Imprimir
Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3097 | 21 de Maio de 2013

ENCONTRO DE NÚCLEOS: Cerca de 350 participantes são esperados nos eventos

encontro nucleos 20 05 2013O Sistema Ocepar promove, de 03 a 06 de junho, a primeira rodada do ano dos tradicionais Encontros de Núcleos Cooperativos, com eventos em Carambeí, Pato Branco, Toledo e Ubiratã. São esperados aproximadamente 350 participantes, entre presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados. Os trabalhos serão abertos pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, pelos coordenadores de cada Núcleo Regional e pelos presidentes das cooperativas anfitriãs. A programação contempla ainda a discussão sobre a implantação de um programa de inovação para o cooperativismo paranaense, com a participação do gerente executivo do Centro Internacional de Inovação do Senai, Filipe Cassapo, que vai ministrar palestra com o tema “O processo de inovação para o desenvolvimento empresarial”. Os eventos têm ainda o propósito de discutir o plano de metas elaborado pelo Sistema Ocepar para o ano. Os destaques do documento serão apresentados pelo superintendente José Roberto Ricken.

Programa – Os eventos vão seguir o seguinte cronograma: 03 de junho, em Carambeí, na região Centro-Sul, tendo a Cooptur como cooperativa anfitriã; dia 04 de junho, em Pato Branco, no Sudoeste, com a Coopertradição como anfitriã e dia 05 de junho, em Toledo, no Oeste, tendo a Primato como anfitriã. Neste caso, a programação acontece das 9h às 12h30. Já o Encontro das regiões Norte e Noroeste acontece dia 06 de junho, em Ubiratã. A Unitá será a anfitriã do evento, que será realizado das 14h às 17h30. Por ano, a Ocepar promove duas rodadas dos Encontros de Núcleos Regionais.

 Clique aqui e confira na íntegra a programação dos Encontros de Núcleo do Cento-Sul, Sudoeste e Oeste

Clique aqui e confira na íntegra a programação do Encontro de Núcleo do Norte e Noroeste

 

TRF/PR: Ocepar participa de ato público pela promulgação da PEC 544

O coordenador jurídico do Sistema Ocepar, Paulo Roberto Stöberl, participou, nesta segunda-feira (20/05), em Curitiba, do ato público pela promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 544, que cria quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs) no País, um deles no Paraná. A PEC foi aprovada no dia 03 de abril e aguarda promulgação para iniciar o processo de efetiva instalação dos tribunais. O ato, promovido pela Frente Parlamentar Mista de Criação dos TRFs no Congresso Nacional, contou com a presença do senador paranaense Sérgio Souza, coordenador da Frente pelo Senado; do deputado federal baiano Amauri Teixeira, coordenador da Frente Parlamentar pela Câmara Federal e do deputado federal paranaense, vice-presidente da Câmara, André Vargas, entre outras autoridades.

Processo legítimo - “Promulgar é um ato consequente não é uma prerrogativa. Significa reafirmar o processo legislativo como legítimo das causas brasileiras”, comentou Vargas. Desde a aprovação da matéria pelo Congresso Nacional a emenda está parada. Sua promulgação depende de um ato do presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros, que deve convocar as duas mesas, do Senado e da Câmara, para promulgar a matéria já aprovada por deputados e senadores, que passou mais de 10 anos na pauta do Congresso.

Aprovação - O presidente da OAB Paraná, Juliano Breda, lembrou que não se trata mais de discutir a necessidade da criação dos TRFs. "Isso o Senado já fez, a Câmara dos Deputados fez e assim decidiu por uma vasta maioria. Hoje discutimos a prerrogativa do Parlamento de aprovar uma Emenda Constitucional, que não pode ficar em cima da mesa sob a discricionariedade do presidente do Senado Federal, dependendo da sua vontade”, comentou.

Críticas - O presidente da Seccional também criticou a postura e os argumentos infundados do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, contra a Emenda Constitucional que cria os novos TRFs. “O ministro tem prestado um desserviço à sociedade brasileira quando, usando a figura da presidência do STF, manipula este debate, utilizando argumentos falsos para impedir esta grande revolução em nosso sistema de Justiça”, criticou Breda. “O ministro Joaquim Barbosa é uma pessoa com a qual nenhum diálogo inteligente pode ser travado. Nós todos sabíamos que o ministro não sabia nada sobre Direito. Hoje descobrimos que ele não sabe nada sobre a organização judiciária do País”, afirmou Juliano Breda.

Gasto - “Criar TRF não é um gasto maior. O presidente do STF não tem razão, eu creio que ele nem sabe o que está falando quando critica a criação, pois a medida atende dois princípios que justificam a criação, que estão previstos na Constituição, que é o número elevado de processos na atual estrutura dos tribunais federais e a disposição territorial dos tribunais”, comentou o senador Sérgio Souza.

Razão jurídica  - Para a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) não existe razão de ordem jurídica para que não seja promulgada a emenda. "A questão é eminentemente política. A Ajufe apresentou nota técnica ao presidente do Senado, a Apajufe apresentou dados contestando informações infundadas e também a OAB apresentou parecer jurídico do professor Clemerson Merlin Clève mostrando a situação surreal que estamos vivendo com a emenda aprovada e não ter sido promulgada”, comentou o presidente da  Ajufe, Nino Toldo. “O presidente do Supremo manifestou sua opinião contrária aos novos TRFs enquanto presidente, e não do pleno da Corte do Supremo”, completou Toldo.

Luta - O deputado Amauri Teixeira reconheceu o trabalho da bancada paranaense na luta pela aprovação da emenda e disse que está tolerando a atitude hesitante do presidente do senado. "O ato de promulgar é um ato vinculado, faz parte do processo de reconhecimento. A PEC é uma peça legislativa destacada. A não promulgação é um acidente grave de percurso. A criação dos novos TRFs é o início da descentralização da Justiça e após a promulgação vem a luta para implantação. A Frente Parlamentar vai continuar atuando para garantir o acesso dos cidadãos à Justiça”, comentou o deputado.

Belo Horizonte  -  No próximo dia 29 de maio está prevista a realização de um ato em Belo Horizonte, no início de junho em Manaus e depois um grande ato em Brasília. “Estamos realizando atos em todas as cidades que vão ganhar o TRF. Mesmo que a PEC seja promulgada teremos outra luta para aprovar o projeto que estrutura os tribunais e para a implantação efetiva”, salientou Amauri Teixeira. (Com informações da OAB-PR)

{vsig}noticias/2013/05/21/trf/{/vsig}

SESCOOP/PR: Curso de DIPJ capacita 71 profissionais de cooperativas do Paraná

Setenta e um profissionais das áreas contábil e de auditoria interna de cooperativas paranaenses estão sendo capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) por meio do Curso de DIPJ, realizado nesta segunda e terça-feira (20 e 21/05), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. O bacharel em Ciências Contábeis e em Administração de Empresas e pós-graduado em Cooperativismo, Dorly Dickel, está orientando os participantes sobre legislação tributária, normas fiscais e de contabilidade para a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).

MPs – O curso foi aberto com a presença da analista de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Clara Pedroso Maffia. Ela fez uma breve apresentação sobre as medidas provisórias ligadas à área tributária em tramitação no Congresso Nacional e que estão sendo acompanhadas pela OCB, como, por exemplo, a MP 599, que trata da unificação do ICMS; MPs 601 e 612, sobre a desoneração da folha de pagamento. Os esclarecimentos foram feitos com apoio do assessor tributário da Ocepar, Marcos Antônio Caetano. 

{vsig}noticias/2013/05/21/sescoop/{/vsig}

SICREDI CENTRAL: Sistema expande atuação em São Paulo

sicredi 21 05 2013Cooperativas de crédito filiadas à Central Sicredi PR/SP vão inaugurar neste mês quatro unidades de atendimento (UA’s) no estado São Paulo e reinaugurar outra. A ação faz parte do plano de expansão das cooperativas paulistas, a partir da integração da Central São Paulo com a Central Paraná, ocorrida em 2011. As cidades nas quais o Sicredi aumentará sua presença são: Andradina, Pederneiras, Pompéia e São José do Rio Preto.

Associados - "Em 2012, o número de associados da Central Sicredi PR/SP cresceu 13% em relação a 2011, totalizando 560.257 cooperados. Para atende-los bem, e também os mais de 2,3 milhões de associados em todo o Brasil, precisamos ampliar nossa rede de atendimento", justifica o presidente da Central Sicredi PR/SP e presidente da Sicredi Participações S/A, Manfred Dasenbrock. De acordo com ele, o investimento realizado pelas cooperativas na abertura dessas unidades foi da ordem de R$ 2 milhões.

Primeira inauguração - A primeira inauguração será no dia 20, na cidade de Pompéia, localizada no oeste do Estado, que possui cerca de 20 mil habitantes. A unidade Pompéia Centro, a segunda do Sicredi na cidade, contará com 600m² e três caixas eletrônicos. Esta será a quinta unidade de atendimento da Cooperativa Sicredi Centro Oeste SP, que já está presente nas cidades de Marília, com duas unidades, Presidente Prudente e Garça, onde tem um posto de atendimento avançado, que será transformado, em breve, numa UA. A nova unidade de Pompéia já inicia atividades com 300 associados e a perspectiva é chegar a 600 até o final de 2013, alcançando R$ 3 milhões em recursos administrados.

Pederneiras - Outra abertura acontecerá no dia 21 de maio, em Pederneiras, que fica na região central de São Paulo. A nova unidade, localizada na avenida principal da cidade, conta com 700m² e uma equipe de cinco colaboradores, para atendimento de até quatro mil associados. A cidade tem aproximadamente 45 mil habitantes e a perspectiva do Sicredi é conquistar mais 300 associados e chegar a R$ 2,7 milhões de recursos totais até dezembro deste ano.

São Carlos - No dia 22 será realizada a solenidade de reinauguração da unidade de atendimento de São Carlos, que está localizada na região central da cidade e possui uma estrutura de 250 m², além de dois caixas eletrônicos e sete colaboradores. Com a remodelação do ponto, que trará mais visibilidade ao Sicredi, a cooperativa espera ter um incremento de cerca de 400 associados, atingindo um crescimento de R$ 2 milhões em recursos totais até dezembro.

São José do Rio Preto - São José do Rio Preto também vai ganhar uma nova unidade, a terceira da cidade, na Rua Bernardino de Campos. A inauguração acontece no dia 23, oferecendo melhor qualidade de atendimento aos associados atuais e aos futuros integrantes da Sicredi Noroeste SP, que também conta com um posto de atendimento avançado na cidade, localizado no Hospital Ielar. O novo local conta com uma área construída de 350m², uma equipe de seis colaboradores e quatro caixas eletrônicos, para atender aos 600 associados atuais e aos 200 novos, que a cooperativa almeja conquistar, chegando a 20 milhões em recursos administrados.

Andradina - A última inauguração de maio acontecerá no dia 24, em Andradina. A Cooperativa Sicredi Alta Noroeste SP já conta com três outras unidades, localizadas em Birigui, Penápolis e Araçatuba. O novo local, que fica na avenida principal da cidade, terá três caixas eletrônicos e cinco colaboradores, numa área construída de 610 metros quadrados - suficiente para atender até três mil pessoas. A expectativa é atrair 300 novos associados até o final do ano, atingindo R$ 2,8 milhões em recursos administrados.

Outras - Além disso, novas unidades serão abertas no segundo semestre de 2013 e início de 2014. "Ampliaremos a atuação em cidades como Tupã (Cooperativa Sicredi Centro Oeste SP), e Jaci (Cooperativa Sicredi Noroeste SP). Daremos início, também, a uma análise dos projetos para 2014 para as cidades de Piratininga (Cooperativa Sicredi Centro SP), Américo Brasiliense e Taquaritinga (Cooperativa Sicredi União Centro Norte), e Cedral (Cooperativa Sicredi Noroeste SP)", adianta.

Resultados - Em 2012, o Sicredi cresceu 20% em ativos totais e constituiu um patrimônio líquido de R$ 4,5 milhões, conquistando um aumento de 27% em comparação a 2011. No Paraná e em São Paulo, o montante liberado no Plano Safra 2011/2012, foi de R$ 2,1 bilhões, quase 50% do total nacional. Para o presidente da Central Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock, o potencial agrícola da região é o grande responsável por esse crescimento cada vez mais acelerado. "São dois estados com grandes produtores e cooperativas agroindustriais. Por isso, os recursos foram 21,5% maiores em 2012″, revela.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.220 pontos de atendimento, em 10 estados* do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 112 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

 

SICREDI UNIÃO PR: Cooperativa movimenta R$ 80 milhões na Expoingá

sicredi uniao 21 05 2013A 41ª edição da Expoingá (Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá) que ocorreu entre os dias 9 e 19 de maio, proporcionou à equipe da Sicredi um balanço positivo. A cooperativa de crédito movimentou mais de R$ 80 milhões durante o evento. Entretanto, esse número deve aumentar, já que negócios prospectados durante a feira devem ser fechados nos próximos dias.  “A cooperativa vêm cumprindo com seu objetivo social, pois têm disponibilizado produtos e serviços de qualidade, oportunizando melhorias às atividades de seus associados”, diz o presidente da Sicredi Wellington Ferreira.

Visitantes - Outro fator que agregou foi a intensa presença de visitantes no estande da cooperativa. “Também tivemos a oportunidade de estreitar o relacionamento com os nossos associados. O evento supriu as expectativas em negócios. A cooperativa tem atendido seus associados nos recursos demandados”, afirma Rogério Machado, diretor Executivo da Cooperativa.

Prêmio - O Sicredi manteve a tradição de premiar quem visitou o estande. No último dia do evento foram sorteadas cinco poupança de R$ 500,00 cada. Cleide Maria dos Santos, de Mandaguaçu, foi uma das ganhadoras. “Vou deixar esse dinheiro na poupança. Nem acreditei, porque sou tão pé frio, mas hoje o meu pé esquentou”, disse em meio a risos, momentos depois de receber a informação que tinha sido premiada. (Imprensa Sicredi União)

OS GANHADORES

Edmilson Cheroni da Silva, de Marialva

Edmar Rodrigues Gomes, de Paiçandu

Luiz Minhuk, de Maringá

Cleide Maria do Santos, de Mandaguaçu

Patrícia Aparecida Pasini Leite, de Maringá

 

COAMO I: Óleo de soja refinado entre os mais vendidos do país

O óleo de soja refinado Coamo está, mais uma vez, entre os preferidos do consumidor brasileiro, conforme pesquisas realizadas anualmente por diversos canais de vendas. Desta vez, segundo o ranking divulgado na pesquisa Reconhecimento de Marcas da Revista Supermercado Moderno, o produto subiu de colocação e agora aparece como o 3º mais vendido no país. O óleo de soja refinado Coamo também está posicionado em 3ª na região Sul, no interior de São Paulo e na capital paulista. Essa pesquisa foi realizada pela revista Supermercado Moderno e auditada pela Nielsen junto a 32 mil supermercadistas do segmento varejo de todo o país.

Reconhecimento - Segundo o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, nos diversos canais de vendas, a linha de produtos alimentícios Coamo tem sido referência e, anualmente, o óleo de soja refinado Coamo se mantém entre os preferidos do consumidor. "Essa pesquisa reafirma o reconhecimento de um trabalho desenvolvido por todos, que resultou no crescimento no ranking e no destaque em novas regiões de vendas. Isto nos fortalece para, cada vez mais, produzirmos alimentos com qualidade e sabor", afirma.

Origem – O superintendente acredita que o destaque é o resultado da somatória de muitos fatores. “A dedicação e o cuidado começa com a escolha da semente para gerar uma matéria-prima com qualidade, a atenção dedicada ao armazenamento da matéria prima e dos insumos em todas as etapas da produção, a tecnologia aplicada no processo produtivo, ótima aplicabilidade e estabilidade, é puro, claro, não tem cheiro, não faz fumaça, e principalmente não interfere no sabor dos alimentos. Tudo isto aliado a política de transparência e atendimento aplicada pela Coamo e seus representantes com a observância da pontualidade na entrega”.

Políticas - Goldoni ressalta que "a clara definição das políticas e dos processos pela Coamo em disponibilizar produtos diferenciados aos consumidores, tem sido mais um fator de reconhecimento. O associado que produz a matéria prima está consciente que seu produto só agregará valor, se a qualidade da matéria prima gerada for de qualidade para se ter um produto com diferenciação.”

Produção – De acordo com o superintendente Industrial da Coamo, Divaldo Correa, em 1996 iniciou-se a produção de óleo de soja refinado, em Campo Mourão e no decorrer dos anos buscou-se o aumento da produção até que em 2012 ocorreu a duplicação da refinaria e do envase de óleo de soja refinado. “O parque Industrial da Coamo é composto por duas indústrias de esmagamento de soja, cujas capacidades de produção somadas são de 6 mil toneladas/dia, além da produção esmagada junto aos parceiros, e uma refinaria de óleo de soja com capacidade de 660 toneladas/dia. São mais de 16 milhões de garrafas PET envasadas todo mês, numa média de 440 por minuto”, revela Correa.

Industrialização – O processo de agroindustrialização na Coamo começou em 1975, segundo o Presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, com o objetivo de agregar valor à produção dos cooperados. “Com este trabalho, estamos colocando alimentos de alta qualidade na mesa de milhares de consumidores do Brasil”, afirma. Ele ainda adianta que, “o óleo de soja refinado Coamo é um produto que vem aumentando sua participação no mercado consumidor e por conta da demanda crescente já está prevista a construção de uma nova indústria de esmagamento e envase do produto.”

Sustentabilidade – Segundo Goldoni, do parque industrial saem os Alimentos Coamo, por meio das marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus. “Com a aplicação dos critérios de sustentabilidade pela Coamo e pelo cooperado, os Alimentos Coamo são originados de produtos com procedência conhecida e que permitem uma produção diferenciada que prima pela qualidade e sabor, além de obedecer todas as boas práticas de produção”, salienta.

Diferenciais - Para o superintendente, a somatória de todos estes diferenciais estão fazendo dos Alimentos Coamo compostos, além do óleo de soja refinado, por margarinas, gorduras, cafés e farinhas, se destacarem em vendas nas redes de supermercados, mercearias e atacados dos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. (Imprensa Coamo)

{vsig}noticias/2013/05/21/coamo_I/{/vsig}

COAMO II: Chegou a vez do café na campanha da linha de alimentos

coamo II 21 05 2013 “Primeiro você vem e me torra, levo até pazadas, depois me moí, até eu virar pó e ainda me joga água quente. Essa minha história merece ou não merece um final feliz?”, é essa a mensagem que começa a ser veiculada nesta semana para a nova campanha publicitária da linha de produtos alimentícios da Coamo, detentora das marcas Coamo, Primê, Anniela  e Sollus. Com um tom envolvente, o filme conta o processo de produção do café, assim como já foram veiculadas, anteriormente, sobre as margarinas e farinhas. Essa campanha contará com filmes para a televisão, spot’s em rádios, materiais em pontos de vendas, anúncios em revistas de trade e frontlights, além de ações de merchandising.

Estratégia - De acordo com o gerente Comercial de Alimentos, Domingos Marzulli, durante um ano, estão sendo exibidas por trimestre a história de cada produto que compõe os Alimentos Coamo e agora é a vez do café. “Iniciamos esta fase da campanha que fica no ar até agosto. A estratégia é veicular cada produto individualmente de uma forma bem característica do produto. Por este motivo, toda a campanha teve essa tônica, sem contar que procuramos explorar ao máximo as imagens de cada etapa do processo de produção. Na etapa em questão as atenções se voltam para a linha de cafés Coamo - Tradicional e Premium - e Sollus Extra Forte", explica.

Estados - A veiculação da campanha será nos estados do Paraná e Santa Catarina. Segundo o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, a estratégia é se fazer presente e despertar o interesse no consumidor. "Os filmes são objetivos e impactantes com o intuito de passar de forma clara aos consumidores a qualidade e o aroma dos cafés Coamo e com isto despertar o desejo da prova, e provando temos certeza de que será um consumidor dos nossos cafés.” Goldoni ainda menciona que o slogan da logomarca dos Alimentos Coamo que é a Festa do Sabor está cada vez mais se destacando por meio das “gotas coloridas”, estampadas na mídia e em todas as peças publicitárias. (Imprensa Coamo)

 

COCAMAR: Lançada campanha de vendas de insumos para culturas de verão

A Cocamar Cooperativa Agroindustrial reuniu, no último sábado (18/05), engenheiros agrônomos, gerentes de unidades, técnicos agrícolas e balconistas de insumos para o lançamento da campanha de vendas de insumos para as culturas de verão 2013/2014. Durante o evento, eles foram informados sobre o mercado atual de insumos agrícolas. As equipes técnica e de vendas da Cocamar irão visitar os cooperados até meados de junho, para planejar em conjunto com os produtores a compra dos insumos que serão utilizados nas lavouras de soja e milho 2013/2014.  “É uma oportunidade para o produtor adquirir antecipadamente o insumo necessário e recomendado pela equipe técnica da Cocamar, com condições atrativas de preços e prazos de pagamento, dentro de um pacote tecnológico oferecido pela Cocamar”, diz João Carlos Ruiz, gerente Comercial de Insumos da Cocamar.

Antecedência - Ruiz informa que o ponto chave desse planejamento é trabalhar com antecedência para que não falte o produto no momento em que o produtor precisar. “Se ele não planejar antecipadamente, a cooperativa e o fornecedor não conseguem se organizar. Além do mais, comprando agora, o cooperado certamente terá o produto à disposição no momento que necessitar, bem como poderá optar em travar os custos com a sua soja 2013/2014, realizando um contrato de entrega futura. Outra alternativa será solicitar a opção de venda na Unidade ou o produtor poderá vender o mesmo no momento em que desejar”, aponta Ruiz. (Imprensa Cocamar)

PESQUISA: Assembleia realiza sessão em homenagem aos 40 anos da Embrapa

Em sessão solene realizada nesta segunda-feira (20/05), por iniciativa do deputado Stephanes Júnior (PMDB), a Assembleia Legislativa festejou os 40 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em seu discurso, o parlamentar lembrou que seu pai, Reinhold Stephanes, hoje chefe da Casa Civil do Governo estadual, integrou o grupo de trabalho responsável pela criação do órgão nos anos 70. “Nascia a empresa que se transformaria, ao longo de sua existência, no braço técnico de apoio ao produtor rural, formalizando a vocação histórica deste país no setor econômico que é a agroindústria”, assinalou.

Criação - Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária foi criada em 26 de abril de 1973, visando o desenvolvimento de tecnologias, conhecimentos e informações técnico-científicas voltadas para a agricultura e pecuária nacionais. Era também uma resposta e o início da abertura para o mercado externo ao crescimento populacional e da renda per capta no país.

Atuação - De sua criação até o presente a empresa ampliou seu leque de atuação, abrangendo agricultura, agroenergia, agroindústria, tecnologia de alimentos, biotecnologia, nanotecnologia, produção animal, florestas e silvicultura, entre várias outras especialidades. A Embrapa atua através de unidades de pesquisa e de serviços e unidades administrativas presentes em quase todos os estados e os mais diversos biomas. Conta hoje com mais de 9,2 mil empregados, sendo 2,2 mil pesquisadores.

Sistema - Para reunir todo o conhecimento científico de diferentes estados e áreas, criou o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), alimentado por projetos desenvolvidos em colaboração com instituições públicas federais e estaduais, universidades, empresas privadas e fundações. Entre as contribuições da Embrapa estão a adaptação da soja às condições brasileiras, permitindo que o Brasil se tornasse e segundo maior produtor mundial do grão; e a criação de programas de pesquisas que deram eficiência à agricultura familiar e incorporaram os pequenos produtores ao agronegócio.

Exterior - O papel a empresa não se circunscreve ao território brasileiro: ela conta hoje com 78 acordos bilaterais com 56 países e 89 instituições envolvendo principalmente a pesquisa em parceria e a transferência de tecnologia. As parcerias se estendem aos laboratórios estrangeiros (Labex´s) localizados nos Estados Unidos, na Europa, China e Coreia do Sul, para o desenvolvimento de pesquisas em tecnologias de ponta. Sem contar os projetos de transferência de tecnologia em países em desenvolvimento, como Gana, Senegal, Moçambique e Mali, na África; Venezuela, Equador, Colômbia e Panamá; nas Américas.

No Paraná – A Embrapa Florestas é uma unidade da empresa instalada em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, que tem como meta viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade florestal. Em 35 anos de existência, ofereceu um significativo número de tecnologias capazes de dar maior eficiência produtiva ao setor, ao mesmo tempo em que colabora pra a preservação do meio ambiente. O trabalho é realizado em cooperação com universidades, instituições estaduais, empresas de assistência técnica e de extensão rural, organizações não governamentais, empresas e associações do setor privado, cooperativas e outras entidades.

Embrapa Soja - A Embrapa Soja, localizada em Londrina, no Norte do Estado, foi fundada em 16 de abril e 1973 e é voltada para a sustentabilidade das cadeias produtivas da soja e do girassol. Tornou-se referência mundial no desenvolvimento de tecnologias para o cultivo da soja em regiões tropicais, com os cultivares adaptados a regiões de baixas latitudes, controle biológico de pragas e técnicas de manejo e conservação do solo, entre outras contribuições. A Unidade também é responsável por pesquisas em outras áreas, como trigo, milho, sorgo, arroz e feijão, em parceria com Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.

Presenças - Participaram da solenidade na Assembleia Legislativa o secretário de Estado do Governo, Cesar Silvestri; o secretário-chefe da Casa Civil, Reinhold Stephanes; o deputado federal Abelardo Lupion (DEM); os deputados estaduais Pedro Lupion (DEM) e Gilberto Martin (PMDB); a diretora executiva de Administração e Finanças da Embrapa, Vânia Castiglione; o chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre José Cattelan; o chefe-adjunto de Administração da Embrapa Florestas, Osmir José Lavoranti; o diretor-presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Florindo Dalberto, entre outras autoridades e convidados. O Sistema Ocepar foi representado pelo superintendente José Roberto Ricken. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa do Paraná)

{vsig}noticias/2013/05/21/pesquisa/{/vsig}

ATER: Instituto Emater faz 57 anos de apoio à atividade no campo

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, participou da comemoração dos 57 anos do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - Emater Paraná, que fez a primeira videoconferência, a partir de Curitiba, para as 21 unidades regionais da empresa no interior do Estado. Foi apresentado o novo portal da empresa na internet. Além dos trabalhos de campo realizados pelos técnicos da empresa, é possível acompanhar, no portal, os programas de rádio – O Homem e a Terra, veiculados em 137 emissoras em todo o Estado, e de TV – Vida no Campo, para 18 emissoras, produzidos pela equipe de comunicação da Emater.

Importância - O secretário falou ainda sobre a importância do Instituto Emater no bom trabalho no campo. No ano passado, o Instituto participou de projetos técnicos de incentivo ao desenvolvimento, que embasaram o repasse de R$ 1,3 bilhão em crédito rural para a Agricultura Familiar paranaense.

Geração de renda - Esses recursos criam e geram renda na propriedade e movimentam a economia dos municípios, principalmente daqueles mais dependentes da agropecuária. A empresa atua em parceria com todas as entidades do meio rural, como sindicatos patronais e de trabalhadores, cooperativas, agentes financeiros como Banco do Brasil, BRDE, BNDES, Fomento Paraná e órgãos como o Iapar, Embrapa e sociedades rurais.

Futuro - Rubens Niederheitmann, diretor-presidente da Emater, apresentou o projeto Emater do Futuro que estabelece uma nova agenda estratégica. “Agora essa agenda estratégica nos orientará no caminho a percorrer para garantirmos uma assistência técnica e extensão rural de qualidade pautada nas necessidades da sociedade paranaense”, disse Niederheitmann.

História – O Serviço de Extensão Rural, no Paraná, foi criado em 20 de maio de 1956, em convênio entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos. Era então denominado Escritório Técnico de Agricultura. Com a extinção do ETA Projeto15, diversas entidades paranaenses ligadas à agricultura, assumiram a responsabilidade pelo projeto. Assim, em 4 de dezembro de 1959, era criada a Associação de Crédito e Assistência Rural do Paraná - Acarpa, entidade civil, sem fins lucrativos, filiada à Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural - ABCAR e vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Legislação - Em 1977, através da Lei 6.969, era criada a Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater Paraná, com a finalidade de absorver as atividades da Acarpa, que iniciou seu processo de extinção. Em 23 de dezembro de 2005, a Emater tem modificado seu regime jurídico, passando de empresa pública para autarquia, passando a denominar-se Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater.

Funcionários - Atualmente a empresa conta com 1.210 funcionários em todo o Estado. Deste total 860 são do corpo técnico distribuídos entre técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, florestais, de pesca, zootecnistas, médicos veterinários, e de bem estar social. Esses profissionais atuam em todos os 399 municípios paranaenses, percorrendo os caminhos do interior, onde um agricultor precisar da orientação de um técnico. (Agência de Notícias do Paraná)

{vsig}noticias/2013/05/21/ater/{/vsig}

SEGURO RURAL I: Lavoura protegida

seguro rural 21 05 2013Há cerca de dois anos o produtor Mário Zabelinski viu boa parte da sua lavoura de cebola ser abalada por uma chuva de granizo. Antes disso, um raio dizimou parte da área dedicada ao plantio de tomate. Os problemas se converteram em prejuízo, pois a pequena propriedade de três hectares em Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba, não contava com a salvaguarda de um seguro rural.

Tomate - No caso do tomate, o produtor conta que chegou a registrar uma apólice, mas enfrentou problemas na hora de receber o prêmio. Ele continua fazendo o seguro da produção, mas salienta que existem dificuldades. “É um custo elevado”, explica. A situação deve mudar a partir do segundo semestre, quando entra em vigor um plano do governo estadual que promete baratear a proteção.

Pleito - A Federação da Agricultura no Estado do Paraná (Faep) uniu forças com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) para pleitear junto ao governo do estado uma mudança na alocação dos recursos direcionados a subvenção do seguro rural. Parte do dinheiro que não seria utilizado nas culturas de café, trigo e milho safrinha, as únicas que contavam com o auxílio até então, será deslocado para atender outros 26 cultivos. Serão disponibilizados R$ 6,4 milhões que devem beneficiar até 6 mil produtores, seis vezes mais do que na última safra. A maior parte das culturas favorecidas está ligada ao ramo da fruticultura.

Contratação - “Essa ampliação vai viabilizar a contratação de milhares de apólices e atrair mais seguradoras para o estado. É uma mudança que contempla integralmente nossas reivindicações” celebra Pedro Loyola, economista da Faep. Robson Mafioletti, assessor técnico da Ocepar, explica a mudança pode reduzir o número de agricultores endividados. “Isso serve como um incentivo para que o produtor passe a utilizar mais o seguro”, pontua. Ele acrescenta que o fato também pode favorecer os preços, caso haja menor migração na produção.

Mudança - Apesar de benéfica, a mudança só deverá ser notada entre os meses de agosto e setembro, já na safra 2013/14. Francisco Carlos Simoni, diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), pontua que a demora se deve aos trâmites burocráticos necessários para viabilização da medida. “Vamos ter que fazer alterações em dois decretos e modificar o fluxo operacional entre o produtor, governo e as seguradoras”, explica.

Setor pede agilidade na liberação de recursos - Em 2012 a demora do governo federal em repassar os recursos do programa de subvenção ao seguro rural foi criticada pelo setor. produtivo “Em dezembro liberaram quase 50% de todo o recurso previsto para o ano. Mas o produtor precisa de apoio já no momento de comprar insumos e fazer o financiamento”, explica Pedro Loyola, da Faep. Para o primeiro semestre de 2013 a proposta de subvenção federal é de

Subvenção Federal - Francisco Carlos Simoni, diretor do Deral, lembra que até 2011 os repasses do estado estavam atrelados a subvenção federal, mas houve uma mudança para contornar os atrasos e agilizar o repasse das verbas estaduais. “Desta vez teremos condição de fazer o pagamento na época oportuna, de acordo com o calendário agrícola.”

Liderança - Paraná foi o estado que mais demandou recursos do programa federal de subvenção ao seguro rural em 2012

Área - O Brasil teve 5,2 milhões de hectares segurados em 2012. Deste total, 1,7 milhão de hectares foram contratados no Paraná, estado que teve a maior área protegida (33% do total nacional), conforme balanço do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Culturas - No rol dos grãos, o trio soja, milho e trigo concentrou as maiores áreas seguradas no estado. Juntas, as três culturas responderam por 97% da subvenção federal utilizada (R$ 93 milhões). Cultivos de frutas como a maçã, ameixa e uva vêm na sequência como as principais tomadoras de recursos.

Contratos - 22 mil apólices foram registradas por produtores paranaenses no ano passado – 36% do total nacional. O número supera em mais de 6 mil apólices o Rio Grande do Sul, segundo colocado. Em todo o país, foram 63 mil apólices.

Orçamento - O valor previsto no Plano Trienal do Seguro Rural para os repasses federais foi de R$ 680 milhões. Na prática, a projeção do governo caiu para R$ 274 milhões, mas o total consumido excedeu as expectativas e totalizou R$ 318 milhões. Desse montante 30% foram destinados ao Paraná, que utilizou R$ 96 milhões em 2012.

Limites - R$ 96 mil por produtor é o valor máximo concedido pelo governo federal como subvenção nas modalidades agrícolas. Para cultivos como pecuária, floresta e aquicultura o montante cai para R$ 32 mil por produtor, mesmo se os porcentuais máximos não forem atingidos. Para os recursos estaduais o limite é de R$ 4,8 mil por produtor. (Gazeta do Povo)

 

 

SEGURO RURAL II: Campo busca estruturação para equilibrar preços

Causado principalmente pela sazonalidade da produção e pelo clima, o aumento abrupto dos preços de produtos como tomate, cebola e, mais recentemente, o ovo vem mobilizando o ramo hortifrutigranjeiro. A oscilação excessiva prejudica não apenas o consumidor, que sente o aperto no bolso, mas também o agricultor. No campo, a instabilidade financeira torna impossível o planejamento da produção,

Evento - A contenção dos efeitos sazonais sobre produção e mercado de frutas, verduras e legumes foi tema HortiFruti Brasil Show, evento que reuniu 3 mil participantes no Ceasa Curitiba para discutir a elaboração de uma política nacional de abastecimento. O processo passaria não só pela modernização estrutural da produção e da logística de distribuição dos produtos, mas também por uma maior integração entre campo e cidade.

Fatores - Há uma série de fatores, como seca, chuva e frio excessivos, que ocasionam a elevação dos preços. “Esta é uma questão distribuída, nunca pontual, do tipo ‘alguém decidiu aumentar o preço do tomate’”, diz o consultor Sued Jorge Nassar.

Outras ferramentas - Programas como o seguro rural, que dão mais estabilidade ao produtor, são fundamentais, mas, por si só, não resolvem o problema. Segundo especialistas, é preciso munir o setor produtivo com ferramentas que os auxiliem a produzir com mais qualidade e produtividade. O arsenal tecnológico é vasto. A coordenadora do Programa de Agronegócios do Sebrae-PR, Andréia Claudino, cita como exemplo a produção em estufas e hidropônicos, que proporciona um controle dos danos provocados pelo clima. “É uma tecnologia que o produtor consegue empregar com tranquilidade”, diz. (Gazeta do Povo)

SOJA: Safra sul-americana supera EUA em 58 milhões de toneladas

Mesmo com perdas em suas regiões de expansão, Brasil, Argentina e Paraguai confirmam neste mês uma safra histórica de grãos, com vantagem de 57,7 milhões de toneladas de soja sobre os Estados Unidos, mostram o levantamento final da Expedição Safra Gazeta do Povo, ajustados na última semana. A oleaginosa rende 139,7 milhões de toneladas nos campos do trio sul-americano ante os 82 alcançados nos EUA, que em 2013/14 pretendem voltar a colher mais de 90 milhões de toneladas.

Fim da colheita - A confirmação dos números vem com o encerramento da colheita na Argentina. Fortes perdas da região Norte do país reduziram a produtividade a 1 mil quilos por hectare em zonas importantes, metade do que os produtores esperavam. Ainda assim, com bom desempenho nas regiões que mais produzem, os argentinos alcançam 49,3 milhões de toneladas, com exportação estimada em 9 milhões de toneladas do grão.

Seca -  “O efeito da seca foi muito forte nas regiões que colhem por último. Se o Norte não tivesse registrado queda tão grande, certamente a safra argentina ficaria bem acima de 50 milhões de toneladas”, afirma Estevan Copati, analista chefe do Departamento de Estimativas da Bolsa de Cereais da Argentina. Segundo ele, no Noroeste, 320 mil hectares sequer foram colhidos. Os períodos de seca registrados entre dezembro e janeiro representaram problema maior do que os alagamentos da época do plantio.

Fronteira - O Paraguai também surpreende com 8,5 milhões de toneladas de soja. As estiagens não impedem a recuperação da produção um ano depois de perdas que reduziram a colheita a 4,6 milhões de toneladas pelo mesmo problema. Pela primeira vez, o país ultrapassa a marca de 3 milhões de hectares cultivados.

Crescimento - “Acreditamos que na próxima safra a área semeada vai crescer 5%. Quem sabe, chegaremos a 9 milhões (t) em 2013/14”, disse o analista da Câmara Paraguaia dos Exportadores e Comerciantes de Cereais e Oleaginosas (Capeco) Luis Henrique Cubilla. As exportações da temporada atual devem ficar em torno de 4,5 milhões de toneladas, diante do crescimento da parcela processada.

Nacional - A produção brasileira se consolida em 81,9 milhões de toneladas. Houve perdas acentuadas no Centro-Norte, com o Piauí registrando quebra de um terço da safra e média de apenas 2 mil quilos por hectare. Porém a produtividade de estados como o Paraná surpreendeu, fechando com média de 3,3 mil kg/ha, aponta o agrônomo Robson Mafioletti, analista técnico e econômica da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e que participa pela sétima vez da Expedição Safra.

Números finais - Na reta final, houve sensível redução na safra de soja sul-americana, mas os números finais ficam muito próximos das expectativas, que apontavam para 140 milhões de toneladas. Mesmo com gargalos logísticos, o Brasil exporta 36 milhões de toneladas do grão, marca praticamente igual à dos Estados Unidos. Considerando os três países, a vantagem é de 39%. As 50 milhões de toneladas embarcadas pelo trio da América do Sul abastecem o mercado internacional até a próxima colheita norte-americana, a partir de setembro. (Gazeta do Povo)

MILHO I: Mesmo sem chuva, PR confirma ‘safrona’

milho 21 05 2013A colheita de milho de inverno no Paraná corre o risco de perder parte da produtividade que a lançou ao status de “safrona”, como está sendo chamada pelos agricultores. A quebra já é realidade em algumas propriedades, mas os casos de perdas são pontuais e não devem impedir o estado de colher uma safrinha recorde em 2013. De acordo com levantamento da Expedição Milho Brasil – projeto inédito idealizado pelo núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, consultoria INTL FCStone e Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) – o Paraná deve retirar dos campos 11,2 milhões de toneladas do cereal neste inverno, aumento de 9% em relação a temporada anterior. Em média, cada hectare deve render aos produtores 87 sacas de milho.

Suscetível - Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), perto de 10% da safrinha estadual ainda estariam suscetíveis a quebras climáticas. “A falta de chuva atrapalhou o desenvolvimento das lavouras mais tardias. Nessas áreas, há perda de potencial produtivo, mas ainda não dá para mensurar o tamanho dos prejuízos”, afirma Juliana Yagushi, engenheira agrônoma do Deral e responsável pelo acompanhamento da cultura.

Norte do Estado - Os problemas estão concentrados no Norte do estado, que responde por cerca de 40% da produção paranaense. Como o plantio na localidade é tardio, a escassez de chuva pegou as lavouras em fase de floração, atrapalhando a formação dos grãos. “A última frente fria fez chover 30 milímetros no Oeste, 100 mm no Sudeste e 20 mm nos Campos Gerais. Porém quando vai para o Norte não chove”, diz Luiz Renato Lazinski, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Cambé - Na propriedade de Gilvane Amano, em Cambé, na região metropolitana de Londrina, o veranico comprometeu parte dos 180 hectares de milho. A expectativa era colher 95 sacas por hectare. Porém, segundo a produtora, já é possível calcular perda de 15% na produtividade, o mesmo índice dos vizinhos. “Se não chover uns 30 milímetros nos próximos dez dias a produtividade vai cair ainda mais”, lamenta Gilvane. A previsão é começar a colheita no final de junho.

Oeste - No Oeste, região que responde por 35% das lavouras de milho safrinha do Paraná, o desenvolvimento das lavouras é satisfatório. “Devemos alcançar a produtividade recorde”, aponta Yagushi. A colheita começa ainda esta semana na região com previsão de 92 sacas por hectare.

Mato Grosso - A escassez de chuva também tem prejudicado parte dos produtores do Mato Grosso, maior produtor de milho safrinha do Brasil. Porém, os prejuízos serão reduzidos, pois 80% dos agricultores plantaram dentro da janela ideal, minimizando os problemas com o tempo seco. “Apenas 20% está com o desenvolvimento atrasado  e pode sofrer perda de produtividade em relação ao ano passado. Mesmo sem chuva, acredito que não mude o potencial estipulado, pois consideramos que a chuva iria parar nos nossos cálculos”, explica Daniel Latorraca Ferreira, gestor do Imea. (Gazeta do Povo)

 

MILHO II: MT deve fechar a safrinha com média 95 sacas por hectare

Segundo a Expedição Milho Brasil, o Mato Grosso deve colher em média 95 sacas por hectare, num total de 15,8 milhões de toneladas do cereal, crescimento de 6% sobre o ano anterior. É a maior média estadual apurada pela Expedição. Os números foram compilados após um giro pelos cinco principais estados produtores da segunda safra do cereal (Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo), e reajustados na última semana. Em todo o país, a produção de milho de inverno deve totalizar 41,2 milhões de toneladas, 12,7% acima da colheita de 2012.

Paraná - No Paraná, em média, cada hectare deve render 87 sacas de milho – 4 sacas a mais que a média nacional. Apesar do desespero dos produtores de milho que veem a produtividade das lavouras diminuir, o clima das últimas semanas no Paraná traz alento para outros agricultores.

Trigo - Quem apostou no trigo e na cevada como opções de inverno está comemorando as condições climáticas das últimas semanas. “São culturas que precisam de períodos secos e frio intenso”, explica Luiz Renato Lazinski, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Previsão - Diante do cenário otimista, a previsão é que a safra paranaense do cereal seja 500 mil toneladas maior em relação à colheita passada, que chegou a 2 milhões de toneladas. De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná deve plantar 845 mil hectares de trigo neste ano, expansão de 9% em relação a 2012. O aumento da área é resultado das cotações atraentes do trigo nos últimos meses. A cotação média este ano está em R$ 39 a saca de 60 quilos, 50% acima do índice dos últimos quatro anos. (Gazeta do Povo)

MILHO III: Brasil, Estados Unidos e Argentina criam entidade

 

As principais associações de produtores de milho do Brasil, Argentina e Estados Unidos, maiores produtores mundiais do cereal, formalizaram uma aliança internacional para estimular o aumento da produção, vencer barreiras regulatórias e comerciais e introduzir novas tecnologias agrícolas. A entidade, batizada de The International Maize Alliance, é composta pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), National Corn Growers Association (NCGA) e da US Grains Council (USGC) e Maizar. Os três países representam 50% da produção e 70% das exportações mundiais do cereal. A presidência da aliança será rotativa, sendo os EUA os primeiros a ocuparem o cargo, com o Brasil na primeira vice-presidência e a Argentina na segunda vice-presidência. (Gazeta do Povo)

TRIGO: Ministério da Agricultura publica preço mínimo no Diário Oficial da União

trigo 21 05 2013

O Ministério da Agricultura publicou nesta segunda-feira (21/05) no Diário Oficial da União os preços mínimos para o trigo válidos para o período de julho de 2013 a junho de 2014. Para os Estados da região Sul do país, onde se concentram os maiores produtores nacionais, o preço mínimo da safra de 60 quilos do cereal do tipo melhorador, o de melhor qualidade, passará a ser de R$ 33,36. Nas outras regiões (Centro-Oeste, Sudeste e Bahia), esse valor será de R$ 30,02.

Pão - O preço mínimo do trigo do tipo pão na região Sul será de R$ 31,86 por saca, e, outras regiões, de R$ 28,67. Já o trigo denominado “doméstico” terá preço mínimo de R$ 26,52 por saca nos Estados do Sul e de R$ 23,87 nos outros Estados.

Café - Também nesta terça, o ministério publicou no mesmo diário os preços mínimos do café, já em vigor e com validade até março de 2014. O preço mínimo do café arábica ficou estabelecido em R$ 307 por saca, e o do robusta, de R$ 156,57 por saca. O novo preço foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião realizada no dia 30 de abril. (Valor Econômico)

 

CARNES: México pode importar frango do Brasil, diz Ubabef

O México pode importar carne de frango e ovos do Brasil, informou nesta segunda-feira (20/05) a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). De acordo com a entidade, governo e importadores do México iniciaram contatos com o Brasil sinalizando a intenção de importar os dois produtos. A Ubabef estima que o México poderia importar do Brasil e de outros países um total de 300 mil toneladas de frango.

Comemoração - O presidente da Ubabef, Francisco Turra comemorou a notícia, em nota, lembrando que o Brasil já tentou abrir o mercado mexicano, mas as   elevadas tarifas de importação e o acordo de  livre comércio do México com os Estados Unidos (Nafta) impediram avanços nas negociações. De acordo com a entidade que reúne os exportadores brasileiros, o México, onde foram registrados focos de gripe aviária, “tem interesse em agilizar todas as negociações e formalidades necessárias para o acordo sanitário com o Brasil”.

Parcela do mercado - A Ubabef estima que o mercado mexicano pode representar a exportação de cerca de US$ 300 milhões em carne de frango, considerando o preço do produto inteiro e em cortes. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA: Novo serviço do Porto de Paranaguá evita transtornos para caminhoneiros

infraestrutura 21 05 2013Caminhoneiros já podem consultar, via telefone celular (SMS) ou pela internet, se a carga que irão transportar consta no sistema eletrônico do Porto de Paranaguá, evitando chegar ao Pátio de Triagem sem o cadastramento prévio. A nova funcionalidade do sistema Carga Online, adotada pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), atende ao pedido dos caminhoneiros.

Análise - De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, a Secretaria analisa o contexto de escoamento das safras de forma integrada. “Reunimos as demandas do porto e dos demais órgãos onde atuamos para que possamos trabalhar de forma conjunta, em parceria com as concessionárias e o transporte ferroviário. As melhorias que estão sendo feitas no Carga Online são resultado deste processo”, explica.

Aprimoramento - A Appa procura ouvir todos os usuários do sistema para o aprimoramento constante do Carga Online. “O novo serviço é mais uma garantia para o caminhoneiro, que já descobriu o quanto é vantajoso não ter que aguardar para descarregar naquelas intermináveis filas de caminhões”, diz o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.

Operação – Para saber se a carga está cadastrada no sistema, o caminhoneiro precisa mandar uma mensagem pelo telefone celular (SMS) para o número 28595 com a palavra “Appa” e o número da placa do caminhão (letras e números). Em poucos minutos, o sistema responderá se a carga está cadastrada ou não. Outra maneira de conferir o cadastro é pela internet. No site da Operação Safra (www.operacaosafra.pr.gov.br), basta inserir a placa do veículo no campo indicado, na página inicial, e imediatamente averiguar se o caminhão já está cadastrado.

Falta de cadastro - O caminhoneiro Adão Rodrigues saiu de Marialva, Noroeste do Estado, para descarregar soja, mas quando chegou ao Pátio de Triagem, o cadastro, que deveria ter sido feito na origem, não havia sido efetuado. “Estou carregado desde quinta-feira. Cheguei na sexta-feira e tive que esperar para descarregar só na segunda-feira, quando a origem cadastrou. Se estivesse tudo certinho, eu teria descarregado já na sexta-feira”, lamenta.

Outros transtornos - Além do atraso para descarregar, que chega a comprometer algum frete de retorno, os caminhoneiros mencionam que não estar cadastrado gera outros transtornos, como dificuldade de encontrar lugar para permanecer com o caminhão.

Facilidade - Gerson Rosa, de Bebedouro, interior de São Paulo, não teve esse problema. Carregado de farelo de soja, antes de chegar ao Pátio de Triagem, ele verificou se o cadastrado estava certo. “No caminho, passei uma mensagem. Na primeira vez, ainda não estava cadastrado. Deu tempo de passar o domingo em casa. Hoje (segunda-feira) de manhã, mandei outra mensagem, já estava cadastrado, desci e vou descarregar daqui a pouco. Esse sistema facilita muito para nós”, afirma o caminhoneiro.

Divulgação – A Ecovia e CCR-Rodonorte estão apoiando a Appa na divulgação do novo serviço aos caminhoneiros, em painéis eletrônicos nas rodovias. O Carga Online é um sistema eletrônico de agendamento de cargas que só permite o envio de caminhões ao Porto de Paranaguá, mediante espaço em armazém para receber os produtos e navio nomeado para receber a mercadoria.

Fila - Este agendamento, intensificado desde o ano passado com a Operação Safra – acabou com a fila de caminhões que se formava no acesso ao Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá. Desde agosto de 2011, não são registradas filas de caminhões em Paranaguá. No mês de abril, o Pátio de Triagem recebeu 40,6 mil caminhões, cinco mil a mais do que o mesmo período do ano passado, sem a formação de filas. (Agência de Notícias do Paraná)

 

CNI: Indústria prevê mais de 160 mil vagas no Paraná

cni 21 05 2013Depois de uma queda de 4,8% na produção industrial em 2012 – a maior desde 1998 – a indústria do Paraná deve voltar, ainda que timidamente, a investir e retomar o ritmo de contratações. A previsão é que entre 2013 e 2015 sejam geradas 161 mil vagas industriais no estado, a maior parte a partir do próximo ano, segundo projeção da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Dessas, cerca de 50 mil devem ser abertas já em 2013, principalmente no segundo semestre. A estimativa leva em conta um crescimento da economia estimado em 3% para esse ano e de 3,5% a 4% nos próximos dois anos.

Equivalência - Se a previsão se confirmar, significará que a indústria contratará o equivalente a 20 fábricas da Renault – que emprega hoje 6,5 mil pessoas – nos próximos três anos. A indústria paranaense gera atualmente 823 mil empregos. Com a projeção da CNI, esse número poderá aumentar 19,5% em três anos.

Setores - Os setores de alimentos e bebidas, construção, veículos automotores, máquinas e equipamentos, móveis, madeira e papel e celulose devem puxar a geração de vagas, segundo a entidade. Os postos devem se concentrar em microregiões como Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Toledo e Apucarana, por exemplo.

Qualificação - A maior parte das vagas são de baixa qualificação, como alimentadores de linhas de produção, motoristas de veículos de cargas e ajudantes de obras civis, por exemplo. Na área técnica serão outros 23,3 mil, com destaque para técnicos de planejamento e controle de produção e técnicos em construção civil. A indústria deve gerar 13 mil vagas de nível superior, a maior parte de analistas de sistemas computacionais, engenheiros civis, de produção, qualidade e segurança.

Outras atividades - Segundo Márcio Guerra Amorim, gerente-executivo da unidade de estudos e prospectiva da CNI, apesar de a maior parte dessas vagas estar na indústria, parte desse montante vai para outras atividades, como comércio e serviços. “Mas elas estarão na cadeia da indústria. São empregos industriais”, diz. Em todo o Brasil, o volume de vagas geradas poderá chegar a 738 mil vagas no período, dessas 350 mil somente neste ano.

Recuperação - Na avaliação da CNI, a indústria terá uma recuperação, ainda que lenta. Depois de amargar uma queda de 0,8% em 2012, a indústria brasileira deve crescer 2,6% em 2013. Os investimentos industriais serão puxados ainda, nos próximos anos, por setores beneficiados pelo consumo. Embora relevante, o número de vagas industriais deve ficar abaixo da média dos últimos anos. Entre 2008 e 2012, o volume de vagas geradas por ano no Paraná foi de 70 mil, de acordo com a CNI. “As empresas passaram a produzir menos, mas em geral não dispensaram funcionários à espera da volta do crescimento. Com isso, a produtividade vem diminuindo”. Segundo ele, esse cenário não pode durar muito tempo, com o risco de a indústria nacional perder ainda mais espaço tanto no mercado tanto nacional quanto internacional.

Para Fiep, número está superestimado -  A indústria do estado deve gerar mais vagas nos próximos anos, mas em um ritmo mais tímido que o projetado pela CNI, na avaliação da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). O saldo entre contratações e demissões do setor deve ficar próximo de 15 mil, podendo chegar, no máximo, a 20 mil em 2013, segundo Roberto Zurcher, analista do departamento econômico da Fiep. Em 2012, o saldo de empregados da indústria desabou no Paraná ao passar de 21 mil para 12 mil, o mesmo patamar do início da crise econômica internacional, em 2009.

Contratação - Para Zurcher, a indústria enfrenta dificuldade para contratar mão de obra qualificada, que está escassa e cara, ao mesmo tempo em que não vê perspectivas mais claras de melhora do cenário econômico que possa animar investimentos. “Mais que contratar, a indústria está evitando demitir, com receio dos altos custos dos encargos trabalhistas e de treinar novos funcionários. E, com o cenário de produção em queda, isso se transformou em perda de produtividade. A produção industrial no estado em 2012 caiu 4,8%. No primeiro trimestre deste ano, houve uma nova queda, de 4,6%, influenciada pela parada na fábrica da Renault por conta de obras de ampliação. “O pior momento foi o último trimestre de 2012, quando a retração chegou a 9%. As perdas devem ser zeradas até meados do ano”, diz. Zurcher espera que essa recuperação faça com que a produção industrial cresça 3% em 2013. (Gazeta do Povo)

info eco 215013

BNDES: Desoneração de insumos pode ajudar setor, diz Coutinho

O Brasil precisa pensar em novos incentivos para melhorar sua competitividade internacional, afirmou nesta segunda-feira (20/05) o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, na abertura da Feira Internacional do Plástico 2013, em São Paulo. Entre esses incentivos estão a desoneração de insumos importantes para a indústria, defendeu Coutinho. "Talvez possamos desonerar ainda mais as matérias-primas. Precisamos buscar outras formas de reduzir os custos da indústria. Temos uma agenda complexa pela frente, mas que pode ser enfrentada", afirmou.

Projetos - Entre os projetos em análise, estão o Inova Máquinas e o PSI Insumos, dois projetos de incentivo aos investimentos apresentados recentemente ao governo federal pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). "Essas propostas foram recebidas pelo ministros [Guido] Mantega e [Fernando] Pimentel e estão sob estudo", disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, sobre a possibilidade de o governo fazer novas desonerações à indústria além das já anunciadas, como o pacote para a indústria química, que recebeu recentemente a desoneração de PIS e Cofins sobre os insumos do setor.

Insumos - A expectativa da Abimaq é que o setor possa ser contemplado com desonerações de PIS e Cofins na compra de insumos, como o aço, além de linhas de financiamento com juros reduzidos para a aquisição de matérias-primas. Segundo Lourival Franklin Júnior, chefe de gabinete da presidência da Abimaq, uma das propostas feitas pela entidade, batizada de Inovar Máquinas, propõe a redução de impostos para insumos usados pelos produtores de máquinas e equipamentos no país, como aço, plástico, partes e outros. "Hoje mais de 90% das máquinas já são isentas de IPI, mas isso é um benefício que atinge o comprador da máquina pronta, não o processo produtivo", disse Franklin Júnior.

Bens de capital - O mesmo acontece com o PSI, linha de financiamento a juros baixos para a compra de bens de capital. A proposta da Abimaq é ampliar o programa para o que chamou de PSI Insumos, uma linha de crédito para capital de giro e compra de insumos a juros mais baixos. "Hoje, a empresa fabricante de máquinas, ao comprar sua matéria-prima vai aos bancos comerciais e paga juros de 1,5% a 2% ao mês. A ideia é chegar a um juro de até 6% ao ano, a exemplo do que já acontece em outras linhas", disse. A intenção da proposta é iniciar o programa com uma espécie de piloto para as compras de aço, insumo que representa cerca de 30% dos custos finais de uma maquina. Depois, ele seria expandido.

Isenção - O pacote sugerido pela Abimaq inclui uma terceira proposta, chamada de Mais Investimento, pela qual para cada R$ 1 que a empresa invista em máquinas e, portanto, na ampliação de seu parque produtivo, ela seja isenta também em R$ 1 de sua dívida. (Valor Econômico)

MDIC: Balança tem déficit de US$ 47 milhões na 3ª semana de maio

A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 47 milhões na terceira semana de maio, informou nesta segunda-feira (20/05) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O valor resulta de US$ 5,121 bilhões em exportações e US$ 5,168 bilhões em importações. Apesar do pequeno déficit, o desempenho na balança comercial no acumulado de maio é positivo em US$ 1,057. Dessa forma, os números do acumulado de maio reduzem o déficit nas compras e vendas de bens no ano para US$ 5,095 bilhões.

Média diária - A média diária de US$ 1,059 bilhão das exportações nas três primeiras semanas de maio é 0,4% superior à média diária de US$ 1,055 bilhão dos embarques realizados em todo o mês de maio do ano passado. Esse aumento é explicado pelo maior embarque de produtos básicos.

Alta - As exportações dessa categoria de mercadoria subiram 8,4%, de US$ 538,6 milhões da média diária de maio de 2012 para US$ 583,8 milhões no acumulado deste mês, por conta, principalmente, de milho em grãos, soja em grão, minério de cobre, fumo em folhas, carne de frango, minério de ferro e farelo de soja.

Manufaturados - Já os manufaturados reverteram o crescimento na média diária apurado até a segunda semana e agora apresentam queda de 1,8% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 349,1 milhões) com maio do ano passado (US$ 355,4 milhões). Os responsáveis pela reversão nas vendas desses produtos foram de laminados planos, máquinas para terraplenagem, motores e geradores elétricos, polímeros plásticos e óleos combustíveis.

Semimanufaturados - No caso dos semimanufaturados, a média caiu 22,6%, passando de US$ 135,9 milhões em maio de 2012 para US$ 105,1 milhões no acumulado deste mês. O resultado se deve ao menor embarque de óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada e couros e peles.

Compras - Na outra ponta, as importações subiram 5,5% nas três primeiras semanas de maio, com média diária de US$ 971 milhões, ante US$ 920,5 milhões em todo o mês de maio do ano passado. Nessa comparação, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+61,6%), plásticos e obras (+20,1%), aparelhos eletroeletrônicos (+19,4%), instrumentos de ótica e precisão (+13,7%), químicos orgânicos/inorgânicos (+10,7%) e veículos automóveis e partes (+6,3%). (Valor Econômico)


Versão para impressão


Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar - Tel: (41) 3200-1150 / e-mail: imprensa@ocepar.org.br