FÓRUM AGRONÔMICO: Evento discute biotecnologia e manejo de plantas daninhas
Todos os anos, profissionais de departamentos técnicos das cooperativas paranaenses se reúnem para discutir assuntos importantes do setor. Em 2013, o Fórum Agronômico, promovido pelo Sistema Ocepar, aconteceu em Cascavel, na sede da Coodetec, com participação de 95 profissionais de 16 cooperativas agropecuárias paranaenses. Nesta edição do evento, a discussão foi em torno de biotecnologia e os desafios na produção agrícola paranaense, com foco no manejo de plantas daninhas. “Esse Fórum ocorre há 12 anos e sempre traz um assunto diferente. Quem aponta o que será discutido são os técnicos. Nesse período, é notável a melhoria no desempenho das cooperativas e isso é resultado de um trabalho conjunto, que inclui as equipes técnicas”, destacou Flávio Turra, gerente técnico e econômico do Sistema Ocepar.
Temas - O Fórum Agronômico começou às 9h30 desta terça-feira (23/07) e seguiu até às 16 horas. Pela manhã, Díonisio Gazziero, da Embrapa Soja, falou sobre a resistência de plantas daninhas ao glifosato; Dorival Vicente, da Coodetec, apresentou os novos eventos transgênicos tolerantes a herbicidas; Vitor Spader, da Fapa, falou sobre o cultivo de milho Bt+RR, em rotação com soja RR, e o manejo de plantas daninhas; e, Luis Henrique Penckowski, da Fundação ABC, trouxe alternativas para o controle de plantas daninhas em milho Bt+RR.
Workshop - Após o almoço, foi realizado workshop sobre o manejo e posicionamento técnico das cooperativas sobre os eventos de transgenia na cultura de milho. Ao final, os participantes fizeram uma avaliação positiva do Fórum. “Os técnicos consideram que foram discutidos temas pertinentes ao momento atual da agricultura. Foram gerados muitos debates e houve ainda o encaminhamento de outras questões que visam o aprimoramento da utilização da biotecnologia por parte das cooperativas e agricultores”, afirmou o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. (Com informações da Imprensa Coodetec)
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JOVEMCOOP: “Neuromarketing pessoal” é tema de abertura do encontro, em Maringá
Marcelo Peruzzo, especialista em marketing e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), será o palestrante na abertura do 22º Encontro Estadual da Juventude Cooperativista – Jovemcoop, nesta quinta-feira (25/07) às 9h30 na UniCesumar, em Maringá. Ele vai falar sobre “Neuromarketing pessoal” a uma plateia formada por aproximadamente 340 representantes de cooperativas de todo o Estado, no auditório “Dona Etelvina”. Antes de Peruzzo, haverá pronunciamentos de dirigentes do Sistema Ocepar, que promove o Encontro, e da Cocamar, a cooperativa anfitriã.
Proposta - O Jovemcoop, cuja programação segue até sexta-feira (26/07), é realizado todos os anos, sempre em uma cidade diferente, com a proposta de integrar filhos de produtores cooperados e difundir a cultura cooperativista. Na opinião do vice-presidente do Sistema Ocepar, José Fernandes Jardim Júnior, também vice-presidente da Cocamar, o Encontro “é especialmente importante porque prepara as futuras lideranças do cooperativismo estadual”.
Oficinas - Após a palestra de Peruzzo, começam as oficinas envolvendo grupos, em que serão debatidos temas diversos, a cargo de Eliseu Hoffmann. As oficinas vão ocupar todo o período da tarde, terminando às 18h, e um evento cultural está marcado para às 20h30 na Associação Cocamar. Na sexta-feira, entre às 8h e 11h, continuam as oficinas, seguidas da apresentação de projetos. O encerramento, antes do almoço, será com uma palestra de Daniel Kroeff, sobre “Estratégias e competências para o sucesso”.
Serviço – Mais informações com Guilherme Gonçalves, pelo telefone (41) 3200-1167 ou e-mail guilherme.goncalves@sistemaocepar.coop.br. (Imprensa Cocamar)
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AGRÁRIA: Neve em Entre Rios não prejudica culturas de inverno
Na noite da última segunda-feira (22/07), o distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), viveu a queda de neve mais intensa, em décadas. Os moradores saíram às ruas para registrar o fenômeno em fotos e esculpir bonecos de neve. Quanto à principal atividade econômica da região, não há motivos para preocupação, uma vez que as lavouras de cevada e trigo não deverão sofrer danos graves.
Temperaturas - Os flocos de neve caíram até a madrugada e o distrito amanheceu nesta terça-feira (23/07) coberto de branco. A estação meteorológica do Simepar na Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) registrou mínima de -1ºC entre as 23h30 e 00h e de -2ºC hoje, das 8h45 às 9h30. A temperatura do solo chegou à mínima de 2.8°C às 21h de segunda-feira. Nesta terça-feira a máxima deve ser de apenas 6ºC. Para esta quarta-feira (24/07), o instituto prevê temperaturas entre -3ºC e 12°C. Deve gear em praticamente todas as regiões do estado.
Análise - Os campos de Guarapuava também ficaram brancos. Apesar de a imagem poder parecer preocupante para os agricultores, o agrônomo da assistência técnica da Cooperativa Agrária, Silvino Caus, afirmou que a queda da neve não deve ser muito prejudicial para as culturas de inverno. A cevada mais desenvolvida, plantada antes das recentes chuvas, pode ter as folhas queimadas, “mas depois, a tendência é que esta cevada volte a perfilhar, a se desenvolver. Assim não se espera muitos danos, o fato de a cevada morrer não é o risco”, explica.
Plantas em germinação - O que foi semeado depois das chuvas também não deve sofrer com a intempérie. De acordo com Caus, essas plantas estão germinando agora e, se os brotos estiverem a mais de um centímetro abaixo do solo, não serão afetados. O mesmo se aplica ao trigo. “O trigo foi plantado todo depois da chuva, então ele está nascendo agora, tem sementes que ainda nem germinaram. Não deve haver problema”.
Aveia de cobertura - Em termos de culturas de inverno, a única que deve sentir os efeitos da neve mais bruscamente é a aveia de cobertura. “Não podemos ficar muito preocupados. Em termos de perdas de potencial é difícil julgarmos agora, isso será feito mais adiante. Agora temos que esperar a neve desmanchar e continuar as atividades que tínhamos projetado para cevada e trigo”.
Geadas - O mesmo se aplica para as geadas previstas pelo Simepar em Guarapuava nesta quarta e quinta-feira (24 e 25/07), respectivamente. “O que recomendamos agora é não tomar nenhuma atitude precipitada. As geadas que estão vindo podem ser pesadas, mas ninguém precisa se apavorar”, assegura o agrônomo.
Último registro - Apesar de não haver registros técnicos oficiais, fotografias e relatos dão conta de que a última neve com tamanha intensidade ocorreu em Entre Rios em 1965. (Imprensa Agrária)
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COCAMAR: Fórum Nacional de Agronegócios é promovido em parceria com a CBN Maringá
Com a organização de três palestras sobre temas de grande relevância para o setor, reunindo especialistas de renome, a Rádio CBN Maringá e a Cocamar promovem nos meses de setembro, outubro e novembro deste ano, em Maringá, o 1º Fórum Nacional de Agronegócios. O primeiro evento está confirmado para a noite de 30 de setembro, no auditório do Colégio Marista, com a participação do presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, do presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, e de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O tema será “Integração lavoura, pecuária e floresta” – um modelo inovador e sustentável que vem conquistando espaço em vários Estados e pode transformar o país, nas próximas décadas, no maior produtor de alimentos do planeta.
Temas - O Fórum vai debater outros dois temas, nos meses seguintes: “O papel do cooperativismo para o futuro do agronegócio brasileiro” e “Álcool, Açúcar e Energia, perspectivas para o Brasil e o mundo”, cujos especialistas e datas ainda estão sendo definidos. De acordo com a CBN, o evento contará, em cada uma das palestras, com aproximadamente 900 convidados, entre técnicos e produtores de diversas regiões, podendo ser acompanhado também em tempo real pela internet. (Imprensa Cocamar)
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SICREDI: Colaborador conquista prêmio internacional
Na cerimônia de encerramento da Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito, o colaborador do Sicredi, Eber Ostemberg, conquistou o reconhecimento internacional para o case Cooperar e Crescer. A edição 2013 do encontro anual do Woccu (Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito) foi realizada em Ottawa, no Canadá, entre os dias 14 e 17 de julho.
Contribuição - Eber Ostemberg, colaborador da Cooperativa Sicredi Noroeste MT, participou do Programa Woccu´s Young Credit Union People (Wycup - Programa dos Jovens), que ocorre concomitante à Conferência. A iniciativa do Woccu reconhece o trabalho de colaboradores, com até 35 anos de idade, que contribuíram significativamente com sua própria cooperativa de crédito ou com o cooperativismo de crédito. Ele foi um dos cinco jovens eleitos entre 27 de todos os países participantes da Conferência, único projeto brasileiro vencedor. Como prêmio, Eber recebeu uma bolsa de apoio para participação na edição 2014 da Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito, que será realizada na Austrália. Outros quatro jovens, colaboradores e associados do Sicredi, também inscreveram projetos no Wycup. O cooperativismo faz parte da vida de Eber desde 2005, quando o colaborador tinha 17 anos, e passou a integrar o Sicredi como trainee. Atualmente, ele é assessor de programas sociais da cooperativa onde atua.
Cooperar e Crescer - O Programa "Cooperar e Crescer", desenvolvido desde 2009, contribui com o desenvolvimento regional sustentável ao evidenciar e estimular potencialidades e vocações produtivas de micro e pequenos empreendedores, rurais e urbanos, do interior do Mato Grosso. Promove a organização das pessoas, dos diversos setores, para criar valor na cadeia produtiva local, alavancar a agricultura familiar e os micros e pequenos empreendimentos, gerando emprego e renda nas regiões. Participam da iniciativa o público interno do Sicredi, os associados ligados às atividades produtivas e parceiros locais como prefeituras, Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), entre outros.
Auxílio - O Sicredi auxilia o associado no conhecimento efetivo do seu negócio, oferece suporte técnico e indica caminhos até que o projeto gere emprego e renda. A instituição financeira cooperativa participa de todas as etapas do Cooperar e Crescer: identifica as cadeias produtivas locais e regionais com potencial para o desenvolvimento, aciona, planeja e acompanha o consultor interno; participa do plano de ação integrado como agente financeiro e das reuniões de acompanhamento e aperfeiçoamento do Programa no município.
Empreendimentos - O Cooperar e Crescer é desenvolvido em 12 municípios. Há 89 empreendimentos em curso. Deste total, já estão em atividade 48 agroindústrias, que geram cerca de 150 empregos diretos. Outras 20 estão na fase de projetos, aguardando licenciamentos ambientais ou liberação de recursos, e 21 estão em obras. Quando todas estiverem em atividade, no segundo semestre de 2013, vão gerar aproximadamente 300 empregos diretos e colocarão no mercado 250 alimentos como biscoitos, carne de frango, embutidos e defumados, hortaliças, entre outros.
Resultados - Com o apoio do Cooperar e Crescer foram implantadas 12 cooperativas agropecuárias, três associações comerciais e empresariais, uma cooperativa de produção, 11 serviços de inspeção municipal, 12 diagnósticos socioeconômicos e 12 pesquisas da demanda local de alimentos.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.229 pontos de atendimento, em 10 Estados* do País. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 108 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
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MELHORES E MAIORES: Sicredi se destaca no ranking pelo repasse de recursos ao crédito rural
Novamente, o Sicredi é a terceira instituição financeira com maior volume de recursos concedidos ao crédito rural no ano passado, segundo o ranking Melhores & Maiores 2013, da revista Exame. Com a liberação de R$ 7,49 bilhões aos produtores rurais, um acréscimo de R$ 1,43 bilhão em relação a 2011, manteve a posição da última avaliação feita pela publicação. Para o presidente-executivo do Sicredi, Ademar Schardong, a manutenção da posição do Sicredi no ranking comprova a força das cooperativas de crédito no mercado financeiro.
Democratização dos recursos - “O acesso ao capital possibilita o investimento necessário para ampliar a capacidade produtiva. Ao democratizar os recursos, principalmente para o pequeno produtor rural, as cooperativas contribuem para o desenvolvimento sustentável”, analisa.
Sicredi Participações - O Melhores & Maiores 2013 também incluiu a Sicredi Participações (SicrediPar) entre os 200 maiores grupos empresariais do Brasil. A holding, que coordena a definição dos objetivos estratégicos e econômico-financeiros e a deliberação de políticas de compliance, ética e auditoria do Sistema, ocupa a 76ª posição. É por meio da SicrediPar que as decisões corporativas do Sistema são formalizadas.
Resultados - A edição 2013 do ranking Melhores & Maiores avaliou as instituições e grupos com uma comparação de resultados obtidos em termos de crescimento, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercado e produtividade do empregado. A análise foi realizada com base nas demonstrações contábeis enviadas pelas empresas. As melhores instituições identificadas em 18 setores da economia foram destacadas pelos resultados positivos que obtiveram na condução dos seus negócios e também na disputa de mercado com as concorrentes no ano que passou, em comparação com o exercício anterior. (Sicredi)
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COOPERTRADIÇÃO: Vice-presidente participa de formação internacional de líderes cooperativistas
Buscando sempre aperfeiçoar os serviços oferecidos aos cooperados, o vice-presidente da Coopertradição, Gelson Corrêa, participou do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas, promovido pelo Sistema Ocepar e pelo Sebrae. O programa visa estabelecer parcerias de cooperação e negócios entre as cooperativas brasileiras e de outros países. No Canadá nos EUA, o programa visitou cooperativas agropecuárias e de crédito. De acordo com Gelson, o Programa é uma oportunidade de trocar informações e experiências bem sucedidas desenvolvidas em outros países”. Ele faz parte da quarta turma da formação. Na semana passada, a quinta turma começou a ser capacitada.
Forte – O vice-presidente da Coopertradição conta que, tanto no Canadá quanto nos EUA, o cooperativismo é muito forte, sendo essas regiões destaque na produção de grãos como trigo, soja, milho, aveia e cevada, além da produção leiteira. Só nos EUA, são mais de 8 mil cooperativas que ocupam posições de destaque na economia do país. O cooperativismo normalmente tem a mesma origem de uma necessidade ou da dificuldade. A partir daí, nasce a união. “Por essa razão, as cooperativas são tão fortes, mas muito mais pelo processo que agrega valor ao produto, ou seja, elas recebem o trigo e logo beneficiam o produto em um moinho próprio. Além disso, as cooperativas têm investido em fusões ou parcerias, que as tornam ainda mais competitivas em um mercado global”, enfatiza Gelson.
Outros países - Além dos EUA e Canadá, os participantes do Programa de Formação Internacional conheceram cooperativas na Argentina, Itália e Alemanha. (Imprensa Coopertradição)
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SEBRAE: No ano que completou quatro décadas, entidade atendeu 1,6 milhão de empresas
Em 2012, ano em que completou quatro décadas, o Sebrae prestou atendimento a 1.640.322 empresas de todo o País. Esse é um dos números apresentados no documento “Resultados 2012”, onde consta um balanço das atividades referentes ao exercício passado. “O Sebrae transmite conhecimento, capacita e orienta empresários, favorece a inovação e a busca de mais produtividade e de novos mercados, atua para implementar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa nos municípios e estimula a cultura do empreendedorismo. São passos essenciais para sermos um país mais inovador e competitivo, mais justo e feliz, ampliando as oportunidades para todos. Essa é a convicção do Sebrae”, afirma a entidade no início da publicação. Com foco nos empreendimentos de micro e pequenos empresários, o Sebrae lembra que os pequenos negócios representam 99% dos empreendimentos no Brasil e geraram, no ano passado, 891,7 mil empregos com carteira assinada.
Outros temas - Em “Resultados 2012”, a entidade fala sobre os programas executados e os números gerados por cada um deles. Traz ainda os destaques do ano, como a participação na Rio+20 e o trabalho de planejamento estratégico que vai orientar a atuação do Sebrae até 2022. Mostra quais como tem procurado melhorar o atendimento ao seu público e aborda questões ligadas à Lei Geral da Micro e Pequenas Empresas.
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MEIO AMBIENTE: Ações para reduzir impacto das mudanças climáticas são apresentadas em Curitiba
O aumento do incentivo à pesquisa, ações imediatas de redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o uso racional dos recursos naturais serão fundamentais para conter os efeitos que as mudanças climáticas poderão causar sobre os setores de energia, agropecuária e floresta nas próximas décadas. A adoção destas medidas está no projeto de Simulação dos Impactos das Mudanças Climáticas globais sobre os setores de Agropecuária, Floresta e Energia (SimCafe) apresentado, nesta terça-feira (23/07), em Curitiba, pelo Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas.
Uso predatório - "Hoje não se admite mais utilizar os recursos naturais de forma predatória, pois eles refletem diretamente no potencial produtivo e na qualidade de vida da população", afirma o coordenador do projeto de pesquisa, Paulo Henrique Caramori.
Simulações - Pioneiro no país, o estudo permitiu a criação de um sistema capaz de simular os impactos das mudanças climáticas globais em 2040, 2070 e 2100. As previsões foram feitas utilizando 40 anos de dados das estações meteorológicas do Simepar e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), considerando cenários propostos pelo Painel Internacional de Mudanças Climáticas. Um deles prevê o aumento da temperatura da Terra em 2 graus e, o outro, em 4 graus.
Alteração a longo prazo - "O projeto mostra uma tendência, a longo prazo, de alteração no clima. As temperaturas mínimas estão ficando mais elevadas, indicando que as noites estão ficando mais quentes", explica. Segundo Caramori, a onda de frio presenciada hoje é normal devido à região geográfica em que o Paraná se localiza. "O que nos preocupa é o aumento da temperatura para as próximas décadas, devido à crescente emissão de gás carbônico na atmosfera", completa.
Prejuízos - Entre as consequências apontadas pelo estudo estão o desaparecimento de importantes biomas, podendo chegar à diminuição do potencial produtivo agrícola do Paraná. "Esse aumento da temperatura pode ter impacto em algumas culturas agrícolas por alterações na adaptação de espécies que necessitam de conforto térmico, como as aves e bovinos". Outra consequência do aumento da temperatura e da perda de florestas, é a alteração do balanço hídrico e da fisiologia das culturas, causando doenças em plantas.
Proteção - "As florestas protegem o solo da chuva, evitam o transporte de poluentes, a erosão, o assoreamento de rios e nascentes. Além disso, a falta de florestas também muda o balanço de energia, já que o calor do sol é amortecido pelas árvores", menciona Caramori. Ele explica, que a falta de vegetação faz com que os raios solares atinjam diretamente o solo, elevando a sua temperatura para até 50o em algumas regiões do Paraná. "A temperatura elevada provoca a degradação da matéria orgânica, reduzindo o potencial produtivo do solo e emitindo gás carbônico na atmosfera", completa Caramori que é pesquisador e agrometeorologista do Iapar.
Alerta - Os resultados da pesquisa foram apresentados para técnicos de diferentes instituições com o objetivo de alertar os tomadores de decisão no Estado sobre os possíveis impactos das mudanças climáticas para os próximos 100 anos no Paraná.
Medidas - De acordo com o secretário do Meio Ambiente e presidente do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas, Luiz Eduardo Cheida, o Governo do Estado já está desenvolvendo ações para reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera e minimizar os impactos futuros das mudanças climáticas. "Aliado a pesquisas como esta, estamos produzindo um inventário dos remanescentes florestais do Paraná e também um levantamento do volume de Gases de Efeito Estufa emitido por diferentes fontes e setores para proposição de medidas de redução, em âmbito privado ou público", destacou Cheida. O secretário lembrou que os municípios contam com o apoio do Estado para elaboração dos inventários municipais de Gases de Efeito Estufa.
Investimento - O governo estadual está investindo R$ 800 mil no inventário de GEE do Paraná, que será concluído em setembro de 2014. No Brasil, apenas cinco estados já fizeram seus inventários. “Com o levantamento concluído, o Governo poderá propor metas de redução das emissões de GEE de forma setorizada, assim como políticas públicas de mitigação e adaptação alinhadas ao Plano Nacional de Mudanças Climáticas”, explica Cheida.
Medidas - Entre as medidas que podem ser adotadas para reduzir os impactos das mudanças climáticas estão o emprego de sistemas mais equilibrados na agricultura e na pecuária, a manutenção permanente da cobertura do solo e a adoção de fontes de energia mais limpas. "Os cidadãos também podem contribuir, adotando práticas mais sustentáveis como a reciclagem, o uso de transporte e combustíveis menos poluentes e utilizando a água e a energia de maneira racional", finaliza Cheida.
Abertura - Participaram da abertura do workshop o presidente do Instituto de Agronômico do Paraná do Paraná (Iapar), Florindo Dalberto; o presidente do Simepar, Eduardo Alvin; o chefe-geral da Embrapa Florestas, Edson Tadeu Iede; o assessor da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aroldo Messias de Melo Junior; a secretária-executiva do Fórum de Mudanças Climáticas, Rosana Castella; o coordenador de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, Carlos Garcez, e representantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Unicentro, Universidade Estadual de Ponta Grossa e Fundação ABC. O Sistema Ocepar esteve representado no evento pelo engenheiro agrônomo e assessor de meio ambiente Sílvio Krinski. (Com informações da Agência de Notícias do Paraná)
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TRIGO I: Após melhora da qualidade, produto nacional ganha liquidez
Num passado recente, há dois ou três anos, sobrava trigo nacional nos armazéns. Uma falta de liquidez aparentemente irracional em se tratando de um país que precisa importar ao menos metade do cereal que consome anualmente. De um lado, os moinhos alegavam que o trigo nacional não era adequado para fabricar farinha de panificação, destino de mais de metade do cereal processado no país. De outro, os produtores argumentavam que se tratava de estratégia da indústria para baixar os preços.
Tendência - Mas essa falta de liquidez crônica do trigo brasileiro está acabando ou, pelo menos, diminuindo de maneira importante, acredita o novo presidente do conselho consultivo da Associação Brasileira do Trigo (Abitrigo), o empresário Marcelo Vosnika (foto). "A tendência é de a liquidez do cereal nacional melhorar", afirma Vosnika.
Mercado internacional - O trigo brasileiro, sem tradição exportadora, está há pelo menos três anos consecutivos em lua de mel também com o mercado internacional. Após o pico de embarques de 2,5 milhões de toneladas em 2010/11 - motivado pela quebra de safra dos produtores da região do Mar Negro -, o cereal nacional vem conseguindo manter um volume de exportação acima de 1,5 milhão de toneladas ao ano, na esteira de uma demanda maior do que a oferta pela commodity no mundo. As importações continuam elevadas, uma vez que a produção brasileira, na casa dos 5,5 milhões de toneladas, não é suficiente para atender à demanda nacional por trigo, de aproximadamente 11 milhões de toneladas.
Diálogo maior - Dono de um moinho no Paraná - a Moageira Irati -, Vosnika diz que o aumento da liquidez do trigo no Brasil não é uma questão pontual, decorrente dos preços elevados do cereal no mercado internacional e nem da instabilidade do fornecimento do cereal argentino: o produto brasileiro está avançando em qualidade. "A indústria e o produtor estão conversando mais. Os moinhos estão dizendo que classe de trigo precisam e o campo está buscando se adequar à demanda", afirma.
Nova classificação - Há um ano entrou em vigor uma nova classificação do trigo (para efeito de aplicação na política federal de garantia de preços mínimos) que elevou os padrões de qualidade nacional. Intensificou-se, então, a corrida para a produção de sementes adaptadas a essa nova classificação. E já neste ciclo se verifica um aumento importante do cultivo de variedades das classes "pão" e "melhorador", consideradas ideais para uso na panificação, afirma Vosnika.
Compras - O empresário estima que, a partir do que é plantado atualmente pelo produtor, os moinhos têm condições de comprar 70% da safra brasileira (basicamente do Paraná e do Rio Grande do Sul) para uso na panificação, caso não haja nenhum problema climático. Há três anos, estima ele, esse percentual não passava de 40%.
Custo de carregamento - Outras questões, antes barreiras à liquidez, também estão sendo transpostas. É o caso do custo de carregamento de estoques. "O produtor colhe em três meses e a indústria consome o cereal em um ano. Ninguém quer pagar o custo de carregar o cereal", explica Vosnika. A solução vem sendo encontrada nos Empréstimos do Governo Federal (EGFs), que concedem empréstimos a indústrias com taxas de juros subsidiadas exclusivamente para compra de trigo antecipadamente. "Esse instrumento tem ajudado a equacionar esse problema", explica o executivo.
Pior já passou - Mas, independentemente, dos desafios ainda existentes no relacionamento entre produtor e indústria, o pior já passou, diz. Até a década de 90, lembra, processar trigo era quase uma concessão pública. "O governo comprava o trigo e distribuía a quantidade que considerava necessária aos moinhos. A indústria não tinha contato com o produtor. Sequer escolhia o trigo que moía".
Preços mínimos - Após a abertura do mercado, o governo manteve uma política de remuneração por preços mínimos - no entanto, com padrões de qualidade aquém da realidade do mercado. "Quando o produtor trazia uma safra ruim e a indústria não absorvia, o governo comprava a produção. Ao produtor, portanto, o importante era produtividade, quantidade de trigo, e não qualidade". Agora com a nova classificação, continua, o padrão aumentou e o produtor não tem mais esse 'comprador' garantido. Precisa produzir um cereal melhor para conseguir preços melhores ainda que para vender para o governo em casos de queda dos preços de mercado abaixo do mínimo". (Valor Econômico)
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TRIGO II: Cresce importação de cereal dos Estados Unidos
Em torno de 685 mil toneladas de trigo devem desembarcar nos principais portos brasileiros em julho segundo levantamento da agência Williams. Desse total, 432 mil toneladas, ou 63%, são de trigo dos Estados Unidos. A diferença, cerca de 253 mil toneladas, deve vir, principalmente, de portos argentinos. No dia 16, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) ampliou, de 31 de julho para 30 de agosto, o prazo para importação de trigo de fora do Mercosul com alíquota zero.
Alta - O objetivo da medida foi conter a pressão de alta sobre os preços das commodity no mercado interno diante da quebra da produção na Argentina, principal fornecedor da matéria-prima para o Brasil. Em abril, a Camex havia estabelecido uma cota de importação de trigo sem tarifa de 2 milhões de toneladas.
Porto de Santos - A maior parte do volume do cereal programado para ser descarregado no Brasil nas próximas semanas (197 mil de toneladas) deve entrar pelo porto de Santos (SP). Entre as principais empresas importadoras, estão o Moinho Pacífico, a Bunge, a J.Macedo e a Multigrain.
Importação - Para a safra 2013/14, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o Brasil vai importar 6,8 milhões de toneladas do cereal, ante as 7 milhões de toneladas realizadas no ciclo 2012/13. Já as exportações, segundo a estatal, devem alcançar 1,5 milhão de toneladas em 2013/14, ante 1,7 milhão de toneladas no ciclo anterior.
Produção brasileira - A produção brasileira está inicialmente estimada em 5,6 milhões de toneladas, 30% acima da colhida no ciclo anterior, segundo dados da Conab. No entanto, o mercado já trabalha com algum problema de qualidade e produtividade advinda das geadas previstas para ocorrerem nesta semana, sobretudo nas regiões produtoras do Paraná. Segundo o Departamento de Economia Rural do Estado, em torno de 43% da área de trigo paranaense estava exposta à geada, prevista para ocorrer na madrugada desta quarta-feira (24/07). (Valor Econômico)
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TRIGO III: Estoques devem zerar pela primeira vez desde 2008
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai leiloar nesta quinta-feira (25/07) 1,5 mil toneladas de trigo em grão que não foram adquiridas pelo mercado na última quinta-feira (18/07). No leilão da semana passada, a Companhia ofertou 6,6 mil toneladas e vendeu 5 mil toneladas, 76,62% do total. Com a operação desta semana a Conab pretende zerar os estoques de trigo.
Oferta - Desde março, a Conab colocou à venda mais de 480 mil toneladas de trigo para abastecer o mercado interno e conter a alta dos preços. Os moinhos do Brasil, desabastecidos com a escassez de oferta nos tradicionais exportadores do cereal do Mercosul, tiveram que buscar trigo dos estoques públicos e também de fora do bloco.
Aquisições - O Coordenador-Geral de Cereais e Culturas Anuais da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), José Maria dos Anjos, informou que não há, por enquanto, previsão do governo de entrar no mercado no próximo semestre (com a entrada da safra no Brasil) para comprar o cereal para recompor estoques. “Enquanto os preços de mercado estiverem acima do preço mínimo, o governo não pode fazer aquisições de trigo”, explica. Os estoques públicos de trigo oriundos de Aquisição do Governo Federal (AGF) não ficavam zerados desde setembro de 2008. (Valor Econômico)
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INFRAESTRUTURA: Appa contrata projeto executivo do novo Corredor de Exportação
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) acaba de concluir o processo licitatório para contratação do projeto executivo para a construção do píer em T, empreendimento que visa implementar o aumento efetivo da capacidade de embarque dos navios graneleiros no Corredor de Exportação. O consórcio Exe Engenharia venceu o processo licitatório e a A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) acaba de concluir o processo licitatório para contratação do projeto executivo para a construção do píer em T, empreendimento que visa implementar o aumento efetivo da capacidade de embarque dos navios graneleiros no Corredor de Exportação. O consórcio Exe Engenharia venceu o processo licitatório e a Appa investirá R$ 4,25 milhões para a contratação do serviço.
Incompatibilidade - O aumento na movimentação de cargas ocorrido nos últimos 20 anos não foi acompanhado pelo aumento da infraestrutura. O resultado disso é que a movimentação de cargas pelo Porto de Paranaguá cresceu quase 300% nos últimos 20 anos – passou de 12 milhões de toneladas em 1990 para 44,5 milhões de toneladas em 2012 – e a infraestrutura do Corredor de Exportação permaneceu a mesma de lá para cá. “Boa parte do problema que temos com a espera de navios para atracar é por conta disso: precisamos de mais berços de atracação com uma estrutura adequada, moderna e ágil, para dar vazão a estas supersafras que vem se acumulando”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Projeção - De acordo com o Estudo de Projeção de Demanda realizado pela Appa e que integra o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado de Paranaguá (PDZPO), uma vez atendidas as premissas operacionais com o aumento da infraestrutura, os Portos do Paraná poderão superar a marca de 83 milhões de toneladas movimentadas anualmente em 2030.
Escoamento da safra - Para o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o governo do estado tem trabalhado para melhorar o atendimento dos produtores rurais no porto. “Nosso planejamento para a Appa é escoar a safra atual e planejar o escoamento das safras recordes do eixo de maior desenvolvimento agrícola do país, que é o nosso”, afirma.
Estrutura – O Terminal de Exportação de Grãos abrange um píer de carregamento, paralelo ao cais acostável existente, com dois berços externos e outros dois berços internos para acostagem e carregamento simultâneos de quatro navios graneleiros, interligado ao cais existente por meio de uma ponte de acesso perpendicular. Um dos novos berços será especializado para receber navios de grande porte, chamados de “cape size” e que embarcam cerca de 110 mil toneladas de grãos. Os demais três berços serão feitos para receber navios “Post Panamax”, que embarcam cerca de 75 mil toneladas de granéis.
Carregadores - A nova estrutura contará com oito carregadores de navios (Shiploaders), sendo seis deles com capacidade nominal de 2.000 toneladas por hora, e dois com capacidade nominal de 3.000 toneladas por hora. Haverá ainda oito conjuntos de correias transportadoras para alimentar os respectivos carregadores, sendo seis de 2.000 t/h e dois de 3.000 t/h (cada).
Serviços – O prazo de execução dos trabalhos é de 240 dias. A empresa contratada vai realizar os levantamentos de sondagens físicas, da geografia subaquática, e de comportamento dos efeitos das águas e das marés, projetos de fundações, plataforma, áreas de serviços, estruturas eletromecânicas, equipamentos de movimentação de cargas, sistemas de atracação e amarração de navios, e equipamentos de apoio, sistemas de combate a incêndio e galerias de serviços.
Licitação - Uma vez concluído o projeto, a obra estará pronta para ser licitada. Com a mudança do marco regulatório, a licitação para a construção do terminal ficará sob responsabilidade da Secretaria de Portos (SEP).
Edital - Nos próximos dias, a Appa lançará o edital para a contratação do projeto executivo do píer em F, que será implantado na extremidade oeste do cais, para movimentação de granéis sólidos com quatro berços de atracação. (Agência de Notícias do Paraná)
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TRABALHO I: Agropecuária responde por quase metade dos empregos criados em junho
Dos 123,8 mil empregos formais criados no país em junho, 59 mil estão no setor agropecuário, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em seguida vieram serviços (44 mil); comércio (8,3 mil); indústria de transformação (7,9 mil); construção (2 mil); administração pública (1,2 mil); extrativa mineral (696) e serviços industriais de utilidade pública (507).
Saldo - O saldo de junho de 2013 é o melhor para o mês desde 2011, quando 215,4 postos de trabalho foram abertos, de acordo com a série histórica do Ministério do Trabalho. Os números de junho ficaram acima da média das projeções apurada pelo Valor Data, de 97,9 mil novas vagas no mês. O intervalo das estimativas variou entre 80 mil a 118 mil postos de trabalho criados. Em junho, foram registradas 1.772.194 contratações e 1.648.358 demissões – o que resultou no saldo do mês. (Valor Econômico)
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TRABALHO II: Paraná tem o melhor resultado do Sul na criação de empregos
O Paraná foi o terceiro estado que mais criou empregos no primeiro semestre do ano e obteve o melhor resultado da Região Sul, com 83.679 empregos com carteira assinada. Apenas São Paulo, com 290.864 vagas; e Minas Gerais, com 129.357; alcançaram números maiores. Rio Grande do Sul criou 79.857 empregos e Santa Catarina, 64.442 vagas no primeiro semestre.
Dados - Os dados, divulgados nesta terça-feira (23/07), são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Os números mostram evolução de 3,24% no volume de empregos formais no Estado em relação ao estoque de dezembro do ano passado. Nos últimos 12 meses, houve crescimento de 3,07% no nível de emprego no Estado.
Apoio - “São números excelentes, que revelam o acerto das políticas públicas de apoio aos empresários e atração de novos empreendimentos”, afirmou o secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli. Segundo ele, a política de fomento ao investimento produtivo do governo Beto Richa permitiu a criação de 294.977 novos empregos com carteira assinada nos últimos dois anos e meio.
Mês – No mês passado, o Paraná criou 5.257 empregos com carteira assinada. Os setores de atividade que mais geraram empregos no mês foram Serviços, com 3.049 postos de trabalho, Agropecuária, com 937 novas vagas e Comércio, com 797 postos. Os municípios que mais criaram postos de trabalho foram Rolândia, com 443 empregos; Maringá, com 446; Londrina, com 330; Curitiba, com 330; e Paranavaí, com 317 novas vagas.
Brasil – O Caged demonstra que em junho, o país criou 123.836 empregos com carteira assinada, o que representou crescimento de 0,31% em relação ao estoque do mês anterior. No ano, o total acumulado de empregos foi de 826.168 postos de trabalho, expansão de 2,09% no nível de emprego. Nos últimos 12 meses, foram abertas 1.016.432 vagas, correspondendo à elevação de 2,58% no nível de emprego. (Agência de Notícias do Paraná)
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INDÚSTRIA E COMÉRCIO: Conselho do Paraná Competitivo debate proposta para eliminar burocracia
O Governo do Paraná reuniu nesta terça-feira (23/07), no Palácio Iguaçu, o conselho consultivo do Paraná Competitivo para receber sugestões e propostas que eliminem a burocracia e garantam mais agilidade aos processos administrativos do governo. O Conselho é formado por representantes de nove entidades do setor produtivo do Estado. "Esse é o Governo do diálogo, queremos ouvir sugestões que possam nos ajudar no aumento da eficiência do setor público e na ampliação da atuação do programa Paraná Competitivo", afirmou o governador Beto Richa. Em dois anos e meio, o Paraná Competitivo já atraiu cerca de R$ 25 bilhões em novos investimentos.
Ambiente de negócios - O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, afirmou que o conselho ajuda a melhorar o ambiente para negócios no Estado. "Colhemos sugestões, discutimos programas e ideias para melhorar as condições para o desenvolvimento do setor produtivo paranaense".
Problemas - Dificuldades com licenciamentos ambientais, morosidade na abertura de empresas e entraves na documentação foram alguns dos principais problemas levantados pelos representantes de setores como a agricultura, indústria, comércio e transporte.
Compromisso - O Secretario para Assuntos Estratégicos, Edson Casagrande, que é o coordenador do eixo de desburocratização do Paraná Competitivo apresentou e ouviu propostas para a redução da burocracia no setor público estadual e para dar agilidade aos processos administrativos. A desburocratização é um dos compromissos assumidos pelo Governo do Estado. Casagrande afirma que desburocratizar a gestão pública é uma das ferramentas para aumentar a competitividade, além de minimizar de forma significativa, custos do Governo. “Ações simples e de fácil implementação, que possam eliminar exigências burocráticas completamente desnecessárias, podem ser o grande passo para acelerar o desenvolvimento do Paraná”, afirmou ele.
Presenças - Participaram da reunião o presidente da Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguetti; o vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Roni Junior Marini, e representantes das demais entidades que formam o conselho: Sebrae, Federação do Comércio do Paraná, Federação dos Transportadores do Paraná, Federação das Cooperativas do Paraná, Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná, Associação Comercial do Paraná e Federação das Micro e Pequenas Empresas do Paraná. Também estavam presentes os secretários Luiz Eduardo Cheida (Meio Ambiente), Luiz Claudio Romanelli (Trabalho); o presidente da Fomento Paraná Juraci Barbosa, superintendente do BRDE Nivaldo Pagliari; presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento Carlos Gloger; e representantes da Fazenda, Ciência e Tecnologia, Infraestrura e Logística.
União - O secretário Casagrande afirma, ainda, que a união entre governo, iniciativa privada e a sociedade civil poderá solucionar entraves desnecessários. “Precisamos nos unir de maneira inteligente e organizada para que possamos ter agilidade nos mais diversos processos que envolvem esse três segmentos. Sentar para conversar é o início para juntos construirmos um Estado ágil, justo e aberto ao desenvolvimento”, disse Casagrande.
Redução de encargos - Para o secretário, a iniciativa do Governo Beto Richa, de tratar a desburocratização como meta, discutindo inclusive a redução de custos da máquina pública, pode ser também uma maneira de diminuir encargos e impactar em menor escala os tributos aos empreendimentos. Para Casagrande, o poder público precisa se comprometer efetivamente com a facilitação de acesso aos serviços.
Ambiental - O presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, acredita ser muito importante trazer para debate o assunto, pois a burocracia excessiva impede a racionalização da economia. "No nosso setor, especificamente, temos problemas com licenciamentos e com a legislação ambiental que aumentaram com a falta da regulamentação do Código Florestal".
Mais eficiência - O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Roni Junior Marini, elogiou o programa Paraná Competitivo e pediu mais eficiência ao Governo na emissão e na renovação de licenças ambientais e de operação. Segundo o diretor-presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Pinto, o processo de emissão de licenciamento tem avançado muito nos últimos anos, no Estado. Em 2011, dos 25 mil pedidos de licenciamento, 22 mil foram emitidos. No ano passado, dos 26 mil pedidos, 23 mil foram emitidos. “É uma demanda do governador Beto Richa que os pedidos sejam atendidos com agilidade, mas também com segurança para o próprio empresário. Ou seja, com análise e com critério, para evitar que mais tarde haja questionamentos jurídicos, prejudicando a empresa” disse Tarcísio. (Agência de Notícias do Paraná)
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POLÍTICAS: Exportadores temem barreiras vinculadas à nova lei americana
Membros do governo e da iniciativa privada temem que a regulamentação da Lei de Modernização da Segurança Alimentar (FMSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos imponha barreiras não tarifárias às exportações brasileiras de alimentos para aquele país. Em vigor desde 2011, a FMSA tem o objetivo de melhorar os processos destinados a garantir a segurança dos produtos consumidos nos EUA. Ao todo, a legislação precisará de 50 regulamentações específicas até junho de 2015.
Risco - Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) do Brasil, o risco é que o processo seja cooptado por grupos de interesse. "Risco de protecionismo disfarçado sempre existe", afirma Diego Bonomo (foto), gerente-executivo de comércio exterior da entidade.
Preocupação - De acordo com a CNI, dois pontos preocupam os exportadores. O primeiro é que a lei torna o importador americano responsável por qualquer problema advindo do consumo de produto adquirido no exterior. "O provável é que os riscos sejam repassados para as empresas brasileiras em forma de custo", afirma Bonomo.
Vistorias - Além disso, a FMSA exige que a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) - o equivalente americano da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) -, realize vistorias nas fábricas brasileiras desses produtos para garantir a rastreabilidade dos alimentos.
Terceirizado - Como a FDA não tem pessoal suficiente para realizar essas visitas em todo o mundo, é possível que o serviço seja terceirizado. "Isso pode atingir questões como segredo industrial, mas ainda precisamos da regulação para ver se haverá problemas", afirma Bonomo. Atualmente, a maior parte dos produtos exportados pelo Brasil é rastreada e os locais de produção não precisam ser certificados.
Ministério da Agricultura - Procurado, o Ministério da Agricultura não quis comentar oficialmente a lei "por estar em regulamentação", apesar de ter sido aprovada no início de 2011. O Valor apurou com fontes da Pasta que ainda é cedo para estimar impactos. Segundo essas fontes, a intenção declarada do governo americano é estabelecer um sistema de rastreabilidade, e não criar obstáculos para as importações. "A lei é complexa, está em consulta pública e ainda não se sabe como ela vai funcionar. O prazo para contribuições vai até setembro, e os países exportadores podem fazer contribuições", disse uma das fontes.
Cadastro - Bonomo chama ainda a atenção para o fato de que as empresas exportadoras de alimentos terão de atualizar seu cadastro com o FDA a cada dois anos. Essa alteração, diz o representante, prejudica as empresas que realizam a chamada "exportação intermitente". "Essas empresas vendem excedentes de produção para os Estados Unidos, ou quando é mais benéfico, mas não é regular", diz.
Discussão interna - Brasília está atenta à questão. A assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) informou que o assunto já foi discutido internamente e que "o MDIC, preocupado com tema, vem debatendo a questão com o governo americano e com o setor privado brasileiro para que haja maior esclarecimento sobre a legislação prevista para vigorar no futuro".
Eventos - Ainda segundo a assessoria, serão realizados dois eventos no Brasil para tratar do tema. O primeiro, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), está marcado para o próximo dia 9, em São Paulo. O segundo acontece no dia 13, em Brasília, e é organizado por Mdic, Departamento de Comércio dos EUA, Anvisa e FDA.
Exportações - No primeiro semestre, a indústria de alimentos exportou US$ 1,2 bilhão em produtos industrializados para os EUA, o que representa 10,5% de todas as exportações para o país no período (US$ 11,472 bilhões).
Doenças - Em sua página na internet, a FDA diz que a lei é de fundamental importância, tendo em vista que a cada ano, doenças transmitidas por alimentos afetam 48 milhões de americanos, hospitalizando acima de 100 mil e matando milhares. O órgão diz, ainda, que a FMSA garantirá, pela primeira vez, que os importadores "verifiquem se seus fornecedores estrangeiros têm controles preventivos adequados para garantir a segurança. A FDA será capaz de credenciar os auditores externos qualificados para certificar que as instalações de alimentos estrangeiros estão cumprindo com as normas americanas de segurança alimentar", explica documento do órgão.
Sisbov - Criado em 2002, o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov) é um instrumento voluntário de rastreabilidade gerido pelo Ministério da Agricultura, que permite conhecer a trajetória do produto de origem bovina, da fazenda até chegar à mesa do consumidor. O programa já é uma exigência da União Europeia para importar a carne bovina brasileira. No entanto, a adesão ao Sisbov pelos pecuaristas ainda é baixa. Em fevereiro de 2010, das 310.838 propriedades de corte, apenas 1.895 haviam feito registro de seus rebanhos no sistema, menos de 1% do total, segundo a Embrapa. (Valor Econômico)
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ACORDO: Brasil busca flexibilidade do Mercosul para acelerar negociações com UE
O Brasil quer mudar a forma como o bloco comercial do Mercosul negocia acordos comerciais com a União Europeia para acelerar as conversas que vêm acontecendo desde 1995, disse um alto funcionário do governo brasileiro. O Mercosul, que é formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai, está tentando retomar as negociações com a UE, visando um acordo comercial que envolve 750 milhões de pessoas e 130 bilhões de dólares em comércio anual.
Esforços - Pressionado por um déficit comercial crescente, o Brasil está liderando os esforços e, reconhecendo as diferenças no Mercosul, busca formas para permitir que os membros do bloco negociem em seu próprio ritmo. "Nossa vontade é avançar nessa agenda de acordos comerciais. Os empresários também estão na mesma direção. O que temos que ver é como fazer isso", disse o secretario-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ricardo Schaefer.
Assimetrias - "O bloco é muito importante e estratégico para o Brasil, mas nós temos uma agenda e temos algumas assimetrias que precisamos enfrentar", acrescentou, observando que o Uruguai também quer se mover mais rápido, enquanto a Argentina, por causa de sua balança de problemas comerciais, prefere uma abordagem mais lenta.
Restrições - A vontade da maior economia da América Latina de adotar uma abordagem flexível para a forma como o Mercosul negocia é uma indicação de que o Brasil está ficando cansado das restrições que o grupo coloca em seus planos de expansão no exterior para combater a desaceleração econômica em casa. Grupos empresariais brasileiros pediram ao governo para pressionar o Mercosul para permitir que cada membro negocie acordos comerciais em seu próprio ritmo, numa tentativa de acelerar as negociações.
Complexidade - "Nós não temos condições de descartar hoje nada a priori, nenhum caminho a priori", disse Schaefer, que reconheceu que problemas de balança de pagamentos da Argentina adicionam uma "complexidade" para as negociações com os europeus. "A única coisa que podemos descartar é o fim do Mercosul."
Acordos unilaterais - Regras do Mercosul proíbem países de assinar unilateralmente negócios que envolvem o comércio de mercadorias. Mesmo se o Mercosul acelerar negociações, um acordo com a UE ainda pode levar anos para se materializar, dizem analistas.
Pressão - Ambos os lados concordaram conversar até o final do ano sobre o quão longe eles estão dispostos a ir na abertura de setores que vão desde serviços à agricultura. Um déficit comercial crescente e possíveis acordos comerciais concorrentes têm pressionado a presidente brasileira, Dilma Rousseff, a buscar acordos bilaterais e regionais para reforçar as exportações num momento em que sua economia está com dificuldades.
Janela de oportunidades - Schaefer disse que uma desvalorização de quase 8 por cento no valor da moeda do Brasil abre uma janela de oportunidade para os exportadores, que apenas há um ano viram o câmbio corroer seus lucros. Ele disse que o país, grande produtor de commodities, está buscando assinar acordos de investimentos e serviços com outros países da América Latina, África e Estados Unidos. Dilma deve fazer sua primeira visita de Estado aos Estados Unidos ainda este ano, em um avanço diplomático do qual as autoridades esperam um impulso comercial entre as maiores economias do continente. (Reuters / Gazeta do Povo)
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IAPAR: Alerta de geada é mantido para quinta-feira (25)
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Instituto Simepar informam que permanece o risco de geadas em toda a região cafeeira paranaense na madrugada desta quinta-feira (25/07).Nos cafeeiros com idade entre seis e 24 meses, produtores que ainda não providenciaram o “chegamento” de terra ao tronco devem fazê-lo imediatamente. Essa proteção deve ser mantida até meados de setembro e, depois, retirada com as mãos.Em lavouras recém-implantadas – até seis meses de campo –, deve-se enterrar as mudas com uma camada de terra, e mantê-las assim até cessar o risco de geada. Viveiros devem ser protegidos com cobertura (vegetal ou plástico) ou com uso de aquecimento.
Informações – Mais informações sobre o “Alerta Geada” e técnicas de proteção de cafeeiros podem ser obtidas no www.iapar.br ou pelo telefone (43) 3391-4500. (Assessoria de Imprensa do Iapar)
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