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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3156 | 13 de Agosto de 2013

VISITA: Cooperativistas argentinos iniciam viagem ao PR

Visita Argentinos (5)Cooperativistas argentinos iniciaram nesta terça-feira (13/08) viagem de imersão no Paraná. De manhã, após conhecer o Mercado Municipal de Curitiba, o grupo visitou a sede do Sistema Ocepar, onde recebeu informações sobre o cooperativismo do Paraná e do Brasil. A viagem é organizada pela ACA (Associação das Cooperativas Argentinas) e prevê visitas nas cooperativas Witmarsum, Castrolanda e Fundação ABC. O grupo também conhecerá a Feira Agroleite Castrolanda, acompanhando dinâmica de campo e o torneio leiteiro. Além de técnicos da ACA, da divisão de nutrição animal da entidade, participam da viagem cooperados de duas cooperativas argentinas que atuam no ramo agropecuário, com o foco na pecuária de leite. “É uma imersão importante para que possamos conhecer em detalhes o sistema cooperativista do Paraná e sua atuação na área de lácteos”, explicou a chefe de Logística Comercial da ACA, Elvira Torres.

Ocepar - Na Ocepar, o analista técnico Alexandre Monteiro mostrou os dados econômicos e sociais das cooperativas, bem como a atuação do Sistema Ocepar no treinamento e aperfeiçoamento do quadro social do setor. O assessor de imprensa Ricardo Rossi falou ao grupo sobre o trabalho de comunicação do Sistema, as ações de marketing institucional e os veículos de jornalismo da Ocepar: Revista Paraná Cooperativo, Portal de internet, Informe Diário, bem como a campanha de marketing e o Prêmio Ocepar de Jornalismo.  

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BOM JESUS: 11º Encontro de Jovens foi marcado por disposição e participação

bom jesus 13 08 2013 (1)No sábado (10/08), aconteceu o 11º Encontro de Jovens Cooperativistas na sede da Bom Jesus, na Lapa. O encontro reuniu 363 jovens dos 12 entrepostos da cooperativa em um dia com diversas atividades preparadas especialmente para esse grupo. Os jovens chegaram ao local do evento por volta das 9h da manhã e foram recepcionados com café da manhã onde puderam se integrar aos demais que chegavam de outros municípios.

Explanação - A partir das 9h30, eles acompanharam a explanação do presidente da Bom Jesus, Luiz roberto Baggio, onde vários temas foram apresentados, entre eles a gestão, saúde financeira e organizacional da cooperativa. Além desses temas também foram abordados diversos outros temas ligados ao desenvolvimento agropecuário nacional e internacional. Depois, quem assumiu a palavra foi o palestrante Eliseu Felipe Hoffmann, que abordou temas como a sucessão familiar, o engajamento e a importância dos jovens nas questões familiares e da propriedade.

           

Gincana - Durante a tarde, os jovens foram divididos em equipes, cada entreposto era uma equipe, e a brincadeira começou. Durante três horas foi desenvolvida uma divertida gincana onde todos puderam participar e ajudar a sua equipe vencer as diversas atividades que foram propostas. “É a segunda vez que participo do encontro de jovens e acredito que toda a atividade desenvolvida nesse dia é estimulante para os participantes, a gincana nos coloca em uma competição, mas ao mesmo tempo nos força a trabalhar em equipe para conquistar maior pontuação e assim alcançar o objetivo, de fato como é na vida real”, diz Rita Kravec, filha de cooperados do entreposto de Paulo Frontin.

Disposição - Como de costume os jovens apresentaram uma imensa disposição e todas as equipes foram participativas, porém três se destacaram e foram as grandes campeãs da gincana, sendo elas: 1º lugar: Paulo Frontin; 2º lugar: Balsa Nova e 3º lugar: Lapa

Bicampeões – Pelo segundo ano consecutivo, a equipe do entreposto de Paulo Frontin venceu a gincana e ficou na primeira colocação. (Imprensa Bom Jesus)

  

COPACOL: Lançada segunda turma do programa Cooperjunior

copacol 13 08 2013Cerca de 80 crianças filhos de associados das unidades de Goioerê, Nova Aurora, Formosa do Oeste, Jesuítas e Cafelândia participaram, no último sábado (10/08), da abertura da 2ª turma do programa Cooperjunior, que está sendo desenvolvido na parceria entre a Copacol e o Sescoop-PR. As atividades iniciaram às 9 horas com as visitas por algumas áreas da cooperativa, como equipamentos da usina, recebimento de grãos, manutenção e abatedouro entre outras.

 

Abertura oficial - Em seguida, as crianças foram recepcionadas na Aercol, com um saboroso café da manhã e após acompanharam a abertura oficial, onde ouviram o pronunciamento do diretor secretário, Silvério Constantino, que falou da importância do programa para o futuro do cooperativismo.

Ações - Durante o dia foram desenvolvidas diversas ações, as quais tiveram como foco o cooperativismo.

“Estamos fortalecendo, mas ao mesmo tempo proporcionando a essas crianças a formação, fazendo que a cooperativa seja uma empresa duradoura e que seja formada  por pessoas que tenha a consciência que a Copacol é o suporte para todos nós da região”, destaca o diretor presidente, Valter Pitol.

Próximas etapas - As próximas etapas serão realizadas sábado dia 17, na Aercol e no dia 21 de setembro. (Imprensa Copacol)

COPAGRIL: Cooperar gera bons resultados

1-copagril 13 08 2013Ensinar as crianças a cooperar, é isso que o Programa Cooperjovem prega. E para que elas ampliem o conhecimento sobre a cooperação, a Copagril, por meio da assessoria de cooperativismo, fornece várias palestras com discussões e exemplos obre o assunto. Com o objetivo de conscientizar as crianças sobre o uso da água, a importância que ela tem na vida das pessoas e para o planeta, na sexta-feira (09/08), a assessora de cooperativismo da Copagril, Cremilde Andreolli, proferiu a palestra “A cultura da cooperação pela água e pela vida”, para os alunos do 4º ano da Escola Municipal Ana Paula, de Marechal Rondon. “Cada um deve fazer a sua parte, para que, no futuro possamos continuar tendo água”, enfatizou Cremilde.

Cooperação entre escola, pais e alunos - Visando o desenvolvimento da consciência da cooperação entre os alunos, pais e professores, Cremilde proferiu a palestra “Cooperação entre escola, pais e alunos”,  aos alunos, pais e professores da Escola Municipal Sebastião Camarini, de Oliveira Castro, em Guaíra, também na última sexta-feira. A assessora ressaltou a importância da cooperação que deve haver entre alunos, a família e os professores. “Todos cooperando podem melhorar a convivência escolar, comunitária e também na família”, destacou.

           

Cooper Kids - Ainda na sexta-feira,, na Escola Municipal Presidente Médici, de Entre Rios do Oeste, os alunos, pais e professores também tiveram a oportunidade de assistirem a palestra “Cooperação entre escola, pais e alunos”, proferida por Cremilde, que também falou sobre “A cultura da cooperação pela água e pela vida”.

Participação - A secretária de educação do município, Marilei Lerner, esteve presente e ressaltou a importância da participação e cooperação de todos. Ela também fez uma síntese do Prêmio Professor Cooperjovem, conquistado em 2012, falando da viagem à Brasília e Nova Petrópolis – RS, que recebeu como premiação. Sobre o surgimento do cooperativismo no Brasil. E destacou a cooperação que teve do professor Valmir Grutzmann, da professora Rejane Vogt, dos pais e alunos, no projeto. “É por meio do trabalho em conjunto que conseguimos alcançar um ótimo resultado”, enalteceu Marilei.

Programação - O coordenador do Cooperjovem na escola Presidente Médici, professor Ilvo Herrmann, falou da programação da escola em 2013. Juntamente com os três professores do 4° ano, Antonia Elisete Salla Postay, Inês Vogt e Valmir Grutzmann, ele apresentou o projeto que está sendo realizado na escola. O diretor Viro Francisco Lerner solicitou o apoio de todos neste projeto e agradeceu a Copagril pela parceria.          Na oportunidade, foi apresentada a diretoria do ano de 2012 da Cooper Kids, a “Cooperativa de crianças”, criada pelos alunos do Cooperjovem no ano passado. A nova diretoria também foi empossada.

Composição – Confira a composição: Mateus Enrique dos Santos (presidente); Leonardo Miguel Maldaner Brandt (vice-presidente); Samira Isabel Rambo (tesoureira); Camille Vitória Thomas (vice-tesoureira); Daniele Riffel (secretário); Bruna Gabriela Becker Vogt (vice-secretária) e os conselheiros fiscais Sara R. H. Sales, Kauan V. Kaiser, Júlia Auth, Andressa T. Rempel, Gustavo Anderle e Graciele Back. (Imprensa Copagril)

COCAMAR: Grupo vai aos Estados Unidos ver tecnologias e produtividade

Um grupo formado por cooperados e profissionais, entre agrônomos e técnicos agrícolas, da Cocamar, segue no próximo dia 24 aos Estados Unidos onde, até o dia 2 de setembro, cumpre extensa agenda de visitas a cooperativas, empresas e instituições do estado de Illinois, uma das principais regiões produtoras de grãos do país. Visitas como esta são organizadas todos os anos pela Cocamar, para que seus participantes tenham contato com tecnologias e conhecimentos que possam ser incorporadas ao processo de modernização e aumento regional da produtividade das lavouras.

Feira - No dia 28, o programa inclui passagem pela Farm Progress Show, uma das mais importantes feiras especializadas em tecnologias para o agronegócio em todo o mundo. Segundo a cooperativa, o rápido processo de evolução da agricultura, com novidades constantes sendo aplicadas, impõe a necessidade de um intercâmbio periódico com países onde as tecnologias se encontram em estágios mais avançados. (Imprensa Cocamar)

REPRESENTAÇÃO: Sistema OCB ganha assento em Câmara de Estudos sobre o transporte

IMG 20130809 143908 114 (Small)Mais uma ótima notícia para as cooperativas do ramo transporte. O governo federal criou no final de julho a Câmara de Estudos sobre o Transporte Rodoviário de Cargas no âmbito do Ministério dos Transportes. O Sistema OCB é uma das entidades indicadas, na portaria, a compor o grupo, ao lado de parceiros importantes, como o Ministério dos Transportes, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Confederação Nacional dos Transportes (CNT), e Federações dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas. A Câmara foi lançada oficialmente no dia 25 de julho, por meio da portaria n. 105/13, divulgada no Diário Oficial da União.

 
Integrantes - A Câmara terá a função de fomentar a discussão relativa ao transporte rodoviário de cargas além, é claro, de oferecer sugestões e medidas que regulamentem e melhorem a atividade no setor.
Representando as cooperativas brasileiras estão: os membros do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, Abel Moreira Paré e João Gogola Neto, além do analista técnico da OCB, Tiago de Barros Freitas.
Para Abel Paré, coordenador nacional do ramo transporte no Sistema OCB, a criação do grupo e a indicação do Sistema como membro fixo, são resultados dos esforços das cooperativas no sentido de garantir voz no processo de discussão das melhorias do setor. “Consideramos o estudo técnico de extrema importância para o setor de transporte rodoviário de cargas, especialmente com a participação de todos os seus representantes. Nós buscaremos contemplar as reais necessidades dos atores, afim de garantir a transparência do processo regulatório no Brasil”, enfatizou Paré.

 
Segurança Jurídica - Uma das principais bandeiras a serem defendidas pelo Sistema OCB diz respeito à alteração de alguns itens da Lei nº 11.442/07 que regulamenta o transporte rodoviário de cargas no País. Um dos maiores problemas é que essa lei não traz segurança jurídica às cooperativas. Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, se as propostas de alteração da lei forem consideradas pelo Governo Federal, tanto cooperativas quanto cooperados terão mais estabilidade jurídica. “Atualmente, a Lei nº 11.442/2007 não prevê explicitamente a categoria de cooperativas de transporte, o que fragiliza e gera insegurança em nossa categoria econômica. O objetivo desta preposição é o de trazer a segurança efetiva ao segmento de cooperativas de transporte de cargas”, enfatizou Renato Nobile.

 
1ª Reunião - A primeira reunião da Câmara de Estudos sobre o Transporte Rodoviário de Cargas foi realizada no dia 09 de agosto. Da pauta, constaram o papel de cada um dos membros, a definição do cronograma de trabalho e os alinhamentos gerais entre as instituições. Uma das definições obtidas é que, na véspera das reuniões ordinárias da Câmara, ocorrerá uma reunião técnica, cujo objetivo será o levantamento de dados e o oferecimento de suporte técnico aos membros da Câmara, que terá um caráter mais político do que executivo. Na primeira reunião também foi definida a metodologia de trabalho do grupo e revisados os principais temas da pauta que inclui as leis nº 11.442/07 e 12.619/11 e, ainda, as resoluções da ANTT: nº 3.056/09 e 3.658/11.
 
2ª reunião – De acordo com os representantes da OCB, a próxima reunião da Câmara ficou pré-agendada para dia 4 de setembro. Os assuntos a serem tratados ainda estão sendo analisados pelos membros da Câmara. (Assessoria OCB)

AGENDA: Cascavel sediará Congresso Paranaense de Engenheiros Agrônomos

“Rediscutindo o Manejo e Conservação do Solo e da Água” é o tema do Congresso Paranaense de Engenheiros Agrônomos, que vai acontecer nos dias 28, 29 e 30 de agosto no Centro de Eventos de Cascavel. Mais de 1000 profissionais são esperados, de acordo com estimativa dos organizadores. O objetivo do Congresso é abordar temas voltados à conservação de solo e água, a fim de se garantir, por meio do manejo correto de solo, uma produção agrícola limpa e sustentável. “Pretendemos discutir durante o evento e encontrar soluções para os problemas, irradiando de forma ampla informações para que os produtores possam utilizar as melhores práticas, evitando prejuízos decorrentes do mau uso dos solos”, explicou o presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos de Cascavel, Marcos Roberto Marcon. Entre os temas que serão debatidos estão o manejo através de técnicas conservacionistas, como o plantio direto e integração lavoura/pecuária/floresta; mecanização e a biologia do solo; estradas rurais; além da responsabilidade do profissional e do produtor rural na preservação do meio ambiente.

Intercâmbio – O intercâmbio de ideias entre os profissionais também é um ponto a ser destacado do Congresso. “Os posicionamentos dos engenheiros agrônomos serão reivindicações que levaremos ao congresso nacional da categoria, que acontecerá em Cuiabá, em novembro”, afirmou o presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEAP), Luiz Lucchesi. O Congresso Paranaense contará com o apoio da Ocepar.

Inscrições – As inscrições para o Congresso podem ser feitas pelo site www.areac.org.br

TRANSPORTE I: Governo diz que pedágio não baixa

 

RODONORTE1Dois anos depois do início das negociações, as concessionárias de pedágio do Paraná e o governo do estado ainda não chegaram a um acordo para finalizar a revisão dos contratos. Sem esse entendimento, é difícil projetar qualquer alteração no cenário das concessões rodoviárias. Tanto que o próprio governo admite que do jeito que a situação está, é inviável propor qualquer redução na tarifa, ainda mais com o volume de obras que está por vir. A única perspectiva para um alívio no bolso do usuário seria a prorrogação das concessões, o que não é um ponto pacífico entre as partes. Essas conversas atualmente envolvem as concessionárias, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar). Há um consenso de que os dois lados terão de ceder para que haja um entendimento e equilíbrio entre o custo do pedágio e os investimentos nas rodovias. “Nosso objetivo na negociação é poder avaliar o todo e fazer uma conta de chegada, ver se vai trazer algum impacto ou não. Hoje, como ela foi feita, tem um impacto sim na tarifa”, afirma o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Obras - Uma das obras que pode impactar no valor do pedágio já está concluída: a duplicação do trecho da BR-277 no Oeste do estado, entre Medianeira e Matelândia, foi inaugurada antes mesmo de se saber quem pagará por ela. “Essa era uma obra que não podia esperar. Independente de uma negociação ampla, nós precisamos realizar essa obra já, para encerrar a sequência de mortes que estava acontecendo”, pondera o secretário. A duplicação custou R$ 49,3 milhões e foi executada em parceria entre o governo estadual e a concessionária. A rodovia ainda deve ter a duplicação de outros 17 quilômetros, em dois trechos. A conta desses investimentos deve começar a chegar para o usuário em dezembro, quando está previsto o reajuste que leva em consideração a obra concluída, se não houver algum acordo na revisão de contrato.

 

Rodovia do Café - Nesse mesmo impasse financeiro está outra obra de grande porte: a duplicação da Rodovia do Café, no trecho entre Ponta Grossa e Apucarana. Em março, o governo do estado autorizou o início das obras para um prazo de até 90 dias. O empreendimento ainda não saiu do papel. De acordo com a concessionária responsável pelo trecho, a CCR Rodonorte, ainda não foram obtidas todas as licenças necessárias para início das obras e não há como estimar um prazo para que isso ocorra. “Todo mundo reclama da tarifa, mas reclama ainda mais da falta de investimentos”, argumenta o presidente da Agepar, Antônio Ribas. Para ele, o modelo de concessão, que coloca investimentos de grande porte, como duplicações, coberto com o valor arrecadado no pedágio é mais penoso para o usuário.

Fim das negociações - As negociações entre DER-PR e concessionárias de pedágio devem terminar em setembro, um mês antes do prazo final para conclusão do estudo encomendado pela Agepar para a Fundação Instituto de Pesquisas Eco­nômicas (Fipe). A expectativa é do próprio governo estadual, que afirma que os técnicos do DER já estão compilando o material enviado pelas concessionárias. O diretor presidente da Ecocataratas, Evandro Vian­na, espera que haja uma definição das negociações em breve. “Nossa expectativa é fazer um acordo geral e está caminhando para isso. Estamos vendo todas as pendências. Nós vamos ter que abrir mão de algumas coisas e eles de outras para chegarmos a um acordo”, afirma. Entre as questões que precisam de definição está o início das novas obras de duplicação da BR-277, no Oeste do estado. “Para a gente dar início para uma nova obra, a concessionária precisa de um termo de segurança. Não podemos fazer o investimento sem o acionista saber que terá um retorno”, diz.

Diálogo sem resultado - A administração de Beto Richa (PSDB) optou por usar o diálogo como ferramenta de negociação com as concessionárias, ao invés da via judicial ou ações unilaterais de redução nas tarifas. A medida, elogiada pelas empresas, ainda não apresentou nenhum resultado palpável. Uma das razões apontadas para a demora em um entendimento é o longo período sem negociação: durante oito anos, não houve nenhuma revisão de contrato. “Muitas coisas estão sendo esclarecidas, porque ficamos durante oito anos sem qualquer revisão e o ideal é que elas sejam feitas anualmente. Vários parâmetros têm que ser acertados, porque há uma infinidade de itens técnicos, econômicos e financeiros que estão sendo analisados”, pontua João Chiminazzo Neto, diretor regional do Paraná e Santa Catarina da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. Para ele, esse processo é demorado e ainda não foi contemplada a questão de novos investimentos. A falta de resultados não é vista como um problema. “Diria que o processo está andando no ritmo que tem que andar”, resume. Esse é o mesmo entendimento do governo estadual. “Eu costumo dizer que se a questão fosse simples, já estava resolvida”, diz o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. (Gazeta do Povo)

TRANSPORTE II: “Maior preocupação é com as obras”, diz Richa Filho

O período de concessão rodoviária está entrando na reta final e a indefinição sobre a realização de algumas obras persiste. O governo do estado, no entanto, afirma que não há risco de obras serem perdidas e nem de pagar a conta por isso. “Temos a preocupação da tarifa, mas nossa principal preocupação é com as obras. Já percebemos que o estado vem perdendo competitividade e vidas, então, nosso objetivo principal é a retomada das obras”, afirma o secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho. Richa Filho ainda diz que o DER está finalizando um quadro detalhado de obras que foram retiradas e recolocadas depois dos aditivos de contrato feitos em 2000 e 2002, para avaliar o impacto financeiro das concessões para o estado. “Na verdade, foram mais retiradas e postergadas. Não foi acrescentada nenhuma obra nova”, reconhece. Mesmo com a avaliação preliminar, ele acredita que não haverá prejuízo para o estado, no sentido de arcar com despesas que seriam das concessionárias até o fim do contrato.

Opções - Enquanto a revisão dos contratos não é encerrada, algumas alternativas para reduzir os custos e otimizar a gestão das concessões estão sendo estudadas. Uma possibilidade aventada pela Agepar é aplicação de uma nova metodologia financeira com a adoção de um fluxo de caixa marginal, que pode trazer inclusive taxas de retorno mais adequadas. O presidente da Agepar, Antônio Ribas, explica que há um simulador para fluxo de caixa principal e marginal, que permite projetar cenários e combinações. “Traz alternativas para a execução de obras e é economicamente viável”, pondera. Outra possibilidade, que é analisada na Secretaria de Infraestrutura e Logística, é a adoção de um sistema de portais tarifários, como ocorre no estado de São Paulo e em outros países. A medida racionaliza o custo do pedágio, já que o usuário só paga pelo trecho que efetivamente usa. (Gazeta do Povo)

 
 

AGRICULTURA I: USDA divulga relatório da produtividade de soja para 2013/14

Detalhe Soja Mao 090911O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta segunda-feira, 12 de agosto, o relatório da safra que traz uma redução expressiva na produção de soja nos Estados Unidos para 2013/14, a qual passou de 93,1 milhões de toneladas para 88,6 milhões de toneladas. No caso do milho também houve uma redução na produção em relação ao relatório do mês passado divulgado pelo departamento, de 354 milhões de toneladas para 349 milhões de toneladas.


Preços - De acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, estes números foram positivos para os preços tanto que após a divulgação do relatório houve alta nas cotações. “Para o Brasil o relatório divulgado pelo USDA traz números praticamente idênticos aos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de soja (82 milhões de toneladas) e para o milho (80 milhões de toneladas)”, salientou o assessor da secretaria Sávio Pereira. Neste mesmo relatório, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos já prognostica um aumento de 82 milhões de toneladas para 85 milhões de toneladas na produção de soja em 2013/14 do Brasil e redução de 80 milhões de toneladas para 72 milhões toneladas de milho.  (Assessoria Mapa)

AGRICULTURA II: Geada negra cortou pela metade a colheita do café de 2014 no Paraná

A geada negra que atingiu o Paraná três semanas atrás terá reflexo direto na próxima safra estadual de café. De acordo com estimativa da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), um milhão de sacas de 60 quilos deixarão de ser produzidas em 2014, quantidade equivalente a 50% da produção. Parte dos cafezais está sendo cortada. O produtor Ronaldo Rosseto, de Mandaguari (Noroeste), derruba 50 mil de um total de 350 mil pés para replantio. Apesar dessas perdas, a colheita de 2013 não terá redução drástica. Os grãos estavam em fase de maturação. A última previsão – de 1,7 milhão de sacas – deve ser mantida pela Seab. Com 60% das lavouras colhidas, o trabalho terminará no final de setembro. O café sempre rende mais a cada dois anos. Para 2014, a expectativa era de que o estado retornasse à casa de 2 milhões de sacas, ou 120 mil toneladas.


Chuvas - A cafeicultura começou a enfrentar problemas climáticos há quatro meses, quando o excesso de chuva impediu a colheita na época ideal. O café secou no pé, provocando a queda das folhas. A massa de ar fria atingiu 80% dos 82 mil hectares ocupados com a cultura no estado. “A perda pode ser ainda maior [do que 50% em 2014]. Estamos aguardando relatórios técnicos das regionais”, explica Paulo Franzini, técnico responsável pela área de café no Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab. Na Região Norte, que concentra 83% da área estadual de café e 85% da produção, a situação é pior. Segundo Luiz Roberto Saldanha Rodrigues, presidente da Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp), as perdas alcançam 60% da produção de 2014. Em alguns municípios como Apucarana, Mandaguari e Grandes Rios, o estrago chega a 90%. “A geada pegou as plantas com tecido novo. Alguns produtores terão que fazer poda e outros erradicar”, explica Rodrigues. “A renda do produtor está comprometida por até três anos”, complementa.

Renovação - Mesmo com o futuro desalentador, o presidente da comissão técnica de cafeicultura da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Walter Ferreira Lima, acredita que o momento pode ser utilizado para uma virada da cultura no estado. “É hora de fazer a renovação da cultura e entrar na mecanização. Mas para isso é preciso recursos disponíveis”, diz. O setor aguarda o anúncio de novas medidas de apoio por parte dos governos estadual e federal aos cafeicultores que continuarem na atividade. O governo federal anunciou, na semana passada, que os produtores poderão vender 3 milhões de saca à Companhia Nacional de Abastecimento por R$ 346/sc. A medida seria uma resposta ao momento de preços baixos. A colheita deste ano deve render menos que o previsto aos cafeicultores. As chuvas derrubaram a qualidade do grão. “Além de receber menos pelo produto, o produtor terá o aumento do custo, pois precisa contratar pessoal para catar o café do chão”, afirma Rodrigues. 1,7 milhão de sacas de café deve ser a marca de 2013 no Paraná. Expectativa era retornar à casa de 2 milhões em 2014, mas colheita deve ser de 1 milhão de sacas. (Gazeta do Povo)


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