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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3147 | 31 de Julho de 2013

OPINIÃO: Vamos aproveitar esse momento histórico

opiniao 31 07 2013*Por João Paulo Koslovski, Celso Régis, João Nicédio Nogueira e Petrúcio Magalhães Junior

Cumprindo proposta da diretoria, presidência executiva e deliberação assemblear da entidade, foi realizado, no último dia 24/07/2013, em Brasília (DF), o Fórum de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB. O objetivo principal do evento foi levar a mais de uma centena de participantes o “fazer acontecer” do planejamento estratégico, aprovado em AGO e que teve a importante e decisiva participação das bases de cada uma das cinco grandes regiões do país.

Para alguns, a primeira percepção sobre essa inciativa pode ser o da incerteza. Será que o que foi definido com ampla participação dos dirigentes e colaboradores do Sistema OCB e das cooperativas estaria efetivamente sendo implementado?

Com profissionalismo, a equipe do Sistema OCB (dirigentes e colaboradores) apresentou no Fórum, não apenas o cumprimento de uma série de metas então estabelecidas, como também destacou as conquistas efetivas que estão beneficiando os nossos cooperados, objeto fim de todo o nosso trabalho.

Sabemos que existem ainda muitas ações que precisam ser realizadas, aperfeiçoadas e, principalmente, implementadas.

Se o nosso desejo é ter um cooperativismo com foco em uma gestão orientada para resultados sem, contudo, esquecer o lado social, acreditamos sinceramente que estamos no caminho para alicerçar a nossa atuação sistêmica, tão almejada por todos.

Lembramos muito a frase que inúmeros cooperativistas sempre usaram e alguns ainda usam: “Somos uma colcha de retalhos”. Por muitas vezes, também já utilizamos essa expressão. Tornar esta colcha de retalhos um pano único, sem qualquer “costura”, é o grande desafio do nosso Sistema OCB.

Estamos conscientes de que o caminho está sendo construído e o nosso dever, como componentes de uma diretoria coesa e sabedora do que as nossas bases precisam, sempre será perseguido com muita determinação e vontade de fazer acontecer.

As lições, preocupações, angústias e até mesmo a incredulidade de alguns, o que é natural quando se provocam mudanças significativas na forma tradicional de agir, são muitas e gostaríamos de destacar algumas delas:

1) A incerteza sobre o que está sendo realizado, temendo que seja apenas “fogo de palha”, usando a gíria. Algo que ali na frente não terá continuidade.

2) O não comprometimento, o não envolvimento com as ações regionais, mesmo tendo participado ativamente da elaboração do plano aprovado nas reuniões realizadas entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Aspecto refletido diretamente na omissão de efetivas participações para que as decisões regionais se concretizem. Achamos que isto pode ser natural face à descrença de ações passadas que não atingiram o resultado esperado. É preciso entender que passado é passado. O momento é outro, as necessidades são diferentes e temos uma enorme oportunidade pela frente, de realizar ações consistentes que vão refletir no desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. Nesse sentido, entendemos que é imperdoável o fato de alguns ainda quererem transferir as responsabilidades para o ente nacional, quando a definição, isto mesmo, a definição da atuação regional foi unânime nos debates ocorridos nas cinco regiões e, vamos além, a maioria das manifestações apontava para a necessidade de considerar as particularidades das regiões para promover a inserção daqueles que mais necessitam de nossas ações, o que, a nosso ver, é de fundamental importância que sejam consideradas. E assim foi feito. 

3) O esforço realizado pelo Sistema OCB para estruturar a casa e cobrar com responsabilidade a execução das demandas advindas das bases, além das medidas (muitas vezes duras) tomadas para poder viabilizar as demandas, não podem ser ignorados. São ações que podem, sim, ser aperfeiçoadas para ampliar o alcance dos resultados que todos NÓS almejamos.

Saímos da reunião com a sensação do dever cumprido, mas não concluído. Saímos apreensivos pela facilidade com que responsabilidades são transferidas. Saímos otimista pela posição da maioria, que entende que estamos vivendo um momento novo e importante no cooperativismo. Saímos felizes porque ainda temos muitos questionamentos e dúvidas que precisam de respostas. Saímos acreditando que estamos fazendo um cooperativismo com visão global e com fortes ações em resultados para os nossos cooperados. Saímos esperançosos que aqueles que ainda não creem que nossas ações podem melhorar ainda mais a vida das pessoas certamente vão rever suas posições e participar para que as coisas aconteçam. Saímos cientes de que este novo caminho não terá volta porque ele é participativo, inclusivo e, sobretudo, espelha a vontade dos cooperados.

Vamos em frente. Vamos participar. Vamos acreditar e fazer juntos o novo Sistema OCB que, ao longo de sua história, se consolidou como instrumento de defesa intransigente dos ideais cooperativistas, conclamando a todos, dentro de suas especificidades, a construir uma sociedade mais justa, democrática, solidária e que ajuda a viabilizar as atividades econômicas e sociais daqueles que mais precisam: os nossos cooperados.

Vamos juntos acreditar que NÓS podemos fazer com que o planejamento estratégico do Sistema OCB, pautado na participação proativa de dirigentes, líderes, cooperados e colaboradores, seja um marco de conquistas e realizações para o cooperativismo brasileiro.

Em breve, teremos a realização de novos fóruns e encontros e, portanto, novas oportunidades. Queremos contar com a colaboração dos nossos cooperativistas para melhorar e desenvolver o nosso cooperativismo.

Participar para melhorar é a nossa palavra de ordem.

*João Paulo Koslovski / Celso Régis / João Nicédio Nogueira / Petrúcio Magalhães Junior

Diretores da OCB

 

OBS. Não foi subscrito pelo diretor Edvaldo Del Grande por ele estar em viagem ao exterior e não ter participado do Fórum ocorrido no dia 24/07.

 

RAMO TRANSPORTE: Cooperativas do PR se preparam para obter certificações de qualidade

Profissionais de cooperativas paranaenses do ramo transporte iniciaram, na manhã desta quarta-feira (31/07), a etapa final de um curso de reciclagem que visa prepara-los para a implantação do Programa Gestão da Qualidade, cujo objetivo é a obtenção de certificações de qualidade, como o ISO 9000, ISO 14000 e SASSMAQ (Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade). É um trabalho iniciado há dois anos por iniciativa do próprio ramo e que conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR).

Em prática - Representantes de cinco cooperativas (Rodocoop, Coopercaf, Cooperleste, Cotrelena e Coptrans) estão participando da reciclagem que acontece na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Eles estão sendo orientados pelos consultores do Senai, Tais Katzwinkel e Marcos Pupo Thiesen. A capacitação, que prossegue até sexta-feira (02/08), foi aberta pelo coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto. “Este é o terceiro e último módulo desse curso. A partir daí, o objetivo é colocar efetivamente em prática o programa de Gestão da Qualidade”, afirmou. Ainda de acordo com ele, a meta até dezembro de 2013 é chegar a pelo menos mais duas cooperativas aptas às certificações de qualidade e as demais em 2014.

Diferencial - Atualmente há no Estado duas cooperativas do ramo transporte certificadas com o ISO 9000 e uma com o SASSMAQ. Segundo Gogola, a obtenção das certificações é importante por propiciar um diferencial ao setor, que poderá negociar preços melhores para o frete. No Paraná, o ramo transporte é composto por 26 cooperativas registradas no Sistema Ocepar, das quais 24 atuam com transporte de cargas, uma com transporte náutico e uma com transporte de passageiros. O segmento contempla 1.900 cooperados, 210 funcionários e cresceu 12% em 2012, chegando a R$ 237,6 milhões em movimentação econômica.

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UNITÁ: Diretorias da Copacol e Coagru visitam abatedouro

Após a inauguração realizada no início do mês de junho, o Abatedouro da Cooperativa Central Unitá vem passando por ajustes e aumentando gradativamente o número de aves abatidas, até chegar a capacidade máxima prevista para janeiro de 2015, de abater 180 mil aves por dia. Atualmente, o abate passa de 30 mil aves dia, com o planejamento para chegar a 50 mil aves no mês de agosto e 80 mil até novembro desse ano.

Visita - Para acompanhar esse planejamento e o início da industrialização na indústria localizada em Ubiratã, oeste do Paraná, os conselhos de administração da Copacol e da Coagru, realizam uma visita, na segunda-feira (29/07) , no Abatedouro da Unitá. Antes da entrada na Unidade Industrial o presidente da Copacol e da Unitá, Valter Pitol, apresentou os números atuais e o planejamento estratégico de expansão da Central e das Cooperativas até o ano de 2017.

Evolução - “Estamos evoluindo nos processos e aumentando o número de abate de forma controlada, para aproveitamos as melhores oportunidades de comercialização da produção da Unitá. Além do aumento da industrialização os números de empregos e a participação dos avicultores vão crescer de forma significativa conforme toda essa evolução, promovendo o desenvolvimento econômico de milhares de pessoas em toda a região”, destaca Pitol. Logo após a apresentação os diretores começaram a visita pela pendura das aves passando por todos os setores, até chegarem a armazenagem e expedição dos frangos. (Imprensa Copacol)

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COPACOL: Colheita do milho chega a 60% da área plantada

Com média superior a 200 sacas por alqueire, a boa condição climática dos últimos dias tem contribuído com a colheita do milho safrinha na região da Copacol, no Oeste do Paraná. Com previsão de recebimento de mais de sete milhões de sacas do grão, até o momento a cooperativa já recebeu 4,5 milhões, o que representa 60% da área colhida. Se o clima permanecer nas mesmas condições, a colheita dará um grande avanço até o fim desta semana e muitos produtores poderão tirar o milho do campo sem nenhum risco.

Fatores - De acordo com o engenheiro agrônomo Fernando Fávero, a boa produtividade desta safra está aliada a vários fatores, como condições climáticas favoráveis durante o ciclo da cultura, controle de pragas e doenças, materiais adequados para cada época de plantio e clima e acima de tudo a boa correção do solo, uma vez que esses foram temas estudados e apresentados nos eventos técnicos a partir de pesquisas realizadas na Estação Experimental.

Média - O cooperado Antônio Carlos Sestake, de Goioerê, que planta 300 alqueires, diz que a produtividade até o momento é boa. “Estou colhendo uma média de 250 sacas por alqueire. O que não está bom é o preço, mas acredito que vai melhorar, principalmente após a colheita”, espera o produtor. Ele conta que sempre planta milho no inverno e a cada ano tem aumentado a produtividade, “A boa produção é resultado de novas tecnologias, pois podemos plantar a soja mais cedo, e assim antecipar também o plantio do milho safrinha, que plantado mais cedo corre menos risco de sofrer com geadas”, finaliza o associado. (Imprensa Copacol)

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COPAGRA: 7º Encontro do Agricultor é realizado em parceria com o Sicredi, sindicato e prefeitura

copagra 31 07 2013A Copagra em parceria com Sicredi, Sindicato Rural Patronal, Prefeitura Municipal de Santa Isabel do Ivaí, com o apoio de várias empresas parceiras, realizou, no último dia 26 de julho, no Salão Paroquial de São José do Ivaí, o 7º Encontro do Agricultor.  Em torno de 200 pessoas compareceram ao evento que é realizado todos os anos em comemoração ao Dia do Agricultor, celebrado em 28 de julho, e puderam assistir a várias palestras além da apresentação do grupo de violeiros “Eu e minha viola”.

Clássicos - Dando início ao encontro, o músico e diretor vice-presidente da Copagra, Osvaldo Zanqueta, agraciou a todos com alguns clássicos da música sertaneja raiz, em seguida o prefeito municipal de Santa Isabel do Ivaí, Beto Campos, fez a abertura oficial do encontro agradecendo a presença de todos e parabenizando os agricultores pelo seu dia.

Trabalho conjunto - O diretor-presidente da Copagra, Jonas Keiti Kondo, fazendo uso da palavra, citou o jornalista Caco Barcellos que, num evento da Unimed em Goiânia, disse "O fundamental é o trabalho em conjunto e a coragem para mudar". Citou ainda o Líder Indiano, Mahatma Gandhi, que há muito tempo atrás preconizava que “Você deve ser o exemplo da mudança que deseja ver no mundo". “Estas lições, nós vemos presentes aqui neste 7º Encontro de Agricultores: o trabalho conjunto, a união de esforços, a coragem de um povo que, a par de tantos sofrimentos, de tantos percalços pelos quais sempre passou e passa a agricultura, o agricultor, esse povo batalhador, incansável, luta pela dignidade no campo, luta para cultivar, para alimentar e para preservar a terra; luta por uma vida melhor, luta sem trégua para o descaso do governo; dá um exemplo de perseverança a cada dia com o seu labor diário; sofre e padece, mas permanece firme, inabalável, porque deseja ver o mundo mudar, deseja ver a agricultura brasileira mudar para ser reconhecida esta terra como o celeiro do mundo! Deseja que os governantes passem a observar a nossa agricultura, o nosso produtor com outros olhos; com os olhos voltados a quem produz, com os olhos voltados a quem trabalha; com os olhos voltados a quem produz a riqueza do nosso País”. Enfim, o nosso agricultor deseja que o mundo reconheça o trabalho de quem, no dia a dia os alimenta e alimenta a todos. Parabéns a todos pelo Dia do Agricultor, conclui Jonas Kondo.

Palestras - Dando início ao ciclo de palestras, o engenheiro agrônomo da Stoller, Roberto Maneira, abordou o tema: Nutrição de Plantas. O zootecnista da Tortuga, Éderson Cichoski, abordou o tema: Bem Estar Animal, onde demonstrou algumas técnicas de manejo voltadas ao bem estar do rebanho. O advogado Claodemir José Grolli abordou o tema: Legalização do Empregado Rural, mostrando a importância de fazer a formalização do trabalho rural. O engenheiro agrônomo da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), Paulo Sérgio Buguerolli, abordou o tema: Defesa Agropecuária e mostrou aos participantes algumas ações de fiscalização que a agência vem realizando em seus postos espalhados pelo estado do Paraná. Encerrando o ciclo de palestras, a jornalista do Correio do Noroeste, Jussara Guerrer, apresentou uma palestra motivacional com o tema: “Trabalhando e Produzindo de Bem com a Vida”, promovendo um clima de total descontração entre os participantes através de algumas dinâmicas de grupo.

Apresentação - Como encerramento do encontro, os organizadores prestaram uma homenagem aos agricultores presentes através da apresentação do grupo de violeiros de Paranavaí, “Eu e minha viola”, onde os participantes puderam apreciar alguns clássicos de viola. Em seguida, todos puderam degustar um delicioso jantar.

Informações valiosas - Para o presidente do Sindicato Rural Patronal de Santa Isabel do Ivaí, Antônio Ademir Gomes, as palestras foram muito importantes pois trouxeram informações valiosas ao homem do campo. “O público ficou abaixo do esperado em função das geadas que ocorreram na região e também pelo fato de que a maioria dos agricultores está realizando a colheita em suas lavouras, por esta razão muitos não puderam comparecer, mas no geral o evento foi muito proveitoso”, conclui Gomes. (Imprensa Copagra)

 

COCAMAR: ILPF será tema da primeira palestra do Fórum Nacional de Agronegócios

A palestra inaugural do 1º Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pela Rádio CBN Maringá com apoio da Cocamar, está confirmada para a noite de 30 de setembro, em Maringá. O tema do primeiro evento, “Sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF)”, vai ser abordado por um grupo de especialistas composto pelo presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, o presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, o presidente do Conselho Técnico da Rede de Fomento em iLPF e chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Luiz Carlos Balbino, e o chefe geral da Embrapa Cerrados, José Roberto Peres.

Sustentável - “Nossa expectativa é muito grande”, afirma o diretor da CBN Maringá, José Roberto Mattos. A emissora pretende reunir produtores, profissionais do setor e convidados para debater o assunto que tem a Cocamar como a sua principal defensora no Paraná, onde divulga e apoia sistemas de integração na região noroeste desde 1997. “O noroeste paranaense, onde predominam pastagens degradadas, é a última grande fronteira agrícola do Estado e a integração é a maneira inovadora e sustentável de potencializar a agropecuária e fortalecer a economia regional”, comenta Luiz Lourenço.

Pastagens - No Brasil, a Embrapa Cerrados preconiza esse modelo como forma de impulsionar o agronegócio, aproveitando mais de 100 milhões de pastagens degradadas e de baixo retorno econômico, destinando-os à produção de grãos nos meses de verão, carne no inverno e madeira como renda adicional. O último plano agrícola e pecuário 2013/14 previu recursos da ordem de R$ 4,5 bilhões, a juros subsidiados, para fomentar o sistema, por meio do programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono).

Outras palestras - O 1º Fórum Nacional de Agronegócios terá outras duas palestras, nos meses de outubro e novembro. A primeira será sobre “O papel do Cooperativismo no futuro do agronegócio brasileiro”. A segunda vai abordar “Álcool, Açúcar e Energia, perspectivas para o Brasil e o mundo”. (Imprensa Cocamar)

SICREDI PARQUE DAS ARAUCÁRIAS : Convenção de Inverno 2013 é realizada com 180 participantes

A Convenção de Inverno 2013 do Sicredi Parque das Araucárias PR/SC foi realizada no último sábado (27/07), no Ginásio Esportivo da Faculdade de Pato Branco (Fadep). Dirigentes, conselheiros e aproximadamente 180 colaboradores participaram do evento promovido pela cooperativa, com o objetivo de celebrar as conquistas e o crescimento no primeiro semestre deste ano. Sob o mote “No Sicredi, quem faz o espetáculo é você”, as Unidades de Atendimento apresentaram um número circense de 2 minutos.

Engajamento - “O engajamento das equipes e a participação efetiva ressultou em um belissímo evento”, destaca o presidente, Clemente Renosto. O superintendente regional, Fábio Burille, elogiou as apresentações e a participação dos colaboradores: “O que mais me encantou foi o envolvimento das equipes no tema do evento, a forma como cada equipe entrou no clima da convenção e a criatividade nas apresentações”.

Avaliação – O superintendente regional, Fabio V. Burille, e os gerentes regionais, Alex F. Duarte e Alcimar Gerhard, apresentaram os números e o desempenho da cooperativa, com objetivo de avaliar o primeiro semestre.

Homenagens – Houve momentos de emoção e de reconhecimento durante a Convenção de Inverno. Colaboradores com 5, 10 e 15 anos de dedicação ao Sicredi foram homenageados. O colaborador Leandro Loregian, que completou dez anos de atuação, agradeceu à diretoria pela confiança depositada e reconhecimento pelo tempo que está na cooperativa. Ressaltou também os colegas que fizeram e fazem parte da conquista e que o auxiliam diariamente. “Sozinho, eu não conquistaria nada. Gostaria de agradecer em especial a minha família que sempre me apoia e também as pessoas que participaram das gravações. Fiquei emocionado”, diz.

Alegria e satisfação - Já colaborador Geferson Juncos, também com 10 anos de trabalho, demonstrou a alegria e a satisfação em trabalhar na cooperativa. “Tenho um ditado que diz: ‘Onde você estiver, deve estar o teu coração’. Sempre procurei fazer isso, pois esta é a minha vida, minha história junto ao Sicredi há mais de 10 anos”, conta. Comemorando 15 anos no Sicredi, Fábio Burille se emocionou com o reconhecimento tanto dos familiares quanto dos colegas e diretores. “Isso me dá ainda mais motivação para continuar fazendo história no Sicredi”, afirma.

Dinâmicas e atividades - No período da tarde, foram realizadas dinâmicas, sob a supervisão dos profissionais da PS Treinamentos, de Curitiba, que ministraram oficinas e dinâmicas de circo. As atividades exigiram atuação em equipe, disciplina, integração, liderança, planejamento e comprometimento, criando uma relação fundamental com o papel que cada indivíduo exerce no dia a dia e, consequentemente, com os resultados alcançados. (Imprensa Sicredi Parque das Araucárias PR/SC)

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COPAGRIL: Rondon sedia 2ª etapa do Paranaense de Handebol em Cadeira de Rodas

copagril 31 07 2013Marechal Cândido Rondon sediará, no próximo sábado (03/07), a segunda etapa do Campeonato Paranaense de Handebol em Cadeira de Rodas. A primeira foi realizada na cidade de Toledo e a terceira e última do estadual será em Cianorte, ainda sem data definida. Em Rondon, o evento contará com seis equipes: Atacar/Unipar/Toledo/Volvo/Oi, Atacar/Quatro Pontes, Unipar/Cianorte, P.M. São Miguel Iguaçu, Ponta Grossa e P.M. Francisco Beltrão.

Copagril - Os funcionários da Copagril Luciano Tibério (UIA) e Diogo Müller (Pato Bragado) fazem parte da equipe de Toledo, junto a outro atleta rondonense muito conhecido no meio esportivo, que é Ronaldo Gonçalves.

Local e horário - O campeonato ocorrerá no Complexo Poliesportivo da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon, e será sediado pelo colegiado do Curso de Educação Física. Tanto a prefeitura de Rondon quanto a Associação Brasileira de Handebol em Cadeira de Rodas apoiam o evento. Os jogos terão inicio às 8 horas e seguem até por volta das 17h30. (Imprensa Copagril)

 

TRIGO: Reunião vai debater em Londrina a ocorrência de micotoxinas

Uma reunião sobre micoxotinas em trigo será realizada no dia 27 de agosto, no Recinto Milton Alcover da Sociedade Rural do Paraná, no Parque Governador Ney Braga, em Londrina (PR), dentro da programação da 40ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno do Ministério da Agricultura. O debate acontece das 9h às 12h, tendo como público alvo os membros da própria Câmara Setorial de Culturas de Inverno. Promovido em parceria com a Embrapa Trigo, a reunião tem por objetivo atender a legislação vigente e minimizar a contaminação de trigo por micotoxinas.

Programa

09h Uso de modelos de simulação para explorar a ocorrência de giberela no trigo

José Maurício Cunha Fernandes - Embrapa Trigo

09h30 Indicações técnicas para minimizar a contaminação de trigo por micotoxinas

Casiane Tibola - Embrapa Trigo

10h Ocorrência e detecção de micotoxinas em trigo no Brasil

Carlos Augusto Mallmann - Lamic/UFSM

10h30 Resolução normativa para micotoxinas de trigo no Brasil

Ligia Schreiner - Anvisa

11h15 Discussão e encaminhamentos

12h Almoço livre

FEIJÃO: Sindicato Rural de Guarapuava promove o 4º Encontro Técnico

Para suprir a demanda de informação técnica sobre a cultura do feijão na região, o Sindicato Rural de Guarapuava promove, no dia 07 de agosto, o 4º Encontro Técnico de Feijão. O evento, que é destinado a produtores rurais, pesquisadores, agrônomos e interessados no tema, será no anfiteatro da entidade, das 8h30 às 17h15, e pretende abordar diferentes temas como tecnologia, sanidade, tendências de mercado e comercialização sobre a cadeia produtiva de feijão.

Palestras - A programação do encontro contempla quatro palestras. A primeira delas, às 8h30, será com o coordenador de pesquisas de fitopatologia da Fundação ABC, Carlos André Schipanski, sobre Manejo de doenças no feijoeiro; às 10h30, o diretor da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze vai abordar as “Tendências do agronegócio com foco no feijão”; após o almoço, às 14 horas, o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Tarcísio Cobucci vai falar sobre tecnologia e altas produtividades na cultura do feijão. O último palestrante será o gerente de pesquisas da Cooperativa Agrícola dos Produtores Rurais da Região Sul do MT (Cooaleste), Marcio Henkes Caldeira, que abordará o “Manejo de Pragas em Sistemas Produtivos”.

Patrocínio e apoio - O evento é patrocinado pela Basf e Bayer, com apoio da Agrária, Agropantanal, Guará Campo, Guayi Sementes, Sistema Faep, Inquima, Stoller, Tratorcase e Unicentro. As inscrições devem ser realizadas na entrada do evento, por R$ 50,00 (o valor arrecadado será destinado para a Campanha Imposto Beneficente). Outras informações pelo telefone (42) 3623-1115.  (Assessoria de Imprensa do Sindicato Rural de Guarapuava)

Serviço:

Data: 07 de agosto

Local: Anfiteatro Sindicato Rural de Guarapuava (Rua Afonso Botelho, 58, Trianon)

Horário: 8h30 às 17h15

Inscrições: R$ 50,00 - Na entrada do evento

Público-alvo: Produtores rurais, pesquisadores, agrônomos e acadêmicos.

Programação:

08h30: “Manejo de doenças no feijoeiro” - Carlos André Schipanski (Coordenador de pesquisas de fitopatologia da Fundação ABC)

10h30: “Tendências do agronegócio com foco no feijão” – Vlamir Brandalizze ( Diretor da Brandalizze Consulting)

12 horas: Almoço

14 horas: “Tecnologia e altas produtividades na cultura do feijão” – Tarcísio Cobucci ( Pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão)

15h45 “Manejo de Pragas em Sistemas Produtivos”- Marcio Henkes Caldeira (Gerente de Pesquisa da Cooperativa Agrícola dos Produtores Rurais da Região Sul do MT- Cooaleste).

feijao cartaz 31 07 2013

INPEV: Dia Nacional do Campo Limpo promove a conscientização ambiental no País


inpev 31 07 2013O objetivo é compartilhar os resultados desse sistema que é referência no País e no mundo. As atividades terão início no dia 16 de agosto, sexta-feira, dois dias antes da data oficial, para favorecer a participação de alunos da rede escolar. A comemoração deve envolver mais de 100 unidades de recebimento espalhadas por 24 estados brasileiros. A solenidade oficial de abertura do evento acontecerá em Taubaté, na fábrica Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos.

Recorde histórico - Nos primeiros meses de 2013, o Sistema Campo Limpo - formado por agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público - bateu um marco histórico: mais de 250 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas foram encaminhadas para o destino ambientalmente correto, desde a criação do sistema em 2002. Tais resultados beneficiam o meio ambiente, como aponta o quinto estudo de socioecoeficiência realizado pela Fundação Espaço ECO. De acordo com a análise, entre 2002 e 2012, o sistema permitiu, por exemplo, que o País deixasse de gastar energia elétrica equivalente ao abastecimento de 1,4 milhão de casas e evitou o consumo de um volume de água equivalente a 36 milhões de caixas de água.

Atividades educativas - Para a celebração, além do tradicional dia de portas abertas, quando as centrais recebem a comunidade para compartilhar o trabalho desenvolvido, e de ações, como palestras ou apresentações teatrais, a edição deste ano terá atividades educativas, especialmente desenvolvidas para o público infantil e estudantes, sobre conservação do meio ambiente, consumo consciente e destinação de resíduos sólidos.

Benefícios ambientais - Segundo João Cesar M. Rando, diretor-presidente do inpEV, os bons resultados, que trazem benefícios ambientais crescentes e que posicionam nosso sistema como referência mundial, são consequência dos esforços dos diversos elos da cadeia. Para ele, o Dia Nacional do Campo Limpo é o momento de comemorar esse sucesso, que impulsiona o sistema a seguir nessa trilha e mostrar para a sociedade o compromisso do setor produtivo agrícola com a produção de alimentos, fibras e energia de forma sustentável.(Portal do Agronegócio)

 

MAPA: Ministério incentiva uso e registro de agrotóxicos biológicos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento incentiva o uso e o registro de produtos biológicos para combater pragas nas lavouras. O coordenador de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Luis Eduardo Rangel, afirma que com o passar dos anos as empresas foram desenvolvendo produtos menos tóxicos e que o Brasil está em busca de sustentabilidade. Atualmente, cerca de 5% dos agrotóxicos registrados no país são biológicos e a meta é chegar a 10% até 2015.

Aposta - O mercado aposta na aquisição de produtos sustentáveis. O Nemat, novo defensivo biológico que visa o controle de nematóides, foi apresentado e está em processo final de avaliação pelo Mapa, Anvisa e Ibama. O Ministério quer reduzir o prazo para avaliação dos pedidos de certificação, pois além de diminuir os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, os defensivos biológicos são mais baratos, o que diminui o custo da produção.

Perdas na soja - Os nematóides são responsáveis por perdas na produção de soja. Esses parasitas, para se alimentar, injetam substâncias tóxicas nos tecidos da planta impedindo o crescimento do vegetal. De acordo com Luis Rangel, a praga é um pesadelo para o agricultor e o nematicida em avaliação é a grande esperança. (Mapa)

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CAFÉ: Geadas prejudicaram qualidade dos grãos no Paraná, diz Somar

As geadas de moderada e forte intensidade ocorridas nas regiões norte e norte pioneiro do Paraná, na semana passada, causaram danos significativos em várias lavouras, segundo boletim semanal da Somar Meteorologia. Muitas dessas lavouras terão de ser decepadas ou até mesmo erradicadas, mas o problema será visto na próxima safra, pois boa parte dos cafezais do Paraná já estava em fase adiantada de maturação.

Qualidade - Assim, os danos para esta safra serão percebidos na qualidade dos grãos. Porém, com a morte dos pés, a produção para as próximas duas safras estará comprometida. A estimativa para esta temporada de café, segundo a Secretaria de Agricultura do Estado, é de 1,7 milhões de sacas de café arábica. A produção de 2014 deverá ser bem menor ante este ano.

Diagnóstico - Ainda é muito cedo para diagnosticar as reais perdas, pois há a necessidade de esperar o café voltar a vegetar para ver os reais estragos do frio sobre a planta. Também houve perdas por geadas em alguns cafezais do sul de São Paulo, na região de Piraju e de Avaré. Entretanto, os danos foram pontuais e não resultarão em prejuízos à cafeicultura nestas áreas.

São Paulo e Minas Gerais - Se não fosse o excesso de dias chuvosos sobre São Paulo e Minas Gerais, as temperaturas mais baixas estariam beneficiando a maturação dos grãos e a qualidade. Contudo, a chuva tem afetado bastante a qualidade dos grãos, uma vez que permite uma maior proliferação de fungos. Dessa forma, a oferta de grãos de qualidade será bem menor este ano, conforme o boletim da Somar.

Colheita - Em relação à colheita, São Paulo avançou muito pouco devido às chuvas da semana passada. O Estado está com 45% das áreas colhidas, enquanto Minas Gerais está com 56%, e o Paraná, com 50%, de acordo com a Somar. Os índices são inferiores aos observados no mesmo período do ano passado.

Tempo aberto - Para esta semana não são esperadas chuvas em nenhuma região produtora de café do Brasil. Com o tempo aberto, os trabalhos de colheita poderão prosseguir. Já as temperaturas vão se manter amenas ao longo das próximas semanas, e não há indicativos para ocorrência de geadas nos próximos 15 dias. (Valor Econômico)

HORTALIÇAS: Geada afeta 20% dos produtores na RMC

hortalica 31 07 2013Cerca de 80% dos produtores de hortaliças na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) protegeram a sua plantação e não sofreram impacto das geadas. Porém, as perdas provocaram variação nos preços. A alface, que teve o maior dano na qualidade, aponta aumento de 20%, mesmo aumento registrado para a couve-flor e o brócolis. O maior impacto se dá no repolho, em que o preço subiu 50%.

Avaliação - A avaliação das plantações foi feita na quinta-feira (25/07) da semana passada por técnicos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e do Instituto Emater, em Colombo, São José dos Pinhais, Mandirituba e Araucária. A região conta com 8 mil produtores de folhosas e hortaliças de fruto. O levantamento preliminar do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria, sobre os efeitos das geadas sairá em meados de agosto.

Inverno - “As hortaliças cultivadas no inverno como alface, brócolis, couve-flor, couve, entre outras, sofrem com as baixas temperaturas, ventos frios e incidências de geadas”, explica o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, do Deral. Segundo ele, é recomendável agronomicamente que o agricultor cultive suas hortaliças em ambiente protegido como estufas, túneis ou tecido não tecido (TNT).

Perdas – Para os 1,6 mil produtores que não investiram em proteção, como plasticultura, a perda foi significativa. “Só perdeu quem não protegeu a lavoura. O produtor que não investiu em plasticultura perdeu de 80% a 100% da produção. Isso gerou perda de 20% da produção de repolho, couve-flor, brócolis, e alface em toda a região, chegando a um prejuízo de R$ 4,6 milhões”, explica o engenheiro agrônomo Iniberto Hamerschmidt, coordenador estadual de olericultura da Emater.

Produção - De acordo com Hamerschmidt, o Paraná produz 7 mil toneladas de alface por mês, 3 mil só na RMC. Nesta geada, foram perdidos 600 mil quilos, o equivalente a 1,8 milhão de cabeças da hortaliça. No caso do repolho, a perda foi de 2,8 mil toneladas, das 14 mil produzidas na região. Já na cultura da couve-flor, foi registrada a perda de 800 toneladas, das quatro mil produzidas. Outra cultura que registrou prejuízo, foi o brócolis, que teve 148 toneladas perdidas das 742 produzidas mensalmente. Também sofreram danos, embora menores e passíveis de recuperação as culturas da beterraba e a da cenoura.

Alternativas - “Os produtores precisam entender que eles têm que investir nessas alternativas para evitar as perdas por geada. São medidas de baixo custo que resolvem o problema”, diz Hamerschmidt, que acredita que a falta de cuidado de aproximadamente 20% dos produtores da região deprecia a atividade de todos que investem na cultura. “A qualidade do produto cai bastante, fica queimado, murcho, e altera o preço e procura no mercado”, explica.

Consumidor – A Ceasa informou que os níveis de oferta da alface foram mantidos. Isso porque cresceu o volume de entrada do produto de outras regiões e estados produtores. Porém, o consumidor que quiser escapar da especulação de preços deve procurar produtos alternativos. “Nesse momento que o preço aumentou muito o consumidor deve procurar substituir os produtos em casa. Porque se consumir produto caro, o preço não vai diminuir”, alerta Hameschimidt.

Valores - De acordo com a Ceasa, 16 hortigranjeiros permanecem com valores comerciais estáveis e podem preencher este espaço na mesa do consumidor: aipim, batata salsa, beterraba extra 2A, cenoura nantes 2A, tomate longa vida extra 2A, vagem macarrão extra 2A, abacate manteiga, abacaxi havaí grande, banana caturra, laranja pêra grande, limão tahiti médio, maçã nacional gala, mamão comum, melancia redonda, melão amarelo grande e ovos brancos extra.

Produtos acessíveis - Há também produtos acessíveis que vêm de outros estados e regiões do Paraná, segundo a Ceasa. São estes a abóbora seca, a cebola pêra nacional, manga tomy (vinda da Bahia e de Pernambuco), ponkan grande (de Cerro Azul (PR) e São Paulo) e uva niágara rosada (de Marialva (PR) e São Paulo). (Agência de Notícias do Paraná)

 

COMMODITIES: Em Chicago, cotação da soja cai para menor nível em 17 meses

O preço da soja caiu nesta terça-feira (30/07) para o menor nível em 17 meses na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em setembro, mais negociados, encerraram em baixa de 23 centavos ou 1,8%, a US$ 12,49 por bushel. O clima amplamente favorável para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos continua a pesar sobre o mercado, reforçando a expectativa de uma safra recorde, superior a 92 milhões de toneladas, a partir de setembro. Depois de bater recorde no ano passado, a soja acumula desvalorização de quase 15% em 2013. Em contrapartida, o preço da soja subiu nesta terça no mercado físico brasileiro. O indicador Cepea/Esalq para o grão entregue em Paranaguá (PR) subiu 1,52%, a R$ 66,02 por saca. No mês, o indicador acumula queda de 4,53%.

Realização de lucros - Depois de cair por seis dias seguidos, o preço do milho teve um dia de recuperação na bolsa de Chicago. Nesta terça, os contratos do grão para entrega em dezembro encerraram o dia com valorização de 4,25 centavos ou 0,9%, a US$ 4,7750 por bushel. A alta deveu-se a um movimento estritamente técnico. Especuladores que elevaram suas apostas na queda dos preços nas últimas semanas resolveram liquidar parte dessas posições e embolsar alguns lucros. Contudo, o mercado segue pressionado pela expectativa de uma grande colheita nos Estados Unidos após o fiasco de 2012. As cotações também recuaram no mercado interno. No Paraná, a cotação média caiu 1,86% nesta terça, para R$ 17,90 por saca, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) do Estado. (Valor Econômico)

CÂMBIO: Dólar comercial abre em alta em dia de decisão do BC americano

Depois de ter encerrado em R$ 2,28 e alcançado o maior nível desde 31 de março de 2009, o dólar comercial abriu em alta nesta quarta-feira (31/07). Logo nos primeiros negócios, a moeda subiu 0,39%, para R$ 2,2890. A divisa americana deve seguir pressionada em dia da definição da Ptax do último dia de julho, que serve de referência para a liquidação dos contratos que vencem no fim do mês. Os investidores aguardam o fim do encontro do Federal Reserve (Fed, banco central americano) à espera de novas sinalizações sobre o início e o ritmo de retirada dos estímulos monetários nos Estados Unidos. Ainda hoje, sai o resultado sobre o desempenho da economia dos EUA. No cenário doméstico, o Banco Central (BC) divulga o fluxo cambial da quarta semana de julho (dias 22 a 26). Na terceira semana do mês, o fluxo cambial registrou saldo negativo de US$ 1,378 bilhão. (Valor Econômico)

ECONOMIA: Inflação no Brasil não está descontrolada, avalia Credit Suisse

Não há descontrole da inflação brasileira e o risco de ela superar o topo da meta é bem baixo, afirmou nesta terça-feira (30/07) o economista-chefe do Credit Suisse, Nilson Teixeira. Em evento organizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo, Teixeira ressaltou que o aumento da inflação no Brasil desde junho do ano passado se deveu em grande parte à alta dos alimentos, em decorrência de choques de oferta. "Nossos modelos sugerem que a inflação permanecerá alta, entre 5% e 6,5%, mas não acima do topo da meta. Ela não está descontrolada", afirmou.

Desemprego - Teixeira lembrou ainda que, no mercado de trabalho, a taxa de desemprego tende a aumentar ligeiramente, com um aumento dos salários reais menor do que se viu nos  últimos anos, o que seria favorável para a inflação.

Contas externas - Com relação às contas externas, Teixeira afirmou que, atualmente, o déficit em transações correntes está em grande parte associado ao que está ocorrendo no setor de petróleo e derivados. Mas a expectativa para 2014 é de um déficit comercial menor e, consequentemente, um déficit em transações correntes voltando ao nível de 3% do PIB, ante os 3,4% do PIB neste ano.

Investimentos diretos - Teixeira disse ainda que o resultado dos investimentos externos diretos (IED) continua bastante favorável, surpreendendo para cima. "Ele não deve cair para US$ 50 bilhões, como têm falado. Para mim, um IED de US$ 65 bilhões parece razoável".

Superávit primário - Teixeira prevê ainda um superávit primário de 1,8% do PIB e déficit fiscal de quase 3% neste ano. Para ele, a dívida líquida deve continuar diminuindo de maneira bem lenta e a dívida bruta, por outro lado, deve ficar em relativa estabilidade. "O que o governo teria de fazer é buscar no médio e longo prazos redução gradual dessa dívida".

Incerteza - O aumento da incerteza doméstica eleva o risco de deterioração do cenário econômico para o Brasil em 2013 e 2014, afirmou Teixeira. "O menor crescimento do país em 2013 não está associado ao cenário global, como no ano passado, mas ao doméstico, por erros de comunicação do governo", disse o economista.

PIB - Segundo Teixeira, que iniciou o ano prevendo uma expansão de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, a expectativa generalizada hoje é de um crescimento de 2% neste ano, com o consumo das famílias crescendo menos do que o ano passado (alta de 1,8%) e o investimento tendo forte peso no resultado do PIB, com alta de 5% em 2013. No próximo ano, Teixeira afirmou que a expectativa é de alta de 3%.

Momento atual - Mas a ideia de que o país só pode crescer a um ritmo de 2% ao ano, disse o economista, está circunscrita ao momento atual. Embora avalie que o ritmo atual de expansão da formação bruta de capital fixo (FBCF) não seja suficiente para levar o crescimento potencial da economia a 5%, um incremento mais forte da formação bruta abrirá espaço para que esse crescimento fique mais próximo de 4% mais para frente. Para Teixeira, o problema hoje é o declínio disseminado da confiança, o que é negativo para a recuperação dos investimentos. 

Falta clareza fiscal - O resultado fiscal brasileiro está longe de significar uma crise, mas é importante que o governo consiga comunicar com clareza as suas intenções nessa área, afirmou o economista-chefe do Credit Suisse. Segundo ele, é importante que o governo sinalize que vai entregar, por exemplo, um superávit primário de 1,5% do PIB, que seria suficiente para estabilizar a dívida. "[Isso tudo] de maneira clara e transparente, sem manipulações contábeis que, embora legais, são questionáveis".

Prazo - Para Teixeira, seria fundamental que o governo comunicasse, por exemplo, em que prazo as desonerações vão ser desmontadas. Isso, disse ele, traria melhora na percepção e avaliação do governo. "Essa ideia de que o governo não vai reagir às pressões é sinal negativo e eleva os riscos de o crescimento do país permanecer baixo".

Eleição presidencial - Teixeira afirmou ainda que a probabilidade de a presidente Dilma Rousseff se eleger no primeiro turno, elevada há seis meses, não existe mais. Mas os exercícios feitos pela equipe econômica do Credit Suisse sugerem que, mantida a taxa de aprovação da presidente em 32%, o cenário mais provável é que ela seja reeleita no segundo turno. Para Teixeira, a ideia de que o governo não reagirá às pressões parece equivocada. "Ele tem que reagir às pessoas. O número de ministérios é muito alto. Se diminuir para 25 ficaria mais próximo de outros países. Não trará economia expressiva, mas tem caráter simbólico".

Comunicação mal feita - O economista afirmou ainda que é difícil discordar da visão de que esse governo tem sido mais intervencionista em suas decisões. Para ele, a pouca transparência e a forma atabalhoada de comunicar as decisões, tornam algumas iniciativas negativas, como a redução da tarifa de energia elétrica. "É uma das medidas mais favoráveis que poderiam ter sido tomadas, mas a comunicação foi tão mal feita que a interpretação favorável desapareceu. O custo Brasil é alto, mas ninguém consegue lembrar que a medida foi favorável". (Valor Econômico)

INTERNACIONAL I: Desemprego na zona do euro cai pela 1ª vez em dois anos

O número de pessoas desempregadas na zona do euro caiu pela primeira vez em mais de dois anos em junho, no mais recente sinal de que a economia do bloco pode estar saindo da recessão, enquanto a inflação permaneceu inalterada em julho. Na comparação com maio, 24 mil europeus a menos estavam sem emprego em junho no bloco monetário, informou a agência de estatísticas da UE Eurostat nesta quarta-feira (31/07), a primeira queda desde abril de 2011.

Reversão - Embora seja pequeno demais para impactar o nível geral de desemprego na zona do euro, que ficou estável em um recorde de 12,1% pelo quarto mês seguido, os dados revertem a alta aparentemente inexorável nos números de desemprego.

Inflação baixa - A inflação baixa também ajudou as famílias que lutam com o impacto de três anos e meio de crise de dívida na zona do euro. A inflação anual ficou inalterada em 1,6% em julho, de acordo com a primeira estimativa da Eurostat para o mês, mesmo nível de junho. Os gastos com alimentos, álcool e tabaco durante o verão europeu em julho foram os principais fatores por trás da alta nos preços, segundo a Eurostat. (Reuters / Gazeta do Povo)

INTERNACIONAL II: PIB americano cresce 1,7% no segundo trimestre

internacional II 31 07 2013Com a revisão para baixo do crescimento do primeiro trimestre, o PIB americano teve um crescimento maior que o esperado no período de abril a junho. O PIB dos EUA cresceu 1,7% no segundo trimestre deste ano na comparação anualizada com os primeiros três meses de 2012. Analistas estimavam crescimento de 1% no período. Esse foi o 16º trimestre consecutivo de crescimento da maior economia global, o ciclo mais longo desde que os EUA acumularam 25 trimestres seguidos de expansão, entre o fim de 2001 e 2007.

Ritmo moderado - Porém, agora, ao contrário do ciclo anterior de expansão, o crescimento ocorre em um ritmo bem mais moderado. No último trimestre do ano passado, por exemplo, houve expansão de 0,4%. Esse é um dos principais desafios que o Fed (o banco central dos EUA) enfrenta: acelerar a economia para criar mais empregos, sem que ela continue dependente dos atuais estímulos (injeção mensal de US$ 85 bilhões via compra de títulos do Tesouro e juros perto de zero).

Reunião  - Ainda nesta quarta o Fed conclui a reunião do seu comitê de política monetária e os sinais do que vai fazer com sua política de estímulo monetário são muito aguardados não apenas nos EUA, como também nos países emergentes, inclusive o Brasil. Isso porque a expectativa de que os EUA vão encerrar a sua era de "dinheiro barato" tem feito muitos investidores retirar seu dinheiro dos mercados emergentes (mais arriscados), o que provoca a valorização do dólar ante a moeda desses países. (Folhapress / Gazeta do Povo)

 


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