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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3148 | 01 de Agosto de 2013

PLEITO: Ocepar reivindica medidas de apoio aos produtores de café do Paraná

cafe 08 01 2013A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) está solicitando medidas de apoio aos cafeicultores paranaenses, visando minimizar os prejuízos causados pelas geadas que atingiram as regiões produtoras de café do Estado no período de 22 a 25 de julho. “Segundo informações da meteorologia, esta foi a maior onda de frio após 1975, que culminou com as denominadas tríplices geadas - branca, de vento e a negra -, afetando significativamente a expectativa de produção de café para 2014”, ressaltou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em documento enviado para os ministros da Agricultura, Antônio Andrade, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, ao presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, ao secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, entre outras lideranças de governo.

Pleitos – A Ocepar encaminhou três propostas. Uma delas é a liberação imediata de recursos de crédito rural com prazos de, no mínimo, cinco anos para amortização, com dois anos de carência para custeio da recuperação das lavouras afetadas. Ainda, a disponibilização imediata de recursos para aquisição do produto pelo governo federal e o lançamento de leilões de contratos de opção de venda de café aos produtores e cooperativas. “São medidas que vão contribuir com a manutenção dos meeiros, mini e pequenos cafeicultores em sua atividade, evitando o indesejado êxodo rural”, afirma Koslovski.

Reflexos - No documento encaminhado às autoridades, ele lembrou que as lavouras de café do Paraná já se encontram na fase de colheita e que os prejuízos nos 82.300 hectares cultivados no Estado terão reflexos por até três anos pois serão necessários diferentes manejos para recuperação dos cafezais, como erradicação, recepa, esqueletamento, poda e tratos culturais. “Além disso, os reflexos das geadas são agravados por outros fatores adversos, como os baixos preços vigentes em 2013, onde o valor de mercado do café não cobre os custos de produção. Também houve excesso de chuvas no mês de junho de 2013, provocando a deterioração da qualidade e a queda de grande parte dos grãos na pré-colheita”, frisou Koslovski.

 

SICREDI UNIÃO PR: Anúncio oficial de atuação no interior de São Paulo acontece nesta quinta

sicredi uniao 01 08 2013Esta quinta-feira (01/08) é uma data histórica para a cooperativa de crédito Sicredi União PR, com sede em Maringá (PR). A instituição promove às 19h30 uma Assembleia Geral Extraordinária para anunciar oficialmente que vai se unir à Cooperativa Sicredi Integradas Centro Leste Paulista, sediada em Limeira (SP). O evento, com a participação de dirigentes, conselheiros, delegados de núcleos e convidados especiais, será no Excellence Eventos, em Maringá.

Unidades de atendimento - Operando com 62 unidades de atendimento nas regiões noroeste e norte do Paraná, onde atende a 74 mil associados, a Sicredi União PR expande agora a sua atuação para o Estado de São Paulo. A área que vai absorver compreende 33 municípios situados entre Campinas e a Grande São Paulo, um dos polos econômicos e populacionais mais importantes do País.

Convidados - O presidente da cooperativa, Wellington Ferreira, recepcionou pela manhã um grupo formado por cerca de 50 convidados de Integradas, que vieram especialmente do interior paulista para o evento. Ele explicou que os entendimentos entre as duas instituições tiveram início em janeiro deste ano e foram acompanhados pelo Banco Central que, recentemente, autorizou a união. “É um momento histórico e da maior relevância para o nosso futuro”, disse, informando que a Sicredi União PR ficará inserida em uma das regiões de economia mais dinâmica do Estado.

Municípios - Além de Limeira, fazem parte da região as cidades de Aguaí, Águas da Prata, Americana, Araras, Caconde, Casa Branca, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Divinolândia, Engenheiro Coelho, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Ipeuna, Itapira, Iracemápolis, Itobi, Leme, Mococa, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Piracicaba, Rio Claro, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Gertrudes, Santo Antônio do Jardim, São Sebastião da Grama, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul.

Grande potencial - Segundo Ferreira, a exemplo do que ocorre em todo o Brasil, há um grande potencial a ser desenvolvido pelo cooperativismo de crédito no interior de São Paulo, onde o sistema está praticamente em seu início. Ainda este ano, acrescenta, devem ser abertas novas unidades de atendimento. “Em cinco anos, pretendemos estar atuando em toda a nova região.”

Crescer- Ferreira disse também que o ingresso da cooperativa no Estado de São Paulo “é fundamental para impulsionar o crescimento”. Conforme o presidente, o ritmo de expansão da Sicredi União PR tem sido, em média, de 20% ao ano desde o final da década de 90. Para os próximos anos, cita, a meta é chegar a 100 mil associados e a R$ 1,5 bilhão em ativos.

Na visão do presidente da Sicredi Integradas Centro Leste Paulista, Clair Turazzi Filho, “a união representa um importante ganho de escala para garantir a competitividade, o crescimento da base de associados e a redução dos custos operacionais para o desenvolvimento dos negócios”. Na última sexta-feira (26), foi realizada uma assembleia geral extraordinária entre os associados da cooperativa, em Limeira, para finalizar detalhes referentes a essa junção. (Imprensa Sicredi União PR)

 

COPACOL I: Jovens concluem Aprendiz Industrial e Eletromecânica

Foi realizado, na última quarta-feira (31/07), o encerramento do programa Jovem Aprendiz Industrial e do curso Técnico em Eletromecânica. O evento aconteceu na Aercol de Cafelândia, com presença da diretoria da Copacol, representantes do Sescoop/PR, Senai e Faculdade Unica, que são parceiros no desenvolvimento dos programas, além de familiares dos alunos. No Aprendiz Industrial se formaram nove jovens e no Eletromecânica 15.  Os dois programas foram lançados em 2011 com foco em contribuir para a formação profissional e garantir o primeiro contato com o mercado de trabalho.

Diferencial - O diretor presidente da Cooperativa, Valter Pitol, além de parabenizar os formandos enalteceu a importância da capacitação. “Diante do mercado de trabalho que está cada vez mais competitivo, é preciso estar preparado e este passo será um diferencial. A Copacol investe e acredita nestes jovens e com certeza todos terão sucesso em suas carreiras”, afirma Pitol. (Imprensa Copacol)

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COPACOL II: Cooperativa participa de feira em Brasília

Com destaque para ações em alusão ao seu cinquentenário, comemorado em 2013, a Copacol marca presença em Brasília na 31ª Exposição e Encontro Centro- Oeste de Supermercados – Expoecos 2013. Além de estreitar o relacionamento com os clientes, o foco é fortalecer a divulgação da marca no mercado, reforçando a visibilidade com produtos de alto valor agregado e com ênfase principalmente para os industrializados e pescados. O diferencial este ano é a promoção 50 anos, 50 Super Prêmios. Iniciada no mês de junho, a campanha que é maior já realizada pela Copacol, acontece em todo o país.

Estande - Outro ingrediente especial para este evento é o estande que chega com layout moderno, espaço amplo, também oferecendo aos clientes a degustação de deliciosos itens, além da exposição de diversos produtos, tudo com a qualidade que é conhecida em todo o país. O evento que teve início terça-feira (30/07) segue até esta quinta-feira (01/08). A expectativa é de que aproximadamente 20 mil pessoas passem pelo local. (Imprensa Copacol)

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COPAGRIL I: Comunicação e oratória são tema do curso de liderança jovem

copagril I 01 08 2013Comunicar-se é o que fazemos todos os dias, a todo momento, seja pela fala, a escrita, a linguagem de sinais e as expressões faciais e corporais - estas que transmitem muita informação mesmo sem que as pessoas percebam. E, com o objetivo de melhorar a comunicação dos jovens cooperativistas e prepará-los para se comunicar em público, o sétimo módulo do curso Jovemcoop realizado pela Copagril em parceria com o Sescoop/PR, nesta terça e quarta-feira (30 e 31/07), nas dependências da JCI de Marechal Cândido Rondon, teve como tema “Oratória e comunicação”. A instrutora Nair Onofre abordou o que é a comunicação e a sua importância e a correlação da comunicação com as crenças e valores, além de exercícios de voz e postura, parte do treinamento para o preparo de eventos e discursos. “A comunicação só é adequada quando o outro compreende”, destacou Nair.

Prática - Para finalizar, os jovens participantes tiveram que colocar em prática o que aprenderam. “Com isso, podemos avaliar a oratória e o modo de se comunicar de cada um, ver o que precisam melhorar e o que já está bom”, finalizou a instrutora. (Imprensa Copagril)

 

COPAGRIL II: Final da Maratona Cultural da ACJC será neste sábado

copagril II 01 08 2013Diversas atrações culturais farão parte da segunda rodada e etapa final da maratona cultural da Associação dos Comitês de Jovens da Copagril (ACJC). O evento será neste sábado (03/08), com início às 19h30, na Casa da Cultura de Pato Bragado. Os jovens cooperativistas integrantes dos 12 comitês participantes do evento irão esbanjar talento. Serão declamadas dez poesias, apresentadas sete danças de vários estilos e interpretadas cinco músicas. O objetivo das apresentações culturais é promover entrosamento entre os jovens e a conscientizar sobre a importância da inclusão social. De quebra, ainda promovem atrações culturais para a comunidade. Ao final do evento, será entregue a premiação aos que melhor se desempenharam nas apresentações, inclusive da categoria de teatro, que foi realizada na primeira fase da maratona, no mês de maio.

Critérios de avaliação - Na categoria poesia são avaliados: autoria (se própria ou de terceiros), mensagem, expressão corporal e dicção. Na dança é avaliada a coreografia, evolução (mudança de passos), ritmo, uniformidade de movimentos e originalidade e traje. Na música os critérios são: afinação, ritmo, dicção, uso do microfone e expressão corporal. E no teatro: figurino/cenário, mensagem, criatividade, dicção e expressão corporal. (Imprensa Copagril)

 

COCAMAR: Eucalipto foi tema de dia de campo

Os formandos do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) organizaram, no último sábado (27/07), com apoio da Cocamar, um dia de campo sobre plantio e condução de eucalipto. O evento, extracurricular, complementa a formação acadêmica na área de Extensão Rural. O dia de campo aconteceu na fazenda de reflorestamento da Cocamar no município de Presidente Castelo Branco, a 30km de Maringá, e contou com a participação de cerca de 60 estudantes e produtores. A iniciativa contou com o apoio do Viveiro Mina D'água, Emater e das empresas Spraytec, Irmãos Schilive e Dow Agroscience.

Apresentações - As apresentações foram feitas pelos próprios formandos. Roger Cruz dos Santos e Thiago Henrique Cortes falaram de plantio e tratos culturais, Felipe Nonis, sobre manejo e uso da madeira e Camila Airine Neckel, sobre custos e receitas com o eucalipto. A agenda incluiu, ainda, demonstrações práticas e palestra sobre produção de mudas com Sueli Sato Martins e Vânia Marega, do Viveiro Mina d’água. Por sua vez, o coordenador de Culturas Perenes da Cocamar, Robson Luiz Bernabé Ferreira, e o encarregado das áreas de eucalipto da Usina de Preservação de Madeira da cooperativa, Antonio da Cunha, apresentaram o programa de fomento oferecido aos produtores cooperados para o plantio da cultura. (Imprensa Cocamar)

COOPERJOVEM: Seguem abertas as inscrições para o Prêmio de Redação 

cooperjovem 01 08 2013Com o tema “A cultura da cooperação pela água e pela vida”, o 7º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem é uma ação dirigida aos alunos da rede de ensino e cooperativas educacionais, que fazem parte do programa e que estão com suas informações cadastrais atualizadas junto à unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A data limite para a entrega das redações é o dia 9 de outubro de 2013. A ação tem como propósito fortalecer a aprendizagem dos alunos, por meio da produção de textos com temas ligados ao cooperativismo e ao Programa Cooperjovem. No total são seis vencedores em duas categorias de alunos matriculados do 4º ao 9º ano do ensino fundamental.

Regulamento - As melhores redações serão divulgadas pelo Sescoop. Acesse o regulamento e todas as informações em: www.brasilcooperativo.coop.br/site/cooperjovem/

Prêmio de Redação  - O Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem em 2012 incentivou o desenvolvimento do seguinte tema: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Das 17.965 redações inscritas, 52 foram selecionadas pelas unidades estaduais e encaminhadas à Unidade Nacional do Sescoop para a última fase de classificação. Participaram escolas públicas e cooperativas educacionais de 12 unidades estaduais.

Cooperjovem - Caracterizado como um programa de formação juvenil implantado na rede de ensino público municipal, o Cooperjovem visa fortalecer o cooperativismo por meio da inserção de uma proposta educacional desenvolvida a partir dos princípios, valores e prática da cooperação. (Informe OCB)

 

 

SABER COOPERAR: Tecnologia e inovação para um cooperativismo mais forte

saber cooperar 01 08 2013A era da inovação é assunto que estampa a capa da 10ª edição da Revista Saber Cooperar. A publicação traz uma entrevista exclusiva com o presidente da Embrapa, Maurício Lopes. Ele, que considera as cooperativas um caminho seguro para que a tecnologia desenvolvida chegue aos agricultores, ressalta fortemente que o cooperativismo é um modelo ideal de organização. Fala também do acordo de cooperação com o Sistema OCB para aumentar a qualidade técnica do homem do campo.

Exemplos - Nesta edição, exemplos de cooperativas de 21 estados são mostrados, divulgando ações focadas em educação, capacitação e no desenvolvimento de novas tecnologias. Tem ainda uma reportagem especial que mostra como o Ramo Crédito tem melhorado a vida de milhares de brasileiros – antes excluídos do sistema financeiro. A Saber Cooperar acompanhou uma caravana com técnicos  do Sistema OCB e do Banco Central pelo sertão da Bahia e interior de Rondônia, conhecendo de perto essa realidade.

Pantanal – No Mato Grosso, a Coocrijapan – pioneira na produção de jacarés em cativeiro – vem devolvendo uma atividade inovadora e rentável para a comunidade que vive no pantanal.

Acesso - Quer saber mais?Clique aquipara acessar a versão em PDF. Ou ainda, você pode receber as próximas edições em sua casa: basta enviar um email para revistasescoop@sescoop.coop.bre fazer parte do nosso mailing. (Informe OCB)

 

OBJETIVOS DO MILÊNIO: Inscrições ao Prêmio ODM Brasil encerram nesta sexta-feira

odm 01 08 2013O prazo para inscrições na 5ª edição do Prêmio ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) Brasil termina nesta sexta-feira (02/08). O Prêmio ODM Brasil foi criado em 2004 pelo governo federal - por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República - pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pelo Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade. As inscrições são gratuitas. O objetivo do prêmio é incentivar, valorizar e dar maior visibilidade a práticas que contribuam para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e desenvolver um banco de práticas bem-sucedidas que seja referência de política pública para sociedade e governos.

Avaliação e seleção - As práticas inscritas são avaliadas e selecionadas por técnicos e especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). As melhores iniciativas serão reconhecidas a partir dos seguintes critérios: contribuição para os ODM; impacto no público atendido; participação da comunidade; existência de parcerias; potencial de replicabilidade e articulação com outras políticas públicas.

Informações - Informações no site: www.odmbrail.org.br. (Portal ODM)

 

MAPA: Ministério apresenta sistema de lacre eletrônico em Cascavel

lacre eletronico 01 08 2013O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza, nesta sexta-feira (02/08), em Cascavel, Oeste do Paraná, uma reunião para apresentar o Sistema Lacre Eletrônico a representantes do setor industrial. Será no Boubon Cascavel Express, às 13h30, e as cooperativas estão sendo convidadas a participar. No dia 15 de julho, o Mapa testou a novidade no Porto de Paranaguá. O objetivo dessa iniciativa é reduzir a burocracia e agilizar o processo para liberação de contêineres. O sistema está sendo implantado em caráter experimental em cargas de carnes para exportação. O início do processo já acontece na indústria. O contêiner é lacrado com um chip identificador enquanto um funcionário da empresa cadastra informações sobre a carga no Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura. A mercadoria chega ao Porto de Paranaguá já com todo o processo burocrático realizado.

Rastreamento - O lacre eletrônico servirá, também, no rastreamento da carga, aumentando a segurança do processo, garantindo a autenticidade e a integridade da carga e a aceitação das informações contidas. De acordo com o Mapa, o Brasil envia para o mercado internacional cerca de 200 mil contêineres de carne por ano. O lacre terá um mínimo impacto operacional, é de fácil instalação, e exige pouco conhecimento técnico, além de rápida portabilidade em caso de defeitos e capacidade de leitura em diferentes distâncias. Uma equipe de profissionais da USP será responsável pelo treinamento dos participantes da operacionalização do sistema.

Piloto – Em Paranaguá foi implantado o terceiro projeto piloto do lacre eletrônico, que também está em fase de testes nos portos de Santos/SP e de Navegantes/SC. O Ministério da Agricultura prevê que dentro de um ano, o sistema seja implementado nos portos de forma definitiva. Quando for adotado por todas as empresas exportadoras de carne, a previsão é de que o setor economize cerca de R$ 60 milhões, por ano, apenas em gastos com energia elétrica nos portos. 

 

ADAPAR/SEBRAE: Convênio vai melhorar inspeção de produtos de origem animal no Estado

1cooperacao tecnica 31 07 2013 (1)A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PR) vão trabalhar juntos no fortalecimento da fiscalização de produtos de origem animal. O convênio vai aproveitar a reestruturação da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal – Gipoa, da Adapar, e as atividades do Sebrae junto às pequenas e médias agroindústrias familiares para melhorar a qualidade do sistema produtivo.

Expansão- A parceria ajudará também no trabalho de expansão do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que possibilita o alcance de novos mercados, com comercialização dos produtos fiscalizados e inspecionados pelo Serviço de Inspeção do Paraná (SIP-POA), da Adapar. Este órgão é responsável pelo registro e fiscalização das empresas que produzem matéria-prima, manipulem, beneficiem, transformem, industrializem, preparem, acondicionem, embalem produtos de origem animal, e que fazem a comercialização intermunicipal.

Fortalecimento - O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explicou que o trabalho em conjunto vai fortalecer a dinâmica da produção paranaense. “Queremos que todos os nossos agricultores tenham estímulos para cumprir as exigências necessárias para que se tenha alimentos saudáveis nas nossas mesas. Podemos ampliar essa visão, e ajudar a gerar mais renda, a dar melhores condições de vida no campo”, disse Norberto Ortigara.

Qualificação – Na avaliação do diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, a parceria facilitará a qualificar a produção animal no Estado. “Estamos oportunizando condições para comercializar os produtos em todo o Estado e no país. Mas para isso precisamos também capacitar as nossas 428 pequenas e médias empresas que atuam no setor”, disse Kroetz.

Empresas - Nove empresas já integram o Sisbi. Na nova estrutura proposta pela Adapar serão incorporados ao projeto os sistema de registros de estabelecimentos, de produtos, fiscalização da inspeção e fiscalização de autocontroles para carnes, leite, ovos, mel e pescados.

Padronização - Outra meta é aperfeiçoar e padronizar as atividades de fiscalização nos estabelecimentos registrados junto a Agência. Quanto à fiscalização dos autocontroles, a nova proposta é estruturar e implantar a fiscalização nas indústrias do setor registradas na Adapar, auxiliando dessa forma na consistência dos programas e inibindo os possíveis desvios tecnológicos e microbiológicos.

Orientação – Julio Cezar Agostini, da diretoria executiva do Sebrae Paraná, explicou que uma das ações do Sebrae é auxiliar na orientação para a aptidão das agroindústrias dos sistemas do Sisbi/Suasa. “É uma visão estratégica para que a pequena e micro agroindústria se qualifique. Ajudamos a criar um círculo virtuoso para o crescimento dessa pequena agroindústria, oferecendo produtos com qualidade seja no cultivo, na produção e na sua comercialização”, disse Agostini.

Inovação- O diretor do Sebrae anunciou que o órgão, pelo programa Sebraetec – Serviços em Inovação e Tecnologia que poderá subsidiar em até 80% dos custos do sistema de assistência técnica gerencial auxiliando dessa forma na capacitação da qualidade produtiva da micro e pequena agroindústria no Estado.

Presenças - Participaram ainda da assinatura do convênio do Governo do Estado, diretores do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná - CRMV-PR, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR) e dos sindicatos dos Médicos Veterinários do Estado do Paraná, das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná – Sindiavipar. (Agência de Notícias do Paraná)

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EVENTOS: Abertas inscrições para a Reunião e Fórum Nacional do Trigo

Estão abertas as inscrições para a 7ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (RCBPTT) e 8º Fórum Nacional do Trigo, que serão realizados em Londrina (PR), de 27 a 30 de agosto. As inscrições antecipadas poderão ser feitas somente no site www.reuniaotrigo2013.com.br até o dia 18 de agosto. No local do evento, os valores são diferenciados.

Validação - A validação da inscrição será feita somente após a efetivação do pagamento. Só serão aceitos os pagamentos realizados por meio do boleto gerado no site. Pagamentos via depósito bancário não serão aceitos. Os profissionais que desejarem participar da Reunião e Fórum pagarão R$ 180,00 se a inscrição for realizada até o dia 18 de agosto. Inscrição no local dos eventos custa R$ 220,00. Estudantes pagam R$ 150,00 até o dia 18 de agosto e R$ 180,00 no local dos eventos para inscrição na Reunião e Fórum. Para os que pretendem participar apenas do Fórum, profissionais e estudantes, os valores são R$110,00 para inscrição até 18 de agosto e R$ 120,00 no local dos eventos.

Rumos - Profissionais, técnicos, pesquisadores lideranças industriais se reúnem para discutir os rumos da triticultura no Brasil na RCBPTT e Fórum Nacional do Trigo, que pela primeira vez serão realizados simultaneamente. O Fórum será aberto no dia 27 de agosto, às 19h30, com a conferência “Política agrícola para a produção do trigo no Brasil”.

Mercado - No dia 28, a partir das 8h30, a programação prossegue com uma conferência sobre o mercado, com abordagens sobre logística, preço mínimo, seguro, mecanismos de apoio à comercialização, tributação, importação e exportação de trigo. Na sequência, debates vão abrir espaço para a visão dos produtores, da indústria e de questões tributárias do mercado. Os temas serão aprofundados no período da tarde nos painéis “Futuro do Trigo no Brasil” e “Qualidade industrial e pós-colheita”, seguidos de debates.

Importância do trigo - A Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale será realizada no dia 29 com a palestra “A importância do trigo em sistemas de produção de grãos no Paraná”, seguida dos trabalhos das subcomissões. A partir das 18 horas, haverá a sessão Pôster.

Finalização - No dia 30, estão previstas a finalização dos trabalhos e atas das subcomissões, a sessão plenária final e premiação dos melhores trabalhos. A 7ª RCBPTT e 8º Fórum Nacional do Trigo serão precedidos da Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva das Culturas de Inverno, que será realizada durante o dia 27 de agosto. (Assessoria de Imprensa do Iapar)

FEPALE: Vem aí o 1º Encontro Pan-americano de Jovens Leiteiros

A Federação Pan-americana do Leite (Fepale), entidade à qual a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é associada, promoverá em setembro – nos dias 23,24 e 25 – o 1º Encontro Pan-americano de Jovens Leiteiros. Realizado em parceria com a Associação Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (ANPL), o evento será na cidade de Colonia – Uruguai. De acordo com o secretário geral da Fepale, Eduardo Fresco León, o principal objetivo do evento é reunir os jovens vinculados à produção leiteira no continente para uma troca de conhecimentos e experiências. “Estamos prevendo a participação de mais de 250 jovens, de vários países das Américas. Nosso intuito é promover um debate sobre a preocupante situação das restrições encaradas atualmente pelo setor”, afirma o secretário geral.

Programação - Durante os três dias do encontro, serão realizadas conferências e palestras, atividades recreativas de integração, além de visitas técnicas a fazendas leiteiras, plantas industriais e centros de pesquisa da região, tudo focando na integração dos jovens.

Conferencistas - Também está prevista na programação a participação de renomados conferencistas e convidados especiais que, dentre outros temas, abordarão: integração entre as novas gerações, o acesso à terra e ao crédito e os desafios para o setor leiteiro no futuro. “As novas tecnologias na produção leiteira e o papel pró-ativo dos jovens para contribuir com este quesito, com protagonistas das constantes inovações e como grupo receptivo das mesmas, também terá destaque nos debates previstos”, complementa Fresco León.

Informações - Informações sobre inscrições, custos de participação, horário, local e programação estão disponíveis no site: www.fepale.org. (Fepale)

COMMODITIES: Grãos têm forte queda em Chicago em julho

As cotações dos grãos atenderam às expectativas e encerraram julho com fortes quedas em suas cotações médias mensais na bolsa de Chicago, segundo cálculos do Valor Data baseados nos contratos futuros de segunda posição de entrega. Pressionados pelo bom desenvolvimento das lavouras americanas nesta safra 2013/14, cuja colheita começará a ganhar ritmo nas próximas semanas, o milho encerrou o mês com preço médio 12,02% inferior ao de junho, a soja recuou 5,34% na comparação e o trigo caiu 3,74%.

Médias de dezembro - Em relação às médias de dezembro, os patamares de julho representam baixas de 29,30% no caso do milho, de 18,35% no trigo e de 6,21% na soja. E diante das médias de julho do ano passado, quando a severa seca que derrubou a produção dos EUA em 2012/13 já alavancava as cotações, as retrações chegaram a 32,13% no milho, a 23,25% no trigo e a 15,48% na soja.

Retomada - Nada surpreendente se for levado em consideração que a retomada das colheitas americana era dada como praticamente certa desde o fim do ano passado e que a pressão dessa tendência nos mercados de grãos é observada há meses - o que preocupa exportadores, mas alivia preocupações inflacionárias. Mas a confirmação dessa retomada abriu um alçapão sob os preços em julho e há espaço para novas baixas até o fim do ano, até porque as perspectivas para 2013/14 na América do Sul são positivas. No Brasil, a produção de grãos, puxada por soja e milho, poderá superar 200 milhões de toneladas.

Produção global - Conforme o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), com sede em Londres, a produção global de trigo e grãos forrageiros, grupo que inclui o milho, deverá alcançar o recorde de 1,919 bilhão de toneladas em 2013/14, 135 milhões a mais que em 2012/13.A colheita de soja está estimada pelo IGC em 284 milhões de toneladas, um aumento de 17 milhões de toneladas em igual comparação. O Brasil disputa a liderança na produção e nas exportações mundiais de soja com os Estados Unidos e vem ganhando cada vez mais relevância no mercado de milho.

Milho - É no horizonte do milho, por sinal, que as nuvens estão mais carregadas e dão sinais de que poderão se transformar em uma "tempestade perfeita" sobre as cotações, a não ser que a demanda supere a letargia derivada da crise europeia, da desaceleração chinesa e da claudicante reação da economia americana.

Fundos especulativos - Dado o forte aumento da produção - só nos EUA o incremento será de 80 milhões de toneladas, para quase 355 milhões -, os fundos especulativos encerraram a semana do dia 23 de julho com a maior posição líquida de venda em milho desde junho de 2006, quando a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) dos EUA começou a distinguir a posição desses agentes no mercado. Em sete anos, portanto, os fundos nunca apostaram tanto no tombo do cereal.

Quedas maiores - As quedas verificadas em Chicago foram as maiores entre as oito principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior. Mas isso não significa que os preços das "soft commodities" referenciadas na bolsa de Nova York estejam navegando em águas tranquilas.

Acima da média - Sem perder de vista que o atual patamar das cotações das commodities em geral segue muito acima das médias históricas de até meados da década passada, café, suco de laranja e algodão fecharam julho com preços médios inferiores aos de julho no mercado nova-iorquino -0,66%, 2,54% e 1,19%, respectivamente. Houve leves ganhos para o açúcar (1,07%) e o cacau (1,05%).

Açúcar - Mesmo com a alta marginal, o açúcar, que tende a encarar em 2013/14 a quarta safra seguida de superávit global, ainda registrou quedas de 11,47% em relação à média de dezembro e de 25,99% sobre julho de 2012. No mercado de cacau essas baixas ficaram em 4,22% e 0,14%, respectivamente, em larga medida graças à calmaria no oeste da África - climática e política.

Café - Ainda que a retração de julho sobre junho tenha sido pequena, o preço médio do café no mês já foi 16,37% mais baixo que o de dezembro e 31,80% menor que o de julho do ano passado. E o espaço para altas expressivas é pequeno, tendo em vista os largos estoques brasileiros e mundiais.

Suco e algodão - Nos casos de suco e algodão, as quedas de julho estancaram um movimento de recuperação derivado de adversidades climáticas e fitossanitárias à produção de laranja na Flórida, no caso do suco, e da vertiginosa queda da oferta global em 2012/13, no caso da pluma.

Reação mais robusta - Mas esses dois produtos, e o mesmo vale para as demais "soft commodities", dependem de uma reação mais robusta da demanda global para semear o terreno para valorizações mais polpudas. É claro que o fortalecimento da economia também favorece os grãos, mas aqui a dependência é menor por se tratarem de produtos básicos para a alimentação humana. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA I: ANTT divulga regras para primeira licitação de rodovias

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou na noite desta quarta-feira (31/07) o edital de concessão das rodovias BR-050, que liga os estados de Goiás e Minas Gerais, e BR-262, entre o Espírito Santo e Minas Gerais. O leilão está marcado para o dia 18 de setembro, na sede da Bovespa. Este será o primeiro leilão para duplicação de rodovias do Programa de Investimentos em Logística. Os estudos de viabilidade técnica e ambiental que servirão de base para a licitação foram aprovados na tarde desta quarta pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Regras - Pelas regras do leilão, os vencedores serão os consórcios ou as empresas que oferecerem as menores tarifas de pedágio, a partir do preço teto estabelecido pela ANTT. A tarifa-teto do pedágio foi estipulada em R$ 7,87 para cada trecho de 100 quilômetros para a BR-050 e em R$ 11,26 para a BR-262. As empresas terão cinco anos para concluir a duplicação das duas rodovias, e só poderão começar a cobrar pedágio depois que 10% da obra estiverem concluídos.

Prazo - Os financiamentos terão prazo de até 25 anos, com cinco anos de carência. O custo será de a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), acrescida até 2% ao ano, quando for feito por consórcios com bancos privados. Para financiamentos apenas em bancos públicos, a TJLP será acrescida até mais 1,5% ao ano.

Grande interesse - O ministro dos Transportes, César Borges, disse que o governo espera um grande interesse do setor privado na disputa e que cerca de 80% das demandas do setor foram atendidas, como o aumento da Taxa Interna de Retorno de 5,5% para 7,2%. “Estamos otimistas com a participação de muitos interessados, de [realização de] um edital que tenha uma efetiva concorrência. É o primeiro, e espero que seja concluído com sucesso para darmos andamento aos demais, que já encaminhamos ao TCU.”

BR-050 - A BR-050, que será duplicada em 436,6 quilômetros, terá seis praças de pedágio, passando por nove municípios. Já o trecho de 375,6 quilômetros da BR-262 terá cinco praças de pedágio e abrangerá22 municípios. (Agência Brasil)

INFRAESTRUTURA II: Leilão fracassado em SP acende alerta para concessões federais

O fracasso de uma licitação de linha de metrô em São Paulo nesta semana acendeu um novo alerta para o programa federal de concessões de infraestrutura. As licitações envolvem R$ 250 bilhões em investimentos e vêm recebendo críticas de grandes grupos, que estão fazendo novas exigências para disputar os leilões. Segundo fontes do setor, a ausência de interessados na licitação paulistana prova que o setor privado não está disposto a entrar em projetos com rentabilidade apertada e modelagem duvidosa. "O governo acha que é catimba do setor, que é chororô. Mas a realidade está aí", resume um executivo do setor.

Rodovias - Até mesmo o programa visto pelo mercado como mais seguro e com regras mais estáveis, o das rodovias, vem sendo alvo de contestações. Apesar de ser mencionada, a taxa de retorno - de fato, menor do que nos leilões passados de rodovias - não é a reclamação mais frequente. Na verdade, os grupos dizem que os estudos feitos pelo governo para embasar os projetos não correspondem à realidade em parte dos lotes a serem licitados. "O governo interpreta como se estivesse tudo resolvido. Não está", afirma o executivo de outra empresa.

Tráfego de veículos - Uma das constatações diz respeito ao tráfego de veículos. Os grupos interessados fizeram a contagem do fluxo em cada rodovia, para embasar estimativas de receita, e chegaram à conclusão que o governo superestimou em até 28% o movimento de automóveis e veículos pesados. O caso mais grave é o da BR-153, rodovias entre Tocantins e Goiás. Também há problemas no lote 6, que reúne as BRs 163, 262 e 267, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Ritmo de investimentos - Além disso, o ritmo de investimentos é considerado exagerado em parte dos casos. O governo Dilma exigirá a duplicação total das rodovias num prazo máximo de cinco anos. Parte dos grupos diz que pode trabalhar com esse tempo, mas que em alguns casos a exigência é desnecessária por não ter tráfego que justifique a celeridade das obras - o que encarece o projeto. Quanto a esse ponto, a reclamação mais forte é sobre as rodovias do Mato Grosso do Sul.

Primeira rodada - Apesar disso, o governo pode ficar tranquilo em relação à primeira rodada de licitações de rodovias: é quase consenso que as BRs 262 e 050 são os projetos mais atrativos. Não por acaso, serão os primeiros a irem a leilão. Joga a favor do Planalto o fato de hoje haver vários concorrentes - grandes e pequenos - em licitações de rodovias, o que abranda a pressão dos gigantes do setor. As rodovias também têm uma regulação considerada mais segura. O mesmo não se pode dizer das ferrovias, por exemplo. Ainda assim, "há um limite" nesse interesse por estradas, defendem fontes.

Aeroportos - Grande parte dos grupos interessados em rodovias também analisa a disputa por aeroportos. Há reclamações a respeito da taxa de retorno de projeto, que estaria abaixo do divulgado pelo governo devido a erros nos estudos. Mesmo assim, a reclamação que recai sobre o setor aeroportuário não é tão forte e a visão do mercado é que o interesse das empresas continua. As companhias fazem seus estudos sendo atraídas principalmente pelos ganhos comerciais nos empreendimentos - o que inclui receitas com lojas, por exemplo.

Edital - O edital para a concessão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) recebeu cerca de 780 contribuições durante a fase de consulta pública, que se encerrou no dia 30 de junho. É um número ainda mais alto que o do leilão anterior (de Guarulhos, Campinas e Brasília), que recebeu 733. Essas contribuições são feitas por empresas interessadas, escritórios de advocacia e representantes de entidades.

Conversas - Conforme o Valor apurou, já estiveram em conversas sobre o setor com a diretoria da Anac executivos do Banco Safra, do BTG Pactual e GP Investiments. Anteriormente, já participaram dessas reuniões representantes do Grupo Libra, Queiroz Galvão, EcoRodovias, CCR, Changi e Odebrecht. Também participam da corrida Fidens, ADC&HAS, Ferrovial, Atlantia / Gemina, München, Fraport, Carioca, Schiphol, ADP e Advent. A Triunfo Participações e Investimentos, que já está em Viracopos, vai analisar sua participação na nova rodada.A previsão é realizar o leilão até outubro. (Valor Econômico)

GOVERNO FEDERAL: Área de transportes tem um novo homem forte

Ele é o novo "major dos transportes" no governo Dilma: Daniel Sigelmann, economista de 42 anos e oriundo do Tesouro Nacional, tornou-se o homem forte na Esplanada dos Ministérios para cuidar de cada detalhe do programa de concessões de rodovias e ferrovias. Sigelmann faz a interlocução do governo com investidores privados, conversa com os bancos públicos para montar o pacote de financiamento às concessões e participa ativamente de todas as decisões que envolvem mudanças nas taxas de retorno.

Questões diversas - O economista concentra questões tão diversas como a licitação de R$ 23 bilhões para as linhas de ônibus interestaduais de passageiros, a criação de um fundo com sócios estratégicos para viabilizar o trem-bala e os desembolsos do polpudo Fundo de Marinha Mercante (FMM).

Hierarquia militar - A referência irônica à hierarquia militar, feita por um assessor presidencial, tampouco é aleatória. Sigelmann subiu claramente de status desde o início do ano e foi o principal beneficiário de uma silenciosa recomposição de forças na máquina estatal que trata dos assuntos de infraestrutura logística, cuja principal vítima foi Bernardo Figueiredo.

Novas rodadas - Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), se dedica cada vez mais a planejar o setor e a estudar novas rodadas de concessões no futuro, mas participa cada vez menos dos preparativos finais da atual rodada de licitações. Antigo "capitão" dos transportes, ele tinha acesso privilegiado à presidente Dilma e não hesitava em colidir frontalmente com ministros quando achava necessário - características que faltam ao "major" Sigelmann.

Atribuições - O economista acabou herdando boa parte das atribuições de Figueiredo. Em meio à "faxina ética" de Dilma no Ministério dos Transportes, que afastou as cúpulas do Dnit e da Valec em 2011, ele assumiu na pasta o cargo de secretário de fomento para ações de transportes. Exercia uma função de confiança no Tesouro Nacional e foi levado pelo ex-ministro Paulo Passos, com a bênção de Figueiredo, que ainda estava em alta.

PAC - Os três trabalhavam juntos na montagem do embrião do PAC, o Plano Plurianual de Investimentos, mecanismo negociado pelo Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para excluir do cálculo de superávit primário obras de infraestrutura com retorno econômico e impacto sobre a produtividade no médio e longo prazos.

Longe dos holofotes - Disciplinado, Sigelmann gosta de manter-se longe dos holofotes. Sua proximidade com o secretário Arno Augustin, do Tesouro, fez o receituário da equipe econômica chegar ao Ministério dos Transportes. Para executivos do setor privado, isso tem prós e contras. De um lado, colabora para decisões mais rápidas e para a redução de conflitos. De outro, alinha quase todas as definições ao pensamento da Fazenda, que tem sido mal visto no mercado. Com o ministro atual, César Borges, tem uma relação descrita por fontes como "necessária" - Borges, neófito no setor, tem se valido dos conhecimentos de Sigelmann para tocar as prioridades da pasta, enquanto ganha bagagem e autonomia de voo. (Valor Econômico)

INDÚSTRIA: Produção do setor muda de direção e avança 1,9% em junho

industria 01 08 2013A produção industrial aumentou 1,9% em junho na comparação com o mês anterior, na série com ajustes sazonais. Em maio, a produção caiu 1,8% sobre abril, dado revisado de uma baixa de 2%. Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal –Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da média de 1,2% prevista por 15 analistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas era de queda de 0,3% a alta de 1,7%.

Comparação - Na comparação com junho de 2012, a produção industrial brasileira aumentou 3,1%. No primeiro semestre, o setor acumulou alta de 1,9%, na comparação com mesmo período do ano passado, e, em 12 meses, teve elevação de apenas 0,2%, mas que representa primeiro resultado positivo nessa métrica desde dezembro de 2011.

Positivos - Assim, os índices do setor industrial para o fechamento do segundo trimestre de 2013 foram positivos tanto no confronto com igual período do ano anterior (4,3%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (1,1%).

Bens de capital - Entre maio e junho, produção de bens de capital subiu 6,3%, já com ajustes sazonais. Na mesma base de comparação, a produção de bens intermediários ficou estável, enquanto a de bens de consumo duráveis avançou 3,6% e a de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 2,9%.

Avanço - Em relação a junho de 2012, a produção de bens de capital avançou 18%, a de bens intermediários subiu 0,4%, ao passo que a produção de bens de consumo duráveis cresceu 4,5% e a de bens de consumo semi e não duráveis avançou 2,3%.No acumulado do primeiro semestre, a produção de bens de capital subiu 13,8%, a de bens intermediários aumentou 0,4%, enquanto a de bens de consumo duráveis subiu 4,9%, e a dos bens de consumo semi e não duráveis caiu 0,6%. (Valor Econômico)

 

BRASIL: Alíquotas de importação caem a partir de outubro

brasil 01 08 2013O governo decidiu não renovar a proteção concedida à indústria nacional por meio de aumento do Imposto de Importação. Os cem produtos que tiveram aumento de alíquotas em setembro do ano passado voltarão a ser tributados pelos percentuais que vigoravam antes da elevação. A nova regra será anunciada nesta quinta-feira (01/08) e valerá a partir de outubro, quando vence o prazo original da lista de exceção negociada entre os países do Mercosul. A maior parte dos produtos tem hoje alíquota de 25%.

Cenário diferente - Na avaliação do governo, o cenário atual é diferente do que vigorava em 2012, especialmente no que diz respeito ao câmbio - então valorizado e hoje já em R$ 2,30. O novo valor da moeda americana é suficiente, na visão das autoridades, para garantir uma proteção natural contra os importados.

Aumentos abusivos - Além disso, causou irritação entre as autoridades econômicas aumentos de preços que foram considerados abusivos e que tiveram impacto sobre a inflação. Entre os mais citados estão as resinas usadas pela indústria química, nas quais foram detectados aumentos de até 20%.

Conversa - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a conversar com representantes do setor em junho para tratar do assunto. A intenção inicial era revogar os aumentos do imposto antes mesmo do vencimento da medida. Mas como faltava pouco tempo, decidiu-se esperar o vencimento.

Setores mais beneficiados - Os setores mais beneficiados pela medida haviam sido a siderurgia, a indústria química, de medicamentos e de bens de capital. Na lista havia também pneus, batata, tijolos, vidros, entre outros.

Impacto - O fim da proteção não terá impacto relevante sobre as receitas do governo. Como se trata de uma barreira à entrada de produtos, o imposto mais alto não implica necessariamente em menor participação dos importados no mercado nacional. (Valor Econômico)

 

ORÇAMENTO: Planalto libera emendas, mas não garante paz com o Congresso

orcamento 01 08 2013A presidente Dilma Rousseff recorreu à receita padrão para prevenir novos conflitos com aliados no Congresso Nacional: vai liberar R$ 6 bilhões em emendas parlamentares até o fim do ano. A decisão foi defendida nesta quarta-feira (31/07) pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que negou que a medida seja um “toma lá dá cá” na relação com o Legislativo. A estratégia, contudo, não é garantia de paz em votações importantes para o governo que começam a partir da semana que vem.

Defesa - Dilma definiu a liberação das emendas na terça-feira (30/07), durante uma reunião com dez ministros no Palácio da Alvorada. Participaram do encontro ministros que representam quatro partidos aliados que vêm causando transtornos para o governo em votações importantes – PMDB, PP, PCdoB e PSB. O empenho dos recursos será feito em três lotes iguais de R$ 2 bilhões, em agosto, setembro e novembro.

LOA - A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2013 prevê um total de R$ 8,9 bilhões em emendas, mas parte dos recursos foi bloqueada nos cortes anunciados pela equipe econômica em maio. “As emendas são um compromisso que o governo assume com os deputados, que por sua vez assumem com seus prefeitos, suas bases. Quando esses compromissos não são cumpridos, o clima político fica muito ruim para todo mundo porque há uma frustração de expectativa”, diz o líder do PSD na Câmara, Eduardo Sciarra (PR).

Independente - Apesar de integrar o governo, o PSD tem se colocado como independente no Congresso. Sciarra adianta que as emendas não devem fazer o partido mudar de opinião em relação à derrubada do veto de Dilma ao projeto de lei que acabaria com a multa de 10% sobre o FGTS paga à União pelos empregadores em caso de demissões sem justa causa. A bancada também deve rachar na votação da medida provisória 621/2013, que cria o programa Mais Médicos.

Clima político - O deputado do Paraná Dilceu Sperafico (PP) diz que o clima político não está propício para barganhas. “Esse negócio de emenda não é uma troca pura e simples”, afirma Sperafico, que já antecipa que também vai votar favoravelmente à derrubada do veto ao projeto que acaba com a multa do FGTS.

Melhora - Vice-líder do governo na Câmara, o também paranaense Alex Canziani (PTB) prevê que a decisão de Dilma vai melhorar a relação do Planalto com o Congresso, mas que o diálogo “não depende só de emendas”. “Os ministros de um modo geral precisam estar mais abertos a receber os deputados e os prefeitos.”

Preconceito - Em defesa das emendas, Gilberto Carvalho disse ontem que é preciso acabar com o “preconceito” que supostamente existe em relação à liberação desses recursos. “É essa criminalização que leva muitas vezes as pessoas a começarem a achar que todo político é bandido, todo político desvia recursos”, citou o ministro. Historicamente, no entanto, vários escândalos de desvio de dinheiro público giraram em torno das emendas. Entre os maiores casos estão o dos “Anões do Orçamento”, em 1993, e o dos “Sanguessugas”, em 2006.

Proposta do orçamento impositivo perde força - Além da possível derrubada de vetos presidenciais e da MP dos Médicos, uma das primeiras batalhas do governo no Congresso no segundo semestre será a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A votação da proposta está marcada para a próxima quarta-feira, mesma data em que o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se comprometeu a colocar em pauta a proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna a execução das emendas parlamentares obrigatória. Bandeira do PMDB, a proposição perdeu força nos últimos dias. “Muitos deputados mais experientes, que dominam o mecanismo de liberação das emendas, podem perder um diferencial em relação aos demais”, diz o deputado paranaense João Arruda (PMDB). Caso a PEC seja aprovada, a liberação das emendas será feita de modo idêntico a todos os parlamentares, o que, em tese, reduziria a barganha com o Executivo. Por outro lado, parte dos investimentos da União ficaria engessada e distribuída mais por critérios políticos que técnicos. Além disso, a mudança geraria a certeza de propaganda “gratuita” aos deputados, que teriam a garantia de aparecer como padrinhos de obras em seus redutos eleitorais. (Gazeta do Povo, com Agências de Notícias)

 

CÂMBIO: Dólar acumula alta de 11,39% no ano

cambio 01 08 2013O dólar comercial lidera o ranking de investimentos deste ano. A moeda americana acumula alta de 11,39%. Somente em julho, o dólar avançou 2,11% - foi o terceiro mês consecutivo de elevação. A valorização do dólar tem ocorrido principalmente pela incerteza do mercado sobre em qual momento o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) vai reduzir os estímulos da economia. "Ainda há uma visão de que em algum momento as taxas de juros vão subir nos Estados Unidos, o que provoca uma fuga dos investidores (do Brasil)", afirmou Michael Viriato, professor do Insper. "Há muita volatilidade no mercado. É difícil dizer se há uma tendência de desvalorização da moeda brasileira."

Bolsa - A saída de investidores tem afetado o desempenho da Bolsa neste ano. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) já caiu 20,86% em 2013 e está na lanterna do ranking. No mês passado, porém, veio um alívio: o Ibovespa avançou 1,64%, a primeira alta da Bolsa neste ano. Em parte, a recuperação ocorreu justamente pela indicação de que o Fed não deve retirar os estímulos tão rápido como o mercado esperava. "Houve uma recuperação em função de o Fed dar o indicativo de que ele não vai retirar esses estímulos tão rapidamente, o que acabou favorecendo a Bolsa", disse Fabio Colombo, administrador de investimentos.

Cenário macroeconômico - Além da turbulência internacional, a Bolsa brasileira tem sido prejudicada pelo cenário macroeconômico ruim. As previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano estão próximas de 2%. "A economia brasileira sofre com os problemas internos de baixo crescimento, as balanças comercial e de pagamentos estão pressionadas e as manifestações não se encerram", afirmou Colombo.

Pressão inflacionária menor - Em julho, a boa notícia para o investidor foi a menor pressão inflacionária. Todas as aplicações tiveram ganho real. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve alta de 0,26%, e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) - uma prévia da inflação oficial do País - avançou apenas 0,07%.

Fundos DI - O cenário de investimento do mês passado também foi marcado por um bom desempenho dos fundos DI, que superaram a poupança nova. As aplicações a juros foram favorecidas pelo aumento da Selic, de 8% ao ano para 8,5% ao ano. "Mas, analisando numa escala mais ampla, a inflação continua rodando na faixa de 6%. Para uma Selic de 8,5%, a perspectiva de ganho continua ruim para o investidor que aposta na renda fixa quando são descontados a taxa de administração e o Imposto de Renda das aplicações", afirmou Colombo.

Diversificação - O momento de incerteza no cenário de investimentos reforça a tese de diversificação, segundo Colombo. "O investidor não pode colocar todos os ovos na mesma cesta. Quem é extremamente conservador deve procurar aplicações com custos baixos. É preciso batalhar pelos custos e pesquisar bastante", afirmou.

Ganhos interessantes - Na avaliação do professor do Insper, o mercado acionário pode trazer ganhos interessantes por causa da forte queda do Ibovespa em 2013. "Uma queda de 20% no mercado acionário brasileiro ainda é muito forte. O resultado das empresas pode trazer números pouco agradáveis, o que ainda deve pressionar a Bolsa brasileira. Mas grande parte desses resultados já está refletida no preço das ações", afirmou Viriato. "Continuo acreditando que a Bolsa pode melhorar até o fim deste ano." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

 

INTERNACIONAL: Fed decide manter estímulos monetários nos EUA

interanacional 01 08 2013O Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês) decidiu manter inalterada sua política de juros. A autoridade monetária americana continuará com seu programa de compra de títulos a um ritmo de US$ 85 bilhões ao mês e manterá a meta da taxa básica de juros do país entre zero e 0,25% ao ano. A decisão não foi unânime entre os membros do comitê, segundo comunicado. Embora esperada, renovou o otimismo do mercado, que acelerou alta após a decisão.

Perspectivas positivas - O comunicado traz ainda perspectivas positivas do Fed em relação ao mercado de trabalho, inflação e mercado imobiliário.O Fed informou ainda que a economia expandiu a um ritmo “modesto” no primeiro semestre de 2013 e reconheceu que houve aumento das taxas hipotecárias.

Termos - Na reunião anterior, o Fed tinha descrito o ritmo do avanço econômico como “moderado”, o que pode sugerir uma piora na percepção dos membros do Fomc. Esta é a primeira vez em três anos que o banco central usa o termo “modesto” para descrever o impulso da economia. Além disso, o comentário de que as taxas de hipotecas estão mais elevadas também é um ponto novo e preocupante do comunicado, já que pode prejudicar o mercado imobiliário.

Melhora na atividade - Por outro lado, o banco central americano, também espera que aconteça uma melhora da atividade daqui para frente, e retomada da economia, embora não estabeleça um período.

PIB - Mais cedo, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país teve alta de 1,7% no segundo trimestre em termos anualizados, ficando acima das expectativas, que era de alta de 0,9%. No entanto, o governo revisou para baixo o crescimento do primeiro trimestre, para 1,1%. O comunicado do Fed também deu uma maior ênfase para a inflação. “O Fomc reconhece que uma inflação persistentemente abaixo da meta de 2% pode trazer riscos para o desempenho econômico, mas antecipamos que a inflação vai voltar para a meta no médio prazo”, informou o texto. A inflação está perto de 1% nos últimos meses.

Reação - No início de maio, os mercados tiveram uma forte reação aos comentários de integrantes do Fomc, que começaram a tentar explicar as expectativas para o fim do programa de compra de ativos. A volatilidade foi acentuada depois do presidente do Fed, Ben Bernanke, ter sugerido um cronograma na coletiva de imprensa de 19 de junho. Bernanke disse que se a economia americana melhorasse como o esperado, o banco central poderia realizar a primeira redução do programa de compra de ativos mais para frente neste ano, e encerra-lo em meados de 2014.

Fim do programa - Com as reações dos mercados, os oficiais do Fed passaram as semanas seguintes tentando acalmar investidores, e explicando que um aumento da taxa básica de juros não era iminente ao fim do programa. O juro básico dos Estados Unidos está próximo de zero desde o fim de 2008. A campanha parece ter funcionado. Os preços das ações inicialmente caíram em reação aos receios com o fim do programa, mas seguem elevados se comparados aos níveis observados em maio.

Prejuízos - Bernanke disse que um aperto financeiro não é bem-vindo atualmente e reforçou que elevação dos juros poderiam prejudicar a economia do país.

A favor - Onze dos 12 oficiais do Fed concordaram com a decisão. James Bullard, que foi contra na reunião anterior, foi favorável desta vez.

Contra - A presidente do Fed de Kansas City, Esther George foi contra. Ela acredita que “a continuidade do alto nível de acomodação monetária aumentou os riscos para futuros desequilíbrios”, e pode elevar as expectativas de inflação de longo prazo. Esther George votou contra em todas as reuniões neste ano. (Valor Econômico)

 


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