FÓRUM AGRONÔMICO: Painel vai reunir pesquisadores para discutir manejo do milho BtRR
O Sistema Ocepar convidou pesquisadores da Embrapa Soja, Coodetec, Fapa e Fundação ABC para participar de um painel que vai discutir o manejo do milho BtRR, variedade transgênica resistente ao glifosato. Será no dia 23 de julho, na sede da Coodetec, em Cascavel, durante o Fórum Agronômico 2013. De acordo com o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, o debate sobre o assunto é pertinente porque há agricultores enfrentando dificuldade em fazer o manejo do milho BtRR. “O controle de plantas daninhas com a utilização deste evento de biotecnologia (RR) pode representar aumento de custos pois, depois que o milho é colhido, o agricultor tem sido obrigado a recorrer a outros herbicidas para eliminar o que restou dessa lavoura antes de implantar a soja ou no desenvolvimento desta outra cultura”, explica Mafioletti.
Plano Agrícola e Pecuário – No Fórum haverá ainda a participação do coordenador geral de cereais e culturas anuais da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Sílvio Farnese, que vai apresentar as principais medidas do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14. “Ele irá focar principalmente as questões relativas ao seguro agrícola e ao zoneamento agrícola, lembrando que, em relação ao seguro rural, ele já é obrigatório para os agricultores familiares e médios produtores mas, a partir da próxima safra, deverá ser contratado por todos que acessarem as linhas de crédito rural disponibizadas pelo governo federal”, afirma Mafioletti.
Inscrições – O Fórum é destinado a profissionais dos departamentos técnicos das cooperativas paranaenses. As inscrições devem ser feitas a partir do dia 18 de julho, com o agente de Desenvolvimento Humano da cooperativa por meio do site www.paranacooperativo.coop.br. Mais informações com Robson Mafioletti (41 3200-1111 / robson.mafioletti@sistemaocepar.coop.br) ou Leandro Macioski (41 3200-1128 / leandro.macioski@sistemaocepar.coop.br).
Clique aqui e confira na íntegra a programação do Fórum Agronômico
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SANIDADE VEGETAL: Ocepar participa de seminário sobre Helicoverpa armigera
Profissionais do Sistema Ocepar participam, nesta terça-feira (16/07), das 14h às 17h, do Seminário sobre a lagarta Helicoverpa armigera, promovido pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) na sede da entidade, em Curitiba, em parceria com a Embrapa Soja. O evento poderá ser acompanhado ao vivo pela internet. Os participantes serão orientados sobre as estratégias de controle da praga, incluindo os agrotóxicos que estarão cadastrados para combatê-la. Na safra 2012/13, a Helicoverpa armigera causou severos danos em lavouras de soja, milho e algodão na Bahia e também, em menor grau, em diversos outros estados, como no Paraná, Mato Grosso e Distrito Federal. A severidade dos prejuízos e a alegada dificuldade de controle motivou a edição da Instrução Normativa (IN) n° 13, de 03/04/13 e da IN n° 12, de 18/04/13, transferindo aos órgãos de defesa agropecuária dos estados a prerrogativa de autorizar a importação de agrotóxicos a base do ingrediente ativo benzoato da emamectina e a execução de outras medidas de defesa sanitária vegetal para controle da lagarta. (Com informações da Adapar)
PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO
14:00 - 14:20 horas
Fiscalização do uso de agrotóxicos
Eng. Agr. FDA Adriano Riesemberg – Diretor de Defesa Agropecuária - Adapar
14:20 – 15:20 horas
Biologia e Identificação da Praga Helicoverpa armigera; Amostragem da praga, monitoramento e metodologia de controle; Manejo Integrado de Pragas
Eng. Agr. Dr. Adeney de Freitas Bueno – Embrapa Soja
15:20 – 15:40 horas
IN 12 Dificuldades de aplicação das exigências legais delegadas ao Estado; Agrotóxicos cadastrados no Paraná para controle da praga Helicoverpa armigera
Eng. Agr. FDA Marcílio Martins Araújo – Gerente de Sanidade Vegetal - Adapar
15:40 - 16:00 horas
Uso de Agrotóxicos no Paraná – Resultados de análise do SIAGRO
Eng. Agr. FDA Allan Gabriel Campos Pimentel - Gerente de Apoio Técnico – Adapar
Encaminhamentos e encerramento.
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FORMAÇÃO INTERNACIONAL: Cooperativismo paranaense é tema de palestra para executivos
Nesta terça-feira (16/07), segundo dia da quinta turma do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas, desenvolvido em conjunto entre o Sebrae Paraná e o Sistema Ocepar (Sescoop/PR), em Curitiba, o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken fez uma apresentação sobre o cooperativismo paranaense. “Cooperativismo é a somatória individual de seus membros para o crescimento coletivo”, disse ao apresentar também uma pesquisa realizada por ele, durante o curso de Mestrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com base em informações do sistema paranaense.
Correntes imigratórias - Ricken fez uma abordagem histórica das diversas formações étnicas que compõem o cooperativismo no Paraná, suas origens, culturas e riquezas. “Muitas das nossas cooperativas foram constituídas ou por imigrantes europeus ou por migrantes de outras regiões do país, como do Sul (Rio Grande e Santa Catarina) e das regiões Sudeste e Nordeste”. Ricken também fez uma abordagem da evolução do cooperativismo, experimentado a partir da década de 1970 quando a Ocepar foi constituída. “Regiões que eram apenas produtoras de matéria prima, como é o caso do Oeste, passaram a desenvolver suas agroindústrias, possibilitando uma maior agregação de valor à produção, antes, apenas centrada em commodities e hoje as mais importantes geradoras de renda e de emprego no Paraná”, destacou o superintendente falando também da vocação de cada uma das outras regiões. “Por isso é importante nos prepararmos cada vez mais para os desafios que o mundo hoje nos impõe e este programa foi desenvolvido com este objetivo: preparar cada vez mais nossos dirigentes para o futuro”, lembrou.
Expectativas – Entre os vinte oito participantes desta quinta turma do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas, está a gerente geral do Sistema OCB, Tânia Zanella. Segundo ela, sua expectativa em relação ao curso vem sendo correspondida com apenas dois dias de evento. “Nós que atuamos em Brasília precisamos ter esta visão do cooperativismo realizado pelos estados e no mundo. A primeira visão passada ontem pela consultora Angélica Imperador sobre Quebec, Canadá foi extremamente positiva para que possamos ir preparados para conhecer o sistema lá praticado. Um grande desafio e uma experiência única para mim, em ter oportunidade de conhecer um pouco do que cada um do grupo realiza em suas cooperativas. Uma excelente troca de experiência”, avalia.
Profissionalismo - Quem também concorda com este pensamento é o presidente da Sicredi Campos Gerais, Lauro Osmar Schneider. Para ele o destaque esta na profissionalização: “Preparar os dirigentes é essencial para a continuidade e ampliação das bases do cooperativismo não só em nosso estado, mas também no país. Creio que este curso será uma grande oportunidade não só para mim como para os demais colegas de crescer e aprender mais, não só com os exemplos lá de fora, de outros países, saber o que está sendo feito aqui dentro também. Inovar, modernizar nossas práticas, nos profissionalizarmos, não podemos mais aceitar o amadorismo, já passou esta época”, frisou.
Privilégio - Wilson Geraldo Cavina, conselheiro do Sicoob Londrina e vice-presidente do Sicoob Central Paraná afirma que os dois primeiros dias de curso foram produtivos na medida em que pudemos conhecer pessoas de diferentes ramos e aumentar conhecimentos sobre o cooperativismo. “Para que possamos ter um sistema cooperativista cada vez mais forte e integrado, eventos como esses são fundamentais e posso dizer que me sinto privilegiado de pertencer a este grupo. E como o cooperativismo é feito por pessoas, nada melhor do que esta troca de experiência e informações, inclusive com companheiros do ramo crédito e agropecuário”, lembrou.
Conhecimento - Para Haroldo José Polizel, gerente financeiro da cooperativa Integrada. Buscar conhecimentos novos e ver o que está acontecendo lá fora (outros países), ver as experiências exitosas e aquelas que também não deram certo para que não cometamos os mesmos erros aqui no Brasil. Acredito que este é uma dos principais objetivos deste programa e que acaba sendo agregado ao conhecermos também novas pessoas dentro do sistema aqui no Paraná. “Pretendo aproveitar da melhor forma, buscando novos conhecimentos, aplica-los na própria cooperativa onde atuo”, disse.
Programação– Este primeiro módulo prosseguiu ainda com uma apresentação sobre o o programa de autogestão com os gerentes, Leonardo Boesche, de Desenvolvimento Humano e Gerson Lauermann, de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR. Na quarta-feira (17/07), o consultor e professor Ricardo Gefter fala para o grupo sobre como funciona o cooperativismo na Itália e suas origens na Europa. Na quinta-feira (18/07) o grupo embarca para Brasília, onde terão uma extensa programação de visitas que continuará no dia seguinte: Banco Central, Sistema OCB, Sebrae, Bancoob e Congresso Nacional.
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MÍDIA: ITC foi notícia no programa Negócios da Terra
O 7º Intercâmbio Cultural entre Cooperativas (ITC) foi tema de matéria veiculada no último final de semana pelo programa Negócios da Terra, da Rede Massa. O evento aconteceu no dia 6 de julho, em Curitiba, em comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. A reportagem do Negócios da Terra mostra a expectativa dos grupos antes das apresentações, a empolgação do público e a avaliação de alguns participantes sobre o evento. A matéria traz ainda entrevistas com o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e com o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche. No dia do ITC, a Rede Massa também disponibilizou em seu portal na internet o link de acesso para as pessoas que queriam acompanhar ao vivo as atrações do Intercâmbio.
Clique aqui e confira na íntegra a reportagem sobre o 7º ITC exibida pelo programa Negócios da Terra
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BOM JESUS: Trabalhos de agricultura de precisão são iniciados
Nesta segunda-feira (15/07), a Bom Jesus lançou, em conjunto com a Agrotecnologia, na sede da cooperativa, na Lapa, região Centro-Sul, o Projeto Agricultura de Precisão. Estiveram presentes 30 técnicos e agrônomos da Bom Jesus, entre eles o diretor secretário da cooperativa, José Rubens Rodrigues dos Santos, o gerente do Departamento Técnico, Severino Giacomel, e o proprietário e engenheiro agrônomo da Agrotecnologia, Pedro Magalhães. Segundo Giacomel, “o objetivo do projeto de agricultura de precisão é melhorar a produtividade e o rendimento da propriedade, dando condições para que o produtor possa agregar práticas viáveis dentro do seu negócio”.
Parceria - Sobre o trabalho com a Bom Jesus, Pedro declara que “essa parceria visa trazer para o produtor informações que facilitem a tomada de decisão, objetivando melhorar o uso e a eficiência dos insumos. O produtor pode esperar um trabalho muito sério, tanto da Agrotecnologia, como da Bom Jesus, já que a cooperativa está no mercado há 61 anos e sempre atuou de forma precisa e ética. Com a agricultura de precisão o produtor poderá distribuir com maior eficiência os insumos, buscando sempre uma melhoria na produtividade, além de ter a presença da assistência técnica em todos os processos, diz Pedro.
Suporte - Como de costume, a cooperativa estará dando todo o suporte para o início dos trabalhos, seja com estrutura ou com seu corpo técnico. O produtor que tem interesse na agricultura de precisão pode buscar informações no seu entreposto a qualquer momento. A Agrotecnologia também estará fornecendo suporte nos entrepostos da cooperativa, com equipamentos que são utilizados na agricultura de precisão, além das técnicas em parceria com a Bom Jesus, diz Pedro. (Imprensa Bom Jesus)
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COPACOL I: Treinamento interpessoal é realizado em Nova Aurora e Cafelândia
Cerca de 30 jovens integrantes dos grupos de Jovens da Copacol, das unidades de Nova Aurora e Cafelândia estão participando nesta terça-feira (16/07), de treinamento interpessoal, ministrado pelo professor Renato de Oliveira. O treinamento tem como objetivo, aprimorar nos jovens o relacionamento com pessoas, o autoconhecimento e o relacionamento com a comunidade. Os grupos de Jovens são coordenados pela Assessoria de Cooperativismo e o treinamento uma realização da Copacol em parceria com o Sescoop/PR, que é um grande parceiro da Cooperativa, em cursos, treinamentos e palestras. Nesta quarta-feira (17/07), o treinamento se estende aos jovens de Jesuítas e Formosa, na Aercol de Formosa do Oestem com início às 8 horas. (Imprensa Copacol)
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COPACOL II: Festa julina integra grupos de jovens de diversos municípios
Grupos de jovens da Copacol de diversos municípios participaram, na última sexta-feira (12/07), de uma animada festa julina. O objetivo foi levar integração realizando uma confraternização entre os jovens de Cafelândia, Nova Aurora, Jesuítas e Formosa do Oeste. Na oportunidade, também foi lançada uma rifa cuja finalidade é ajudar o lar dos idosos “São Roque”, do município de Nova Aurora. (Imprensa Copacol)
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UNIMED CASCAVEL: Dia do Homem ressalta importância do cuidado com a saúde masculina
A Unimed Cascavel celebrou nesta segunda-feira (15/07), o Dia do Homem. A data foi incluída no calendário da cooperativa pois tem como objetivo a promoção da saúde dos homens e a busca por igualdade entre os gêneros, com destaque a discriminação sofrida e enfatizando as conquistas e melhorias trazidas por eles em diversos aspectos da sociedade. Durante todo o dia, os funcionários foram recepcionados com café da manhã especial, quick massagem e participaram ainda de sorteio de prêmios. “Este dia trouxe descontração aos homens da cooperativa. Agradeço a atenção e a lembrança em comemorar também este dia”, comentou o colaborador da Unimed Cascavel,Jeferson Chimanski. (Imprensa Unimed Cascavel)

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AGENDA PARLAMENTAR: CAPADR vota projeto que estende desconto de energia às cooperativas
Dois importantes projetos para o setor cooperativista serão deliberados essa semana nas comissões permanentes da Câmara dos Deputados. A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) vota, na quarta-feira (17/07), o Projeto de Lei (PL) 2.493/2011 que estende às cooperativas e às colônias de pescadores artesanais os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis às unidades consumidoras classificadas na Classe Rural. O relatório do deputado Alceu Moreira (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), é pela aprovação da matéria.
Cooperativas de crédito - Ainda na quarta-feira, a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) delibera o PL 4.964/2009, que autoriza às sociedades cooperativas de crédito receber pagamentos de contribuições e tributos federais, estaduais e municipais. O relator, deputado Ricardo Berzoini (SP), apresentou parecer favorável ao projeto na forma de um substitutivo. O Sistema OCB apoia a aprovação das propostas, que contribuirão para o desenvolvimento de importantes atividades desenvolvidas pelas cooperativas brasileiras.
Senado Federal - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública nesta terça-feira (16/7) com o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Marques de Carvalho, para fazer um balanço de um ano de atuação do órgão que, desde a entrada em vigor da Lei n° 12.529/2011, estrutura o Sistema Econômico Brasileiro de Defesa da Concorrência. O Cade é a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, por investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial, e também fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência.
Congresso Nacional - Estão previstos para terça-feira (16/07), a apresentação e a apreciação do parecer à Medida Provisória (MPV) 612/2013, que, entre outros aspectos, reestrutura o modelo jurídico de organização dos recintos aduaneiros de zona secundária; reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins incidentes sobre as indenizações previstas na lei do setor elétrico (Lei 12.783/13). A Medida também altera a altera a Lei 10.865/04, que trata da contribuição para os programas de integração social e de formação do patrimônio do servidor público e da contribuição para o financiamento da seguridade social incidentes sobre a importação de bens e serviços. O Sistema OCB tem trabalhado com a Receita Federal e com o relator, deputado Alfredo Kaefer (PR), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para que seja aprovado um texto que contemple as especificidades das cooperativas. (Blog OCB no Congresso)
Para acessar a Agenda da Semana, clique aqui.
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CÂMARA DOS DEPUTADOS: Comissão Especial apresenta projeto de lei que altera o estatuto do motorista
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados, composta para debater as modificações necessárias à Lei dos Caminhoneiros (Lei nº 12.619/2012), deu entrada na última quinta-feira (11/07) a um Projeto de Lei redigido com base nas conclusões constantes de seu relatório final. Considerada de extrema relevância para o cooperativismo de transporte, a legislação representa, de fato, um importante avanço. Entretanto, em seu formato original se mostrou impraticável, motivo pelo qual a Comissão foi instalada: para debater soluções ao seu aperfeiçoamento e aplicabilidade.
Atuação - “O Sistema OCB, o representante nacional do Ramo Transporte e o Sistema Ocepar atuaram intensivamente, desde o momento de composição da Comissão, com apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e durante todos os debates e audiências públicas realizados. O resultado foi extremamente positivo: quase todos os pleitos do setor foram inseridos pelo relator da Comissão e representante do Ramo Agropecuário da Frencoop, deputado Valdir Colatto (SC), no texto final encaminhado ao Congresso”, afirma o superintendente do sistema cooperativista, Renato Nobile.
Principais pontos - Em uma das audiências públicas realizadas, o Sistema OCB apresentou os principais pontos que mereciam atenção do governo. Dentre eles, a necessidade de melhoria na estrutura de pontos de parada nas estradas brasileiras e a revisão dos intervalos interjornadas – de 11 horas – e do período de descanso obrigatório a cada 4 horas de viagens. “São itens que, na prática, representariam uma importante redução na produtividade do transporte, gerando assim um custo adicional de pelo menos 35% no valor do frete”, elencou o representante nacional do Ramo, Abel Paré.
Consequências - Abel citou ainda algumas das possíveis consequências imediatas advindas da aplicação da Lei, como o maior risco de assaltos, o excesso de frotas nas rodovias, a queda da produtividade, entre outros. Para evitar tais dificuldades, ele ressaltou a necessidade de redução do intervalo intrajornadas e do período de descanso, a organização pelo Governo dos pontos de parada e a isonomia de tratamento entre brasileiros e estrangeiros.
Emendas - Após a apresentação de relatório preliminar, que já contemplava vários dos pleitos cooperativistas, o Sistema OCB encaminhou, por meio do deputado Osmar Serraglio (PR), representante tributário da Frencoop, emendas que, dentre outros temas, permitem a criação de fundo próprio destinado à prevenção e reparação de danos ocasionados aos seus veículos por furto, acidente, incêndio, entre outros. Tais sugestões também foram acatadas pelo relator.
Celeridade - Com a transformação do relatório da Comissão em projeto de lei, a proposta passa a ser discutida por pelas comissões permanentes da Câmara dos Deputados. “O Sistema OCB continuará acompanhando a matéria, atuando para que as alterações à Lei 12.619/12 sejam aprovadas com celeridade”, garante Fabíola Nader Motta, gerente de Relações Institucionais da OCB. (Informe OCB)
Para acessar a íntegra do PL 5493/2013,clique aqui
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ASSEMBLEIA I: Camargo é escolhido para o TC, mas eleição abre brecha para contestação
Numa votação controversa realizada pela Assembleia Legislativa, o deputado estadual Fabio Camargo (PTB) foi eleito nesta segunda-feira (15/07) conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC) – órgão responsável pela fiscalização do uso do dinheiro público pelo governo estadual, prefeituras, Assembleia e câmaras municipais. O petebista recebeu 27 votos, enquanto o também parlamentar Plauto Miró (DEM) obteve 22. Logo após a contagem dos votos, foi aprovado o decreto legislativo confirmando a vitória de Camargo. No entanto, alguns deputados questionaram o resultado, alegando que Camargo precisava de 28 votos para vencer no primeiro turno, conforme prevê o regimento da Casa. Portanto, haveria a necessidade de um segundo turno.
Protestos - A votação desta segunda foi acompanhada de perto por apoiadores dos dois parlamentares e por dezenas de manifestantes, que lotaram as galerias da Assembleia. Os mais exaltados eram do grupo que protestava pedindo a eleição de um técnico para o TC. “Chega de faz de contas, sem deputado no Tribunal de Contas”, gritavam.
Voto - Sob esse clima, 52 dos 54 deputados se dirigiram um a um para trás de uma cortina ao lado da Mesa Executiva – onde, em votação secreta, preenchiam a ficha com o voto. Plauto e Fabio decidiram se abster da votação em nome “da ética e do respeito aos demais concorrentes” – havia 40 candidatos no total, 38 deles sem direito a voto por não serem parlamentares.
Resultado - Abertos os envelopes, Camargo ficou com 27 votos e Plauto, com 22. O advogado Tarso Cabral Violin recebeu dois votos e o contador Paulo Drabik, um – além das duas abstenções. Em seguida, o presidente da Assembleia, Valdir Rossoni (PSDB), anunciou que o petebista havia vencido o pleito e era o escolhido para a vaga de conselheiro.
Polêmica - Tão logo a entrada da imprensa ao plenário foi liberada, porém, alguns deputados começaram a questionar o resultado e cobraram a realização de um segundo turno entre Camargo e Plauto. O entendimento se baseia no artigo 216 do regimento interno da Casa, segundo o qual “a Assembleia deliberará em discussão única, por maioria dos deputados presentes, em votação secreta” para eleger conselheiros do TC. “Será considerado escolhido o candidato que obtiver metade mais um dos votos dos deputados presentes”, diz um ato de junho de 2008 da Comissão Executiva do Legislativo.
Primeiro turno - Pelo texto, portanto, como todos os 54 parlamentares registraram presença no painel eletrônico, Camargo deveria obter 28 votos para vencer no primeiro turno. Sem mencionar se pretende questionar o resultado, o próprio Plauto entregou aos jornalistas uma cópia da página do regimento que traz o artigo 216 para que lessem e tirassem suas “conclusões”. Procurado, Rossoni informou, por meio da assessoria de imprensa, que considerava o resultado definido e que, se houver algum questionamento em relação ao pleito, a Procuradoria da Casa irá analisá-lo. Camargo e Plauto não concederam entrevistas.
Suplente - No lugar de Camargo, que deve ser empossado no TC em até 30 dias, deve assumir Antonio Salles Belinati (PP), atual diretor comercial da Sanepar e filho do ex-prefeito de Londrina Antonio Belinati. Ele é o segundo suplente da chapa pela qual Camargo se elegeu deputado. O primeiro suplente é Bernardo Ribas Carli (PSDB), que já exerce mandato na Assembleia. (Gazeta do Povo)
Placar da votação - Confira quais foram os candidatos ao TC que receberam votos na eleição de ontem da Assembleia:
• Fabio Camargo (PTB) - 27 votos
• Plauto Miró (DEM) - 22 votos
• Tarso Cabral Violin (advogado) - 2 votos
• Paulo Drabik (contador) - 1 voto
• Abstenções - Duas
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ASSEMBLEIA II: CPI do pedágio realiza primeira reunião e estabelece cronograma de trabalhos
Os deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Pedágios na Assembleia Legislativa realizaram a primeira reunião na manhã desta segunda-feira (15/07). Os membros estabeleceram inicialmente o cronograma dos trabalhos. Ficou estabelecido que as reuniões ordinárias acontecerão sempre às terças-feiras, às 9 horas, na Sala das Comissões da Casa e também no Plenarinho, conforme a necessidade.
Equipe técnica - Os parlamentares discutiram também a formação de uma equipe técnica, especialmente com a presença de assessoria jurídica e contábil, além da necessidade de participação e acompanhamento por representantes de entidades e organizações sociais. Ainda nesta quarta-feira (17), às 10 horas, antes do recesso parlamentar, os deputados farão nova reunião. “Neste primeiro momento definimos com os parlamentares o cronograma de trabalhos. Em seguida, de forma democrática, teremos algumas questões ainda pendentes sobre indagações dos deputados e que serão definidas na próxima reunião. Pretendemos convocar secretários de Estado, além de representantes de concessionárias”, disse o presidente da CPI, deputado Nelson Luersen (PDT).
Prazo - O prazo de atuação da CPI é de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias. Os parlamentares pretendem contar ainda com a participação de órgãos como o Tribunal de Contas do Estado e da União, além do Ministério Público Estadual e Federal. Os deputados Douglas Fabrício (MD), Wilson Quinteiro (PSB), Artagão Júnior e Nereu Moura (PMDB), Adelino Ribeiro (PSL), Bernardo Ribas Carli e Alceu Maron (PSDB), Péricles de Mello (PT), além dos deputados suplentes, Cleiton Kielse (PMDB) e Tercílio Turini (MD), participaram da reunião. (Texto foto: Assessoria de Imprensa Alep)
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MACROECONOMIA: Supersafras podem evitar PIB ainda mais fraco
Já considerada frágil, a reação da economia na passagem de 2012 para 2013 poderia ser ainda menos expressiva sem a ajuda das supersafras. Excluindo o setor agropecuário, economistas consultados pelo Valor estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá entre 1,4% e 1,8% este ano, após expansão de 1% no ano passado, quando as quebras de safra prejudicaram a atividade. Em 2013, por outro lado, as colheitas recorde devem adicionar, no mínimo, 0,3 ponto percentual ao PIB total, no que os analistas calculam como a maior contribuição da agropecuária à economia em pelo menos uma década.
Revisão para baixo - Mesmo com o já garantido impulso do segmento agropecuário, que representa cerca de 5% das contas nacionais, o mercado continua revisando para baixo as expectativas para o crescimento deste ano. O consenso indicado pelo boletim Focus, do Banco Central, aponta para avanço de 2,3% do PIB em 2013. Há um mês, a mediana de estimativas das cerca de cem instituições consultadas pelo BC era de alta de 2,5%.
Influência - O economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, observa que, embora o PIB agropecuário tenha pouca participação direta no total do PIB, o setor primário pode influenciar por volta de 40% da economia ao se considerar seus efeitos indiretos sobre alguns ramos da indústria, dos serviços e também da demanda, por meio da renda agrícola e das compras de maquinário, segundo cálculos da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Aceleração mais fraca - Igor Velecico, do Bradesco, afirma que a mensagem deixada pela análise do PIB sem o setor agropecuário - que, em suas contas, vai aumentar 1,8% em 2013 - é a de que a economia mostra uma aceleração mais fraca e pouco clara no período recente e também este ano, apesar dos estímulos monetários e fiscais concedidos desde meados do ano passado. Velecico acredita que há um componente estrutural nesse quadro de fraqueza, porque que o ambiente de pleno emprego limita a expansão da atividade. Já para o baixo crescimento projetado para este ano, no entanto, a inflação mais elevada seria uma das principais explicações. Nos 12 meses encerrados em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) furou o teto da meta perseguida pelo BC e subiu 6,7%.
Elemento essencial - "A inflação sob controle é um elemento essencial para garantir previsibilidade na economia. Quando ela beira os 6%, dificulta a análise de investimentos, além de corroer a renda das famílias e segurar o consumo", diz o economista, que também destaca a depreciação cambial e o cenário externo mais conturbado como fatores de contenção do PIB.
Política econômica - Para Fernando Rocha, sócio e economista da JGP Gestão de Recursos, o PIB total terá expansão de apenas 1,8% em 2013, com impacto de 0,4 ponto da agropecuária, maior contribuição desde 2003, segundo seus cálculos. "O baixo crescimento é, sem dúvida, consequência da má política econômica", sustenta Rocha, que acredita que política monetária mais frouxa e a política fiscal expansionista geraram mais inflação. Em sua visão, o governo também estimulou o excesso de endividamento das famílias, o que, com a alta dos juros, comprometeu ainda mais o consumo.
Ajuda - Na opinião de Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, a forte alta de 10% prevista para o setor agropecuário será uma grande ajuda ao PIB este ano, que vai crescer 2,1% nas projeções da MB. Com variação nula do PIB agropecuário, o avanço da economia seria de 1,6%, diz. Em 2014, contudo, o economista pondera que deve haver uma "certa reversão" do salto da agropecuária, o que corrobora a perspectiva de baixo crescimento no médio prazo.
Ingerência - Vale aponta que as políticas monetária e fiscal, que são importantes para suavizar ciclos econômicos, tem sido usadas pelo governo - sem sucesso - para forçar uma aceleração continuada da economia, enquanto, por outro lado, mina a capacidade de crescimento, afastando investidores por meio de decisões com caráter mais "pró-Estado". "Ainda há muita ingerência em decisões que deveriam ser privadas", diz, referindo-se às discussões sobre as taxas de retorno das concessões de infraestrutura, à revogação de aumentos de pedágio e, ainda, à MP 579, que reduziu a cobrança de encargos sobre a energia elétrica.
Contribuição relevante - Levando em consideração somente o PIB agropecuário "bruto", sem incluir suas influências sobre outros segmentos da economia, Bráulio Borges, da LCA, calcula que a contribuição do setor para o total da atividade econômica brasileira este ano será relevante, de 0,32 ponto percentual - ante uma média de 0,17 ponto observada de 1996 até 2012.
Sem a ajuda - Sem essa ajuda, ele calcula que o PIB irá crescer 2,1% em 2013. Por trás da alta mais modesta, diz, estaria a evolução frustrante dos serviços, que pode estar subestimada. Simulação alternativa da LCA que usa o Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), como principal termômetro da atividade do setor, estima que o PIB total teria crescido cerca de 3,5% em 2011, e não 2,7%. "A trajetória de crescimento continuaria bem moderada em comparação ao passado recente, mas ainda assim estaríamos vendo os serviços crescendo quase o dobro do que o IBGE mostra", diz Borges. (Valor Econômico)
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CARNES: Abertura do México a frango brasileiro pode elevar exportação
A abertura do mercado mexicano para a carne de frango do Brasil, esperada para os próximos 20 dias, tem potencial para permitir uma expansão de até 4% nas exportações do produto neste ano em comparação com as 3,917 milhões de toneladas embarcadas em 2012, disse nesta segunda-feira (15/07) o diretor de mercados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ricardo Santin. De acordo com ele, dois frigoríficos brasileiros, um da Seara e outro da Tyson, ambos em Santa Catarina, já foram aprovados pelo governo do México, e o início das vendas só depende da assinatura do acordo sanitário entre os dois países.
Revisão - Sem o México, que abriu uma cota global de importação de 300 mil toneladas por conta do surgimento de focos de gripe aviária em seu território, a previsão da entidade para as exportações brasileiras foi revista de até 3% para até 2% de crescimento, em função da média observada no primeiro semestre, disse Santin. Ele calcula que o Brasil tem condições de vender até 120 mil toneladas se as sete plantas visitadas pelos mexicanos forem habilitadas.
Primeiro semestre - De acordo com a Ubabef, os embarques brasileiros de carne de frango no primeiro semestre do ano atingiram 1,890 milhão de toneladas e US$ 4,093 bilhões, com queda de 4,9% em volume e alta de 7,2% em valor, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2012. Considerando os embarques de todo o setor avícola (inclui ovos, material genético, ovos férteis, perus, patos e gansos), as exportações recuaram 5,7% em volume, para 1,977 milhão de toneladas, e cresceram 5,5% em receita, para US$ 4,381 bilhões.
Projeção - A Ubabef projeta que a produção nacional de carne de frango ficará entre 12,3 milhões e 12,5 milhões de toneladas este ano, um pouco abaixo das 12,6 milhões de toneladas de 2012 em função do menor alojamento de matrizes de corte no ano passado.
Mercado mais enxuto - Para o presidente da entidade, Francisco Turra, o aumento sazonal do consumo de carne de frango no segundo semestre nos mercados interno e externo, combinado com uma expansão menos intensa da oferta, tende a deixar o mercado mais “enxuto” e “ajustado” no fim do ano. “O consumidor não deve esperar o refresco na oferta como no fim do ano passado, nem os importadores devem esperar entregas a preço vil”, disse o executivo.
Recuperação - Para ele, o cenário deve contribuir para a recuperação da rentabilidade de produtores e indústrias, comprometida pela alta dos preços do milho e do farelo de soja para a produção de ração no ano passado. Conforme o diretor de mercado da entidade, Ricardo Santin, a recomposição “tardia” das margens perdidas pela indústria em 2012 já se reflete no desempenho das exportações no primeiro semestre. De janeiro a junho, o preço médio das exportações brasileiras de carne de frango subiu 12,7% ante igual período de 2012, para US$ 2.166 a tonelada.
Crescimento da demanda - No mercado externo, o crescimento da demanda deve ser puxado pela China, pela esperada recuperação - ainda que modesta - da economia europeia e pela abertura do mercado mexicano, acrescentou Santin. “Com isso vamos chegar a uma produção mais ajustada à demanda no fim do ano”, disse. Segundo ele, a produção de aves natalinas, que fica mais de 60 dias nos aviários contra 35 a 42 dias dos frangos comuns, também contribui para a redução da oferta no segundo semestre.
Painel na Indonésia - Durante entrevista para divulgar os resultados, a Ubabef informou ainda que está preparando a abertura de um painel contra a Indonésia na Organização Mundial de Comércio (OMC) para questionar a resistência do país em abrir o mercado para a carne de frango do Brasil. A entidade já contratou advogados para preparar o processo, que deve ser apresentado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) até o fim do ano, segundo Turra. Ele atribui a resistência ao produto brasileiro a interesses de setores do governo local.
Números - Segundo ele, a Indonésia, com 250 milhões de habitantes, tem uma produção anual de 1,8 milhão de toneladas de carne de frango e um consumo per capita anual de 6,5 quilos. Para 2022, a projeção é de uma produção local de 2,4 milhões de toneladas e um consumo per capita anual de 7,8 quilos. (Valor Econômico)
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MDIC: Balança comercial tem déficit de US$ 619 milhões na 2ª semana de julho
Após um superávit pequeno na primeira semana de julho, de US$ 198 milhões, a balança comercial apresentou déficit na segunda semana do mês. O resultado, que expressa a diferença entre as vendas externas e as importações, ficou negativo em US$ 619 milhões. No mês, a balança acumula déficit de US$ 421 milhões, e no ano, de US$ 3,513 bilhões. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (15/07) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Melhor - No período de janeiro a julho do ano passado, a balança comercial teve um desempenho melhor, com superávit de US$ 7,68 bilhões. O déficit este ano, no entanto, é influenciado pelo registro em atraso de US$ 4,5 bilhões de importações da Petrobras. As operações ocorreram em 2012, mas só foram incorporadas ao saldo comercial referente ao período de janeiro a maio.
Resultado - O déficit semanal foi resultado de exportações de US$ 4,240 bilhões e compras no exterior no valor de US$ 4,859 bilhões. De acordo com nota do ministério, o menor movimento de exportações foi influenciado pelo feriado de 9 de julho no estado de São Paulo e por manifestações que dificultaram o acesso a portos. Ainda segundo o governo, a média diária de exportação no Porto de Santos (SP) registrou queda de 29,5% entre a primeira e a segunda semana do mês por esse motivo.
Queda na média diária - Na segunda semana de julho, as exportações caíram 11,6% em relação à primeira semana pelo critério da média diária. Os embarques de bens primários somaram US$ 386 milhões pela média diária, com queda de 17,5%. Caíram, principalmente, as operações com petróleo bruto, farelo de soja, trigo e café em grãos. A média diária das exportações de produtos semimanufaturados também sofreu queda de 20,3%. Os principais itens que sofreram retração foram ferro e aço, ligas de alumínio, açúcar bruto e borracha. O comércio de produtos industrializados registrou o menor recuo, de 1,9%, e somou US$ 366,4 milhões na segunda semana de julho. Caíram as vendas de aviões, etanol, óleos combustíveis, motores e geradores elétricos e máquinas para terraplanagem.
Análise mensal - Na análise mensal, que compara as duas primeiras semanas de julho de 2013 com igual período de 2012, também houve retração nas vendas externas, que ficaram em US$ 903,4 milhões e caíram 5,4%. O motivo foram exportações menores de produtos primários e semimanufaturados, com quedas respectivas de 6% e 38,5%. Por outro lado, a venda de itens industrializados subiu 7,9% no período. Os principais responsáveis foram a exportação de uma plataforma de perfuração de petróleo e ainda de automóveis, aviões, medicamentos, óleos combustíveis e suco de laranja não congelado.
Importação - Na contramão das vendas externas, as importações avançaram tanto na segunda semana de julho quanto no acumulado do mês. No primeiro caso, as compras brasileiras no exterior somaram US$ 971,8 milhões, crescendo 5,7% ante a primeira semana de julho. No segundo, a média diária de US$ 945,5 milhões ficou 14,7% acima da média de julho de 2012. (Agência Brasil)
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AGRICULTURA I: Seringueiras, poupança verde
O plantio de seringueira promete dar um salto nas terras quentes do Paraná. A cultura, ainda discreta no estado com 1,4 mil hectares, tende a ganhar espaço com a instalação de novas indústrias. O ganho de terreno deve ter o apoio de cooperativas, do governo estadual, mas principalmente da promessa de altos lucros. Dependendo da floresta, a extração do látex pode gerar até R$ 1,6 mil mensal por hectare ao produtor, com baixa carga horária de trabalho, e por mais de 30 anos.
Mercado em ebulição - Com o mercado de látex em ebulição, a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab) acredita que a área vai atingir 35 mil hectares no prazo de 15 anos. O principal entrave à expansão é o ciclo de produção da cultura, que começar a render depois de sete anos de plantio.
Renda - “Na sua maioria, o produtor tem visão imediatista, não vê a seringueira como uma poupança. Porém, quando ele começar a sangrar a árvore, a extração [do látex] se perpetua. A renda chega a ser superior a do milho ou da soja”, afirma Camilo Mendes Junior, engenheiro florestal do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab).
Custo de implantação - Fora o terreno, o custo de implantação gira em torno de R$ 3,5 mil por hectare, considerando a preparação do solo, compra das mudas e mão de obra. Atualmente, o preço da muda de seringueira gira em torno de R$ 6, sendo necessárias 400 unidades para preencher um hectare (com um distanciamento de 2,5 metros por 8 metros). Ao longo dos seis anos seguintes, até o início da extração do látex, mais R$ 4,5 mil são gastos com os cuidados com a planta e mão de obra.
Crédito - “O fluxo de caixa é negativo nos primeiros anos. Mas, o produtor pode conseguir crédito por meio do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que dá carência de oito anos para pagamento. Ou seja, a primeira parcela deve ser paga quando a cultura estiver gerando renda”, ressalta Amauri Ferreira Pinto, coordenador estadual de produção florestal do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). As linhas de crédito são o Pronaf Eco, para pequenos produtores, e o Propflora, para os grandes.
Incentivo - O plantio de seringueira voltou à pauta da agricultura paranaense no último ano, quando a fabricante japonesa de pneus Sumitomo anunciou a construção de uma fábrica no município de Fazenda Rio Grande, a 30 quilômetros de Curitiba. Quando estiver em operação – a inauguração está prevista para outubro – a fábrica irá demandar a produção equivalente a 35 mil hectares de seringueiras. A produtividade média de uma árvore é de 750 gramas/mês.
Opção - Quem já está na atividade comemora a notícia de mais uma opção de comprador de matéria-prima. O produtor Angelo Romero planta 2,1 mil seringueiras no município de Indianópolis, Noroeste do estado, há 23 anos. Sua “fábrica de borracha” está espalhada em 2,2 hectares e gera 1,2 mil quilos de látex/mês. O produto é vendido a uma indústria de São Paulo e rende cerca de R$ 3 mil por mês. “Já cheguei a ganhar R$ 8 mil por mês. Hoje o preço do quilo do látex caiu um pouco (R$ 2,50 o quilo) e estou com 500 árvores paradas por conta de um vendaval que quebrou as copas. Mesmo assim, é um ótimo negócio, que demanda pouco trabalho e tem um mercado aquecido”, explica o produtor, de 73 anos, que sozinho realiza o trabalho de sangria das seringueiras. “Hoje, o pessoal que tem floresta de seringueira não precisa sair de casa. Os compradores vão atrás”, garante o coordenador da Emater. (Gazeta do Povo)
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AGRICULTURA II: Paraná busca capacitação técnica para ampliar seringais
Um ano após o governo do Paraná anunciar programa de incentivo ao plantio de seringueiras no estado, o projeto praticamente não avançou nem sequer um hectare. De acordo com a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab), o momento é de capacitação dos trabalhadores dos viveiros de mudas. As variedades desenvolvidas especificamente para o Paraná ainda não existem em grande quantidade. Quando começar a produção das plantas, ainda serão necessários 18 meses para que a espécie atinja o estágio ideal antes de seguir para o campo.
Recursos - Em janeiro do ano passado, quando a Sumitomo anunciou a construção de uma fábrica de pneus na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) para outubro deste ano, o governo prometeu liberar R$ 800 mil para subsidiar 50% a compra de mudas. A fábrica, no entanto, deve começar suas operações com matéria prima importada e de São Paulo, pois não haverá oferta no Paraná. O Brasil produz apenas 30% do látex que consome.
Cocamar - A cooperativa Cocamar, de Maringá, também tem intenção de incentivar a cultura da seringueira entre os seus associados. “Nós temos planos de levar o projeto para o campo, mas no momento está parado, esperando ajustes. A ideia é lançar ainda esse ano”, afirma Robson Ferreira, coordenador de culturas perecíveis da Cocamar.
Capacitação - O projeto de incentivo, do qual participam o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Instituto Emater, nas áreas de tecnologia e assistência técnica, prevê a capacitação de técnicos, que vão aprender a produzir mudas adequadas ao solo do estado. Além dos pesquisadores, o objetivo é que técnicos ajudem os produtores rurais no plantio de florestas, dando consultoria aos interessados. “Outras iniciativas privadas devem acontecer depois do incentivo do governo”, projeta Amauri Ferreira Pinto, coordenador estadual de produção florestal da Emater.
A favor - As boas condições de solo e clima para a produção de borracha de qualidade justifica o plano de expansão da cultura no Paraná. A seringueira precisa de clima quente para crescer e, principalmente, produzir. Por isso, as futuras florestas estarão concentradas na região Noroeste. “A planta precisa de solo profundo [um metro] e boa temperatura para ter condição de fertilidade. Além disso, geada na fase de germinação pode exterminar o broto”, explica Ildefonso José Haas, coordenador regional de agricultura da Emater Londrina. “Por conta desses motivos que nunca terá seringueira na região de Curitiba”, destaca Pinto. (Gazeta do Povo)
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MERCOSUL: Retorno do Paraguai ao bloco pode ser revisto, diz Patriota
O ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) reforçou, nesta segunda-feira (15/07), que o ingresso da Venezuela no Mercosul ocorreu de forma legal e insinuou que o retorno do Paraguai pode ser revisto, após a posse do novo presidente do país vizinho, Horacio Cartes. Em nota divulgada na sexta-feira (12/07), Cartes afirmou que a entrada da Venezuela no bloco não se deu "de acordo com as normas legais". O Paraguai vai boicotar as reuniões do Mercosul enquanto a Venezuela ocupar a presidência rotativa do bloco. Caracas assumiu o posto na semana passada para o período de seis meses.
Legalidade - "Quanto a questionamentos da legalidade ou dos fundamentos jurídicos da incorporação da Venezuela, eles não se sustentam porque, inclusive, o tribunal permanente do Mercosul já se pronunciou a respeito e não questionou essa legalidade", disse Patriota, em entrevista após encontro com o chanceler da Nigéria, Olugbenga Ayodeji Ashiru. "Será importante ouvir o que novo governo tem a dizer, uma vez no pleno exercício do poder. Hoje o novo governo está dando declarações, fazendo comentários como governo eleito, mas não como um governo empossado. Isso acontecerá a partir de 15 de agosto", completou. A presidente Dilma é esperada para a posse de Cartes.
EUA - Durante a entrevista, Patriota também falou sobre os esclarecimentos prestados pelo governo dos Estados Unidos sobre espionagem no Brasil e que, segundo o ministro, foram considerados "insuficientes". "Um grupo técnico está reunido aqui no Brasil para elaborar uma lista de perguntas e solicitarmos esclarecimentos adicionais, que poderão ser obtidos de diferentes maneiras. Ainda não decidimos sobre uma missão técnica", afirmou o ministro. (Folhapress)
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CÂMBIO: Dólar cai 1,88% e fecha na menor cotação em quase 20 dias
O dólar caiu para abaixo de R$ 2,23 e fechou na menor cotação em quase 20 dias. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (15/07) vendido a R$ 2,2243, com queda de 1,88%. A cotação é a menor desde 28 de junho, quando a divisa havia fechado a R$ 2,2317. O câmbio operou em queda durante toda a sessão, fechando no menor nível do dia. A notícia de que a economia chinesa cresceu 7,6% no primeiro semestre de 2013 contribuiu para o dia positivo nos mercados financeiros em todo o mundo. Com o resultado de hoje, o dólar inverteu a tendência do mês, acumulando queda de 0,33% em julho. No ano, porém, a moeda norte-americana registra alta de 8,78%.
PIB chinês - Apesar de a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) chinês ter caído 0,2 ponto percentual em relação à média de crescimento do ano passado, a desaceleração foi comemorada porque ficou dentro do previsto. De acordo com o porta-voz do Gabinete Nacional de Estatísticas da China, os principais indicadores ainda estão dentro dos padrões razoáveis, apesar de o clima econômico continuar complicado para o país.
Fed - Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Ele poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.
Instabilidade - A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo. (Agência Brasil)
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IBGE: Redução na tarifa de ônibus faz IPC-S recuar na segunda semana do mês
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) apresentou variação de 0,07%, queda de 0,16 ponto percentual em relação à taxa registrada na semana passada. O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que a principal contribuição para o recuo do índice partiu do grupo de transportes (de -0,01% para -0,44%), devido à redução na tarifa de ônibus urbano, que passou de 0,51% para -1,59%.
Decréscimo - Ao todo, seis das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram decréscimo. Além dos transportes, houve queda nos grupos de alimentação (de -0,08% para -0,23%), de habitação (de 0,56% para 0,49%), de educação, leitura e recreação (de 0,43% para 0,31%), de vestuário (de 0,18% para -0,03%); e de saúde e cuidados pessoais (de 0,44% para 0,38%).
Destaques - Em cada uma destas classes de despesa, destacaram-se hortaliças e legumes (de -7,06% para -8,89%), condomínio residencial (de 0,87% para 0,60%), passagem aérea (de 8,95% para 3,51%), roupas (de 0,41% para 0,12%) e medicamentos em geral (de 0,11% para -0,02%).
Acréscimo - O grupo de despesas diversas registrou acréscimo (de 0,20% para 0,27%), com destaque para o item serviço religioso e funerário, cuja taxa passou de 0,47% para 0,78%. Já o grupo comunicação repetiu a variação da última divulgação, de 0,19%. (Agência Brasil)
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METEOROLOGIA: PR amanhece com 0,1ºC em Guarapuava; tempo fica estável até 4ª
O dia amanheceu gelado nesta terça-feira (16/07) no Paraná e deve continuar com condições parecidas até esta quarta (17/07). A previsão é do Instituto Tecnológico Simepar, que registrou temperatura de 0,1ºC em Guarapuava nesta manhã e de 1ºC em Palmas. Apenas quinta-feira (18/07) deve voltar a chover devido à chegada de uma frente fria, o que deve causar chuva pelo menos até sábado (20/07).
Massa de ar frio - O meteorologista do Simepar, Paulo Barbieri, explica que o frio desta terça ocorre porque a frente fria que atuava no estado passou e uma massa de ar frio então começou a influenciar o tempo no Paraná. “As quedas mais significativas ocorreram na metade do Sul do estado, não tivemos informações ainda de geada, mas, pelas temperaturas registradas, é provável que o fenômeno tenha ocorrido”, disse.
Curitiba - Em Curitiba, a mínima foi de 7,8ºC, bem maior que as registradas no Sul do Paraná. Isso ocorreu, segundo Barbieri, porque há algumas características específicas na localização da capital paranaense que interferiram no tempo. “Na região de Curitiba, a altitude influenciou bastante no efeito da perda de força dessa massa de ar frio. Além disso, esses fenômenos geralmente percorrem o Paraná de Oeste a Leste, e no caminho vão perdendo força”, relata.
Início - O meteorologista, no entanto, alerta que o inverno está apenas no início e que deve haver a ocorrência de temperaturas perto de 0ºC em Curitiba. Não é possível prever, no entanto, se já na próxima semana, após a passagem da frente fria que chega ao estado na quinta, o frio se intensificará. “Tem bastante inverno pela frente ainda. Em maio, tivemos 4,4ºC e ainda não tínhamos chegado ao inverno”, cita.
Interior e Litoral - O frio também afetou outras regiões do estado na manhã desta terça (16). Foz do Iguaçu amanheceu com 8ºC e Francisco Beltrão começou com 5ºC. Campo Mourão teve mínima de 8ºC e Paranavaí começou o dia com 12ºC. Guarapuava registrou 0ºC e Rio Negro teve 2ºC. Ponta Grossa indicou no termômetro 6ºC na hora mais fria e Paranaguá 13ºC.
Sol - Nesta terça e quarta, sol predomina em toda uma faixa que vai do Oeste do estado até o Centro-Sul. Deste ponto até o litoral há o predomínio de céu parcial ou totalmente nublado, mas sem chuva. A partir de quinta (18) é que a frente fria passa a atuar, de Oeste para Leste, e então chove até sábado, com mínimas que variam de 7ºC a 15ºC dependendo da região do estado. (Gazeta do Povo)
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