de competitividade e eficiência. Quando o assunto é exportação, há anos a balança comercial agropecuária sustenta o saldo positivo do Brasil”, afirmou o ministro da Agricultura, Antônio Andrade.
Origem vegetal- Os produtos que mais contribuíram para o crescimento de US$ 3,98 bilhões foram os de origem vegetal, responsáveis por 84,2% da expansão. Entre os setores, destacaram-se em termos de contribuição para o crescimento: cereais, farinhas e preparações (alta de US$ 4,61 bilhões); complexo soja (+US$ 912,74 milhões); complexo sucroalcooleiro (+US$ 694,90 milhões) e carnes (+US$ 411,32 milhões).
Complexo soja- O principal segmento, em termos de valor exportado, foi o complexo soja com US$ 26,57 bilhões, representando elevação de 2,1% em relação ao período anterior. A expansão de 10,2% do preço médio superando a queda de 7,4% nos embarques foi determinante para o resultado. O setor sucroalcooleiro foi o segundo em valor exportado, alcançando US$ 16,49 bilhões. As vendas de açúcar foram responsáveis por 85,2% (US$ 14,05 bilhões).
China - A China foi o principal destino das exportações brasileiras, somando US$ 19,14 bilhões. As vendas para os Estados Unidos, segundo principal destino, aumentaram US$ 796,09 milhões. A Coreia do Sul foi o país que mais contribuiu para o crescimento das vendas externas, com expansão de US$ 1,15 bilhão (71,4%).
Resultado do mês - As exportações brasileiras no mês de abril cresceram 37,3% (US$ 9,65 bi) em relação aos US$ 7,03 bilhões registrados no mesmo mês do ano anterior. As importações cresceram 12,2%, atingindo US$ 1,44 bilhão, resultando em um saldo da balança comercial de US$ 8,21 bilhões. Seguindo as exportações do quadrimestre, mais uma vez o complexo soja foi o principal setor exportador, com o montante de US$ 4,53 bilhões e 8,5 milhões de toneladas embarcadas, representando incremento de 56% em valor e 49,1% em quantidade, comparados com o mesmo período do ano anterior. O principal país de destino das exportações do complexo soja neste mês foi a China, com 67% do total comercializado pelo setor no período.
Carnes - O valor exportado pelo setor de carnes teve incremento de 15,4% passando de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,5 bilhão. As vendas de carne de frango atingiram US$ 714 milhões e 320 mil toneladas em volume, enquanto a comercialização de carne bovina aumentou 24,6%. Do preço médio das exportações do setor no período, somente os da carne bovina sofreram redução (8,3%). Os preços da carne de frango, de suínos e de peru aumentaram em 15,8%, 6,2% e 1,3%, respectivamente. (Mapa)
Clique aqui para baixar a nota da Balança Comercial do Agronegócio de abril.
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COMÉRCIO EXTERIOR II: Exportação do PR sobe pela 1.ª vez em seis meses
As empresas do Paraná exportaram US$ 1,58 bilhão em abril, 9% mais que no mesmo período de 2012. Foi a primeira vez em seis meses que as vendas ao exterior cresceram nesse tipo de comparação. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do governo federal, mostram que o resultado foi influenciado pelo aumento nos embarques de produtos como milho, farelo de soja, óleo de soja, açúcar e madeira. Apesar da reação no mês passado, o desempenho das exportações de 2013 ainda não se igualou ao dos primeiros meses do ano passado. Segundo a Secex, no acumulado do primeiro quadrimestre as vendas caíram 5%, de US$ 5,29 bilhões em 2012 para US$ 5,02 bilhões neste ano.
Soja - Uma das principais razões para a baixa está na lentidão dos embarques de soja, que chegaram ao fim de abril 13% abaixo da marca alcançada na mesma época do ano passado. O atraso se deve às chuvas – que interromperam as atividades no Porto de Paranaguá em 30 dos 90 primeiros dias do ano – e à prioridade dada ao carregamento do milho “safrinha” de 2012. Como os embarques de soja parecem ter engrenado na primeira quinzena de maio, é possível que a virada nos números ocorra ainda neste mês.
Óleo combustível- A forte queda nas exportações de óleo combustível, da ordem de 90%, também puxou para baixo os números totais do estado, assim como a retração do comércio de café em grão, que caiu pela metade.
Veículos - O impacto mais forte veio da queda nas vendas da indústria automotiva. De janeiro a abril, as exportações de veículos e componentes caíram 33%, uma perda de mais de US$ 200 milhões. Parte da retração se deve à paralisação de dois meses da fábrica de automóveis da Renault, que foi ampliada. Maior exportadora do estado em 2012, a montadora só voltou a produzir em 8 de fevereiro. Mas ela não foi a única responsável pelo recuo dos números do setor: também diminuíram as vendas de autopeças, caminhões e chassis de ônibus.
Câmbio a favor - A valorização do dólar frente ao real serviu de alento aos exportadores. A cotação média da moeda foi de R$ 2 no primeiro quadrimestre, 21 centavos a mais que no mesmo período de 2012. Com isso, as exportações foram mais altas, passaram de R$ 9,5 bilhões no 1º quadrimestre do ano passado para R$ 10 bilhões em 2013. (Gazeta do Povo)
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IBGE: Desempenho do comércio no Paraná supera média nacional
O comércio paranaense registrou desempenho acima da média nacional e um dos melhores das regiões Sul e Sudeste. O faturamento real (descontada a inflação) na definição ampliada, que contempla veículos, motos, partes e peças e materiais de construção, expandiu 7,3% em março, em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a média do Brasil foi de 3%. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foi divulgada nesta quarta-feira (15/05), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Melhor resultado- Nesse comparativo, o Paraná registrou o melhor resultado entre os estados do Sul e Sudeste. As principais influências foram os segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico (17,3%), veículos, motocicletas, partes e peças (13,7%), hipermercados e supermercados (8,7%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (7,1%) e combustíveis e lubrificantes (7%).
Acumulados – No primeiro trimestre, o comércio do Paraná ficou à frente dos estados mais dinâmicos do País, com crescimento de 7,6% das vendas reais, diante do crescimento de 3,8% para o Brasil. Os destaques vieram da comercialização de veículos, motocicletas, partes e peças (14,1%), artigos de uso pessoal e doméstico (13,3%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (10,0%) e combustíveis e lubrificantes (8,9%).
Vendas reais- No desempenho acumulado em 12 meses, encerrados em março, as vendas reais no comércio paranaense superaram a média nacional, com aumento de 7,8%, frente à variação de 7,2% no País. Foi a terceira melhor taxa entre os estados do Sul e Sudeste, atrás apenas do Rio Grande do Sul (8,5%) e de São Paulo (8,2%). As performances mais importantes foram de artigos de uso pessoal e doméstico (18,8%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (17,0%), veículos, motocicletas, partes e peças (11,3%) e combustíveis e lubrificantes (10,2%).
Restrito – Na mensuração restrita, que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção, o volume de vendas no Paraná superou as taxas registradas pelo País ao crescer 5,5% em março, 4,1% no trimestre e 7% no acumulado em 12 meses. No País, o faturamento do comércio varejista foi de 4,5% no mês, 3,5% no ano e 6,8% em doze meses.
Agronegócio - A economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), avaliou que os resultados refletem o bom desempenho do agronegócio, além da robustez do mercado de trabalho regional, que continua gerando empregos, especialmente no interior do Estado.
Curva positiva- “A curva positiva deve perdurar por todo o ano de 2013, fruto da renda gerada pela supersafra de grãos, além da continuidade da maturação dos investimentos do Programa Paraná Competitivo e dos impactos das obras de infraestrutura, sobretudo na malha de transportes, realizadas pelo governo estadual”, afirmou Ana Silvia. (Agência de Notícias do Paraná)
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INSUMOS: Vendas de fertilizantes aumentaram 14,2% no país em abril
As entregas de fertilizantes das empresas misturadoras aos consumidores finais somaram 1,777 milhão de toneladas no Brasil em abril, conforme informações divulgadas pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve aumento de 14,2%, influenciado pela demanda para o plantio de inverno desta safra 2012/13 e também pela antecipação de compras visando à semeadura da próxima safra de grãos de verão, que terá início em setembro.
Importações - Mais uma vez o incremento foi garantido com importações, que inclusive superaram as entregas efetivamente realizadas, o que indica que as empresas do segmento já estão garantindo oferta tendo em vista uma provável concentração das vendas no terceiro trimestre. De acordo com a Anda, entraram no país no mês passado 1,901 milhão de toneladas de fertilizantes intermediários, 54,4% mais que em abril de 2012. Já a produção nacional caiu 7,3% na comparação, para 730 mil toneladas. Os fertilizantes intermediários são “misturados” conforme diferentes formulações para a fabricação dos adubos que são comprados pelos produtores rurais.
Primeiro quadrimestre- Com esses resultados, as entregas de produtos acabados ao consumidor final alcançaram 7,19 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre, um crescimento de 4,7% sobre igual intervalo do ano passado, as importações aumentaram 28,9% na comparação, para 5,499 milhões de toneladas, e a produção nacional chegou a 2,985 milhões de toneladas, com uma leve queda de 0,1%. (Valor Econômico)
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ECONOMIA I: Intervenção exagerada do governo freia crescimento, diz Giannetti
O economista Eduardo Giannetti criticou o que chamou de microgerenciamento econômico do governo Dilma em palestra no 7º Congresso Anbima de Fundos de Investimento. "Esse hall enorme de mudanças de regras de jogo, de subsídios, de proteção e todo tipo de interferência e negociação caso a caso vai ao longo do tempo minando muito a capacidade da economia de fazer melhor uso dos fatores de produção", afirmou o professor do Insper.
Intervenção - Giannetti defendeu que, por trás do quadro de baixo crescimento do país está, em parte, o crescimento exagerado da intervenção do governo na economia. Isso gera, segundo o economista, uma "espiral intervencionista na qual esse governo parece se afundar cada vez mais", em que um movimento gera a necessidade de outro.
Combinação - Preocupa não só o governo, mas também os economistas, a combinação de crescimento baixo com inflação alta, disse Giannetti, que classificou a situação como "o pior dos mundos". Tudo indica, afirmou, que a economia está com excesso de demanda e falta de crescimento consistente da capacidade de oferta para atender a ela.
Indústria de fundos- Sobre a indústria de fundos, o economista também disse que gostaria de ver menos regulamentação. "Eu apostaria mais na liberdade", afirmou, voltando a alfinetar o governo. "Não sei se vai ser no governo Dilma, mas o sonho continua."
Transição - Giannetti disse ter ficado aliviado com a continuidade das políticas macroeconômicas na transição do governo de Fernando Henrique para o de Lula, apesar da mudança de orientação ideológica. O Brasil poderia ter se enveredado para o populismo como vem ocorrendo com a Argentina, disse. "No momento em que o Banco Central do Brasil tirava o barril de chope quando a festa começava a ficar animada, o governo argentino tomava um barril de pinga", disse em referência ao descontrole inflacionário no país vizinho. (Valor Econômico)
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ECONOMIA II: Desonerações "tiraram" 1,2 ponto do IPCA
Não fosse pela série de medidas de desonerações e de adiamento de reajustes promovida pelo governo desde o ano passado, a inflação, que em 12 meses gira hoje em torno do teto da meta de 6,5%, seria de cerca de 7,7%, segundo cálculos do banco Brasil Plural.
Escondida - A diferença de 1,2 ponto percentual configura o que a instituição chama de "inflação escondida", um aumento que foi evitado pelas interferências do governo nos preços de determinados setores e que, embora "tenham um impacto pontual no nível de preços, não muda a dinâmica escondida por trás das pressões inflacionárias", aponta o relatório do Brasil Plural. A estimativa considera apenas o efeito direto das medidas.
Impactos - A conta da "inflação escondida" foi feita com base nos impactos causados aos preços pelas medidas de isenção de IPI dos automóveis, isenção da cobrança da Cide sobre a gasolina, redução nas tarifas de energia, as desonerações da cesta básica e o adiamento dos reajustes de tarifas de transporte de ônibus em São Paulo e Rio de Janeiro, ainda pendentes para este ano. As medidas foram editadas entre maio de 2012 e o início deste ano.
Cálculos - No cálculo do Brasil Plural, apenas a redução de IPI dos automóveis - concedida em maio do ano passado e prorrogada duas vezes desde então, em agosto e em março -, retirou 0,14 ponto do IPCA em 12 meses até aqui. A conta considera os 2,8% de queda acumulada nos preços dos automóveis novos nos 12 meses até abril, além das reduções colaterais de 8,7% dos veículos usados e de 0,1% dos licenciamentos. O IPI, zerado para alguns modelos em maio passado, deveria voltar gradualmente entre janeiro e julho de 2013, mas, após o primeiro aumento, no início do ano, a cobrança foi congelada novamente até dezembro.
Energia elétrica- No caso das tarifas de energia elétrica, que, entre isenções fiscais e revisões contratuais ficaram 18% mais baratas em janeiro, o IPCA foi poupado em 0, 49 ponto percentual - até abril, a tarifa residencial de energia acumulava queda de 16,2% no ano, já incorporando o aumento por conta dos reajustes anuais feitos neste período por algumas concessionárias. Outro 0,19 ponto foi retirado da inflação com a medida que desonerou itens da cesta básica, no início de março, entre eles carnes, óleo, margarina, açúcar e outros. Este grupo de itens, na estimativa do banco, irá acumular uma queda de 2,9% de março a maio, ante uma média de variação zero nestes mesmos meses nos últimos cinco anos.
Tarifas de ônibus- Colaborou ainda para uma inflação aparentemente mais baixa o adiamento no reajuste das tarifas de ônibus em cidades-chave, caso de São Paulo e Rio de Janeiro, programadas para janeiro, mas adiadas a pedido da presidente Dilma Roussef justamente para impedir que estes aumentos puxassem ainda mais a inflação do início do ano. O aumento já anunciado de 5,5% pela prefeitura do Rio, a ser dado entre junho e julho, e o aumento estimado pelo banco em 10% em São Paulo, trarão de volta ao IPCA o 0,12 ponto percentual que seguraram até aqui, na conta do Brasil Plural.
Gasolina- Por fim, mais 0,31 ponto de escalada no índice de preços foi evitado pelas medidas para neutralizar o preço da gasolina - o combustível recebeu dois aumentos pela Petrobras, de 7,8% em junho do ano passado, o que foi anulado pela isenção da cobrança de Cide no mesmo mês, e de 6,6% em fevereiro, o que, na bomba, chegou 4,1% mais caro naquele mês, ou um repasse de 62% do aumento para o consumidor.
Fatores indiretos- "O ponto em questão é o nível atual da inflação caso não houvesse as medidas do governo", diz o banco. "Neste estudo, levamos em consideração apenas os impactos diretos, já que os impactos indiretos destas isenções não são fáceis de calcular, embora certamente existam. Neste caso, nosso cálculo da inflação escondida pode estar subestimando a inflação total real que teríamos hoje caso estas ações não tivessem ocorrido." (Valor Econômico)
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ECONOMIA III: Prévia do BC indica crescimento de 1,05% no primeiro trimestre
A atividade econômica apresentou crescimento de 1,05%, no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2012. Os dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado nesta quinta-feira (16/05).
Março - Em março, o IBC-Br apresentou expansão de 0,72% na comparação com fevereiro (indicador ajustado para o período). O crescimento veio depois da queda de 0,36% registrada em fevereiro em relação a janeiro, segundo os dados revisados. Em janeiro comparado a dezembro, houve crescimento de 1,05%. Na comparação com março de 2012, o crescimento do terceiro mês do ano ficou em 1,16% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br cresceu 1,79% e em 12 meses, 0,91% (sem ajustes).
Evolução - O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.
Compreensão - O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica. Essa avaliação também contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. (Agência Brasil)
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