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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3139 | 19 de Julho de 2013

PUBLICAÇÃO: Publicação na Gazeta do Povo enfatiza importância do trabalho do Sistema S

No próximo domingo (21/07), publicação veiculada no jornal Gazeta do Povo enfatizará o trabalho realizado pelo Sistema S no Paraná, dentre eles o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR). O encarte chegará aos 39 mil assinantes do jornal, e terá outros 11 mil exemplares destinados às entidades. No Paraná existem nove instituições de Sistema S, que têm por missão preparar as pessoas para o mercado de trabalho, cuidar da saúde e da qualidade de vida do trabalhador, apoiar as empresas e cooperativas com soluções tecnológicas inovadoras e estimular o empreendedorismo e o cooperativismo. A publicação é uma iniciativa conjunta das entidades e visa explicar e divulgar a abrangência e a importância do Sistema S para o Paraná.

Cooperativismo O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) foi implantado no Paraná em 21 de setembro de 1999. Com sede em Curitiba, proporciona o acesso à qualificação profissional, com difusão de informação e conhecimento para milhares de pessoas – cooperados, funcionários e familiares. O Sescoop/PR fornece ferramentas que auxiliam o setor cooperativista a alcançar maior eficiência na prestação de serviços para 900 mil cooperados no estado. Esse conjunto de fatores está impulsionando o crescimento das cooperativas, contribuindo para uma mudança no perfil do setor no Paraná. “O Sistema S é um instrumento essencial para a formação das pessoas e a modernização do cooperativismo. Em outras palavras: a construção do futuro do sistema cooperativista já começou e tem no Sescoop um dos seus mais fortes aliados”, afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. 

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EDUCAÇÃO: Estudantes da UFPR visitam a sede do Sistema Ocepar

Alunos dos cursos de agronomia, veterinária e zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) visitaram, na manhã desta sexta-feira (19/07), a sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Os estudantes estão cursando a disciplina Associativismo e Cooperativismo, matéria eletiva semestral, e vieram conhecer os detalhes do funcionamento e das ações realizadas pela instituição. A analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Fabianne Ratzke, explicou aos jovens sobre os programas de capacitação e aprendizagem do Sistema. “Os estudantes demonstraram interesse em conhecer a maneira como são organizados os cursos e programas como Cooperjovem, Jovem Aprendiz e Jovemcoop. Eles sugeriram a criação de um banco nacional de emprego, para auxiliar jovens recém-formados a encontrarem colocação nas cooperativas”, relatou Fabianne. O Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) tem por missão organizar, administrar e executar as atividades de formação profissional e promoção social de cooperados, funcionários e familiares. No curso, os estudantes estão tendo aulas ministradas por profissionais da Ocepar, em diferentes áreas de atuação. “O objetivo da parceria com a UFPR é a difusão de conhecimentos sobre cooperativismo aos universitários”, explicou o analista técnico e econômico da Ocepar, Gilson Martins.

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TREINAMENTO: Ocepar inicia programa de desenvolvimento da equipe interna

Teve início na manhã desta sexta-feira (19/07) o Programa de Desenvolvimento da Equipe Interna da Ocepar. O objetivo é a capacitação dos funcionários buscando melhorar a produtividade, o relacionamento interpessoal e a qualidade de vida no trabalho. O primeiro módulo, que se estenderá durante o dia de hoje, trata de comunicação. Outros cinco módulos estão previstos até novembro, abrangendo temas como gestão pessoal, motivação, coaching para melhoria de desempenho, negociação, relacionamento interpessoal e gestão de conflitos. O programa tem como instrutora da psicóloga e mestre em recursos humanos Dirce Conte. Todos os funcionários da Ocepar, divididos em duas turmas, participarão do treinamento.

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SISTEMA OCB: Iniciada a implantação do Cadastro Nacional de Cooperativas

Colaboradores dos Sistemas OCB e OCDF se reuniram na tarde da última terça-feira (16/07) para fazer os primeiros testes do novo sistema que será implantado para cadastro e registro das cooperativas brasileiras. O projeto é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), e tem como objetivo obter o registro de todas as cooperativas existentes no país. Além disso, a nova ferramenta permitirá melhor controle das informações atualizadas das cooperativas.

Sistema Integrado - Os analistas da gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Breno Paradelo e Natércio Fonseca, conduziram o treinamento para os colaboradores da unidade do Distrito Federal. "Trata-se de um sistema integrado, que contempla todas as organizações estaduais do Sistema OCB. Para a sua efetiva implantação, gestores e técnicos das OCEs receberão treinamento para a operacionalização", pontuaram os analistas. “Essa nova ferramenta de gestão possibilitará maior integração das informações das Cooperativas e agregará controle e mais agilidade”, projetou Geâne Ferreira, Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCDF. (Sistema OCDF)

INTEGRADA: Cooperativa inaugura indústria de sucos

 

A Cooperativa Integrada inaugurou ontem uma unidade industrial de sucos em Uraí, no norte do Estado. Com investimentos de R$ 15 milhões, a indústria faz parte da segunda etapa do Projeto Sucos, que está incentivando a citricultura entre mais de 100 produtores associados de diversos municípios do norte do Paraná. O evento contou com a participação de diversas autoridades, entre elas o governador do Paraná, Beto Richa. Ele destacou que a indústria vai movimentar toda a região. "É um modelo de industrialização implantado no Estado nos últimos anos, que prioriza o interior do Estado", comentou o governador.

Força do cooperativismo - O presidente a Ocepar, João Paulo Koslovski, também participou da inauguração e enalteceu a força do cooperativismo na agroindustrialização do Paraná. "Hoje as cooperativas têm um papel fundamental nesse processo, mostrando a importância do sistema no desenvolvimento econômico do interior do Estado", ressaltou Koslovski. A indústria foi construída de forma modular e poderá ser expandida conforme o crescimento da área dos pomares. A capacidade total de processamento da fábrica é de 2,2 milhões de caixas de 40,8 quilos por ano. Isso equivale a 8 mil toneladas anuais de suco concentrado. Segundo previsões da cooperativa, a intenção é processar um milhão de caixas nesse primeiro ano de operações da fábrica.

Citricultura - Para o presidente da Integrada, Carlos Murate, outro aspecto importante desse projeto de incentivo à citricultura é o apoio dado pela cooperativa em todas as etapas da cultura. "Desde as primeiras fases de implantação do pomar até a comercialização, a Integrada presta toda a assistência necessária aos integrantes do projeto", lembrou Murate. A nova indústria vai gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos, além de movimentar diversos setores da economia regional, como comércio e transportes. "Serão mais de 5.000 fretes por safra movimentando a economia das cidades da região norte do Paraná, melhorando o índice de desenvolvimento humano da cidade através da arrecadação de impostos”, lembra o gestor da indústria, Edson Guilherme.

Mercado Externo - A produção será destinada principalmente para o mercado externo, com foco em países da Europa e Ásia. A Cooperativa Integrada já está em trabalhos avançados de prospecção de mercado e, além do suco, a indústria também irá produzir óleos essenciais, usados na indústria alimentícia e farmacêutica, e bagaço para ser usado na complementação alimentar na pecuária. (Imprensa Integrada)

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COPACOL: Realizada entrega do primeiro veículo da promoção 50 anos

Foto Copacol (2)Aconteceu na quinta-feira (18/07), em uma concessionária de Cascavel, a entrega do primeiro veículo HB20 da promoção Copacol 50 anos 50 Super Prêmios. O contemplado com o carro zero km foi Célio Henrique da Silva Lima, de Marília-SP, que foi recebido com grande festa. “Estou muito contente, não tinha carro e o prêmio veio em boa hora”, afirma o ganhador que comprou produtos Copacol e logo se cadastrou para participar da promoção. O prêmio foi entregue pelo diretor presidente, Valter Pitol, diretor secretário Emílio Gonçalves Mori e pelo gerente da Filial de Vendas de Cafelândia, Paulo Roberto Bedani.

“É uma grande promoção que realizamos neste ano, em que comemoramos 50 anos de Cooperativa, que traz objetivo claro, fortalecer a presença dos produtos Copacol que saem da propriedade dos nossos associados e que vão para a mesa dos consumidores”, destaca Pitol.

Sorteios - A maior campanha já realizada pela Copacol em comemoração ao cinquentenário da Cooperativa, começou no mês de junho e segue até dezembro. Os próximos sorteios comtemplam uma Range Rover, quatro veículos HB20, além de Televisores, X Box, Home Theaters, Câmeras Digitais, Tabletes e Blue Rays. Para participar é fácil, basta comprar dois produtos Copacol, cadastrar os cupons fiscais e o código de barras da embalagem no hotsite www.promocopacol.com.br e já estará concorrendo. O próximo sorteio acontece no dia 07 de agosto, são mais oito prêmios, com destaque para o segundo veículo HB20. (Imprensa Copacol)

  

 

SICREDI FRONTEIRA: Cooperativa investe no desenvolvimento regional

2sicredi fronteira 19 07 2013Uma vez mais a cooperativa Sicredi Fronteira foi patrocinadora da tradicional Festa do Vinho e do Queijo de Salgado Filho, município do Sudoeste do Paraná. O evento ocorreu no período de 12 a 14 de julho, no bosque municipal e contou com inúmeros atrativos, um deles a já conhecida ação do "Café com o Sicredi", no qual foram servidos mais de 50 tipos de cafés especiais aos visitantes. O objetivo foi valorizar os associados e convidados que visitaram o stand, além de aproveitar o espaço para divulgar os produtos e serviços financeiros do Sistema, destacando os benefícios do modelo cooperativo.

Valores - José César Wunsch, presidente da Sicredi Fronteira, destacou que o fato da cooperativa apoiar o evento se sustenta nos valores e princípios do cooperativismo, afinal é compromisso da mesma contribuir com o desenvolvimento do meio onde atua: “Apoiar os expositores, organizadores e principalmente os produtores envolvidos no evento é contribuir com o desenvolvimento não apenas da feira, mas sim das famílias que tem nesta festa uma das melhores oportunidades do ano em promover seus produtos e serviços gerando renda e movimentando a economia regional”, destacou César.

Público - A tradicional Festa do Vinho e do queijo reuniu mais de 40 mil pessoas nos três dias do evento, sendo que diversas autoridades prestigiaram a cerimônia de abertura, como o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, o prefeito de Salgado Filho, Beto Arisi, o vice-prefeito, Ivo Batisti, o presidente da Câmara de Vereadores, José Favaretto, o presidente da comissão organizadora, Cezar Zanin, os deputados federais Assis do Couto e Nelson Meurer e a deputada estadual Rose Litro.

Compromisso - Adriana Mêes, diretora executiva da cooperativa, também presente na abertura, parabenizou os organizadores pela importância do evento no cenário regional, salientou o compromisso da cooperativa em atender as necessidades financeiras de seus associados. Na oportunidade, lançou oficialmente a campanha “Poupe e Ganhe” e colocou o Sicredi disposição da comunidade.

Palestra – Na manhã do dia 13, em parceria com a Unileite, a cooperativa Sicredi Fronteira proporcionou a palestra “Gestão da Propriedade Leiteira”, que contou com a presença de produtores de Salgado Filho, Manfrinópolis e Flor da Serra do Sul. O palestrante Marciano de Almeida levou os presentes a refletir sobre a importância de gerir a propriedade rural nos moldes das empresas privadas, efetuando uma gestão efetiva dos custos e projetando investimentos necessários para o desenvolvimento da mesma. (Imprensa Sicredi Fronteira)

INFRAESTRUTURA: Portos do Paraná melhoram capacidade de recebimento de fertilizantes

infraestrutura 19 07 2013 (Small)Uma série de melhorias operacionais e a assinatura de um grande contrato de importação de fertilizantes devem consolidar ainda mais os portos paranaenses como principais importadores de fertilizantes do Brasil e uma importante porta de distribuição do produto no país. O terminal da Ponta do Felix, em Antonina, está ativando um segundo guindaste para desembarque de fertilizantes, que deve dobrar a capacidade de movimentação no terminal.

Novo guindaste - Em Paranaguá, a Fospar – terminal especializado no recebimento de fertilizantes – acaba de adquirir um novo guindaste que vai agilizar ainda mais as operações. De acordo com o secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho, as melhorias operacionais que estão sendo implantadas vão reforçar a posição do Paraná como maior importador de fertilizantes do Brasil. “Somos uma porta de distribuição do produto no Brasil e temos trabalhado para aperfeiçoar as operações. Com operações mais rápidas, é possível reduzir o preço dos insumos para o produtor”, afirma.

Contrato – O terminal da Ponta do Félix, em Antonina, ativou um segundo guindaste para atender um importante contrato recentemente firmado. De acordo com diretor comercial do terminal, Cícero Simeão, eles acabaram de fechar um contrato com uma empresa que é dona da maior jazida de cloreto de potássio do mundo, que fica na Bielorrússia. O cloreto de potássio é o principal componente na formulação de fertilizantes e é muito utilizado Paraná. O contrato prevê a importação de 10 milhões de toneladas do produto ao longo de 10 anos. “O novo guindaste vai permitir que o desembarque de fertilizantes através do Porto de Antonina fique até três vezes mais rápido. Com este novo equipamento, passamos a ter uma capacidade de descarga de até 20 mil toneladas do produto por dia”, explica.

Volume – No primeiro semestre deste ano, o Brasil importou 10 milhões de toneladas de fertilizantes. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) e apontam que 47% do produto chegaram pelos portos de Paranaguá e Antonina, líderes nacionais na importação do produto.

Alta - No fechamento do primeiro semestre de 2013, os portos paranaenses registraram alta de 22% na importação de fertilizantes no comparativo com o mesmo período de 2012, totalizando 4,7 milhões de toneladas do produto. O superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, explica que a parceria cada vez mais forte entre os operadores portuários e a autoridade pública tem permitido ganhos operacionais muito importantes no segmento de fertilizantes.

Terminal público - “Acabamos de colocar em funcionamento o terminal público de fertilizantes que além de permitir operações mais ágeis, diminui a quantidade de caminhões na área primária do cais, aumentando a segurança nas operações”, afirma. “E os operadores portuários também tem trabalhado para melhorar a estrutura de recebimento do produto, o que tem permitido o aumento da movimentação como visualizamos no fechamento deste primeiro semestre”, completa.

Operação - Na Fospar, terminal especializado no recebimento de fertilizantes no Porto de Paranaguá, um novo guindaste foi adquirido e vai começar a operar em abril de 2014. De acordo com o gerente operacional do terminal, Ronaldo Sapateiro, a Fospar opera com dois guindastes.

Ganhos operacionais - “Ambos datavam da inauguração do terminal, no ano 2000. No início do ano passado já substituímos um deles e agora, no início do próximo ano, receberemos mais um novo equipamento que dará maior confiabilidade nas operações”, explica. O novo equipamento trará ganhos operacionais como maior capacidade de carga, segurança na operação e menor tempo de manutenção. (Agência de Notícias do Paraná)

ECONOMIA I: PIB do agronegócio cresce 3% de janeiro a abril

Fotos Coamo (2) (Small)O aumento da produção e a melhora dos preços dos produtos agropecuários impulsionaram o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio no primeiro quadrimestre deste ano, que apresentou crescimento de 2,99% em relação a igual período do ano passado. Os cálculos são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). Segundo o estudo, houve crescimento expressivo na agricultura (0,69% no mês e 4,57% no ano) e na pecuária (0,93% no mês e 5,61% no ano). Os autores explicam que o desempenho da atividade agrícola se deve ao melhor nível dos preços (+4,58%) e das expectativas de aumento da produção (+8,59%). "Com maiores preços e volumes produzidos, a expectativa é de que a renda agrícola cresça 14,35% em 2013", dizem eles.


Maiores altas - Os técnicos observam que no segmento primário agrícola houve crescimento expressivo no faturamento de culturas como: batata (209%), tomate (165%), trigo (91,9%), soja (32,8%), mandioca (24,7%), arroz (17,7%), fumo (14,5%) e também feijão e milho, com avanços relativamente mais modestos. Eles destacam que culturas como arroz, fumo, soja, tomate e trigo apresentaram crescimento de preços e na produção esperada. Os técnicos observam que os preços da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, desaceleraram no início deste ano, mas ainda se mantiveram 8,48% acima do primeiro quadrimestre do ano passado. Os analistas do Cepea atribuem a perda de ritmo nas cotações em abril ao nível recorde da safra nacional, problemas logísticos de transporte e dificuldades de estocagem do grão, além das estimativas sobre estoques finais nos Estados Unidos acima das esperadas pelo mercado.

Outras culturas - Os analistas observam que os preços do arroz tiveram comportamento semelhante ao da soja, com retração ao longo do quadrimestre, mas ainda acima do mesmo período do ano passado. A alta de 14,49% impulsionou a renda do setor, uma vez que as estimativas são de aumento de apenas 2,2% na produção. O aumento previsto no faturamento do feijão também se deve aos melhores preços, pois a expectativa é de queda de 2,68% na produção, provocada pela retração na área plantada. O estudo mostra, ainda, que o cenário para a cana-de-açúcar e a banana é de redução no faturamento, apesar do aumento da oferta. Os preços cana no primeiro quadrimestre recuaram 13% e os da banana 15,6%. Em relação à produção, as estimavas são de aumento de 5,6% na safra de cana e de 10,2% na de banana.


Recuos - Segundo o estudo, os preços do café recuaram 30,8% no primeiro quadrimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a expectativa é de queda de 4,4% na produção. Os técnicos argumentam que a diminuição dos preços do arábica reflete a previsão de uma grande safra para 2013/14, que se somará a volumes significativos ainda em estoque. Outro setor que contribuiu de forma significativa para o PIB do agronegócio foi de insumos, que apresentou expansão de 3,29% no acumulado do ano. Já o segmento da distribuição cresceu 2,28%.


Agroindústria - Dentro da cadeia produtiva do agronegócio, a agroindústria foi o segmento que teve desempenho mais baixo, com variação de 1,64%. Apesar do baixo crescimento do ano, a agroindústria foi a que teve melhor desempenho mensal dentro do setor, com elevação de 0,97% em abril, enquanto o agronegócio total teve alta de 0,77% naquele mês. (Folha web)

ECONOMIA II: Preços interessantes e safra cheia puxam números no PR

C.VAle - complexoavicolafinalO crescimento de praticamente 3% do PIB do agronegócio no primeiro quadrimestre foi recebido de maneira positiva pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). O assistente técnico e econômico da entidade Robson Maffioletti relembra que o último Boletim Focus, divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom), estimou o PIB nacional na casa dos 2%, mas em frequente queda nos últimos meses. "Vale lembrar que no início do ano a estimativa era de 3,5%. Pensando desta forma, vemos que a situação do agronegócio é bem mais interessante."

Pecuária - Para o especialista, os preços se mantiveram em bons patamares em 2013, sem falar que a safra está cheia, sem quebras significativas. "No segundo semestre do ano passado, os valores estavam melhores para o produtor, mas as perdas foram grandes em algumas regiões do Estado", salienta ele. Outro número importante lembrado por Maffioletti foi o da pecuária – com alta nacional de 5,6% - e destaque especial para a avicultura, forte no Estado, suinocultura e bovinocultura que, apesar da desaceleração observada neste ano, tiveram desempenho superior aos quatro primeiros meses de 2012. "Certamente o setor de carnes também está positivo no Paraná, que possui atuação bem diversificada."

Culturas - Em relação ao faturamento das culturas divulgado pela CNA e Cepea, o assistente técnico da Ocepar considera alguns números importantes para o Estado, como o aumento do preço do trigo (91,9%), soja (32,8%) e mandioca (24,7%). "O trigo é sempre o patinho feio da balança, mas deve ter peso importante neste segundo semestre, já que a safra paranaense será positiva, com estimativa de 2,7 milhões de toneladas."

Crescimento PR - Por fim, Maffioletti não quis arriscar um valor para o PIB do agronegócio paranaense, mas estimativas de mercado estipulam que ele deve fechar o primeiro semestre com crescimento entre 4% e 5%. "O agronegócio tem ajudado a economia, principalmente porque a indústria tem sofrido neste momento. Em relação às cooperativas, a nossa expectativa é que o crescimento fique acima de 10%", complementa. A FOLHA também entrou em contato com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) para repercutir os números, mas a entidade não quis se manifestar ontem sobre o assunto. (Folha Web)

CLIMA: Café em alerta no Paraná

Geadas 2A frente fria que se aproxima do Paraná neste final de semana coloca em risco parte das lavouras de café no Norte do estado. A previsão indica que a queda de temperaturas deve ser mais expressiva na virada de terça para quarta-feira (24/07). Há inclusive a possibilidade de ocorrer geada. O clima ameaça prejudicar o desenvolvimento dos cafezais mais novos e em áreas de baixadas. O mercado internacional já está precificando o “risco climático” no Brasil, especialmente no Paraná. Ontem, as cotações futuras negociadas na Bolsa de Nova York atingiram o maior valor em oito semanas. O comportamento dos preços considera uma possível quebra na produção. O Brasil é hoje o maior fornecedor de café do mundo.


Produção - Com uma produção de 102 mil toneladas esperadas para a safra 2012/13, o Paraná deve ser o terceiro maior produtor nacional. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado (Seab) acredita que uma pequena área do fruto está em risco. Até o momento, as colheitadeiras passaram por 38% da área plantada. Maior parte dos cafezais (92%) está na fase de maturação, ou seja, no final de desenvolvimento. Somente 8% estão em estágio de frutificação.


Repercussão - 2% é quanto subiram os contratos futuros do café arábica negociados na ICE Futures, em Nova York, que é referência para o mercado mundial do produto. No Paraná, a alta foi de cerca de 1%. (Gazeta do Povo)

 

AGRICULTURA: Excesso de umidade pode prejudicar lavouras de cereais e de café no PR

 

cafe (Small)O volume de chuvas no mês de junho no Paraná (média de 250 milímetros) foi o maior dos últimos 30 anos; a média histórica é de 90 mm. Com um agravante: a instabilidade se estendeu durante todo o mês. O serviço de agrometeorologia do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) acusou apenas cinco dias sem chuva; no período, o sol apareceu poucas vezes – suficiente apenas para dissipar o nevoeiro. Na maior parte do Estado prevaleceu o alto teor de umidade relativa do ar. Foi um mês atípico, concorda a pesquisadora Heverly Moraes. Os produtos mais afetados foram o café, o milho e o trigo. Três especialistas do Instituto, que trabalham com esses produtos, confirmam que o clima comprometeu qualidade e produtividade em maior ou menor intensidade dependendo da região e das fases vegetativas das plantas.


Metabolismo da Planta – No caso do milho, o excesso de umidade foi bastante prejudicial variando conforme a fase das lavouras. No período de enchimento dos grãos, por exemplo, a baixa luminosidade implica na redução da taxa de fotossíntese e do metabolismo da planta, afetando a translocação de fotoassimilados para os grãos. Além de comprometer a qualidade e o teor de amido dos grãos, poderá haver perda em produtividade, conforme explica o pesquisador Antonio Carlos Gerage. Mas essas não são as únicas consequências. Nessa situação, é comum ocorrer o aumento da incidência de fungos nas espigas e nos colmos, facilitada pela umidade e temperatura, resultando no aumento de grãos deteriorados, ou grãos "ardidos", e no quebramento dos colmos das plantas. Chuvas e vento em excesso também vencem a resistência das plantas e provocam o acamamento. Estes efeitos podem interromper o enchimento dos grãos e também prejudicar as espigas já formadas que vão ao chão, inviabilizando a colheita mecânica, além de aumentar os grãos deteriorados. Nos períodos de excesso de chuvas, é recorrente a brotação de grãos nas espigas, mesmo após a maturação fisiológica, comprometendo ainda mais a qualidade da produção, a começar pelo seu aspecto.


Inimigos do Trigo – A umidade em excesso facilita o aparecimento de doenças fúngicas como as manchas foliares e a ferrugem, bem como as doenças de espiga como a brusone e a giberela, as mais comuns no Paraná. Este ano, a incidência da giberela (também conhecida por fusariose) é a que está prejudicando mais. Ela é responsável pelo aparecimento de uma micotoxina que compromete o grão no item qualidade, na redução do peso hectolítrico (PH), e na produtividade.


Infestações - A giberela é um problema fitossanitário que ocorre em anos de excessiva umidade (chuva ou neblina intensa) conjugada com períodos de baixas temperaturas. As infestações nesta safra deverão realmente comprometer o rendimento de grãos do trigo. O pesquisador Carlos Roberto Riede observa que lavouras semeadas bem no início da época indicada para o plantio (março ou abril), combinadas com cultivares de ciclo precoce ou curto estão sofrendo mais danos causados pela doença. Outro detalhe constatado nesta safra: o controle com fungicidas não tem apresentado o efeito desejado e necessário. Riede também considera que o fenômeno este ano constitui um evento raro para o trigo: quase um mês inteiro de chuvas e muita umidade. Mas antes de qualquer decisão precipitada (na próxima safra) o produtor deve levar em conta que o fenômeno (chuva e umidade quase um mês inteiro) é atípico, quase uma exceção.


Fermentação do Café – O pesquisador Marcos Antonio Pavan informa que chuvas e umidade em excesso afetam a qualidade do café de várias formas, ressalvando que isso varia conforme as condições das lavouras. No caso dos grãos maduros, ainda na planta, conhecidos como “cereja” ou “passas” (em razão da semelhança dos grãos, nesta fase, com aquelas frutas) é possível amenizar os efeitos. Mas, como o fruto do café é, naturalmente, adocicado, a umidade cria um ambiente ideal para a proliferação de fungos. Grãos secos ainda na planta se desprendem com a chuva e o vento e caem no chão úmido. Nesse microambiente – em contato com impurezas, fungos e outros fatores de comprometimento da qualidade –, o mercado pode rebaixar o tipo e os preços.


Excesso de umidade - No terreirão, onde é feita a secagem, normalmente há condições favoráveis para manuseio e qualidade do grão. Mas, este ano, a situação foi inversa: também os terreirões apresentaram excesso de umidade e, em muitos casos, não foi possível evitar a fermentação. As consequências das chuvas em uma fase crítica da maturação do café também transparecem nas primeiras operações de colheita. Assim, já na “rastelagem”, grande quantidade dos grãos que caíram e permaneceram em contato com a terra se mostravam mofados e, mesmo com os cuidados que estão recebendo, podem ter qualidade comprometida, depreciando o produto no mercado. Na prática confirma-se que lotes muito afetados pela umidade tendem a ser enquadrados como “riados”, que, certamente, não é a melhor qualidade de bebida. Cafés colhidos, lavados e secados não sofrem depreciação por causa do clima, apenas exigem investimento em máquinas e mão de obra treinada. No Paraná muitas propriedades são dotadas desses recursos. (Imprensa Iapar)


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