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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3151 | 06 de Agosto de 2013

FÓRUM DOS FRIGORÍFICOS: Cascavel volta a sediar encontro sobre adequação à NR 36

forum frigorificos 06 08 2013O Sistema Ocepar realiza, nesta quarta-feira (07/08), o segundo encontro do Fórum dos Frigoríficos destinado a discutir a adequação do setor cooperativista à Norma Regulamentadora (NR) nº 36, conhecida como NR dos Frigoríficos. O evento acontece na sede da Cotriguaçu, em Cascavel, Oeste do Estado, e contará com a presença de profissionais das cooperativas paranaenses que integram o SESMTs (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), entre os quais engenheiros, técnicos, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, ergonomistas e os gerentes de produção e de Recursos Humanos.

Ergonomia - Eles estarão reunidos para tratar especificamente do tema ergonomia, com foco nos principais métodos de avaliação utilizados para a confecção da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), no intuito de promover a prevenção dos trabalhadores e a promoção do meio ambiente laboral, sadio e adequado às exigências do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho. No período da manhã, será apresentada uma palestra abordando os conceitos de ergonomia baseados nas NRs 17 e 36 e haverá uma exposição sobre as 15 ferramentas principais para realização da AET. À tarde, representantes da Cooperativa Aurora vão falar sobre sua experiência para a adequação de cada um dos itens da NR 36. Os participantes também vão conhecer o Projeto Sesi para Saúde e Segurança do Trabalho e, ao final, as eles vão definir uma padronização mínima para as AETs.

Primeira edição – A primeira edição do Fórum dos Frigoríficos foi realizada no dia 09 de maio, também na Cogritriguaçu, com a presença de 32 profissionais que definiram um plano de ação, contemplando a realização do evento de forma permanente, como meio de interação entre as equipes de SESMTS das cooperativas, promovendo discussões e buscando soluções conjuntas de forma a fortalecer o trabalho do setor frigorífico cooperativista. Foram levantados os principais temas para treinamentos, sendo que cada cooperativa expôs suas ações e dificuldades de adaptações às normativas do Ministério do Trabalho e Emprego. Foi, ainda, realizada uma palestra para orientação jurídica no processo de adaptação e adequação à NR 36.

NR 36 - A NR 36, publicada no Diário Oficial da União do dia 19 de abril, define medidas que visam prevenir e reduzir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais em empresas de abate e processamento de carnes e derivados, com adequação e organização de postos de trabalho, adoção de pausas, gerenciamento de riscos, disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, rodízios de atividades, entre outras.

Preparação – Em 2012 e 2013, o Sistema Ocepar participou de diversos debates ocorridos durante a elaboração da NR 36, sediou encontros sobre o tema e esteve presente na audiência pública promovida pelo Ministério Público do Trabalho. Foram realizados treinamentos de ergonomia para os profissionais integrantes dos SESMTs das cooperativas, através dos métodos OCRA e NIOSH (referências de análise utilizadas pelo Ministério Público do Trabalho) e ainda, uma visita técnica à Cooperativa Aurora, em Santa Catarina, para conhecer o trabalho desenvolvido nessa área. 

 

FRANS BORG: Agroleite é ferramenta de aproximação com outros elos da cadeia produtiva

A Castrolanda promove, de 12 a 16 de agosto, o Agroleite 2013, no Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro (PR). O evento é considerado referência nacional da cadeia produtiva do leite, abrangendo desde a produção primária até a distribuição, com exposições das raças holandesa, jersey, simental e pardo-suíça e a participação dos mais tradicionais criadores do Paraná e outros Estados. Na última edição, o evento recebeu 80 mil pessoas e foram comercializados R$ 40 milhões durante os cinco dias. “Temos uma visão estratégica sobre o negócio leite e, para nós, esse evento é uma ferramenta de aproximação com os outros elos da cadeia de produção”, disse o presidente da cooperativa, Frans Borg, na tarde desta segunda-feira (05/08), durante visita realizada ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. “O Agroleite também é uma forma de divulgar a qualidade do gado da região e buscar novos mercado para o nosso leite. Para os produtores, os principais focos são a tecnologia e o conhecimento. Isso faz com que eles possam se atualizar e estar à frente no mercado. Genética, alimentação e gestão são os três fatores que fazem a diferença na produção de leiteira”, acrescentou Borg.

Infraestrutura – Atualmente, o Agroleite é realizado em uma área de 20 hectares e a ideia é ampliá-la para cerca de 30 hectares. De acordo com o presidente da Castrolanda, a cooperativa está investindo em um projeto de melhoria e ampliação da infraestrutura, iniciado há três anos. “Na medida em que os parceiros da cadeia do leite mostram interesse no evento, nós temos que retribuir com infraestrutura. Nesse sentido, temos um projeto para ser realizado em até dez anos”, disse Borg. Nessa edição, os visitantes já poderão conferir algumas novidades na Cidade do Leite. “Construímos algumas amostras de como imaginamos que deve ser essa Cidade do Leite e este ano ela terá dois módulos para visitação para realmente os parceiros poderem conhecer e dar um feedback sobre a ideia”, explicou Borg. Ainda de acordo com ele, também há planos para a construção de um centro de convenções que ainda está em fase de planejamento. É uma obra que poderá ser concretizada até o sétimo ano do projeto. O local será multiuso e, durante a feira, servirá para alojamento de animais, exposição de máquinas e equipamentos. Nos demais dias do ano, o Castrolanda Convention Center deverá ser utilizado para realização de shows e eventos em gerais.

Saiba mais sobre o Agroleite 2013 visitando o site http://www.agroleitecastrolanda.com.br/home 

 

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INDÚSTRIA & COMÉRCIO: Cooperativas se destacam no segmento agroindustrial em recolhimento de ICMS

Durante evento realizado na noite desta segunda-feira (05/06), em Curitiba, foram conhecidas as maiores contribuintes da economia paranaense. Este é o quarto levantamento realizado em parceria entre o jornal Indústria & Comércio, Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio) e Secretaria da Fazenda: Maiores Contribuintes de ICMS do Paraná. A solenidade contou com a presença do assessor da diretoria da Ocepar, Wilson Thiesen, e do superintendente adjunto, Nelson Costa.

Cooperativas – Quatro cooperativas paranaenses se destacaram no segmento agroindustrial pelo movimento de saída de ICMS: Lar, de Medianeira; Castrolanda, de Castro; Copacol, de Cafelândia, e Agrária, de Entre Rios, distrito de Guarapuava. O cooperativismo contribui de forma direta para o desenvolvimento da economia paranaense, não só com a geração de emprego e renda mas também com recolhimento de impostos. No ano de 2012, o setor recolheu aos cofres públicos um total de R$ 1,5 bilhão em diferentes impostos, entre os quais, ICMS. Participaram das homenagens os presidentes das cooperativas Lar, Irineo da Costa Rodrigues e da Castrolanda, Frans Borg, o diretor financeiro da Agrária, Arnoldo Sotck, e o gerente da Unidade de Vendas da Copacol de Curitiba, Maurício Deliberaes.

Estado - O evento foi prestigiado pelo governador Beto Richa que afirmou que o governo trabalha em conjunto com o setor produtivo para o desenvolvimento do Paraná. "Vivemos o maior ciclo de industrialização da história do Estado. Isso graças ao diálogo que temos com a iniciativa privada e os bons programas que temos desenvolvido desde o início de nossa gestão, que nos garantiram a geração de 140 mil empregos", enfatizou. O Estado recebe, em média, cerca de R$ 1,6 bilhão mensais em ICMS bruto. Segundo a Secretaria da Fazenda, as 100 empresas homenageadas representam dois terços deste total. "São empresas que representam as forças e as potencialidades do Paraná e, acima de tudo, geram riquezas e prosperidade aos paranaenses", disse o governador. Richa ressaltou ainda a descentralização dos investimentos, citando pesquisa do Ministério do Trabalho que indicou que 70% dos 280 mil empregos criados no Paraná, de 2011 para cá, estão no interior do estado. "Os grandes contribuintes exercem um importante papel social", completou.

 Paraná Competitivo - A segurança jurídica, os investimentos em infraestrutura e o programa de Paraná Competitivo foram destacados por empresários como responsáveis pelo grande ciclo em investimentos que o Estado recebeu nos últimos dois anos. “São fatores que colocaram o Paraná novamente em destaque na industrialização brasileira”, disse o presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana, durante a quarta edição do Ranking dos 100 Maiores Contribuintes de ICMS do Paraná. Piana ressaltou que o diálogo e o bom senso têm sido diferenciais da atual administração do Estado e isso recuperou a confiança dos investidores. "Quando sabem (os empresários) da confiança que o Estado passa, e os fortes investimentos que faz em infraestrutura, se sentem confiantes para investirem aqui", disse. (Com informações da Agência Estadual de Notícias)

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AGENDA PARLAMENTAR: OCB divulga a programação da semana no Congresso Nacional

O Congresso Nacional instala essa semana diversas Comissões Mistas responsáveis por emitir pareceres sobre Medidas Provisórias. Na quarta-feira (07/08) às 14h30, o senador Walter Pinheiro (BA), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresenta seu parecer à Medida Provisória 613/2013, que institui crédito presumido da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS na venda de álcool, inclusive para fins carburantes, além de alterar as leis 10.865/04 e 11.196/05, para dispor sobre incidência das referidas contribuições na importação e sobre a receita decorrente da venda no mercado interno de insumos da indústria química nacional. A expectativa é que a Comissão Mista vote o parecer no mesmo dia.

Câmara Dos Deputados -  A  Subcomissão do Leite, vinculada à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, realiza na próxima quarta-feira (7/8) reunião com os Delegados da Conferência Nacional do Leite 2012.  Na pauta, o balanço dos encaminhamentos provenientes do Relatório Parcial 2011/2012 da Subcomissão, com destaque para as tratativas com relação à exportação do leite no âmbito do Mercosul. Durante o encontro também serão tratados assuntos referente à criação do Conselho Nacional do Leite.

Senado Federal - A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado Federal, realiza nesta quinta-feira (8/8), audiência pública para discutir a concentração do mercado de sementes no Brasil.  Dentre os convidados estão o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) - Vinícius Marques de Carvalho; o presidente da Monsato do Brasil - Rodrigo Santos; e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - Maurício Antônio Lopes. O debate foi requerido pela senadora Ana Amélia (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). (Blog OCB no Congresso)

Para acessar a Agenda da Semana, clique aqui.

SICREDI VANGUARDA PR/SP: Plano de expansão prossegue em São Paulo

Na última semana, a Sicredi Vanguarda PR/SP inaugurou dois novos pontos de atendimento em São Paulo, um em Caçapava, na sede da Associação Empresarial da cidade, e outro em São José dos Campos. A iniciativa faz parte do plano de expansão da cooperativa de crédito em São Paulo, iniciado este ano. A inauguração em São José dos Campos contou com a presença de mais de 180 pessoas e é a primeira unidade de atendimento com sede própria inaugurada em área não-contínua pela cooperativa no Estado. Ainda neste ano devem ser abertas unidades em Taubaté (23/08), Lorena e Jacareí (previstas para setembro), Caraguatatuba (novembro) e uma unidade própria em Caçapava (dezembro), e a previsão é de que outras 06 sejam abertas até o final de 2014.

Posto de Atendimento - Em Caçapava, o Posto de Atendimento Avançado foi inaugurado no dia 01 de agosto e conforme acima, deve ser transferido para uma sede própria até o final de 2013.

Nova proposta - "Estou muito feliz por sentir esta conspiração positiva, inclusive em sintonia com o novo nome da cooperativa, Sicredi Vanguarda PR/SP. Estamos sendo pioneiros da história do cooperativismo e criando um marco com esta inauguração. Temos total certeza do sucesso do Sicredi em São Paulo, estamos trazendo uma nova proposta e um novo conceito de instituição financeira para a região. Aqui o associado é o dono do negócio e o relacionamento, a transparência e a prática de preços justos são nossos diferenciais. Sinto-me motivado pela confiança dos nossos conselheiros, executivos, quadro de colaboradores e lideranças, mas principalmente pelas pessoas com as quais estamos tendo contato, associados e parceiros. Todas tem se demonstrado verdadeiros ‘operários’, comprometidos pelo desenvolvimento do Sicredi, da sua filosofia e do seu compromisso para com a qualidade dos produtos e serviços financeiros e, também, do bom atendimento", afirma o presidente da Sicredi Vanguarda PR/SP, Luiz Hoflinger.

Desafios - O diretor executivo da cooperativa, Aldo Dagostim, diz que os desafios são muitos: "Mas o compromisso de cada um com quem temos tido a oportunidade de conversar tem sido uma fonte de energia positiva para dar condições, inclusive, de afirmar que seguramente o Sicredi se fortalecerá ainda mais nesta nova empreitada".

Presenças - Além de Hoflinger, estiveram presentes nas inaugurações o vice-presidente da Sicredi Vanguarda PR/SP, Edson Miotto, conselheiros, executivos e colaboradores da cooperativa, o superintendente da Central Sicredi PR/SP, Maroan Tohmé, o superintendente de Marketing do Bansicredi, Daniel Fuchs Ferretti, autoridades e lideranças do município de São José dos Campos e de outros municípios do Vale do Paraíba, presidentes de associações empresariais, empresários, imprensa e associados.

Estrutura - A estrutura ampla e moderna da unidade segue o conceito institucional do Sicredi, que é pautado nas pessoas. Por isso, as peças de comunicação apresentam fotografias de associados do Sicredi. "São eles que mantêm o cooperativismo na região e que, seguramente, serão os motivadores para o aumento das associações, desenvolvimento dos negócios e crescimento institucional", destaca o presidente da cooperativa.

Escolha - O gerente responsável pela unidade, Fernando Tarcísio Perin, disse estar muito feliz por ter sido escolhido. "Minha energia se renova a cada dia, a cada visita que faço. Não imaginava encontrar tamanha reciprocidade ao cooperativismo e confesso que minhas expectativas foram em muito superadas. Tenho uma equipe muito comprometida, uma diretoria e executivos que confiam no nosso trabalho e tudo isso tem sido motivo para querer ver o Sicredi ainda mais forte. Tenho certeza que este objetivo não tardará a ser atingido", prevê. Até o final de 2013 a cooperativa terá seis municípios com unidades em pleno funcionamento e, possivelmente, outros seis até o fim de 2014.

Atuação -  Com a aprovação do Banco Central para que cooperativas de crédito possam atuar em áreas de ação "não-contínuas", a Central Sicredi PR/SP deu início recentemente a um trabalho de desenvolvimento sistêmico, que incluir crescimento das cooperativas e maior ganho de escala. A Sicredi Vanguarda PR/SP passou por este processo e é resultado da união entre uma cooperativa do Vale do Paraíba, a Sicredi Cone Leste, com a Sicredi Cataratas do Iguaçu, do Paraná. A primeira possuía duas unidades de atendimento (São José dos Campos e Taubaté), enquanto a outra atuava no extremo oeste do estado do Paraná, com 32 unidades de atendimento e ocupando todos os 17 municípios da sua área de ação.

Alavanca - A união das cooperativas é a alavanca para os crescimento e fortalecimento do Sistema Sicredi. O credenciamento dado pelo Banco Central para este projeto foi lastreado no patrimônio das cooperativas. Na nova região assumida, serão, a princípio, 12 municípios integrados à área de ação. As duas unidades de atendimento do Sicredi funcionavam até a inauguração acima em estruturas de terceiros - uma no Sindicato do Comércio Varejista de São José dos Campos e outra na sede da ACE - Associação Comercial Empresarial de Taubaté, que permanecerá até a inauguração em setembro.

Planejamento estratégico - Antes mesmo do início das atividades, a Sicredi Vanguarda PR/SP já traçou um planejamento estratégico, que conta com trabalho de Geomarketing, condicionado à estruturação de um plano de ação que possibilitou a abertura das novas unidades e a projeção para abertura das novas.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.220 pontos de atendimento, em 10 estados* do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 112 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

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SICOOB: Sistema participa de evento de tecnologia em Boston

O Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) participará entre os dias 11 e 16 de agosto, em Boston (USA), da Conferência da SHARE, uma organização independente, formada por instituições e voluntários que fornecem aos profissionais de tecnologia, educação e formação contínua, relacionamento profissional e influência eficaz da indústria tecnológica.

Experiências - Os representantes do Sicoob no evento, o gerente de Infraestrutura de TI, Marcos Vinicius Feitosa, e o líder de TI, Paulo Nassar, abordarão a experiência da instituição na entrega de soluções padronizadas, automatizados, replicáveis, escaláveis e confiáveis que abrangem todas as camadas da cadeia de valor dos serviços de TI: infraestrutura, aplicações e processos de negócios. As palestras serão ministradas nos dias 13 e 14, respectivamente.

Outros temas - Além disso, o evento abordará uma ampla variedade de temas de TI, organizados em diversas áreas de interesse, com sessões que incluem, por exemplo, desenvolvimento de aplicações, arquitetura de software, sistemas de rede, armazenamento, Linux, entrega de serviços de TI, entre outros.   

Sobre a SHARE - A SHARE abriga a cada ano duas grandes conferências com o objetivo de ajudar os profissionais de tecnologia de empresas a expandirem os seus conhecimentos, melhorar suas habilidades e aumentar a eficiência das organizações.

Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2,5 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação) que tem a finalidade de defender os interesses das cooperativas representadas, ofertar serviços, promover a padronização, supervisão e integração operacional, financeira, normativa e tecnológica. Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) especializado no atendimento às cooperativas de crédito e cujo controle acionário pertence às cooperativas do Sicoob; a Bancoob DTVM, distribuidora de títulos e valores; o Sicoob Previ, fundação que oferece plano de previdência complementar; a Cabal Brasil, bandeira e processadora de cartões e a Ponta Administradora de Consórcios. Conta ainda com o Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), que confere credibilidade ao Sistema e garante a proteção dos recursos dos seus associados. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)

COPAGRIL: Alunos participam de palestra sobre cooperação pela água

Nesta segunda-feira (05/08), os alunos das professoras Neuza Maria de Fátima Neves de Oliveira e Delfina de Fátima Abdala Ilha, da escola municipal Antonio Rockenbach, participaram da palestra com o tema “A cultura da cooperação pela água e pela vida”, proferida pela assessora de cooperativismo da Copagril, Cremilde Andreolli, que passou muitas informações de preservação desse bem tão precioso que é a água. O objetivo é conscientizar as crianças sobre o uso da água, a sua importância, do equilíbrio da natureza para o planeta e para a vida das espécies. “Todos somos responsáveis para termos um futuro melhor”. A palestra também serve de embasamento para os alunos escreverem a redação do Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem deste ano, que tem como tema a cooperação pela água. (Imprensa Copagril)

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COPACOL I: Cooperados de Nova Aurora são homenageados

Em comemoração aos 50 anos da cooperativa, os cooperados estão sendo homenageados pela diretoria da Copacol em seus respectivos meses de aniversário. Na última semana, foram realizadas as homenagens aos aniversariantes do mês de agosto, nas unidades de Jesuítas, Formosa do Oeste, Cafelândia e Nova Aurora. Em Nova Aurora, além dos homenageados da unidade, os associados de Universo e Palmitópolis também participaram da confraternização que contou com a presença da diretoria. O presidente da cooperativa, Valter Pitol, apresentou de forma resumida a trajetória de 50 anos da Copacol, bem como o planejamento para os próximos anos.

Consideração - O produtor Valdemar Kressin, da comunidade Padre Feijó, diz que é uma grande consideração para com o associado às homenagens. “Sou sócio desde 1978, acompanhei parte dessa história de crescimento da Cooperativa. Estou contente com o trabalho que está sendo desenvolvido e acredito que é devido a essa seriedade e de boa parceria entre cooperativa e cooperado que temos hoje em nossa região a grandeza da Copacol”, diz o associado. (Imprensa Copacol)

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COPACOL II: Conhecidos os campeões da fase regional dos Jogos do Cinquentenário

As finais dos Jogos do Cinquentenário tiveram início nesta segunda-feira (05/08), na unidade de Goioerê. Lá foi disputado futebol sete novos masculino, em que a equipe Goioerê ganhou pelo placar de 03x02 do time Potência. Everton Cássio Zanuto foi o artilheiro da competição e seu time o campeão. "Parabenizamos a Copacol por organizar este evento, fazendo essa interação do esporte com a atividade agrícola, foi muito bom, quando ficamos sabendo que iria ter os jogos logo nos organizamos e montamos um time. Vamos reunir a equipe, fazer treinos e tentar o título da fase geral em Cafelândia, representando bem a unidade", explicou.

Truco - No truco, a dupla Benedito foi a campeã vencendo os Língua Preta. Os campeões João Mineiro e Benedito Vitoriano gostaram de participar dos jogos. "Foi muito interessante, nunca havíamos participado de jogos de uma Cooperativa, foi maravilhoso. Isso acaba sendo uma confraternização entre os sócios para se conhecerem melhor e vem complementar aquilo que a Copacol já traz de bom para todos nós", disse Benedito. "Quando nos inscrevemos já estávamos dispostos a tentar o primeiro lugar, ficamos campeões e agora é ir para a próxima fase, o importante é a participação, mas vamos treinar muito para vencer" comentou João Mineiro.

Troféu - Para o presidente da cooperativa, Valter Pitol, que realizou a entrega dos troféus para os participantes todos os associados são ganhadores por que, o principal objetivo dos Jogos é a integração entre as famílias. "Parabenizamos os ganhadores e todos os associados que participaram das atividades esportivas em Goioerê", finaliza Pitol. (Imprensa Copacol)

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CAMISC: Unidade de Galvão reúne cooperados em evento esportivo

camisc 06 08 2013Muita confraternização e diversão têm animado mais de 80 cooperados da unidade da Camisc de Galvão (SC). O motivo é o evento esportivo sediado pela unidade com a participação de 11 comunidades. Além do fator da prática de atividades físicas que propicia ganhos a saúde, o evento promove a união entre os cooperados. O evento acontece na Associação Recreativa e Atlética Camisc (ARCA). As equipes estão disputando a fase classificatória no futebol suíço. “Os semifinalistas serão conhecidos no dia 08 de agosto e a final está marcada para o final do mês, quando faremos, também, um almoço de confraternização entre os atletas”, explica Alexandro Iuga, gerente da unidade de Galvão. Os vencedores receberão troféus e medalhas.

Incentivo - De acordo com Alexandro, o evento incentiva a criação de vínculos mais próximos entre o cooperado e a Camisc. “O produtor vem, participa, conversa, se diverte, revê amigos e faz novas amizades. Isso é fundamental para que o cooperado sinta-se bem e motivado a fazer parte desta cooperativa que é uma família”.

União - Para a gerente administrativa da Camisc, Rita Vazzatta De Bortoli, o evento é uma forma de estimular a união. “A Camisc tem mudado sua forma de pensar e agir. Quer resgatar a vontade e o orgulho do cooperado em fazer parte desta equipe. Eventos como este, além de incentivarem a confraternização, demonstram nossos novos tempos, tempos de união”. (Imprensa Camisc)

 

LOGÍSTICA I: Escoamento da produção vai pesar mais

logistica porto 06 08 2013Os problemas logísticos são mais certos que as estiagens previstas para a safra 2013/14, conforme avaliação do 12.º Congresso Brasileiro de Agronegócio, realizado nesta segunda-feira (05/08) em São Paulo (SP). O setor prevê gasto 10% acima do admitido no mercado internacional para escoar a soja e o milho que serão plantados a partir de setembro, principalmente por falta de ferrovias e de estrutura de embarque nos portos.

Tema - A Associação Brasileira de Agronegócio (Abag) voltou ao tema  – principal preocupação da safra 2012/13 – para pressionar o governo a acelerar as obras e projetos em andamento. Os 10% de gastos “extras” referem-se a quanto o Brasil precisa reduzir seus custos para se tornar tão competitivo quanto Estados Unidos e Argentina na exportação de grãos à China. Na comparação direta do custo do escoamento, o agronegócio brasileiro gasta o dobro que seus principais concorrentes (US$ 90 por tonelada), mostra avaliação da Abag.

Repetição - Diante da pressão, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística, Bernardo Figueiredo, admitiu que os atrasos nas obras de ferrovias e rodovias se repetem. Ele alegou, no entanto, que mudanças expressivas vão ocorrer a partir de 2014, com a conclusão da BR-163 entre Mato Grosso e Pará – a obra rodoviária mais esperada no Centro-Oeste, cuja inauguração ocorreria em 2010. “A 163 vai ficar pronta em 2014, já com o porto de Santarém (PA) incorporado à logística”, apontou. “Existem atrasos, mas estamos aprendendo com eles. O grande avanço que vem ocorrendo é o senso de urgência. Agora pelo menos temos cronograma”, declarou. A conferência dos atrasos é feita a cada quatro meses, detalhou.

Virar o jogo - Para o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Brasil só será competitivo diante de Estados Unidos e Argentina quando “virar o jogo”. Apesar dos projetos, dos anúncios de investimentos e do planejamento oficial, ele considera que na logística de escoamento da produção houve pouca mudança no último ano. As filas em terminais para carregamento de trens em Mato Grosso, que chegaram a 20 quilômetros no último ano, e a concentração de navios ao largo dos portos, que passou de 150 embarcações em Paranaguá, deverão se repetir.

Aumento da produção - As projeções que vêm sendo lançadas sobre a intenção de plantio de 2013/14 indicam aumento na produção de soja e milho. A expectativa é de colheita entre 5 milhões e 10 milhões de toneladas mais volumosa que na última temporada. As duas principais culturas devem ultrapassar a marca histórica de 165 milhões de toneladas, com aumento de área e rendimento por hectare. Esse volume terá de ser escoado pela mesma rede de caminhões, rodovias e portos disponível em 2012/13. As concessões de rodovias, acentuadas nos últimos anos, não abriram novas rotas.

Escoamento - A ampliação da estrutura de escoamento vai determinar o tamanho das lavouras nas próximas safras, conforme o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paulinelli. “O Brasil produziu tecnologia própria para ganhar a batalha ou perder?”, indagou no congresso da Abag. Em sua avaliação, o país precisa ampliar infraestrutura e produção agora para garantir participação no mercado internacional nas próximas décadas. (Gazeta do Povo)

 

LOGÍSTICA II: Aposta em ferrovias adia resultados

logistica bernardo 06 08 2013Os investimentos em infraestrutura cobrados pelo agronegócio estão concentrados em ferrovias. O fator estaria atrasando resultados práticos. Neste setor, os efeitos devem começar a aparecer a partir de 2018, disse o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) – órgão do governo federal que coordena os projetos –, Bernardo Figueiredo. Ele refere-se à previsão de que a aplicação de recursos vai passar de R$ 15 bilhões (2012) para R$ 42 bilhões (2013). “Serão mais de R$ 100 por ano em 2017 (R$ 117 bilhões, conforme a previsão oficial)”. As ferrovias terão quatro ondas de ampliação, apontou. A primeira delas deve ”chegar à praia” em 2018 e a quarta em 2021.

Portos - Nos portos, os investimentos R$ 20,2 bilhões em 20 anos também podem demorar a surtir efeito. Os terminais continuarão sendo o principal gargalo logístico do agronegócio por um longo tempo, avaliam os especialistas. Para Luiz Lourenço, presidente da cooperativa Cocamar, no Paraná, “o que vai ajudar o estado é a mudança de fluxo da produção do Centro-Oeste em direção aos portos do Norte e do Nordeste”. A cooperativa prevê faturamento 13% maior em 2013, chegando a R$ 2,6 bilhões.

Sul - O governo federal alega que está considerando aumento das atividades de transporte e embarque também para o Sul, com investimentos em portos e ferrovias. A ideia seria atender às necessidades não só do Brasil, mas também do Paraguai e da Argentina, com linhas férreas novas e investimentos conjuntos. (Gazeta do Povo)

 

LOGÍSTICA III: Trilhos da Fiol podem custar R$ 559 milhões

fiol 06 08 2013A estatal Valec publicou o edital para aquisição dos trilhos que serão usados na construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia. A data de abertura do pregão está marcada para 18 de setembro, quando acontece também a abertura dos envelopes na sede da empresa, em Brasília. Serão adquiridas 147 mil toneladas de trilhos para os trechos que ligam Barreiras, no extremo oeste do Estado, a Ilhéus, no litoral baiano. A licitação foi dividida em cinco lotes que compreendem os mil quilômetros do traçado da ferrovia. Vence a licitação a empresa que apresentar o menor preço global por cada lote. O valor estimado pela Valec para aquisição total dos trilhos é de até R$ 559 milhões.

Compra - Com essa licitação, a Valec coloca na rua quase R$ 1 bilhão para compra de trilhos. No mês passado, a estatal lançou o edital para adquirir outras 95,4 mil toneladas de lingotes de aço, material que será usado na extensão sul da Ferrovia Norte-Sul, entre as cidades de Ouro Verde, em Goiás, e Estrela D'Oeste, em São Paulo. A licitação foi dividida em três lotes e as empresas interessadas deverão entregar suas propostas e habilitações até 2 de setembro. O valor estimado para cada lote é de R$ 136,8 milhões, somando cerca de R$ 410,3 milhões. O pregão da Norte-Sul está marcado para 9 setembro.

Importado - Todo o material será importado. O Brasil é um dos maiores exportadores de minério de ferro do mundo, mas não tem nenhuma fábrica local de trilhos. Por isso, é obrigado a trazer tudo de fora. Os trilhos da Norte-Sul serão entregues no porto de Santos (SP), enquanto as barras de aço da Fiol terão como destino o porto de Ilhéus.

Atraso - Reportagem do Valor, publicada na semana passada, mostrou que os mil quilômetros da Fiol, que deveriam ter sido concluídos no dia 30 de julho, não tem nenhuma barra de trilho instalada até hoje. No trecho de 500 km que liga as cidades de Barreiras e Caetité, as operações de abertura do traçado e pavimentação sequer começaram. O traçado está impedido de avançar por conta de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), além de pendências de licenciamento ambiental que não foram atendidas.

Fábricas fechadas - No trecho, a reportagem flagrou fábricas de dormentes fechadas há dois anos, sem nunca terem sido utilizadas, alojamentos de trabalhadores lacrados e equipamentos de grande porte, como britadeiras, ao relento.

Segundo trecho - No segundo trecho, entre Caetité e Ilhéus, as operações foram retomadas no início deste ano. Até agora, apenas 21% das operações de infraestrutura foram executadas. Ao todo, esse trajeto de 500 km tem cerca de 7 mil trabalhadores mobilizados. Todos estão empenhados na abertura do traçado da ferrovia e na produção de dormentes. O atraso na chegada dos trilhos preocupa as empreiteiras.

Pressão - Em entrevista ao Valor concedida na semana passada, o ministro dos Transportes, César Borges, prometeu aumentar a pressão sobre as construtoras para que a Fiol finalmente avance. O ministro visitou alguns canteiros de obra e disse que o cronograma atual do governo será cumprido. A meta é entregar o trecho entre Ilhéus e Caetité até o fim do ano que vem. A outra metade da Fiol, que liga Caetité a Barreiras, ficaria pronta até dezembro de 2015. Um terceiro trecho de 500 quilômetros da ferrovia tem previsão de estender seu traçado até a Norte-Sul, na cidade de Figueirópolis (TO). Esse projeto, porém, não tem data para sair do papel. (Valor Econômico)

 

CEVADA I: Produtores do Paraná rumo ao mercado futuro

cevada I 06 08 2013A partir desta temporada, os produtores de cevada do Paraná devem olhar com mais atenção para a Bolsa de Chicago (CBOT), onde são formados os preços das principais commodities agrícolas. A indústria cervejeira que atua no estado e consome mais de 90% da produção local, decidiu estabelecer nova política de comercialização do grão. Vai permitir que os negócios do cereal sejam balizados pelo mercado futuro. Os preços do trigo serão usados como referência, já que não há cevada nos negócios da bolsa norte-americana. Ambos os produtos têm praticamente o mesmo calendário de plantio, colheita e comercialização.

Temporadas anteriores - Nas temporadas anteriores, o valor pago pela cevada era definido pela empresa compradora no início do ciclo, ainda quando as sementes estavam ganhando o solo. Agora, o produtor tem da data de assinatura do contrato até o dia 23 de novembro para escolher o melhor momento para fixar volume e valor da venda do produto.  “Usar a bolsa é um avanço como trocar a enxada por um trator. Vai permitir que o produtor faça melhores negócios”, avalia Luiz Carlos Pacheco, analista da consultoria Trigo e Farinhas.

Política de incentivo - A iniciativa faz parte da política de incentivo ao plantio de cevada da Ambev, que busca autossuficiência da principal matéria-prima usada. Além do Paraná, quatro regiões do Rio Grande do Sul (Norte, Planalto, Centro e Sul) poderão vender a produção no novo modelo. Os dois estados são considerados celeiros da cevada. De acordo com projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra paranaense deste ano irá render 181 mil toneladas, enquanto a gaúcha deve chegar a 120 mil toneladas. Hoje, a empresa importa 40% da cevada utilizadas nas suas indústrias, principalmente da Argentina e, em eventual insuficiência, da Europa.

Autossuficiência - “Trabalhamos para ser autossuficiente. Temos ensaios em Londrina e Cascavel para ampliar o leque de fornecimento. Além disso, há vastas áreas para expansão nos Campos Gerais, região que o clima favorece. Nossa projeção é 20% de crescimento da produção paranaenses ao ano“, aponta Dércio Oppelt, especialista agronômico da multinacional.

Autonomia - Ele lembra ainda que o produtor terá autonomia para fazer a opção de travar parte da produção com o preço fixo e outra com os valores da bolsa. Atualmente, os fornecedores são obrigados a comprar sementes da empresa, que justifica a condição como forma de garantir pureza e qualidade da cevada.

Aval - A nova fórmula de negociar a cevada interessou ao produtor Fábio Schmidt, de Ipiranga, na região dos Campos Gerais, envolvido com a atividade desde 1975, quando seu pai ingressou na cultura. Como é a primeira experiência, ele optou por uma fórmula mais conservadora e irá vender 25% da produção com base no mercado futuro. Os três quartos restantes foram fixados ao preço de R$ 31,20 por saca. Ontem, a cotação do trigo em Chicago era equivalente a R$ 33,31 por saca.

Acompanhamento diário - “O sistema é interessante porque permite acompanhar o mercado diário e travar na alta. Como é o primeiro ano, para não correr risco, fixei a maior parte para pagar os custos de produção. Mas a intenção é escalonar nos próximos anos até chegar a 100% da produção por Chicago”, afirma. Ele destinou 400 hectares da sua propriedade de 1,1 mil hectares para cevada neste ano e tem expectativa de produzir duas mil toneladas. (Gazeta do Povo)

 

CEVADA II: Cooperativas vão aderir ao novo comércio

Cooperativas que entregam a produção para as indústrias da Ambev aprovaram o novo modelo de comercialização proposto pela multinacional. A Agrária, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava, decidiu precificar a produção dos associados entregues à indústria de cerveja no mercado futuro. De acordo com o gerente agrícola da cooperativa, André Luiz Spitzner, “o novo sistema tem ligação com a realidade”. “É um método diferente e vamos ver como vai funcionar. Vamos definir lotes e, conforme o preço bater, vendemos”, diz Spitzner. A Agrária vai aumentar em 22% o volume vendido para a indústria de bebidas.

Negociação - A cooperativa Protecta, dos Campos Gerais, também irá negociar a produção dos 80 associados no mercado futuro. Neste primeiro ano, 25% das 20 mil toneladas previstas serão  negociados pelo modelo novo e os 75% restantes foram fixados ao preço de R$ 520 por tonelada. “O valor fixado paga os custos de produção [R$ 800 por hectare]. O que vendermos na bolsa será lucro”, explica o sócio diretor da Protecta Fábio Schmidt.

Trigo - O trigo deve manter preços altos até o final do ano. A produção mundial sofreu retração de 42 milhões de toneladas na última safra. Rússia, Argentina e Austrália tiveram problemas de produção. A oferta escassa do produto já foi considerada nos preços atuais do produto. Incentivados pelos bons preços os produtores ampliaram em 20% a área plantada no estado em 2013/14, para 940 mil hectares. Com as geadas das últimas semanas, os analistas de mercado indicam que os preços voltaram a subir, e devem permanecer elevados até dezembro. (Gazeta do Povo)

CLIMA: Verão neutro e com risco de quebra

clima 06 08 2013Nem El Niño, nem La Niña. Os dois fenômenos que tornam o clima mais previsível estão sendo descartados pelos meteorologistas para 2013/14, que começa a ser plantada no Brasil dentro de seis semanas. Eles confirmam que o quadro de neutralidade deve predominar até o final deste ano de Norte a Sul do país. Essa foi a mesma perspectiva lançada às vésperas do plantio de verão de 2012/13, uma safra de altos e baixos, marcada por novo recorde de produção graças à sorte dos principais estados produtores.

Prejuízos - O Rio Grande do Sul foi castigado no início do ciclo, com seca, granizo e temporais. No final, houve regiões seriamente prejudicadas por falta de chuva em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Bahia e Piauí. No Paraná e em Mato Grosso houve apenas estiagens localizadas.

Medidas preventivas - As regiões que sofreram com seca em 2012/13 começam a tomar medidas preventivas para reduzir impactos climáticos. Entre as alternativas, está a substituição do milho por soja, já confirmada na região central de Santa Catarina. Na Bahia, produtores que vinham ampliando a área de soja em zonas de risco colocam o pé no freio.

Alternância - A neutralidade climática remete à alternância de períodos de seca e de chuvas intensas – que nem sempre favorecem as regiões agrícolas. “Haverá curtos períodos com muita chuva e períodos maiores com pouca ou nenhuma precipitação”, avalia Luiz Renato Lazinski, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Ele explica que quando a situação é de neutralidade ou de La Niña (resfriamento das águas do Oceano Pacífico) há maior risco de quebras climáticas.

Plantio com chuva - Em 2012 essa condição prejudicou o início do plantio no Rio Grande do Sul, que sofreu com um período de estiagem seguido da incidência de chuvas de pedra. Marco Antonio Santos, da Somar Meteorologia, indica que o fato pode se repetir neste ano. “As frentes frias e massas de ar polar entram mais facilmente, o que favorece a ocorrência de granizo”. Em relação à umidade, no entanto, ele avalia que o vai e vem do tempo deve diminuir na Região Sul, pelo menos em outubro, com chuvas bem distribuídas no auge do plantio. Já no Nordeste a estabilidade está prevista para novembro. “O início da safra será muito parecido com o do ano passado”, resume. (Gazeta do Povo)

 

CÂMBIO: Dólar bate nova máxima em mais de 4 anos

A moeda americana subiu ante o real nesta segunda-feira (05/08) e renovou a máxima de fechamento em mais de quatro anos. O dólar comercial avançou 0,66%, para R$ 2,303. É o maior nível de encerramento desde 31 de março de 2009, quando fechou a R$ 2,318. A Ptax, taxa de câmbio que serve de referência, entre outras coisas, para a liquidação de derivativos cambiais, terminou em alta de 0,34%, a R$ 2,301. Saídas de recursos pela conta financeira combinadas com aumento de posições compradas (que ganham com a alta da moeda) de estrangeiros no mercado futuro resultaram na valorização do dólar, movimento que levou o real a registrar o pior desempenho ante a moeda americana considerando as principais divisas.

Fluxo - O profissional da mesa de câmbio de um grande banco nacional notou um fluxo "ligeiramente" positivo vindo de exportadores, mas insuficiente para compensar as saídas pela conta financeira. "A taxa de R$ 2,30 é atrativa, mas se o exportador acha que vai subir mais, simplesmente prefere não fechar o câmbio ou fecha só aquilo que não dá para esperar."

BC - Com baixa volatilidade, o Banco Central (BC) se manteve "fora" do mercado. A autoridade monetária não anunciou leilões de oferta de swap cambial, depois de ter vendido US$ 1,75 bilhão na sexta-feira (02/08). Profissionais avaliam que o mercado segue sem estímulo para vender dólares ou interromper o aumento das posições compradas. Segundo dados da BM&F, os estrangeiros ampliaram entre quinta e sexta sua posição comprada em dólar a US$ 13,65 bilhões, considerando contratos de dólar futuro e cupom cambial da BM&F. É o maior nível desde 3 de março de 2009 (US$ 13,97 bilhões).

Carregamento - Essa elevada posição comprada em dólar, contudo, esbarra no alto custo de carregamento, devido ao diferencial de juros amplamente favorável ao Brasil. Para o especialista em câmbio da Icap Brasil, Italo Abucater, no caso de a volatilidade do mercado continuar baixa nos próximos dias, esse custo pode começar a pesar e estimular uma realização de lucros. "Esse movimento provocaria uma queda do dólar", diz Abucater, ressalvando, entretanto, que a desvalorização tenderia a ser pontual. "Seria apenas por uma questão técnica mesmo e, prevendo que a queda não duraria muito, o mercado se apressaria para comprar. Não tem nada no horizonte que leve a uma reversão dessa tendência", diz o profissional.

Investidores institucionais - Ainda na BM&F, os investidores institucionais também seguem na ponta comprada na moeda americana, com posições de US$ 15,62 bilhões. Já os bancos estão na outra "mão", com posições vendidas em dólar de US$ 30,76 bilhões. Já no mercado à vista, os bancos estão comprados em pouco mais de US$ 1 bilhão, estimativa feita com base no fluxo cambial até 26 de julho e a posição de câmbio dos bancos ao fim de junho. Apesar de os bancos ainda disporem desse "colchão", mês a mês ele vem se reduzindo. No fim de maio, essa "reserva" estava em US$ 5,408 bilhões e caiu a US$ 3,063 bilhões no fim de junho.

Risco - O risco é que, caso o fluxo continue negativo, os bancos precisem assumir posições vendidas também no mercado à vista, cenário que obrigaria as instituições a tomarem linhas externas ou o BC a prover esses dólares. Para Abucater, a expectativa é que, no cenário atual, o BC seja o provedor de moeda e realize leilões de linhas de dólares. A última vez em que houve leilões desse tipo foi em junho, quando o BC injetou no mercado US$ 1,707 bilhão com compromisso de recompra. (Valor Econômico)

BRASIL: Governo vai antecipar metade do 13º do INSS e injetará R$ 10 bi na economia

O governo autorizou a antecipação de metade do 13º salário para os segurados e dependentes da Previdência Social na folha de agosto. A decisão está presente no decreto nº 8.064, publicado em edição extra do Diário Oficial divulgada na tarde desta segunda-feira (05/08). A medida deve representar uma injeção de mais de R$ 10 bilhões na economia. O dinheiro será creditado nos contracheques de agosto, com pagamentos que começam no final deste mês e se estendem até o início de setembro. O calendário de pagamentos começa com beneficiários que têm direito a um salário mínimo. A partir do 1º de setembro, recebe quem ganha acima disso.

Abono anual - O texto cita que o pagamento do abono anual será efetuado em duas parcelas. A primeira parcela corresponderá "a até 50% do valor do benefício correspondente ao mês de agosto e será paga juntamente com os benefícios correspondentes a esse mês", cita o decreto. A segunda parcela corresponderá à diferença entre o valor total do abono anual e o valor da parcela antecipada e será paga juntamente com os benefícios correspondentes ao mês de novembro.

Impacto - Consultado, o Ministério da Previdência ainda não calculou qual será o impacto exato do decreto, ou seja, qual o volume de dinheiro que será injetado na economia com essa decisão. O valor preciso deverá ser informado, no máximo, até o início da próxima semana. Em 2012, o governo também adotou antecipação do pagamento da metade do 13º salário dos segurados e dependentes do INSS, exatamente na mesma época. A medida, no ano passado, representou uma liberação de R$ 11,3 bilhões.

Marca - Em junho deste ano, o pagamento de benefícios previdenciários alcançou a marca de R$ 21,110 bilhões. Ou seja, considerando a metade desse valor (como estimativa de pagamento da metade do 13º ao público do INSS), a decisão deverá representar uma liberação de ao menos mais de R$ 10 bilhões. (Agência Estado)


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