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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3096 | 20 de Maio de 2013

G7 : Lideranças se reúnem com parlamentares do Paraná

Representantes das entidades que integram o G7 estiveram reunidos, na manhã desta segunda-feira (20/05), em Curitiba, com o deputado André Vargas e com o senador Sérgio Souza para tratar de temas como ICMS e a Medida Provisória 595/2012, conhecida com MP dos Portos. No encontro houve ainda a abordagem de outros assuntos, entre os quais, a instalação do Tribunal Regional Federal (TRF) em Curitiba; a constituição de uma Câmara Temática para assuntos trabalhistas e jurídicos do G7 e uma proposta de trabalho de inovação contemplando diversas cadeias produtivas. O encontro aconteceu na sede do Sebrae/PR e foi conduzido pelo presidente do Sistema Ocepar e do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, João Paulo Koslovski, que atualmente é coordenador do G7.

Entidades- O Sistema Ocepar foi ainda representado na reunião pelo superintendente adjunto, Nelson Costa. Além da Ocepar, integram o G7 a Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

Conselho Deliberativo do Sebrae/PR – Ainda na manhã desta segunda-feira, Koslovski, que também preside o Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, coordenou a reunião mensal do conselho. 

MÍDIA: Em entrevista ao Paraná Business, Koslovski destaca resultados do cooperativismo paranaense

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, foi o entrevistado do programa Paraná Business, veiculado no último sábado (18/05), pela emissora Band Curitiba. O jornalista José Wille começou a entrevista falando sobre o resultado histórico alcançado pelo cooperativismo paranaense em 2012. Koslovski lembrou que o balanço final do exercício surpreendeu, após um início de ano marcado por problemas climáticos e crise na suinocultura, por exemplo, superados pela alta dos preços agropecuários no segundo semestre. “Para nós, da Ocepar, foi uma surpresa muito grande. Esperávamos atingir movimentação econômica ao redor de R$ 35 bilhões e chegamos a R$ 38,5 bilhões. É um crescimento expressivo que nos deixa animados e até nos induz a analisar com profundidade o aspecto agroindustrial, porque esse fator possibilitou maior estabilidade mesmo com a frustração da safra agrícola”, ressaltou.  Além de falar sobre a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico e social paranaense, cooperativismo de crédito, assistência técnica e pesquisa, Koslovski também falou sobre os gargalos na área de infraestrutura e logística existentes no país que comprometem a competitividade do setor produtivo; reforma tributária, entre outros temas. Ele tratou ainda do trabalho que vem realizando frente ao Conselho Deliberativo do Sebrae/PR.  

 

Clique aqui e confira na íntegra a entrevista concedia por João Paulo Koslovski ao Paraná Business

 

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EMPRESAR: Palestra de abertura será ministrada por Ricardo Catto, da Ernst & Young

ricardo 20 05 2013Consultor com 25 anos de experiência nas áreas de tecnologia, redesenho de processos de negócio, mudanças e sustentabilidade, o engenheiro mecânico Ricardo Cato, da Ernst & Young Terco, abrirá o Empresar 2013– Fórum Internacional de Sustentabilidade e Empreendedorismo,  debatendo a importância do empreendedorismo de alta tecnologia e dos novos enfoques da sustentabilidade para que o Brasil se insira no desenvolvimento global. O evento é uma realização da Universidade Positivo (UP) e vai acontecer dias 27 e 28 de maio, em Curitiba.

Apoio – O Empresar 2013 está sendo organizado com a participação e apoio do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paranás (Ocepar), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Serviço Nacional de Apoio a Pequenas e Micro Empresas (Sebrae/PR), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Endeavor Paraná, Federação do Comércio do Paraná  (Fecomércio-PR), Academy of Business in Society (EABIS), Institut Supérieur de Gestion-ISG, e Rede de Administração Sustentável (AdmSus).

Vagas - As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site www.up.com.br/empresar. Informações pelo fone (41) 3049 0212 ou pelo e-mail empresar2013@up.com.br.

 
 
 
cartas Empresar 20 05 2013

AGROEX: Evento vai debater estratégias e ferramentas do agronegócio para exportação

agroex 20 05 2013 logoO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove, no dia 20 de junho, a 55ª edição do Agroex - Seminário do Agronegócio para Exportação, no anfiteatro da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), câmpus de Pato Branco, no Sudoeste do Estado. O evento vai reunir produtores, cooperativas, empresas, acadêmicos e demais profissionais do agronegócio para debater estratégias e ferramentas para possíveis exportações. Essa será a primeira vez que o seminário acontecerá em Pato Branco e a 3ª no Paraná.

Programação - O Agroex reunirá oito palestrantes, que abordarão temas como: oportunidades e desafios às exportações do agronegócio brasileiro, casos de sucesso da região Sudoeste, bem como os caminhos para exportar, apresentando um passo a passo aos participantes de como funciona a exportação do agronegócio, entre outros . As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: http://www.agricultura.gov.br/internacional/promocao-internacional/caminhos-para-exportar.

Clique aqui e acesse a programação completa do 55º Agroex

LATICÍNIOS: Castrolanda cresce com produção aquecida para grandes marcas

laticinios 20 05 2013A norte-americana Mead Johnson Nutrition, dona da marca Sustagen, acaba de fechar um acordo inédito com a cooperativa Castrolanda, da região dos Campos Gerais, para produção de um achocolatado pronto para beber a partir deste mês. O projeto foi desenvolvido exclusivamente para o Brasil e toda a cadeia de produção será feita na área da cooperativa paranaense. Contratos como esse vêm ganhando força nos negócios da Castrolanda.

Diversificação - Da origem, em 1951, com a produção de leite, a cooperativa passou por um processo de diversificação que inclui hoje uma aposta forte na industrialização para grandes marcas. Sem fazer alarde, a cooperativa já tem uma carteira de cerca de 20 clientes, entre eles Danone, AB Brasil (Ovomaltine), Pepsico e DMuller.

Em números - A receita com esse tipo de negócio somente no setor lácteo cresceu 36% no ano passado e deve ajudar a cooperativa a elevar o faturamento total de R$ 1,54 bilhão, em 2012, para R$ 1,7 bilhão neste ano. A meta, para 2014, é chegar a R$ 2,2 bilhões, segundo Marco Antonio Prado, diretor de operações.

Caminho diverso - Em um setor em que as cooperativas agrícolas vêm apostando cada vez mais no varejo com produtos de marca própria, a Castrolanda vem trilhando um caminho diverso. “Vimos uma oportunidade de crescer. Não temos nem escala e nem conhecimento logístico para concorrer com as grandes marcas já consolidadas no varejo. Por outro lado, havia uma preocupação, por parte dessas empresas, com custos crescentes e a rastreabilidade da produção. Assim, descobrimos que, se não podíamos concorrer, podíamos produzir para elas”, diz.

Primeiros contratos - O primeiro contrato foi fechado em 2005 para a produção de batata frita da marca Slice para o grupo DMuller. Em 2010, a cooperativa passou a produzir a sobremesa Danete para a Danone. O interesse de grandes marcas pelo leite da região não é à toa. A alta qualidade e produtividade fizeram do município de Castro o maior produtor do país, com cerca de 210 milhões de litros em 2011, segundo o IBGE.

Investimentos - A Castrolanda, que tem 760 cooperados, produziu 207 milhões de litros no ano passado, segundo Prado. Com o crescimento dos lácteos, a cooperativa está investindo R$ 120 milhões na primeira unidade de beneficiamento de leite fora do Paraná, no município de Itapetininga, no interior de São Paulo.

Produção - A nova unidade, que deve ficar pronta em 2014, produzirá inicialmente 500 mil litros por dia, mas, em plena produção, esse número pode chegar a um milhão, segundo Prado. A ideia é que, em uma segunda fase, a produção inclua sucos, bebidas à base de soja e iogurtes e possa alcançar 2 milhões de litros por dia. O projeto é uma parceria entre a Castrolanda (60%) e a Batavo (40%).

Mead Johnson entra em mercado de R$ 1,8 bilhões - Com a parceria com a Castrolanda, a Mead Johnson vai disputar um mercado de bebidas lácteas prontas para beber que movimenta R$ 1,8 bilhão por ano, dominado por pesos pesados como Nestlé (Nescau) e Pepsico (Toddynho). A diretora de marketing da empresa, Daniela Degani, aposta no fato de a Sustagen já ser líder de mercado em complementos nutricionais infantis – com 70% de participação – para driblar a concorrência e ganhar espaço com a versão líquida do produto.

Brasil - O Brasil é um dos principais mercados da companhia norte-americana, que obteve receita global líquida de US$ 3,901 bilhões em 2012, resultado 6% superior ao obtido no ano anterior. Por aqui, a Mead Johnson tem fábrica em São Bernardo, no ABC paulista. O Sustagen Nutriferro será vendido em embalagens de 190 mililitros, com preço médio de R$ 2,60 e será distribuído, em um primeiro momento, em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Região Sul do país.

Expectativa -A empresa não revela projeções de vendas do produto. Segundo Daniela, o embora o novo achocolatado se encaixe na categoria de bebidas lácteas com sabor, ele não terá concorrente similar, já que é feito com leite integral e não com soro de leite reconstituído como os atuais no mercado, além de possuir nível nutricional superior ao de seus concorrentes.

Parcerias seguem forte nas áreas de carnes, lácteos e trigo - A Castrolanda adota um modelo de intercooperação com a Batavo Cooperativa Agroindustrial, de Carambeí, e Capal Cooperativa Agroindustrial, de Arapoti – todas surgidas a partir da colônia holandesa na região. As parcerias funcionam para as áreas de lácteos, carnes e trigo. Cada projeto é liderado por uma das cooperativas e as demais se associam ao negócio. Castrolanda e Batavo iniciaram a parceria intercooperativas em 2011, quando foi inaugurada a indústria de leite da Batavo em Ponta Grossa com a marca Frísia. As duas indústrias de leite, Frísia e UBL Castrolanda, possuem capacidade total de beneficiamento de 2 milhões de litros de leite ao dia. A linha de produtos é composta por leites UHT, creme de leite UHT, leite concentrado, leite condensado e bebidas lácteas. O faturamento anual do negócio atingiu cerca de R$ 700 milhões em 2012. (Gazeta do Povo)

UNIPRIME OESTE DO PR: Aniversário de 16 anos é comemorado com novo plano de benefícios

Terceira maior cooperativa do Sistema Uniprime no Brasil, com R$ 165 milhões em ativos e primeira colocada no rating segurança e menor avaliação de risco, a Uniprime Oeste do Paraná, integrada por empresas e profissionais da área de saúde em Cascavel e Foz do Iguaçu, comemora neste mês de maio, 16 anos de sua fundação.

Programação - A programação de aniversário iniciou em Cascavel dia 15 e teve continuidade em Foz, na última quinta-feira (16/05), quando os associados participaram de solenidade de lançamento do “Unipremium”, programa de vantagens que rende pontos a cada operação realizada com a Cooperativa. Estes pontos podem, na sequencia, ser trocados por passagens, estadias, eletrodomésticos e outros prêmios, disponíveis em mais de dez mil estabelecimentos conveniados.

Sistema justo - Segundo o presidente do Conselho de Administração da Cooperativa, médico Hirofumi Uyeda, que presidiu a solenidade ao lado do diretor administrativo médico Antônio Carlos de Andrade Soares e da diretora financeira, médica Maryan Olympia Yasbick Spricido,  o Unipremium é extensivo a todas as pessoas físicas associadas e substitui o Fidelize, que concentrava a premiação apenas entre os cinco sócios mais ativos. “É um sistema mais justo e que estimula todos a participarem, independentemente de seu porte”, observa Hirofumi.

Habilidades em gestão financeira - Outro ponto alto das comemorações foi a palestra com o tema “Educação Financeira, investimento e previdência”, que trouxe à região Myrian Lund, coordenadora de cursos MBA da Fundação Getúlio Vargas. A palestra deu início a ampla programação a ser desenvolvida pela Cooperativa ao longo do ano, visando a formação gerencial e educação financeira dos profissionais associados ligados à área de saúde.

Tempo - Com mais de 20 anos de atuação na área, Myrian Lund diz que os médicos e profissionais da área de saúde de um modo geral, não reservam tempo para fazer a gestão de suas finanças. “Normalmente não se tem tempo. O trabalho absorve toda a atenção e isto é um problema, quando se pensa a longo prazo”, raciocina, lembrando que, em compensação, os profissionais desta área têm uma facilidade muito maior em absorver conceitos de gestão e investimento, o que torna os resultados muito gratificantes.

Necessidade - Em sua visão, aprender a lidar com finanças é uma necessidade cada vez maior e irreversível. “A globalização, a vida cada vez mais longa, a queda dos juros e a teimosia da inflação no País criam um cenário totalmente diferente daquele que estávamos acostumados a viver. Nos tempos de inflação, bastava aplicar e se tinha um ganho real. Hoje, estamos nos alinhando à maioria dos Países, que têm juro negativo. Apenas Brasil, Rússia e China ainda têm ganho real”, diz.

Novos cenários - Segundo ela, estes novos cenários exigem mais conhecimento gerencial e sobretudo, uma postura de planejar o futuro. “Temos de ajustar o foco em nossos sonhos, definir investimentos e estratégias para alcançá-los”, observa, adiantando como receita inicial, que as pessoas reservem ao menos 10% de seus ganhos atuais como provisão e investimento para o futuro.

Receita para aposentadoria - Myrian Lund deteve-se em sua palestra em explicações pormenorizadas em relação à necessidade de prever uma aposentadoria tranquila, detalhando cada uma das alternativas. Segundo ela, o mais importante é começar a investir, o quanto antes, contribuindo com a Previdência Social e também numa das opções privadas. “É importante ter uma alternativa à Previdência Social, uma vez que esse benefício já sofreu alterações em diversos países. E não se sabe como vai ser o cenário em 20 ou 30 anos. Mas não se pode deixar de pagar o INSS. É uma garantia”, disse.

Cooperje - Myrian Lund é também associada à Cooperativa de Crédito Coomperje, do Rio de Janeiro. Não guarda segredo em relação à sua carteira de investimentos. “Tenho parte de minhas economias investida em ações, parte em Recibo de Depósito Cooperativo (o correspondente aos CDBs dos bancos, em Cascavel e Foz, chamada Uniprime Prata e Uniprime Ouro), previdência privada e quando possível, invisto em cota capital, que me oferece um retorno seguro”, conta. (Imprensa Uniprime Oeste do Paraná)

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AGRÁRIA: Atlas Ambiental vai beneficiar alunos de Guarapuava

Uma parceria entre a Cooperativa Agrária e a empresa Basf deu vida a uma ação sócio-cultural que beneficiará centenas de alunos da rede pública de ensino de Guarapuava. O Atlas Ambiental é uma compilação de informações e ilustrações de alta qualidade sobre todo o município. Com o intuito de propiciar o efetivo aproveitamento do material, será assinado no próximo dia 21, o termo de entrega da obra ao governo municipal. A cerimônia será realizada, às 10h30, no gabinete do prefeito, Cesar Silvestri Filho, que receberá o presidente da Agrária, Jorge Karl, o representante regional da Basf, José Carlos Sandrini, bem como a secretária municipal de Educação, Sandra Zannette.

Exemplares - Cerca de 6.000 exemplares estão à disposição dos alunos das redes municipal e estadual. “A Agrária, juntamente com a Basf, desenvolveu este trabalho que dá uma noção maior do ambiente no qual os alunos estão inseridos”, explicou o diretor presidente da Agrária, Jorge Karl. “O Atlas Ambiental é um material muito rico em imagens e informações e oferece uma leitura gostosa aos estudantes”.

A publicação - Com mais de cem páginas ilustradas com fotografias, imagens de satélite, infográficos e embasado por números e dados atuais do município de Guarapuava, contextualizados geográfico e historicamente. A parceria privada entre Agrária e Basf conta com o apoio dos governos municipal e estadual no sentido de disponibilizar o material pedagógicos aos alunos. “O Atlas Ambiental é muito didático e tem a possibilidade de ser atualizado. A ideia é que seja passado repassado aos alunos ao longo dos próximos anos”, destacou o vice-presidente da Agrária, Paul Illich. Também os alunos do Colégio Imperatriz Dona Leopoldina, do distrito de Entre Rios, receberam o material.

Atlas Ambiental - O Atlas Ambiental: Guarapuava foi gerado em parceria entre a Cooperativa Agrária e a empresa Basf, que desenvolve o projeto educacional Mata Vivia, direcionado a escolas, professores e alunos da rede pública de ensino. Iniciado em 1984, o Mata Vivia foi expandido pela Basf e pela Fundação Espaço ECO e vem beneficiando diversas cooperativas agrícolas do Brasil.

Programas - Desde 1951, a Cooperativa Agrária mantém programas sócio-culturais, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento da região na qual está inserida e que a acolheu há 62 anos. Pela preservação e difusão da cultura dos pioneiros e descendentes suábios, a Agrária criou a Fundação Cultural Subábio-Brasileira, o Museu Histórico de Entre Rios e o Colégio Imperatriz. A Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), direcionada ao desenvolvimento da produção agrícola de seus cooperados, e a Fundação Semmelweis, que administra o Hospital Semmelweis, são igualmente coligadas da cooperativa. (Imprensa Agrária)

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CREA/PR: 8˚Congresso Estadual de Profissionais é realizado em Foz do Iguaçu

Aconteceu neste domingo (19/05), em Foz do Iguaçu, a solenidade de abertura do 8˚ Congresso Estadual de Profissionais (CEP), promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) até terça-feira (21/05) e que reúne cerca de 350 profissionais paranaenses para discutir os marcos legais que regem o Sistema Confea/Crea. No Paraná, o Crea congrega 70 mil profissionais registrados. O engenheiro agrônomo e analista técnico do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti, participa do evento. Nesta segunda-feira (20/05), ele participa de um painel sobre as visões setoriais da construção civil, infraestrutura e do agronegócio e perspectivas profissionais nestes setores. Mafioletti vai tratar dos cenários do agronegócio paranaense e brasileiro.

Abertura– O Congresso foi aberto pelo presidente do Crea-PR, Joel Krueger e está sendo prestigiado pelo presidente do Crea-RS, Luiz Alcides Capoani, e pelo presidente do Crea-DF, Flavio Correia. Compuseram a mesa de abertura o presidente nacional da Mútua Caixa de Assistência, Claudio Pereira Calheiros; o conselheiro federal e presidente da Associação Brasileira de Engenharia Civil (ABENC), Francisco Ladaga, representando o presidente do Confea, José Tadeu da Silva; o presidente da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Engenheiros (Fisenge), Carlos Roberto Bittencourt; o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel (Areac) e coordenadora estadual do Colégio de Entidades de Classe (CDER), Suzely Soares; a professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Marluce Gonçalves Côrtes, a inspetora chefe de Francisco Beltrão, Graziele Adriane Toscan e o delegado eleito Luis Augusto de Medeiros, representando todos os delegados presentes no evento. (Com informações da Assessoria de Imprensa do Crea-PR)

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HORTIFRUTI BR: Italianos disseminam know-how durante evento

O Fórum Internacional de Tecnologia em Hortaliças, Frutas & Flores foi um dos destaques da Hortifruti Brasil Show 2013, que realizado até o último sábado (18/05), nas dependências da Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa/PR), em Curitiba. Especialistas italianos, da Região da Emilia-Romagna, participaram das discussões. Eles apresentaram aos produtores, permissionários, representantes de entidades de apoio e atacadistas boas práticas e inovações tecnológicas realizadas na região italiana, referência mundial em hortifrutigranjeiros.

Parceria - “A parceria com a Emilia-Romagna vem de longa data e é muito positiva. Os italianos têm transferido tecnologia do Centro Agroalimentar de Bologna, o Mercado de Bologna, para a Ceasa/PR, que passa por um processo de modernização. Já foram, daqui para lá, engenheiros e arquitetos que estão desenvolvendo os projetos das novas Ceasas em Maringá e Curitiba. Há uma parceria ainda com a Macfrut de Cesena, considerada o maior evento de hortifrutigranjeiros da Europa”, diz Julio Cezar Agostini, diretor de Operações do Sebrae/PR.

Cooperativismo - Segundo Agostini, a Emilia-Romagna se destaca pelo alto grau de cooperativismo nos negócios e altíssima produção de PIB (Produto Interno Bruto), com o suporte das micro e pequenas empresas e cooperativas. “Há quase cinco anos, temos um escritório representante do governo da região italiana na sede do Sebrae/PR e uma consultora italiana que trabalha com nossos técnicos em tempo integral, apoiando no desenvolvimento de projetos, dentre os quais o da cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros”, informa o diretor.

Temas - Durante o Fórum Internacional, os italianos falaram sobre diversos temas. Roberto Piazza, diretor da Fedagromercati Bologna, apresentou o Centro Agroalimentar de Bologna. Giulio Benvenutti, consultor da Legacoop Emilia-Romagna, uma cooperativa, falou sobre as demandas do mercado varejista na Itália. E o representante da Macfrut e presidente da Cermac, consórcio italiano em agronegócio, Enrico Turoni, também ministrou uma palestra sobre a Macfrut e novas tecnologias.

Paraná - “Com o evento, o Paraná se coloca como um estado que aposta no próprio território. Estamos à frente, na preocupação com a segurança alimentar e busca se tornar uma referência na produção de alimentos frescos. O trabalho visa, no futuro, fortalecer o potencial do Paraná em ser reconhecido comercialmente por esses produtos e por representar uma forte cadeia de pequenos produtores hortifrutigranjeiros”, pontua Alessia Benizzi, representante da Região de Emilia-Romagna no Brasil, com funções no escritório instalado no Sebrae/PR.

Cooperação - De acordo com Alessia Benizzi, a cooperação entre Paraná e Emilia-Romagna iniciou graças ao Brasil Próximo, um programa de cooperação internacional Brasil-Itália, há cerca de sete anos. No Paraná, essa parceria ganhou fôlego em duas grandes ações do agronegócio com o apoio do Sebrae/PR: fortalecer e acompanhar os pequenos produtores de Curitiba e Região Metropolitana e buscar melhorias no processamento de produtos da agroindústria (hortifrutícolas, leite e carne). De lá para cá, já se pode enumerar uma série de melhorias na cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros de Curitiba e Região Metropolitana, tendo como indutora e plataforma desse processo a Ceasa/PR.

Apoio - “Trabalhamos para apoiar os pequenos a se organizarem melhor, implantarem melhorias nos processos de segurança alimentar e fazemos visita técnicas. Na Ceasa/PR, já foram registrados vários avanços, por exemplo, nas embalagens. Muitos permissionários e produtores deixaram de usar as fabricadas de plástico e de madeira, para usar as feitas de papelão, que permitem uma melhor rotulagem, identificação da origem e comunicação mais efetiva do produto”, explica Alessia Benizzi.

Novas regras - “A Ceasa/PR também implantou novas e importantes regras de aceitação e ingresso de produtos, ações que refletem de forma positiva em toda cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros. Além disso, discutimos um planejamento estratégico para os próximos anos. O Centro Agroalimentar de Bologna e a Ceasa/PR podem criar corredores preferenciais, além de fortalecer as ligações comerciais e transferência de tecnologias”, acrescenta. Na próxima semana, Giulio Benvenutti realiza palestras e workshops de apoio técnico em diversas regiões do Estado.

Parceria de peso - A Hortifruti Brasil Show foi uma iniciativa da Abracen, com o apoio da Ceasa/PR; do Sebrae/PR; do Sebrae Nacional; do Sistema Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep)/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR); do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR); da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Hortaliças; do Governo do Paraná, por meio da Seab; do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater); da Fomento Paraná; da Região da Emilia-Romagna; do Brasil Próximo, programa de cooperação internacional entre Brasil e Itália; e da Associação Brasileira de Hidroponia. O evento, na Ceasa/PR, aconteceu no Pavilhão Programa Social de Abastecimento Alimentar - BR 116 - Km 111, Nº 22.881 – Tatuquara.

Sobre o Sebrae/PR - O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos criada nos anos 1970 para dar apoio aos empresários de micro e pequenas empresas e aos empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhados de norte a sul. No Paraná, seis regionais e dez escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio de atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco em desenvolvimento de empreendedores; impulso a empresas avançadas; competitividade setorial; promoção de ambiente favorável para os negócios; tecnologia e inovação; acesso ao crédito; acesso ao mercado; parcerias internacionais; redes de cooperação; e formação de líderes. (Assessoria de Imprensa do Sebrae/PR)

AGRICULTURA: Ministro confirma Plano Safra de R$ 135 bi

agricultura 20 05 2013O próximo Plano Agrícola e Pecuário vai disponibilizar R$ 135 bilhões para financiar o plantio, a comercialização e os investimentos da safra 2013/14 - um aumento de 17,4% sobre o montante do ano anterior - e mecanismos para incentivar a produção de alimentos básicos, antecipou ao Valor o ministro da Agricultura, Antônio Andrade. O "Plano Safra", como é conhecido, será anunciado oficialmente em 4 de junho.

Preços mínimos - A princípio, o governo estuda reajustar os preços mínimos de garantia de produtos como arroz, feijão e hortaliças a fim de estimular a oferta desses produtos, que ajudaram a puxar a inflação nos últimos anos. Outras medidas com o objetivo de controlar os preços devem ser avaliadas mesmo após a divulgação do plano. "Em determinados anos, temos excesso de produção de uma cultura e escassez de outra. Vamos ter um plano diretor para definir isso. Temos de fazer com que nosso produtor seja informado do que ele deve plantar na próxima safra. Vamos dar uma compensação para esse direcionamento e garantir a segurança alimentar", disse.

Incentivos - Para aumentar a produção e o abastecimento, o governo deve conceder incentivos fiscais ou tributários. "Vamos discutir como incentivar as culturas que precisamos produzir, como as hortaliças. Se chove muito, temos uma baixa produção, como foi o caso do tomate. Se incentivarmos as culturas produtivas, vamos evitar as variações no preço", disse.

Denúncias - Em apenas dois meses no cargo, Andrade já enfrentou duas denúncias. A primeira, de vender gado bovino para um abatedouro clandestino e a segunda, de transferir uma doação de campanha para um partido rival sem declarar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro e seu grupo político rechaçam as acusações, e Andrade agora busca consolidar uma agenda positiva para deixar sua marca frente ao Ministério da Agricultura.

Políticas de produção - Uma das iniciativas é assumir a dianteira da formulação das políticas de produção. Hoje, é consenso no setor produtivo que o ministério trabalha atendendo a demandas imediatistas em vez de guiar os rumos do setor. "A agropecuária está crescendo de forma muito rápida, sem perder a qualidade. Na safra passada, colhemos 166 milhões de toneladas e na atual devemos ultrapassar as 184 milhões. Enquanto nos preparamos para participar da formulação de políticas futuras do setor, estamos atendemos às demandas do produtor".

Atenção especial - No cargo desde 18 de março, o mineiro Andrade disse que, por determinação da presidente Dilma Rousseff, a armazenagem vai receber uma atenção especial no Plano Safra. Serão duas formas de investimento. A primeira é um aporte de R$ 730 milhões para a construção de 21 armazéns públicos, que praticamente duplicarão a capacidade atual da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Armazéns - A segunda é a criação de uma linha de financiamento com R$ 5 bilhões para a construção de armazéns particulares. Segundo o ministro, os empréstimos terão juros próximos a 3,5% ao ano, com três anos de carência e pagamento em 15 anos. "A presidente passa muito tempo discutindo as ações do ministério e do setor, além de liberar mais recursos do que inicialmente pedido. Eu, como ministro e produtor, me sinto contemplado", disse.

Anater - No mesmo dia da divulgação do Plano Safra, deve ser finalmente anunciada a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), proposta lançada pela presidente Dilma há quase um ano, durante o lançamento do Plano Safra 2012/13. Segundo Andrade, a agência terá uma estrutura enxuta. O plano é que ela contrate outras empresas para dar assistência técnica aos produtores. "A novidade é a contratação de dois tipos de empresas. Uma para fazer a assistência técnica e a outra para fazer uma auditoria dos trabalhos das agências prestadoras do serviço", explicou Andrade.

Doze meses - Diferentemente do que pediu o setor produtivo, o Plano Safra continuará tendo vigência de 12 meses. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sugeriu expandir a duração do plano para 18 meses. Segundo o ministro, a modificação não será feita nesta safra, mas a mudança deve vir a partir do ciclo 2014/15.

Juros - As taxas de juros devem ficar estáveis. No ano passado, quando a inflação era mais baixa e havia previsão de queda na Selic, os juros do crédito rural foram reduzidos. Atualmente, o custo de financiamento dos grandes produtores rurais é de 5,5% ao ano. Para os médios, que se enquadram no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), os juros são de 5%.

Mudanças - Em um discurso sem as palavras "trocas" nem " reformas", Andrade descarta, por enquanto, mudanças de secretários ou o "loteamento" do ministério com nomes do PMDB, seu partido. "A tendência é que as pessoas que estão hoje continuem. Se pode haver mudança? Pode. Mas a tranquilidade de cada um está na qualidade do trabalho que ele faz. Todo mundo pode ficar tranquilo se estiver prestando um bom serviço", disse.

Aftosa - Andrade, que deve deixar o cargo ano que vem para concorrer às eleições, também vai anunciar, em junho, o reconhecimento como livres de febre aftosa com vacinação os rebanhos bovinos dos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão e norte do Pará. Hoje, esses Estados são classificados como zona não livre de médio risco.

Status - Mas o prazo para que o Brasil obtenha o status de livre de aftosa com vacinação passou de 2014 para 2015. "Vamos preparar nossos laboratórios para dar uma resposta rápida à população no caso de algum surto de doença. Não podemos deixar que o suposto caso da vaca louca, que demorou dois anos para ser comunicado, se repita".

Contencioso - Mais contido que seu antecessor, Andrade descarta a abertura de contenciosos na Organização Mundial do Comércio (OMC), mesmo com os vários embargos vigentes contra produtos do agronegócio brasileiro. Ontem, o setor de suínos, um dos mais atingidos, divulgou que as exportações registraram queda de 25% em abril ante o mesmo período do ano passado. A Ucrânia, que havia tomado a dianteira da Rússia nas compras reduziu o ímpeto e causou a queda. "Em junho e julho, embarco para outros países para mostrar a qualidade dos nossos produtos".

Bovinos - Além da carne suína, o setor de bovinos tenta recuperar os mercados dos países que impuseram embargos contra a carne brasileira após a descoberta de um caso 'não clássico' de "vaca louca" no fim de 2012. O secretários de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, e o secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques, irão participar de diversos encontros em Paris, Ucrânia e Rússia a partir de junho para negociar a suspensão dos embargos vigentes. (Valor Econômico)

MEIO AMBIENTE: Código Florestal não afetará agricultura

meio ambiente 20 05 2013Um ano após entrar em vigor, o Código Florestal ainda não provocou alterações no uso do solo brasileiro. Além dos questionamentos judiciais que perduram, está atrasada a implantação das ferramentas que vão determinar as áreas a serem preservadas e recuperadas em cada estado e bioma. Por outro lado, já é possível estimar quais serão os impactos da lei. Um estudo desenvolvido com o apoio da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República indica que a interferência do reflorestamento sobre a produção de alimentos será mínima: dos 21 milhões de hectares (Mha) que precisam ser recuperados, 99% podem ser negociados por meio de títulos ou ocupar áreas inaptas para a agricultura. Apenas 1% (250 mil hectares) ocupariam terrenos agriculturáveis.

Expansão da fronteira agrícola - O autor do estudo, o pesquisador Britaldo Silveira Soares-Filho, do Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sustenta que a fronteira agrícola brasileira pode se expandir nas áreas de pastagens, atividade hoje feita em uma vasta extensão territorial e com baixa produtividade. Atualmente, a pecuária ocupa aproximadamente 23% do território brasileiro e a agricultura, apenas 7%.

Vegetação nativa - A vegetação nativa se estende por uma área muito maior, mas Britaldo-Soares ressalta que a maior parte dela está em áreas privadas e não é protegida, além de estar concentrada na Amazônia. A Mata Atlântica, bioma reduzido a apenas 3% de sua área original, precisa ser recomposta em 6 milhões de hectares, dos quais aproximadamente 1,5 Mha são no Paraná.

Recomposição - Segundo Soares-Filho, se por um lado as mudanças no Código Florestal feitas no Congresso Nacional reduziram em 60% a área a ser reflorestada, por outro lado foram aprimorados os mecanismos que permitirão essa recomposição. O principal é a Cota de Reserva Ambiental (CRA), um título que indica o excedente de área de vegetação nativa e que pode ser negociado com outra propriedade no mesmo bioma que está com déficit de vegetação.

Negociação - Considerando as possibilidades de negociação via CRA apenas 250 mil hectares de áreas aptas à agricultura seriam usados para recomposição florestal. Segundo o pesquisador, essa “invasão” ocorreria quase que exclusivamente no bioma amazônico, no estado do Mato Grosso. No Paraná, o estudo indica que 400 mil hectares poderiam ser negociados via CRA, e o restante da recomposição poderia ocupar as áreas de pasto, sem necessidade de usar terrenos agriculturáveis.

Panorama completo virá após cadastro - Independentemente das estimativas que começam a surgir sobre os impactos do Código Florestal, especialistas dizem que é crucial a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Em evento na Assembleia Legislativa na semana passada, diferentes entidades indicaram que o cadastramento, que ainda nem começou, levará mais de um ano para ser feito – considerando uma força de trabalho de 1,5 mil pessoas, o que ainda não existe.

PRA - Depois de feito o CAR, as propriedades poderão negociar a Cota de Reserva Ambiental (CRA), respeitando o Plano de Recuperação Ambiental (PRA), de responsabilidade de cada estado. Nesse ponto haverá necessidade de mais mão de obra, aponta Mário Mantovani, diretor de políticas públicas da organização S.O.S Mata Atlântica. “Para fazer o PRA, será preciso assistência técnica. Esse será um grande gargalo.”

Pastagem - Apesar do consenso em torno da redução das áreas de pastagens no Brasil, ainda há muitos desafios a serem vencidos para que isso se torne realidade. “Atualmente temos aproximadamente 200 milhões de cabeças de boi em 200 milhões de hectares. Essa é uma média insana sob qualquer ponto de vista, especialmente econômico. Mundialmente, a média de ocupação é de três, às vezes até quatro cabeças por hectare”, diz Mário Mantovani, da S.O.S Mata Atlântica. Laura Barcellos Antoniazzi, do Icone, concorda com a redução de área de pastagem. “Mas isso será um trabalho extremamente difícil, pela baixa capacidade de financiamento dos pecuaristas, entre vários outros problemas”, diz.

Metas - O setor produtivo trabalha com perdas de áreas em um futuro próximo, mas com metas pouco ambiciosas. No estudo Outlook Brasil 2022 – Projeções para o Agronegócio, a previsão é de redução de apenas 3% na área de pastagens, com produtividade de 1,28 boi por hectare.

Observatório – Nesta terça (21/05), organizações socioambientais lançam o Observatório do Código Florestal, que tem o objetivo de monitorar a regulamentação e a implementação do Código Florestal. O evento ocorre às 14 horas na Câmara dos Deputados, com o apoio da Comissão Mista de Mudanças Climáticas e da Frente Parlamentar Ambientalista. (Gazeta do Povo)

OGM: Monsanto perde direito de cobrar royalties sobre soja RR no Brasil

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na quinta-feira (16/05) um recurso da Monsanto para estender a vigência da patente da soja transgênica RR, resistente ao glifosato.  Por unanimidade, os quatro ministros da Terceira Turma referendaram a decisão inicial do ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, de fevereiro, que determinou a vigência de 20 anos da tecnologia a partir da data do primeiro depósito da patente no exterior, em 31 de agosto de 1990 — ou seja, até 1º de setembro de 2010.

Suspensão - Como a decisão não é definitiva, a cobrança de royalties pode continuar sendo feita, mas a própria empresa resolveu suspender o recolhimento junto aos produtores que se comprometerem a não pedir o reembolso dos valores pagos desde 2010 em caso de derrota da empresa na Justiça.

Recurso - A Monsanto afirmou em nota que vai recorrer da decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferida na última quinta-feira (16/05). A empresa deve entrar com um recurso no próprio STJ e, se for derrotada, no Supremo Tribunal Federal (STF). A empresa afirmou que “o julgamento desta quinta-feira não é a decisão final da Justiça sobre a matéria”. A empresa também afirmou que mantém adiado o recolhimento da remuneração pelo uso da tecnologia até decisão final da justiça.

Associações - As associações de produtores entraram com a ação na Justiça em setembro de 2012. Para o presidente da Famato, Rui Prado, a decisão do STJ reforça o que o setor produtivo vem batalhando desde o ano passado para que a Justiça reconhecesse o vencimento da patente. “Esta decisão do STJ é um importante reconhecimento. Defendemos a cobrança justa e o que estiver amparado na legislação brasileira de patentes”, destacou Prado.

Fim - De acordo com o vice-presidente da Aprosoja, Ricardo Tomczyk, os votos unânimes dos ministros do STJ põem um fim neste assunto. “O Superior Tribunal de Justiça colocou um ponto final na insistente decisão da Monsanto em descumprir a lei. O posicionamento firme do STJ prova que estamos no caminho certo e conquistando nossos direitos”, finalizou. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA I: Fundo do FGTS tem R$ 9 bilhões para a área

infraestrutura I 20 05 2013O fundo de investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) tem uma margem de R$ 9 bilhões para aplicar em projetos de infraestrutura neste ano. Os projetos em análise pela Caixa Econômica Federal, responsável pela administração do fundo, já somam R$ 10 bilhões. Mas esse número deve subir com as oportunidades de negócios esperadas com a realização das concessões de rodovias e ferrovias pelo governo federal a partir do próximo semestre.

Rodovias e ferrovias - O vice-presidente de Gestão de Ativos de Terceiros, Marcos Vasconcelos (foto), disse ao Valor que de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões poderão ser destinados para investimentos em rodovias e ferrovias. Mas não há reserva de recursos. Cada projeto será analisado caso a caso e tudo dependerá da taxa de retorno. "Os leilões devem gerar uma demanda do FI-FGTS", destacou o executivo. "Estamos vendo boas oportunidades de investimento." O FI-FGTS não vai participar diretamente dos leilões. Porém, poderá ser acionista, por exemplo, da Sociedade de Propósito Específico (SPE) que vencer a concessão dos trechos. A previsão é de que as primeiras licitações de rodovias e ferrovias sejam realizadas no próximo semestre. Esse programa deverá contar com R$ 133 bilhões em investimentos privados em 25 anos.

Rentabilidade - Criado em 2008 para ajudar o governo a aumentar os investimentos em rodovias, ferrovias, energia elétrica e saneamento básico, o FI-FGTS visa também melhorar a rentabilidade dos recursos dos trabalhadores, que conforme a legislação brasileira é de 3% ao ano mais TR. A Caixa tem como meta perseguir um rendimento de 6% mais TR ao FGTS.

Balanço preliminar - Segundo balanço preliminar do fundo obtido pelo Valor, a rentabilidade nominal das operações feitas pelo FI-FGTS foi de 1,69% no trimestre. No mesmo período de 2012, esse retorno foi de 1,29%. Vasconcelos explicou que já era esperada uma melhora gradual da rentabilidade. Nos últimos balanços, alguns investimentos em renda variável estavam gerando perda contábil por causa de atrasos no início da operação. Parte desse movimento, conforme Vasconcelos, já está sendo revertido. "O retorno de [private] equity é mais demorado", ressaltou o vice-presidente.

Debêntures - Para alavancar a rentabilidade, a Caixa aumentou as aplicações do FI-FGTS em debêntures. Nesses casos, o retorno é mais rápido, pois não se trata de compra de participação de empresas que, em alguns casos, ainda não operam no mercado. Em 2012, foram feitas nove operações com debêntures e nenhuma de compra de participação. Em dezembro de 2011, esses investimentos somavam R$ 9,724 bilhões ou o equivalente a 45,14% da carteira total (R$ 21,541 bilhões). No fim do ano passado, esse valor passou a representar R$ 12,670 bilhões ou 48,91% dos investimentos e no primeiro trimestre de 2013 atingiu a 55,02% do total da carteira, somando R$ 14,494 bilhões. Mas o grosso desses investimentos continuam sendo em debêntures do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em março, o patrimônio líquido do FI-FGTS era de R$ 26,342 bilhões. Em dezembro de 2012, esse valor correspondia a R$ 25,904 bilhões.

Contrapartidas sociais - Em meio às discussões sobre a necessidade de investimentos para estimular o crescimento econômico, o presidente do comitê de investimentos do FI-FGTS, Jaci Afonso, disse que será analisada no início de junho pelo grupo a possibilidade de se exigir contrapartidas sociais para seleção dos projetos que serão financiados com recursos do trabalhador.

Postos formais - Segundo ele, é preciso vincular a liberação dos recursos à criação de novos postos formais de trabalho, por exemplo. Esse critério já seria considerado para liberação e recursos para as concessões de ferrovias e rodovias. Afonso destacou que o FI-FGTS não tem "preconceito" com investimentos, fundamentais para viabilizar o crescimento da economia e geração de empregos. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA II: Espanha promove participação de suas empresas no Brasil

A ministra de Fomento da Espanha, Ana Pastor, inicia nesta segunda-feira (20/05) uma visita oficial ao Brasil durante a qual se reunirá com alguns dos principais responsáveis por obras de infraestrutura do país para impulsionar a participação espanhola em projetos como o Trem de Alta Velocidade que ligará Rio de Janeiro a São Paulo. Nesta segunda-feira, Ana Pastor se reunirá em Brasília com o ministro dos Transportes, César Borges, com quem vai debater a situação do setor de infraestruturas no país, informou neste domingo (19/05) o Ministério de Fomento espanhol. No encontro, ambos também vão abordar o interesse das empresas espanholas em diversos projetos em andamento no país, como o Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

EPL e ANTT - Durante sua visita ao Brasil, a ministra espanhola terá também encontros com o presidente da estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, e o diretor-geral em exercício da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Luiz Macedo Bastos, entre outros dirigentes.

Café da manhã - Ana Pastor também discursará em um café da manhã organizado pela Agência Efe, onde será apresentada por Thomas Traumann, porta-voz da Presidência da República.

PAC - O Ministério de Fomento destaca a aposta do Brasil nos últimos anos na modernização de suas infraestruturas por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Entre as principais obras do PAC estão a concessão de estradas e a construção das ferrovias Norte-Sul, Oeste-Leste, Transnordestina e o TAV Rio de Janeiro-São Paulo-Campinas, a primeira ligação férrea de alta velocidade da América Latina. (EFE / Gazeta do Povo)

LOGÍSTICA: Porto de Paranaguá quer investir R$ 410 mi no ano

logistica 20 05 2013As incertezas do andamento da Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos, no Congresso arrefeceram o ritmo de reformas e expansão do Porto de Paranaguá. Ainda assim, a autarquia que administra os terminais paranaenses, a Appa, tem 18 projetos importantes em andamento e pretende terminá-los ainda em 2013. São R$ 410 milhões – 32% vindos do caixa da autarquia e o restante de composições com verbas federais – com os quais o atual superintendente, Luiz Henrique Dividino, espera ter “feito a sua parte” e colocado a máquina nos trilhos.

Meta - No cargo há cerca de um ano, ele tem como meta fechar 2013 com um banco de projetos executivos (e não apenas uma lista de intenções) para o terminal. “Haverá muito trabalho para executar esses projetos, mas o importante é que o futuro superintendente não chegará aqui como eu cheguei. Terá nas mãos um bom ponto de partida para buscar verbas federais ou parcerias privadas”, afirma Dividino.

Nova direção - Alguns dos projetos em andamento faziam parte também das prioridades da gestão anterior da Appa, do técnico de carreira Airton Vidal Maron, que ocupou o cargo até março de 2012. Mas foram revistos, muito por causa de uma nova visão de planejamento da nova gestão.

Realizado - Para 2012, a Appa tinha previsto investir R$ 227 milhões, mas realizou apenas 17% – a contratação do seguro patrimonial (R$ 2,45 milhões), a elaboração do Plano de Zoneamento (R$ 140,5 mil) e a dragagem de pontos críticos (R$ 37 milhões). Ao que parece, boa parte dos R$ 410 milhões previstos agora deve mesmo sair do papel – de 18 projetos, 12 já foram licitados ou têm concorrência em fase final.

Arrendamentos - Além do banco de projetos, o superintendente quer pôr em prática o novo plano de arrendamentos do porto, mas para isso depende do aval da Secretaria dos Portos e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A novíssima legislação – e essa parte não deve ser vetada pela presidente Dilma Rousseff – permite que a Appa toque o barco por conta própria, e é o que a autarquia pretende fazer. Isso aceleraria a chegada dos R$ 4,4 bilhões privados previstos para novos arrendamentos.

Plano de arrendamento - O plano de arrendamento proposto pela Appa foi entregue em Brasília no fim de 2012, mas ficou em compasso de espera em meio à tramitação da MP dos Portos. “Esperamos que o plano deslanche agora, até porque não ficamos parados. Das cerca de 20 áreas previstas, já temos estudos ambientais de 16. Paranaguá deve ser o primeiro porto a licitar novas áreas”, diz Dividino.

Autarquia tenta reformar quadro de funcionários - Mexer no atual quadro de funcionários da Appa, de 680 pessoas, tanto para suprir aposentadorias quanto para redistribuir funções, é crucial para pôr fim à enxurrada de ações trabalhistas contra a autarquia. Só em 2012 a autarquia gastou R$ 57,3 milhões (ou 21% de seu total de despesas) com sentenças judiciais, principalmente para pagamento de ações trabalhistas. A maioria das ações pede compensação por desvio de função e horas extras e teria origem na década de 1990, quando os empregados mudaram de estatutários para celetistas.

Reforma do quadro de funcionários - Encaminhado ainda na gestão de Airton Maron, em 2011, um projeto para a reforma do quadro de funcionários acabou voltando da Procuradoria Geral do Estado por incongruências com a legislação. Desde o segundo semestre de 2012, uma comissão da Appa, que tem também dois membros da PGE e dois da ParanaPrevidência, trabalha para encontrar alternativas.

Possibilidades - Segundo o superintendente, Luiz Henrique Dividino, o trabalho chegou a três possibilidades de reforma, que precisam passar pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Após o parecer do órgão, o texto precisará da anuência do governo federal para então seguir, via Casa Civil, para a Assembleia Legislativa, em forma de projeto de lei.

Canal da galheta - Com licença ambiental do Ibama desde março, a dragagem de aprofundamento do Canal da Galheta está parada, à espera que a Secretaria dos Portos abra a licitação ou delegue a tarefa à Appa. Em agosto do ano passado, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, garantiu R$ 146 milhões para a intervenção, dentro do PAC 2. Mas os planos mudaram. Agora, a intenção do Planalto é licitar o aprofundamento junto com o contrato de dez anos de manutenção do canal de acesso e dos berços de Paranaguá. Para essa “década” de dragagem estão garantidos R$ 860 milhões para Paranaguá. (Gazeta do Povo)

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FOCUS: Analistas mantêm em 5,8% estimativa de inflação para este ano e 2014

Analistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para inflação este ano e em 2014. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 5,80%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano. As informações estão no boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), feita com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. A projeção de inflação está acima do centro da meta, que é 4,5%. Essa meta tem ainda margem de  2 pontos percentuais para mais ou para menos. Uma das funções do BC é fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

Selic - Para isso, o BC usa a taxa básica de juros, a Selic, como instrumento para calibrar a inflação. Atualmente a Selic está em 7,50% ao ano, depois de ter sido elevada em 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC do mês passado. Devido à alta da inflação, a expectativa dos analistas das instituições financeiras é que o Copom volte a elevar a Selic na reunião deste mês, marcada para os dias 28 e 29. A mediana das expectativas (desconsidera os extremos das projeções) é que a Selic suba para 7,75% ao ano. Ao final de 2013, a projeção é 8,25% ao ano, a mesma para o fim de 2014.

IPC-Fipe - A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,95% para 4,90%, este ano, e de 4,95% para 5%, em 2014.

IGP - A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,43% para 4,39%, este ano, e mantida em 5,10%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 4,51% para 4,50%, em 2013, e de 5,41% para 5,30%, no próximo ano. (Agência Brasil)

COMÉRCIO EXTERIOR: Índia e China buscam resolver divergências e fortalecer comércio

comercio exterior 20 05 2013O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, disse, nesta segunda-feira(20/05), que concordava com o premiê da China, Li Keqiang, sobre a necessidade de realização de uma nova iniciativa para resolver uma prolongada disputa fronteiriça, comprometendo-se com a “paz e a tranquilidade” entre as nações, durante visita de Li ao país. “Nós concordamos que nossos representantes especiais se reunirão em breve para continuar as discussões, buscando um acordo rápido sobre uma estrutura para um acordo de fronteiras razoável e mutualmente aceitável”, disse Singh, após conversas com o premiê chinês em Nova Déli. “A paz e a tranquilidade na nossa fronteira precisam ser preservadas.”

Disputa fronteiriça - O premiê chinês minimizou a disputa fronteiriça, enfatizando a necessidade de cooperação entre as duas nações. Esta é a primeira viagem ao exterior de Li após assumir o cargo em março, em uma mostra da importância da Índia para as relações exteriores chinesas. Li se reuniu no domingo com o premiê indiano e teve vários encontros com autoridades nesta segunda, incluindo uma recepção no palácio presidencial e uma cerimônia no memorial de Mahatma Gandhi.

Impasse - A visita ocorre após um impasse no oeste do Himalaia entre tropas dos dois países terminar no início de maio. Li disse que há discordâncias bilaterais, mas os países aprenderam a lidar com as disputas fronteiriças de maneira “razoável e madura”. As tensões pioraram em meados de abril, quando a Índia disse que a China havia colocado tendas mais de 10 quilômetros além de sua fronteira, ocupando território indiano. A Índia respondeu enviando tropas à área. Em 1962, a China venceu uma guerra contra a Índia por causa do território contestado, mas agora Pequim negou qualquer incursão.

Cooperação comercial - Em artigo publicado nesta segunda na imprensa indiana, Li ressaltou a necessidade de cooperação comercial, para garantir o futuro da Ásia como motor da economia global. No artigo, Li disse que os países – cujas populações somadas representam 40% do total mundial – poderiam ter resultados melhores de comércio bilateral que os US$ 70 bilhões do ano passado. Segundo ele, o resultado é “incompatível com a força e o status dos nossos dois países”.

Visita - Nesta terça-feira (21/05), Li viaja até Mumbai, capital financeira da Índia. O comércio é um dos destaques da visita, pois a China exporta ao país grandes quantidades de equipamentos, em setores como telecomunicações e energia. Muitos economistas acreditam que a Índia apenas conseguirá paridade comercial com a China quando tiver uma base de manufaturas mais desenvolvida. O governo indiano mostra-se frustrado pelo fato de as negociações comerciais iniciadas em 2010 não resultarem ainda em benefícios significativos para o país. Na manhã de quarta-feira (22/05), o premiê chinês seguirá para o Paquistão, onde fica até a quinta-feira (23/05). Ele deve passar ainda por Suíça e Alemanha. (Dow Jones Newswires / Valor Econômico)


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