ITC: Arte e integração no Intercâmbio Cultural entre Cooperativas
Mais de 600 pessoas acompanharam o 7º Intercâmbio Cultural entre Cooperativas (ITC), que aconteceu no sábado (06/07) no Pequeno Auditório da Escola de Negócios da Universidade Positivo, em Curitiba. Vinte e oito cooperativas enviaram caravanas de cooperados, colaboradores e familiares ao evento, que comemorou o Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado anualmente no primeiro sábado do mês de julho. Nessa edição, 29 atrações se apresentaram no ITC, que foi transmitido ao vivo pelo internet. Música, dança, teatro e poesia foram apresentadas pelos artistas do cooperativismo, na confraternização cultural das cooperativas paranaenses. “Não há competição ou qualquer disputa no ITC. O objetivo é o congraçamento e a integração entre os cooperativistas, pessoas que fazem o cooperativismo acontecer. A cooperação predomina”, disse o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que fez a abertura do evento.
Tema - Ele ressaltou o tema da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para esse ano, “Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise”, indicando o desempenho superior dos empreendimentos cooperativos em países que passam por dificuldades econômicas. “O cooperativismo é uma das maiores forças integradas do mundo, que abrange mais de 1 bilhão de pessoas e tem demonstrado que é uma alternativa eficaz para a superação de crises, porque está voltado ao ser humano, seu objetivo e foco é o desenvolvimento econômico e social das pessoas”, afirmou.
Paraná - Ricken também enfatizou o momento positivo por que passa o cooperativismo do Paraná e sua importância para a expansão do emprego e das oportunidades de negócios no estado. “As 238 cooperativas ligadas ao Sistema Ocepar integram mais de 900 mil cooperados, geram 70 mil empregos diretos, com uma movimentação econômica anual de R$ 40 bilhões. No Paraná, mais de 1,5 milhão de pessoas dependem do cooperativismo. Em 2013, vamos investir mais de R$ 30 milhões em 6 mil eventos de capacitação e treinamento de colaboradores e cooperados. Por isso, nesse Dia Internacional do Cooperativismo, é um momento de reflexão e congraçamento da família cooperativista”, concluiu.
Valorização - Segundo o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, o ITC surgiu há sete anos com o objetivo principal de valorizar as pessoas que atuam nas cooperativas do Paraná, sejam colaboradores, cooperados e familiares. “O evento foi criado para unir as pessoas num ambiente de arte e cultura, longe das pressões competitivas do dia a dia. O ITC é um momento de reflexão e confraternização, para fazer valer o espírito da cooperação”, afirmou. A cada ano, de acordo com Boesche, melhora a qualidade das apresentações. “Muitas cooperativas se preparam para o evento, ensaiando com dedicação durante meses. Na primeira edição, havia mais improvisação, mas o espírito permanece o mesmo: a competição não pode estar presente, tanto que não há nenhuma premiação aos participantes”, disse.
Ao vivo – O 7º ITC foi transmitido em tempo real pelo Portal Paraná Cooperativo (www.paranacooperativo.coop.br). A novidade este ano foi que o evento também pode ser acompanhado por meio de outros dispositivos, como smartphones e tablets. Ao todo, durante o dia, mais de mil pessoas acompanharam o evento pela internet.
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COCAMAR: Festividade marcou a passagem dos 50 anos da cooperativa
Com a presença de 1,4 mil convidados, entre os quais o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, dois secretários de Estado, senadores, deputados e várias lideranças, além de cooperados, colaboradores e pioneiros, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial comemorou seus 50 anos de fundação na última sexta-feira (05/07), em Maringá (PR).
Desafios - Ao abrir a festividade, realizada no pavilhão Azul do Parque Internacional de Exposições, o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, fez um breve relato das cinco décadas de história, lembrando os principais desafios. “O sucesso da Cocamar é o reflexo da participação e da confiança de nossos associados”, sintetizou Lourenço, que está na presidência desde 1990. Segundo ele, “a cooperativa precisa continuar crescendo em ritmo forte nos próximos anos porque está inserida em um mercado altamente competitivo”.
Pronunciamentos - Entre as autoridades que se pronunciaram, o secretário estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, lembrou que o avô, Odwaldo Bueno Netto, foi um dos 46 cafeicultores que fundaram a Cocamar e também o seu cooperado número 1. “É sempre com muito carinho que nos recordamos do orgulho que ele sentia”, citou Barros. Já o secretário de Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara, destacou a contribuição da cooperativa para o desenvolvimento do agronegócio nas regiões onde atua e o esforço para impulsionar o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta no noroeste paranaense, “um programa inovador e sustentável capaz de agregar renda aos produtores e aos municípios”.
Ligação - O senador Álvaro Dias falou da antiga ligação de sua família com a cooperativa, saudando-a “como uma das mais modernas do Brasil”, enquanto o irmão Osmar Dias, vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, ressaltou a qualidade da administração e a sua transparência, “oferecendo absoluta segurança aos cooperados”.
Modelo - Por sua vez, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, fez referência ao crescimento da Cocamar, a qual situou “entre as organizações consideradas modelo no Brasil”. Finalizando, o ministro Aldo Rebelo agradeceu o convite para participar da festividade e comentou sobre a elaboração do novo Código Florestal, do qual foi relator. Rebelo disse que teve a preocupação de percorrer o país inteiro para conhecer a fundo a realidade das diversas regiões. “Tivemos muito avanços e conquistamos a tão necessária segurança jurídica”, resumiu.
Fundadores - Ao evento compareceram três integrantes do grupo fundador: Irineu Pozzobon, Edmundo Pereira Canto e Hildebrando de Freitas Cayres, homenageados com uma medalha pela diretoria da cooperativa, reconhecimento prestado também a Eduardo Hasse, um dos cinco primeiros funcionários, ali presente ao lado de Mauro Vargas, Nélson Sillas de Souza e Hélio Colicchio.
Show - Após a solenidade e um jantar, o programa foi concluído com um show de Renato Teixeira, autor e intérprete de grandes sucessos da música regional brasileira, que se apresentou com seu grupo.
Memorial e carimbo – Na tarde da mesma sexta-feira, a celebração dos 50 anos da Cocamar incluiu a inauguração do Memorial Cocamar 50 anos, no parque industrial da cooperativa, em ato que contou com a presença do ministro Aldo Rebelo, prefeito municipal Carlos Roberto Pupin, autoridades, lideranças e cooperados. Na oportunidade, o gerente regional dos Correios, Carlos Roberto Mariani, fez o lançamento de um carimbo com a logo dos 50 anos, que será usado em correspondências até o dia 3 de agosto.
Plantio de árvores – Mantido há décadas, o plantio de árvores é uma forma de a Cocamar prestar uma homenagem a pioneiros e benfeitores. Também na sexta-feira, vários dos presentes, entre os quais familiares e representantes de ex-dirigentes e fundadores, foram convidados a participar de um plantio simbólico no pátio de triagem do parque industrial. O ministro Aldo Rebelo e o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, plantaram as suas.
Literatura – No domingo (07/07), a diretoria da Cocamar participou pela manhã, no salão social da Associação Cocamar em Maringá, da programação de encerramento do VI Concurso Literário Cidade de Maringá, promovido pela Academia de Letras de Maringá com apoio da Prefeitura e Cocamar. O certame, que reuniu mais de uma centena de escritores, poetas e trovadores paranaenses e de vários outros Estados, homenageou o ex-presidente da Cocamar, José Cassiano Gomes dos Reis Júnior, falecido no final de 2012. (Imprensa Cocamar)
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OPINIÃO: A Fênix do cooperativismo
*Giovani Ferreira
Com faturamento previsto para 2013 de R$ 2,5 bilhões – crescimento de 150% sobre o R$ 1 bilhão de 2003 – ao completar 50 anos de fundação, a Cocamar reafirma o cooperativismo não mais como alternativa e sim como condição ao desenvolvimento econômico e social de Maringá, da região, do estado e, porque não, do país. Já são cinco as cooperativas que compõem o clube daquelas que faturam mais de R$ 2 bilhões. Se formos considerar a também expressiva marca de R$ 1 bilhão, são mais de dez cooperativas no estado. Contudo, o que diferencia a Cocamar e que faz da sua história um case é o fato de que a potência que vemos hoje por pouco não fechou as portas e deixou de existir.
Até a última sexta-feira, quando comemorou mais um aniversário, foram cinco décadas de muitas conquistas, mas também de muitos problemas e desafios que chegaram a colocar em xeque a integração a partir do modelo cooperativo. Uma crise sem precedentes que se abateu na segunda metade de década de 90 quase abreviou a existência da cooperativa a pouco mais de 30 anos. Foi quando a saúde financeira da Cocamar, depois de sucessivos planos econômicos, ficou fortemente abalada a ponto de mobilizar não apenas cooperados, clientes e fornecedores, mas o público e o privado, o governo e a sociedade, a considerar o tamanho que seria o impacto socioeconômico de um possível encerramento das atividades.
Foi quando a cooperativa, mais uma vez, precisou se reinventar, como em tantas outras ocasiões e imposições alheias à sua vontade. Da monocultura do café ao ciclo do algodão, da seda, dos grãos e da citricultura, a inovação e a diversificação sempre foram marcas registradas de agregação e transformação do negócio. Ocorre que a ameaça na ocasião era outra, de natureza financeira e que comprometia a capacidade de recuperação da cooperativa, que acumulava um alto índice de endividamento, cenário que também tinha a ver com gestão, mas principalmente com um ambiente macroeconômico hostil, de incertezas e instabilidades que colocavam em risco até mesmo modelos sustentáveis como o cooperativismo.
Mas como que renascida das cinzas, a exemplo da Fênix, o pássaro imortal e lendário da mitologia grega, no início dos anos 2000 a cooperativa começa a dar a volta por cima, amplia seu parque agroindustrial, investe forte na diversificação e na estratégia do varejo. Manteve-se fiel às origens, continuou a produzir e industrializar café, mas tinha também soja, milho, trigo e laranja e derivados que começavam cada vez mais ir direto à gôndola do supermercado e de lá para a casa dos brasileiros. A Cocamar transcende então a relação com o cooperado e estabelece contato direto com o consumidor final, com a sociedade organizada.
A reviravolta tem muito a ver com política, economia e finanças. Envolveu governo, fornecedores e agentes financeiros. Como consequência, modernizou a gestão, definiu estratégia e restabeleceu o poder de compra e venda e devolveu a capacidade de negócios da Cocamar. Mas tudo isso só foi possível graças à insistência, persistência e humildade de uma diretoria que lutou para salvar não apenas um negócio, mas um ideal. Uma crença em um sistema que também tem seus altos e baixos, mas que tem algo que nenhum outro modelo econômico consegue oferecer: integração, fidelidade e igualdade de condições entre pequenos, médios e grandes cooperados.
Eram gestores que também eram cooperados, produtores ou funcionários que estavam, portando, cuidando do próprio negócio e não do negócio de terceiros. Ainda assim, não teriam êxito se não fosse o entendimento, a compreensão e aposta dos cooperados. Foi a confiança de cada um dos milhares de cooperados, na prática os responsáveis pelas finanças da cooperativa, que seguraram as pontas, endossaram o negócio, as dívidas, as renegociações, os novos investimentos e o novo modelo de gestão.
Hoje, contar a história é importante, embora o tamanho da Cocamar dispense qualquer apresentação, defesa ou justificativa. Com sede em Maringá e presente em dezenas de municípios da parte de cima do mapa do Paraná, a Cocamar tem mais de 13 mil pessoas diretamente ligadas à cooperativa. Dessas, 11,5 mil são cooperadas. Se multiplicadas por quatro, numa conta que considera a família dos associados, estamos falando de quase 50 mil pessoas, um exército que direta ou indiretamente tem suas vidas impactadas não pelo cooperativismo, mas por apenas uma cooperativa. Quantas cidades do Paraná tem população maior que isso? Apenas 32, segundo o censo do IBGE de 2010, em uma comparação que demonstra a relevância da cooperativa como instrumento de promoção social e interesse público no desenvolvimento do estado.
Outro dado que vale pontuar é o faturamento das cinco maiores cooperativas do estado versus o orçamento das cinco maiores prefeituras do Paraná. Em reportagem publicada em maio deste ano, o Agronegócio Gazeta do Povo mostrou que as receitas das cooperativas Coamo, CVale, Cocamar, Lar e Agrária em 2012 somaram mais de R$ 17 bilhões, contra R$ 8,3 bilhões dos municípios com os maiores orçamentos do estado – Curitiba, Londrina, Maringá, Araucária e Cascavel.
Enfim, dá para dizer que Maringá comemora dois aniversários por ano. O da cidade, que surgiu em 1947 e o da Cocamar, fundada em 1963.
*Giovani Ferreira é jornalista da Gazeta do Povo e coordenador do Núcleo de Agronegócio do grupo GRPCom
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UNIMED LONDRINA: Ato cooperativista é incentivado com doação de sangue
Desde 1992, o Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado todos os anos no primeiro sábado de julho. Em 2013, ele foi celebrado no dia 6, e, para dar sequência ao trabalho de estímulo de atos cooperativistas em todo o País, desenvolvido pela Unimed do Brasil, por meio da campanha “Vem de dentro. Muda fora.”, a Unimed Londrina, em parceria com o Hospital Universitário de Londrina (HU), também faz a sua parte.
Campanha - Na próxima sexta-feira (12/07), a cooperativa promove uma campanha para incentivar todos os colaboradores a doarem sangue e se cadastrarem como doadores de medula óssea. Das 8 às 12 horas, uma equipe de enfermeiros do HU estará à disposição dos colaboradores no pátio da Medicina Preventiva para realizar a coleta e cadastrar os doadores de medula óssea.
Bem-estar da comunidade - Com ações como esta, a Unimed Londrina acredita que é possível, por meio da união de pequenos gestos, mudar a realidade de modo positivo ao redor para atingir um objetivo comum: o bem-estar da comunidade. (Unimed Londrina)
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DIA INTERNACIONAL I: Cooperativas fomentam retorno de produtores ao campo
Não há nada mais traumático para um produtor rural do que deixar a sua terra e ter que enfrentar a cidade. No Brasil, o movimento de êxodo rural aconteceu em diferentes fases - durante séculos - e continua transformando a vida daqueles que nasceram para plantar. Porém, o sistema cooperativista ligado ao agronegócio paranaense está conseguindo, de maneira surpreendente, mudar esta rota, levando o agricultor de volta à sua verdadeira casa. Em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado sábado (06/07), a FOLHA conta aos seus leitores quais as estratégias das cooperativas do Estado que estão mudando a vida de muitos agricultores e apresenta histórias marcantes de quem conseguiu se inserir neste novo cenário, fomentado pela diversificação das atividades rurais.
Investimentos - É difícil estimar o número de paranaenses que estão retornando ao campo graças ao sistema cooperativista. Porém, é certo que o investimento maciço em diferentes projetos, como da agroindústria e recebimento de culturas diversificadas, têm facilitado este movimento. De acordo com levantamento da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), a previsão é que as cooperativas invistam este ano por volta de R$ 2,1 bilhões, 60% a mais do que os R$ 1,3 bilhão aplicados em 2012.
Agroindustrialização - De acordo com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, certamente o processo de agroindustrialização contribuiu para que este movimento de retorno do produtor fosse, de fato, concretizado. Na última década, foram investidos R$ 11,2 bilhões, traduzindo-se na agregação de valor ao produto primário e novas oportunidades de emprego e renda, tanto no campo como na cidade.
Faturamento - "No processo de transformação dos produtos primários, 43% do faturamento atual das cooperativas do Paraná provém de produtos industrializados. Mais R$ 5,7 bilhões foram aplicados nos últimos cinco anos em projetos direcionados à melhoria da infraestrutura, ampliação da industrialização e inovação tecnológica, visando garantir serviços de qualidade aos cooperados. Até 2015, as cooperativas do Paraná esperam que pelo menos 50% da sua movimentação econômica seja resultante de algum processo de industrialização", explica Koslovski.
Inovação e diversificação - Além da industrialização, o presidente da Ocepar comenta que as cooperativas investem cada vez mais em alternativas para inovar e diversificar sua atuação no mercado. "Processo este que dá uma maior sustentabilidade ao processo de produção através da redução dos riscos de perdas, tornando a estrutura mais eficiente. O Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas tem levado dirigentes de diversos ramos do cooperativismo paranaense para conhecer experiências de organizações cooperativistas em muitos países e assim tentar aplicar aqui modelos de desenvolvimento que lá são observados."
Assistência - Atualmente são 135 mil cooperados no Paraná, cerca de um terço dos produtores rurais do Estado. Para assisti-los, por volta de 1,7 mil profissionais de assistência técnica prestam serviço através das cooperativas. O número prova que os investimentos não devem ser apenas em suas estruturas físicas, mas também em capital humano.
Pés no chão - Para continuar a crescer, o presidente da Ocepar salienta que os investimentos continuam sendo necessários, mas "sempre com os pés no chão". Ele acredita que o caminho é investir em tecnologia de ponta para as plantas industriais, sempre com o foco em melhorar a eficiência. "Destaco que alguns setores, como o de carnes e derivados (suínos e aves), observam novas e importantes oportunidades no mercado internacional e no crescimento do consumo do mercado interno. Outro setor que tem recebido investimentos é o do complexo soja, o qual tem proporcionado bons resultados para nossas cooperativas."
Mais matérias – Nessa reportagem especial sobre o cooperativismo, a Folha Rural publicou várias outras matérias com exemplos bem sucedidos de diversas cooperativas. Clique nos links abaixo para conferir os textos.
Engenheiro volta ao sítio da família
Integrada foca gestão para atrair associados
‘Projeto Sucos’ vislumbra mercado externo
Cocamar completa 50 anos com lucro previsto de R$ 2,5 bi
Cooperativa é a escola do produtor
Coopavel diversifica produção desde 1980
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DIA INTERNACIONAL II: Mapa possui maior acervo nacional sobre o cooperativismo no Brasil
Dados de 2012 mostram que cerca de 10,4 milhões de pessoas estão ligadas diretamente às cooperativas do país, o que representa um aumento de 4% em relação a 2011. Considerando familiares e empregados, cerca de 15% da população brasileira é ligada de alguma forma ao movimento, que adquire cada vez mais adeptos por seu caráter econômico e social. Tão importante quanto valorizar esse crescimento é preservar a memória cooperativista. E na Biblioteca Nacional da Agricultura (Binagri), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), encontra-se boa parte dos documentos que contam essa história. Trata-se do maior acervo sobre o tema no Brasil e um dos maiores da América Latina.
Publicações - Ao todo, a Binagri conta com mais de 5,5 mil publicações sobre o cooperativismo brasileiro. Algumas das obras datam das primeiras décadas do país como república. “É certamente um dos maiores tesouros culturais da nossa história. Poucos países no mundo contam com um acervo tão vasto de conhecimento em relação à história das cooperativas locais”, afirma o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.
Artigo - Em uma das publicações disponíveis há um artigo do ex-presidente Juscelino Kubitschek, de junho de 1959, no qual analisa a visão que se tinha à época do movimento no país. “É comum a suposição de que o nosso povo não está suficientemente amadurecido para a prática consciente do Cooperativismo e que, no País, só as comunidades de origem estrangeira se adaptam e desenvolvem dentro do sistema. Essa suposição é, porém, mais aparente do que real e se origina no fato de que o Cooperativismo se desenvolveu com mais vigor e pureza nos Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, onde é mais numerosa a população de origens estrangeiras”. O texto foi publicado na revista da União Nacional das Associações Cooperativas (Unasco), uma das entidades que originou a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Versão eletrônica - Além das edições impressas disponibilizadas pela Binagri, há ainda a opção de acesso às publicações em versão eletrônica (cliqueaqui para acessar)). Até o momento, estão disponíveis 68 edições raras, algumas com mais de 90 anos desde a primeira versão. A Biblioteca do Mapa dispõe ainda de mais de 269 mil obras sobre o setor agropecuário no Brasil. Para pesquisar o acervo da instituição, cliqueaqui..
Desenvolvimento econômico e social - Neste sábado (06/07), comemorou-se o Dia Internacional do Cooperativismo. O movimento tem o objetivo de obter vantagens econômicas comuns entre os associados, além de desenvolver e promover ações sociais de integração dos cooperados e familiares com a comunidade. No Brasil, a primeira cooperativa foi criada em 1889, em Ouro Preto (MG), sendo outras formadas em seguida em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Produção - Atualmente, cerca de 50% de tudo o que é produzido no setor agropecuário brasileiro passa por alguma cooperativa, de acordo com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). O segmento exportou, no passado, US$ 6 bilhões, sendo as cooperativas agrícolas e pecuárias responsáveis por 98% desse valor. O Governo Federal também atua no fomento às atividades cooperativistas no país. Os programas, projetos e ações para o segmento são desenvolvidos no Ministério da Agricultura, sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) e coordenados pelo Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop). (Mapa)
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SICREDI UNIÃO PR: Unidade central é reinaugurada em Cianorte nesta segunda
Oferecendo maior conforto e comodidade a seus associados, a unidade central de atendimento da Sicredi União PR em Cianorte, ganha novo endereço após 10 anos no mesmo local, na Avenida Paraná, 136. Nesta segunda-feira (08/07), a partir das 19h30, as instalações serão reinauguradas na Avenida Maranhão, 30. Para a solenidade são esperados cerca de 150 convidados, entre associados, autoridades e lideranças da região.
Visibilidade - Solange Alves Skiba, a gerente da unidade Sicredi Cianorte Centro, informa que o espaço possui 450 metros quadrados e tem mais visibilidade devido à sua localização. Além da unidade central, a Sicredi União PR conta com outras duas para o atendimento da população: na Avenida Piauí, saída para Maringá, próximo à Rua da Moda, e no distrito de São Lourenço.
Números - Com 3,5 mil associados, entre produtores rurais, pessoas físicas, profissionais liberais e empresários, além de mais de mil poupadores, a unidade movimenta R$ 32,5 milhões em recursos administrados e possui uma carteira de crédito de R$ 26 milhões, sendo R$ 16,5 milhões só de crédito rural para investimentos e custeio. (Imprensa Sicredi União PR)
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COPACOL: Cerca de 4500 pessoas participam da abertura dos Jogos do Cinquentenário
Com público de aproximadamente 4.500 pessoas, em sua maioria associados e familiares, a abertura dos Jogos do Cinquentenário da Copacol, no sábado (06/07), foi considerada um grande sucesso. O evento em comemoração aos 50 anos da Cooperativa foi realizado na Aercol de Cafelândia e reuniu os atletas que vão disputar as diversas modalidades na competição.
Canastra - O casal Salete e Milton Troian, de Cafelândia, irá participar na canastra. “Estamos na expectativa do início das competições. Sempre participamos dos jogos, é muito gostoso e também uma oportunidade de conhecermos outras famílias de cooperados”, afirma Milton.
Emoção - A abertura do evento emocionou muita gente, com o desfile dos participantes, foi exibido o vídeo com o percurso da tocha, carregada por associados, ela passou pelas 11 unidades de atuação da Copacol, além do show pirotécnico após a abertura ser oficializada pelo diretor presidente da Cooperativa, Valter Pitol. “É com muita satisfação que iniciamos os Jogos do cinquentenário da Copacol. Mais do que competição e disputas os jogos promovem a confraternização, a cooperação, o respeito e integração entre todas as famílias”, afirma Pitol.
Destaque - O grande destaque foi a presença da Seleção Brasileira de Futebol Master, que participou de três partidas contra times formados por associados e diretoria executiva. Estiveram presentes nomes como Biro Biro, Zenon, Careca, Índio, Marinho, Pires, Paulo Isidoro, entre outros, ex-jogadores que fizeram história em grandes clubes, alguns defenderam inclusive a Seleção Brasileira. “É uma grande confraternização e a gente fica feliz em participar desta comemoração, dos 50 anos da Cooperativa. Importante também rever os amigos, pessoas que conhecem nosso trabalho, é muito bacana”, afirma Careca, que atuou no São Paulo, Guarani, Napoli – Itália e Seleção.
Sorteado - O associado Délcio Doberstein, foi um dos sorteados que jogou contra a equipe Master. “Foi um sonho realizado, a gente sempre via eles jogando pela televisão e agora poder enfrentar eles no campo. A Cooperativa está de parabéns por esta bonita festa”, conta.
Início - Com 1.200 cooperados envolvidos, as disputas dos Jogos do Cinquentenário começam nesta segunda-feira (08/07) e seguem até o mês de setembro. (Imprensa Copacol)
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COAMO: Regional Sede da Copa de futebol suíço define últimos campeões
Com clima de muita alegria e integração, muitos gols e bom nível técnico e disciplinar, foi realizada no sábado (06/07), a última regional da Copa Coamo de Cooperados 2013. A bola rolou nos campos de Araruna, Campo Mourão, Iretama e Luiziana reunindo mais de 500 atletas e milhares de pessoas que prestigiaram as partidas. A regional Sede foi a última de sete etapas realizadas na competição, que teve início no dia 04 de abril. Com isso, já são conhecidos os 33 times que disputarão a grande final da Copa Coamo no dia 03 de agosto, em Campo Mourão.
Campeões - Os campeões da regional Sede foram: por Araruna, equipe Primavera que venceu São Martinho nos pênaltis após empatar em 1 x 1 no tempo normal. Em Campo Mourão sagrou-se campeã a equipe Sambatti que derrotou Campo Mourão por 2 x 0. Água de Jurema venceu por 2 x 1 o time Água da Roseira e representará Iretama na final. Em Luiziana a disputa ficou entre Barcelona e Campina do Amoral, que empataram no tempo normal e nos pênaltis venceu o Barcelona.
Números - Participaram da Regional Sede, 46 equipes com 72 jogos e 173 gols marcados, uma média de quase 2,5 gols por partida.
Integração - Realizada há 20 anos, a Copa Coamo se transformou no maior projeto de integração e lazer entre cooperados, familiares, diretores e funcionários. “Assim como as demais, a última regional foi um sucesso. Contamos com uma grande participação de cooperados, familiares e comunidade em geral. O ponto alto, mais uma vez, foi a disciplina e o respeito entre os cooperados que protagonizaram belíssimas partidas. Agora, é só esperarmos para a grande final que reunirá equipes de todas as regiões que atuamos”, observa o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. (Imprensa Coamo)
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TRANSPORTE: Nova ferrovia passará ao lado da BR 277
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou a expectativa do setor produtivo e de entidades ambientais paranaenses e anunciou na última sexta-feira (05/07) o traçado do novo corredor ferroviário paranaense, que ligará o terminal de Engenheiro Bley, na Lapa, ao Porto de Paranaguá. A ferrovia vai seguir a faixa de domínio da atual estrada de ferro existente desde a Lapa até Curitiba e, depois, seguirá o trajeto da BR-277 até o litoral. Foi a solução mais viável e com menor impacto ambiental.
Especificidades - Para conciliar todas as especificidades do caminho e ainda atender a alta produtividade desejada – a velocidade do trem na Serra do Mar deve saltar dos atuais 15 km/h para 60 km/h – o projeto prevê um total de oito túneis e seis viadutos ao longo dos 150 quilômetros de percurso. Estas intervenções, inclusive, devem ser responsáveis por 60% do custo da obra, ou R$ 1,3 bilhões de um total de R$ 2,2 bilhões.
Subsídios - A ANTT vai publicar o projeto no dia 15 para a tomada de subsídios ao longo de um mês. Nesta fase, a agência recebe documentos que possam ajudar na consolidação ou alteração do projeto. Depois o estudo parte para a fase de audiências públicas e, incorporadas as sugestões colhidas nestas duas etapas, é encaminhado para o Tribunal de Contas da União.
Detalhes - O percurso vai seguir a faixa de domínio da atual ferrovia concedida à America Latina Logística (ALL) desde o ramal de Engenheiro Bley até o Parque Iguaçu, no sul de Curitiba. Lá será instalado um pátio ferroviário. “Não é o ideal que a ferrovia esteja envolvida pela mancha urbana, mas é fundamental que ela passe próximo aos seus potenciais usuários”, afirma o superintendente da EPL. Desta forma, o percurso permanecerá passando ao lado dos terminais da Petrobrás e Imcopa em Araucária, por exemplo.
BR 277 - Do pátio de Curitiba a ferrovia seguirá ao lado da BR-277 ao longo da descida da Serra do Mar. Neste trecho, a linha desvia o Parque Nacional de Saint Hilaire e passa ao norte do futuro Parque Nacional de Guaricana. Ao todo, 2% do parque serão afetados. “Infelizmente, a topografia da serra tornou inviável o desvio completo”, afirma o engenheiro da Progen, empresa que elaborou o estudo preliminar, Paulo Henrique Torres. Ao todo, a empresa estudou a viabilidade de sete corredores, mas o trajeto escolhido era o que tinha o menor impacto ambiental.
Túneis - Os túneis que serão construídos para “perfurar” os maciços da serra já serão projetados para uma futura ampliação da malha no Paraná. As passagens terão largura suficiente para que se instale uma segunda ferrovia ao lado. “Estamos pensando para daqui 40, 50 anos, mas queremos evitar problemas para uma duplicação das vias”, afirma o superintendente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bruno Rota.
Norte-Sul começará a funcionar em 2014 - O ministro dos Transportes, Cesar Borges, disse na sexta-feira (05/07) que os dois trechos da ferrovia Norte-Sul que atualmente estão sendo construídos pelo governo serão concedidos à iniciativa privada e só vão operar após a assinatura dos contratos de concessão. A previsão é que isso ocorra apenas a partir do ano que vem. Os trechos em construção pelo poder público vão de Palmas (TO) a Anápolis (GO), com 862 quilômetros, e de Anápolis (GO) a Estrela d’Oeste (SP), com 682 quilômetros.
Conclusão do primeiro trecho - Segundo o ministro, as obras do primeiro trecho vão estar concluídas até abril de 2014 e o trecho seguinte até 2015. Hoje, a Ferrovia Norte-Sul opera um pequeno trecho de 720 quilômetros entre Palmas (TO) e Açailândia (MA). Esse trecho começou a ser construído na década de 1980. O trecho após Palmas teve a construção iniciada em 2007.
Palmas Anápolis - Em 2010, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “inaugurou” o trecho de Palmas a Anápolis. No ano seguinte, a presidente Dilma Rousseff visitou a obra e disse que ela estaria funcionando até setembro de 2012, o que também não ocorreu.
Primeira licitação ferroviária é marcada para 18 de outubro - O governo marcou para 18 de outubro a primeira concessão de ferrovias do Programa de Investimento em Logística, lançado em agosto do ano passado. O trecho licitado, de 457 quilômetros, será a extensão da Ferrovia Norte-Sul do Maranhão ao Pará. De acordo com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o custo do investimento desse trecho está orçado em R$ 3,2 bilhões e a concessão será de 35 anos.
Taxa de retorno - O governo definiu que a concessionária terá uma taxa de retorno interna do projeto de 8,5% ao ano, a maior até agora do programa de concessões. Os porcentuais definidos para o trem-bala e para as rodovias são menores, de 7% e 7,2%, respectivamente. Essa taxa deverá ser o teto para os demais projetos ferroviários que o governo pretende licitar até o começo do ano que vem, segundo o ministro dos Transportes, César Borges.
Decisão final - O ministro ponderou, entretanto, que caberá ao Ministério da Fazenda a decisão final sobre a taxa de retorno, que deverá variar para cada trecho de ferrovia a ser licitado. Em outubro devem sair os editais dos dois próximos trechos a serem oferecidos: Lucas do Rio Verde (MT) a Uruaçu (GO) e Estrela d´Oeste (SP) a Maracaju (MS).
Licitações do trecho devem sair em lotes - A Valec, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) ainda estão definindo como serão feitas as licitações das novas ferrovias do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Ainda que o estudo preliminar tenha sido dividido em dois trechos (de Maracaju à Lapa, de mais de 1.000 quilômetros, e da Lapa a Paranaguá, de 150 quilômetros, a licitação do projeto executivo e das obras deve ser dividida em lotes de quilometragem equivalente. “Não sabemos ainda em quantos trechos vamos dividir, mas como são valores muito altos, é provável que os trecho sejam leiloados em fragmentos para que os concessionários possam realizar os investimentos necessários”, explica o superintendente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bruno Rota.
O mais caro - O percurso que passa pela Serra do Mar é o mais complicado de ser executado. Segundo as estimativas dos projetos preliminares, cada quilômetro de ferrovia de Maracaju até Engenheiro Bley vai custar cerca de R$ 7 milhões. Na serra, o custo será dobrado: R$ 15 milhões por quilômetro.
Em detalhes - Conheça os principais pontos do projeto preliminar apresentado pela ANTT e pela Projen, empresa que elaborou o estudo:
Reserva - O trajeto passará por uma pequena porção da área do futuro Parque Nacional de Guaricana. As razões são técnicas: no projeto aprovado, o trecho mais complicado da serra tem um desnível de 400 metros. Se a ferrovia fosse desviar do parque, o declive seria de 800 metros, o que inviabilizaria o projeto.
Capacidade ampliada - Além de proporcionar uma velocidade maior e de suportar trens com mais vagões, os túneis serão projetados para que as locomotivas possam trafegar com o chamado double-stack (quando dois contêineres são empilhados). Eles também serão largos o suficiente para que uma futura linha paralela seja construída.
Custo - O plano básico prevê que este trecho da ferrovia custe R$ 2,2 bilhões. Somente os seis viadutos e os oito túneis consumirão 60% deste custo total; as terraplanagens, 12,5%.
Desvio urbano - A ferrovia continua passando por Araucária e Curitiba. Além de se aproveitar dos terminais das empresas que serão usuárias da linha férrea, o estudo concluiu que os gastos com novas desapropriações tornariam a obra ainda mais onerosa.
Prazos - A partir da semana que vem, a ANTT recebe sugestões ao longo de um mês para o projeto. Depois, serão realizadas pelo menos duas audiências públicas ao longo de 25 dias. Com todas as contribuições feitas, a agência tem 80 dias para encaminhar o projeto para o Tribunal de Contas da União e preparar a licitação. (Gazeta do Povo)

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AGENDA PARLAMENTAR: Matérias importantes para o cooperativismo foram aprovadas na Câmara
A semana na Câmara dos Deputados contou com a aprovação de matérias importantes para o cooperativismo, como o Projeto de Lei Complementar (PLP) 200/2012, que extingue a multa de 10% do FGTS e o Projeto de Lei (PL) 3312/2012, que desobrigar as máquinas agrícolas do registro e do licenciamento anual. Além disso, a Comissão Especial do Estatuto do Motorista aprovou seu parecer final e deve apresentar nos próximos dias o texto consolidado do Projeto de Lei que será apresentado para aprimorar a Lei 12.619/2012.
Plano Safra - Na terça-feira (02/07) a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) realizou audiência sobre os resultados da aplicação do Plano Safra nos últimos 10 anos. Durante a sua exposição, o Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, ressaltou a parceira entre o Ministério e o Sistema OCB na construção e aplicação do Plano Safra.
Senado Federal - Na quinta-feira (04/07), a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), do Senado Federal, realizou audiência pública com o Ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, para debater a situação comercial entre Brasil e Argentina, bem como as negociações extrarregionais do MERCOSUL, além das questões referentes à criação do Bloco Aliança do Pacífico e seus reflexos na integração latino americana e sobre o Bloco Regional do MERCOSUL. Pimentel afirmou que o país não vê impedimento para que Brasil e Argentina caminhem para o livre comércio no setor automotivo, porém a Argentina ainda vê o acordo como algo precitado. Em relação ao Bloco Aliança do Pacífico, Pimentel acredita que ele não prejudicará o Mercosul, no entanto, ressaltou a importância de se evitar a divisão de continente, “com uma América voltada para o Atlântico e outra para o Pacífico”. Pimentel lembrou ainda que o Brasil tem acordos comerciais com 18 nações do mundo, assim como a média das grandes economias. (Blog OCB no Congresso)
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LEGISLATIVO: Câmara deve votar projeto que destina royalties do petróleo à saúde e educação
A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana a proposta sobre os recursos da exploração do petróleo para a educação e saúde. O Senado adianta apenas que, no ano que vem, serão destinados aos dois setores R$ 4 bilhões vindos dos royalties pagos pela exploração do petróleo nos três campos em atividade no país, de acordo com o projeto de lei aprovado pela Casa. Já técnicos da Câmara dos Deputados calcularam que a proposta aprovada pelos senadores resultaria na redução de R$ 170,9 bilhões no repasse para as áreas, dos quase R$ 280 bilhões previstos pelo projeto aprovado nesta Casa do Legislativo.
Negociação - O governo anunciou que vai negociar com os deputados para que seja aprovado o texto do Senado. Parlamentares se articulam e os deputados decidem se aprovam ou rejeitam o projeto na forma em que veio do Senado. Entidades civis estão se mobilizando para pressionar o Congresso por mais recursos na educação.
Relatório - Segundo relatório da Consultoria de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara dos Deputados, de autoria do consultor Paulo César Ribeiro Lima, de 2013 a 2022, pelo substitutivo do Senado, as receitas adicionais para saúde e educação com a exploração de petróleo chegariam a R$ 108,1 bilhões, enquanto, com a proposta da Câmara, somariam de R$ 261,4 bilhões a R$ 279 bilhões, "sem conservadorismo", como especifica a nota técnica da Casa. Com as alterações, os recursos da educação serão reduzidos de R$ 209,3 bilhões para R$ 97,4 bilhões, e os recursos da saúde cairão de R$ 69,7 bilhões para R$ 10,7 bilhões – tomadas as previsões não conservadoras.
Esclarecimentos - Na sexta-feira (05/07), o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), deu esclarecimentos sobre os pontos que considerou “premissas equivocadas” no texto aprovado pela Câmara. Em nota técnica, o líder diz que as alterações introduzidas no Senado buscaram aprimorar o texto aprovado na Câmara minimizando o risco de judicialização e evitando o uso indevido do Fundo Social.
Porcentagem - O projeto aprovado na Câmara prevê que 50% do capital do fundo devem ir para educação e saúde. Já no projeto aprovado no Senado, serão destinados metade dos rendimentos do fundo para educação, como constava no projeto original enviado pela presidenta Dilma Rousseff, ao Congresso Nacional.
Variação - Braga diz que não sabe quanto, em valores, será destinado à educação, disse que "isso pode variar". O senador, no entanto, reconheceu que a parcela dos royalties não é suficiente para garantir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, mesmo que 100% destes recursos fossem destinados exclusivamente à área.
Retrocesso - Na avaliação do mestre em políticas públicas em educação da Universidade de Brasília Luiz Araújo, "o texto aprovado pela Câmara dos Deputados é bem-vindo, mesmo que não resolva tudo". "Acho um retrocesso aprovar o texto que o Senado aprovou, uma demonstração de que não se ouviu o discurso das ruas. É impossível garantir um 'padrão Fifa', ou seja, alta qualidade, sem a elevação de recursos."
Projeção - O professor de matemática financeira da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Gil Vicente Reis Figueiredo fez uma projeção de quanto seria destinado à educação na forma como estava editada a Medida Provisória 592/12 – texto que basicamente se manteve no projeto de lei enviado à Câmara pelo governo. O professor também acredita que a aprovação do texto do Senado é um retrocesso. “O que saiu da Câmara ia em uma boa direção e no Senado foi emendada de um jeito muito complicado.”
Vinculação - Para chegar aos 10% do PIB para a educação, previstos no Plano Nacional de Educação (PNE), Figueiredo, que também é da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), defende o aumento da vinculação do que é arrecadado pela União e pelos estados e municípios para o setor. Pela Constituição Federal, 18% do que é arrecadado pela União e 25% do recolhido pelos estados e municípios devem ir para o setor. O professor defende que a porcentagem suba para 20% no caso da União, e 30% para os municípios. (Agência Brasil)
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MILHO: Governo confirma R$ 700 milhões em subvenção para sustentar preços
Uma portaria interministerial da Agricultura, Fazenda e Planejamento, divulgada na edição desta segunda-feira (08/07) do Diário Oficial da União, estabelece os parâmetros para concessão de subvenção destinada a sustentar os preços do milho, por meio de leilões de equalização de preços (Pepro), escoamento do produto (PEP) e repasse e recompra dos contratos de opção de venda. Os preços do cereal estão pressionados pela colheita da safrinha recorde de milho, principalmente em Mato Grosso, maior produtor nacional.
Recursos - O governo autorizou a liberação de R$ 700 milhões para a operacionalização dos instrumentos de apoio à comercialização do milho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No caso do Pepro e da recompra das opções, as operações são destinadas a produtores rurais, diretamente ou por meio de cooperativas. No caso da PEP e repasse das opções, as operações são destinadas aos consumidores e comerciantes de milho.
Disponibilização - Outra portaria interministerial publicada hoje disponibiliza mais 1 milhão de toneladas de milho para atender avicultores, suinocultores e pecuaristas (boi, caprinos e ovinos) da área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
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COMÉRCIO: Indústria e agronegócio pressionam por acordo com UE além do Mercosul
As duas maiores confederações empresariais do país pressionam o governo brasileiro a se desvincular dos sócios no Mercosul e apresentar uma proposta de liberalização comercial diretamente à União Europeia. Os dois blocos econômicos retomaram, em 2010, as negociações para um acordo de livre comércio. Lideranças da indústria e do agronegócio temem que o protecionismo da Argentina impeça os sul-americanos de apresentar até o último trimestre deste ano uma oferta conjunta de redução das tarifas de importação, conforme combinado com os europeus.
Nova estratégia - Para evitar que a paralisia argentina dificulte avanços nas discussões, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sugerem ao governo uma nova estratégia comercial: um "acordo guarda-chuva" do Mercosul com a UE.
Regras gerais - Regras gerais poderão ser definidas em conjunto, o que constituiria um "guarda-chuva" mais amplo, na proposta feita pelas entidades ao Ministério do Desenvolvimento e ao Itamaraty. Já os setores e o ritmo de abertura ficariam a cargo de cada país, caso não haja consenso entre os sócios do Mercosul. Um modelo semelhante foi usado em negociações com o México e com a Comunidade Andina, mas o governo ainda resiste em aplicar a mesma lógica no acordo comercial com a UE.
Oportunidade - "Se der para fazer um acordo via Mercosul, ótimo. Mas não podemos perder essa oportunidade por causa da resistência argentina", diz a presidente da CNA, Kátia Abreu. Segundo ela, o empresariado brasileiro nunca esteve tão afinado como agora para fazer uma oferta aos europeus. "Já temos uma harmonia quase perfeita entre a indústria e o agronegócio", afirma Kátia, que é também senadora (PSD-TO).
Posição - O presidente da CNI, Robson Andrade, faz uma observação na mesma linha. "A gente vê que outros países do Mercosul acabam dificultando e travando nossos acordos internacionais. Entendemos a importância da Argentina, que é um parceiro comercial e um sócio estratégico, mas não podemos permitir que sua posição nos impeça de levar adiante as negociações com a UE", diz Andrade.
Endosso - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) endossa a sugestão. Em sua agenda de integração externa, conforme documento lançado no mês passado, a entidade defende a assinatura do acordo Mercosul-UE até o fim de 2014 e sua implementação "em etapas diferentes". Na prática, isso significa que cada país possa combinar diretamente com os europeus o ritmo de liberalização de suas próprias economias.
Rascunho - A Coalizão Empresarial Brasileira, um grupo formado pela indústria e pelo agronegócio, já entregou ao governo um rascunho da oferta que poderá ser apresentada aos europeus para iniciar efetivamente as negociações sobre redução das tarifas de importação. "Trabalhamos intensamente nos últimos meses para elaborar a nossa lista", afirma a gerente-executiva da unidade de negociações internacionais da CNI, Soraya Rosar. A lista pode ser acatada integralmente ou alterada pelo governo, mas Soraya diz que ela constitui uma proposta "expressiva" para dar partida ao processo de barganha com a UE.
Queda das tarifas - O Valor apurou que a lista do setor privado prevê a queda das tarifas aplicadas pelo Brasil a cerca de 80% das importações provenientes do bloco europeu. Na parte agrícola, há apenas três categorias de "sensibilidades" - grupos de produtos que devem ser protegidos e ficariam de fora do livre comércio. Só vinhos, laticínios e cacau foram enquadrados como "sensíveis".
Cacau - No caso do cacau, o receio é que a UE se aproveite de triangulação com as importações oriundas de países pobres da África e possa inundar o mercado brasileiro. Na indústria, a postura diverge por segmento. Em todos os casos, o horizonte de redução das alíquotas a zero varia de 10 anos (no mínimo) a 15 anos (no máximo), a contar da aprovação final do acordo - incluindo o aval do Legislativo.
Reunião - Na sexta-feira (12/07), os presidentes do Mercosul se reúnem na cúpula do bloco, em Montevidéu, e o acordo com a UE deve estar em pauta. (Valor Econômico)
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FOCUS: Projeção para crescimento da economia cai pela oitava semana seguida
A projeção de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia caiu pela oitava semana seguida. Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - passou, neste ano, de 2,40% para 2,34%. Para 2014, também houve redução na estimativa, pela terceira semana consecutiva, de 3% para 2,8%.
Produção industrial - A estimativa para a expansão da produção industrial foi ajustada de 2,49% para 2,34%, este ano, e de 3,2% para 3%, em 2014.
Dívida líquida e PIB - A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35% para este e o próximo ano.
Dólar - A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,15 para R$ 2,20, ao fim de 2013, e de R$ 2,20 para R$ 2,22, ao fim de 2014.
Superávit comercial - previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 6 bilhões, este ano, e ajustada de US$ 7,35 bilhões para US$ 8 bilhões, em 2014.
Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 74,5 bilhões para US$ 75 bilhões este ano e mantida em US$ 79,75 bilhões em 2014.
Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano. (Agência Brasil)
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OCDE: Economia brasileira está em desaceleração, segundo indicador da organização
O Brasil e a Rússia são as duas principais economias que mostram “inflexão negativa de crescimento”, de acordo com os indicadores compostos avançados (ICA) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), concebidos para antecipar mudanças na atividade em relação à sua tendência. “O crescimento do Brasil está desacelerando”, confirmou por sua vez o vice-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Zhu Min, antecedendo a revisão que o fundo fará nas suas projeções globais de expansão global.
Mercado financeiro - “O mercado financeiro tem sido volátil nos últimos tempos, mas se estabilizou, o que é uma boa noticia”, afirmou. “Estamos vendo que o Brasil tomou políticas para estabilizar o crescimento, o que é bom”. Em todo caso, afirmou Zhu, os emergentes precisam se preparar para a demanda mais fraca globalmente.
Sinais divergentes - A OCDE aponta sinais divergentes em torno da expansão econômica entre os principais países. Indica uma melhora limitada no crescimento da maioria das economias desenvolvidas, mas estabilização ou desaceleração da atividade nos principais emergentes.
EUA e Japão - Os ICA para os EUA e o Japão continuam a apontar consolidação do crescimento. Na Alemanha, a maior economia europeia, a expansão da atividade deve ser de acordo com seu potencial. A OCDE vê “inflexão positiva” do crescimento na Itália, mas os indicadores não permitem antecipar nenhuma mudança significativa na situação econômica da França.
Outros países - No Reino Unido, Canadá e na China, os indicadores mostram crescimento próximo de sua tendência normal. Para a Índia, a avaliação é de possível “inflexão positiva”. Já no Brasil e na Rússia, a OCDE apontam uma desaceleração do crescimento. (Valor Econômico)
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SAÚDE: Estrangeiros só vão ocupar vagas que não forem preenchidas por brasileiros
O Programa Mais Médicos para o Brasil, que será lançado nesta segunda-feira (08/07) pelo governo federal, terá como prioridade levar profissionais de saúde às periferias das grandes cidades, aos municípios do interior e àqueles mais distantes, principalmente do Norte e do Nordeste. De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, serão abertos dois editais: um para selecionar os municípios que querem receber profissionais e outro para que os profissionais brasileiros possam se inscrever e escolher a cidade para onde querem ir. Caso as vagas disponíveis não sejam preenchidas por médicos brasileiros, o governo vai autorizar a contratação de estrangeiros.
Medida emergencial - Ao participar, nesta segunda-feira, do programa semanal Café com a Presidenta, Dilma ressaltou que se trata de uma medida emergencial para garantir que essa parcela de brasileiros tenha atendimento "o mais rápido possível". Ela destacou que o governo tem trabalhado para ampliar as vagas nos cursos de medicina, mas ressaltou que a formação de um especialista leva, em média, dez anos. A presidenta também enfatizou que a vinda de médicos estrangeiros não vai tirar emprego dos profissionais brasileiros nem significa arriscar a saúde da população.
Resposta - "Essa convocação de médicos para trabalhar nas regiões mais pobres de nosso país é a resposta que estamos dando para o problema da falta desses profissionais nas nossas unidades de saúde. Quem precisa de atendimento médico não pode esperar e é por isso que estamos autorizando a vinda de médicos estrangeiros. Trata-se de uma medida emergencial", disse.
Bem formados - Ela explicou que, entre os estrangeiros, serão contratados apenas médicos "bem formados, experientes, que falem e entendam” nossa língua. Eles deverão trabalhar exclusivamente nos postos de saúde, fazendo o atendimento básico da população, por pelo menos três anos. Eles serão supervisionados pelas universidades públicas no trabalho, que também os avaliará, por três semanas, antes do início das atividades. “Os médicos estrangeiros só vão ocupar as vagas que não forem preenchidas por médicos brasileiros. Daremos prioridade aos nossos médicos, aos médicos formados aqui no Brasil, que são altamente qualificados”, disse.
Comum - A presidenta lembrou que a contratação de médicos estrangeiros é muito comum em vários países que têm "excelentes sistemas de saúde", como é o caso da Inglaterra, onde 37% dos médicos que trabalham lá se formaram no exterior. Ela também citou o caso dos Estados Unidos, onde 25% dos médicos que trabalham lá também fizeram os seus cursos em outros países. Já o Brasil, conforme informou, tem apenas 1,79% de médicos estrangeiros.
Investimentos - Segundo Dilma Rousseff, os esforços para suprir a falta de médicos nos municípios mais distantes serão ainda mais necessários a partir dos investimentos que o governo vem fazendo para construir e reformar as unidades de saúde. Ela destacou que, além dos R$ 7,4 bilhões que já estão sendo aplicados, há previsão, para o ano que vem, de mais R$ 5,5 bilhões.
Compromisso - Ela enfatizou que para participar do Programa Mais Médicos para o Brasil e receber os profissionais, os municípios terão de assumir o compromisso de acelerar os investimentos na construção ou reforma das unidades básicas de Saúde. Já em relação aos incentivos para que os médicos brasileiros queiram atuar nesses locais, ela destacou que o Ministério da Saúde vai pagar um salário de R$ 10 mil por mês, por uma jornada semanal de 40 horas. (Agência Brasil)
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