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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3140 | 22 de Julho de 2013

SESCOOP/PR: Capes dá sinal verde para criação do Mestrado de Gestão em Cooperativas

sescoop pr 22 07 2013Em breve, o Paraná deverá lançar o primeiro Mestrado Profissional de Gestão em Cooperativas do País, numa parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Na semana passada, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, emitiu parecer favorável à criação do curso, cujo projeto foi encaminhado pela PUCPR. “Nossa expectativa era positiva. Não tínhamos dúvidas de que o mestrado seria aprovado. Mas foi uma boa surpresa a divulgação do resultado nessa época do ano porque normalmente a resposta do Comitê Técnico e Científico da Capes sai no entre os meses de setembro e outubro. Mas o cronograma de avaliação foi antecipado”, afirmou, na manhã desta segunda-feira (22/07), o vice-reitor acadêmico da PUCPR, professor Eduardo Damião da Silva (foto). “Nessa semana, vamos nos reunir para definir o cronograma de atividades, incluindo o processo seletivo dos candidatos ao mestrado e o início das aulas, mas esperamos que a primeira turma comece o mestrado no final do mês de setembro”, disse Damião.

Finalidade - O professor explicou que o programa do Mestrado Profissional de Gestão em Cooperativas já está montado e os professores definidos. A primeira turma deverá ter entre 30 e 35 alunos e a carga horária total será de 480 horas/aula, somando os 24 créditos em disciplinas, sendo que cada disciplina tem duração de 15 horas, mais oito créditos referentes à dissertação. “O mestrado profissional tem por finalidade promover a formação de alto nível dos participantes para atuar na área específica do programa. Neste caso, é em gestão das cooperativas. O segundo objetivo é torna-los capazes de utilizar metodologias científicas para resolver problemas complexos dessa área de atuação”, explicou o professor Damião. “Os egressos também recebem preparação acadêmica, não só para dar aulas, mas para que possam atuar como multiplicadores de conhecimento dentro das empresas onde atuam, capacitando os demais profissionais da organização. Acredito que esse curso é muito alinhado com os valores e objetivos do Sescoop”, acrescentou.

Desejo antigo – O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, disse que a criação do mestrado representa a realização de um antigo desejo da entidade. “Estamos muito felizes. É uma iniciativa importante que vai nos ajudar a avançar ainda mais em nosso trabalho voltado ao desenvolvimento sustentável do cooperativismo do Paraná. Nesse sentido, houve um empenho muito grande da PUCPR, especialmente na pessoa do professor Damião. Vamos nos esforçar para que o curso se torne uma referência em todo o País”, frisou Ricken. 

 

CASTROLANDA: Máquinas terão dinâmicas técnicas no Agroleite 2013

castrolanda 22 07 2013Diferente das demais exposições do setor leiteiro do país, o Agroleite oferece durante sua programação as dinâmicas de máquinas, realizadas no campo da Cidade do Leite. Além das máquinas expostas nos estandes de diversas empresas deste setor, durante os três dias da programação (14,15 e 16 de agosto), o público vai poder acompanhar na prática, os avanços obtidos pelas indústrias de máquinas e equipamentos voltados para a produção de forragem. 

Foco - A atividade está alinhada com o foco da feira “A cadeia do leite”. Através dessas demonstrações pretende-se captar o que existe de tecnologia nesse mercado de máquinas e equipamentos e poder transferir, para os técnicos e produtores participantes do evento os principais avanços tecnológicos obtidos pelas indústrias de máquinas.

Inscrições - Para as empresas expositoras do Agroleite 2013 interessadas em participar, basta fazer a inscrição até o dia 30 de julho, no site oficial do evento (www.agroleitecastrolanda.com.br).

Estrutura - A organização do evento fornecerá uma área de 3,5 hectares cultivada com pastagem anual de inverno (azevém e aveia). O tema proposto das dinâmicas e organização dos plots, assim como a condução das demonstrações será de responsabilidade da organização do evento.

Participação – Poderão participar das dinâmicas todos os expositores do Agroleite 2013 que tenham equipamentos, máquinas e/ou implementos voltados para a produção de alimentos volumosos e/ou afins.

Demonstrações - As demonstrações de campo serão realizadas de 14 a 16 de agosto, sempre a partir das 14 horas, no local previamente definido pela coordenação técnica, se as condições do tempo e das culturas permitirem.

Custos - Haverá um custo de RS 1.000,00 para a participação, valor que atende as necessidades estruturais do trabalho que será apresentado.

Operações – As demonstrações de campo estarão divididas nos seguintes segmentos:

Culturas - Azevém e Aveia

:: Corte (segadoras convencionais, condicionadoras de martelo e prensa de borracha etc...)

:: Ancinhos Revolvedores (de função única e duplos).

:: Ancinhos Enleiradores (de função única e duplos).

:: Recolhedores (vagão, carretas basculantes)

:: Enfardadoras de câmara fixa e variável, empacotadora (silagem). Silos quadrados e redondos

:: Enfadadora (feno). Fardos quadrados e redondos

:: Colhedoras de forragem

:: Misturadores de alimentos (TMR)

Tracionamento – Tratores com potência adequada para apresentar os equipamentos e implementos, assim como os dispositivos necessários, como 3° ponto, pinos de engate, barra de tração, controles hidráulicos, filmes plásticos e ferramentação serão de responsabilidade da Indústria e/ou Revenda.

Operador – O sucesso da demonstração do equipamento pode depender de um operador experiente. Cada Indústria e/ou Revenda deve orientar o seu operador para estar atento às regulagens dos implementos quando for realizar determinada função, com potencia e marcha compatível. 

Máquinas de demonstração estática - Fica expressamente proibido o uso de máquinas e equipamentos expostos na área estática, para fins de dinâmica. A regulagem das máquinas e equipamentos deve ser feita na área determinada pela Comissão Organizadora. O expositor é o único responsável pelo translado de suas máquinas, bem como dos danos causados seja por pessoas, operacional, objetos ou deslocamentos. Após as demonstrações as máquinas poderão ser guardadas em local determinado pela Comissão Organizadora.

Uniforme - Nas demonstrações, cada operador deverá estar uniformizado conforme a determinação da sua empresa.

Agenda - De posse das solicitações a comissão organizadora irá se reunir em data a ser informada para análise e distribuição da programação. Os pedidos de datas feitos após a reunião da comissão serão avaliados e só poderão ocorrer se houver data e horário disponível.

Agroleite - O Agroleite é referência nacional da cadeia produtiva do leite, abrangendo desde a produção primária até a distribuição, com exposições das raças holandesa, jersey, simental e pardo-suíça e a participação dos mais tradicionais criadores do Paraná e outros Estados. Na última edição, o evento recebeu 80 mil pessoas e foram comercializados R$ 40 milhões durante os cinco dias. (Imprensa Castrolanda)

 

COPACOL: Complementação de preços é paga para avicultores

A complementação de preços que será paga aos avicultores integrados, a partir da próxima quarta-feira (24/07), foi um dos principais assuntos tratados pelos diretores da Copacol durante a reunião do Conselho de Administração da cooperativa, realizada na sexta-feira (19/07), na sede em Cafelândia. Os avicultores receberão R$0,30 por cabeça referente ao último lote de aves entregue a Copacol. O anúncio foi feito pelo diretor presidente, Valter Pitol, durante entrevista ao programa de rádio da cooperativa, Estação Copacol, que foi ao ar nesta sexta-feira.

Bom resultado - Para o presidente, o bom resultado alcançado no primeiro semestre na atividade avícola proporciona à cooperativa realizar a complementação no preço, “Esse bom desempenho da avicultura no primeiro semestre é fruto da participação de todos, do produtor, do mercado que nos surpreendeu e da Cooperativa que é o porto seguro das nossas atividades”, diz Pitol. Os avicultores irão receber a complementação nas unidades onde são atendidos no setor de acerto de contas. (Imprensa Copacol)

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COCAMAR: Dia de Campo mostra que ILPF pode transformar agropecuária regional

O pecuarista Celso Rocha, de Cruzeiro do Oeste, tinha um compromisso inadiável na última sexta-feira (19/07): viajar 80 quilômetros e participar pela manhã de um dia de campo em Iporã, na Unidade de Difusão de Tecnologias (UDT) da Cocamar, sobre o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF). Nem a chuva que começou a cair no final da madrugada atrapalhou os planos de Celso, cuja família possui 240 alqueires onde mantém 1.200 cabeças, em média, de gado de corte, cria, recria e engorda. Seu interesse era conhecer mais sobre o sistema que vem revolucionando um grande número de propriedades na região noroeste do Estado, e que pode significar um grande salto na fazenda da família.

Participantes - Celso foi um dos quase 350 participantes do evento promovido pela Cocamar em parceria com o Instituto Emater, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Cooperativa Unicampo e Prefeitura de Iporã. A expectativa dos organizadores era reunir ao menos 500 pecuaristas, mas o tempo dificultou principalmente para quem vinha de longe. Mesmo assim, o evento recebeu um grupo de Presidente Prudente (SP), interessado em ver o programa na prática.

Modelo - No dia de campo, o público viu em funcionamento uma área mantida pela Cocamar que pode servir de modelo para quem deseja dar uma guinada na atividade. Atualmente, a pecuária vive na maior parte das regiões do Estado uma situação de decadência devido a degradação dos pastos, o que diminui o número de cabeças, os rendimentos e coloca em xeque o futuro desse negócio. A média paranaense de ocupação dos pastos por unidade animal (UA) é de apenas 1,4 cabeça por hectare.

Ciclo - A integração, segundo explica o pesquisador Sérgio José Alves, do Iapar, consiste em diversificar as alternativas de exploração na propriedade, produzindo soja no verão e engordando gado no inverno, a partir do cultivo de capim braquiária logo no início do outono, em um ciclo anual. “A braquiária vai servir de comida para o gado durante o frio”, cita Alves, lembrando que o capim resolve de cara um problema sentido nessa época do ano por grande parte dos pecuaristas: a escassez de pastos, que causa o emagrecimento e até mesmo a morte de animais por inanição. Depois que os bois são retirados, a braquiária é dessecada na primavera, formando uma camada de palha para proteção do solo, viabilizando assim o plantio direto da soja. “A integração é um sistema muito interessante, que dinamiza a propriedade e bota dinheiro no bolso do proprietário”, afirmou o pesquisador do Iapar. Uma renda adicional é obtida com a produção de madeira após o sétimo ano do plantio de floresta de eucaliptos. A floresta tem a função, ainda, de proporcionar bem-estar aos animais, com sombreamento.

Potencial - Em seu discurso aos participantes, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, enfatizou o grande potencial que existe no noroeste para revitalizar a sua economia com a integração. “Constata-se, em muitos lugares, um quadro de empobrecimento e falta de perspectivas. O tempo da pecuária extrativista chegou ao fim”, disse.

Iapar - A fala de Lourenço teve o respaldo do presidente do Iapar, Florindo Dalberto, que afiançou: “o agronegócio precisa abandonar as práticas superadas, pois o mercado tornou-se seletivo e exigente. Os produtores precisam, agora, saber incorporar conhecimentos”.

Autoridades - Entre as autoridades, estava o deputado estadual Fernando Scanavaca. Na opinião dele,  “o pecuarista está em uma encruzilhada: se não evoluir, terá que vender sua terra”. Quando era prefeito de Umuarama em meados da década de 90, Scanavaca foi precursor no Estado ao introduzir o sistema de integração. “Na época me chamaram de louco. Hoje, o sistema está aí, fazendo sucesso para quem quiser ver”.

Lucro de mais de R$ 1.300 por hectare - O coordenador técnico de integração lavoura, pecuária e floresta da Cocamar, agrônomo Rafael Franciscatti dos Reis, fez uma demonstração dos resultados obtidos em 48 hectares de área da UDT da cooperativa, alcançados com dois anos de lavoura intercalados com 30 meses de pastagem. Ao longo de cinco safras de soja mantidas em 24 hectares, a partir do ciclo 2008/09, a média de produtividade da lavoura ficou em 2.592 quilos por hectare, ou 43 sacas. Em alqueire paulista, isto equivale a 105 sacas. A melhor safra foi obtida em 2010/11, com 141 sacas, e a pior em 2011/12, com 49 (afetada pela seca). Na safra colhida no início deste ano, os custos com insumos, colheita e frete totalizaram R$ 17.303,92 e a média foi de 47 sacas por hectare. Com a saca vendida em média a R$ 55,00, o faturamento foi de R$ 61.644,00.

Carne - Na pecuária, em 2012, 134 cabeças de bovinos foram manejados na UDT durante os 365 dias do ano, apresentando um ganho médio diário de 0,620kg por cabeça, para um rendimento de 51% e uma produção total de 1.031 arrobas de carne. As despesas com medicamentos, sal mineral e ração de acabamento ficaram em R$ 34.705,82. Já o faturamento com a venda das arrobas, ao preço médio de R$ 95,00 cada, foi de R$ 97.947,17.

Mão de obra - O coordenador acrescentou ainda um gasto de R$ 43.566,62 com mão de obra. Assim, somando a receita bruta da agricultura e da pecuária, o montante chegou a R$ 159.591,17. Tirando todas as despesas, da ordem de R$ 95.576,36, o lucro líquido atingiu R$ 64.014,64, média de R$ 1.333,63 para cada um dos 48 hectares da área. “Isto demonstra a viabilidade do sistema”, afirmou Reis.

Eucalipto - O local conta, também, com 1.550 mudas de eucalipto plantadas no final do ano passado, ao custo unitário de R$ 0,60. A expectativa de rentabilidade com lenha, segundo Reis, é de R$ 1,00 por pé ao ano.

Paraná importa carne - Presente no dia de campo em Iporã, o coordenador estadual de pecuária de corte da Emater, zootecnista Luiz Fernando Brondani, informou que o rebanho bovino de corte paranaense é estimado em 6,5 milhões de cabeças, quantidade insuficiente para atender a demanda dos consumidores do Estado.  “Somos obrigamos a importar entre 40 mil a 50 mil toneladas de carne por ano”, disse.

Aperfeiçoamento - Conforme Brondani, é preciso aperfeiçoar o sistema de produção do Estado e aumentar o número de unidades animais das atuais 1,4 cabeças/hectare para, pelo menos, 2 cabeças/hectare. O problema, acrescentou, é que a grande maioria das propriedades, principalmente no noroeste, é atrasada, trabalhando com técnicas obsoletas. Entretanto, há nichos de pecuária moderna e avançada no Paraná, revelando que há espaço e potencial para mudanças. Elas estão concentradas em algumas regiões, como Guarapuava, Londrina, Umuarama, Pato Branco, Cascavel, Paranavaí e Maringá, onde produtores conseguem média de 630kg de carcaça/hectare/ano, abatendo animais de até 24 meses de idade. “Alguns vão ainda mais longe e produzem o boi hiperprecoce com 12 a 14 meses no máximo”, ilustrou.

Crescimento - Brondani disse que os sistemas de integração estão crescendo mais nas áreas de basalto do que no arenito. “O lavoureiro é mais receptivo e se organiza melhor em cooperativas, já o pecuarista tradicional se mostra ainda relutante em aceitar novas técnicas.”

Passo além - Em Umuarama, a exemplo de outras cidades, pecuaristas estão conseguindo dar um passo além e, em vez de venderem bois ao frigorífico, como é comum, estão fornecendo carne de alta qualidade diretamente ao mercado consumidor. A Emater, com o médico-veterinário Luiz Alberto Zawadzki, presta assessoramento a uma cooperativa de produtores de carne, a Caiuá, atualmente com 30 associados, donos de fazendas cujas áreas variam de 50 a 2 mil alqueires. “A integração traz crescimento pleno”, comentou Zawadzki, acrescentando que as vantagens para os associados estão em não perder nada com vendas feitas a frigoríficos, obter um rendimento melhor e ter um ganho entre 7% e 7,5% no preço da arroba. As cooperativas trabalham apenas com animais de idade inferior a 24 meses. (Imprensa Cocamar)

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COPAGRIL I: Diretor-presidente é homenageado no Prêmio Produtor Destaque 2013

Na noite de sexta-feira (19/07) foram homenageados os Produtores Destaques de 2013, no Restaurante Happy Day de Marechal Cândido Rondon, Oeste do Estado. A escolha dos produtores rurais que se destacam em suas atividades é feita desde 1990. E é uma forma que as entidades de apoio à agricultura, bem como o poder público, tem para premiar e valorizar o trabalho dos agricultores e empresários rurais em suas atividades. O evento contou com a presença de autoridades, representantes de entidades, homenageados e familiares. Neste ano foram destacadas 10 atividades e mais uma inovação tecnológica no meio rural.

Mérito Agropecuário - Na oportunidade, foi homenageado e premiado o diretor-presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla, como Personalidade Destaque “Mérito Agropecuário do Município”, pelos investimentos da cooperativa em diversificação e valorização do setor agropecuário no município.

Outros premiados - Os demais premiados foram:

Na bovinocultura de leite: Bertoldo Bündchen, de Linha Flor do Oeste;

Na produção de grãos: Valmir e Lauri Schkalei, de Linha Arara;

Na suinocultura, categoria iniciador: Ademar Hofstetter, de São Roque;

Na suinocultura, categoria terminador: Rogério Kolling, da Linha Cinco Cantos, em São Roque;

Na diversificação de atividades agropecuárias: Vilson Jair Barbian, da Linha Bandeirantes, em Novo Três Passos;

Na avicultura de corte: Rudi Alfredo Stahlhofer, de Esquina Horizonte;

Na Piscicultura: Haroldo Storch Grützmann, de Esquina Bandeirantes, em Novo Três Passos;

Na mandiocultura: Marino Voigt, de Bom Jardim.

Na horticultura: Sadi Maldaner, da Linha Sanga Furão, em Margarida;

Na conservação do meio ambiente: Herbert Bier, Roda d’Água, sede.

Como reconhecimento, as famílias rurais premiadas receberam um certificado.

(Imprensa Copagril)

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COPAGRIL II: Cooperativa apresenta suas atividades na Expo Rondon 2013

copagril II 22 07 2013Como já é tradição, a Copagril estará presente na Expo Rondon 2013, de 24 a 28 de julho, divulgando e apresentando todas as suas atividades e comemorando junto com os rondonenses os 53 anos de emancipação político-administrativa de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado. Além de apreciar as exposições que estão sendo preparadas, quem visitar os estandes da Copagril concorrerá a vários prêmios. Na Expomar, localizada no pavilhão da indústria e comércio, a cooperativa irá expor toda a linha de alimentos da Copagril e da Frimesa. No pavilhão do agronegócio, exclusivo da Copagril, serão demonstradas as atividades da cooperativa, incluindo as rações, a assistência técnica e as lojas agropecuárias, com espaço ampliado para expor todos os seus produtos, incluindo as novidades em tubos, conexões e materiais elétricos.

Simulador de corridas - Como novidade, estará à disposição dos visitantes um simulador de corridas de moto da Petrobras. Ainda neste pavilhão, será montada uma cafeteria, que irá servir doces, salgados e cafés diferenciados. A área social da Copagril, incluindo os comitês de jovens e femininos e o programa Cooperjovem, também estará presente, comercializando artesanatos e informando sobre o programa de recuperação de nascentes. Para as crianças, haverá um espaço de desenho. Todas aquelas que visitarem o estande vestindo a camiseta do Cooperjovem serão convidadas a fazer um desenho, ou elaborar uma frase sobre o Ano de Cooperação pela Água e, ainda, levarão um brinde.

Chimarródromo - O tradicional “chimarródromo” foi mantido, é um espaço especial para receber os visitantes, conversar e confraternizar. Além disso, a Copagril estará presente na exposição de máquinas e implementos agrícolas, juntamente às empresas parceiras. Para a festa, estão sendo preparadas condições especiais para diversos produtos comercializados pela cooperativa, o que inclui pulverizadores, plantadeiras, carretas graneleiras e flex, guinchos bag, distribuidoras de adubo e calcário e plataformas para colheita, ou seja, tudo aquilo que os agricultores precisam, do preparo do solo ao transporte da safra. Além de diversos produtos das lojas agropecuárias com preços e condições especiais. E terá ainda a assistência técnica que envolverá os quatro fomentos da Copagril: aves, leite, peixes e suínos.

Degustação - E no domingo (28/07), a Copagril em parceria com a Frimesa estará recepcionando associados, autoridades e fornecedores convidados para degustar o Boi no Rolete. A Copagril, além de ser uma das maiores parceiras no desenvolvimento do município de Marechal Cândido Rondon, se tornou uma atração à parte na Expo Rondon, com atrações para todas as idades, sejam do campo ou da cidade. (Imprensa Copagril)

 

SICREDI IGUAÇU: Associados participam de Programa de Gestão Empresarial

O Programa de Gestão Empresarial faz parte de um dos projetos de formação para associados promovido pela Central Sicredi PR/SC, baseado no princípio do cooperativismo educação, formação e informação. De acordo com o presidente da Sicredi Iguaçu, Lotário Luiz Dierings, o objetivo é contribuir para a qualificação dos gestores de empresas de pequeno e médio porte. Conforme a disponibilidade de vagas, quatro associados da Sicredi Iguaçu tiveram a oportunidade de participar: João Paulo Chiossi de Itapejara D’oeste, Carlos Francisco Debortoli, de São Jorge D’oeste, Valmor Colla e Fernanda de Oliveira de São João.

Módulos - Os associados participaram de três módulos de gestão, ministrados por profissionais da Estação Business School, de Curitiba. Os encontros aconteceram em Guarapuava, nos dias 10 e 11 de junho, 17 e 18 de junho e 15 e 16 de julho, junto com associados de outras cooperativas do estado. “O programa foi muito bom, bem produtivo e nos deu uma outra visão de negócio e administração. Ficamos contentes e agradecidos pela oportunidade” disse um dos participantes, Valmor Colla de São João. (Imprensa Sicredi Iguaçu PR/SC)

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PERDA: Falece o pai do presidente da C.Vale

Otmar (Medium)Faleceu, na tarde de sexta-feira (19/07), Othmar Lang, pai do presidente da C.Vale, Alfredo Lang. Ele estava internado em um hospital de Santa Maria (RS) desde junho. Natural de Candelária, ele tinha 91 anos e morava em Cerro Branco, região central do Estado.

Solidariedade - O vice-presidente da C.Vale, Ademar Pedron, disse que associados e funcionários da cooperativa lamentam a perda e que estão solidários com a família. “É sempre um momento de dificuldade superar a perda de alguém tão próximo como um pai que, um dia, foi referência, foi segurança e exemplo, foi aquele que deu conforto e incentivo. Todos nós, da família C.Vale, temos confiança de que a família saberá vencer e sair ainda mais unida dessa dificuldade.” Lideranças da C.Vale foram ao Rio Grande do Sul participar dos funerais de Othmar Lang. O sepultamento aconteceu sábado (20/07), no Cemitério Católico de Cerro Branco. (Imprensa C.Vale)

 

 

 

IAPAR: “Alerta Geada” é emitido para zona oeste da região cafeeira do Paraná

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Instituto Simepar informam que, na madrugada desta segunda-feira (22/07) para terça-feira (23/07), há previsão de geadas na área oeste da região cafeeira do Paraná – compreendendo a faixa que passa por Xambrê, Umuarama, Altônia, Iporã, Mariluz, Alto Piquiri, Jesuítas e municípios vizinhos. A recomendação aos produtores é fazer imediatamente o “chegamento” de terra no tronco dos cafeeiros com idade entre seis e 24 meses. Essa proteção deve ser mantida até meados de setembro e, depois, retirada com as mãos.

Proteção - Em lavouras recém-implantadas – até seis meses de campo –, deve-se enterrar as mudas com uma camada de terra, e mantê-las assim até cessar o risco de geada. Viveiros devem ser protegidos com cobertura (vegetal ou plástico) ou com uso de aquecimento.

Informações - Mais informações podem ser obtidas no endereço www.iapar.br ou pelo disque-geada (43) 3391-4500 (o custo é de uma ligação local para telefone fixo).

Aviso - Nesta terça-feira (23/07), Iapar e Simepar expedirão outro aviso com dados atualizados sobre a situação meteorológica na região cafeeira do estado. (Imprensa Iapar)

SAFRA 2013/14: 'Janela' aberta para venda de soja brasileira

A esperança dos produtores brasileiros de que a forte disparada nos preços da soja no ano passado possa se repetir em 2013 ainda "segura" as negociações com a oleaginosa no país. Há um ano, a cotação do produto nacional foi turbinada por problemas climáticos que derrubaram a oferta da commodity nos Estados Unidos, e agora o temor com a possível volta de um tempo mais quente e seco no cinturão produtor americano aumentou a expectativa de novas valorizações.

Lentos - "Os negócios estão realmente lentos, e como o produtor está capitalizado, há mesmo uma opção por segurar a soja", afirma Jerson Carvalho Pinto, da Diversa Corretora de Cereais, em Rondonópolis (MT). Atualmente, o preço oferecido pela saca na região está em torno de R$ 52 para o produto com entrega em fevereiro (já referente à safra 2013/14, que começa a ser plantada em setembro) e R$ 60 pela saca disponível no mercado. Segundo o corretor, entretanto, o valor pedido está entre R$ 62 e R$ 63 no disponível, e R$ 53 e R$ 54 no futuro, o que trava as vendas. "O pessoal vai comercializar em doses homeopáticas até onde aguentar".

Negócios - No auge da tensão climática nos Estados Unidos em 2012, entre agosto e setembro, a oleaginosa chegou a ser negociada a mais de R$ 70 por saca em Mato Grosso. Ocorre que, à época, muitos agricultores haviam vendido boa parte da safra antes desse pico de valorização, o que os impediu de tirar proveito máximo do tombo da colheita americana. Por isso, nesse momento a palavra de ordem entre os produtores é paciência.

Apatia - Levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) ilustra bem a apatia na comercialização. Atualmente, as vendas antecipadas da safra 2013/14 de soja no Estado chegam a 26,7% (ou quase 7 milhões de toneladas), atraso de significativos 28,3 pontos percentuais ante o mesmo período do ciclo 2012/13. Na comparação com a média das últimas três temporadas, as vendas estão 6,2 pontos percentuais atrás. Nem mesmo a recente valorização do dólar em relação ao real, que se refletiu no aumento dos preços da oleaginosa no mercado futuro, foi suficiente para a volta às vendas: os produtores elevaram a comercialização em apenas 5 pontos percentuais em julho ante junho, diz o Imea.

Avanço - Já as vendas da safra 2012/13 mato-grossense avançaram 4,4 pontos percentuais em relação ao mês passado, para 93% de um total de 23,58 milhões de toneladas. Ainda assim, o valor fica 6,7 pontos percentuais abaixo do ano anterior, quando praticamente toda a soja já havia sido negociada. Em boletim divulgado no início da semana, o Imea classificou como "arriscada" a postura de reter a produção "pois os preços podem vir a cair e piorar ainda mais a remuneração dos produtores".

Paraná - No Paraná, segundo maior produtor de soja do país, um corretor relata que as vendas antecipadas da safra 2013/14 não chegam nem a 10%, em relação aos 25% a 30% do mesmo período da temporada passada. Da safra já colhida, a 2012/13, ainda restam em torno de 25% (ou cerca de 4 milhões de toneladas) para serem negociados no Estado; a essa altura, no ano passado, toda a produção já havia sido contratada. "O produtor está com medo de perder dinheiro se a soja subir e tem preferido aproveitar para vender apenas quando há algum repique de preços", relata.

Paranaguá - No momento, a soja disponível está cotada a R$ 70 no porto de Paranaguá. As entregas programadas para março saem a R$ 63 por saca. "Com esse valor, descontado o frete e demais custos, o produtor está recebendo no interior R$ 53 ou R$ 54 por saca, mas gostaria de uns R$ 55", afirma o corretor.

RS - Já a soja gaúcha com entrega em maio no porto de Rio Grande tem sido negociada a R$ 67 por saca, mas o frete elevado - em torno de R$ 5 por saca - acaba por tornar a venda menos atrativa para os cerealistas. No mercado físico, as cotações estão em torno de R$ 68 em Passo Fundo, mas o produtor espera algo acima de R$ 70 para fechar negócio.

Vendas pontuais - Segundo Claiton dos Santos, sócio-diretor da TS Corretora, do município de Passo Fundo, as vendas são pontuais, apenas para o cumprimento de compromissos financeiros. "No fim do mês, há alguns vencimentos de financiamentos de custeio das lavouras do ano passado, mas o governo já tem liberado verbas da próxima safra. Então, parte dos produtores pode utilizar esses recursos para quitar dívidas e ir segurando o grão, em busca de cotações ainda melhores", explica.

Compra - Na ponta compradora, o mercado também esfriou nos últimos 15 dias no Rio Grande do Sul. "Existe liquidez, há compradores interessados, mas não tem uma euforia de compra a qualquer custo", afirmou dos Santos. A percepção do corretor é que entre 15% e 20% da nova safra já foi vendida no Estado; da temporada 2012/13, devem restar em torno de 30% para serem negociados. De forma geral, a expectativa é que, conforme a situação da safra americana ganhar contornos mais definidos, entre o fim de agosto e o início de setembro, as negociações da soja no Brasil caminharão a passos mais largos. (Valor Econômico)

COMMODITIES: Soja registra ganhos em Chicago

Os contratos futuros de grãos fecharam o pregão de sexta-feira (19/07) em Chicago sem direção clara, perto da estabilidade. A situação climática no Meio-Oeste americano, principal região produtora dos EUA, continua a ser o principal foco de atenção dos traders. Sob essa influência, os papéis da soja para entrega em setembro fecharam o pregão a US$ 13,26 por bushel, uma valorização de 9,75 centavos de dólar em relação à véspera. O mercado de soja ainda responde a duas lógicas. No curto prazo, o mercado físico nos EUA continua forte, graças à escassez da oferta, enquanto os vencimentos mais distantes já refletem a tendência de recomposição. No Paraná, a saca de 60 quilos saiu por R$ 60,76, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.

Alta moderada - A boa demanda externa por trigo produzido nos Estados Unidos sustentou as cotações do cereal nas principais bolsas do país na sexta-feira. Embalados pela confirmação de uma compra de 120 mil toneladas fechada por um importador da China, os contratos futuros para dezembro subiram 2,25 centavos de dólar em Chicago e fecharam a US$ 6,7525 por bushel. Na bolsa de Kansas, onde é negociado um trigo de melhor qualidade, o mesmo vencimento registrou valorização de 1,50 centavo de dólar e encerrou a sessão a US$ 7,1750 por bushel. No Paraná, a saca de 60 quilos do produto permaneceu, em média, por R$ 41,37, de acordo com informações do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura. (Valor Econômico)

CARNES: Rússia resiste em encerrar embargo

A Rússia começou a flexibilizar o embargo contra as carnes de Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso mesmo sem ter no radar planos para acabar formalmente com a interdição imposta desde julho de 2011, segundo fontes em Moscou consultadas pelo Valor. O governo russo voltou a habilitar três frigoríficos do Paraná a exportar para seu mercado. E neste mês uma missão de veterinários do país visitou plantas em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, o que pode levar à reabertura para alguns produtores desses Estados.

Formalização - No entanto, fontes na capital russa estimam que dificilmente Moscou suspenderá formalmente o embargo, porque isso significaria que 30 frigoríficos dos três Estados brasileiros voltariam a exportar para o mercado russo. Isso é considerado muito improvável por representar um enorme aumento potencial de exportações. Basta ver que atualmente apenas 40 frigoríficos brasileiros estão autorizados a exportar para o mercado russo. A Rússia quer manter o controle das importações para não desagradar seus próprios produtores. "O que os russos vão continuar fazendo é uma liberalização progressiva para o Brasil", afirmou um especialista.

Paraná - No Paraná, os russos habilitaram duas plantas produtoras de frango e uma de carne de cavalo, o que representou a criação de um novo nicho para os brasileiros. Já a missão russa que esteve no país no começo de julho visitou 18 estabelecimentos.

Auge - As exportações de carnes brasileiras para a Rússia tiveram seu auge entre 2007 e 2008. Depois, passaram a declinar. Além do embargo sanitário aos três Estados (Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso), inúmeros frigoríficos de outras regiões do Brasil foram desabilitados pelos russos. O pior caso foi o da carne suína, já que restou apenas um frigorífico habilitado, em Santa Catarina.

Negociações - Desde então, já estiveram em Moscou desde a presidente Dilma Rousseff ao vice-presidente Michel Temer, além de ministros, sem derrubar o embargo russo. Em todo o caso, as exportações brasileiras à Rússia se mostraram mais estáveis no primeiro semestre deste ano e a expectativa é que as vendas não voltem a recuar.

Principal destino - De janeiro a junho, por exemplo, a Rússia foi o principal destino dos embarques brasileiros de carne suína. As vendas para o país renderam US$ 201,3 milhões, 20,4% mais que em igual intervalo de 2012, e representaram quase 32% da receita total. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá começa a testar lacre eletrônico

infraestrutura 22 07 2013O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está testando o uso de lacre eletrônico em cargas de carnes para exportação no Porto de Paranaguá. O dispositivo, exclusivo para os contêineres refrigerados, promete reduzir a burocracia, agilizar a liberação das mercadorias e dar mais segurança ao produto exportado pelo terminal paranaense.

Embarques de carne - De acordo com o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese, de janeiro a junho, o Porto de Paranaguá exportou quase 556,5 mil toneladas de carne. Essa movimentação gerou uma receita cambial de quase US$ 1,25 bilhão. “Nossa principal carne de exportação é a carne de frango. Nesse segmento, somos o segundo porto do País. Investindo e estando abertos às iniciativas de modernização – sejam essas do governo federal ou da iniciativa privada – temos condição de atrair ainda mais cargas e clientes, com isso melhorar a economia de todo o Estado. Se o lacre eletrônico promete dar ainda mais credibilidade às operações pelo Porto de Paranaguá, apoiamos”, garante Fregonese.

Etapas - O lacre foi apresentado aos representantes das empresas do ramo, que atuam no Porto de Paranaguá, esta semana. De acordo com o superintendente do Mapa no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, a implantação do lacre, em caráter experimental, é para já. “O processo começa já na origem da carga, onde o contêiner é lacrado com um chip identi-ficador. Um funcionário da empresa cadastra informações sobre a carga no Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e, assim, a mercadoria já chega no Porto de Paranaguá com todo o processo burocrático realizado”, explica Daniel.

Rastreamento - Segundo ele, o dispositivo permitirá que a carga seja rastreada. “Isso garante mais segurança, autenticidade e integridade da carga”, completa. O projeto do Mapa, em fase de teste também nos portos de Santos e Navegantes, é chamado de Canal Azul.

Empresas – Uma das empresas que exportam carne pelo Porto de Paranaguá, habilitadas para utilizar o lacre nessa primeira etapa, é a Martini Meat. Segundo o gerente comercial Marcelo Ostrowski, atualmente existe certa burocracia que impede maior agilidade nos processos protocolados via papel. “Foi demonstrado nessa primeira reunião que de uma média superior a 48h para liberação de documentos nos portos. Este prazo poderia ser reduzido para pouco mais de duas horas, aliando a verificação da integridade física do lacre e da carga, também com a evolução do processo documental”, comenta.

Redução de custos - Ainda de acordo com o gerente, além de acelerar o processo de exportação, a nova tecnologia pode diminuir os tempos logísticos, os custos (armazenagem, transporte etc) e até incentivar outras empresas a exportar pelo Porto de Paranaguá. “E a diminuição de custos e consequente incremento da margem e do resultado, pode inclusive aumentar a movimentação de congelados pelos Portos Brasileiros, em especial Paranaguá”, afirma Ostrowski.

Energia elétrica - O representante da Martini Meat explica que com a implantação do lacre eletrônico, o container não precisará ficar parado muito tempo no pátio aguardando a liberação. Portanto, o custo com energia elétrica seria reduzido. Além disso, com o novo processo, “haveria uma maior disponibilidade de ativos de transporte (caminhões, ferrovias), o que poderia incrementar a quantidade de containeres exportados”. “Ainda não é possível mensurar de quanto seria essa diminuição no gasto de energia ou o incremento de volumes exportados. Mas a tendência é que isto de fato ocorra”, conclui. (Agência de Notícias do Paraná)

 

MEIO AMBIENTE: Workshop vai abordar impactos das mudanças climáticas nos próximos 100 anos

meio ambiente 22 07 2013O Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas promove nesta terça-feira (23/07), em Curitiba, o workshop "Clima 100 - Simulação dos Impactos das Mudanças Climáticas Globais sobre os Setores de Energia, Agropecuária e Floresta". O objetivo do evento é alertar e capacitar técnicos e tomadores de decisão no Estado sobre os possíveis impactos das mudanças climáticas para os próximos 100 anos no Paraná.

Estudo pioneiro - Durante o evento será apresentado o estudo pioneiro no país, que permitiu a criação de um sistema capaz de simular os impactos das mudanças climáticas globais em 2040, 2070 e 2100. As previsões foram feitas utilizando 40 anos de dados das estações meteorológicas, considerando os cenários propostos pelo Painel Internacional de Mudanças Climáticas (IPCC).

Norte - De acordo com o secretário do Meio Ambiente e presidente do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas, Luiz Eduardo Cheida, as informações que serão apresentadas no workshop poderão nortear estratégias, projetos e ações em andamento ou que serão elaboradas pelo Governo nos próximos anos.

Temas - Entre os temas que serão abordados estão os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura, pecuária e conforto dos animais, o efeito das mudanças do clima sobre as florestas e biomas e análises econômicas dos impactos das mudanças do clima. A abertura do evento será feita pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, acompanhado dos secretários da Ciência, Tecnologia e Ensino Supero, Alípio Leal, e da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Realização - O Workshop é realizado em parceria com o Instituto Tecnológico Simepar, Instituto de Agronomia do Paraná (Iapar), Universidade Federal do Paraná, universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Embrapa Trigo, Embrapa Florestas e Fundação ABC.

Histórico - O aquecimento global foi detectado por meio do aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, do derretimento generalizado da neve e do gelo nas calotas polares e, também, da elevação do nível dos mares e oceanos. Atualmente, as temperaturas médias globais da superfície terrestre são as maiores dos últimos cinco séculos. (Agência de Notícias do Paraná)

Serviço:

Workshop "Clima 100 - Simulação dos Impactos das Mudanças Climáticas Globais sobre os setores de Energia, agropecuária e Floresta"

Data: 23/07 (terça-feira)

Horário: das 8h30 às 17h30

Local: Salão de Atos do Parque Barigui - Av. Cândido Hartmann, Santo Inácio - Curitiba

 

PESQUISA E INOVAÇÃO: Brasil é responsável por 2,7% da produção científica mundial

pesquisa inovacao 22 07 2013O Brasil é responsável por 2,7% da produção científica mundial, mas ainda ocupa a 58ª colocação entre os países mais inovadores do mundo, destacou a presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, durante abertura da 65ª reunião anual da entidade na capital de Pernambuco. O encontro deve reunir, até sexta-feira (26/07), mais de 23 mil pessoas entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, gestores do setor e estudantes, com o tema central Ciência para o Novo Brasil. “O novo Brasil, que já é a sétima economia do mundo, tem ainda que vencer grandes desafios para estar realmente inserido na economia basilar pelo conhecimento”, destacou na noite deste domingo (21/07).

Educação - De acordo com Helena Nader, aumentar o investimento em educação é um dos fatores necessários para superar os obstáculos referentes ao crescimento da ciência no país. “As manifestações de rua, que vêm ocorrendo nas principais cidades brasileiras, têm em suas pautas de reivindicações a melhoria da educação. O Brasil ainda está em débito com seus cidadãos, no que se refere ao ensino de qualidade, desde a pré-escola ao ensino superior.”

Expansão dos sistemas - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, defendeu a expansão dos sistemas de pesquisa de dentro das universidades para os setores industriais e de serviços. “Precisamos que as empresas invistam mais em atividades de pesquisa e desenvolvimento. Afinal, esse investimento vai aumentar a produtividade das próprias empresas.”

Homenagens - Nesta edição da SBPC foram homenageados o linguista Luiz Antonio Marcuschi e a arqueóloga Niéde Guidón. A entidade homenageia anualmente profissionais que deram contribuições significativas para o desenvolvimento da ciência brasileira.

Eventos paralelos - Com a reunião, também ocorrem a SBPC Jovem, a SBPC Cultural, a ExpoT&C, além da SBPC Mirim. Entre as atrações está o Circo da Ciência – projeto que faz parte da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC). O circo vai apresentar experimentos de física, projetos de ilusão de ótica e a maquete de uma hidrelétrica em funcionamento.

Participações - A reunião da SBPC, promovida desde 1948, conta a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia. Esta é a quinta vez que a cidade do Recife sedia o encontro, voltado para difundir os avanços da ciência e debater políticas públicas para a área. (Agência Brasil)

 

GOVERNO FEDERAL: Relatório trará PIB mais baixo e ganho maior com concessões

O suspense sobre a revisão no Orçamento tem hora para acabar. O anúncio está programado para esta segunda-feira (22/07), a data-limite, às 15 horas, no Ministério do Planejamento. As discussões sobre o ajuste fiscal se acirraram dentro do próprio governo nos últimos dias com Fazenda, Planejamento e Casa Civil - ministérios que formam a junta orçamentária - divergindo sobre a necessidade de corte de gastos.

Reunião - A presidente Dilma Rousseff arbitrou o tema em longa reunião na sexta-feira (19/07) no Palácio do Planalto, mas o resultado foi mantido em sigilo. Enquanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, insistiu no ajuste, para tentar entregar o compromisso firmado por ele de um superávit primário de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), Planejamento e Casa Civil não mostravam intenção de fazer um corte grande, ou até mesmo de promover qualquer corte.

Redução da meta - Conforme apurou o Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor, como a arrecadação de impostos está aquém do desejado, até a hipótese de reduzir a meta de superávit primário estaria sendo analisada. Também está sendo considerada a possibilidade de um abatimento maior de investimento e desonerações da meta do superávit primário. A previsão da área econômica é de um desconto de R$ 45 bilhões, da meta de R$ 155,9 bilhões, porém a legislação permite que esse número chegue a R$ 65,2 bilhões. Todo esse debate visa impedir que o corte no Orçamento prejudique os investimentos e o crescimento econômico do país.

Aceno importante - Mais do que uma questão prática, o corte de gastos pode ser visto como um aceno importante ao mercado. A presidente Dilma precisa dar confiabilidade ao seu "pacto fiscal", depois de superávits cadentes e da perda de credibilidade gerada pela chamada "contabilidade criativa", que pode ser feita com amparo legal, mas não deixa de ter fortes efeitos colaterais.

Projeções - As projeções sobre o corte do Orçamento começaram em R$ 20 bilhões, mas no começo do mês o ministro Mantega falou que a redução seria inferior a R$ 15 bilhões. Nos últimos dias outras cifras apareceram, como R$ 12 bilhões, R$ 10 bilhões e R$ 5 bilhões.

Economia extra - A Fazenda quer uma economia extra de R$ 12 bilhões a R$ 14 bilhões, mas não se sabe se esse valor seria suficiente para entregar o superávit de 2,3%, pois ainda é incerto que Estados e municípios façam sua parcela de economia para pagamento de juros da dívida. O governo não está obrigado a fazer a parte do superávit de Estados e municípios, mas o Tesouro tem acenado que vai fazer essa cobertura, se necessário.

Outras premissas - O relatório bimestral ainda atualizará outras premissas do governo, como o crescimento do PIB. Mantega, projeta avanço entre 2,5% a 3%. No documento de maio, a previsão era de 3,5%.

Concessões - O governo também vai rever a receita com concessões para este ano, projetada em R$ 15,7 bilhões. Esse ganho será reestimado para, no mínimo, R$ 18,5 bilhões, para incorporar o bônus de assinatura do campo de Libra, que teve valor fixado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) em R$ 15 bilhões. Quando o governo estimou os R$ 15,7 bilhões para 2013 ainda não sabia que Libra, sozinho, daria R$ 15 bilhões. Esse aumento da receita de concessões é uma das formas de fechar as contas do ano. (Valor Econômico)

FOCUS: Estimativa para inflação cai, pela 3ª semana seguida, para 5,75% este ano

A projeção de analistas de instituições financeiras pesquisadas pelo Banco Central (BC) para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu pela terceira semana seguida. Desta vez, a estimativa passou de 5,80% para 5,75%. Para 2014, a estimativa foi reduzida de 5,90% para 5,87%. As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%.

Selic - A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, usada pelo BC como instrumento para controlar a inflação, segue em 9,25% ao ano, ao final de 2013. Para o fim de 2014, a mediana (desconsidera os extremos nas projeções) das expectativas caiu de 9,50% para 9,38% ao ano. Atualmente, a Selic está em 8,50% ao ano.

IPC-Fipe - A pesquisa do BC também traz estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada 4,68% para 4,57%, este ano, e de 5,04% para 5,35%, em 2014.

IGP-DI - A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu de 4,96% para 4,94%, este ano, e segue em 5,50%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa permanece em 5%, este ano. Para 2014, houve ajuste de 5,47% para 5,50%.

PIB – Já a projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, este ano, caiu pela décima semana seguida. De acordo com a pesquisa semanal do Banco Central (BC) ao mercado financeiro, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, desta vez, passou de 2,31% para 2,28%. Para 2014, também houve redução, de 2,80% para 2,60%.

Produção industrial - A estimativa para a expansão da produção industrial passou de 2,23% para 2,10%, este ano, e segue em 3%, em 2014.

Dívida líquida - A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35%, este ano, e em 34,9%, no próximo ano.

Câmbio - A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,20 para R$ 2,24, no final deste ano, e segue em R$ 2,30, ao fim de 2014.

Superávit comercial - A previsão das instituições financeiras para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 6 bilhões para US$ 5,85 bilhões, neste ano, e foi mantida em US$ 8 bilhões, em 2014.

Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi mantida em US$ 75 bilhões, este ano, e foi ajustada de US$ 78,95 bilhões para US$ 80 bilhões, em 2014.

Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.  (Agência Brasil)

CULTURA: Exposição do artista polonês Jacek Sroka será aberta na quinta-feira

Será aberta, na próxima quinta-feira (22/07), na galeria do Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, a exposição do artista polonês Jacek Sroka. Ela está sendo realizada com curadoria de Dulce Osinski e Everly Giller, apoio do Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba e patrocínio da Casa do Agricultor, Fecomércio e Ocepar. Intitulada “Gravuras de Jacek Sroka, observador diurno/observador noturno”, a exposição fica aberta até 27 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 18h.

Sobre o artista - Jacek Sroka nasceu em 01 maio 1957, na Cracóvia, sul da Polônia. Pintor, artista gráfico e ilustrador, é graduado pela Faculdade de Artes Gráficas da Cracóvia. Ele já foi premiado inúmeras vezes. Conquistou, por exemplo, o Grande Prêmio da Bienal de Vaasa, em 1987, e o Grande Prêmio da Bienal, em Seul, em 1988. Suas obras estão em coleções de muitos museus, incluindo o Museu Nacional, na Cracóvia, o Metropolitan Museum, em Nova York, o Graphische Sammlung Albertina, em Viena, e o Musee Savoisien, Chambery, na França, entre outros. Sroka é especializado em arte figurativa. Em suas obras, ele usa principalmente metáfora e grotesco, combinando os elementos do expressionismo moderno. (Com informações do Wikipédia)

 

cultura 22 07 2013


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