SISTEMA OCEPAR: Diretores participam da 28ª reunião ordinária da gestão 2011/15
Os danos causados pelas geadas nas lavouras do Paraná, no último mês de julho, foi um dos assuntos que estiveram na pauta da 28ª Reunião ordinária da diretoria da Ocepar - gestão 2011/2015, ocorrida na manhã desta segunda-feira (12 /08), na sede da entidade, em Curitiba. Na oportunidade também foram discutidos temas ligados às ações da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e do G7, grupo formado por lideranças representativas do setor produtivo, entre elas, a Ocepar. Na sequência, aconteceu a reunião da Fecoopar. Estiveram presentes Alfredo Lang, Ricardo Chapla, Luiz Roberto Baggio, Carlos Murate, José Aroldo Gallassini, Renato Greidanus, Paulino Faccin, Maurino Delgado, Orestes Barrozo e Renato Beleze. As atividades foram conduzidas pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. Também participaram o superintendente José Roberto Ricken, os gerentes do Sescoop/PR, Leonardo Boesche (Desenvolvimento Humano) e Gerson Jose Lauermann (Desenvolvimento e Autogestão) e o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.
Sescoop/PR - Às 14h, os conselheiros do Sescoop/PR participaram da 15ª Reunião ordinária do Conselho Administrativo, quando foi feito um relato do trabalho realizado na entidade pela Controladoria Geral da União (CGU), discutidas e aprovadas resoluções e portarias internas e debatida a reformulação do planejamento de atividades de 2013, entre outros itens.
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PEDÁGIO: Custo das tarifas encarece transporte e não é revertido em melhorias, avaliam dirigentes cooperativistas
As altas taxas de pedágio cobradas pelas concessionárias que operam nas estradas paranaenses aumentam os custos para o setor produtivo, comprometem a competividade do país e não estão sendo revertidas em melhorias previstas nos contratos. Essa é a opinião de presidentes de cooperativas agropecuárias do Paraná que também são diretores do Sistema Ocepar e estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (12/08) na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Eles também são contra a renovação dos contratos. Em 1997, seis concessionárias venceram a licitação feita no Paraná para a exploração de 2,5 mil quilômetros de rodovias. Os contratos começaram a vigorar em 2008, quando ocorreu o início da cobrança do pedágio, e vencem em 2022, ou seja, daqui a nove anos. Entre 1998 e 2012, as concessionárias arrecadaram R$ 10,5 bilhões com a cobrança do pedágio. De acordo com levantamento feito pela Ocepar, o pedágio causa um impacto de 20% a 30% no preço do frete.
Falta de contrapartida - O presidente da Confepar Agro-Industrial Cooperativa, Renato José Beleze, diz que o custo elevado do pedágio do Paraná encarece a produção agropecuária e não traz benefícios para o setor produtivo. “Em alguns trechos, as concessionárias pegaram um asfalto que já estava pronto e estão cobrando pedágio, sem oferecer uma contrapartida, ou seja, sem benefícios para a sociedade em termos de construção de novas pistas. Então, isto acaba encarecendo demais o nosso produto”, avalia. Por este motivo, ele se coloca contra a renovação dos contratos do Estado com as concessionárias. “Não pode haver renovação, afinal, passaram-se todos esses anos e as obras necessárias não foram feitas. Portanto, tem que abrir espaço para novas empresas e ver quem tem condições de, primeiramente, duplicar os trechos que são emergenciais”, disse. Em sua opinião, projetos como a duplicação do Anel de Integração, bem como do trecho Londrina/Ponta Grossa, além da construção de desvios visando tirar o fluxo intenso e pesado de veículos de dentro das cidades, são obras que precisam ser executadas com urgência no Paraná.
Diferenciação - “O pedágio representa um custo muito alto no transporte da produção. Cada aumento da tarifa do pedágio reflete no custo de transporte e, consequentemente, tira a lucratividade do nosso produtor”, afirmou o presidente da Cooperativa Copagril, Ricardo Chapla. Ele acredita que o setor agropecuário poderia ter uma tarifa diferenciada pela quantidade transportada por meio das rodovias. “Deveria ser discutida uma tarifação diferenciada em relação ao outros produtos, especialmente para os cereais e outros produtos alimentício porque, no final, esse custo tem grande repercussão em toda a cadeia produtiva”, acrescentou. Em relação aos contratos com as concessionárias, Chapla acredita que os que estão em vigor devem, primeiramente, ser encerrados. “Não faltam tantos anos para o encerramento dos atuais contratos e talvez o ideal seria não renova-los e, sim, esperar que eles cheguem ao final do prazo. Após isso, fazer um planejamento onde a negociação com as futuras concessionárias seja bem mais favorável para todos e que as obras necessárias sejam realmente realizadas”, acrescentou. “A duplicação das principais rodovias que cortam o Paraná é algo muito necessário e urgente. Se nós compararmos com outros países no mundo, nós estamos muito atrasados nesse aspecto”, completou.
Apagão logístico - Para o presidente da Cooperativa Batavo, Renato Greindanus, é necessária uma profunda avaliação sobre a situação dos atuais contratos, quais são os serviços inclusos e as obras previstas, para que se possa entender de fato o que foi tratado com as concessionárias. “Você tem que saber em que terreno está pisado em relação a isso para que se possa dar continuidade a uma eventual negociação. Em termos de uma ampliação dos contratos de concessão, acho que deve ser analisada de forma extremamente criteriosa e, primeiramente, entender de fato o que está acontecendo”, afirmou. “A gente percebe que este apagão logístico acontece em todas as áreas e o sistema de transporte, por meio de rodovias, vive esse mesmo problema, com aumento muito grande do tráfego de veículos. Com isso, as concessionárias aumentaram em muito o seu faturamento e o serviço que hoje elas prestam, cobrando esse pedágio, não está sendo de alguma forma colocado à disposição da população, com novos investimentos nos trechos dados para elas explorarem”, acrescentou. “Isso aumenta o nosso custo de produção porque, afinal de contas, toda a produção acaba sendo escoada via rodovia. Logicamente que não é só devido ao pedágio, mas ele influencia muito no custo de transporte”, disse.
Cooperado - O presidente da Cooperativa Integrada, Carlos Murate, lembra que o preço alto do pedágio do Paraná impacta não apenas do custo de produção das cooperativas agroindustriais, mas também na ponta, ou seja, no cooperado. “A cooperativa é uma prestadora de serviço, então, valor do pedágio vai impactar diretamente no custo de produção dos nossos cooperados”, explica. Segundo ele, quando os Estados foram autorizados a promover a concessão das estradas, esperava-se que haveria uma melhora significativa na infraestrutura das rodovias, o que acabou não se concretizando. “A Cooperativa Integrada é de Londrina e para que seus produtos cheguem ao Porto de Paranaguá é preciso passar por várias praças de pedágio. Mas também é preciso enfrentar várias rodovias perigosas, cheias de curvas, o que mostra que até hoje nada aconteceu em termos de melhoria. Gostaríamos de saber para que fim, ou seja, aonde foi parar os recursos que foram cobrados de todos nós produtores em todos esses anos de pedágio? É bastante decepcionante. A realidade é que as rodovias não melhoraram, não foram duplicadas, e continuamos pagando um valor absurdo de tarifa”, ressalta Murate.
Herança– O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, também concorda com a ideia de que a população paranaense hoje paga caro por um serviço que deixa a desejar. “O projeto inicial previa duplicações e obras de infraestrutura, inclusive, nas entradas das cidades. Mas houve um período conturbado no governo anterior, com muitas ações contra o pedágio e, por conta disso, atrasou o cronograma das obras. Hoje estamos pagando caro por um serviço que não traz benefícios, com exceção de pequenas obras. Os grandes projetos não saíram do papel. A via que liga Campo Mourão e Maringá, por exemplo, era para estar pronta em 2008. Já estamos em 2013, e nada foi feito. Isto preocupa, porque o dinheiro foi arrecadado”, comenta.
Custo elevado – Enquanto isso, resta arcar com os custos do pedágio. No caso da Coamo, maior cooperativa agropecuária da América Latina, essa conta não sai barato. “Temos uma frota de 650 caminhões e carretas, e mais ou menos este mesmo número de carros pequenos. Por conta disso, pagamos em 2012, R$ 40 milhões em pedágio, somente com a nossa frota. No entanto, recebemos em nossos postos em torno de 6 milhões de toneladas em produtos, sendo que uma parte é transportada por nós e outra por transportadora, que também paga pedágio. Então, o custo do pedágio para transportar os produtos Coamo é muito elevado”, avalia Gallassini. Segundo ele, quando o serviço prestado é bom, a população não tem o que reclamar, mas no caso do pedágio do Paraná, deixou-se de cumprir a grande meta que era a duplicação das vias, principalmente do Anel de Integração. “Se isto acontecesse, teríamos um custo elevado, mas teríamos muitos benefícios. Estamos vendo uma movimentação do governo junto às concessionárias, no sentido de fazer uma nova negociação. Esperamos que de fato negociem e que os preços tenham uma redução naquilo que for possível”, afirma.
Solução - Na opinião do presidente da C.Vale, Alfredo Lang, há importantes obras que há anos vem sendo deixadas de ser realizadas nas rodovias paranaenses pelas empresas concessionárias, como resultado de renegociações feitas com o intuito de promover um desconto ou reduzir o aumento da tarifa. Para ele, esse quadro deve ser solucionado de forma efetiva. “Temos que encarar de uma vez por todas essa situação, melhorar realmente a qualidade das estradas e, dentro de uma análise do valor do pedágio, chegar a um reajuste justo e correto para ambos os lados, ou seja, para o setor produtivo e para a concessionária. O pedágio não deve ser utilizado como grande fonte de lucratividade. Sim, as empresas devem ganhar, e tem direito de ganhar, mas não fazer disso uma extorsão junto ao usuário”, afirmou.
Duplicação – “As obras de duplicação deveriam ser feitas em trechos críticos por onde há maior escoamento da produção e de trânsito, congestionamentos mais frequentes e que representam maio risco para os motoristas. A BR 277 é uma rodovia vital nesse sentido, por onde grande parte da nossa produção”, disse. “Nós temos que enfrentar esses problemas e não ficar mais postergando”, frisou.
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UNIPRIME: Bauru ganha moderna agência da cooperativa de crédito
Será inaugurada na próxima sexta-feira (16/08), em Bauru (SP), a mais nova agência da Uniprime Cooperativa de Crédito e que segundo o presidente da Central, Alvaro Jabur, faz parte do planejamento estratégico de expandir atuação em outros estados. “Depois da inauguração da unidade de Marília, agora decidimos inaugurar nossa 19ª agência em Bauru, importante centro de medicina avançada e também de negócios. E como nosso foco principal são os profissionais da saúde, com certeza a receptividade dos interessados em se tornar cooperados será igual ou maior do que em Marília”, lembrou.
Atuação em SP - Em apenas seis de atuação na cidade de Marília, a Uniprime conta com 100 cooperados e a meta é ampliar ainda mais. Hoje são 17 unidades de atendimento no Paraná e duas em São Paulo. Além de Marília e Bauru, no início deste ano, a Uniprime Oeste Paulista, com sede em Presidente Prudente e com agência em Osvaldo Cruz (SP), também passou a integrar o Sistema Uniprime ao se associar a Central do Paraná.
Sobras - O dirigente faz questão de ressaltar que além de um atendimento personalizado aos cooperados, a Uniprime tem diversos outros benefícios entre eles taxas de juros abaixo do praticado pelo mercado, não cobrança de tarifas por serviços, por exemplo emissão de cheques. Jabur destaca que outro diferencial do sistema cooperativista e praticado pela Uniprime é a devolução das sobras. “Em 17 anos de história da cooperativa já devolvemos para nossos cooperados a expressiva marca de R$ 300 milhões em sobras, beneficiando a todos de forma direta”, disse.
Serviço – A inauguração da Agência Uniprime em Bauru acontece no dia 16 de agosto, as 19h30 na Rua Araújo Leite, 23-15 – no centro.
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CASTROLANDA: Agroleite 2013 é aberta com inauguração da primeira casa da Vila Holandesa
A inauguração da primeira casa da Vila Holandesa, na manhã desta segunda-feira (12/08), marcou o início do Agroleite 2013, evento promovido pela Castrolanda no Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro, região paranaense dos campos Gerais. Segundo a organização, durante o ano, empresas devem ocupar o espaço como um centro comercial do agronegócio. No total, a vila vai abrigar 25 casas, que retratam a arquitetura holandesa. O Sistema Ocepar foi representado na abertura do evento pelo superintendente adjunto, Nelson Costa.
Novidades tecnológicas - O Agroleite 2013 prossegue até sexta-feira 16/08), reunindo as principais novidades tecnológicas do setor leiteiro, desde a produção primária até a distribuição do produto. Para este ano, a organização espera receber um público de 80 mil pessoas e movimentar mais de R$ 40 milhões em negócios. Os visitantes poderão conferir a exposição de 594 animais das raças holandesa, jersey, pardo-suíça, simental e simlandês. Na 13ª edição da feira também estão presentes 152 empresas com maquinários e tecnologias referentes ao gado leiteiro. A programação contempla ainda a realização de julgamentos, leilões, fóruns, torneio leiteiro, seminário internacional, entre outros eventos. A programação completa pode ser conferida através do site http://www.agroleitecastrolanda.com.br.
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CAPAL: Cooperativa se prepara para realizar a 41° Expoleite Arapoti
A Capal já está nos últimos preparativos para, em breve, realizar a 41° Expoleite Arapoti. A tradicional feira acontece nos dias 5, 6 e 7 de setembro, no Parque de Exposições da Capal e reúne criadores locais de gado holandês e expositores de Carambeí e Castro. O evento traz, além de julgamentos e premiações de animais, palestras e novidades do setor. Neste ano, a feira conta com a participação de 28 empresas e terá novamente o balcão de negócios, espaço destinado à comercialização de animais no próprio local. A Expoleite Arapoti representa uma ótima oportunidade de enaltecer a cultura leiteira da região, oferecendo integração e conhecimento aos participantes. A abertura oficial será no dia 6 de setembro, às 13h30. O contato para demais informações pode ser feito através dos e-mails pecuaria@capal.coop.br e comunicacao@capal.coop.br ou pelo telefone (43) 3512-1027. (Imprensa Capal)

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AÇÃO COOPERATIVA I: Atividades mobilizam cerca de mil alunos no Oeste do Estado
A C.Vale e a Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP, por meio dos programas sociais Cooperjovem (Sescoop) e A União Faz a Vida (Sicredi), promoveram entre os dias 31 de julho e 09 de agosto, a Ação Cooperativa. Este ano a programação contemplou a apresentação de 44 mini-palestras interativas sobre Cooperação e Educação Financeira para alunos das escolas que participam do programa Cooperjovem. O assessor de captação da Sicredi, Márcio Araújo passou algumas orientações para as crianças de como economizar e guardar dinheiro para realizar sonhos. “Por exemplo, o que fazer para economizar água e luz, o cuidado com os brinquedos e outras dicas próprias para a idade dos alunos”, avalia.
Envolvimento - Ao todo, estiveram envolvidos aproximadamente mil estudantes e 44 professores de 23 escolas. As atividades foram desenvolvidas nos municípios de Palotina, Assis Chateaubriand, Maripá, Terra Roxa e Brasilândia do Sul. Os encontros contaram com as presenças de funcionários da C.Vale, da Sicredi, professores e dos mascotes Cazu (Cooperjovem), Popupedi (Poupança Sicredi) e Abelhinha (Programa A União Faz a Vida). “A ação levou para os educandos a importância da cooperação, que além de unir pessoas, contribui para o desenvolvimento de local onde cada um vive”, destaca Mirna Klein Fúrio, responsável pelo Cooperjovem na C.Vale.
Paraná - No Paraná, diversas ações socioambientais estão sendo realizadas até o final do mês de agosto, envolvendo aproximadamente 18 mil estudantes, de 41 municípios. A Ação Cooperativa é desenvolvida em parceria entre os programas de educação cooperativa A União Faz a Vida (Sicredi) e Cooperjovem (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR). “A finalidade é difundir o cooperativismo e a cultura da cooperação, com o objetivo auxiliar na melhoria da qualidade de vida das pessoas”, comenta a assessora de comunicação e programas sociais da Sicredi, Cláudia Bonatti. (Imprensa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP)
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AÇÃO COOPERATIVA II: Estudantes de 18 escolas fizeram desenhos sobre cooperativismo
Alunos que participam do Programa Cooperjovem na região da Cocamar (parte do noroeste e norte do Estado) produziram desenhos sobre cooperativismo, utilizando como base o que aprenderam sobre o cinquentenário da cooperativa, comemorado este ano. A iniciativa é parte da Ação Cooperativa, realizada para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo, quando o Sescoop/PR (por meio do programa Cooperjovem) em parceria com o Sicredi (programa A União Faz a Vida), promoveram o evento que envolveu todas as escolas do Estado do Paraná que participam dos mesmos.
Prêmios - Na região da Cocamar, 1.399 alunos de 18 escolas produziram desenhos e, em cada estabelecimento de ensino, os três melhores foram selecionados e encaminhados à Cocamar, que fez a seleção dos três primeiros na classificação geral. Cada um deles será premiado com uma bicicleta de 18 marchas, no mês de setembro. Os estudantes ganhadores são Vitória Gabrielly Laguillo Pereira, que estuda na 7ª série do Colégio Estadual Santos Dumont de Paranacity; Felipe Danilo Maxiano Silva Miranda, da 5ª série da Escola Municipal Benedito Biasi Zanin de Sertanópolis; e Karen Cedran Iwanaga, aluna da 4ª série da Escola Municipal Rocha Pombo de Ourizona. De acordo com Cecília Adriana da Silva, coordenadora de Relação com o Cooperado, da Cocamar, o Cooperjovem compreende 33 escolas na área de atuação da cooperativa, com um total de 2.503 alunos. (Imprensa Cocamar)
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SICREDI IGUAÇU: Lançado o Programa A União faz a Vida em Bom Sucesso do Sul
No dia 07 de agosto foi realizado o lançamento do Programa A União Faz a Vida no município de Bom Sucesso do Sul. O programa é uma parceria entre o gestor Sicredi e parceiros Prefeituras Municipais através da Secretaria de Educação. Estiveram presentes educadores da rede municipal, dirigentes do Sicredi, autoridades municipais e colaboradores do Sicredi.
Cinquenta municípios - De acordo com a assessora de Programas Sociais da Central Sicredi PR/SP, Rejane Andrade responsável pelo programa em âmbito estadual, o programa chega nessa data a 50 municípios do PR. Na cooperativa Sicredi Iguaçu PR/SC este é o segundo município com o programa. “O lançamento do programa, marca o início das atividades do Programa A União Faz a Vida em Bom Sucesso do Sul”, afirma Rejane. Rejane apresentou a metodologia do Programa que consiste em vivenciar atitudes e valores do cooperativismo na educação de crianças e adolescentes.
Estrutura - “A estrutura está na flor da cooperação, que envolve Sicredi, Prefeitura, educadores, alunos, comunidade e parceiros”, comenta. O objetivo final é termos cidadão cooperativos. A condução do programa está baseada em valores como solidariedade, cooperação e cidadania. Rejane ainda comentou que a aplicação do programa A União Faz a Vida, dar-se-á a partir da formação dos educadores, que aplicarão a vivência na escola, nas disciplinas tradicionais, através de projetos.
Segundo município - Segundo com o presidente da Sicredi Iguaçu PR/SC, cooperativa responsável pela gestão do programa, este é o segundo município em que a cooperativa está investindo. O primeiro município foi São João, lançado em 2010, com parceria da prefeitura. “Lá já colhemos muitos frutos e com certeza em Bom Sucesso não será diferente” disse contente o presidente.
Educação - Presente no evento, o presidente da Sicredipar e Central Sicredi PR/SP, Manfred Alfonso Dasenbrock, contou a experiência do Sicredi com o Programa e ainda comentou que a escolha do Sicredi em investir na educação foi pelo motivo que a educação é o único meio de transformação da sociedade. “Estamos muito felizes em implantar em mais um município, e parabenizamos o presidente Lotário, por estar levando A União faz a Vida a diante”, disse Manfred.
Soma - O prefeito municipal Antonio Celso Pilonetto, parceiro do Programa no município, falou da importância desse programa para o desenvolvimento das crianças de Bom Sucesso do Sul. “Com certeza esse programa virá para somar na educação das nossas crianças, agradecemos o Sicredi por dar essa oportunidade à Bom Sucesso do Sul” disse.
Comunidade - Para a assessora de Programas Sociais da Sicredi Iguaçu, Tatiane Galvão, o programa a partir dessa data passa a ser da comunidade, o Sicredi é o gestor, mas o Programa A União Faz a Vida, só terá sucesso com o envolvimento de toda a comunidade. Ao final do evento os presentes foram agraciados com uma palestra motivacional com Vanderlei Silva, onde puderam refletir alguns valores aplicados no dia a dia e na educação.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é um sistema formado por 113 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de atendimento (mais de 1.200 pontos), distribuídas em 10 Estados* - 905 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
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SICREDI VALE DO PIQUIRI: Eventos comemorativos marcam 25 anos da cooperativa
A Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP dá inicio a rodada das Reuniões de Prestação de Contas do primeiro semestre, no próximo dia 13 de agosto, com associados do distrito de Pérola Independente, município de Maripá. Este ano, os eventos serão comemorativos aos 25 anos da cooperativa de crédito. Nas reuniões, o presidente Jaime Basso irá apresentar os números do primeiro semestre e contará a história da constituição da Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP, realizada em 08 de outubro de 1988, com a participação de 35 sócios fundadores. O relato dos principais fatos e a trajetória de crescimento da cooperativa terá a contribuição dos pioneiros. “O objetivo é celebrar estes 25 anos de desenvolvimento, com a presença do maior número de associados, que são a razão primeira da existência deste empreendimento”, comenta o presidente Jaime Basso. A rodada de reuniões termina no dia 08 de outubro, com a presença dos associados de Palotina, cidade sede da cooperativa. (Imprensa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP)
AGENDA REUNIÕES PRESTAÇÃO DE CONTAS 2013
13/08 – 19:30h – Pérola Independente
14/08 – 19:30h – Francisco Alves
15/08 – 19:30h – Campo Mourão
16/08 – 19:30h – Perobal
19/08 – 19:30h – Altônia
20/08 – 19:30h – Pérola
02/09 – 19:30h – Anahy
04/09 – 19:30h – Moreira Sales
05/09 – 19:30h – Campina da Lagoa
06/09 – 19:30h – Quarto Centenário
09/09 – 19:30h – Nova Cantú
10/09 – 19:30h – Rancho Alegre D’Oeste
11/09 – 19:30h – Ubiratã
12/09 – 19:30h – Braganey
14/09 – 11:30h – Esperança Nova
16/09 – 19:30h – Farol
17/09 – 19:30h – Janiópolis
18/09 – 19:30h – Goioerê
19/09 – 19:30h – Iporã
20/09 – 19:30h – Umuarama
21/09 – 11:30h – Vila Candeia
24/09 – 19:30h – São Paulo
30/09 – 19:30h – Engenheiro Beltrão
01/10 – 19:30h – Santa Rita D’Oeste
02/10 – 19:30h – Terra Roxa
03/10 – 19:30h – Assis Chateaubriand
04/10 – 19:30h – Brasilândia do Sul
05/10 – 11:30h – Santa Fé
07/10 – 19:30h – Maripá
08/10 – 19:30h – Palotina
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COPACOL: 1ª fase dos Jogos do Cinquentenário é encerrada em Cafelândia
A semana passada foi marcada por premiações, disputas, integração e muita confraternização entre as famílias de associados no encerramento da primeira fase dos Jogos do Cinquentenário da Copacol. Em cada dia, um município da região da cooperativa recebeu o evento, que começou na segunda-feira (05/08) em Goioerê, na terça-feira (06/08) foi realizado em Nova Aurora, na quarta-feira (07/08) em Formosa do Oeste, na quinta-feira (08/08) Jesuítas e na sexta-feira (09/08) foi a vez de Cafelândia. Nas unidades aconteceram as disputas finais de cada modalidade e as campeãs receberam medalhas e troféus. Foram premiados também os goleiros menos vazados e os artilheiros nas diferentes categorias de futebol.
Fase geral - Os ganhadores da primeira fase agora seguem nas disputas da fase geral, que terá confrontos entre as unidades, a competição termina no mês de setembro. O diretor presidente da cooperativa, Valter Pitol, destaca que os Jogos do Cinquentenário estão superando as expectativas devido a participação dos associados nas atividades esportivas e na torcida. “Agradecemos a participação de cada associado e vamos organizar a próxima fase para promovermos ainda mais a integração e confraternização das famílias dos cooperados das nossas unidades”, ressalta Pitol. (Imprensa Copacol)
Confira os ganhadores em Cafelândia:
Canastra
1° Cristo e Faveri
2° Tenfen e Cherpinscki
3 Hinselmann e Koch
Bilharito
1° Márcio e Agnaldo
2° Hanauer e Oleink
3° Volnei e Dimas
Truco
1°Becker e Perboni
2° Os Effting
3° Belicanta e Filippi
Futebol Sete 12 a 15 anos
1° São José
2° Central Santa Cruz
Futebol Sete Novos
1° São José
2° Jotaesse
3° Vasquinho
Futebol Sete Veteranos
1° Jotaesse
2° Vasquinho
3° São José
Queimada até 15 anos
1° Winners
2° Central Santa Cruz
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COCAMAR: Luiz Lourenço fala sobre integração lavoura pecuária na reunião da Amerios
O sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (iLPF) pode representar um grande salto na economia dos municípios situados na região do Arenito Caiuá, no noroeste paranaense. Em lugar de pastagens degradadas, que hoje predominam ali, o objetivo é implantar um modelo sustentável de exploração das propriedades, já testado e aprovado, que pode significar o início de um ciclo de recuperação econômica que foi interrompido há décadas com o fim da cafeicultura.
Reunião - Este cenário foi desenhado pelo presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, durante a reunião dos prefeitos da Amerios (Associação dos Municípios da Região de Entre Rios), na manhã de sexta-feira (09/08) em Umuarama, no Hotel Caiuá. “A Cocamar vem fazendo um grande esforço para divulgar a integração”, comentou Lourenço, acrescentando que, aos poucos, proprietários de terras estão se convencendo do potencial existente na região para o desenvolvimento de um projeto assim. “Há muitos pecuaristas que não se imaginam produzindo soja no verão, mas há outros tantos que já o fizeram e estão satisfeitos com os resultados”, disse o presidente.
Campeão - Ele mencionou o fato de Gérson Bórtoli, pecuarista de Umuarama, ter adotado o sistema há alguns anos e, na safra de soja 2012/13, colhida no início deste ano, ser um dos campeões de produtividade considerando toda a região da cooperativa, superando, inclusive, as médias de Maringá. Para Luiz Lourenço, a iLPF é uma oportunidade para revitalização econômica que os prefeitos não podem deixar passar. “Estamos vivendo um momento de transição em que pecuaristas não profissionais dificilmente conseguirão permanecer”, afirmou. E disse que a Cocamar está estruturada com equipe para prestar toda a orientação técnica aos interessados.
Estancar - Em sua apresentação, o presidente destacou números sobre a baixa ocupação dos pastos degradados e a inviabilidade do modelo extrativista. “É um processo contínuo de empobrecimento regional que pode ser estancado”, acrescentou.
Cultivo - Pela integração, o proprietário faz o cultivo de capim braquiária que vai ter tripla aptidão. A primeira é fornecer alimento em quantidade para o gado no inverno, período em que o rebanho geralmente emagrece ante a escassez de pastos. A segunda é que, com o capim, há o controle da erosão e também de ervas daninhas. A terceira, por fim, é a dessecação do capim que vai servir de cobertura do solo para o plantio direto, na primavera. “Não temos nenhuma dúvida do sucesso da integração no arenito, é só uma questão de tempo”, completou Lourenço. (Imprensa Cocamar)
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SUSTENTABILIDADE: Conferência Nacional trará debates relevantes sobre preservação ambiental
A Política Nacional de Resíduos Sólidos representa atualmente um dos maiores desafios e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para a sociedade brasileira nos próximos anos. Porém, o sucesso da política ainda depende de uma construção realista dos planos de resíduos sólidos e da interlocução com os diversos atores envolvidos. Consciente da importância do tema, o Sistema OCB conquistou assento na comissão organizadora da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, que trará o tema para uma ampla discussão. “Teremos, com este evento, a oportunidade para democratizar o debate a respeito da implementação da política e estabelecer a responsabilidade compartilhada entre governos, setor privado e sociedade civil”, destaca o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
Engajamento - Diante da centralidade do cooperativismo na Política, o Sistema OCB defende como fundamental o engajamento das cooperativas e de todas as unidades estaduais nos debates que serão realizados, tanto em nível estadual como nacional. “É a ferramenta ideal para garantirmos resultados compatíveis com os princípios cooperativistas”, frisa Nobile.
Encontros preparatórios - A 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente está marcada acontecer nos dias 24 a 27 de outubro deste ano. Até lá, diversos encontros preparatórios serão realizados para destacar os principais pontos de debate. As rodadas municipais já encerraram e, na próxima semana, tem início a etapa estadual.
Coleta de resíduos sólidos – Na semana passada, o governo federal lançou a terceira fase do Programa Cataforte - Negócios Sustentáveis em Redes Solidárias. A ação prevê investimentos de R$ 200 milhões em empreendimentos de catadores de materiais recicláveis, possibilitando a inserção de cooperativas no mercado da reciclagem e na cadeia de resíduos sólidos. Com o Programa, serão realizadas ações de assistência técnica, capacitação de catadores e lideranças, apoio à elaboração de planos de negócios, ampliação e nivelamento da infraestrutura das cooperativas.
Estruturação - O Cataforte também destinará recursos para a estruturação de cooperativas e associações possibilitando que estes empreendimentos se tornem aptos a prestar serviços de coleta seletiva para prefeituras, participar no mercado de logística reversa e realizar conjuntamente a comercialização e o beneficiamento de produtos recicláveis. Nesta terceira etapa do Cataforte, pretende-se alcançar 35 redes, e mais de 10 mil catadores. (OCB, com informações do Portal Brasil)
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RECURSOS: Paraná negocia R$ 320 milhões para financiar tratamento de resíduos sólidos
A Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) aprovou, em primeira análise, uma proposta da Fomento Paraná para abrir uma linha de financiamento no valor de R$ 320 milhões para apoio às políticas municipais de tratamento de resíduos sólidos no Paraná. A proposta se enquadra no mandato da AFD no Brasil, que é voltado ao acompanhamento de políticas de proteção do meio ambiente e de combate à mudança climática e apoio às políticas urbanas inclusivas e criadoras de atividades.
Setor público - Do total do financiamento, R$ 100 milhões devem ser aplicados no setor público, para financiar obras de municípios e consórcios municipais, e R$ 220 milhões para empresas que atuam neste segmento, como concessionárias e prestadoras de serviços e a Companhia Paranaense de Saneamento – Sanepar, que atua na gestão de resíduos sólidos. O projeto tem a participação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e seus órgãos coligados - o Instituto Ambiental (IAP) e o Instituto das Águas -, e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano, entre outras instituições que integram o Comitê Gestor do programa “Paraná sem Lixões” — política de resíduos sólidos e o plano integrado para a gestão de resíduos no Estado.
Facilitadora - “A Fomento Paraná vai atuar como facilitadora, captando recursos de baixo custo para atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) no Paraná, que exige que os municípios acabem com os lixões a céu aberto até agosto de 2014”, explica Juraci Barbosa, presidente da Fomento Paraná. Ele explica que caberá ao Comitê Gestor do programa Paraná Sem Lixões recepcionar, analisar e encaminhar as demandas dos municípios. Cada projeto será apresentado no Comitê de Identificação da AFD. Uma missão de pré-avaliação da agência deve vir a Curitiba entre outubro e novembro.
Lixo — De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), cada brasileiro produz 1,1 quilograma de lixo em média por dia. No País, são coletadas diariamente 188,8 toneladas de resíduos sólidos. Deste total, em 50,8% dos municípios, os resíduos ainda têm destino inadequado, sendo encaminhados para 2.906 lixões. Em apenas 27,7% das cidades o lixo vai para os aterros sanitários e em 22,5% delas, para os aterros controlados.
Paraná - No Paraná são geradas 20 mil toneladas de lixo diariamente e 92,6% desse volume é produzido por 86 cidades, que abrigam uma população de 8 milhões de habitantes. Dos 399 municípios paranaenses, 214 ainda destinam inadequadamente os resíduos — destes, 166 já foram notificados pelo IAP.
Política Nacional - A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto de 2010, disciplina a coleta, o destino final e o tratamento de resíduos urbanos, perigosos e industriais, entre outros. A lei estabelece metas como o fechamento dos lixões até 2014 — a parte dos resíduos que não puder ir para a reciclagem, só poderá ser destinada para aterros sanitários — e a elaboração de planos municipais de resíduos. (Agência de Notícias do Paraná)
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COMPRAS INSTITUCIONAIS: Nova modalidade foi apresentada durante encontro da Agricultura Familiar
Com o objetivo de apresentar as compras institucionais como instrumento para a inclusão produtiva da agricultura familiar, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promoveu na quinta-feira passada (08/08) o Encontro dos Empreendimentos da Agricultura Familiar. A programação do evento incluiu a apresentação de oportunidades de comercialização dos produtos da agricultura familiar abertas pela nova modalidade do Programa de Aquisições de Alimentos (PAA): a modalidade Compras Institucionais.
Aquisição com recursos próprios - De acordo com o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, que acompanhou o Encontro, esta modalidade permite que estados, municípios e outros órgãos da União adquiram alimentos, com recursos próprios e por dispensa de licitação, diretamente dos agricultores familiares. “A exigência é que os mesmos possuam a Declaração de Aptidão ao Pronaf – que é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – e o limite é de até 8 mil reais por unidade familiar”, explica.
Ações - Hoje, o MDS possui duas grandes ações que demandam aquisições de alimentos: a Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Específicos (Cestas) e o Projeto Brasil Orgânico e Sustentável – que prevê a aquisição de alimentos a serem doados aos voluntários da Copa do Mundo 2014. De acordo com o Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do ministério, Arnoldo de Campos, são adquiridas por ano cerca de 24 toneladas de alimentos que são distribuídos a aproximadamente 400 mil famílias indígenas, acampadas, quilombolas, pescadoras artesanais, comunidades de terreiro e atingidas por barragens em todo território nacional. “A previsão orçamentária para o biênio 2013/2014 é de que 140 milhões de reais serão investidos diretamente na aquisição de alimentos”, garante Campos. (Informe OCB)
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ANATER: Agência nacional de extensão rural ficará para 2014
Anunciada pela presidente Dilma no lançamento do Plano Safra 2012/13, em 28 de junho do ano passado, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) só deverá começar a efetivamente a funcionar ao longo do ciclo 2014/15, que começará oficialmente em julho do ano que vem. No lançamento do Plano Safra 2013/14, em junho, Dilma voltou a defender a criação da agência - que, segundo ela, será uma "ferramenta capaz de transformar o Brasil em um dos países mais competitivos do mundo".
Compromisso - Mas, apesar do compromisso e da urgência que o setor produtivo enxerga na iniciativa, o projeto de lei sobre a agência (5740/2013), assinado pelos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), Antônio Andrade (Agricultura) e Miriam Belchior (Planejamento), só foi entregue ao Congresso em 10 de junho.
Demora - Portanto, ainda vai demorar para a promessa sair do papel mesmo levando-se em conta que, no último 24, o Congresso recebeu da presidente uma solicitação de urgência para a tramitação do projeto de lei. Nesse caso, o projeto tem prazo de 45 dias para ser votado na Câmara e 45 dias para ser discutido no Senado. Se não for votado nesses prazos, trancará a pauta da Casa em que estiver tramitando.
Votação nas Comissões - Para ser encaminhado ao Senado, o texto ainda precisa ser votado em duas comissões da Câmara: Constituição e Justiça (CCJ) e Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Se no Senado houver modificações, voltará à Câmara, que terá mais dez dias para discuti-lo antes de encaminhá-lo à sanção presidencial.
Serviço social autônomo - A ideia é que agência seja um serviço social autônomo de direito privado, sem fins lucrativos e de interesse coletivo. Segundo informou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, em audiência pública no Congresso, em julho, a estrutura da agência será enxuta - 130 funcionários e orçamento para 2014 previsto em R$ 1,3 bilhão.
Relatório aprovado - Na semana passada, foi aprovado na Comissão de Agricultura da Câmara o relatório do deputado Bohn Gass (PT/RS) que acatou, total ou parcialmente, 27 das 41 emendas ao texto original. As mudanças ampliaram o alcance da agência, que inicialmente seria focada nos pequenos produtores. O novo texto deixa clara a atenção ao agricultor familiar e também aos médios produtores.
Direção - Outra modificação diz respeito à direção da agência. O texto original determinava que a composição de uma assessoria para a direção da Anater deveria ser definida por meio de regulamento. O relatório do deputado Gass já definiu que essa assessoria será composta por representantes de entidades, órgãos, associações, governo, a própria empresa, sindicatos. O relator também definiu que os representantes da sociedade civil serão indicados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), pela Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) também participará. O presidente e os diretores-executivos da Anater serão escolhidos e nomeados pelo presidente da República para mandatos de quatro anos. O titular poderá ser exonerado a qualquer momento, pelo governo ou pelo conselho da agência. (Valor Econômico)
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VPB: Valor da produção agrícola deve crescer 10,8% em 2013
A última atualização do Valor Bruto da Produção (VBP) para 2013 prevê crescimento de 10,8% em relação ao ano passado, com um valor estimado de R$ 275,89 bilhões. O estudo foi divulgado sexta-feira (09/08), pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa). O coordenador geral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, explica que grande parte das atividades analisadas nas principais lavouras do país apresenta aumento do valor da produção neste ano. “O desempenho favorável desses produtos deve-se à combinação de preços e quantidades produzidas, o que contribui para o crescimento do valor da produção agrícola”, disse.
Destaques - Dentre as culturas, o milho e a soja se destacam com 43% do VBP estimado para este ano, totalizando R$ 118,7 bilhões. Também tiveram aumento produtos como, laranja, cana-de-açúcar, batata-inglesa, fumo, tomate, trigo, arroz, banana e feijão.
Recuperação das perdas - Os estudos mostram que as regiões Sul e Sudeste estão se recuperando das perdas ocorridas nas lavouras, devido às secas no ano passado. A previsão para o Norte e Centro-Oeste é de estabilização no valor da produção. Já o Nordeste, Sudeste e Sul podem ter aumento de 6,7%, 19,8% e 25,9%, respectivamente. (Mapa)
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ETANOL: Venda cresce após queda dos preços
Indicativo do consumo nos postos de combustíveis, as vendas de etanol feitas pelas usinas cresceram significativamente no mês de julho, segundo informou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Foram comercializados pela indústria no mês passado 1,21 bilhão de litros de etanol hidratado, que é usado diretamente no motor de veículos. O volume representou crescimento de 31,34% em relação a julho de 2012 e de 18,56% na comparação ao mês anterior, junho deste ano.
Reação - O movimento é uma reação aos preços mais baixos do etanol ao consumidor final. Desde meados de maio, abastecer com o biocombustível vinha sendo mais vantajoso do que com gasolina no Estado de São Paulo e em outras capitais. Mas os preços do biocombustível na bomba, ainda estavam na casa dos 69%, muito próximos de 70% que torna indiferente ao consumidor final usar etanol ou gasolina. Desde junho, no entanto, essa paridade vinha se sustentando em 65% e, agora em julho, o consumo reagiu com mais força.
Avanço natural - Segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, como os preços do etanol estavam economicamente vantajosos nos principais mercados do país "era natural esperarmos um avanço no consumo de hidratado". "A expectativa é que essa tendência seja mantida nas próximas semanas", diz Padua. (Valor Econômico)
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APROSOJA: Ferrugem da soja vai custar até US$ 2,5 bi
Ameaça recorrente nas últimas safras, o fungo da ferrugem asiática poderá provocar perdas e gastos adicionais da ordem de US$ 2,5 bilhões aos produtores de soja do Centro-Oeste do país na safra 2013/14, estima a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja). O cálculo leva em consideração uma produção regional de 40 milhões de toneladas e uma perda de 5 sacas por hectare por causa do fungo. "O prejuízo será dividido entre US$ 1,9 bilhão em perdas diretas e US$ 600 milhões em aplicações extras de defensivos, que já não possuem a mesma eficácia", disse Glauber Silveira, presidente da entidade.
Defensivos - A soja é a principal cultura agrícola para as empresas de defensivos. No ano passado, a receita gerada pela cultura cresceu 23,6%, para US$ 4,56 bilhões, ou 47% das vendas totais. Só a venda de produtos para combater a ferrugem da soja totalizou US$ 1,5 bilhão. Silveira diz que desde o início da safra passada, a Conab reduziu as estimativas para a produção do grão no Centro-Oeste em 1,5 milhão de tonelada.
Colheita - No levantamento que divulgou na semana passada, a Conab estimou a colheita no Centro-Oeste em 38 milhões de toneladas. Em dezembro do ano passado, a Aprosoja já previa perdas de 800 mil toneladas devido ao fungo. Segundo Silveira, os fungicidas disponíveis no mercado já foram usados na safra passada e estão perdendo a eficácia. "A Anvisa não está conseguindo liberar os produtos que o setor precisa com a agilidade necessária. Acho que está na hora de o governo olhar com mais atenção para a agência", afirmou.
Novas tecnologias - Ele diz que existem novas tecnologias para o controle da ferrugem da soja em outros mercados, menos no Brasil. "Aqui eles não estão ao alcance dos produtores brasileiros em função da morosidade e da falta de comprometimento do Ministério da Agricultura na aprovação de novas tecnologias, o que impacta na sustentabilidade da agricultura brasileira e do país como um todo".
Comercialização - Apesar das promessas do Ministério da Agricultura em tentar acelerar a comercialização de novas substâncias, o setor não tem recebido respostas positivas. "Não temos nada de concreto do governo. As datas que já foram prometidas para a aprovação de novos defensivos não foram cumpridas", disse. (Valor Econômico)
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CAFEICULTURA: Governo Federal anuncia R$ 5,8 bilhões para a cadeia produtiva
Um montante de R$ 5,803 bilhões está à disposição da cadeia produtiva do café que, entre os resultados, vai abranger 13 milhões de sacas de café de 60 quilos. Segundo o ministro Antônio Andrade, as políticas anunciadas vão fomentar a cafeicultura nacional e atender aos pleitos do setor como um todo. “É o maior volume de recursos já ofertado a esta cadeia do agronegócio. Essas novas ações efetivas de apoio mostram o comprometimento do Governo Federal com um dos principais produtos do agronegócio deste país”, destacou.
Estocagem - Além dos recursos de R$ 3,16 bilhões previstos pelas linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), o Banco do Brasil disponibilizará mais R$ 1 bilhão para a estocagem e para aquisição de café.
Capital de giro - O Banco do Brasil também tem linhas de capital de giro, como o BB Crédito Agroindustrial com prazo de financiamento de até 36 meses. Esta linha de financiamento atende a proposta da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) no sentido de aumentar a participação do café arábica nos blends dos cafés brasileiros. A entidade solicitou recursos para 2 milhões de sacas de café arábica, que ao preço mínimo de R$ 307/saca, totaliza crédito de R$ 614 milhões, destinados principalmente para as empresas da cadeia do café e as cooperativas.
Leilão - Na quarta-feira passada (07/08), a presidente Dilma Rousseff anunciou, em Varginha, o lançamento do leilão de Contratos de Opção de Vendas de café já neste mês de agosto, com exercício de opção para março de 2014, com aporte de recursos de R$ 1,050 bilhão. A decisão executada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atende a 3 milhões de sacas ao preço de R$ 343/saca.
Juros - Os juros praticados pelo Funcafé são de 6,5% para as cooperativas e de 5,5% para as demais linhas. Já os juros do Banco do Brasil para estocagem e aquisição são de 5,5%. O BB crédito Agroindustrial, com recursos livres, tem juros conforme a análise do risco da operação. (Mapa)
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ABIPECS: Exportações brasileiras de carne suína cresceram 16,5% em julho
Depois de quatro meses de queda, as exportações brasileiras de carne suína voltaram a crescer em julho, informou na sexta-feira (09/08) a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). No mês passado, as vendas externas de carne suína renderam US$ 126,1 milhões, alta de 16,5% ante o mesmo período de 2012.
Volume - Em volume, os embarques de carne suína totalizaram 50,4 mil toneladas em julho, crescimento de 14% ante as 44,2 mil toneladas comercializadas no mesmo intervalo do ano passado. Na mesma comparação, o preço médio da carne suína exportada no mês passado subiu 2,1%, passando de US$ 2.447 por tonelada para US$ 2.501 por tonelada.
Acumulado - No acumulado deste ano até julho, no entanto, as exportações de carne suína ainda registram queda, sobretudo graças à suspensão temporária das importações para a Ucrânia. Em março, o país europeu vetou a compra de carne suína do Brasil após a detecção da bactéria listeria em lotes importados. Quando fez o embargo, a Ucrânia era o maior importador de carne suína do Brasil. A suspensão foi retirada em junho.
Renda - Entre janeiro e julho, as exportações de carne suína renderam US$ 756,4 milhões, queda de 4,9% ante os U$$ 795,7 registrados no mesmo intervalo do ano passado. Na mesma comparação, o volume embarcado recuou 7%, para 290,9 mil toneladas. Já preço médio da carne suína exportada subiu 2,3% , para US$ 2,6 mil a tonelada.
Rússia - Do total exportado pelo Brasil em 2013, a Rússia foi o principal importador, respondendo por 28,3% do volume embarcado (85,4 mil toneladas) e 31,7% da receita (US$ 240,1 milhões). A segunda posição ficou com Hong Kong, que representou 24,8% do volume (72,3 mil toneladas) e 23,2% da receita (US$ 176 milhões).
Ucrânia - Os dados relativos à Ucrânia são emblemáticos da importância que o embargo teve para a queda das exportações da carne suína. Entre janeiro e julho — período que considera a suspensão temporária dos embarques —, as vendas para o país europeu responderam por 11,7% em volume (34 mil toneladas) e 12,7% em receita (96,7 mil toneladas). Considerando apenas julho, mês sem restrições, a participação da Ucrânia nas exportações de carne suína do Brasil sobe para 17,2% em volume e 18,6% em receita, de acordo com a Abipecs. (Valor Econômico)
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TRANSPORTES: Hidrovias enfrentam encruzilhada da falta de investimentos em logística
O desenvolvimento das hidrovias no Brasil está em uma encruzilhada. Para parte dos empresários e especialistas em logística, os rios são boas alternativas para escoamento, sobretudo, da alta produção de grãos. Para parte das autoridades, o segmento não é prioritário e o modal fica de fora dos grandes programas de investimento. O modal foi deixado de lado nos mais de R$ 140 bilhões previstos em todos os projetos do Programa de Investimentos em Logística (PIL) anunciados pelo governo federal.
Solução estrutural - De acordo com o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, a solução do destravamento da infraestrutura nacional não passa pelos rios do país. “Hidrovia não é uma solução estrutural para o transporte brasileiro, não temos um rio como o Mississippi. No Brasil as hidrovias são muito periféricas, não passam por grandes centros produtores ou consumidores. A prioridade é criar uma malha ferroviária mais robusta”, afirma.
Prioridades - A mudança da matriz fica bem clara nas prioridades do programa, com quase 40% dos recursos destinados à remodelagem ferroviária no país. No Paraná, o novo corredor ferroviário que corta o estado não deve sair por menos de R$ 9 bilhões – o maior investimento do PIL no estado. “É uma obra imprescindível e prioritária, mas não podemos abrir mão da integração dos modais”, afirma Sebastião Almagro, membro do conselho de infraestrutura e logística da MV Consultoria. “Os governos sempre optaram por um modal, em vez de investir em vários, criar uma rede de transporte”, avalia o presidente da consultoria Macrologística, Renato Pavan.
Futuro - No entanto, o projeto não prevê ainda essa integração. “Isso pode até ser considerado no futuro, mas os projetos não estão levando em conta essa complementação nesta fase de desenvolvimento dos estudos”, afirma o gerente-substituto de infraestrutura e transporte ferroviário de cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Clauber Campello.
Transbordo - A complementação do transporte pelas duas vias é possível. A Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana) está realizando estudos para ampliar a capacidade de carregamento de cargas pela bacia, que hoje serve como transporte auxiliar ao porto de Santos (SP). O principal ponto de convergência é Guaíra, na região Oeste do estado, onde o rio Paraná se cruza com o trajeto da futura ferrovia. A sugestão da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná (Seil) é de que seja construído um porto intermodal, ligado às estradas e à linha férrea prevista para a região. O projeto, que também é referendado pelo Ministério dos Transportes, ainda não tem recursos – públicos ou privados – para sair do papel.
Projetos para o uso de rios estão em fase embrionária - A pedido do Ministério dos Transportes, as administrações das bacias hidroviárias do país estão realizando levantamentos sobre quais são as necessidades de investimentos para ampliar o uso dos rios no transporte de cargas. Os estudos, no entanto, estão muito mais atrasados do que os demais planos de expansão logística. A defasagem explica, em partes, a falta de atenção a esse tipo de transporte.
Estudos hidroviários - Enquanto a regulamentação portuária já está definida e as licitações ferroviárias estão previstas para sair em 2014, os estudos hidroviários não devem ficar prontos neste ano. Além de realizar o levantamento, é preciso encontrar um modelo de parceria público-privada que banque os investimentos.
Interesse - “Ainda que existam empresários interessados pelo modal, a segurança jurídica de investir em um programa bem definido como o PIL é maior do que entrar em um leilão de um projeto paralelo como o das hidrovias”, afirma Sebastião Almagro, da consultoria logística MV.
Capacidade máxima de cargas na bacia paranaense pode triplicar - Estudos preliminares contratados pela Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana) apontam que a capacidade máxima de transporte de cargas nos rios da bacia anualmente podem saltar dos atuais 12 milhões de toneladas para 19 milhões de toneladas – hoje, só cinco milhões toneladas são transportadas ao ano. De acordo com o representante do consórcio de empresas responsável pelo estudo, Ruy Lopes, com a expansão da malha, ela serviria diversas regiões do país e o Mercosul. “A hidrovia não é o modelo ideal para todas as cargas, mas pode baratear o transporte de muitas delas”, diz. O transporte de cargas pode ser até dez vezes mais barato que em caminhões e três vezes mais em conta que em trens.
Recursos - R$ 140 bilhões estão previstos em todos os projetos do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Hidrovias, porém, ficaram fora do projeto. (Gazeta do Povo)
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COMÉRCIO EXTERIOR: Camex fecha proposta para acordo do Mercosul com a União Europeia
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) vai fechar, até o fim de setembro, uma posição brasileira para a negociação de um acordo bilateral de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. O governo brasileiro decidiu seguir adiante nas discussões após consultas com o empresariado, que apoia as tratativas com os europeus. Autoridades do Itamaraty ponderam que não existem conversas entre o Brasil e a União Europeia, mas sim negociações entre o Mercosul e o Velho Continente. Uma vez fechada a posição brasileira na Camex, ela será levada à discussão com os demais sócios do Mercosul para fechar uma proposta conjunta.
Declaração - Neste domingo (11/08) o jornal britânico "Financial Times" publicou em sua página na internet reportagem com declarações do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, indicando que o Brasil poderia negociar em separado com a União Europeia. "Há condições objetivas que criam fortes incentivos para um avanço na frente Mercosul-União Europeia", afirmou o ministro, segundo a reportagem. Mas ele também afirmou, segundo o jornal, que existe ainda "a antecipação de que cada membro do Mercosul poderá negociar em diferentes velocidades." Neste domingo, a assessoria de imprensa do Itamaraty esclareceu que tal declaração não significa que haverá negociações separadas. "Não existem negociações para um acordo do Brasil com a União Europeia, e sim do Mercosul com a União Europeia."
Diferentes velocidades - Uma fonte do Itamaraty explicou que, para acomodar diferentes interesses e situações dentro do Mercosul, uma possibilidade sempre possível é adotar diferentes velocidades de implementação desse eventual acordo com os europeus em cada um dos países do bloco da América do Sul. Mas isso é diferente de negociar em separado, algo que está fora dos planos brasileiros. As regras do Mercosul já garantem espaço para essa implantação "modular" de um eventual acordo em seu arcabouço atual, dentro de mecanismos já existentes como, por exemplo, a lista de exceção da Tarifa Externa Comum (TEC).
Maior relevância - O interesse em um acordo de livre comércio com a União Europeia ganha maior relevância depois que o Brasil foi reclassificado pela União Europeia como um país de renda média alta, o que significa a perda de acesso privilegiado, sem pagamento de tarifas, ao mercado europeu dentro de uma lista de produtos do Sistema Generalizado de Preferências (SGP) a partir do ano que vem. "Foi uma luz vermelha", afirma a fonte do Itamaraty.
Benefícios - Um aspecto a ponderar, porém, é que esse mecanismo de preferência beneficia os dois lados - o Brasil e a União Europeia. Por isso, há interesses mútuo de achar um substituto num acordo de livre comércio. Muitas filiais no Brasil de empresas europeias que exportam para seus países de origem usando o SGP.
Liberalização comercial - Outro fator que confere maior prioridade ao acordo com os europeus é o impasse na agenda global de liberalização comercial, que fez alguns países optarem pela negociação de acordos bilaterais. O entendimento de negociadores brasileiros é que, por si só, acordos bilaterais não garantem aumento da corrente de comércio. Mas alguns dos acordos bilaterais fechados acabam por se constituir em num "desvio de comércio" do Brasil para outras economias.
Compromisso - Há firme interesse do Brasil num acordo com os europeus, mas sem abrir mão dos compromissos com os demais sócios do Mercosul. "O Brasil tem uma parceria estratégica com o Mercosul", afirma a fonte. Os vizinhos sul-americanos são importantes para a industria brasileira, dado o seu atual estágio de competitividade. Além disso, o peso econômico do Mercosul, na visão brasileira, também aumenta o poder de barganha nas negociações com os europeus, pois a soma dos países do bloco representa um mercado bem maior. O avanço das negociações, porém, vão depender, mais uma vez, da disposição dos europeus de abrir seus mercados para as exportações agrícolas brasileiras. (Valor Econômico)
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BC I: Instituições financeiras preveem inflação menor este ano e em 2014
A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu tanto para este ano quanto para 2014. Para 2013, a projeção passou de 5,75% para 5,74%. No próximo ano, a expectativa é que a inflação fique em 5,85%, contra 5,87% previstos na semana passada. Essas estimativas são resultado de pesquisa do Banco Central (BC) com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.
Selic - Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, ao final deste ano, essa taxa estará em 9,25% ao ano. Essa é a mesma expectativa para o fim de 2014. Atualmente, a Selic está em 8,5% ao ano. A próxima reunião do Copom será nos dias 27 e 28 deste mês.
IPC-Fipe - A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que permanece em 4,28%, este ano, e foi ajustada de 5,43% para 5,37%, em 2014.
IGP-DI- A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,81% para 4,57% este ano, e mantida em 5,50% em 2014. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 4,69% para 4,50%, em 2013, e seguem em 5,50% no próximo ano. (Agência Brasil)
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BC II: Estimativa de expansão do PIB cai para 2,21%
A projeção de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia caiu pela segunda semana seguida. Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, neste ano, passou de 2,24% para 2,21%. Para 2014, também houve redução na estimativa, pela terceira semana consecutiva, de 2,60% para 2,50%.
Produção industrial - A estimativa para a expansão da produção industrial foi ajustada de 2% para 2,08%, este ano, e caiu de 3% para 2,90%, em 2014. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35% para 2013 e foi ajustada de 34,90% para 34,85%, no próximo ano.
Dólar - A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,25 para R$ 2,28, no final de 2013, e segue em R$ 2,30, ao fim de 2014. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 5,09 bilhões para US$ 5 bilhões, neste ano e segue em US$ 8 bilhões, em 2014.
Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 76,3 bilhões para US$ 76,2 bilhões, neste ano, e de US$ 80 bilhões para US$ 79,96 bilhões, em 2014.
Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano. (Agência Brasil)
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