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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3135 | 15 de Julho de 2013

FORMAÇÃO INTERNACIONAL: Vinte e oito lideranças cooperativistas iniciam quinta turma em Curitiba

Teve início, na manhã desta segunda-feira (15/07), em Curitiba, a quinta turma do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas, desenvolvido em conjunto entre o Sebrae Paraná e o Sistema Ocepar (Sescoop/PR) e que tem por objetivo capacitar diretores e executivos com uma visão internacional de negócios, com base em experiências realizadas em outros países. Participam deste primeiro módulo, 28 líderes de cooperativas paranaenses: 09 do ramo agropecuário, 07 do Sistema Sicredi, 07 do Sistema Sicoob, 01 do Sistema OCB, 02 do Sistema Ocepar e 02 do Sebrae/PR.

Oportunidade - O evento foi aberto pelo diretor de Gestão e Produção do Sebrae/PR, José Gava Neto e pelo gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, ambos participaram da primeira turma do programa. “Todos aqueles que participaram dos módulos anteriores, pelos inúmeros testemunhos que já ouvimos, aproveitaram para conhecer in loco as experiências realizadas por cooperativas, tanto aqui na América Latina, como nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Uma oportunidade para observar as melhores práticas e tentar implantá-las aqui no Brasil. Um exemplo foram os primeiros contatos realizados na Argentina com a Sancor e que acabou se transformando numa parceria com o Sicoob aqui no Paraná”, destacou Gava.

“Um time só” - Já Leonardo Boesche fez questão de ressaltar que o programa também tem por finalidade aproximar mais as lideranças de diferentes ramos para que possam estudar a viabilidade de ações conjuntas entre as próprias cooperativas. “Nossa programação é feita buscando as experiências de tudo que já foi feito pelas outras turmas, onde vários resultados aconteceram. Por isso é importante que cada um deixe de lado o cargo que ocupa e a cooperativa que representa. Aqui, temos que formar um time. Vamos nos relacionar com todos, aproveitar esta oportunidade para nos conhecermos melhor e ver o que cada um tem feito em prol do cooperativismo e o que, juntos, podemos fazer ainda mais. Trocar experiências, conversar, dialogar e, assim cada um ganha, de forma individual, e, no coletivo, nossas cooperativas também ganharão. Lembrar que a intercooperação não se dá apenas nos negócios, ela deve acontecer também na relações humanas, entre as pessoas.”, destacou.

Dinâmica – Na sequência, a agente do Sescoop/PR, Fabiane Ratzke, que também é psicóloga por formação, realizou uma dinâmica em grupo para que todos pudessem se conhecer melhor e saber o nome de cada integrante da quinta turma. Ainda pela manhã, a consultora de cooperativas canadenses e que também acompanhou as demais turmas, Angélica Imperador fez uma apresentação sobre o trabalho realizado pelo sistema cooperativista no Canadá, nos ramos agropecuário e de crédito.

Programação – O módulo prossegue nesta terça-feira (16/07), em Curitiba, com uma apresentação sobre o cooperativismo paranaense, com o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, outra sobre o programa de autogestão com os gerentes, Leonardo Boesche, de Desenvolvimento Humano e Gerson Lauermann, de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR. Na quarta-feira (17/07), o consultor  e professor Ricardo Gefter fala para o grupo sobre como funciona o cooperativismo na Itália e suas origens na Europa. Na quinta-feira (18/07), o grupo embarca para Brasília, onde terão uma extensa programação de visitas que continuará no dia seguinte: Banco Central, Sistema OCB, Sebrae, Bancoob e Congresso Nacional.

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INFRAESTRUTURA: Ramo elege novo representante nacional

Em reunião realizada na sede do Sistema Ocesp, na última quarta-feira (12/07), o Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura elegeu seu novo coordenador nacional. O presidente da Federação da Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo (Fecoeresp), Danilo Pasín, assume pelo mandato de dois anos o cargo como representante e interlocutor dos interesses do setor junto ao Sistema OCB. O encontro oportunizou, ainda, a prestação de contas sobre as ações desenvolvidas pelo Conselho ao longo deste ano em relação ao marco regulatório e à metodologia tarifária das cooperativas, imposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Participantes - Responsável pelo acompanhamento do ramo, o diretor do Sistema OCB e presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, esteve presente à reunião, juntamente com os 17 participantes – representantes de cinco estados, no total. Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul aproveitaram a oportunidade para apresentar seus novos representantes, respectivamente: José Zordan (superintendente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura – Infracoop) e Jorge Luiz Barbosa (presidente da cooperativa Cergrand).

Ação prioritária - Como ação prioritária do ramo, os membros do Conselho definiram a realização de um acordo de cooperação com o Ministério de Minas e Energia, visando a construção de normativos legais que garantam os direitos das cooperativas de eletrificação rural, “respeitando suas peculiaridades”, ressalta o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato. Para dar início a este processo, Morato informa que foi encaminhado um ofício ao ministro do MME, Edison Lobão, solicitando as providências necessárias. (Informe OCB)

MELHORES E MAIORES: Coamo é a 20ª maior empresa do país com capital nacional

O bom desempenho do agronegócio em 2012 coloca a Coamo Agroindustrial Cooperativa como a 20ª maior empresa com capital 100% nacional e na 59ª posição entre as mil maiores e melhores empresas do país, somando-se todas as companhias estatais, multinacionais e privadas. O resultado tem como base o ranking da revista Exame – edição Melhores e Maiores 2013- que está circulando este mês na sua 40ªedição.

Receitas - Segundo o anuário da Exame, as receitas da Coamo com vendas totalizaram R$ 6.939,4 bilhões e um crescimento de 15,1% em relação aos números de 2011.  A cooperativa também tem posição de destaque na área de exportação. Nesse setor, onde estão entre os primeiros colocados empresas como Vale, Petrobrás, Embraer e Volkswagem, a Coamo é a 22ª maior exportadora do Brasil com montante de US$ 1,093 milhão em 2012.

Paraná - No Paraná, a Coamo é a terceira maior empresa na classificação geral, e destaca-se como sendo a primeira empresa privada paranaense, ficando atrás somente das multinacionais Vivo (8º lugar, capital espanhol) e Renault (42º, capital francês). No critério “liquidez corrente”, a Coamo é a 1ª colocada. Na região Sul, a cooperativa ocupa a 5ª posição computando-se todas as empresas e no agronegócio brasileiro os bons resultados consolidados em 2012 fizeram com que a Coamo melhorasse a sua colocação no ranking, passando da 11ª para a 9ª maior empresa no setor.

Orgulho - Para o idealizador e presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, os números do ranking da revista Exame são excelentes e representam motivos de orgulho para a diretoria, cooperados e funcionários, e refletem bem o crescimento que a cooperativa registrou em 2012. “A Coamo é uma empresa séria, bem administrada e profissionalizada, com produtos e serviços que proporcionam o desenvolvimento dos seus associados. A performance da Coamo como a 20ª maior empresa do país com capital genuinamente nacional representa muito para todos nós. Fazemos parte de uma cooperativa que nasceu há 43 anos no interior do Paraná pelo sonho de 79 agricultores. A Coamo pratica um cooperativismo de bons resultados, sendo uma empresa totalmente voltada para os interesses e a melhoria da produtividade, renda e qualidade de vida do seu quadro social”, afirma Gallassini. (Imprensa Coamo)

Coamo no Ranking da Exame – Melhores e Maiores

√ 59ª Maior empresa do Brasil (Entre todas as companhias estatais, multinacionais e privadas, instaladas no país)

√ 20ª Maior empresa do Brasil com capital 100% nacional.

√ 22ª Maior exportadora do Brasil.

√ 1ª empresa genuínamente paranaense e 3ª maior empresa do Paraná na classificação geral.

√ 5ª Maior empresa na Região Sul.

√ 9ª Maior empresa no setor Agronegócio do Brasil.    

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COPAGRIL: Projetos agrícolas da ACJC são premiados

copagril 15 07 2013Na noite de sexta-feira (12/07), a Associação dos Comitês de Jovens da Copagril (ACJC) apresentou os resultados dos projetos agrícolas aos que se destacaram no desempenho de produção de soja e milho safra 2012/2013. Segundo o técnico agrícola responsável pela estação experimental da Copagril e coordenador do projeto, Darci Sônego, o principal objetivo é incentivar os jovens a aprimorarem seus conhecimentos sobre a atividade e despertar o interesse em permanecer na propriedade rural, para que haja a sucessão familiar.

Novos aprendizados - O diretor-presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla, destacou a importância da realização do projeto. “Ele proporciona novos aprendizados, por meio das informações que ajudam a decidir o que plantar e como plantar, para  que possam melhorar cada vez mais a produtividade na propriedade, produzindo com mais qualidade”, declarou. O presidente também agradeceu a todas as empresas pela parceria na realização do projeto e aos jovens. “Que todos continuem se empenhando em todos os trabalhos da ACJC”, afirmou.

Parceria - O projeto é realizado em parceria com as empresas fornecedoras de sementes e insumos, sendo que os jovens fazem o plantio de áreas nas culturas de soja e milho. Após realizarem a colheita, é feito o levantamento dos dados referentes a lavoura e são premiados os melhores índices de produtividade em cada cultura. Na classificação geral do concurso, são avaliados, além da produtividade, a participação e divulgação aos sócios e produtores, cumprimento do projeto, número de trabalhos concluídos, pontualidade na entrega dos resultados e relação de custos de produção. (Imprensa Copagril)

Premiação

Produtividade de Soja

1° lugar: CJC Caminhos do Saber – Mercedes;

Produtividade de Milho

1° lugar: CJC Verdes Campos – Novo Horizonte;

Classificação geral

 1º lugar - CJC Progresso sem Fronteiras, de Pato Bragado;

2º lugar - CJC Juntos Venceremos, da linha São João e Wilhelms;

3º lugar - CJC Esperança Jovem, de Campos Sales e Margarida.

 

COCAMAR I: Milho é tema de noites de campo em São Jorge do Ivaí e Sertanópolis

Cultura em expansão no período de inverno no Paraná, o milho vem recebendo atenção especial por parte dos agricultores, interessados em ampliar suas médias de produtividade. A cada ano, melhores híbridos e pacotes tecnológicos se incorporam a essa cultura, cujo potencial para continuar evoluindo ainda é grande, segundo os técnicos. Assim, para que os produtores da região continuem se aprimorando, a Cocamar e empresas parceiras promovem nesta terça e quarta-feira (16 e 17/07), respectivamente em São Jorge do Ivaí e Sertanópolis, noites de campo para a difusão de novos conhecimentos e tecnologias.

Novidade - A opção por organizar noites de campo e não os tradicionais dias de campo é justificada pelo fato de que os eventos noturnos são ainda uma novidade na região da cooperativa, e também porque durante o dia muitos dos participantes estariam se dedicando à colheita de suas lavouras. A expectativa é que mais de 300 cooperados compareçam em cada um e a programação está prevista para começar às 18h30.

Propriedade - Em São Jorge do Ivaí, que fica a 50km de Maringá, a noite de campo será na propriedade de Fábio Deganutti, situada na localidade Copacabana; em Sertanópolis, região de Londrina, nas terras do cooperado João Moreno. Em ambos os lugares, grupos de participantes cumprem um giro em meio ao milharal, onde são recebidos por especialistas para curtas palestras à luz de holofotes, além de assistirem a audiovisuais. (Imprensa Cocamar

COCAMAR II: Revista Globo Rural destaca 50 anos da cooperativa

Com uma chamada de capa, a edição de julho da Revista Globo Rural, da Editora Globo, dedica duas páginas aos 50 anos da Cocamar, comemorados neste mês. A matéria assinada por Norberto Stavinski cita a inauguração da primeira unidade de atendimento fora do Paraná (no mês de junho, em Presidente Prudente-SP), e ressalta o esforço da cooperativa em difundir junto aos produtores o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta. “A integração é uma de nossas grandes apostas, porque está acontecendo rápido no arenito, com apoio do programa ABC, do governo federal, com resultados fortes na reversão do solo empobrecido e de uma pecuária decadente”, disse, na matéria, o presidente Luiz Lourenço. (Imprensa Cocamar)

UNIODONTO CURITIBA: Instituto Gui Darin realiza Festa Julina para arrecadação de fundos

uniodonto curitiba 15 07 2013O Instituto Gui Darin, realizou, no dia 07 de julho, em Curitiba, uma Festa Julina,com o objetivo de angariar recursos para a continuidade das obras da unidade, que atende cerca de 300 alunos com necessidades especiais, com idades entre 4 e 47 anos. De acordo com Alessandra Mikilita, da Instituição, a escola está sendo ampliada para atender mais estudantes. "Estamos construindo mais 32 salas para atender a demanda dos que estão na fila de espera. A previsão é que as obras sejam finalizadas até o fim deste ano.”

Almoço  - Centenas de pessoas, entre alunos, familiares, professores e a própria comunidade compareceram ao almoço, que teve como prato principal uma feijoada completa. O evento contou também com barraquinhas de brincadeiras e comidas típicas das festas de São João.  "Estou na Uniodonto há dois meses, e esta é a primeira festa que participo aqui no Gui Darin. O ambiente é muito agradável, o pessoal é divertido, a comida é ótima”, afirma a colaboradora da Uniodonto Curitiba, Karine Nicolossi.

Parceria - A Uniodonto Curitiba disponibiliza plano odontológico a todos os alunos, além de um consultório dentro da escola, onde o atendimento é feito por cooperados voluntários. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

 

AGENDA PARLAMENTAR: Divulgado o resultado na semana no Congresso Nacional

Na Câmara dos Deputados, foi aprovado, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), projeto de lei que a trata da legalização da produção e comercialização do vinho colonial. O PL 2.693/2011 foi relatado pelo deputado Alceu Moreira (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e teve o apoio do Sistema OCB para sua aprovação. A proposição estabelece as definições para a produção do vinho colonial, sendo o produtor responsável por preservar as características culturais, históricas e de cunho social da agricultura familiar. A matéria ainda determina que a produção deverá utilizar no mínimo 70% das uvas produzidas na propriedade rural unifamiliar. O projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Senado Federal - A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) rejeitou nesta semana o Projeto de Lei do Senado (PLS) 164/2010 que alterava a Lei que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima. O Sistema OCB  busca incentivar o uso de energia limpa, mas compreende que dispositivos do texto, como os que pretendiam acabar com o uso de combustíveis fósseis, não se adequam ao atual contexto brasileiro. A Comissão também rejeitou o PLS 131/2010, que determinava que as embalagens de produtos elaborados com nanotecnologia contivessem informações sobre esse fato, o que resultaria em aumento do custo de toda cadeia produtiva, prejudicando o consumidor final. O setor acredita que são necessários esforços na classificação desses componentes antes da criação desse tipo de normativo. (Blog OCB no Congresso)

Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui. 

TRIGO I: Conab faz último leilão para suprir mercado interno

Em continuidade às ações de suprimento do mercado interno de trigo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará, na próxima quinta-feira (18/07), o último leilão dos estoques públicos de trigo para a venda de 6.630 toneladas do produto. A operação se destina às indústrias moageiras.

Pregão - Na última quinta-feira (11/07), a estatal ofertou 106.963 t do produto, em que cerca de 101.933 t foram adquiridas, o que representa 95,30% do total. O valor da operação foi de R$ 84.730.329,56. Os estoques estavam localizados nos estados do Paraná (municípios de Chopinzinho, Dois Vizinhos, Pato Branco, Ponta Grossa, Realeza e Renascença) e Rio Grande do Sul (Barra Funda, Carazinho, Colorado, Ibiaçá, Machadinho, Maraú, Ronda Alta, Santa Bárbara do Sul, Santa Rosa, São Luiz Gonzaga, Tapejara e Tucunduva).

Venda - De março até agora, a Conab já colocou à venda cerca de 487 mil t de trigo para suprir o mercado interno que sofre com a falta do produto, em razão de adversidades climáticas. Essas intempéries ocasionaram a quebra da safra tanto no Brasil quanto em países exportadores, como Uruguai e Argentina. A quantidade de trigo colocada no mercado pela Companhia equivale a 16 navios, com capacidade unitária de 30 mil t.

Recomposição - Após a operação da próxima semana, a Conab passará a atuar na recomposição do seu estoque regulador, que será “zerado” com o último leilão, uma vez que de agosto a outubro o país colherá o produto da safra 2013/14. A expectativa é de uma aquisição de cerca de 500 mil toneladas para a recuperação dos estoques reguladores do Governo.

Preço mínimo - As compras deverão ser realizadas nos municípios onde os preços estiverem abaixo do novo preço mínimo de R$ 31,86 por saca de 60 kg para o trigo da classe Pão do Tipo 1. (Agrolink)

TRIGO II: Governo faz ameaça e preço cai na Argentina

O trigo no mercado doméstico da Argentina caiu na última sexta-feira (12/07) para o equivalente a US$ 406 a tonelada para entrega imediata, um recuo de 11,8% em relação ao começo do mês, segundo a cotação registrada no Mercado Eletrônico a Termo de Buenos Aires (Matba). O resultado, ainda 30% superior à cotação da commodity no mercado internacional (de US$ 308 na quinta, de acordo com o centro de notícias do USDA), foi festejado pelo ministro da Agricultura, Norberto Yauhar, que disse às vezes ser necessário "ter o chicote na mão" contra os comercializadores de grãos, de acordo com a Telam, a agência oficial de notícias.

Lei do abastecimento - A queda aconteceu depois de o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, ter anunciado no último dia 5 que iria usar a lei de abastecimento, um instrumento legal criado no governo de Isabel Perón, em 1974, e que foi utilizado uma única vez no país. A lei permite o confisco de mercadoria e a prisão e condenação dos responsáveis pela estocagem. No decreto, Moreno justificou a medida como uma forma de garantir insumos para a indústria de panificação e conter o aumento do preço do pão, que triplicou no varejo de Buenos Aires em junho.

Tensão - A tensão entre o governo e o agronegócio tem crescido nas últimas semanas, a partir do momento em que a presidente Cristina Kirchner constatou que a inflação alta na Argentina começava a piorar o clima social no país e a atingir a sua popularidade. Em fevereiro, o governo lançou mão de um congelamento de preços em supermercados que durou dois meses. Foi substituído por um tabelamento de 500 produtos, sobretudo da indústria de alimentos. A falta de cumprimento do congelamento levou Moreno a fechar, como advertência, filiais das grandes redes, como Carrefour, Walmart e Cencosud, entre outras.

Recomendação - O encarecimento do pão já havia levado o Ministério da Economia a recomendar que o consumidor preparasse pão caseiro, divulgando receitas na página da Secretaria do Comércio na internet. Semana passada foi o tomate que acionou o radar de Moreno: a subsecretaria de Defesa do Consumidor divulgou um alerta avisando que fatores sazonais levarão à falta do produto este inverno e fez um apelo à população para que substitua o tomate por outros vegetais em sua dieta.

Tomate - A alta do tomate no Brasil ganhou grande repercussão no começo deste ano, e levou até mesmo ao contrabando do tomate argentino para o Brasil. Aproveitando a desvalorização do peso, comerciantes paraguaios compravam tomate na província argentina de Corrientes e o levavam para Foz do Iguaçu e Guaíra, no Paraná, onde o produto era vendido ilegalmente.

Produção - A Argentina produziu na última safra cerca de 9,5 milhões de toneladas de trigo, ante 14 milhões de toneladas na safra anterior. Desse total, cerca de 6 milhões de toneladas foram destinadas ao mercado interno e o setor recebeu autorização para exportar um excedente de 5 milhões de toneladas no ano passado, das quais 3 milhões foram embarcadas para o exterior. Com a ameaça, Moreno procura forçar a venda do estoque remanescente. O governo argentino descartou a hipótese de autorizar importações de trigo para baixar preços internos. Nenhum dos elos da cadeia revela quanto trigo e de que qualidade efetivamente ainda existe na Argentina.

Farinha de trigo - A produção de farinha de trigo caiu nos cinco primeiros meses do ano para 6,179 milhões de toneladas, o menor nível desde 2007, segundo a Federação Argentina da Indústria de Moagem (FAIM). Em relação a 2011, houve queda de 4,4%. O governo intermediou um acordo para que a indústria aumente a produção e as padarias destinem 10% das vendas para o "pão felipe", uma espécie de baguetinha que é o pão mais consumido em Buenos Aires. (Valor Econômico)

COMMODITIES: Especulações sobre o clima nos EUA afetam cotação do milho em Chicago

Os contratos futuros de milho fecharam com queda na bolsa de Chicago na sexta-feira (12/07), refletindo as especulações de clima favorável na região do cinturão produtor nos EUA. Os papéis com vencimento em setembro recuaram 2,71% ou 15,25 centavos de dólar por bushel, a US$ 5,4550 o bushel. Com perspectivas climáticas favoráveis, os investidores realizaram lucro. As projeções do governo americano de recomposição substancial dos estoques do cereal este ano e uma previsão do tempo mais "positiva" para o Meio-Oeste americano levaram os traders a reduzir os prêmios de risco no mercado, disseram analistas à Dow Jones Newswires. No mercado interno, o indicador de preços do milho Esalq/BM&FBovespa recuou 0,28% na sexta-feira, para R$ 25,17 por saca.

Mercado climático - Os contratos futuros de soja recuaram na última sexta-feira na bolsa de Chicago em um dia marcado por especulações sobre o efeito do clima nas lavouras americanas. Os papéis com vencimento em agosto encerraram o pregão a US$ 14,29 o bushel, uma queda diária de 43 centavos de dólar. À Dowjones Newswires, especialistas disseram que a meteorologia prevê um padrão de clima favorável, ou seja, mais seco para o cinturão produtor nos EUA, no entanto, sem longos períodos de calor. Também pesou o fato de o USDA ter divulgado na última quinta-feira seu novo relatório de oferta e demanda mundial, no qual projetou uma maior produção da oleaginosa nos EUA e no mundo, além de elevação dos estoques. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o grão no Paraná caiu 0,78%, para R$ 65,94 a saca de 60 quilos.

FGV: Novo índice mapeia desenvolvimento rural

fgv 15 07 2013Criados ou fortalecidos pelo intenso fluxo migratório de produtores do Sul na segunda metade do século passado, municípios da região Centro-Oeste que se tornaram importantes polos agrícolas nas últimas décadas apresentam também os maiores índices de desenvolvimento rural do país, conforme estudo inédito encomendado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e recém-concluído pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Análise - Liderado pelos pesquisadores Ignez Lopes, Mauro Lopes e Daniela Rocha, o trabalho analisou 5.489 municípios a partir do cruzamento de dados do Censo Agropecuário 2006 e do Censo demográfico 2010, realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E revela, também, que muitas "novas fronteiras" de grãos do país não têm condições sociais à altura da força de suas produções, que escassez de recursos naturais e má gestão mantêm dezenas de municípios do Piauí e do Maranhão na ponta de baixo da tabela e que, apesar de seu grande peso econômico, o campo ainda convive com elevados índices de pobreza.

Mundo real - "Os resultados vão ao encontro do que o mundo real nos mostra nas diversas viagens que fazemos. Validam o que a gente vê depois de uma década e meio de crescimento extraordinário da agricultura no país e mostram que, apesar de existirem problemas, esse movimento gerou desenvolvimento social", afirma Ignez Lopes, que ao lado do Mauro estuda o setor desde a década de 70. O Índice de Desenvolvimento Rural (IDR) calculado pelo Ibre leva em consideração diferentes pesos para quatro dimensões distintas: social (30,1%), econômica (29,5%), demográfica (22,8%) e ambiental (17,6%).

Dez melhores - Do cruzamento dos dados do IBGE e dos pesos conferidos a essas dimensões a partir de método estatístico e em consonância com novos conceitos propostos por entidades multilaterais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), oito municípios do Centro-Oeste despontaram entre os dez de melhores IDRs do país, em um "domínio" quebrado apenas pelas presenças de Uberaba (MG) e de Telêmaco Borba (PR), que ficaram na sexta e na décima posições no ranking, respectivamente.

Liderança - A lista é encabeçada pela pequena Chapadão do Céu, localizada no sudoeste de Goiás, bem perto da fronteira com o Mato Grosso do Sul. Com 2.185 quilômetros quadrados, 7.001 habitantes em 2010 e Produto Interno Bruto (PIB) per capita anual de quase R$ 98 mil, a cidade foi apontada, em 2000, como a de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Goiás - uma das 100 maiores do país. Com produções proporcionalmente elevadas de soja, milho e algodão, além de feijão e cana e uma significativa pecuária leiteira, Chapadão do Céu tem a vantagem de abrigar parte do Parque Nacional das Emas e apresentar um ecoturismo também desenvolvido, o que lhe confere um maior dinamismo.

Agrovila - Fundada em 1982 a partir de uma agrovila criada no entorno da Fazenda Santa Amélia, dedicada sobretudo à pecuária de corte, Chapadão do Céu fazia parte da vizinha goiana Aporé, que, por sua vez, se emancipou de Jataí em 1958. A agrovila nasceu na década de 70, e na época começou a crescer justamente por conta da crise fundiária da região Sul e da chegada de produtores principalmente do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Recursos hídricos - Mauro Lopes esteve recentemente na cidade, que tem fartos recursos hídricos, e se impressionou. "O clima é surpreendentemente agradável, e as fazendas às margens das estradas são muito bem estruturadas e cuidadas, o que mostra que os produtores e suas famílias vivem no lugar, o que tem impacto direto sobre o desenvolvimento social de um município". O Valor também esteve por lá em março de 2011, quando agronegócio e ambiente se uniram em um casamento pouco usual para evitar a proliferação de pragas no Parque Nacional das Emas com a aplicação controlada de agrotóxicos.

Meio ambiente - Apesar desse esforço conjunto, a ambiental foi a dimensão que apresentou a nota mais baixa de Chapadão do Céu segundo os critérios do Ibre, coerentes com a sensibilidade da região. Ficou com 0,656, mas foi compensada pelas dimensões econômica (0,989), social (0,828) e demográfica (0,818) e apresentou IDR de 0,843. Nota de campeã, mas que, para os pesquisadores, mostra que há espaço para avanços em todas as frentes.

Diferença pequena - Ignez Lopes atenta para o fato de ser muito pequena a diferença entre as notas das primeiras colocadas do ranking, e que todas elas têm comum notas ambientais mais baixas que as econômicas, sociais e demográficas - exceto Telêmaco Borba, onde a variável social pesou mais sobre o IDR final (0,817). As demais cidades que completam a lista das "10 +" são velhas conhecidas dos leitores deste jornal, cenários de dezenas de reportagens publicadas nos últimos anos.

Outros municípios - "Colados" em Chapadão do Céu estão as mato-grossenses Sapezal, na segunda posição com IDR de 0,834, e Alto Taquari, em terceiro 0,828), ambas fortes em soja, milho e algodão. Com essa mesma característica e também situadas em Mato Grosso aparecem Nova Mutum, em quinto lugar (0,823), Campo Novo do Parecis, em sétimo (0,820), Sorriso, em oitavo (0,.819) e Lucas do Rio Verde, em nono (0,819). Maior município produtor de soja do Brasil, Sorriso recebeu do Ministério da Agricultura, no ano passado, o título de "Capital Nacional do Agronegócio". O país disputa com os Estados Unidos a liderança mundial na produção de soja.

Mato Grosso e Minas Gerais - Ao lado dos municípios de Mato Grosso que dominam o topo do ranking surgem São Gabriel do Oeste, no norte de Mato Grosso do Sul, e Uberaba, no oeste mineiro. A primeira, em quarto lugar (IDR de 0,825), teve sua economia rural revigorada pela soja depois que cafezais não vingaram, na década de 70, enquanto a segunda é marcada, entre outras atividades por abrigar um polo de tecnologia de ponta voltada à pecuária.

Centro-Oeste - Com alguns de seus municípios no topo do ranking do IDR, os Estados do Centro-Oeste também aparecem bem posicionados na lista gerada a partir do cruzamento de dados do IBGE realizado pelo Ibre/FGV. A liderança regional ficou com Mato Grosso do Sul (IDR de 0,65), seguido por Goiás (0,63) e Mato Grosso (0,62). Trata-se de um patamar semelhante ao dos berços dos muitos produtores que para lá migraram. No Sul, o Estado de Santa Catarina apresenta o melhor resultado médio (0,65), seguido pelo Rio Grande do Sul (0,64) e pelo Paraná (0,63).

Sudeste - Mas se essas duas regiões são as que têm melhores resultados estaduais médios, São Paulo, no Sudeste, é o Estado que lidera o ranking dos Estados, com 0,69. Além de ser forte em cana, eucalipto, pecuária, laranja e hortifrutis, entre outras culturas e criações, o interior paulista abriga grandes polos desenvolvidos que facilitam o progresso das respectivas cadeias produtivas. É notório, por exemplo, que as estradas de São Paulo são as melhores do país, o que agiliza o escoamento das ofertas destinadas aos mercados doméstico e externo.

Mazelas - Esse conjunto positivo de resultados capturado pelo Ibre/FGV a pedido da CNA não esconde, contudo, que as mazelas nas regiões rurais do país ainda se multiplicam. Mesmo nas regiões mais desenvolvidas nesse sentido, a pobreza persiste. No Sul, enquanto 90,6% dos municípios apresentam graus de desenvolvimento rural alto ou médio, em 9,3% o nível é apenas regular. No Centro-Oeste, o grau regular foi conferido a 14% dos municípios, enquanto no Sudeste 22,9% das cidades ficaram com grau regular e em 3,2% o nível foi considerado baixo.

Norte e Nordeste - E a situação nas regiões Norte e Nordeste é grave. Prejudicados principalmente pelos resultados apurados no Amazonas, 64,1% dos municípios nortistas apresentam graus de desenvolvimento rural regular (51,4%) ou baixo (0,9%). No Nordeste, são 65,4% das cidades em situação regular e 1% com baixo grau. É verdade que as novas fronteiras agrícolas que se formaram nas últimas décadas nas regiões de Cerrado de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia contribuíram para os indicadores econômicos médios desses Estados e regiões, mas também fica evidente que a ocupação desses polos se dá com reflexos sociais menos positivos que os verificados nas fronteiras hoje já tradicionais do Centro-Oeste.

Pobreza no campo - "Apesar de os centros urbanos muitas vezes identificarem apenas o lado rico do agronegócio, ainda há muita pobreza no campo", afirma Ignez. Como destaca a pesquisadora Daniela Rocha, no oeste da Bahia, cada vez mais relevante na produção de soja, algodão e milho, apenas um município - Luís Eduardo Magalhães -, de um total de 1.780, foi enquadrado no grau de desenvolvimento rural elevado. E isso apesar de suas "dívidas" sociais não serem pequenas. Boa parte das carências sociais das novas fronteiras pode ser explicada pela grande presença de empresas agrícolas, não de agricultores residentes, ou de produtores que vivem em polos tradicionais e mantêm propriedades nessas regiões. As empresas costumam desenvolver ações sociais no entorno das áreas que ocupam, mas o alcance das ações é muitas vezes limitado.

Penúria - Mas nada comparável à penúria verificada na última página do ranking. Ali, sete cidades do Piauí, duas do Amazonas, uma do Maranhão e uma do Pará lutam, praticamente sem armas, apenas para permanecer no mapa. No leste piauiense, Massapê do Piauí, com 521 quilômetros quadrados e 6.220 habitantes, a população sobrevive com um PIB per capita anual inferior a R$ 3,2 mil, e a agropecuária de subsistência resiste onde as condições naturais permitem ou o poder público cumpre suas funções, o que já pode ser considerado uma bênção.

Educação - Nesse contexto, avalia Mauro Lopes, o melhor caminho para que o Índice de Desenvolvimento Rural dos municípios brasileiros evolua é mesmo a educação. "Para que os produtores consigam se apropriar do conhecimento gerado por uma instituição de pesquisas como a Embrapa, por exemplo, é preciso educação. O agronegócio usa cada vez mais tecnologia e os ganhos que podem ser obtidos são fundamentais para o melhor desenvolvimento do campo". Assim seja. (Valor Econômico)

 

MEIO AMBIENTE: Com menos burocracia, pequeno piscicultor aumenta produção e renda

1meio ambiente 15 07 2013Pequenos piscicultores estão dispensados de licenciamento ambiental, o que deve melhorar a produção no Estado, facilitar acesso a linhas de financiamento e estimular a atividade. Em cumprimento à orientação do governador Beto Richa, resolução assinada quinta-feira (11/07) pelo secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, amplia a dispensa para áreas inferiores a dois hectares ou 20 mil metros quadrados e produção anual de pescado inferior a 5 mil quilos por ano.

Critérios - A produção também deve estar fora de áreas de preservação permanente (APPs) e o produtor deve ter inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A dispensa de licenciamento é aplicável às atividades de piscicultura que disponham de mecanismos de proteção, que evitem a fuga de espécies exóticas, e que não promovam o lançamento de efluentes líquidos ou sedimentos de fundo diretamente nos rios.

Aumento de incentivos - Cheida explicou que a medida deve aumentar os incentivos à piscicultura, dar mais agilidade para a produção e para o atendimento aos produtores de baixa renda. “A piscicultura movimenta a economia dos municípios, cria empregos e renda”, enfatiza Cheida. A resolução SEMA 023/2013 altera a 051/2009, que dispensava de licenciamento apenas viveiros de até 10 mil metros quadrados.

Produção - No Paraná, a criação de peixes é feita em tanques-rede e em tanques escavados. Os tanques escavados geralmente são construídos com máquinas de terraplenagem em locais com boa disponibilidade de água. Já os tanques-rede são estruturas flutuantes confeccionadas com tela, instaladas em reservatórios, açudes ou rios. As regiões Oeste e Norte do Paraná são pioneiras no país na produção de peixes, nas duas técnicas.

Números - Dados da Emater informam que a produção de peixes em viveiro escavado no Paraná é de 22 mil toneladas por ano, cultivados por 22 mil piscicultores, em área de 9.500 hectares em de tanques em todo o Paraná. Já a produção em tanques-rede é de 18 mil toneladas por ano. “Com esta iniciativa do Governo do Estado, vamos chegar a 44 mil toneladas ano de peixes produzidos apenas em tanques escavados”, afirmou o engenheiro de pesca, Luiz de Souza Viana, coordenador técnico do Ministério da Pesca e Aquicultura no Paraná.

Repercussão - André Luciano Júnior, presidente da Associação de Piscicultores em 2meio ambiente 15 07 2013Tanques-Rede do Paraná, acredita que a medida será um grande incentivo para a atividade. “A burocracia para conseguir o licenciamento é tão grande que vi muitos colegas desistirem do ramo. Essa mudança vai incentivar os iniciantes a abrirem seus negócios e os veteranos a ampliarem suas produções”, diz Júnior. Ele está no ramo há mais de 15 anos e é o responsável técnico por tanques rede em três propriedades, em Itabaracá, no Norte Pioneiro.

Multa - O piscicultor Jefferson Osipi, gerente da Câmara Setorial de Piscicultura do Paraná, já foi multado. “Sei o quanto é importante podermos trabalhar seguros, sem o medo de uma punição”. Ele recebeu a primeira licença ambiental para piscicultura do Brasil, há 10 anos. Para o médico veterinário da Adapar e piscicultor, Roberto Moreira, a resolução ajuda a desburocratizar e melhorar a produção.

Linhas de crédito - A nova medida ainda vai facilitar o acesso dos piscicultores a linhas especiais de crédito. “O Plano Safra de Aquicultura, por exemplo, é um projeto sensacional, mas que se não viesse acompanhado de ações como esta do governo estadual para diminuir a burocracia, atenderia uma quantidade muito pequena de produtores paranaenses, pois a maioria esbarraria na necessidade de apresentar licença ambiental”. (Agência de Notícias do Paraná)

 

LOGÍSTICA: Cidades pedem outro desenho para nova ferrovia

logistica 15 07 2013A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou na sexta-feira (12/07) a primeira reunião participativa para receber sugestões de alteração do traçado da nova ferrovia que cruzará o estado. A estrada de ferro vai partir de Maracaju (MS) e passará por Guaíra, Cascavel, Guarapuava, Lapa e Curitiba até chegar a Paranaguá. A ideia da agência é delimitar o melhor traçado que será usado de referência para a licitação.

Sugestões - Entre as principais sugestões feitas estão o desvio ferroviário de Curitiba e a alteração do traçado dentro dos municípios de Guaíra, Irati, Toledo, Palmeira e São José dos Pinhais. Na capital, a reivindicação é que a linha férrea que vem de Almirante Tamandaré seja desviada do centro da cidade. O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) também solicitou que a ferrovia desvie ao sul da cidade – o instituto diz que o atual traçado apresentado passa por uma área em que há previsão de expansão urbana. A ideia da agência é que a linha passe pelos terminais ferroviários de Araucária e siga até o pátio Iguaçú, no bairro do Boqueirão. “São sugestões que vamos considerar, levar ao corpo técnico e, se possível, acatar”, afirma o superintendente de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas, Jean Mafra dos Reis.

Trajeto final - Mesmo que acate as alterações pedidas, o traçado escolhido não será definitivo. O trajeto final será delimitado pela empresa que vencer a licitação. “A rota definida pela ANTT tem caráter referencial, apontando a melhor alternativa técnica e ambiental, mas sem levar em conta as desapropriações. Por isso, não é definitivo”, explica o superintendente.

Fase - Esta fase, em que a agência recebe as sugestões locais, dura até o começo de agosto. Depois, a agência vai realizar audiências públicas nas principais cidades onde a estrada de ferro passará para, então, consolidar as alterações e enviar para o Tribunal de Contas da União. A expectativa da agência reguladora é que todo este processo seja encerrado até o fim do ano.

Norte-Sul - A agência também apresentou a ferrovia que vai cruzar a Região Sul. A estrada começará em Marinique, cidade próxima à capital paulista, e seguirá até Rio Grande, no extremo sul do país. No Paraná, a ferrovia passará por Castro, Carambeí e pelo entroncamento de Engenheiro Bley, na Lapa. O gerente de projetos ferroviários da ANTT, Clauber Campello, explica que este projeto não substitui a futura ferrovia Norte-Sul, que sai do Pará e cruza o país pela região central. “Esse projeto provavelmente integrará um segundo pacote de anúncios do Programa de Investimentos em Logística (PIL)”, afirma. (Gazeta do Povo)

 

ENERGIA ELÉTRICA: Em 7 meses, União paga R$ 9 bi por subsídios à conta de luz

Os repasses da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para assegurar a redução média de 20% das tarifas de energia elétrica para consumidores residenciais e industriais neste ano somam R$ 9,2 bilhões entre janeiro e julho, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O valor representa expressivo aumento de 384% sobre o R$ 1,9 bilhão contabilizado com as saídas da conta no mesmo período do ano passado. A CDE é um fundo criado pelo governo para prover compensação dos subsídios ao setor elétrico.

Créditos - Os repasses autorizados em 2013 já equivalem a cerca de um terço dos créditos que o Tesouro Nacional tem com a usina hidrelétrica Itaipu Binacional, de cerca de US$ 14 bilhões e US$ 15 bilhões referentes a contratos com vigência até 2023, de acordo com estimativa feita no começo do ano pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

Fontes de financiamento - Como as fontes de financiamento da CDE (multas e cotas anuais pagas pelos agentes que comercializam energia com o consumidor final) não seriam suficientes para fazer frente a esse aumento das despesas, a Medida Provisória 615 autorizou a União a emitir dívida em favor da CDE até o limite dos créditos totais detidos em 1º de março de 2013 pelo governo e pela Eletrobras com a Itaipu. A manobra foi vista por economistas como mais uma medida de "contabilidade criativa" por parte do governo federal.

Saldo - Em maio, o saldo na CDE havia diminuído para R$ 223,4 milhões em relação aos R$ 2,5 bilhões disponíveis em janeiro. O rápido aumento das despesas entre janeiro e julho se deve a dois fatores principais, de acordo com a análise de especialistas.

Aporte - Desde o início de 2013, a CDE passou a garantir a redução das contas de luz, uma das bandeiras do governo Dilma Rousseff anunciadas neste ano. Como o plano para reduzir a tarifa previa a antecipação da renovação das concessões de geradoras com vencimento entre 2015 e 2017, o Tesouro precisaria aportar R$ 3,3 bilhões para fazer frente à redução ou eliminação de encargos cobrados nas tarifas, como, por exemplo, a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

Concessionárias - Porém, algumas concessionárias, como a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), ambas controladas por governos tucanos, de oposição ao governo federal, optaram por não renovar os contratos nos termos oferecidos pelo governo, e a CDE também passou a ter como finalidade "prover recursos para compensar o efeito da não adesão à prorrogação de concessões de geração de energia elétrica", justifica a Aneel. O aporte anual estimado pelo Tesouro passou a ser de R$ 8,5 bilhões.

Repasses - De acordo com a Aneel, até julho a CDE gastou cerca de R$ 3 bilhões em repasses para subsídios tarifários e outros R$ 322 milhões para redução tarifária equilibrada. Mesmo assim, o principal dispêndio da CDE até julho deste ano se deu em função da necessidade de se reduzir o impacto para as distribuidoras da geração de energia pelas usinas térmicas, muito mais caras.

Risco hidrológico - Para fazer frente ao risco hidrológico das usinas hidrelétricas (que obriga as geradoras a comprar energia no mercado para honrar a diferença entre o volume produzido e a energia comprometida em seus contratos de abastecimento), foram gastos R$ 4 bilhões até julho deste ano com o pagamento do Encargo de Serviço do Sistema (ESS) para térmicas acionadas por razões de segurança energética e a exposição involuntária das distribuidoras no mercado de curto prazo, informa a Aneel.

Oferta de energia - Fábio Cuberos, gerente de regulação do grupo Safira Energia, explica que em função do aumento dos preços no mercado de curto prazo, por causa da queda dos níveis de reservatórios e do baixo volume de chuvas neste ano, o volume de energia ofertado nos leilões foi insuficiente para atender à demanda das distribuidoras, o que as deixou subcontratadas. Com isso, precisaram recorrer ao mercado de curto prazo, com preços mais caros.

Falta de chuvas - A falta de chuvas também elevou os gastos das distribuidoras com o pagamento da ESS, por causa do acionamento das usinas térmicas. Nos dois casos, para impedir problemas de fluxo de caixa, a CDE adiantou recursos para as distribuidoras, explica Ricardo Savoia, diretor de regulação e gestão de energia da Thymos Energia, com o objetivo de evitar que o aumento de custo fosse integralmente repassado para os consumidores.

Gasto público - Para Felipe Salto, Economista da Tendências Consultoria, os valores desembolsados pela CDE neste ano são "um gasto público na mais pura concepção da palavra, financiado com aumento de dívida". Salto pondera, no entanto, que a tendência desses subsídios tarifários é de redução ao longo do tempo, já que o impacto inicial de redução das contas de luz estaria concentrado neste e no próximo ano.

Licitação - Para Cuberos, no entanto, este não é um fato garantido. "Vamos precisar ver quais serão os termos da licitação dessas usinas que não aderiram à renovação. Possivelmente, veremos aumento do prêmio de risco em função da percepção de maior incerteza em relação ao ambiente regulatório", acrescentou o gerente do grupo Safira Energia.

Térmicas - Cuberos também avalia que as despesas com a geração de energia por usinas térmicas vão diminuir nos próximos meses, caso o regime de chuvas siga o padrão sazonal. "Vamos depender da meteorologia, mas a tendência é que os volumes gastos pela CDE diminuam", afirma. Além disso, diz, o socorro às distribuidoras foi feito na forma de empréstimos que devem ser ressarcidos aos cofres do Tesouro nos próximos cinco anos, embora a uma taxa de juros subsidiada.

Aneel - Procurada pela reportagem do Valor, a Aneel não respondeu ao pedido de entrevista até o fechamento desta edição. (Valor Econômico)

COMÉRCIO: Mercosul deve acelerar negociações comerciais com UE, diz Dilma

comercio 15 07 2013A presidente Dilma Rousseff fez na sexta-feira (12/07) uma defesa do Mercosul, em discurso na cúpula de chefes de Estado do bloco realizada hoje em Montevidéu. Ela lembrou que desde a década de 1990, o grupo multiplicou seu comércio em 12 vezes, de US$ 4,5 bilhões para US$ 58 bilhões. “Isso nos deu condições para enfrentar a forte crise internacional, que ainda persiste”, afirmou.

Cronogramas - Dilma aproveitou para defender que o Mercosul tenha cronogramas mais acelerados de negociações comerciais com outros parceiros da América do Sul e também da União Europeia. Empresários brasileiros têm defendido que o Brasil abandone as negociações em bloco e firme uma parceria bilateral com a UE. “Estamos aprimorando o funcionamento da união aduaneira e sabemos que é preciso aperfeiçoar a união externa de nossas economias”, afirmou a presidente. Para ela, a estratégia do bloco tem que estar em sintonia com um modelo de desenvolvimento que fortaleça as indústrias locais e estimule a inclusão social. “O Mercosul deve ter política comercial externa que reflita todas as nossas potencialidades”, disse. Neste sentido, Dilma também defendeu novos acordos entre Mercosul e países africanos. A presidente disse, ainda, que o Brasil vai se prestar, sempre, a uma cooperação mais ampla no âmbito do Mercosul, deixando claro, assim, que o governo brasileiro ainda aposta no bloco.

Venezuela - Em seu discurso, Dilma também adotou tom conciliador ressaltando a importância da entrada da Venezuela no bloco, mas lembrou que o grupo econômico tem uma "importante" tarefa de reintegrar o Paraguai. Dilma destacou que a entrada da Venezuela amplia a capacidade de atuação "para o norte do continente" e afirmou que o Mercosul poderia integrar outros países do Mercosul. A presidente ressaltou, como exemplo, as negociações com o Suriname e a Guiana para que entrem no bloco como Estados associados - condição hoje da Bolívia. "Quero saudar o fato de o Mercosul passa por importante ampliação de área de abrangência", disse.

Morales - Ainda durante o discurso, a presidente reforçou o repúdio ao tratamento dispensado ao presidente da Bolívia, Evo Morales. O avião presidencial que levava o estadista foi obrigado a passar cerca de 14 horas no aeroporto de Viena, por suspeita de que seu voo estaria levando o ex-técnico da CIA Edward Snowden. Dilma pediu um cumprimento especial e solidário a Morales. “Não podemos deixar de repudiar o tratamento dispensado a um de nossos presidentes”, afirmou. A Bolívia é, atualmente, Estado associado do Mercosul.

Ofensa - De acordo com Dilma, “cada um dos presidentes latino-americanos foi ofendido por esse ato. Por isso, considero que para nós é muito importante que tenhamos estratégia de integração que contemple tanto a nossa presença competitiva no mundo, esteja em sintonia com o desenvolvimento de nossa população, mas que respalde nosso respeito integral ao fato de que somos países soberanos”. (Valor Econômico)

 

INTERNACIONAL: PIB da China avança 7,5% no segundo trimestre, em linha com previsões

internacional 15 07 2013O Produto Interno Bruto da China cresceu 7,5% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados neste domingo (segunda-feira na China) pelo Escritório Nacional de Estatísticas do governo chinês. O dado confirma um recuo ante a expansão em base anual de 7,7% registrada no primeiro trimestre deste ano e de 7,9% de alta no último trimestre de 2012, mas veio em linha com o que o mercado previa.

Produção industrial - A produção industrial também recuou, ao registrar em junho 8,9% de alta sobre o mesmo período do ano anterior, ante alta de 9,2% registrada em maio também em base anual. A expectativa para junho era de alta de 9,1%.

Investimento urbano - O investimento urbano em ativos fixos também ficou abaixo do esperado, registrando alta de 20,1% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, ante 20,2% das previsões. As vendas no varejo, porém, apresentaram bom resultado, crescendo 13,3% em junho em base anual, acelerando ante os 12,9% registrados em maio também em base anual.

Processamento de óleo - Outra boa notícia divulgada pelo Escritório Nacional de Estatísticas foi a do processamento de óleo bruto no país, que registrou 236,79 milhões de toneladas métricas no primeiro semestre de 2013, alta de 4,1% sobre o mesmo período do ano anterior. Em junho, a produção foi de 39,6 milhões de toneladas, um avanço de 10,8% sobre o mesmo mês de 2012.

Aço bruto - A produção de aço bruto também cresceu. Nos primeiros seis meses deste ano, houve alta de 7,4% ante o mesmo período do ano anterior, para 389,87 milhões de toneladas, segundo os dados oficiais. Em junho, a alta foi de 4,6% sobre o mesmo mês do ano anterior, alcançando 64,66 milhões de toneladas.

Expectativa - Para os analistas, o mais importante dos dados divulgados, o do crescimento do PIB, pode não ter sido brilhante como em outras épocas, mas ao menos veio dentro da expectativa majoritária de 18 economistas entrevistados pela Dow Jones Newswires, que apontava alta de 7,5%. Para Ken Peng, economista do banco BNP Paribas, o número é bom o suficiente para afastar quaisquer medidas significativas de estímulos por parte do governo. “O dado do segundo trimestre não foi tão ruim e as vendas no varejo aceleraram, mostrando que não há sinais agudos de fraqueza na economia”, afirmou.

Foco - Segundo Peng, o premiê chinês, Li Keqiang, tem reiterado que é preciso ter foco nas reformas estruturais de longo prazo e conviver com um crescimento em ritmo mais lento se necessário. “Apesar de um quadro geral de baixa de desaceleração, o governo estará confortável com os dados divulgados nesta segunda-feira”, afirmou Peng.

Estímulos fiscais - Para Lu Ting, economista do Bank of America Merrill Lynch, o governo chinês vai considerar a possibilidade de estímulos fiscais, em vez de estímulos monetários, para afastar a possibilidade de o PIB crescer a taxas abaixo dos 7,5% já neste segundo semestre. “O governo está sob alguma pressão para adotar uma política fiscal expansionista”, afirmou Ting. Para ele, as preocupações sobre a estabilidade financeira e o crescimento do crédito vão manter longe as políticas de afrouxamento monetário. “Uma expansão fiscal é considerada mais segura”, afirmou Ting. (Dow Jones Newswires / Valor Econômico)

 

BRASIL: Projeção de crescimento da economia cai, pela nona vez seguida, para 2,31%

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia não para de cair. Na nona redução seguida, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, passou de 2,34% para 2,31%. A estimativa para 2013 está abaixo da projeção do Banco Central (BC), que é 2,7%.

2014 - No ano seguinte, a expectativa das instituições financeiras é que haja crescimento um pouco maior: 2,8%, a mesma projeção da semana passada. Essas estimativas são resultado de pesquisa feita todas as semanas pelo BC com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

Produção industrial - A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 2,34% para 2,23%, este ano, e segue em 3%, em 2014. A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 2,20, ao final deste ano, e subiu de R$ 2,22 para R$ 2,30, ao fim de 2014.

Inflação - A pesquisa do BC também mostrou que a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 5,81% para 5,80%, este ano, e permaneceu em 5,90%, em 2014. Ambas projeções estão acima do centro da meta de inflação, 4,5%, e abaixo do limite superior, 6,5%.

Selic - A estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 9,25% ao ano, ao final de 2013, e subiu de 9,25% para 9,5% ao ano, no fim de 2014. No último dia 10, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic, pela terceira vez seguida, para 8,5% ao ano. A decisão de aumentar a Selic é devido à inflação, em alta no país. Quando o Copom quer conter a alta dos preços, aumenta a taxa básica de juros.

Declínio - Em comunicado após a reunião, o Copom disse que a decisão de elevar os juros “contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”. Na próxima quinta-feira (18/07), o Copom vai divulgar mais detalhes sobre a decisão na ata da reunião. (Agência Brasil)

NOTA DE FALECIMENTO I: Cocamar lamenta a perda de Hildebrando F. Cayres, um de seus fundadores

nota falecimento II 15 07 2013Faleceu na madrugada deste domingo (14/07), o ex-cafeicultor Hildebrando Freitas Cayres, pioneiro em Maringá, onde sua família chegou na década de 40, vindo do Estado de São Paulo. Cayres foi um dos 46 fundadores da Cocamar, em 1963. O dia 27 de março era para ele uma data especial: além de lembrar a fundação da cooperativa, comemorava aniversário e, em 2013, completou 77 anos festivamente ao lado da esposa Ruth, com quem tinha três filhos, que lhes deram vários netos.

Histórias - Cayres gostava de contar histórias sobre a fazenda da família, a Santa Olívia, situada em Pulinópolis, no município de Mandaguaçu, onde mantinha um dos cafezais mais produtivos da região. Em uma delas relatava o casamento de uma parente numa época em que os cafeeiros estavam floridos, o que surpreendeu os convidados. “Parecia que as plantas haviam sido enfeitadas”, disse, certa vez, em depoimento.

Vila Esperança -  Uma propriedade de seu pai, Manoel, deu lugar à atual Vila Esperança, vizinha à Universidade Estadual de Maringá (UEM). “Ele orgulhava-se de ter sido pioneiro de Maringá e um dos fundadores da Cocamar”, afirma dona Ruth. Neste ano, em que a cooperativa celebrou seus 50 anos de história, Hildebrando foi bastante procurado pela imprensa para entrevistas. E, acompanhado da família, recebeu homenagem durante a solenidade oficial de aniversário, no último dia 5, sob os aplausos de 1,4 mil convidados. Ao seu lado estavam outros dois fundadores: Irineu Pozzobon e Edmundo Pereira Canto.

Despedida - “Foi a sua despedida”, lembrou, no domingo, o também fundador Benedito Lara, o “seu Neno”, de 84 anos, cunhado de Hildebrando, que veio do Estado de São Paulo para lhe prestar a última homenagem. Segundo Lara, que fez parte da primeira diretoria da Cocamar, ambos trocavam telefonemas todas as semanas. “Ele era muito atencioso.”

Perda - O presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, disse que Hildebrando “era uma pessoa querida por todos que o conheciam, um homem simples e sempre alegre”. E finalizou: “Perdemos um amigo”. (Imprensa Cocamar)

 

NOTA DE FALECIMENTO: Morre, aos 62 anos, Sérgio Schmitt, jornalista da Emater

1nota falecimento 15 07 2013O jornalista da Emater, Sérgio Henrique Schmitt, faleceu aos 62 anos nesse domingo (14/07), vítima de um infarto fulminante. Seu sepultamento acontecerá às 17h dessa segunda-feira (15/07), no Cemitério São Pedro, na região central de Londrina. Schmitt atuava desde 1976 na Emater, quando o órgão ainda se chamava Acarpa. O jornalista nasceu em 26 de maio de 1951, em Astoga-PR, e teve três filhos: Henrique Bruno Schmitt (falecido), Juliana Luiza de Melo Schmitt e Lucas W. S. de Melo Schmitt.

Carreira - Na área de comunicação, teve seu primeiro emprego em 1971, na Rádio Emissora Paranaense. Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, em 1974. Em 1975, trabalhou na Editora Chegou como redator. Ingressou na Acarpa em 05 de outubro de 1976, no cargo de jornalista. Era especialista em Administração e Comunicação Rural, curso que concluiu na Universidade Federal Rural de Pernambuco, em 1988.

Dedicação - Em nota sobre o falecimento, os colegas de equipe da Emater de Londrina lembram que ele possuía quase 38 anos de trabalho, com uma longa ficha de serviços prestados à Extensão Rural do Paraná, com inúmeras reportagens sobre a vida no campo. “Suas matérias estavam rotineiramente no ar aos domingos de manhã nos programas o Homem e a Terra e Vida no Campo, em várias emissoras de televisão. Era uma referência na comunicação rural no Paraná, a voz e a imagem da Extensão Rural do Paraná que mais adentrava as residências urbanas e rurais do Brasil, levando informações e novidades”, afirmam eles.

Serjão – “Nosso querido Serjão trabalhava com intensa paixão, colega de trabalho sempre presente e com estilo inconfundível, em especial pelas contribuições inteligentes e criativas que alargavam os horizontes e proporcionavam profundidade e amplitude nas realizações. Entusiasmado e sonhador, nunca desanimava na busca de resultados, pelo contrário, transmitia aos colegas sua vontade de fazer e promover a melhoria na sociedade. Deixou este maravilhoso legado”, completaram os colegas de Schmitt. 

2nota falecimento 15 07 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sérgio Schmitt com os filhos


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