MELHORES & MAIORES: Entre as 50 maiores do agronegócio na região Sul, 21 são cooperativas
Na edição especial de julho/2013 que comemora os 40 anos da revista Exame, “Melhores & Maiores 2013”, são apresentadas, na página 648, as 50 maiores empresas do agronegócio na região Sul em “receita líquida”. O destaque fica para o setor cooperativista que aparece com 21 citações, sendo 14 do Paraná, 4 de Santa Catarina e 3 do Rio Grande do Sul. A Coamo, que tem sua sede em Campo Mourão (PR) é a primeira do setor cooperativista a aparecer na lista, ocupando a 3ª colocação na região Sul e a 9ª no Brasil, seguida pela Cooperativa Central Aurora, com sede em Chapecó (SC), 4ª colocada no Sul e 24ª a nível nacional. Completam a lista as paranaenses: C.Vale (Palotina), Lar (Medianeira), Cocamar (Maringá), Agrária (Guarapuava), Copacol (Cafelândia), Castrolanda (Castro), Integrada (Londrina), Coopavel (Cascavel), Frimesa (Medianeira), Batavo (Carambeí), Cocari (Mandaguari), Copagril (Marechal Cândido Rondon) e a Coasul (São João). Confira os números na tabela 01 abaixo.
Destaques no Brasil – O bom desempenho das cooperativas paranaenses, segundo avaliação da revista Exame, não se restringe apenas à região Sul, mas a todo o país. Na lista das 400 “Melhores & Maiores” do agronegócio no Brasil em “receita líquida”, além das 14 cooperativas paranaenses citadas acima, também aparecem a Capal (Arapoti) na 155ª posição e a Bom Jesus (Lapa) na 207ª colocação (Tabela 02). Já na lista das 50 “Melhores & Maiores” do agronegócio no Brasil, no quesito “Crescimento”, aparecem as paranaenses Agrária (Guarapuava) na 12ª posição e a Batavo na 46ª. Em “Lucro”, estão na lista das 50 a Coamo, na 8ª posição, e a Cocamar na 43ª. Em “Ativo Total”, novamente a Coamo na 19ª e a C.Vale em 42ª posição. No item “Empregados” aparecem as seguintes cooperativas: Copacol 17ª, Lar 21ª, Coamo 24ª, C.Vale 25ª, Frimesa 28ª e a Coopavel na 33ª no ranking da revista Exame. A Coamo também aparece no setor das maiores “exportadoras” do Brasil, ocupando a 22ª colocação. Já a Cocamar aparece também entre os maiores “grupos” na 152ª posição.
Setoriais – Na página 69 da revista Exame, estão citadas as principais empresas que se destacaram no setor do agronegócio em 2012 e na lista das 10 principais aparece a Coamo entre as “10 maiores lucros do agronegócio”, ocupando a 8ª colocação. Já entre as “500 empresas que mais cresceram” levando-se em consideração a classificação das empresas pelo crescimento real de receita operacional líquida, aparece na 7ª colocação a Agrária. No quesito “algodão e grãos”, estão as cooperativas Agrária na 3ª colocação e a Capal na 8ª.
As Melhores - E como destaque no setor do agronegócio como “As Melhores” setoriais o destaque ficou para a C.Vale, no quesito “Aves e Suínos”, ocupando a 1ª colocação no país, seguida da Frimesa na 9ª e a Copacol na 10ª colocação.
Crédito Rural – Nos indicadores setoriais do mercado financeiro no quesito “crédito rural” aparecem entre as grandes corporações do Brasil o Banco Cooperativo Sicredi, na 3ª colocação, e o Bancoob na 7ª.
Paraná– Na lista das empresas que se destacam em cada unidade da federação, aparecem na lista de maiores crescimentos em 2012 (aumento das vendas no ano) as cooperativas Agrária 1ª colocação, Lar 5ª, Coamo 8ª, C.Vale 9ª e Cocamar 10ª. Já na “liquidez corrente” em 1º lugar a Coamo, Agrária na 3ª posição, Cocamar 5ª e C.Vale 8ª. Em “vendas” Coamo 3ª e C.Vale na 8ª posição. “Riqueza/empregado”, Agrária na 4ª, Coamo na 7ª, Cocamar 9ª e C.Vale na 10ª.


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FRENCOOP: Nova diretoria toma posse em Brasília
Um jantar marcou a cerimônia de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo, na noite de terça-feira (09/07), em Brasília. O mandato dos deputados e senadores tem validade de um ano e, neste período, permanece na presidência o senador Waldemir Moka (MS), acompanhado na vice-presidência do deputado Osmar Serraglio (PR).
Agente importante - “Desde 1986, quando foi criada, a Frente tem sido um agente importante no trabalho de representação do Sistema OCB no Congresso Nacional. É uma das frentes parlamentares mais antigas e atuantes”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O dirigente agradeceu de forma especial a cada um dos parlamentares pela dedicação e empenho em prol do cooperativismo brasileiro.
Conquistas - Reconduzido ao cargo, o presidente da Frente, senador Waldemir Moka, ressaltou conquistas alcançadas na aprovação de importantes matérias desde o início desta legislatura graças à atuação conjunta entre os parlamentares e o Sistema OCB. Dentre elas, destacou: a aprovação do novo Código Florestal brasileiro, a regulamentação das cooperativas de trabalho, a inclusão das cooperativas do ramo infraestrutura entre os beneficiários da redução das tarifas de energia elétrica prevista pelo Governo, além da desoneração da folha de pagamento de várias cadeias do cooperativismo.
Desafios - E pontuou os desafios para o próximo mandato: “Temos o objetivo de continuar fortalecendo o nosso marco regulatório, a partir de uma atuação transparente e articulada. Entre as metas prioritárias para este ano, destaco o nosso esforço para avançarmos nas tramitações do PLP 271/2005, que define o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, e do PL 3.067/2011, que dá acesso às cooperativas de crédito ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)”.
Lançamento - Em seguida, o presidente do Sistema OCB anunciou o lançamento das versões digitais para acesso por dispositivos móveis (tablets e smartphones) de todas as sete edições da Agenda Legislativa do Cooperativismo Brasileiro – publicação anual que te como objetivo subsidiar as decisões tomadas pelos parlamentares no Congresso. Os arquivos eletrônicos estão disponíveis tanto para a plataforma IOS (Apple) quanto para os sistemas Android.
Facilidade de acesso - Totalmente interativa, com fotos, vídeos e textos complementares, a Agenda Legislativa eletrônica tem como objetivo facilitar, ainda mais, o acesso às informações pelos parlamentares, levando ao seu conhecimento as matérias prioritárias para o cooperativismo brasileiro.
Aliança estratégica - “Com isso, queremos estreitar – ainda mais – a nossa aliança estratégica com os integrantes da Frente, que tem resultado em conquistas determinantes para as cooperativas brasileiras”, ressaltou Lopes de Freitas. Segundo o dirigente, a versão digital da publicação ressalta outro ponto de extrema importância para o movimento cooperativista – a sustentabilidade. “Trabalhar pelo desenvolvimento sustentável está diretamente ligado aos princípios cooperativistas. Assim, contribuímos para a preservação do meio ambiente e para a construção de um mundo melhor”, completou.
Saiba mais - Atualmente, a Frencoop é composta por 233 integrantes, sendo 203 deputados e 30 senadores. Confira na tabela abaixo a relação completa da nova diretoria. (Informe OCB)
Diretoria da Frencoop
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Parlamentar
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Presidente
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Senador Waldemir Moka (PMDB/MS)
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Presidente de Honra (In Memoriam)
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Deputado Moacir Micheletto
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Presidente de Honra
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Deputado Carlos Melles (DEM/MG)
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Presidente de Honra
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Deputado Zonta (PSD/SC)
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Presidente de Honra
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Deputado Silas Brasileiro (PMDB/MG)
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Vice-Presidente
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Deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR)
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Secretário-Geral
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Deputado Giovani Cherini (PDT/RS)
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Coordenador Político da Região Centro-Oeste
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Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB/MS)
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Coordenador Político da Região Nordeste
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Senador José Pimentel (PT/CE)
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Coordenadora Política da Região Norte
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Moreira Mendes (PSD/RO)
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Coordenador Político da Região Sudeste
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Deputado Marcos Montes (MG)
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Coordenador Político da Região Sul
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Deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS)
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Coordenador Agropecuário
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Deputado Valdir Colatto (PMDB/SC)
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Coordenador Consumo
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Deputado Domingos Sávio (PSDB/MG)
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Coordenador Crédito
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Deputado Arnaldo Jardim (PPS/SP)
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Coordenador Educacional
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Senadora Ana Amélia (PP/RS)
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Coordenador Especial
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Senadora Vanessa Graziotin (PCdoB/AM)
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Coordenador Habitacional
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Deputado João Maia (PR/RN)
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Coordenador Infraestrutura
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Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP)
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Coordenador Meio Ambiente
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Deputado Cesar Colnago (PSDB/ES)
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Coordenador Mineral
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Deputado Edinho Bez (PMDB/SC)
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Coordenador Produção
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Senador Ricardo Ferraço (PMDB/ES)
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Coordenador Saúde
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Deputado Lelo Coimbra (PMDB/ES)
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Coordenador Sindical
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Deputado Junji Abe (DEM/SP)
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Coordenador Trabalho
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Deputado Dr. Ubiali (PSB/SP)
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Coordenador Transporte
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Deputado Dilceu Sperafico (PP/PR)
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Coordenador Tributário
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Senador Sérgio Souza (PMDB/PR)
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Coordenador Turismo e Lazer
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Deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE)
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NOVA PRODUTIVA: Aniversário de 14 anos é comemorado com a família cooperativista
A Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva comemorou 14 anos de fundação e o Dia Internacional do Cooperativismo no último sábado (06/07) em sua sede, localizada em Astorga, Noroeste do Paraná. Cerca de três mil pessoas, entre cooperados e familiares, fornecedores, parceiros e funcionários da cooperativa estiveram presentes. Várias atividades foram organizadas sob o tema Encontro da Família Cooperada: torneio de futebol suíço, torneio de truco, show de prêmios, ação do Cooperjovem, oficinas, mostras, recreações culturais e artísticas.
Atividades - No decorrer do dia, o Espaço Sou Arte, de Campo Mourão, com o apoio do Sescoop/PR, alegrou a todos com apresentações variadas sobre a cultura brasileira e a importância da cooperação. Foram desenvolvidas atividades de lazer e cultura que fizeram a alegria de centenas de crianças, jovens e adultos. Oficinas do Sesi e atividades recreativas propiciaram um dia divertido aos participantes. No Espaço Saúde e Beleza, foram disponibilizados serviços de medição de glicemia, pressão arterial e cuidados com a beleza da mulher. Parceiros e fornecedores expuseram seus produtos.
Recepção - Cerca de 200 funcionários da Nova Produtiva recepcionaram os cooperados e sua família nas tradicionais barracas beneficentes da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Sociedade São Vicente de Paulo e Núcleo Nova Mulher. Os funcionários da OFAN – Oficina de Artesanato Nova mostraram a produção de artesanato com papel reciclado e papel de bagaço de cana e participaram da Ação Cooperativa.
Ação Cooperativa - Neste aniversário, uma atividade destaque aconteceu entre os alunos integrantes do Cooperjovem – Programa de Educação Cooperativista do Sescoop. Funcionários promoveram um momento de inclusão, emoção e união da família cooperativista em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo e ao aniversário da cooperativa. Flores artesanais feitas com papel de bagaço de cana produzidas pela OFAN pelos funcionários com deficiência foram entregues aos presentes junto as plantas de árvores nativas, ofertadas aos participantes pelas mãos das crianças ao som das canções Planeta Água e Herdeiros do Futuro, na voz dos funcionários Marcela, Cícero e Cleber.
14 anos de conquistas - “A cooperação é um dos caminhos mais curtos para a felicidade, e a Nova Produtiva demonstrou isso neste dia de integração e união entre as pessoas que fazem parte desta grande família”. disse o presidente da Nova Produtiva, Tácito Júnior. “São 14 anos de muito trabalho e dedicação dos nossos mais de 3.000 cooperados e reservamos este dia para comemorar todas as nossas conquistas”, acrescentou. Para o vice-presidente, Waldenir Romani, o torneio de cooperados e as demais atividades envolvem não somente os cooperados e seus familiares, mas também muitas pessoas da comunidade, com várias atrações para todo o tipo de público, durante o dia, e o tradicional Show de Prêmios bastante aguardado por todos, e tem como principal objetivo promover a integração e confraternização entre todos os cooperados e seus familiares, na comemoração de mais um ano de fundação da cooperativa. (Secretaria Executiva da Nova Produtiva)
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CVALE: Show de talento das mulheres
Mais de cem mulheres participaram, nesta quarta-feira (10/07), do Encontro de Integração dos Núcleos Femininos da C.Vale. As mulheres aproveitaram o evento, na Asfuca de Palotina, para prestar homenagem de aniversário ao presidente da cooperativa, Alfredo Lang, com uma peça teatral e uma música que resgataram a história da cooperativa e a bravura de seus associados. O grupo aproveitou também para entregar uma cesta com vários produtos coloniais preparados por elas ao presidente e sua esposa Sonia Lang.
Espetáculo - “Criatividade, ousadia e talento não faltam para essas mulheres. Cada ano elas nos surpreendem. Em poucos minutos mexeram com todas as nossas emoções. Nos convidaram a reviver o que semeamos no passado e os frutos que estamos colhendo 50 anos depois. O que apresentaram hoje, é um show, um espetáculo que toda a família C.Vale deveria assistir”, enfatizou emocionado o presidente.
História - As integrantes dramatizaram a história de uma família, com cinco filhos que produzia no início da colonização da região, leite, suínos, frango e grãos sem nenhum tipo de assistência técnica. Com cenários que retratavam a época, com galinheiro, chiqueiro, estrebaria e enxadas elas dramatizaram as dificuldades enfrentadas pelos agricultores. Num outro cenário, a revolução com a chegada da cooperativa, com aviários, ordenhadeiras, granja de suínos, acesso a novas tecnologias e qualificação dos filhos. “A cooperativa transformou a vida de muitas famílias. Através do teatro resgatamos essa história e homenageamos quem ajudou a construí-la”, enfatizou a roteirista da peça Roseli Wochner.
Cooperativismo - No período da tarde, o instrutor Eliseu Hoffmann trabalhou com as integrantes dos Núcleos Femininos da C.Vale de Palotina, Assis Chateaubriand, Maripá e Terra Roxa os princípios e valores do cooperativismo.
Música - Após o show teatral, o grupo apresentou uma paródia da música Oração pela Família, do Pe. Zezinho. As autoras Clarice Araújo, Iria e Adriana Kortz criaram a letra “Oração dos Cooperados”, que diz assim:
Que nenhuma cooperativa comece em qualquer ambiente
Que ela não termine por falta de apoio
Que os sócios sejam o apoio de um para o outro
E que nada no mundo destrua um bom cooperado
Que os sócios apoiam sempre a sua cooperativa
Que nenhum concorrente interfira nos seus objetivos
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que a C.Vale lembre do ontem e viva o hoje em função de um depois
Refrão
Que a C.Vale comece e continue sabendo onde vai
E que os sócios carreguem nos ombros a graça de um sonho
Que as mulheres sejam a força que brota no campo
E que os jovens conheçam a força que brota na terra
Abençoa Senhor a C.Vale e seus associados
Abençoa Senhor seu cinquentenário
Que as crianças sejam orientadas pelo Cooperjovem
Pra trilharam o caminho da cooperação
Que entrem na força nos núcleos jovens
Trilhando os caminhos com justiça e amor
Que os sócios aproveitem as oportunidades
De treinamentos, cursos e tudo que C.Vale nos dá
Pois colocando isso em nossa comunidade
A vida de muita gente podemos mudar.
(Imprensa C.Vale)
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COPAGRIL I: Estação Experimental já prepara Dia de Campo 2014
Os preparativos para o Dia de Campo 2014, que será realizado em janeiro do ano que vem, já começaram. Na verdade, segundo o responsável pela estação experimental da Copagril, Darci Sonego, o planejamento de um evento inicia logo após o término do outro. “É preciso fazer análise de solo e, se necessário, a correção. Depois plantamos adubação verde e planejamos o plantio, para que as amostras das sementes estejam no ponto certo para o Dia de Campo”, explicou.
Adubação - No momento, as adubação se encontram em fase de crescimento e devem ser dessecadas no final de agosto. Assim, a terra fica preparada para receber o plantio, realizado entre setembro e outubro. Conforme a organização do Dia de Campo 2014, a próxima edição será ainda maior que as anteriores, com novidades e atrações inéditas para a família, além, é claro, das tradicionais informações sobre agricultura, pecuária e o comércio e máquinas agrícolas e produtos agropecuários. (Imprensa Copagril)
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COPAGRIL II: Coral representa a cooperativa no 7º ITC
Para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, foi realizado no último sábado (06/07), em Curitiba, o 7º Intercâmbio Cultural entre Cooperativas (ITC), organizado pelo Sescoop/PR. Fazem parte dos objetivos do evento a valorização dos talentos artísticos da comunidade cooperativa do Paraná, a arte como forma de expressão da cultura, a difusão da cultura da cooperação e o fortalecimento da intercooperação, melhorando o relacionamento entre as cooperativas.
Copagril - Da Copagril, participaram 41 pessoas, entre associados, jovens da ACJC e mulheres da ACFC, além da assessora de cooperativismo, Cremilde Andreolli, e o responsável pela Assessoria de Planejamento, Qualidade e Comunicação Social, Matias Eldor Graff. Conforme Cremilde, este é um momento de entrosamento entre as cooperativas. “Temos a oportunidade de conhecer pessoas e os talentos existentes na cooperativa”, destacou.
Coral - A Copagril foi representada pelo coral da cooperativa, que abriu o evento com a apresentação de três músicas que encantaram a plateia. As canções apresentadas foram: Procura, de José Acácio Santana; Planeta Água, de Guilherme Arantes; e Va Pensiero, Sull Ali Dorati (da Ópera Nabuco), de autoria de Giuseppe Verdi.
Troféu - Ao final das apresentações, cada cooperativa recebeu um troféu de participação. A funcionária da Copagril Keling Kunkel esteve no evento como integrante do coral. “Em eventos como este podemos avaliar nossos pontos positivos e também o que podemos melhorar. Sempre aprendemos algo novo”, disse. Para ela, foi muito gratificante poder representar a Copagril. Outro funcionário integrante do coral, Glaubert Heller, declarou que a participação foi muito positiva. “Sempre amadurecemos e aprendemos um pouco a cada apresentação que fizemos, ainda mais com um público como este do ITC”, revelou. “Agradeço a Copagril pela oportunidade e por investir em cultura”, destacou.
História do Coral - Visando promover a integração social entre funcionários, dependentes e amigos da Copagril, proporcionar momentos de diversão e alegria, além de abrir um espaço para a expressão da arte dentro da associação de funcionários, a Copagril e a AACC de Marechal Cândido Rondon idealizaram o projeto Coral Copagril. O grupo foi lançado em agosto de 2004 e se apresenta em eventos da cooperativa, programações natalinas de municípios da área de ação da Copagril, encontros de corais, em igrejas e clubes. Com 19 componentes, realiza os ensaios nas terças-feiras, na sede social da AACC. Com estilo e repertório variado, é coordenado pelo funcionário Matias Graff e conduzido pelo regente Patrick Furlan Schulz. (Imprensa Copagril)
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MDIC: Exportações das cooperativas agrícolas crescem 41,8% em junho
Impulsionadas pelas vendas de açúcar e soja, as exportações das cooperativas agrícolas brasileiras atingiram US$ 536 milhões em junho, um aumento de 41,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho no último mês assegurou um aumento de receita também no semestre. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as vendas totalizaram US$ 2,92 bilhões de janeiro a junho, 7,6% a mais que nos seis primeiros meses de 2012.
Produtos - A maior parte da receita veio das exportações de açúcar. No primeiro semestre, os embarques do produto somaram US$ 643,6 milhões, ou 22,1% do total exportado pelas cooperativas. Em seguida aparecem carne de frango (US$ 351,6 milhões, 12,1% do total), soja (US$ 320,3 milhões, 11%), açúcar bruto (US$ 302,8 milhões, 8,8%), café em grãos (US$ 262,2 milhões), farelo de soja (US$ 256,4 milhões) e etanol (US$ 244,8 milhões).
Importações - As importações das cooperativas também cresceram no primeiro semestre (45,9%), para US$ 137 milhões. É o maior valor para o período desde 2008. Nesse contexto, o superávit do segmento aumentou 8,8%, graças à alta das exportações. (Valor Econômico)
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MAPA: Prazo para certificação de armazéns é prorrogado
O Governo Federal alterou o escalonamento para implantação do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. A medida define o dia 31 de janeiro de 2014 como prazo final para o cumprimento da primeira etapa de certificação. A normativa foi publicada nesta quarta-feira (10/07), no Diário Oficial da União (DOU). “A medida foi tomada para dar condições aos armazenadores de obterem a certificação”, explica o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha. Para receber o certificado, devem ser promovidas adequações estruturais, tecnológicas e capacitação técnica.
Seis etapas - A implantação será feita em seis etapas. A primeira, com prazo final até 31 de janeiro do ano que vem, deve ser integralmente cumprida em, no mínimo, 15% da capacidade estática instalada ou do número de CNPJ da empresa, enquanto a última etapa (que deve alcançar 100% da capacidade estática da empresa) deve ser cumprida até 31 de dezembro de 2018. O escalonamento mantém a diferenciação para as unidades armazenadoras que tiverem até três Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou até três Códigos do Armazém (CDA), com capacidade estática máxima total de 20 mil toneladas.
Parâmetros - Os armazéns que não se enquadrarem nos parâmetros serão impedidos de estabelecer contratos comerciais. “Lembrando que será feita fiscalização para averiguar o cumprimento da norma e é preciso que a certificação seja completa por estrutura”, diz Caio Rocha.
Solicitação - Para obter o certificado, é necessário que o depositário faça solicitação por meio de Organismos de Certificação de Produtos – OPC, acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a quem compete a implementação do processo. A certificação é obrigatória para as unidades que prestam serviços remunerados a terceiros, inclusive na guarda de estoques públicos, e voluntária para as demais, mas é preciso cumprir todos os requisitos exigidos pelo sistema.
Mercado externo - A partir da adoção de padrões de qualidade da certificação de unidades armazenadoras, o produtor – além de reduzir perdas e custos operacionais – passa a ter maior acesso ao mercado externo. Esse sistema define regras e procedimentos de gestão para qualificação de armazéns para a guarda e conservação de produtos agropecuários dentro de padrões internacionalmente reconhecidos, além de possibilitar a rastreabilidade dos produtos submetidos ao armazenamento.
Normas e procedimentos-Ao todo, existem aproximadamente 1,2 mil empresas certificadas. Clique aqui para consultar as normas e procedimentos para a obtenção do certificado. (Mapa)
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MILHO: Governo anuncia leilão para escoar um milhão de t do Mato Grosso
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fará leilão eletrônico na terça-feira (16/07), às 9h, de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural e ou sua Cooperativa (Pepro). O objetivo é sustentar o preço do cereal e garantir o escoamento de um milhão de toneladas de milho do estado Mato Grosso. O valor considerado para o produto é de R$ 0,217 o quilo do grão (R$ 13,02 a saca de 60 kg).
Valor máximo - O prêmio equalizador é o valor máximo pago pelo governo aos produtores rurais, representados ou não por suas cooperativas, que realizarem a venda e escoamento do produto. “Se não houver deságio, devem ser aportados cerca de R$ 60 milhões. Essa é mais uma prova que o governo está atento à questão”, explica o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.
Preço mínimo - Ainda de acordo com o secretário, o leilão vai auxiliar na garantia do preço mínimo aos produtores do Mato Grosso e no escoamento da produção para algumas das localidades com maior déficit de abastecimento do cereal.
Destino final - O produto não poderá ter como destino final os estados das regiões Sul, Sudeste (exceto norte de Minas Gerais e o estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, para onde o escoamento será permitido) e Centro-Oeste, além da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins.
Parâmetro - Nesta semana, o Governo Federal estabeleceu os parâmetros para a garantia de preço mínimo e a recomposição de estoques públicos de milho. Serão destinados R$ 700 milhões para operações de instrumentos de apoio à comercialização pela Conab, nas modalidades de Pepro, de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e de recompra ou repasse dos contratos de opção de venda. (Mapa)
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SEGURO RURAL: Trigo e milho 2ª safra foram os destaque do primeiro semestre
A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/MAPA), divulgou o balanço do primeiro semestre deste ano referente ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Por ocasião da contratação do seguro, o agricultor conta com o apoio do governo federal para reduzir o custo de aquisição da apólice (subvenção ao prêmio). Entre as principais atividades da safra de inverno que têm suas lavouras seguradas e que contam com a subvenção federal, destacam-se o trigo e o milho 2ª safra respectivamente.

Apólices - Pode-se observar que soma das apólices para essas culturas representa 92% do total de contratações no período, ou 11,5 mil operações de seguro rural subvencionadas. Além dessas duas atividades, também foram contratadas 1.093 apólices de outras culturas de inverno, como aveia e canola. As contratações concentraram-se na região Centro-Sul do país, principalmente no Estado do Paraná, que registrou mais de 50% das apólices contratadas, seguido do Rio Grande do Sul, com 20%, São Paulo, com 12% e Mato Grosso do Sul, com 9%, respectivamente.

Montante - Em relação ao montante de subvenção, até a divulgação deste balanço, haviam sido utilizados aproximadamente R$ 100,5 milhões, valor que permitiu segurar uma área superior a um milhão de hectares. Mais uma vez o estado do Paraná foi o líder, garantindo uma área segurada de aproximadamente 462 mil hectares, seguido pelo Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo, que juntos somaram mais de 500 mil hectares segurados.
Milho 2ª safra - As operações de milho 2ª safra concentraram-se, sobretudo no Estado do Paraná, que, até a divulgação desse balanço, havia consumido aproximadamente R$ 23,2 milhões em subvenção federal, ou seja, 40% do montante total utilizado para segurar essa atividade no país. Esse montante permitiu a contratação de mais de 3.500 apólices de seguro rural subvencionadas, com área amparada de 239 mil hectares. Destaca-se também o Estado do Mato Grosso do Sul que contou com a utilização de R$ 27,4 milhões para subvencionar 1.148 apólices de seguro rural de milho 2ª safra e garantir uma área de aproximadamente 212 mil hectares.

Trigo - Com a utilização de aproximadamente R$ 38,3 milhões de recursos, foi possível subvencionar entre janeiro e junho de 2013 mais de 484 mil hectares de trigo por meio de 5.800 apólices de seguro rural.Juntos, Paraná e Rio Grande do Sul foram responsáveis por 84% das apólices contratadas, somando mais de 4.800 operações, seguido por São Paulo, com 621 (11%), Santa Cataria e Minas Gerais (5%). Assim como no milho 2ª safra, para o trigo, o Estado do Paraná também foi o que mais consumiu recursos do PSR, R$ 18,9 milhões, o que representou 2.813 operações e 216,8 mil hectares segurados. Em média, no Estado, foram segurados 77 hectares por apólice.Já o Rio Grande do Sul foi o segundo estado em termos de volume de recursos, com um montante de R$ 13,5 milhões, possibilitando a contratação de 2.075 operações e uma área coberta de mais de 189 mil hectares.

O que é o PSR? - A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural - PSR e permite ainda, a complementação dos valores por subvenções concedidas por estados e municípios.
Como funciona o PSR? - O Mapa assume o custo de parte do prêmio do seguro rural contratado pelo agricultor. Por exemplo, no caso da maçã, o Programa prevê o pagamento de 60% do valor do prêmio do seguro agrícola e cabe ao produtor pagar os outros 40% restantes. O valor máximo da subvenção na modalidade agrícola, por beneficiário e por ano civil, é de R$ 96.000,00 (noventa e seis mil reais). O produtor rural poderá receber subvenção para mais de uma cultura, desde que o somatório do benefício não ultrapasse o citado valor.
Valor - O valor máximo da subvenção nas modalidades pecuário, de florestas e aquícola, por beneficiário e por ano civil, é de R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais) para cada uma dessas modalidades.Com isso, o valor máximo de subvenção que o produtor poderá receber, no mesmo ano civil, é de R$ 192.000,00 (cento e noventa e dois mil reais), na hipótese de serem conduzidos por ele empreendimentos que se enquadrem nas modalidades agrícola, pecuário, de florestas e aquícola.
Como contratar seguro rural com subvenção federal? - Para contratar o seguro rural, o produtor deve procurar uma seguradora habilitada pelo Ministério da Agricultura no Programa de Subvenção. A liberação de recursos está condicionada àquele produtor que não tenha ainda cobertura do Proagro ou do Proagro Mais para a mesma lavoura e na mesma área. (Mapa)
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GOVERNO FEDERAL I: Dilma sanciona com vetos lei que desonera cesta básica
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (10/07), com vetos, a lei que desonera os produtos da cesta básica. A presidente rejeitou trechos da norma que garantiam a desoneração a produtos incluídos na Medida Provisória pelos parlamentares. Entre eles, mortadelas, linguiças, camarões, pão de forma, alguns tipos de biscoitos, sucos, erva mate, polvilho, molho de tomate, vinagre, artigos escolares e absorventes. "Os dispositivos violam a Lei de Responsabilidade Fiscal ao preverem desonerações sem apresentar estimativas de impacto e as devidas compensações financeiras", argumenta Dilma na mensagem enviada ao Congresso para informar as razões dos vetos.
MP 609 - A lei 12.839 é resultado da aprovação da MP 609, editada em março deste ano. A MP original previa a isenção de PIS, Cofins e Pasep sobre os produtos básicos da cesta. O Congresso, no entanto, estendeu o benefício para mais de 40 itens.
Conta de luz- Além de isentar itens da cesta básica, a nova lei também autoriza o uso dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para subsidiar o desconto médio de 20% na conta de luz e para compensar o efeito da não adesão à prorrogação das concessões de geração de energia elétrica. Esses itens constavam da Medida Provisória 605, que perdeu a validade sem ser apreciada pelo Senado, que se recusou a votar a matéria devido ao tempo escasso para análise do texto. (Agência Estado)
Clique aqui e acesse na íntegra a Lei nº 12.839/2013
Clique aqui e acesse na íntegra a Mensagem de Veto
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GOVERNO FEDERAL II: Lei do Ato médico também é sancionada com vetos
A lei que regulamenta o exercício da medicina, o chamado Ato Médico, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, com vetos. O texto aprovado, que estabelece atividades privativas dos médicos e as que poderão ser executadas por outros profissionais de saúde, está publicado na edição desta quinta-feira (11/07) do Diário Oficial da União (DOU).
Mais polêmico - O Artigo 4º, considerado o mais polêmico e que motivou protestos de diversas categorias da saúde, como fisioterapeutas, enfermeiros e psicólogos, teve nove pontos vetados, inclusive o Inciso 1º, que atribuía exclusivamente aos médicos a formulação de diagnóstico de doenças. A classe médica considera que esse ponto era a essência da lei. Já para as demais categorias o trecho representava um retrocesso à saúde.
Regras - Pela lei, ficou estabelecido que caberá apenas às pessoas formadas em medicina a indicação e intervenção cirúrgicas, além da prescrição dos cuidados médicos pré e pós-operatórios; a indicação e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias. Também será de exclusividade médica a sedação profunda, os bloqueios anestésicos e a anestesia geral.
Compartilhamento - Já entre as atividades que podem ser compartilhadas com profissões da área da saúde não médicas estão o atendimento a pessoas sob risco de morte iminente; a realização de exames citopatológicos e emissão de seus laudos; a coleta de material biológico para análises laboratoriais e os procedimentos feitos através de orifícios naturais, desde que não comprometa a estrutura celular.
Equipes multiprofissionais - Nesta quarta-feira (10/07), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a regulamentação da atividade, mas defendeu a manutenção do "espírito de equipes multiprofissionais, com outros conhecimentos e competências, que são o conjunto das profissões de saúde". (Agência Brasil)
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TRABALHO: Emprego industrial no Paraná cresce por 20 meses seguidos
O nível de emprego industrial no Paraná subiu 0,4% em maio de 2013, em comparação ao mesmo mês do ano passado, enquanto que a média nacional reduziu em 0,7%. A expansão do Paraná foi a terceira maior do País e a 20ª consecutiva no Estado, contra o mesmo número de quedas seguidas no Brasil. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Abrangência - A pesquisa abrange dez Estados, mais as regiões nordeste, norte e centro-oeste. A expansão do Paraná ficou atrás, apenas, do norte e centro-oeste (1,4%) e Santa Catarina (1,2%). Dos 14 locais pesquisados, dez apontaram retração.
Segmentos - O bom desempenho paranaense foi puxado pelos segmentos têxtil (11,5%), fumo (4,6%), papel e gráfica (4,4%), alimentos e bebidas (3,6%) e máquinas e equipamentos (3,0%). Os dados são positivos, também, no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano e nos 12 meses terminados em maio. “Os resultados confirmam o êxito do modelo de desenvolvimento implantado no Paraná nos últimos dois anos, que prioriza a geração de empregos industriais e no interior do Estado”, afirma Ana Silvia Martins Franco, economista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Pagamento – A pesquisa aponta que o valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) registrou uma ampliação 2,7% em maio de 2013 em comparação a maio de 2012. A evolução foi de 5,8% na média do País. As principais contribuições positivas no Paraná vieram dos setores produtos químicos (19,3%), borracha e plástico (9,6%), têxtil (9,0%), minerais não-metálicos (8,6%) e refino de petróleo e álcool (8,1%).
Horas pagas - O indicador do número de horas pagas do setor fabril do paranaense inverteu a curva ao reduzir em 0,8%, ante a redução de 0,1% para o complexo nacional.
Acumulado - No acumulado dos cinco primeiros meses de 2013, o nível de emprego no Paraná foi o que mais influenciou positivamente o total nacional. No Estado houve aumento de 1,2%, enquanto que no Brasil foi verificada retração de 0,8%. Os demais locais investigados que mostraram alta neste indicador foram Santa Catarina (0,9%), região norte e centro-oeste (0,5%) e Minas Gerais (0,1%).
Avanço - No que se refere à folha de salários reais, a indústria paranaense avançou 2,6%, contra elevação de 2,8% na média nacional. O Paraná exerceu a maior influência positiva também em horas pagas, com acréscimo de 0,5% no acumulado de 2013, frente queda de 1,0% para o País. Apenas o Paraná, Santa Catarina (0,3%), Rio de Janeiro (0,2%) e Minas Gerais (0,03%) registraram crescimento neste indicador.
Topo do ranking- No acumulado de doze meses encerrados em maio deste ano, a indústria do Estado se manteve no topo do ranking nacional, com expansão de 1,2% do contingente ocupado. O Estado vai mais uma vez na contramão da indústria nacional, que desacelerou em 1,3%.
Salários reais - O volume de salários reais demonstra o comportamento positivo do Paraná, que cresceu 6,1%. No Brasil, o aumento de 3,9%. Em relação ao número de horas trabalhadas, o incremento de 0,4% registrado pelo Paraná foi maior do País. Na média nacional houve recuo de 1,6%. As atividades que apresentaram melhor desempenho na geração de empregos foram fumo, têxtil, máquinas e aparelhos elétricos, produtos químicos e alimentos e bebidas.
No interior - Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho em Emprego, o Paraná foi responsável por 12,2% dos empregos líquidos com carteira assinada da indústria de transformação, gerados no Brasil em doze meses findos em maio. Os empregos da indústria de transformação são considerados os mais nobres, com maior remuneração. O desempenho do Paraná coloca o Estado em quarto lugar no ranking nacional, depois de Minas Gerais (18,4%), Rio Grande do Sul (17,9%) e Santa Catarina (14,3%).
Disseminação geográfica - “É importante enfatizar que 89,3% dos empregos industriais criados no Paraná foram para o interior do Estado, confirmando a disseminação geográfica da expansão do mercado de trabalho industrial”, diz a economista Ana Silvia, do Ipardes.
Atração de investimentos - Nesse cenário, segundo ela, ressalta-se a influência positiva da política de atração de investimentos e da valorização do setor produtivo, por conta do Programa Paraná Competitivo, que já atraiu mais de R$ 21 bilhões em investimentos para o Estado, além das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura. (Agência de Notícias do Paraná)
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IBGE: Vendas no varejo ficam estáveis em maio, informa Instituto
O volume de vendas no varejo restrito ficou estável em maio, na comparação com abril, já descontados os efeitos sazonais, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O resultado foi melhor que a média estimada pelo Valor Data, apurada junto 14 consultorias e instituições financeiras, que indicava queda de 0,2% no período. O intervalo das projeções foi de recuo de 1,8% a alta de 0,9%.
Abril - Em abril, as vendas do varejo restrito cresceram 0,6% ante março, com ajuste sazonal. O dado foi revisado de uma alta de 0,5%. Na comparação com maio de 2012, o varejo restrito subiu 4,5%. No acumulado do ano até maio, o varejo restrito cresceu 3,3%, ao passo que, em 12 meses até maio, o setor cresceu 6,1%.
Receita nominal - A receita nominal do varejo restrito registrou alta de 0,7% em maio, depois da alta de 0,8% em abril frente a março, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com maio de 2012, a receita nominal do varejo restrito aumentou 13,4%. No acumulado do ano até maio, a receita do varejo restrito subiu 11,6%, enquanto em 12 meses até maio, a receita teve alta de 12,1%.
Varejo ampliado - No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas caiu 0,8% em maio na comparação com abril, já descontados os efeitos sazonais. O dado de abril frente a março foi revisado de alta de 1,9% para crescimento de 1,4%. Em média, os dez economistas ouvidos pelo Valor Data que fazem a estimativa para o indicador esperam queda de 0,4% entre abril e maio, com intervalo entre as estimativas de recuo de 0,9% a alta de 0,2%.
Alta - Na comparação com maio de 2012, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 4,4%. No acumulado do ano até maio, o varejo ampliado aumentou 5,0% e, no acumulado em 12 meses, o varejo ampliado subiu 7,6%. A receita nominal do varejo ampliado caiu 0,1% em maio, após alta de 2,0% em abril, dado revisado de avanço de 1,9%. Em relação a maio de 2012, a receita teve alta de 9,6%. A receita do varejo ampliado cresceu 9,5% no acumulado do ano até maio e 10,2% em 12 meses. (Valor Econômico)
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JUROS: Copom eleva taxa Selic a 8,50% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu a taxa básica de juros em meio ponto percentual, para 8,5% ao ano, confirmando as expectativas da maior parte dos analistas econômicos privados e as apostas médias do mercado financeiro embutidas na curva de juros futuros. Esse foi o terceiro ajuste da Selic desde que o Copom retomou o ciclo de aperto monetário em abril, quando o juro básico se encontrava na mínima histórica de 7,25%, para combater uma inflação que o colegiado descreve como alta, disseminada e resistente.
Primeiro movimento - O primeiro movimento foi de 0,25 ponto e, em maio, o BC decidiu intensificar o aperto monetário, com uma alta de 0,5 ponto. A taxa atual e juros, de 8,5%, é a maior desde maio de 2012.
Balanceamento de apostas - A melhora recente da inflação, tanto nas coletas diárias, quanto nos dados correntes, aliada a indicadores ruins de atividade, já promoveu um balanceamento das apostas do mercado financeiro de alta para o resto do ano. A curva futura, que chegou a mostrar pelo menos mais três elevações da Selic até o começo de 2014, sugere agora mais duas altas de meio ponto percentual.
IPCA menor - O objetivo declarado do BC para este ano é entregar um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) menor que os 5,84% de 2012. Para o ano que vem, o objetivo é uma inflação menor do que a de 2013. O Copom ainda não indicou quando pretende cumprir o centro da meta, definida em 4,5%. Em junho, o IPCA mostrou variação mensal de 0,26%, abaixo das previsões tanto do mercado quanto do BC. Mas, no acumulado em 12 meses, foi a 6,7%, estourando o teto da meta oficial de inflação, que é de 6,5%.
Melhora - Olhando para frente, os dados de inflação continuam sugerindo melhora na leitura mês a mês, mas as leituras em 12 meses seguirão pressionadas. Uma preocupação é qual será o repasse da alta da cotação do dólar ocorrida a partir de fins de maio para os preços ao consumidor. Por ora, as coletas de preços seguem bastante comportadas, sugerindo que o IPCA de julho também pode surpreender para baixo. (Valor Econômico)
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COMÉRCIO: Brasil quer que Mercosul feche proposta para UE
Às vésperas da reunião de cúpula do Mercosul, o governo brasileiro tenta definir uma proposta para a oferta de liberalização comercial que deve ser feita pelo bloco à União Europeia até o fim do ano. A ideia das autoridades brasileiras é que essa proposta possa ser discutida com Argentina, Uruguai e Venezuela entre esta quinta e sexta-feira (11 e 12/07), quando os presidentes dos países que integram o bloco desembarcarão em Montevidéu para o encontro.
Insuficiente - Setores da administração Dilma Rousseff consideram insuficiente a oferta espontânea do setor produtivo de liberalizar 77% das linhas tarifárias, e querem ampliá-la para 90%. Para diplomatas, cabe ao governo promover a negociação de uma "proposta melhorada". O assunto é tratado entre o Itamaraty, a área econômica e os demais ministérios que integram a Câmara de Comércio Exterior (Camex).
Indução - "O governo precisa induzir essa oferta melhorada", comentou uma autoridade envolvida nas articulações, segundo quem é preciso aproveitar que o setor privado dá sinais de que quer ver avançar as negociações com os europeus. "Isso [77%] é pouco. O desejável é 90%, algo considerado substancial."
Troca de ofertas - Mercosul e União Europeia combinaram de trocar ofertas neste segundo semestre de 2013. "É preciso que essa proposta [do Mercosul] surja. Hoje, ela não existe", disse a fonte.
Agronegócio - Integrantes do governo acreditam que o agronegócio brasileiro possui a competitividade necessária para beneficiar-se de uma eventual abertura comercial. O caso da indústria, porém, é diferente. Essas autoridades avaliam que diversos segmentos da indústria carecem de competitividade e não podem deixar de contar com o Mercosul.
Bloco sul-americano - Os presidentes dos países que integram o bloco sul-americano se reunirão nesta semana em Montevidéu, quando a Venezuela assumirá a presidência temporária do Mercosul. De acordo com diplomatas, representantes da União Europeia afirmaram que não veem obstáculos para as negociações com a Venezuela à frente do Mercosul.
Destino - Entre janeiro e maio deste ano, a União Europeia foi o destino de 19,4% das exportações brasileiras. Os embarques de produtos do Brasil para o bloco europeu somaram US$ 18,08 bilhões no período, queda de 7,1% em relação ao verificado nos primeiros cinco meses de 2012.
Fornecedor - A União Europeia também é um dos principais fornecedores do Brasil. As compras brasileiras de produtos europeus totalizaram US$ 20,89 bilhões entre janeiro e maio, alta de 7,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. (Valor Econômico)
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